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Vias de Comunicação

Vias de Comunicação II

Misturas Betuminosas

João Pedro Silva


Departamento de Engenharia Civil da ESTG
Instituto Politécnico de Leiria

Misturas Betuminosas
Características gerais das Misturas Betuminosas

Estabilidade
Durabilidade
Flexibilidade
Resistência à fadiga
Aderência
Impermeabilidade
Trabalhabilidade

João P. Silva 1
Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas

Características gerais das Misturas Betuminosas

Estabilidade

Consiste em obter uma mistura com a


capacidade adequada para resistir às
deformações produzidas pelas cargas a que
fica sujeita em serviço

Depende essencialmente da fricção interna


dos materiais e da sua coesão

Misturas Betuminosas
Características gerais das Misturas Betuminosas

Durabilidade

Pretende caracterizar a resistência à


desintegração causada pelas solicitações
climáticas e pelo tráfego
O betume pode, sofrer oxidações ou perda de
componentes por volatilização, enquanto que
o agregado pode sofrer danos devidos a ciclos
de gelo/degelo

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas

Características gerais das Misturas Betuminosas


Flexibilidade

Tem que ver com a capacidade para se adaptar


gradualmente aos movimentos do seu suporte
Ocasionalmente, ocorrem assentamentos
diferenciais dos aterros. Além disso, algumas
zonas tendem a comprimir-se sob a acção do
tráfego.
No os entanto, esses fenómenos devem ocorrer
sem que haja fendilhamento do pavimento.

Misturas Betuminosas
Características gerais das Misturas Betuminosas
Resistência à fadiga

Fenómeno originado pela passagem repetida


de veículos que induzem nos materiais ligados
extensões de tracção com por duas
componentes: uma reversível (ou elástica) e
outra irreversível
Uma mistura betuminosa resiste à fadiga
tanto melhor quanto maior for a durabilidade
(e, portanto, a percentagem em betume)

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas

Características gerais das Misturas Betuminosas


Aderência

As superfícies dos pavimentos devem


apresentar boas características de aderência
Para tal, é conveniente não utilizar betume
em excesso, para que este não exsude
É também importante escolher agregados
com textura superfícial rugosa e que tenham
boa resistência ao desgaste, de modo a
manterem essa rugosidade

Misturas Betuminosas
Características gerais das Misturas Betuminosas
Impermeabilidade

Deve existir uma boa resistência à passagem


da água e do ar através das camadas do
pavimento
Normalmente, a quantidade de vazios é uma
boa indicação da impermeabilidade embora a
interligação dos vazios e o seu contacto com a
superfície do pavimento tenham maior
importância na sua aferição

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas

Características gerais das Misturas Betuminosas

Trabalhabilidade

É fundamental que o material possa ser


colocado e compactado com facilidade
Normalmente, o respeito pelas regras de
operação dos equipamentos e a correcta
formulação da mistura permitem resolver as
questões relativas à trabalhabilidade dos
materiais

Misturas Betuminosas a Quente

Principais tipos
Macadame por penetração e por semi-
penetração
Macadame betuminoso
Mistura betuminosa densa
Misturas de alto modulo de deformabilidade
Betão betuminoso
Betão betuminoso drenante
Micro-betão betuminoso rugoso
Argamassa betuminosa

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Macadame por penetração e por


semi-
semi-penetração
Camadas de base e de regularização de estradas
de pouca importância, sobretudo a "semi-
penetração" que ainda hoje se utiliza em obras
municipais
Consistem na execução de uma camada
granular, com material tipo 20/40 (ou maior, do
tipo 40/60), posteriormente "regada" com um
betume a quente do tipo 160/220

Misturas Betuminosas a Quente

Macadame por penetração e por


semi-
semi-penetração

Pode também empregar-se uma emulsão


betuminosa catiónica de rotura rápida ou
média, dependendo das condições climatéricas
Como a superfície fica relativamente aberta,
deve espalhar-se um agregado de
recobrimento, mais fino, de tipo 4/10 mm ou
4/14 mm, compactado por cilindramento, de
modo a penetrar nos vazios superficiais

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Macadame betuminoso

Características Gerais Aplicabilidade


•Tipicamente um material para camada
Agregado 0/25 (ou 0/37,5) +
de base e regularização de pavimentos
betume 50/70 (ou 35/50)
novos
•Nos trabalhos de reabilitação tem
4% < Pb < 5% aplicação no reperfilamento de
pavimentos, exigindo a aplicação de
camadas de desgaste que resistam bem
4% < porosidade < 8%
à reflexão de fendas

Misturas Betuminosas a Quente

Macadame betuminoso

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Mistura betuminosa densa

Características Gerais Aplicabilidade


Agregado 0/20 + betume •Material para camada de base e
50/70 (ou 35/50) regularização de pavimentos novos
•Nos trabalhos de reabilitação tem
aplicação no reperfilamento de
Pb > 5%
pavimentos, exigindo a aplicação de
camadas de desgaste que resistam bem
3% < porosidade < 5% à reflexão de fendas

VMA>13%

Misturas Betuminosas a Quente

Mistura betuminosa densa

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Mistura Betuminosa de Alto Módulo

Características Gerais Aplicabilidade


Agregado 0/20 (ou 0/14) (ou •Tipicamente um material para
0/10) + betume 10/20 realização de camadas estruturais mas
Pb > 5% também regularização e reforço

Misturas Betuminosas a Quente

Mistura Betuminosa de Alto Módulo

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Betão Betuminoso

Características Gerais Aplicabilidade


Agregado 0/10 (ou 0/14) + •Camadas de desgaste,
betume 50/70 repavimentações de pavimentos
5% < Pb < 6% relativamente pouco deformados, para
estradas pouco utilizadas
6% < porosidade < 6%

Misturas Betuminosas a Quente

Betão Betuminoso

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Betão Betuminoso drenante

Características Gerais Aplicabilidade


Agregado 0/14 descontínua • Camadas de desgaste em locais
tendencialmente sujeitos à
22% < porosidade < 30% acumulação de água

Misturas Betuminosas a Quente

Betão Betuminoso drenante

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Micro Betão Betuminoso Rugoso

Características Gerais Aplicabilidade


• Camadas de desgaste delgadas
Agregado 0/2 e 6/10 entre 2,5 e 3,5 cm, tratamentos
superficiais

Misturas Betuminosas a Quente

Micro Betão Betuminoso Rugoso

Características Gerais Aplicabilidade


• Camadas de desgaste delgadas
Agregado 0/10 descontínua entre 2,5 e 3,5 cm, Melhorar a
textura de pavimento que
apresentam adequada capacidade
Betume modificado (> 5%) estrutural

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Quente

Argamassa Betuminosa

Características
Aplicabilidade
Gerais
• Camada de desgaste em superfícies
recuperadas de forma minimalista para
situações de tráfego pouco severo
Agregado fino (areia)
• Sobre camada com fissuração
generalizada para retardar a reflexão de
fendas

Misturas Betuminosas a Frio

Principais tipos

Agregado britado de granulometria


extensa tratado com emulsão betuminosa

Mistura betuminosa aberta a frio

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Frio

Fabrico

Misturas Betuminosas a Frio

Agregado Britado de Granulometria


Extensa Tratado com Emulsão Betuminosa
Características
Aplicabilidade
Gerais
Agregado 0/20 + • Regularização de pavimentos muito
emulsão de rotura lenta deformados (reperfilamento),
Pb residual mínimo = 3% susceptível a servir de camada de
(material parcialmente apoio a camadas de desgaste a quente
ligado, correspondendo a para condições de tráfego e de
um macadame hidráulico fundação não muito exigentes
melhorado, com elevada • Sensibilidade à água devida à baixa
capacidade de quantidade de ligante (garantir boas
degradação de cargas)
condições de drenagem interna)

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Vias de Comunicação

Misturas Betuminosas a Frio

Mistura Betuminosa Aberta a Frio

Características Gerais Aplicabilidade


Agregado 4/10 (ou 4/14) (ou • Vias de baixo tráfego
4/20) consoante a espessura +
• Camada de base
emulsão de rotura média
• Tapagem de covas
Pb residual – o que resultar da
aplicação do ensaios
Cantábrico

Tratamentos Superficiais

Principais tipos

Microaglomerado betuminoso a frio


Revestimento superficial betuminoso
Lama asfáltica ("Slurry Seal")

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Vias de Comunicação

Tratamentos Superficiais

Microaglomerado Betuminoso a Frio

Características Gerais Aplicabilidade


•Simples •Adapta-se bem a situações de
Agregado 0/6 + emulsão modificada deformações acentuadas e
avançados estados de
Pb residual min.= 7%; 10%<w<15%
fissuração
8 kg/m2 < Taxa média de mistura < 11 kg/m2
•Resiste bem ao envelhecimento
•Duplo e propicia condições de textura e
Agregado 0/4 + emulsão modificada (1ª camada) aderência aceitáveis
Pb residual min.= 8%; 10%<w<20%
•É necessário garantir
2 2
antecipadamente um bom nível
5 kg/m < Taxa média de mistura < 8 kg/m
de regularidade do suporte
Agregado 4/8 + emulsão modificada (2ª camada) •Aplicação rápida e não muito
Pb residual min.= 6%; dispendiosa
11 kg/m2 < Taxa média de mistura < 14 kg/m2

Tratamentos Superficiais

Revestimento Superficial Betuminoso

Características Gerais Aplicabilidade


•Simples •Necessidade de mecanização do processo
Agregado 6/10 c/ 8 a 9 l/m2 + emulsão através da utilização de auto-gravilhadores
modificada e de equipamentos que controlem a taxa de
Betume residual= 0,8 l/ m2 aglutinante
•Duplo •Adapta-se bem a situações de
Agregado 6/10 (ou 10/14) c/ 10 a 11 l/m2 deformações acentuadas e avançados
+ emulsão mod. (1ª camada) estados de fissuração
Betume residual= 1,0 l/ m2 •Resiste bem ao envelhecimento e propicia
5 kg/m2 < Taxa média de mistura < 8 condições de textura e aderência aceitáveis
kg/m2 •É necessário garantir antecipadamente um
Agregado 2/4 (ou 4/6) c/ 6 a 7 l/m2 + bom nível de regularidade do suporte
emulsão mod. (2ª camada)
•Aplicação rápida e não muito dispendiosa
Betume residual= 0,6 l/ m2
•Simples com duplo espalhamento de
agregado

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Vias de Comunicação

Tratamentos Superficiais

Revestimento Superficial Betuminoso

Simples

Simples com duplo


espalhamento de
gravilha

Duplo

Tratamentos Superficiais

EXECUÇÃO DE
REVESTIMENTO
SUPERFICIAL
DUPLO

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Vias de Comunicação

Tratamentos Superficiais

(slurry seal)
Lama asfáltica (slurry seal)

Características Gerais Aplicabilidade


•Simples •Colmatagem de fissuras,
Agregado 0/6 + emulsão para impermeabilizar o
Pb residual= 7%; 10%<w<15% pavimento e lhe conferir
8 kg/m2 < Taxa média de mistura < 11 kg/m2 algumas características de
•Duplo regularidade
Agregado 0/4 + emulsão (1ª camada) •Tratamento prévio de
Pb residual min.= 8%; 10%<w<20% pavimentos fissurados antes
5 kg/m2 < Taxa média de mistura < 8 kg/m2
da colocação de uma
Agregado 0/6 + emulsão modificada (2ª camada)
interface “anti-fissuras”
Pb residual= 7%; 10%<w<15%
8 kg/m2 < Taxa média de mistura < 11 kg/m2

Referências Bibliográficas
Pavimentos Rodoviários - Branco, F.; Pereira, P.; Santos, L.P.; ISBN972-
ISBN972-8692-
8692-02-
02-1, Livraria Almedina
Vias de Comunicação II – Branco, F., Santos, L.P. Capitão S., FCTUC
Conservação e Reabilitação de Pavimentos – Apresentações de suporte às aulas, Capitão, Silvino Dias, ISEC
Coimbra
Norma de Pavimentação - Junta Autónoma de Estradas
Especificação LNEC E- 240, Solos – Classificação para fins rodoviários
E-240,
Especificação LNEC E- 242, Solos Terraplenagens
E-242,
Classificação de solos ASTM D 2487-
2487-85
Design, Asphalt Institute,
Asphalt Pavement Thickness Design, Institute, Lexington,
Lexington, Kentucky USA
Guide, Washington State Departement of Transportation,
Pavement Guide, Transportation, 1999
Sinistralidade Rodoviária 2004 – Elementos Estatísticos, Direcção Geral de Viação
aulas, Silva, J. P., ESTG Leiria
Vias de Comunicação II – Apresentações de suporte às aulas,

• http://www.hotmix.org/ • http://www.pavement-online.org/
• http://www.slurry.org/ • http://www.pavia-sa.pt/
• http://www.worldofasphalt.com/ • http://www.shell.com/home/Framework?siteId=pt-pt
• http://www.asphaltinstitute.org/ • http://www.wsdot.wa.gov/biz/mats/Apps/EPG.htm
• http://www.cepsa.com/home-pt.htm • http://www.highwaysmaintenance.com/
• http://www.mincad.com.au/pavenet/ • http://www.betterroads.com/
• http://www.rubberpavements.org/ • http://www.amskan.com/
Nota:
As apresentações servem de suporte às aulas. Não substituem os apontamentos
tradicionais ou o trabalho de pesquisa.

João P. Silva 18

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