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1.

John Stuart Mill (1806-73) foi o último grande economista da Escola


Clássica.

I. A vida
Stuart era filho de filósofo e historiador Jamil Mill, que assumiu a responsabilidade de
sua educação. Aos três anos de idade iniciou seus estudos de grego, seguindo-se depois latim,
matemática e filosofia. Aos 11 anos auxiliou o pai na revisão sobre a história da Índia. Aos 13
anos deu início a seus estudos de economia, através da leitura das obras de Smith e Ricardo.

Em 1822 foi convidado a trabalhar na Companhia das Indias Orientais onde chegou ao
posto de presidente. Em 1856, posto esse ocupado por dois anos. Em 1830, conheceu Harriet
Hardy Taylor, ativa defensora dos direitos da mulher, por quem se apaixonou imediatamente.

Foi amigo pessoal de Ricardo, Bentham, Carlyle e Augusto Comte. Em 1860, com o
desgosto do falecimento da esposa e o fechamento da Companhia das Índias Orientais, foi
para a França. Ocupou uma cadeira no Parlamento Inglês de 1865 a 1868, quando se retirou
da vida pública.

Em 1873, faleceu durante a consolidação da Indústria da Inglaterra. Nessa época, o


princípio da harmonia de interesses, um dos pilares do pensamento de Adam Smith, começara
a ser questionado.

II. Principais idéias e contribuições na Economia

Stuart Mill procurou combinar o utilitarismo (que absorveu de Jeremy Bentham) com o
socialismo, em que ressaltou o valor do altruísmo (Comte).

Sua obra Principles of Political Economy with some of Their Applications to Social
Philosophy, divide-se em cincos livros: Produção, Distribuição, Troca, Influência do Progresso
da Sociedade sobre Produção e Distribuição e Da Influência do Governo.

No primeiro livro, analisa os três fatores produtivos: terra, trabalho e capital. A riqueza
é definida como incluindo todas as coisas úteis que possuem valor de troca; somente objetos
materiais são incluídos, tipos de esforço que produzem utilidaes em objetos materiais. O
trabalho que rende um material apenas indiretamente é considerado produtivo.

O capital, resultante da poupança, é o estoque acumulado do produto do trabalho, e


seu montante agregado limita o tamanho da indústria. Todo aumento de capital pode dar sem
limites emprego adicional ao trabalho. Mill supunha que tudo o que é poupado por abstinência
do capitalista é investido.

Para Mill os obstáculos à produção crescente é a falta de trabalho. “As pessoas não se
reproduzem como porcos, mas são limitadas pela prudência de multiplicação além dos meios
de subsistência. A população é limitada pelo medo da carência e não pela carência e não pela
carência em si.

Mill reconhecia os rendimentos em escala crescente na indústria, isto é, dentro de


certos limites, quanto maior a empresa, mais eficiente se torna. Entretanto, aplicou a leis dos
rendimentos decrescentes somente a agricultura, isto é, se a oferta for constante, o acréscimo
de trabalho não aumentará, proporcionalmente, a produção. Para Mill a razão dessa
diferenciação entre as duas é obvia: enquanto a oferta de capital pode ser aumentada
facilmente, a de terra, não. Portanto, a população deve ser limitada, não em virtude da
desigualdade de propriedade, mas em virtude da avareza da natureza.

No segundo livro, Mill defende que a distribuição da riqueza é uma questão opcional.
Mill levanta a perspectiva de o encargo do Estado nos assuntos econômicos. Mill abandonou a

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idéia de Ricardo sobre “leis de distribuição” inexoráveis, ás quais os homens se sujeitam sem
defesa.

Mill aceitava a teoria dos fundos salariais. A teoria dos fundos salariais pressupõe
elasticidade unitária da procura por trabalho; não importa qual a taxa salarial, a mesma soma é
gasta com trabalho. Mill repudiou essa doutrina na revisão do seu livro em 1869.

No livro A Troca, Mill expressa que o valor de uma coisa em relação ao dinheiro; o
valor de um bem é medido por seu poder geral de adquirir outros bens. Pode haver um
aumento geral nos preços, mas não um aumento nos valores, pois, em termos relativo todas as
coisas não podem aumentar simultaneamente.

Mill compreendeu definitivamente as escalas e a elasticidade de oferta e procura e sua


influência nos preços. Alfred Marshall baseou-se nesses conceitos para elaborar seus
princípios marginalistas. Com relação à elasticidade da oferta, Mill classificou os bens em três
categorias. A primeira é a de coisas absolutas limitadas em quantidade, como esculturas ou
pinturas antigas. Poderíamos chamar este tipo de oferta de perfeitamente inelástica. A segunda
categoria de bens é a oferta perfeitamente elástica, e Mill afirmou que a maioria dos bens
comprados e vendidos inclui-se nesta categoria. A terceira categoria de bens oferta
relativamente elástica, enquadra-se entre os dois extremos: somente uma quantidade limitada
pode ser produzida a determinado custo; se desejar mais, esta quantidade extra deve ser
produzida a um custo maior.

No livro Influência do Progresso da Sociedade sobre Produção e Distribuição, Mill


previu produção e população crescentes, crescimento contínuo da soberania humana sobre a
natureza, segurança crescente de pessoas e propriedades, e o papel crescente em importância
das corporações. Os melhoramentos na produção industrial seriam compensados pelos
rendimentos decrescentes na agricultura e na mineração à medida que a população
continuasse a expandir-se. Entretanto, Mill foi mais otimista que seus antecessores ao provar
por que uma taxa de juros decrescentes seria aceitável, apontando, assim, um futuro mais
promissor.

Para Mill, tenderia a diminuir a taxa mínima de lucro aceitável. Mill era adepto a Lei dos
Mercados de Say. O resultado final do progresso, de acordo com Mill, seria um estado
estacionário.

No livro Influência do Governo, Mill defendeu o laissez-faire, e então, introduziu


exceções suficientes para sufocar a idéia.

“Em todas as comunidades mais avançadas, a grande maioria das coisas pioria com a
intervenção governamental, em relação à forma como seria feita pelos indivíduos mais
interessados nelas, ou como estes fariam que elas fossem executadas, se pudessem.

Mill apontou, então, que os indivíduos que operam em uma economia de mercado não
são necessariamente os melhores juízes a respeito do nível de educação que a sociedade
deve fornecer.

John Stuart Mill deve aparecer com destaque na história intelectual. Sua importância
não se limitou ao fato de ser o último grande economista da Escola Clássica. Destacou-se
como homem de coragem e honestidade em suas críticas mordazes. Em sua defesa de
reformas que foram radicais para sua época e em seu repúdio à doutrina dos fundos salariais.
Seu calor, seu humanitarismo e sua empatia em uma ciência considerada por alguns tão fria e
objetiva.

1. Socialistas utópicos

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O nome utópico, pelo qual eram freqüentemente chamados advém do livro Utopia (1516)
do inglês Tomas Morus porque nesse livro é descrita uma sociedade ideal que proporciona
igualdade e justiça para todos. A ausência de fundamentação científica é o traço determinante
dessas idéias. Pode-se dizer que seus autores preocupados com os problemas de justiça
social e igualdade, deixavam-se levar por sonhos. Karl Marx chegou a denominar os socialistas
utópicos de "românticos"

I. Contexto social do socialismo

A indústria estava estabelecida na Europa do século XIX em países como Inglaterra e


França e com isso surgiram problemas oriundos da industrialização. A urbanização rápida fazia
com que a grande parte da população ficasse a margem da sociedade e o trabalho a que eram
submetidas era exaustivo. A sociedade da época encontrava problemas como a pobreza das
massas que cada vez mais parecia mais opressiva à medida que grandes fortunas se
multiplicavam. Os objetivos de construir uma sociedade ideal dos socialistas utópicos foram
advindos dos efeitos da Revolução Industrial

Os socialistas utópicos imaginavam uma sociedade ideal com saúde e ensino para todos,
direitos iguais para homens e mulheres, o fim da propriedade privada, da moeda e até mesmo
do lucro. Os socialistas em geral repudiam a idéia de laissez-faire e de harmonia de interesses
entre classes diferentes, defendem as medidas coletivas e a propriedade pública das empresas
para melhorar as condições das massas, crêem de maneira otimista, na perfeição do ser
humano.

Os socialistas utópicos tinham como objetivo propostas cuja finalidade seria estabelecer
comunidades com condições econômicas e sociais ideais para tentar mudar a realidade da
população. Seus representantes mais simbólicos foram Robert Owen (1771-1858), Saint-Simon
(1760-1825) e Charles Fourier (1772-1837).

Esses representantes elaboraram conceitos de arranjos sociais perfeitos e fizeram apelos


para que o mundo todo os adotasse. Pregaram a fraternidade universal em vez da luta de
classes e dirigiram-se aos capitalistas para que cooperassem e até mesmo financiassem seus
esquemas. Modelos imaginários de comunidades cooperativas foram elaborados para atingir
seus objetivos, e alguns chegaram a ser experimentados, geralmente sem sucesso.

II. Representantes do Socialimo Utópico

A. Henri Comte de Saint Simon


Henri Comte de Saint Simon (1760-1825) considerado o fundador do socialismo utópico.
No desenvolvimento de suas idéias não fez nenhum apelo para que os trabalhadores lutassem
contra seus empregadores.

A base para sua nova sociedade era a produção e não a propriedade. Insistia no fato de
que a nova ética era necessária para restringir o egoísmo anti-social dos ricos e para impedir
uma ascensão anárquica dos pobres. A preocupação humanística com a classe trabalhadora
foi o tema dominante. Segundo ele “os governos não mais darão ordens aos homens; suas
funções limitar-se-ão- a garantir que trabalho útil não seja desperdiçado”.

B. Charles Fourie
Charles Fourie (1772-1837) foi um socialista utópico excentrico. Não gostava da produção
em larga escala, da mecanização e da centralização de todas as formas. A concorrência,
pensava, multiplica o desperdício na venda. A solução de Fourier para os problemas sociais

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seria a organização de comunidades cooperativas denominadas falanges. Seu amor pela
ordem, pela simetria e pela precisão levou-o a elaborar planos para essas comunidades pare
ele depois que o mínimo de subsistência fosse garantido a cada membro de uma falange,
independentemente de sua contribuição à empresa, o excedente seria dividido em 5/12 para o
trabalho, 4/12 para o capital e 3/12 para o talento e aptidão. Ele defendia a igualdade completa
para execução dos sexos. Afirmava que, se uma mulher for confinada ao serviço doméstico,
isto interfere no desenvolvimento adequado de seus talentos naturais. Para os primeiros
estágios de uma sociedade ideal defendia o "garanteísmo" - a segurança de que cada pessoa
receberia um mínimo de subsistência, segurança e conforto.. Fourier opunha-se à
superespecialização, avisando que a rotina de uma linha de montagem reprime e deturpa o
indivíduo, embora aumente a produção.

A. Sismondi
Sismonde de Sismondi (1773-1842) era economista e historiador suíço de descedência
francesa. Ele e sua família refugiaram-se na Inglaterra durante os distúrbios revolucionários de
1793-94. Sismondi posteriormente em Genebra escreveu da History of the Italian Republics of
Middle Ages e outra coleção de 29 volumes, History of the the French.

Sismondi foi um dos primeiros a atacar diretamente a economia clássica, embora fosse
um ardente seguidor de Adam Smith em seus primeiros anos. Apesar de nunca ter sido um
socialista no sentido moderno, auxiliou a pavimentar a estrada do pensamento socialista.

Em 1819, publicou New Principles of Political Economy. Neste livro, afirmava que a
empresa capitalista não restringida em lugar de produzir os resultados que Smith e Say
esperavam, conduzira à miséria e ao desemprego generalizados.

Sismondi, levantando a possibilidade de superprodução e de crises, foi um dos


primeiros contribuintes da teoria dos ciclos de mercado.

Formulou explicitamente a acusação de que o imperialismo econômico é inerente ao


capitalismo, pois, acreditava que, quando os salários estão ao nível de subsistência, maior
quantidade de fundos de capital se torna disponível para investimento em máquinas. Portanto,
a produção de bens manufaturados aumenta, enquanto a procura por bens de consumo
diminui. A conseqüência é a manutenção do sistema somente por crises periódicas que
liquidam uma grande parte do capital superinvestido nas indústrias de larga escala. A medida
que a concentração de riqueza diminui cada vez mais o mercado interno, a indústria é cada vez
mais compelida a abrir-se para mercados externos, o que necessariamente resulta em guerras
nacionalistas.

Defendia a garantia, através da Intervenção Estatal, um salário de subsistência e um


mínimo de segurança social.

Preocupou-se não apenas também, com a produção excessiva e mal distribuída, mas
também com a produção insuficiente, que acreditava, reflete o conflito entre o indivíduo e o
interesse social.

Sismondi foi o primeiro a aplicar o termo “proletário” ao trabalhador assalariado.

B. Roberto Owen
Roberto Owen (1771-1858) foi o mais espetacular e famoso dos socialistas utópicos. Era
um reformador fabril, socialista pioneiro, defensor das cooperativas, líder de sindicatos,
fundador de comunidades utópicas e teórico no campo da educação. Defendia a tese de que a
natureza humana é moldada para melhor ou para pior de acordo com a conjuntura. Baseavam-
se na crença de que a criação de melhores condições geraria pessoas melhores. Deve-se
tentar servir à comunidade e, assim, alcançar a maior felicidade pessoas. Este conceito era o
inverso da economia clássica.

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Owen converteu a Fiação New Lanark em uma comunidade-modelo, uma amostra
inspecionada por importantes visitantes de todo o mundo. As fiações de Owen tornaram-se as
maiores e mais bem equipadas na Escócia. Interrompeu o uso de crianças pobres. Os jovens
não eram admitidos na fábrica até os dez anos, e fornecia-se-lhes instrução gratuita entre as
idades de cinco a dez anos. Para crianças em idade pré-escolar, fundou um jardim-da-infância,
ou berçario, o primeiro na Grã-Bretanha. Queria que as crianças crescessem felizes em uma
conjuntura saudável. Casas confortáveis foram construídas para as famílias que trabalhavam
em New Lanark. Alimentação, combustível e vestuários eram vendidos aos trabalhadores pelo
preço de custo. A jornada de trabalho foi reduzida para dez horas e meia, e os salários
elevados. Pagava a seus empregados os feriados e as faltas por doença, dava-lhes segura
para velhice e fornecia serviços educacionais e recreativos aos adultos. Owen reformou seus
empregados, que o adoravam, e ainda obteve bons lucros. Mas seus sócios opuseram-se a
tais extravagâncias. Em lugar de esperar pela iniciativa das pessoas, Owen sempre agiu por
elas. Insistiu com seus colegas manufatureiros para que seguissem seus exemplos. Um
interessante questionamento levantado por ele é: Por que não cuidar de suas máquinas vivas
tanto quanto das inanimadas?Segundo Owen, se você ajuda os trabalhadores aumentará sua
própria felicidade e seu prazer intelectual.

Em 1825, estabeleceu a colônia de New Harmony em trinta milhares de acres. Seu tipo de
organização,pensava Owen, eliminaria o capitalismo e o sistema competitivo. Em três anos, a
colônia faliu e Owen perdeu quatro quintos de sua fortuna. Outras vilas de cooperação também
falharam. Sua esperança era eliminar o dinheiro e os lucros, males sociais gêmeos, colocando
produtores e consumidores em contato direto.

C. Blanc
Lois Blanc (1812-82), comumente considerado fundador do socialismo de Estado, foi um
reformador social francês, jornalista e historiador proveniente de família de ascedência real. A
publicação de seu Organisation Du Travail, em 1839, trouxe-lhe a fama e posição de liderança
no movimento socialista. Na revolução de 1848, foi eleito para o governo provisisório que
substituía a monarquia, o primeiro socialista declarado a ser eleito para um cargo público.

O governo organizou oficinas nacionais para dar emprego aos desempregados. Oficinas
que mal organizadas por inimigos políticos de Blanc. Para encerrar as oficinas nacionais, o
governo deu aos trabalhadores a alternativa de entrarem para o exército ou deixarem. No final
de junho de 1848, dezesseis mil pessoas de ambas as partes foram mortas, de acordo com o
embaixador britânico. Teve de fugir à Inglaterra, mas voltou à França em 1870. Foi eleito para a
National Assembly, onde terminou seus dias como reformador social.

Na opinião de Blanc, o sufrágio universal transformaria o Estado em instrumento de


progresso e bem-estar. Opôs-se à doutrina da guerra de classes, condenava até mesmo o
sindicalismo, por ver nas greves a futilidade de medidas coletivas isoladas e despreparadas.

O Estado tornar-se-ia o “banqueiro dos pobres”. Acreditava que as associações de


produtores auxiliadas pelo Estado atrairiam os melhores trabalhadores e expulsariam os
capitalistas dos negócios por meio de maior eficiência competitiva.

Em seu Organization of Work, Blanc escreveu:

“Quem poderia ser tão cego para não ver que, sob o reinado da livre concorrência o
declínio contínuo dos salários necessariamente se torna uma lei geral sem execução
nenhuma?(...)”

O governo deveria ser o regulador supremo da produção e dotado do maior pode para a
tarefa, que consistiria em combater e em finalmente, derrotá-la.

A principal contribuição de Blanc foi a popularização das idéias socialistas. Rejeitou as


comunidades owenistas e fourieristas autocontroladas e diversificadas que deveriam
empreender tanto o consumo cooperativo como a produção. Apoiou as sociedades
cooperativas de produtores em cada ramo comercial, com os trabalhadores operando suas
oficinas especializadas e vendendo seus produtos para o resto da sociedade.

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D. Kingsley
Charles Kingsley (1819-75) era clérigo, poeta, novelista e reformador. No início de sua
carreira, ele e outras socialistas cristãos desejaram “socializar os cristãos e cristianizar os
socialistas”.

Kingsley durante o turbulento período de 1848 em Londres, chocou e irritou os


aristocratas ao anunciar em um encontro público que era Cartista. O movimento Cartista fazia
seis exigências: distritos eleitorais iguais; sufrágio universal para homens e mulheres; votação
por urna secreta; parlamentos eleitos anualmente; nenhuma restrição de propriedade para
participação na Câmara dos Comuns; e pagamento aos menbros do parlamento.

Em 1848, os socialistas cristãos publicaram um jornal semanal denominado Plitics for


the People. Kingsley escreveu uma série de “ Letters to Chartists”.

E. Phoudhon
Pierre-Joseph Phoudhon (1809-65) promoveu o anarquismo como movimento de
massas. Apesar de origem humilde, seus pais tentaram dar-lhe a melhor educação possível.

A liberdade individual e a justiça eram os objetivos proclamados por Phoudhon. Em sua


opinião, o sistema ideal é o anarquismo, que não significa desordem, mas a ausência de um
chefe, um soberano. Como escreveu em What is Property? (1840).

Phoudon atacou o governo da seguinte maneira: “ A experiência, de fato, mostra que,


em todo lugar, o governo, não importa o quanto tenha feito pelo governo, não importa o quanto
tenha feito pelo governo no ínicio, sempre se colocou do lado dos mais ricos e mais educados
contra a classe mais numerosa dos pobres(...)”

Para Proudhon propriedade é um roubo, por propriedade entendia a grande


propriedade que permitia a seu proprietário viver sem trabalhar com recebimento de renda,
juros, lucro dos produtores.

Segundo ele, as grandes indústrias deveriam ser propriedade dos trabalhadores em


associações, com a sociedade controlando as associações, e forma que cobre um preço justo,
tão próximo quanto possível do custo. Proudhon propôs que o padrão-ouro fosse abolido. O
crédito, afirmava, é para uma economia o que o sangue representa para um animal, mas a
“bancocracia” o monopolizou. Somente notas bancárias conversíveis em mercadorias e
serviços deveriam circular, e os cidadãos franceses teriam o direito de estabelecer bancos
como o fazem com lojinhas. A inflação nunca poderia ocorrer, porque o montante de notas
emitidas seria proporcional à produção de bens.

Phoudom realmente conseguiu organizar um Banco do Povo em Paris, em 1849.

Phoudom, o filósofo anarquista, parece ter sido o tipo mais moderado de reformador;
todavia, as idéias que semeou frutificaram entre seus descendentes intelectuais mais
militantes. Uma crítica realizada posteriormente as socialistas utópicos é essa sua posição em
relação ao agente de mudança, para os socialistas científicos os operários que devem
promover as alterações.

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