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Ainda que os custos sejam irrisórios se comparados aos benefícios que trazem, a
empresa deverá estar disposta a dedicar recursos e pessoas para implementar o
seu Programa, uma vez que – como se verá a seguir – essa iniciativa demanda
manutenção diária.
Muitos dizem que se trata de um caminho sem volta. Uma vez tomada, a
corporação não tem como voltar atrás na decisão de combater a corrupção, sob
pena de comprometer a sua credibilidade e de potencializar os riscos e
exposições nessa área.
Além do Programa em si, esta estrutura poderá ser aproveitada em outras frentes
importantes para prevenir riscos jurídicos e de imagem para a empresa. Dada a
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Existem entidades internacionais que certificam PCE’s, como no caso da Society of Corporate Compliance and Ethics que
emite o CCEP – Certified Compliance and Ethics Professional.
expertise na gestão de GRC (Governance, Risk Assessment e Compliance), os
PCE’s poderão atuar na gestão de comitês executivos, na construção de canais
de comunicação, além de servirem como fonte de consulta e instrução na área de
treinamentos para os funcionários da empresa.
Ignorar estes riscos seria tão grave quanto dar o primeiro passo para a ocorrência
de um ato de corrupção.
Como a totalidade dos funcionários deve passar por pelo menos um módulo de
treinamento, conclui-se que todas as áreas na organização contribuem
diretamente para garantir a eficácia do programa. No entanto, vale ressaltar que o
Programa deve ser liderado por profissionais do Direito especializados –
suportados pelo Presidente, CEO ou Sócio-proprietário da empresa – que
contarão com o apoio incondicional das seguintes áreas:
Por fim, é fortemente recomendável que a empresa – caso ainda não seja – torne-
se signatária do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção,
desenvolvido pelo INSTITUTO ETHOS.