a) Legalidade (ou reserva legal): art. 5º, XXXIX da CF e artigo 1º do Código Penal. Os tipos penais, mormente os incriminadores, somente podem ser criados através de lei em sentido estrito, emanada do poder legislativo. b) Anterioridade: 1º do C.P “não há crime sem lei anterior que o defina” nem tão pouco “sem prévia cominação legal” c) Retroatividade da lei penal benéfica: a lei retroage para beneficiar o réu, ainda que o fato tenha sido decidido por sentença condenatória transitada em julgado. Pode denominá-lo também como princípio da irretroatividade da lei penal. d) Personalidade ou da responsabilidade pessoal: A punição, em matéria penal, não pode passar da pessoa do delinquente e) Individualização da pena: art. 5º, XLVI CF. A pena não deve ser padronizada, cabendo a cada delinquente a exata medida punitiva pelo que fez. f) Humanidade: art. 5º da CF, XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. / XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
1.2- Princípios Const. Implícitos:
a) Intervenção mínima: (Subsidiariedade) o direito penal é considerada última ratio b) Fragmentariedade: deve ocupar-se de condutas mais graves. Verdadeiramente lesivas a vida em sociedade. Fragmentariedade de 1º Grau (consumação do delito) e 2º Grau ( relativo à tentativa, pois protege o risco de perda ou lesão. c) Culpabilidade: Ninguém será punido se não houver agido com dolo ou culpa, a responsabilidade não será objetiva e sim subjetiva. d) Taxatividade: As condutas típicas merecedora de punição, devem ser suficientemente claras e bem elaboradas, de modo a não deixar dúvida por parte do destinatário da norma. e) Proporcionalidade: As penas devem ser harmônicas com a gravidade da situação. f) Vedação da dupla punição pelo mesmo fato: Ninguém deve ser processado e punido duas vezes pelo mesmo crime. Não há possibilidade de processar novamente quem já foi absolvido, ainda que surjam novas provas.