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Agressões Ambientais ao Sistema Imune

Imunologia Médica - 17/ 06/ 2010


ALTA CONCENTRAÇÃO DE
CONTAMINANTES
+
TEMPO DE EXPOSIÇÃO CURTO

RÁPIDO EFEITO SOBRE A SAÚDE

FÁCIL ASSOCIAÇÃO CAUSA/EFEITO
BAIXA CONCENTRAÇÃO DE
CONTAMINANTES
+
TEMPO DE EXPOSIÇÃO LONGO

EFEITO TARDIO SOBRE A SAÚDE

DIFÍCIL ASSOCIAÇÃO
CAUSA/EFEITO
MÚLTIPLOS CONTAMINANTES

ACUMULAÇÃO

DANOS GENÉTICOS
Principais formas de exposição
a agentes imunotóxicos

 Individual. ex: uso de medicamentos


 Coletiva. ex: exposição laboral
 População. ex: exposição ambiental
Métodos de Estudo

Imunotoxicologia Humana

• Identificação de produtos imunotóxicos para seres


humanos
• Vigilância de grupos populacionais expostos a
imunotóxicos reconhecidos
• Validação de ensaios de imunotoxicidade não-clínicos e
em modelos animais
Métodos de Estudo

Imunotoxicologia e vida selvagem

Animais sentinela / biomarcadores:


• Peixes
• Mamíferos marinhos – focas, golfinhos, baleias
• Aves
• Líquens
BIOMARCADOR DE EXPOSIÇÃO:
substância exógena, metabólito ou o produto de uma interação entre
um agente e um organismo que é medido dentro do organismo;

BIOMARCADOR DE EFEITO:
alteração bioquímica, fisiológica, imunológica, comportamental ou
outra alteração do organismo, que pode ser associada com um efeito
ou doença;

BIOMARCADOR DE SUSCEPTIBILIDADE:
indicador de uma capacidade intrínseca ou adquirida de um organismo
para responder à exposição.
Inclui: biomarcadores da progressão da doença e dos efeitos de longa
latência
BIOMARCADOR DE EXPOSIÇÃO:
substância exógena, metabólito ou o produto de uma interação entre
um agente e um organismo que é medido dentro do organismo;

BIOMARCADOR DE EFEITO:
alteração bioquímica, fisiológica, imunológica, comportamental ou
outra alteração do organismo, que pode ser associada com um efeito
ou doença;

BIOMARCADOR DE SUSCEPTIBILIDADE:
indicador de uma capacidade intrínseca ou adquirida de um organismo
para responder à exposição.
Inclui: biomarcadores da progressão da doença e dos efeitos de longa
latência
Avaliação de Riscos Imunotóxicos

Quando se fala em efeitos adversos sobre a saúde:


– toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento,
– neurotoxicidade,
– mortalidade,
– carcinogenicidade,
 imunotoxicidade (“inconsistente”)
Avaliação de Riscos Imunotóxicos
EXPOSIÇÃO X DANO:
• características físico-químicas dos produtos (estabilidade,
solubilidade, presença de contaminantes, formulação da
apresentação);
• características de toxicidade de cada produto – efeito dose-
resposta;
• características dos indivíduos expostos (idade, sexo, peso,
estado nutricional);
• condições de exposição (freqüência, dose, formas de
exposição, mecanismos de prevenção/proteção).
Principais Consequências
da Exposição a Agentes Imunotóxicos

• Imunodepressão/Imunossupressão
• Hipersensibilidade
• Tumores
• Redução da resistência a infecções
• Auto-imunidade
• Disruptores Endócrinos
Disruptor endócrino
uma substância exógena ou mistura que modifica as
funções do sistema endócrino e consequentemente,
causa efeitos negativos sobre a saúde de um organismo
intacto, os descendentes ou uma subpopulação.
Disruptores endócrinos
• Acarretam, entre outros, distúrbios tireoidianos,
alterações de comportamento sexual, redução da
fertilidade e comprometimento da resposta imune
• Agem mimetizando o efeito de hormônios naturais,
bloqueando sua ação ou reduzindo seus níveis
Disruptores endócrinos
• Acarretam, entre outros, distúrbios tireoidianos,
alterações de comportamento sexual, redução da
fertilidade e comprometimento da resposta imune
• Agem mimetizando o efeito de hormônios naturais,
bloqueando sua ação ou reduzindo seus níveis
IN VIVO IN VITRO

ANIMAL ANIMAL

IN VIVO IN VITRO
HOMEM HOMEM
Métodos de Estudo

Métodos in vitro X in vivo

Vantagens:
• Segurança
• Variação de concentrações
• Duplicatas, triplicatas

Desvantagens:
• Ausência de biotransformação
• Efeitos citopáticos/ tóxicos inespecíficos
• Falta de influências externas (ex: neuroendócrinas)
Métodos de Estudo

Avaliação da Imunidade Inata


• Avaliação da fagocitose
– In vivo – clareamento (carvão coloidal ou Listeria
monocytogenes)
– In vitro
• Quimiotaxia
• Aderência
• Morte e ativação metabólica (NBT, citometria de
fluxo, redução do ferrocitocromo C,
quimioluminescência)
• Atividade de células NK
Métodos de Estudo

Avaliação da imunidade humoral

• Estimulação antigênica
• Resposta humoral primária e secundária
• Dosagem de imunoglobulinas
• Proliferação de células B (LPS)
Avaliação da imunidade celular

• DTH / Hipersensibilidade de contato


• Rejeição de enxertos / GVH
• Proliferação de células T (PHA, ConA, PWM, PPD)
• Citotoxicidade de linfócitos
• Produção de citocinas
Métodos de Estudo
Estratégias para Avaliação de Imunossupressão

• Detecção de alterações sugestivas de imunossupressão


• Exame histopatológico dos principais órgãos linfóides
• Análise de leucócitos
• Níveis de imunoglobulinas

• Provas funcionais
• Imunidade humoral
• Imunidade celular
• Atividade fagocítica
• Células NK
Métodos de Estudo

Modelos de Estudo in vivo


•Infecções experimentais
•Virais (herpes, influenza)
•Bacterianas (listeria, estreptococos)
•Parasitárias (trichinella, plasmódios, toxoplasma)

•Resistência a Tumores
•Predição da autoimunidade
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Risco de exposição a agrotóxicos no campo...
... e na cidade
•Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor mundial de
agrotóxicos.

•US$ 7,125 bilhões – foi o faturamento da indústria


química no Brasil em 2008, com os venenos

•A cultura que mais consome agrotóxicos é a soja:


Agrotóxicos

Principais dificuldades para correlação


causa-efeito do uso de agrotóxicos

• Há poucas informações sobre o mecanismo de


atuação dos agrotóxicos sobre o sistema imune.
• Na maioria dos trabalhos se usam modelos
experimentais, de difícil extrapolação para seres
humanos.
• Exposição múltipla  pode haver efeito somatório
ou antagônico.
Agrotóxicos
Classificação dos Agrotóxicos
•quanto à sua especificidade em relação aos tipos de pragas
ou doenças

•quanto à toxicidade

•quanto ao grupo químico


Agrotóxicos
Classificação dos Agrotóxicos
•quanto à sua especificidade em relação aos tipos de pragas
ou doenças
inseticidas, fungicidas, herbicidas, raticidas etc

•quanto à toxicidade

•quanto ao grupo químico


Agrotóxicos
Classificação dos Agrotóxicos
•quanto à sua especificidade em relação aos tipos de pragas
ou doenças
inseticidas, fungicidas, herbicidas, raticidas etc

•quanto à toxicidade
Classe I - Extremamente tóxicos
Classe II - Altamente tóxicos
Classe III - Medianamente tóxicos
Classe IV- Pouco ou muito pouco tóxicos

•quanto ao grupo químico


Agrotóxicos
Classificação dos Agrotóxicos
•quanto à sua especificidade em relação aos tipos de pragas
ou doenças
inseticidas, fungicidas, herbicidas, raticidas etc

•quanto à toxicidade
Classe I - Extremamente tóxicos
Classe II - Altamente tóxicos
Classe III - Medianamente tóxicos
Classe IV- Pouco ou muito pouco tóxicos

•quanto ao grupo químico organoclorados, organofosforados,


carbamatos, botânicos e outros
• Cada produto: características toxicológicas próprias.
• A grande maioria destes produtos possui impurezas e
veículos toxicologicamente significativos.
• Agricultura: mistura de produtos

• Os efeitos sobre a saúde causados pela exposição aos


agrotóxicos não são o reflexo de uma relação simples
e direta entre o produto e a pessoa exposta.
Agrotóxicos

• Exposição a agrotóxicos tem efeitos sobre a


regulação do sistema imune: hipersensibilidade,
doenças auto-imunes
• Redução da capacidade de resposta pode aumentar a
probabilidade e gravidade de infecções e surgimento
de tumores
• Informação sobre a influência de agrotóxicos sobre a
saúde humana é escassa e controversa.
ORGANOCLORADOS
SÃO PERSISTENTES
NO MEIO AMBIENTE
ORGANOCLORADOS
SÃO PERSISTENTES
NO MEIO AMBIENTE

Possuem baixa
toxicidade
aguda e grande
toxicidade
crônica
ORGANOCLORADOS
SÃO PERSISTENTES
NO MEIO AMBIENTE

Possuem baixa
toxicidade
aguda e grande
toxicidade
crônica

Podem ser
cancerígenos e
disruptores
endócrinos
Agrotóxicos

POPs
CONVÊNIO DE ESTOCOLMO SOBRE
CONTAMINANTES ORGÂNICOS PERSISTENTES
Estocolmo, 22 a 23 de maio de 2001

Aldrin, Chlordane, Dieldrin, DDT,


Dioxinas, Furanos, Endrin, Heptachlor,
Mirex, Hexachlorobenzeno, PCBs,
Toxapheno
Organofosforados e Carbamatos

• Largamente utilizados na
agricultura.
• Degradam-se rapidamente
(horas-dias).
• Neurotoxinas de efeito agudo.
Formação de micronúcleos por células
cultivadas na presença de DDT e HCH

* p < 0,05, ** p < 0,01, ***p < 0,001.( Ribeiro, 2005)


Efeito de inseticidas piretróides sobre a capacidade
proliferativa de células mononucleares humanas.

0,6

Absorbância (ABS)
0,5
*
0,4

0,3

0,2

0,1

0,0
NE - basal NE - PHA E - basal E - PHA
(n  12) (n  26)

* p  0,00002

Transformação blastogênica de células de doadores não


expostos (NE) e expostos (E) a agrotóxicos, cultivadas em
presença ou ausência de PHA (Santos, 2003)
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Poluição Atmosférica
na cidade...
... e no campo

Lucas do Rio Verde - MT


Poluentes atmosféricos
Poluentes atmosféricos

Principais poluentes urbanos

• material particulado inalável, constituído por partículas


com menos de 10 micrômetros e que penetram na árvore
respiratória.
• gases, como os dióxidos e óxidos de nitrogênio de uma
maneira geral, e dióxidos de enxofre.
• ozônio (poluente secundário)
• monóxido de carbono.
Poluentes atmosféricos
EFEITOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
SOBRE O SISTEMA IMUNE

• Poluentes oxidantes, incluindo ozônio, dióxido de


nitrogênio e resíduos de combustão de óleo diesel,
induzem resposta inflamatória aguda das vias respiratórias
• influxo de PNM e regulação de fatores de transcrição NF-
kB, AP-1 e NF-IL6*; moléculas de adesão e secreção de
quimiocinas - IL8 e GROa (CXCL1)
• consumo dos anti-oxidantes endógenos nas vias
respiratórias

*NF-IL6, fator de transcrição específico do fígado, que promove a transcrição dos genes que
codificam diversas proteínas de fase aguda.
Poluentes atmosféricos
SILICOSE

•Efeitos fibrogênicos, carcinogênicos e genotóxicos.

•Partículas menores que 5µ se depositam nos bronquíolos e


alvéolos, e as mais fibrogênicas são as menores de 1µ.

•As partículas que penetram além do bronquíolo terminal são


rapidamente ingeridas por macrófagos, que morrem, liberando
partículas, substâncias ativas e restos celulares, ingeridos por
novos macrófagos  processo repetido indefinidamente 
proliferação crônica ou reação inflamatória  fibrose.
Poluentes atmosféricos

ASBESTOSE

• A asbesto é usado na construção civil, têxtil,


isolantes, tintas, plásticos, barcos, lonas de freio de
carro, etc. É muito resistente à destruição por
agentes químicos e físicos.
• O risco vai desde a extração até a destruição do
produto.
• O mecanismo de lesão não é bem conhecido; acha-
se que a fibra de asbesto é inalada e penetra no
parênquima pulmonar  fibrose.
• Participação de mecanismos de hipersensibilidade
tipo IV no desenvolvimento da lesão.
Poluentes atmosféricos
Pneumoconiose dos Trabalhadores de Carvão
(Antracose)

•Fibrose pulmonar maciça e desenvolvimento de


nódulos.
•Altos títulos séricos de Fator Reumatóide.
•Há evidências da participação da imunidade humoral
para a formação dessa lesão nodular.
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Metais Pesados

Garimpo de ouro em área da reserva Yanomami - Foto: Nair Benedicto


Metais Pesados

• BÁRIO
• MERCÚRIO • FERRO
• CHUMBO • ESTANHO
• CROMO • MANGANÊS
• CÁDMIO • SAIS DE PLATINA
• NÍQUEL • BERÍLIO
• ARSÊNICO
• ROCHA FOSFÁTICA
(Fosforita Natural)
Metais Pesados

• Metais podem alterar o repertório de respostas imunes por


meios diretos ou indiretos, influenciando a expressão de
novos antígenos, novos peptídeos, e/ou na apresentação
antigênica, modificando o complexo apresentador de
antígeno.

• Diversos estudos intensivos realizados com metais pesados,


assim como hidrocarbonetos aromáticos e outros
xenobióticos tem demonstrado que esses produtos agem
como disruptores endócrinos.
Metais Pesados

Perturbações na imunorregulação podem levar a uma produção


inadequada ou exagerada de citocinas.

•Alternativamente, metais podem causar uma ativação inadequada


de sub-populações de células linfóides envolvidas na resposta
imune adquirida a alguns antígenos específicos.

•Algumas das patologias resultantes incluem processos


inflamatórios crônicos, tumores e doenças autoimunes.
Metais Pesados

Exemplos:

• hipersensibilidade do tipo II (mercúrio)


• depressão na formação de anticorpos (cádmio)
• asma e rinite dependentes da IgE (sais de platina)
• glomerulonefrite, tipo II ou III (cádmio)
• carcinogênese (cádmio, arsênico, berílio, cromo)
• plaquetopenia, granulocitopenia (arsênico)
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Medicamentos e Cosméticos
Medicamentos e cosméticos
Reações Adversas a Drogas
• Por doses excessivas
• Por idiossincrasia
• Por efeitos colaterais
• Por interações entre drogas
• Por alergia (hipersensibilidade)
Medicamentos e cosméticos

Reações Alérgicas a Drogas - Mecanismos

• Reação anafilática - ex: penicilina


• Mediada por Ac citotóxicos
– Células +haptenos – ex: anemia hemolítica por penicilina
– Imunocomplexos solúveis induzindo lise de elementos
figurados – ex: agranulocitose por aminopirina
– Reação auto-imune – ex: anemia hemolítica por metildopa
• Mediada por imunocomplexos – ex: soro heterólogo
• Hipersensibilidade Retardada – ex: dermatite de contato por
timerosal
Medicamentos e cosméticos

Principais Grupos com Ação Imunotóxica

• Antimicrobianos
• Antiepilépticos
• Anti-inflamatórios e anti-reumáticos
• Drogas cardiovasculares
• Hormônios
• Vacinas
• Psicotrópicos
• Implantes e materiais extra-corpóreos de uso médico e
odontológico
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Aditivos Alimentares
Aditivos alimentares
Contaminação dos alimentos

• Contaminantes químicos
• Contaminação microbiana
• Agentes físicos - calor, radiação
• Alergias a alimentos
• Produtos para tratar embalagens
• Agentes antimicrobianos
Aditivos alimentares
Classificação
Quanto à origem:
– naturais (extraídos de plantas)
– semi-sintéticos (obtidos a partir de substâncias naturais e
sintetizados artificialmente)
– sintéticos (produzidos quimicamente em laboratórios).
• Quanto à presença:
– Intencionais: adicionados propositadamente aos alimentos no
processamento industrial. Podem ser obrigatórios
(espessantes, estabilizantes) ou opcionais (corantes).
– Incidentais ou Acidentais: são resíduos de substâncias
encontradas nos alimentos como os agrotóxicos e
antibióticos utilizados na agropecuária convencional.
Aditivos alimentares

• A cada ano vêm sendo introduzidos 3.000 novos aditivos à


alimentação industrial, e a maioria só foi testada em animais, por
pouco tempo.

• Potencialmente imunotóxicos:
aspartame, sacarina, ciclamato, hydroxytolueno butilado, ácido
tânico, violeta genciana, nitrofuran, aldicarb, BHA, BHT,
corante vermelho no2, corante amarelo no6, glutamato
monossódico, nitritos, sulfitos, dióxido de enxofre, bissulfito
de sódio, butylhydroquinona terciária
Aditivos alimentares
Categorias de aditivos em alimentos - MS/Brasil
• ACIDULANTE • ESPUMANTE
• AGENTE DE FIRMEZA • ESTABILIZANTE
• AGENTE DE MASSA • ESTABILIZANTE DE COR
• ANTIESPUMANTE • FERMENTO QUÍMICO
• ANTIOXIDANTE • GELIFICANTE
• ANTIUMECTANTE • GLACEANTE
• CONSERVADOR • MELHORADOR DE FARINHA
• CORANTE • REALÇADOR DE SABOR
• EDULCORANTE • REGULADOR DE ACIDEZ
• EMULSIFICANTE • SEQUESTRANTE
• ESPESSANTE • UMECTANTE
Aditivos alimentares

leite, ovos, peixes, trigo, castanhas,


amendoim, soja, crustáceos

proteínas responsáveis por 90% das alergias a


alimentos nos EUA. (FDA's, 2001)
Tabela 1 - Principais micotoxinas com seus respectivos fungos produtores,
substratos e efeitos no homem e nos animais.

Principais Principais fungos


Principal toxina Efeitos
substratos produtores
Aspergillus flavus e Hepatotóxica, nefrotóxica,
Amendoim, milho. Aflatoxina B1
A. parasiticus carcinogênica.
Trigo, aveia,
cevada, milho e Penicillium citrinum Citrinina Nefrotóxica para suínos
arroz.
Centeio e grãos Gangrena de extremidades
Claviceps purpurea Ergotamina
em geral. ou convulsões
Fusarium
Milho Fumonisinas Câncer de esôfago
verticillioides
A. ochraceus e Hepatotóxica, nefrotóxica,
Cevada, café, vinho. Ocratoxina
A. carbonarius carcinogênica.

Frutas e sucos de P.expansum e P. Toxicidade vagamente


Patulina
frutas griseofulvum estabelecida
F. sp Tricotecenos:
Milho, cevada, Myrothecium sp Hemorragias, vômitos,
T2, neosolaniol,
aveia, trigo, Stachybotrys sp fusanona x, nivalenol, dermatites.
centeio.
Trichothecium sp deoxivalenol.

Baixa toxicidade; síndrome


Cereais F. graminearum Zearalenona de masculinização e
feminização em suínos
O pão nosso de cada dia

dai-nos hoje!
O pão nosso de cada dia
Com farinha de trigo enriquecida com ferro e
ácido fólico; ésteres de ácido diacetil-
tartárico, mono-, diglicerídeos de ácidos
graxos e/ou estearoil 2-lactil-lactato de
cálcio e/ou polissorbato-80, ácido ascórbico
e/ou azodicarbonamida.

dai-nos hoje!
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Riscos Biológicos
Riscos biológicos

Produtos animais
Riscos biológicos

Produtos animais

Produtos vegetais
Riscos biológicos

Produtos animais

Agentes infecciosos
Produtos vegetais
Riscos biológicos

Produtos animais

Agentes infecciosos
Produtos vegetais

Venenos e
toxinas
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Radiações Ionizantes
Radiações ionizantes

Risco físico mais importante para o sistema imune.


A medula óssea, que tem alto grau de
reprodutibilidade e baixa especialização, é muito
radiossensível (lei de Bergonie e Tribondeau sobre
radiossensibilidade).
Efeitos sobre o sistema imune (dependem da
freqüência e dose de radiação): imunossupressão
e/ou imunodeficiência; defeitos na função de APCs,
provavelmente por distúrbios de citocinas;
depressão da atividade de células NK.
Radiações ionizantes

A radiação pode promover danos ao DNA, inibição da


divisão celular e formação de radicais livres que
produzirão os efeitos biológicos.
Altas doses são capazes de destruir até 80% do número
de leucócitos circulantes em quatro semanas.
Crianças parecem ser duas vezes mais sensíveis que
adultos e fetos podem ser até 10 vezes mais sensíveis
(irradiação intra-uterina).
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Radiações Não Ionizantes
Radiações não ionizantes

Região ultravioleta do espectro solar:

•Principal fator no surgimento do câncer de pele.


•Redução da resistência do hospedeiro ao
acometimento viral. (Ex: recorrência de episódios
causados por herpes simples após alta e prolongada
exposição solar).
Radiações não ionizantes

• UVA (320–400 nm) é fotocarcinogênica e


envolvida no fotoenvelhecimento, mas é
fracamemte absorvida pelo DNA e proteínas.

• UVB (290–320 nm) se superpõe ao limite superior


do espectro de absorção de DNA e proteínas e é a
principal responsável pelo câncer de pele através
de dano fotoquímico direto ao DNA.

• UVC (240–290 nm) não está presente nos


ambientes com luz solar, mas é facilmente
produzida pelas lâmpadas esterilizantes de baixa
pressão de mercúrio.
Radiações não ionizantes

A “Epidemia” do câncer de pele

•O câncer de pele é a malignidade mais comum nos U.S.


•Estima-se que1 em cada 5 americanos será afetado.
•~ 1.0 milhão de novos casos a cada ano.
•As taxas de surgimento do câncer de pele estão aumentando
em 3 - 5% ao ano.
Radiações não ionizantes

Problemas da “Epidemia” do câncer de pele:

• INFORMAÇÃO: 1/3 dos Americanos sabe que o


melanoma é um tipo de câncer de pele.
• ATITUDES: > 60% dos Americanos acham que as
pessoas ficam muito melhor com um bronzeado.
• COMPORTAMENTO: apenas 1/4 da população usa
filtros solares regularmente.
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Solventes Orgânicos

Vazamento da Petrobrás
Solventes orgânicos
Algumas formas de exposição

50% da exposição do público ao benzeno .

Exaustão dos veículos: responsável


por 20% da emissão do poluente

Altas concentrações de benzeno em áreas próximas a


indústrias de pneus, refinarias, plantas químicas,
indústrias de calçados, e em locais onde a gasolina é
manuseada rotineiramente.
Silva, E.; Roma, E.
Solventes orgânicos

• Trabalhadores expostos a benzeno têm maior


incidência de LLC, sarcomas e Hodgkin, não apenas de
LMA.
• Trabalhadores expostos a benzeno, tolueno ou xileno
(BTX ) têm leucócitos com maior índice de apoptose e
redução no número de LT.
• Há aumento de IL4 e de sensibilização alérgica e
redução de IFN  desvio para TH2.
• Exposição a mistura de solventes reduz as populações
de células NK e LT e aumenta LB.
• Hidrocarbonetos poliaromáticos (diesel) aumentam a
síntese de IgE e a expressão de mRNA de quimiocinas
– IL8 , MCP-1 e RANTES
Principais Agentes Imunotóxicos

Químicos
Agrotóxicos
Poluentes atmosféricos
Medicamentos e cosméticos
Solventes Orgânicos
Aditivos em alimentos
Metais pesados
Drogas recreativas e aditivas
Físicos
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes
Biológicos
Drogas aditivas e recreativas
Drogas aditivas
Drogas aditivas

Figure 1 | Biphasic effect of alcohol consumption on mortality. In many Western


populations, occasional to moderate alcohol consumption has been associated with decreased
relative risk of mortality. However, consuming three or more drinks of alcohol per day is
associated with an increased all-cause mortality2. Nature Reviews Immunology 2; 205-209
(2002) ALCOHOL, HOST DEFENCE AND SOCIETY
Drogas aditivas
Drogas aditivas
Drogas aditivas

A acidificação dos fagolisossomos é inibida em


neutrófilos tratados com 50, 100 e 200 microg/ml de
cocaína.

Se a cocaína inibe a fagocitose, essa pode ser a razão


do risco potencial de infecções em usuários de
cocaína.
Drogas aditivas
Drogas aditivas
• Ensaios ex vivo indicam que os CBDs bloqueiam:

• burst oxidativo de macrófagos

• proliferação de linfócitos

• liberação de citocinas pró-inflamatórias - TGF-beta

• O uso da maconha em humanos causa:

• supressão de linfócitos T e B, macrófagos, NKs e neutrófilos

• inibição da liberação de citocinas pró-inflamatórias


Drogas aditivas

• Heroína e Morfina aumentam significativamente a


produção de IL-1beta, IL-2, TNF-alpha e IFN-gama

• Heroína e Morfina têm, também, um efeito


altamente estimulatório sobre a liberação das
citocinas anti-inflamatórias como TGF-beta1e IL-10
Drogas aditivas
Drogas aditivas
Drogas aditivas
Medicamentos MDMA ou Ecstasy
Maconha Cadeína e Zipeprol
Cocaína Barbitúricos
Crack Ansiolíticos
LSD Cacto Peyote
Heroína Chá de Santo Daime
Morfina Special K
Ópio Efedrina
Yagé GHB
STP Ice
Nicotina Anabolizantes
Álcool Merla
Cafeína PCP
Cogumelo SKUNK
Inalantes DMT
Anfetamina Ketamina
Metanfetaminas Mescalina
Rohypnol (Flunitrazepan) Haxixe
Obrigada pela atenção!

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