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Ser feliz... é esse nosso objetivo?

Há muito tempo a humanidade comunica aos quatro ventos que tem por objetivo ser feliz;
todas as religiões deste planeta tem como seu dogma maior a felicidade plena, tanto pessoal quanto
coletiva. Os governantes “tomam” atitudes as quais visam transformar a população em pessoas
felizes. Mas será essa mesmo nossa meta... vamos refletir.
De uns dias pra cá, objetivo maior da população passou do ideário liberal de mercado,
trabalhar duro para receber as benesses do mercado, para o ideário da sorte, onde, por sorte, acertaram
em uma das várias modalidades existentes de jogos de azar, legalizados ou não, para que, com o
dinheiro auferido em tal expediente sirva para que nunca mais se trabalhe, para que se possa
“aproveitar a vida”... será mesmo?
Toda manhã, se acorda com o seguinte pensamento: Tenho um problemão para resolver, eu
tenho de ir até tal lugar... Pergunta: Quem foi que lhe atribuiu tal “problema”? Quem disse que ele é
realmente um problema? Quem esta lhe obrigando, através de chicotadas e de tantos outros castigos a
se dirigir a tal lugar? E para que tudo isso...para conseguir acumular mais e mais dinheiro para poder
ter um aparelho de televisão de não sei quantas polegadas, para ter o computador com a maior
capacidade possível, para ter o carro que atribua respeito e status...enfim, nos escravizamos física e
mentalmente para TER. Para termos a felicidade.
Se é esse nosso real objetivo, então paremos de fingir, de maquiar nosso descaso para com o
próximo e para com o todo. Se o que realmente importa é o que ostentamos e o que temos, vamos
voltar toda nossa energia e toda a nossa capacidade para tanto. Vamos deixar de lado o outro, deixar
de lado a cidade, o país, o planeta. Vamos fazer com que estes se transformem em meras ferramentas
para o nosso real objetivo: o TER.
Sinceramente, se for essa a sentença da pólis, então torço para que o fim chegue o mais breve
possível, pois esse contrato eu não assino. Prefiro pensar que chegamos a um ponto onde vamos rever
nossas escolhas, que estamos na berlinda e que nossas novas decisões nos farão voltar para o SER;
tanto o humano, enquanto valores e necessidades.
Não ouso traçar como meta voltarmos a perfeição helênica, mas quem sabe, se os Deuses nos
forem propícios, e que exista a comunhão de esforços de todos, começarmos a necessitar mais de um
carinho do que de um novo televisor, de um pouco mais de conhecimento ao invés de um novo carro,
olhar para o próximo como próximo, não desejando mais uma grade, uma cerca elétrica...
Nos tornemos mais racionais, voltados para a razão e para o bem, do que simplesmente
marionetes de um sistema que insita ao consumo, a ostentação do material, guiados pelo instinto de
TER. Passemos para um grau tamanho de dedicação ao ser, que as recompensas não serão mais o
objetivo de nossas atitudes, mas que elas sejam por essência nossas molas propulsoras.
Voltemos nosso olhos para a felicidade, em toda a sua simples complexidade, passemos mais
tempo na infindável busca da perfeição e do auto-conhecimento, para que, no fim, possamos olhar
para traz e dizer com o coração leve: vivi.
“Acreditar nos nossos sonhos é despender a energia suficiente para realizá-los”

Nicolas Albrecht Opitz – Mestrando em gestão de Políticas Públicas / UNIVALI

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