As pirâmides do Egito, Bolívia, México ou as menos conhecidas como as do
Camboja, construídas para a realização de rituais secretos, guardam muitos mistérios como é do conhecimento geral. Engenheiros e arquitetos atuais questionam como o homem rudimentar daqueles tempos antigos conseguiu erigir algo tão monumental, hipoteticamente utilizando maquinário primitivo resultando em construção tão complexa em termos de cálculo. Asseguram certas vertentes voltadas ao ocultismo que as pirâmides seriam geradores de energia ou que foram inspiradas por seres de outro planeta. Outras questões surgiram a partir dessas dúvidas: O objetivo das pirâmides seria exclusivamente para servir de tumba para reis, rainhas ou faraós? Ou seria uma espécie de altar em homenagem aos deuses? Outros especulam que poderia ser um templo iniciatório, ao mesmo tempo, um repositório de segredos sobre a Terra, legados pelos extraterrestres. Afinal, o homem daquela época teria mesmo capacidade de levantar uma construção de proporções tão gigantescas a partir de cálculos tão perfeitos? Sem contar seus conhecimentos geométricos e astronômicos, segundo especialistas, muito bem aplicados nas pirâmides. E de onde veio a idéia de planejar uma construção de características semelhantes, já que várias outras pirâmides situadas em países distantes entre si foram também edificadas? Como a notícia se “espalhou”, uma vez que naquela época remota, o sistema de comunicações era precário? Para os estudiosos mais pragmáticos as pirâmides não eram nada mais do que mausoléus para pessoas importantes. Um monumento tão grandioso quanto as outras seis maravilhas do mundo. Por outro lado, para os ocultistas o formato das pirâmides é ideal – e proposital - para atrair todo tipo de energia capaz de afetar objetos ou alterar leis naturais. Dizem que não foi por acaso que a pirâmide assenta-se sobre uma base de quatro lados, sendo cada face precisamente voltada para os quatro pontos cardeais. Esses quatro lados representariam também as quatro estações do ano e os quatro elementos da natureza. Todavia, tais interpretações careceriam de maiores fundamentos à luz da ciência, segundo certos arqueólogos e pesquisadores. Esse tipo de construção, ainda segundo a ala mais mística, favoreceria à concentração da energia. A parte superior funcionaria como uma espécie de antena. Para eles, qualquer um poderia “montar” a sua própria pirâmide para poder se beneficiar não somente de suas energias curativas, mas para obter relaxamento mental e físico. Até para a conservação de alimentos, dizem, a pirâmide serviria. Plantas também poderiam “usufruir” dessas energias piramidais, sorvendo sua força para continuarem vigorosas e atraentes. Para culminar acerca das “utilidades e utilizações” das pirâmides feitas em casa, afirmam, finalmente, que elas serviriam para efetivar uma purificação da aura e do ambiente, ou seja, “limpeza astral”. Espera-se, se tudo isso for verdadeiro, que as energias captadas não caiam em mãos erradas, senão reinaria o caos mundial. Em síntese, muito se fala e muito se apregoa quanto aos pretensos poderes emanados pelas pirâmides. Satélites atestam ser todas elas rigorosamente eqüidistantes entre si. Poder-se-ia deduzir que foram vistas do céu antes de serem construídas? A incógnita continua. Após tantas perguntas, será razoável finalizar este breve ensaio com uma perspicaz observação emitida por mais um – dentre tantos - autores sobre as pirâmides: “Não obstante, as perguntas continuem, a Grande Esfinge permanece impertubável, parecendo fitar enigmaticamente o viajante que, assombrado, contempla o complexo arquitetônico formado pelas três pirâmides de Quéfren, Queóps e Miquerinos”. E segue o homem perguntando para si mesmo não somente sobre suas próprias obras, mas sobretudo acerca “daquelas” que podem ter sido idealizadas por “outros” povos.