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1- Princípios constitucionais do Direito Penal.

1.1- Princípios Constitucionais Explícitos


a) Legalidade (ou reserva legal): art. 5º, XXXIX da CF e artigo 1º do Código Penal. Os tipos
penais, mormente os incriminadores, somente podem ser criados através de lei em sentido estrito,
emanada do poder legislativo.
b) Anterioridade: 1º do C.P “não há crime sem lei anterior que o defina” nem tão pouco “sem prévia
cominação legal”
c) Retroatividade da lei penal benéfica: a lei retroage para beneficiar o réu, ainda que o fato
tenha sido decidido por sentença condenatória transitada em julgado. Pode denominá-lo também como
princípio da irretroatividade da lei penal.
d) Personalidade ou da responsabilidade pessoal: A punição, em matéria penal, não pode
passar da pessoa do delinquente
e) Individualização da pena: art. 5º, XLVI CF. A pena não deve ser padronizada, cabendo a
cada delinquente a exata medida punitiva pelo que fez.
f) Humanidade: art. 5º da CF, XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos
distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. / XLIX - é
assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

1.2- Princípios Const. Implícitos:


a) Intervenção mínima: (Subsidiariedade) o direito penal é considerada última ratio
b) Fragmentariedade: deve ocupar-se de condutas mais graves. Verdadeiramente lesivas a
vida em sociedade. Fragmentariedade de 1º Grau (consumação do delito) e 2º Grau
( relativo à tentativa, pois protege o risco de perda ou lesão.
c) Culpabilidade: Ninguém será punido se não houver agido com dolo ou culpa, a
responsabilidade não será objetiva e sim subjetiva.
d) Taxatividade: As condutas típicas merecedora de punição, devem ser suficientemente
claras e bem elaboradas, de modo a não deixar dúvida por parte do destinatário da norma.
e) Proporcionalidade: As penas devem ser harmônicas com a gravidade da situação.
f) Vedação da dupla punição pelo mesmo fato: Ninguém deve ser processado e punido
duas vezes pelo mesmo crime. Não há possibilidade de processar novamente quem já foi
absolvido, ainda que surjam novas provas.

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