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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Colaboração Disciplina Administração Financeira


para o PIPA
Instituto de Ciências Sociais e
Comunicação Prof. Antonio Salvador Morante
Campus Paraíso

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Para procedermos ao estudo sobre o Capital de Giro, é importante


ressaltar o enfoque a que será submetido: qual o valor necessário à
sustentação do ativo circulante, segundo o planejamento financeiro
desejado pela organização.

A expectativa de qualquer analista será a de que a organização deva


administrar corretamente seu capital de giro, com consciência
empresarial, equilibradamente, de forma a que qualquer excesso não
venha a prejudicar seu comportamento junto a seus credores, sejam
seus fornecedores ou bancos.

Iniciaremos, trazendo ao conhecimento, as diversas conceituações a


respeito do significado de capital de giro e suas variações.

Martins e Assaf ¹ esclarecem que:


“o conceito de capital de giro (ou capital circulante) identifica os
recursos que giram (ou circulam) várias vezes em determinado
período. Ou seja, corresponde a uma parcela de capital aplicada
pela empresa em seu ciclo operacional, caracteristicamente de
curto prazo, a qual assume diferentes formas ao longo de seu
processo produtivo e de venda.”

Marin ² sintetiza que:


“capital de giro são os ativos que normalmente devem circular e
ser transformados em dinheiro (pelo menos em parte) durante o
ciclo operacional da empresa.”

Martins e Assaf ³ identificam portanto, capital de giro como capital


circulante, conceituando dessa forma:
“em sentido amplo, o capital de giro representa o valor total dos
recursos demandados pela empresa, para financiar seu ciclo
operacional, o qual engloba, conforme comentado, as
necessidades circulantes identificadas desde a aquisição de
matérias-primas até a venda e o recebimento dos produtos
elaborados.”
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Prosseguem, identificando também o capital de giro líquido, ao qual


também denominam de capital circulante líquido, esclarecendo que:
“Representa de maneira geral, o valor líquido das aplicações
(deduzidas das dívidas a curto prazo) processadas no ativo(capital)
circulante da empresa. Segundo essa conceituação, a forma mais
direta de obter-se o valor do capital de giro líquido é mediante a
simples diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante
ou seja:
CGL (CCL) = Ativo Circulante - Passivo Circulante”

(1) MARTINS, Eliseu & NETO, Alexandre Assaf - Op.cit., p. 276


(2) MARIN, Walter Chaves - Analise de Alternativas, UIma Abordagem Financeira. São
Paulo, Ed. Atlas, 1980, p.111
(3) MARTINS, Eliseu & NETO, Alexandre Assaf - Op.cit.,p.277
(4) MARTINS, Eliseu & NETO, Alexandre Assaf - Op.cit.,p.279
5

Adiantam também que ...

“Segundo um enfoque rigoroso, o capital de giro líquido representa


geralmente a parcela dos recursos de longo prazo (recursos
permanentes) aplicadas em itens ativos de curto prazo
(circulante). Na realidade, essa interpretação acurada do capital
de giro líquido é processada de“ baixo para cima ” no balanço, isto
é, identificando-se os valores passivos de longo prazo (próprios ou
de terceiros) que estão financiando o ativo circulante da empresa.
Em outras palavras, o CGL representa a parcela do financiamento
total de longo prazo que excede as aplicações também de longo
prazo. Algebricamente, o cálculo desse valor é obtido pela
seguinte expressão:
CGL (CCL) = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) -
( Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo)”

Para corresponder ao enfoque desenvolvido neste estudo, não


devemos atender unicamente aos conceitos relativos aos ativos
circulantes, uma vez que o crédito concedido pelo fornecedor ou
banco, está nos passivos circulantes, grupo do balanço patrimonial
que ampara outros créditos também relevantes.

De uma forma mais ampla também, iremos nos situar na forma que a
empresa administra seu capital de giro, pois estará nessa eficiência o
recebimento do crédito, quer pelo fornecedor, quer pelo banco, ou
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qualquer outro tipo de credor, com pontualidade ou segurança.
Van Horme nos dá essa certeza, quando completa:

“A administração do capital de giro relaciona-se, em geral, a


administração de tais ativos - ou seja, caixa, títulos negociáveis,
valores a receber e estoques - além de dizer respeito aos itens do
exigível circulante.”

De outro lado dessa visão, Cherry aponta, quando correlaciona os


recursos financeiros:

“O nível de capital de giro define o volume de fundos de capital de


giro que será exigido pela firma numa base permanente ou
contínua. Outras necessidades de capital de giro, além deste nível,
ocorrem de vez em quando durante o ano e nós a chamamos
exigências variáveis de capital de giro. Há em finanças uma regra
praticamente axiomática que diz: as aplicações de fundos a curto
prazo devem ser financiadas a partir de origens de fundos a curto
prazo, e as aplicações a longo prazo ou permanentes devem ser
financiadas a partir de origens de fundos a longo prazo ou
permanentes.”

O posicionamento deste estudo está, portanto, centrado nas


aplicações de fundos, e nas origens de fundos a curto prazo.

(5) MARTINS, Eliseu & NETO, Alexandre Assaf - Op.cit.,p.279


(6) VAN HORNE, James C. - Op.cit.,p.313
(7) CHERRY,Richard T. - Op.cit.,p.90

Por Que a Necessidade de Capital de Giro ?

Há que recorrer-se aos motivos pelos quais as empresas necessitam


de capital de giro.
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Cherry aponta três origens, que justificam as exigências de capital
de giro: “Mutações no Nível de Operações, Mutações de Política e
Mutações na Tecnologia.”, sobre as quais alinharemos suas
justificativas:

a) Mutações no Nível de Operações

Justificam-se quando a empresa é propulsionada a um maior volume


de vendas, e conseqüentemente precisará de mais estoques, e suas
disponibilidades estarão na dependência da reação das próprias
vendas.

Essas mutações poderão ocorrer: por vendas sazonais, esperadas


pela normalidade nas operações da empresa, ou até por
excepcionalidade; por mudanças cíclicas decorrentes talvez do
próprio mercado; em decorrência do próprio crescimento da empresa,
ao qual toda organização está sujeita.

Podemos acrescentar uma quarta ocorrência, que seria a


dependência governamental, que através de sua política econômica
poderia levar as empresas a maior produção, conforme ocorreu em
tantas oportunidades no Brasil.
b) Mudanças de Política

Trata-se de alterações internas ocorridas na própria empresa, que


poderá a título de exemplo, ampliar o prazo de pagamento nas suas
vendas a prazo, ou diferenciar sua forma de produção diminuindo o
prazo médio de rotação de seus estoques, em dado momento.

c) Mutações na Tecnologia

Essa variável coloca as empresas modernas constantemente em


sujeição.

O processo da humanidade principalmente na área de processamento


de dados, tem justificado a presença de equipamentos alterando o
processo produtivo.

Poderá ocorrer, pelas mudanças de implantação, necessidades de


capital de giro de forma ampla: não só no ativo circulante como no
ativo permanente.

(8) CHERRY, Richard T. - Op.cit., p. 92

Como Decidir a Necessidade?

Cherry também contribui para o trabalho de justificar o momento da


decisão entre: ampliar ou não o capital de giro da empresa, quando
especifica os princípios que irão nortear o administrador no instante
dessa decisão.

Assim , classifica e identifica nesse momento, as seguintes situações:


“As decisões são Tomadas na Margem; Igualdade entre Custo
Marginal e Receita Marginal, e o Papel da Incerteza”, que passaremos
a Interpretá-los a seguir:

a) As Decisões São Tomadas “Na Margem”

Segundo pode ser percebido, o administrador irá levar sempre em


conta na decisão a receita adicional que trará qualquer iniciativa sua,
por exemplo, em ampliar seus estoques ou aumentar o prazo a seus
clientes. A expansão “na margem” estaria prescrita à segurança e
interesse em alteração numa política já existente de administração
daqueles ativos.

b) Igualdade Entre Custo Marginal e Receita Marginal

A decisão estaria relacionada à dependência de o lucro líquido


adicional que o aumento de capital de giro traga, e a relação de
compensação com os custos exigidos para o próprio aumento de
capital de giro necessário àquela tomada de decisão.

c) O Papel da Incerteza

As empresas não operam em condições de absoluta segurança em


seus negócios. Fatores internos e externos poderão provocar
alterações no ritmo operacional.

A incerteza deve ser um fator considerado em qualquer decisão, o


risco pode ser avaliado e possivelmente até medido. O importante é
que, ao ser previsto, possa assegurar ao administrador o mínimo de
segurança a qualquer fator que provoque distorções quanto ao
equilíbrio desejado.

Como Medir e Calcular a Necessidade?

Os cuidados a serem observados em países que ainda tenham


inflação, como o nosso, referem-se a três pontos considerados
fundamentais, quais sejam: reposição dos estoques vendidos,
acompanhamento da taxa de inflação nas vendas a prazo, e
recuperação das disponibilidades excessivas momentâneas, mediante
a aplicação das mesmas a taxas que, pelo menos, cubram a
desvalorização monetária

(9) CHERRY, Richard T. - Op. Cit., p. 93


a) Reposição dos Estoques Vendidos

A cautela a ser tomada pressupõe a necessidade de estabelecer-se


como ponto de partida para o estabelecimento do preço de venda, o
custo de reposição.

É claro que o custo de reposição já teria incluída a expectativa


inflacionária de determinado período de tempo. Dessa forma,
estoques momentaneamente vendidos, poderiam ser repostos sem
qualquer erro financeiro que pudesse vir a prejudicar o disponível.
b) Acompanhamento da Taxa de Inflação nas Vendas a
Prazo

A composição do preço de venda também deverá estabelecer a


expectativa inflacionária do período previsto entre a data da venda e
a data do recebimento, visando que o disponível pudesse reagir
favoravelmente às despesas que lhe viessem a ser impostas no
decorrer desse período.

c) Recuperação de Disponibilidade Excessivas


Momentâneas

Entre quaisquer datas que o disponível permaneça excessivo ou


ocioso, a empresa deve acautelar-se mediante aplicações de curto
prazo, recuperando-se assim da perda inflacionária por um dia até,
se fosse o caso.

Uma vez que essas preocupações sejam levantadas e percebidas, a


decisão de ampliação do capital de giro deverá ser compatível com as
necessidades da empresa e ela terá de buscar no mercado: financeiro
ou comercial, a importância adequada a essa adequação.

Essa compatibilidade estaria, por seu lado, restrita ao passado da


empresa, se fôssemos considerar uma análise em seus dados
contábeis já ocorridos, ou poderia levar em conta suas intenções
futuras de incremento, manutenção ou mesmo redução de suas
atividades.

Para determinar
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a medição da necessidade de capital de giro, iremos
analisar o método do Prof. Matarazzo que estabeleceu um sistema
através dos prazos médios.

O método é baseado na fórmula:

NCG = CF X Vd + A
Onde:

NCG = Necessidade de Capital de Giro, no momento


da análise
CF = Ciclo Financeiro, em dias, obtido pela soma do prazo
médio de recebimento das vendas e do prazo médio de
renovação dos estoques, diminuído do prazo médio de
pagamento das compras
Vd = Vendas Diárias, no momento da análise.
A = Ajustes, obtido pela dedução de outros ativos circulantes
dos outros passivos circulantes
(9) MATARAZZO, Dante C. - Op. Cit., p. 33-34

Partiremos da publicação da empresa Ocrim S.A Produtos


Alimentícios, nos exercícios sociais de 2005 e 2004, para estudá-las
sob a ótica da fórmula apresentada.

A obtenção do ciclo financeiro dar-se-ia da seguinte forma, nos dois


exercícios sociais, supondo-se os seguintes dados faltantes:

Consumo de matérias-primas 2005


2004
70.858 95.945

Compra de matérias-primas 2005


2004
70.949 96.660

Prazo Médio de Renovação dos Estoques

Fórmula = 360 d x Estoques_____


Custo das Vendas

Em 2004 360 x 12.615 = 47 dias


95.945

Em 2005 360 x 12.706 = 64 dias


70.858

Prazo Médio de Recebimento das Vendas

Fórmula = 360 d x Duplicatas a Receber


Vendas

Em 2004 360 x 13.379 = 23 dias


200.910

Em 2005 360 x 11.631 = 27 dias


150.657

Prazo Médio de Pagamento das Compras

Fórmula = 360 d x Fornecedores


Compras

Em 2004 360 x 1.056 = 4 dias


96.660
Em 2005 360 x 1.885 = 9 dias
70.949

Ciclo Financeiro ( sem a equivalência dos


prazos médios)

Em 2004 ( 47d + 23d - 4d) = 66d


Em 2005 ( 64d + 27d - 9d) = 82d

As vendas diárias seriam obtidas da seguinte forma, no dois


exercícios sociais:

Em 2004: Venda Total = 200.910 = $ 558


360 d 360 d
Em 2005 : Venda Total = 172.481 = $ 479
360 d 360 d

Os ajustes são obtidos pela diferença dos outros ativos circulantes de


outros passivos circulantes, que não os envolvidos nos grupos
clientes, estoques, fornecedores já devidamente considerados no
ciclo financeiro.

Assim, temos:

(Disponível + Outras Contas) - (Salários, Contribuições e Tributos


+ Outras Contas)

Em 2004: (34.834 - 4.864) = 29.970

Em 2005 : (36.048 - 6.834) = 29.214

Portanto, a necessidade capital de giro dessa empresa, estaria assim


calculada:

Em 2004 : 66d x $558 + 29.970 = 66.798

Em 2005 : 82d x $ 418 + 29.214 = 65.162

O mesmo Professor Matarazzo, aponta a necessidade entretanto, de


compatibilizar os prazos médios utilizados para a obtenção do ciclo
financeiro.

Propõe analisá-los sob o ângulo da equivalência, uma vez que


considera, e com razão, que há uma defasagem dos valores das
fórmulas em função dos dias envolvidos em seus resultados.
Dessa forma, propõe a equivalência de dois prazos médios: o de
estoques e o de compras.

As fórmulas propostas por ele, são as seguintes:

• PMREeq = % CMV X 360 E .


V CV

Onde:

PMREeq = Prazo médio de renovação de estoques equivalente


CV = Custo das Vendas
V= Vendas
E= Estoques
• PMPCeq = % C x 360 F
V C

Onde:

PMPCeq = Prazo Médio de pagamento das compras equivalentes


C = Compras
V = Vendas
F = Fornecedores
Dessa forma, o ciclo financeiro equivalente, teria a seguinte formula
final:

CFeq = PMREeq + PMRV - PMPCeq

Propondo-se a solução após as alterações, temos os seguintes


passos:

Relação dos Custos das Vendas com as Vendas = CV


V
Em 2004 : 95.945 = 47,7%
200.910

Em 2005 : 70.858 = 47,0%


150.657

Relação das Compras com as Vendas

Em 2004 : 96.660 = 48,1%


200.910
Em 2005 : 70.949 = 47,0%
150.657

Prazo Médio de Renovação de Estoques - Equivalente


Em 2004 : 47,7% x 47d = 22 d
Em 2005 : 47,0% x 64d = 30 d

Prazo Médio de Pagamento das Compras - Equivalente


Em 2004 : 48,1% x 4 dias = 2 dias
Em 2005 : 47,0% x 9 dias = 4 dias

Ciclo Financeiro - Equivalente

Em 2004: 22 + 23 - 2 = 43 d
Em 2005: 30 + 27 - 4 = 53 d

Finalizando-se, a necessidade de capital de giro, apresentaria a


seguinte posição, agora com a equivalência dos prazos médios:

Em 2004: 43d x $ 558 + 29.970 = 53.964


Em 2005: 53d x $ 418 + 29.214 = 51.368

A interpretação que podemos fazer a partir destes montantes,


dependerá da concordância sobre o conceito dominante de que:
Capital de Giro e Capital Circulante sejam praticamente sinônimos.

Se for aceito, podemos concluir:

Em 2004, a NCG atingiu o valor de $ 53.964


Em 2004, o Ativo Circulante somou $ 60.828

Em 2005, a NCG atingiu o valor de $ 51.368


Em 2005, o Ativo Circulante somou $ 60.385

Dessa forma, a empresa em questão tinha às épocas, um ativo


circulante até superior às suas necessidades financeiras, o que se
comprova se analisarmos alguns índices de liquidez.

Como Estabelecer o Capital Social Inicial

Preocupação constante têm os empreendedores quando desejam


montar seus negócios, em relação ao Capital Social que suportará o
negócio, especialmente em seu início.

Há empreendedores que dispõe do numerário, e há outros que não.


Para a elaboração de um Plano de Negócios, que não é o objeto de
estudo neste trabalho, poderíamos simplificá-lo apenas neste
aspecto, que é o do valor necessário ao início financeiro de uma
organização.
Passo 1 – A primeira questão é estabelecer qual o valor do ativo
imobilizado que será adquirido (móveis, máquinas, equipamentos,
veículos, edifícios, terrenos, etc.)

Passo 2 – A segunda questão é estabelecer qual o valor do capital de


giro que será necessário para suportar: os estoques, as vendas a
prazo, os custos e despesas que devem ser pagos, e quem nos dará
algum prazo para pagarmos nossos fornecedores e demais gastos

Passo 3 – A terceira questão é estabelecer o valor mensal previsto


para as vendas, e aí estão compreendidos: os preços, os custos das
vendas, e demais componentes como sazonalidade, periodicidade,
etc..

Exemplificando, podemos trabalhar com as seguintes hipóteses:

1. Ativo Imobilizado a ser adquirido $ 14.945


2. Consumo Previsto de Matérias Primas $ 20.850 (anual)
3. Compras Previstas de Matérias Primas $ 18.951 (anual)
5. Outros Ativos Circulantes $ 500
6. Outros Passivos Circulantes $ 1.500
6. Vendas Mensais Previstas $ 53.463 (anual)
7. Estoque Inicial $ 5.055 ou 33 dias de
PMRE
8. Duplicatas a Receber $ 5.981
ou 40 dias de PMRV
9. Fornecedores $ 3.068 ou 20 dias de
PMPC

É claro que, num Plano de Negócios estas nove informações seriam


objeto de intensa pesquisa, e de muita dificuldade de previsão, mas
poderiam ser objeto de estudo nos dados da concorrência. Mas,
temos de deixar de lado estas preocupações, e vamos trabalhar
apenas com a formulação, pois neste sentido a obtenção do Capital
Social é relativamente simples de ser calculada.

A fim de termos facilitado nosso estudo, as informações: Estoques,


Duplicatas a Receber e Fornecedores foram retiradas de
demonstrações financeiras de empresas do mesmo segmento, e com
números próximos ao que se deseja em nosso Plano de Negócios.

Para calcular-se o Capital Social inicial de uma empresa, inicialmente


devemos estabelecer a Necessidade de Capital de Giro:

Passo 1 – Determinação do Ciclo Financeiro, Não Equivalente


PMRE = Estoques x 360 d = 5.055 x 360 d
= 87 dias
Consumo MP 20.850

PMRV = D.Receber x 360 d = 5.981 x 360 d


= 40 dias
Vendas 53.463

PMPC = Fornec x 360 d = 3.068 x 360 d


= 58 dias
Compras 18.951

Compras 2003 = EF – EI + CMP = 5.055 – 6.954 +


20.850 = 18.951

CF (não equivalente) = 87 dias + 40 dias – 58 dias


= 69 dias

Passo 2 – Determinação do Ciclo Financeiro, Equivalente

PMREeq = 87 dias x ( Consumo MP ) = 87 dias x ( 20.850 ) =


87 dias x 38,9% = 33 dias
Vendas 53.463

PMRVeq = 40
dias

PMPCeq = 58 dias x ( Compras MP ) = 58 dias x ( 18.951 ) =


58 dias x 35,4% = 20 dias
Vendas 53.463

CF (equivalente) = 33 dias + 40 dias – 20 dias


= 53 dias

Passo 3 – Determinação da Necessidade de Capital de Giro

Fórmula = CFeq x Vendas Diárias + (OAC – OPC)

NCG = 53 dias x ( 53.463 ) + ( 500 – 1.500 )


360 d
NCG = 53 dias x 148 – 1.000

NCG = 7.844 – 1.000 = 6.844 (mil)

Passo 4 – Determinação do Capital Social inicial

Imobilizações (com base na concorrência) - $


14.945
+ Necessidade de Capital de Giro - $ 6.844

= Capital Social = $ 21.789

Passo 5 – Demonstração dos Balanços Patrimoniais Sucessivos

1ª. Fase - Na data da fundação ATIVO


PASSIVO

Disponível 21.789 P.Líquido


21.789
21.789 21.7
89

2ª. Fase - Na imobilização Disponível 6.844

Permanente 14.945 P.
Líquido 21.789
21.789 21.7
89

3ª. Fase – Na movimentação Disponível 500


C. a Pagar 1.500
Dupl.Receber 5.920
Fornecedores 2.960
Estoques 4.884 P. Líquido
21.789
Permanente 14.945
______
26.249
26.249

Passo 6 – Demonstração das Contas

Duplicatas a Receber - 40 dias x $ 148


= $ 5.920

Estoques - 33 dias x $ 148 =


$ 4.884

Fornecedores - 20 dias x $ 148


= $ 2.960

Disponível - é o valor de outros ativos circulantes


= $ 500

C.Pagar - é o valor de outros passivos circulantes


= $ 1.500

Observação:

As diferenças existentes abaixo indicadas, referem-se a


arredondamentos nos cálculos:

PMRE - Estoques - Proposto 5.055


Estoques - Apurado 4.844

PMRV - D.Receber - Proposto 5.981


- D.Receber - Apurado 5.920

PMPC - Fornecedores - Proposto 3.068


- Fornecedores - Apurado 2.960

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