Tipos de Pilhas

pos de as
Pilha “eléctrica”
“Dispositivo electroquímico que gera corrente eléctrica, transformando 
g
energia química em energia eléctrica”

As pilhas do quotidiano

Células Células 
electroquímicas electroquímicas
Primárias Secundárias

Exemplo: Exemplo:
Pilhas secas Bateria dos
Automóveis

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

 • Primárias 
‐ Os reagentes estão selados 
g
dentro de um invólucro.
– ex.: pilhas secas 
– depois de gastas não podem 
ser recarregadas

• Combustível • Secundárias ou 
– os reagentes devem, ser  acumuladores
l d
constantemente  PILHA ‐ ex.: pilhas de lítio, de Ni‐
renovados e os produtos  Cd, baterias dos automóveis;
constantemente   ‐podem recarregar‐se se 
removidos. forem ligadas a uma corrente 
eléctrica, podendo ser 
usadas de novo.
d  d  

• Concentração
– as semi‐células são 
constituídas pelo mesmo 
material, mas os iões em 
solução têm concentrações 
diferentes.
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Constituição da Pilha seca de Leclanché
(Pilha de MnO2‐Zn)

• O ânodo de zinco (recipiente da pilha) está  George 
em contacto com Mn02 e um electrólito que  Leclanché
contém NH4Cl. (1839‐1882)

• O cátodo é constituído por um tubo de 
p
grafite.
cátodo de
• O electrólito (NH4Cl) está gelificado para 
g p carbono (grafite)
impedir a fuga para o exterior da pilha. (polo +)

ânodo de
zinco (polo -))
Pilha seca

O invólucro da pilha constitui o ânodo que  pasta húmida de

vai sendo corroído!
d d NH4Cl , M
MnOO2
e ZnCl2
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 Reacções que ocorrem na Pilha seca de Leclanché
(Pilha de MnO2‐Zn)

Ânodo:   Zn (s)           Zn 2+ (aq)  +  2 e‐

Cátodo:      2 NH4+ (aq)  +  2 e‐ 2 NH3 (g)  + H2 (g)

O hidrogénio   libertado é oxidado pelo dióxido de manganês:
H2 (g)  +  2 MnO2 (s)           Mn2O3 (s)  +  H2O (l)

e, o amoníaco forma um complexo com o ião zinco:
Zn 2+ (aq)  + 2 NH3 (g)          [Zn(NH3)2]2+ (aq)

A reacção global da pilha:
( )     NH4+ (aq) 
Z  ( )     M O2 (s) + 2 NH
Zn (s) + 2 MnO ( )  ( )    [Z (NH3)2]2+ (aq) + H
M 2O3 (s)  + [Zn(NH
Mn ( )   H2O (l)
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Pilh  
Pilha seca

Vantagens Desvantagens
• feita de material não tóxico. •Não pode ser reciclada;
•Baixo custo • propensa a derramar;
• vida útil curta;
•Energia potencial e corrente 
instáveis

Substituição das pilhas salinas pelas pilhas alcalinas

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

A Pilh   l li  d  M O Z
A Pilha alcalina de MnO2‐Zn

Ânodo: Zn

Cátodo: MnO2

Electrólito: KOH

f.e.m. (pilha) = 1,54V

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 A Pilha alcalina de MnO2‐Zn
Zn
• Particularmente adaptada para aparelhos electrónicos, máquinas 
fotográficas, etc.
• O electrólito é uma solução aquosa de KOH saturada.

Reacções:

Vantagens:
• d.d.p.= 1,54 V
g
• Duração média superior, pois o ânodo (Zn) sofre menos desgaste em 
condições básicas.
• Trabalham melhor a temperaturas mais baixas
• Apresentam boa resistência à corrosão, 
 A  b   i ê i  à  ã  

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 A Pilha de mercúrio

• São geralmente de pequeno tamanho (tipo botão);

• especialmente utilizadas na indústria electrónica e em medicina,
medicina
dada a sua f.e.m. bastante estável (cerca de 1.35 V) durante longos
períodos
í d ded tempo;
• O ânodo é constituído por uma amálgama de zinco e mercúrio;
• O cátodo é constituído por uma pasta de óxido de zinco e hidróxido
de potássio.
• o recipiente é de aço inoxidável.

• A sua utilização foi proibida em muitos países devido:

‐ toxicidade do óxido de mercúrio;
‐àp poluição
ç do solo e da água.
g

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 A Pilha de mercúrio

As reacções que ocorrem nestas pilhas são:

ânodo: Zn (s) ‐> Zn2+ + 2e‐ (pólo ‐) 

g + H2O + 2e‐ ‐> Hg
cátodo: HgO g + 2OH‐ (pólo +) 
(p )

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 A Pilha de óxido  de prata

• Pilhas muito recentes;
• Tamanho muito reduzido;
• Não contém mercúrio; Menos poluente
 Nã   té   ú i  M   l t
• Apresenta uma d.d.p. muito estável.
• Potencial relativamente elevado(1,5 V).
• Mais cara porque contém prata.
• Exemplo de aplicação: Pacemakers

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A Pilha de óxido  de prata

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 A Pilha  de Lítio
• Primárias ou secundárias (recarregáveis)
• Armazenam uma elevada carga eléctrica por quilograma;
l d l l
• d.d.p. tende a ser superior (lítio é um metal pouco denso e redutor mais 
forte do que os metais usados noutras pilhas);
• pilhas de lítio‐dióxido de manganês
4Li + MnO2        2Li2O + Mn
• usadas em máquinas fotográficas e telemóveis

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 Pilha de níquel‐cádmio

• Bastante usada em aparelhos eletrónicos

portáteis (telefones, computadores, etc), em
alguns
l veículos
í l eléctricos
lé i e artefatos
f
espaciais.
• ânodo ‐ cádmio;;
• cátodo ‐ hidróxido de níquel (Ni(OH)2);
• eletrólito ‐ hidróxido de p
potássio (KOH).
Usada também em alguns veículos elétricos
e artefatos espaciais.

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 Pilhas Secundárias

Acumulador de chumbo

• Uma bateria ou acumulador de chumbo é constituída por 6 pilhas 
ligadas em série.
• O ânodo é feito de chumbo e cátodo é também constituído por uma placa 
de chumbo em contacto com uma pasta de óxido de chumbo, PbO .
• Ânodo e Cátodo encontram‐se imersos numa solução diluída de ácido 
sulfúrico (electrólito).
• Consegue uma d.d.p. de 12 V.

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As semi‐reacções que ocorrem durante o funcionamento da pilha (descarga): 

Ânodo:  Pb (s) + SO42‐ (aq)             PbSO4 (s) + 2e‐

Cátodo:        PbO2 (s) + 4 H+ (aq) + SO42‐ (aq) + 2e‐ PbSO4 (s) + 2 H2O (l)

Reacção global:   

Pb (s) + PbO2 (s) + 4 H+ (aq) + 2 SO42‐ (aq)        2 PbSO4 (s) + 2 H2O (l)

Durante a descarga 
consome‐se ácido 
 á id  
sulfúrico, pelo que a 
concentração da solução 
aquosa vai diminuindo.
aquosa vai diminuindo

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

• Durante a descarga forma‐se PbSO4;
• A bateria deixou de funcionar –
b d d f Os dois eléctrodos têm a mesma
d l d
composição em PbSO4;
• Aplicando uma diferença de potencial nos extremos da bateria
inverte‐se o processo (electrólise) – por isso ela dura tanto tempo.

Isto é possível porque as reacções são reversíveis! 
p p q ç

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

As reacções que ocorrem na carga são inversas das reacções de descarga. 
A reacção global será:
A reacção global será
2 PbSO4 (s) + 2 H2O (l)  Pb (s) + PbO2 (s) + 4 H+ (aq) + 2 SO42‐ (aq)   

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

 Pilhas de 
combustível

Baseia‐se na reacção de 
f
formação de água a 
ã  d  á    
partir de hidrogénio e 
lh d
oxigénio: é a pilha de 
combustível 
hidrogénio‐oxigénio.

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

Pilha de combustível hidrogénio‐oxigénio
g g

• Os electrodos inertes são de 
carbono poroso impregnado de 
um catalisador (Ni e NiO).
e NiO)

•O electrólito – KOH (aq)

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

 Pilha de combustível hidrogénio‐oxigénio

As reacções que ocorrem são:

Ânodo:   H2 (g) + 2 OH‐ (aq)                2 H2O (l) + 2e‐

Cát d     ½ O2 (g) + H

Cátodo:    ½ O O (l)       ‐
( )   H2O (l)  + 2 e  OH‐ (aq)
2 OH ( )

Reacção global: H2 (g) +  ½ O2 (g)                    H2O (l)

Rendimento: 70 a 80%  que se deve à redução das perdas de energia para o 
exterior.
•Não armazenam energia química.
•Os reagentes devem ser constantemente renovados e os produtos de reacção 
constantemente removidos
•É utilizada, geralmente, nos painéis solares e para fornecer energia eléctrica nas 
naves espaciais.  Esmeralda Pedrosa 2010/2011
Utilizações do H2

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 Pilhas de concentração

Construção de uma pilha  a partir de duas semi‐células do mesmo 
material mas com diferente concentração dos iões em solução.

Ânodo – eléctrodo de Zn 
mergulhado numa solução de 
g ç
sulfato de zinco de 
concentração 0,10 moldm‐3.

Cát d   eléctrodo de Zn 
Cátodo ‐ lé t d  d  Z  
mergulhado numa solução de 
sulfato de zinco de 
concentração 1 00 moldm‐3.3.
concentração 1,00 moldm

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

Pilhas de concentração

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

 O que fazer quando uma pilha/ bateria atinge o fim do 
seu ciclo?

Zinco
Cádmio Contaminantes perigosos quando em
Chumbo contacto com os lençóis freáticos.
Mercúrio

Contaminação de produtos agrícolas

É fundamental prevenir!
• As pilhas/ baterias devem ser recolhidas para recuperar/ eliminar os seus 
A   ilh / b t i  d     lhid     /  li i      
constituintes.

Excepção:
(Ex º) Pilha de lítio – não contêm na sua composição materiais cujo valor justifique 
(Ex.º) Pilha de lítio –
a sua recuperação/ eliminação.
Esmeralda Pedrosa 2010/2011
– as baterias devem ser recolhidas para recuperação do chumbo, do
ácido e do invólucro exterior.

• As pilhas contêm vários contaminantes perigosos (mesmo a concentrações 
muito baixas):
)
‐ zinco
‐ cádmio
‐ mercúrio
‐ chumbo
‐…
• Estes elementos químicos têm tendência acumular‐se nos organismos 
vivos e a concentrarem‐se aquando das transferências de matéria nas cadeias 
tróficas.
Esmeralda Pedrosa 2010/2011
A contaminação produz‐se por lixiviação. 
A d.d.p. residual provoca corrosão na envolvente metálica, destruindo‐a.

• Os iões dos metais “pesados” passam para as águas de lixiviação:
p p p g ç
1. nos aterros;
2. as pilhas quando abertas deixam escapar os metais “pesados” que se 
. as p as qua do abe as de a escapa os e a s pesados que se
misturam com os líquidos formados no lixo;
3  com a chuva o líquido infiltra‐se no solo  atingindo o lençol freático
3. com a chuva o líquido infiltra‐se no solo, atingindo o lençol freático.
Essa água, usada na irrigação agrícola, contamina legumes, frutas e 
verduras;
4. nas cidades.

Esmeralda Pedrosa 2010/2011

Uma pilha ideal deveria ser:
• barata
• portátil
• não poluente quando descartada
• manter constante a diferença de potencial

Esmeralda Pedrosa 2010/2011