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Conceito de Topografia
A palavra topografia deriva das palavras gregas “topos” (lugar) e “graphen” (descrever)”, o
que significa descrição do lugar, visando a determinação e a representação da forma (contorno,
ângulos e relevo), dimensão (distâncias e área), etc. A seguir são apresentadas algumas de suas
definições:
“A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos
utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno
sobre uma superfície plana” DOUBEK (1989)
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Nas estações totais todos os dados são armazenados na memória interna (ângulos, distâncias
horizontais, desníveis, descrição dos pontos, altura do instrumento, altura do prisma e outros).
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5.2.2 - Representação gráfica: Poderá ser realizada em computadores com programas de CAD, ou
manualmente em par de eixos cartesianos na escala adequada.
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Planilha Topográfica:
Est Ang. Ext. corr Ang. Ext. Azimute Dist. (m) Sen. Cos Proj. X Proj. Y
0=PP 45°01’20” 84,85 0,7074 0,7068 60,02 59,97
01 243°26’10” -1’ 243°25’10” 108°26’30” 63,25 0,9486 -0,3163 60,00 -20,01
02 251°33’50” -1’ 251°32’50” 179°59’20” 40,10 0,0002 -0,9999 0,01 -40,10
03 270°01’00” 270°01’00” 270°00’20” 119,92 -0,9999 0,0001 -119,92 0,01
0=PP 315°01’00” 315°01’00” 45°01’20” Σ = 0,11 Σ = - 0,13
[Σ ] = 239,95 [Σ ] = 120,09
Kx = 0,11 / 239,95 = 0,00045842883934
Ky = 0,13 / 120,09 = 0,00108252144225
A representação gráfica se faz em um par de eixos cartesianos, através das coordenadas (X,Y) da
planilha.
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Altimetria:
Topologia: Para possibilitar o traçado da planta planialtimétrica, o levantamento de obter dados que
permitam marcar no desenho um número de pontos cotados capaz de caracterizar o relevo da
superfície topográfica através das curvas de nível que melhor o represente. Esses pontos notáveis
são os pontos onde o terreno apresenta uma mudança acentuada de declividade em relação as suas
proximidades.
A união de pontos notáveis de mesma categoria, da origem as linhas notáveis que se classificam
em:
1 - Linhas de cumeada, de espigão ou divisórias de águas, que são linhas formadas pela sucessão de
pontos notáveis mais altos. As águas das chuvas que caem sobre uma linha de cumeada se dividem,
caindo uma parte em cada uma das superfícies laterais, chamadas de vertentes das águas.
2 - Linhas de talvegue, são formadas pela sucessão de pontos notáveis mais baixos, em relação as
suas proximidades. Ao longo das linhas de talvegue reúnem-se as águas das vertentes, formando os
cursos d’água.
3 - Linhas notáveis intermediárias, sem nome próprio, caracteriza a forma de sua superfície
topográfica.
A construção das curvas de nível é feita através de pontos cotados, criteriosamente levantados no
local, marcados e cotados no desenho. A Caderneta de campo, além das anotações correspondentes
ao levantamento dos pontos, deve descrever o aspecto geral do terreno, e indicação de linhas
notáveis. Na confecção da planta planialtimétrica, com curvas de nível, deve-se marcar inicialmente
os pontos cotados conhecidos, procurando visualizar, a seguir o relevo do terreno, delineando as
linhas notáveis, os vales e os espigões. Em seguida são determinadas as cotas cheias entre cada par
de pontos, em um processo gráfico. Finalmente, unem-se criteriosamente os pontos de mesma cota
cheia (inteira), dando a cada curva um aspecto compatível com as formas naturais do terreno.
A experiência conseguida por constantes observações, permite que se chegue a algumas conclusões
a respeito das curvas de nível:
1 - As curvas de nível, nos terrenos naturais, tendem a um certo paralelismo e são isentas de
ângulos vivos e curvas bruscas .
2 - As curvas de nível não se cruzam.
3 - Uma curva de nível não tangência a si mesma.
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1 - Nivelamento Geométrico.
2 - Nivelamento Trigonométrico.
3 - Nivelamento Barométrico.
4 – GPS (Sistema de Posição Global)
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GPS
O nivelamento geométrico é baseado na diferença de leituras feitas em miras graduadas. É de
grande precisão, sendo muito utilizado em levantamentos de 1a ordem com erros em milímetros.
Nivelamento Geométrico:
Como considerado anteriormente, o processo consiste na diferença de leituras feitas sobre as miras
graduadas, utilizando níveis de luneta. Conhecendo-se a altitude ou cota do primeiro ponto,
determina-se a altitude ou cota do segundo. Os pontos de altitudes conhecidas são encontrados no
I.B.G.E. (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e na D.S.G. (Diretoria de Serviço
Geográfico). Esses pontos são denominados de RN (Referência de Nível), baseados no datum
altimétrico de Imbituba - SC.
O nivelamento geométrico é classificado segundo o seu erro de fechamento, no nivelamento e
contra nivelamento:
1a Ordem - erro < 4mm.
2a Ordem - erro < 6mm.
Topográfico - erro < 3cm
Dependendo do tipo de levantamento e do tipo de terreno, as operações de campo podem ser feitas
utilizando um dos métodos a seguir:
1 - Visadas iguais.
2 - Visadas extremas.
3 - Visadas recíprocas.
4 - Visadas eqüidistantes.
O método das visadas iguais é o mais utilizado, empregando-se o nível de luneta afastado
igualmente de ambas as miras sobre os pontos dos quais se deseja definir o desnível.
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Assim: ∆ H = R - V
A maior vantagem do processo, sem considerar a sua extrema simplicidade, é de que os erros
provocados pela curvatura da terra, refração atmosférica e colimação vertical, ficam eliminados na
diferença de leituras.
Se dois pontos dos quais se deseja conhecer o desnível, estão muito afastados, haverá a necessidade
de mudar o nível várias vezes até obtermos o desnível.
Assim: ∆ H = Σ (R -V)
Se tivermos a altitude ou cota de um dos pontos, ao somarmos o desnível entre os mesmos com
esta, teremos a cota ou altitude do outro ponto.
A igualdade das distâncias do nível de luneta para as miras, é obtida contando-se os passos da mira
a ré ao nível, e do nível a mira a vante, com uma tolerância de erro aproximadamente de 2 metros.
Os demais métodos de nivelamento geométrico citados anteriormente, não são usuais, portanto não
os descreveremos aqui.
Nivelamento Trigonométrico:
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Trenas: São instrumentos utilizados para medição direta de distâncias. São graduadas em múltiplos
e submúltiplos do metro, com comprimento variando de 20m a 50m. São fabricadas em fiberglass
(fibra de vidro) ou aço, com carretéis fechados ou abertos.
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Piquetes: São estacas de madeira com secção transversal quadrada de 4cm X 4cm, com
comprimento de 20cm a 25cm , apontados em uma das extremidades. Tem por finalidade a
materialização de um ponto topográfico, sendo cravado no solo, ficando apenas 1cm ou 2cm para
fora, sem possíveis movimentos laterais.
Estaca Testemunha: São estacas de madeira com secção transversal de 4cm X 4cm e com 50cm de
comprimento, com um chanfro na parte superior, onde é colocado o nome ou número do piquete a
que esta estaca se refere. Tem por finalidade, possibilitar a identificação e localização do piquete,
ficando a mesma cravada a uma distância de 50cm do referido piquete, com o chanfro voltado para
o mesmo.
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Bússolas: Dentro de uma grande variedade de tipos, são constituídas basicamente de uma agulha
magnética e um círculo graduado em limbo fixo ou móvel. Divide-se em tipo americano (Rumos), e
tipo francês (Azimutes). Tem por finalidade a orientação do alinhamento em relação ao Norte
Magnético
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Níveis: São aparelhos óticos destinados a determinação de desníveis entre pontos os topográficos,
de amarrações, etc.
Dividem-se em:
1 - Níveis baseados na diferença de densidade entre dois líquidos, ou entre um líquido e um gás.
2 - Níveis automáticos, baseados no equilíbrio dos corpos suspensos.
3 - Níveis baseados na horizontalidade de uma superfície líquida em repouso
Níveis de cantoneira: São níveis de bolha esféricos destinados a proporcionar a verticalização das
estádias e/ou balizas.
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Teodolito: São goniômetros apropriados para a determinação numérica dos ângulos verticais e
horizontais, bem como a determinação direta de distâncias (distanciometro eletrônico) e indireta
(taqueometria); estas horizontais e verticais (distâncias reduzidas e desníveis). Divide-se em:
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1 - Teodolito de leitura direta de ângulos.
2 - Teodolito prismático.
3 - Teodolito auto-redutor.
4 - Teodolito eletrônico.
5 - Estação Total (teodolito com distaciômetro eletrônico integrado)
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regiões e rotas como um mapa (cartografia), também tentava retratar o relevo do local
(topografia).
As antigas civilizações, destacando-se os egípcios, gregos, chineses, árabes,
romanos e babilônicos, já faziam uso de diversos instrumentos que eram bem rudimentares,
estes eram utilizados, por exemplo, para traçar rotas comerciais e demarcação de
propriedades.
A “groma egípcia”, por exemplo, é um instrumento manual com uma base em forma
de “X”, suspensa por uma corrente e que tem pendentes em cada ponta do “X” uma corda
com um pequeno peso. Além de ser utilizado para alinhar direções em áreas planas até
objetos distantes e depois transferir as linhas para o solo marcando linhas retas, ainda podia
ser usada para marcar ângulos necessários nas construções, como por exemplo, nas
pirâmides.
No entanto, os instrumentos topográficos foram desenvolvidos mesmo, no século
XVII, com a invenção da luneta astronômica por Kepler (1611), Torricelli inventou o
barômetro, o inglês John Harrison inventou o cronômetro e, em especial, quando a
construção de limbos graduados cederam lugar a construção dos primeiros teodolitos, que é
um instrumento ótico que medi com precisão ângulos horizontais e ângulos verticais.
2. Topografia e Trigonometria
2.1. O que é trigononetria
2.1.1. Descoberta
2.1.2. Como se usa
2.1.3. Para que serve
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3.1.3. 8º ano (7ª série)
3.1.4. 9º ano (8ª série)
Referências Bibliográficas:
Topografia, volumes 1 e 2, de Alberto de Campos Borges.
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