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Conceito:
Livramento Condicional é a liberdade antecipada, mediante certas condições, conferida ao
condenado que cumpriu parte da pena que lhe foi imposta.
- livramento condicional ordinário – para reincidente em crime doloso, mais da metade da pena;
- livramento condicional especial – para não reincidentes em crime doloso e com bons
antecedentes, um terço da pena;
- livramento condicional qualificado – para condenados por crime hediondo, tortura, tráfico de
entorpecentes e drogas afins, desde que não reincidentes nestes crimes, cumprimento de pelo
menos 2 terços da pena;
d- Reparação do dano, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, solvente, notificado
judicialmente para o pagamento de um título líquido, certo e exigível;
2) Subjetivos:
b- Bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído, porém se por problema no sistema
carcerário não lhe foi atribuído trabalho algum, este requisito fica prejudicado;
d- Condições pessoais de não voltar a delinqüir. Esse requisito é exigido para condenados
por crimes dolosos (roubo, estupro), cometidos com violência ou grave ameaça;
- o sentenciado
- o cônjuge
- Conselho Penitenciário
Art. 712 CPP – O livramento condicional poderá ser concedido mediante requerimento do
sentenciado, de seu cônjuge ou de parente em linha reta, ou por proposta do diretor do
estabelecimento penal, ou por iniciativa do Conselho Penitenciário.
Durante a audiência, a sentença do condenado é lida perante os outros condenados, após isso,
se aceitar as condições, o réu recebe uma caderneta com sua identificação e as condições a
serem cumprida, se não aceitar, o livramento não terá efeito (art 138, LEP).
a) Obter ocupação lícita dentro do prazo fixado pelo juiz, (cursos técnicos ou trabalho);
b) Prestar contas ao juiz sobre sua ocupação dentro do prazo determinado por ele, que
costuma ser, em média, mensalmente;
b) Recolher-se no horário estipulado pelo juiz, (ex; não ficar na rua após às 10 da noite);
d) Podem ainda ser aplicadas condições especiais de acordo com o fato e a situação pessoal
do liberado;
São as consequências:
2- Não se concederá, em relação à mesma pena, outro livramento, somente por outra pena;
3- Se o livramento for revogado, o restante da pena não poderá ser somado à nova pena
para efeitos de concessão de outro livramento.
4- No exemplo dado por Flávio Augusto Monteiro de Barros fica bem claro: se A foi
condenado a 6 anos de reclusão, cumpre um terço (2 anos), obtém livramento com período de
prova de 4 anos (restante da pena), comete, durante o livramento outro crime em que é
condenado definitivamente a 6 meses de reclusão, a situação dele fica assim:
2ª pena: 6 meses
O réu terá revogado seu benefício e cumprirá os 4 anos restantes da primeira pena + 6 meses
da segunda pena.
Não poderá obter novo livramento, pois cometeu crime durante o benefício, perdendo o direito,
e com relação á segunda pena, sendo inferior à 2 anos, não cabe livramento condicional.
Como dito anteriormente, não se pode somar o restante da pena anterior com a posterior para
obter tempo suficiente para obter novo benefício.
2- Pode-se somar o restante da pena anterior com a pena nova para concessão de novo
benefício;
Importante: legislador não incluiu a contravenção com pena de prisão simples, sendo assim,
não se pode aplicar por na analogia, nem a revogação obrigatória nem a facultativa;
C) Se condenado por contravenção, sem pena de prisão, o juiz pode revogar o livramento ou
extinguir a pena;
Extinção da pena
A pena é extinta com o final do livramento condicional, sem prorrogação ou revogação.
Se somente de passagem pelo Brasil, não pode receber nem livramento condicional nem
sursis, por um a razão simples, é prerrogativa exercer atividade honesta e remunerada
(estabelecida no Brasil), o que não é permitido para estrangeiro não residente no Brasil