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O ANTIGO REGIME NA EUROPA

O Antigo Regime pode ser definido como um sistema de governo que vigorou na Europa,
principalmente, entre os séculos XVI e XVIII.

AS principais características do Antigo Regime foram:

- Absolutismo
- Mercantilismo

1. O que é o mercantilismo?

O estado tinha como objectivos a obtenção de metais preciosos (para fabricação de moedas),
manutenção da balança comercial favorável, proteccionismo alfandegário, acumulação de riquezas nas
mãos dos reis e ênfase no comércio marítimo.

O mercantilismo exigia a intervenção e protecção do Estado – PROTECCIONISMO ECONÒMICO – para


defender e estimular a produção nacional e aumentar a riqueza nacional – NACIONALISMO
ECONÓMICO.

Os mercantilistas defendiam:

• Aumento das exportações de produtos manufacturados

• O Estado devia adquirir matérias-primas e criar mercados para a colocação de produtos

• O Estado devia criar companhias de comércio e monopólios de produção e de comercialização


de certos produtos

• Diminuição das importações, através do aumento das taxas alfandegárias sobre os produtos
importados

• Adopção de leis pragmáticas que proíbam o uso de determinados artigos estrangeiros

2. O que é o absolutismo?

Forma de governo totalmente concentrada na figura do rei. Este exercia seu poder sem utilizar os
métodos democráticos, impondo sua própria vontade na elaboração e aplicação das leis. Concentrava
os poderes legislativo, executivo e judicial.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela
população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e
a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse
contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

3. O que é a balança comercial?


O valor das exportações deve ser superior ao das importações.

4. Quais são os instrumentos do poder absoluto?

No poder absoluto os monarcas serviam-se do luxo, da ostentação e do espectáculo.

• Em Versalhes em França o rei Luís XIV mandou construir um palácio onde passou a governar.

• Levou a sua corte consigo.

• O rei neste palácio dava festas e organizava grandes caçadas nos bosques.

• A nobreza passava grande parte do seu tempo junto ao rei.

• A nobreza tentava conseguir favores do rei que os sustentava.

• O rei impunha muitos impostos para suportar esta vida luxuosa.

• O rei entregava a administração dos seus reinos a oficiais da sua confiança.

• Estes oficiais vinham do terceiro estado - povo, da Alta Burguesia e tinham formação jurídica.

5. Quais são os representantes máximos do absolutismo em Portugal e na


Europa?

• Henrique VIII (Dinastia Tudor) - governou a Inglaterra no século XVII

• Elizabeth I (Dinastia Stuart) - rainha da Inglaterra no século XVII

• Luis XIV (Dinastia dos Bourbons) - conhecido como Rei Sol - governou a França entre
1643 e 1715.
• Luis XV (Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1715 e 1774.

• Luis XVI ( Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1774 e 1791

• Fernando de Aragão e Isabel de Castela - governaram a Espanha no século XVI.

• D. João V (Dinastia de Bragança) - governou Portugal de 1707 até 1750

• Fernando VII (Dinastia de Bourbon) - governo a Espanha de 1808 a 1833

• Nicoau II (Dinastia Romanov) - governou a Rússia entre 1894 e 1917

6. Explica o tratado de Methuen.

Em 17 de Dezembro de 1703, Portugal e Inglaterra assinaram um tratado que cristalizaria a


dependência de Portugal em relação à Inglaterra, o Tratado de Methuen.
Negociado pelo diplomata John Methuen, o tratado determinava que a Inglaterra poderia vender seus
tecidos sem pagar impostos alfandegários em Portugal e o mesmo aconteceria com Portugal ao vender
seu vinho para a Inglaterra. Por isso esse tratado também ficou conhecido como o Tratado dos Panos e
Vinhos.

Consequências do Tratado de Methuen

1. Aumento das importações de tecido ingleses prejudicaram a produção de tecidos portugueses


(os tecidos ingleses eram melhores e mais baratos)

2. Aumento das exportações de vinho para Inglaterra

3. Aumento da cultura da vinha, em detrimento da cultura dos cereais (aumento das importações
deste produto)

4. O ouro do Brasil foi escoado para Inglaterra, de forma a comprar os tecidos e os cereais

5. Dependência da economia portuguesa

7. Caracteriza o reinado de D. João V?

o Havia prosperidade económica de Portugal, resultante do ouro brasileiro: os monarcas


portugueses reforçaram o seu poder e a sua autoridade;
o O rei cobrava um quinto sobre toda a produção aurífera, no seu reinado contou com
condições financeiras propícias para impor uma imagem de grande luxo e opulência;
o Procurou imitar o modelo do Francês Luís XIV;
o D. João V criou uma faustosa corte, organizou numerosos espectáculos e festas
públicas, representações teatrais, procissões e casamentos de príncipes para impressionar toda a
população;
o O rei com estas festas e cerimónias transmitia uma imagem de grandeza e
magnificência;
o O convento de Mafra começou a construir-se em 1717 destinado à família real, esta
obra foi concluída em cerca de 1770 e constitui o símbolo da riqueza e do poder do monarca;
o D. João V chefiava pessoalmente o governo, auxiliado por elementos do clero, da
nobreza e da burguesia.

8. Qual foi a actuação de Marquês de Pombal a nível social, económico e


político?

Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como marquês de Pombal ou conde de
Oeiras, foi político e verdadeiro dirigente de Portugal durante o reinado de D. José I (o
reformador), tendo mesmo alcançado o título de primeiro-ministro. Era defensor do
DESPOTISMO ESCLARECIDO – o rei devia governar sem o povo mas para o povo, ou seja, o
poder do rei devia estar ao serviço do progresso e do bem-estar de todo o reino.
Reformas sociais:

• Submissão dos grupos privilegiados, afastando do poder membros da alta nobreza com cargos
importantes e entregando esses cargos à burguesia

• Expulsão dos jesuítas de Portugal e dos territórios ultramarinos, acusados de serem cúmplices
no atentado ao rei D. José I, tendo os seus bens sido confiscados pelo Estado

Reformas políticas: reforçar os órgãos administrativos e policiais que garantem o


funcionamento do Estado através da criação de novas instituições de Administração Central.

• A JUNTA DE COMÈRCIO controlava a actividade comercial e o fomento da indústria

• A INTENDÊNCIA GERAL DA POLÌCIA separava a função judicial (tribunais) da policial

• O ERÁRIO RÉGIO destinava-se a controlar as receitas e despesas públicas

• A REAL MESA CENSÓRIA vigiava todo o tipo de publicações que se editavam em


Portugal

Reformas económicas: para equilibrar o défice da balança comercial e libertar Portugal do


domínio económico dos ingleses, o governo retomou a POLÌTICA MERCANTILISTA:

• Fundou grandes companhias de comércio, formadas por capitais privados, às quais


concedia o monopólio do comércio ultramarino, impedindo os pequenos comerciantes
de praticar a sua actividade

• Criou a companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756) para controlar
a produção e a comercialização do vinho do Porto

• Reorganizou as manufacturas como a Real Fábrica das Sedas, que produzia chapéus,
objectos de vidro, vernizes e laca.

• Criou, manufacturas de têxteis de algodão

9. Caracteriza a arte barroca (arquitectura).

A arte Barroca era uma arte espectacular e faustosa que foi utilizada pela Igreja Católica
para reforçar a fé junto dos crentes.
É uma arte caracterizada pela ausência de espaços vazios, pela ideia de movimento e
teatralidade e pelo apelo aos sentidos, à emotividade.

O Barroco abandonou a simplicidade, as linhas horizontais e a simetria da arte


renascentista e criou:
• Na arquitectura – igrejas e edifícios civis (palácios) com fachadas monumentais com
linhas curvas e contracurvas e interiores ricamente decorados. Artistas: Bernini e
Borromini.

• Na escultura – figuras com forte expressividade, com uma grande carga dramática e
emotiva. Artistas: Bernini

• Na pintura – marcada pela exuberância e ostentação, pelos contrastes de luz e cor,


expressividade das personagens e teatralidade. Os temas são marcadamente religiosos
para emocionar os fiéis e combater o Protestantismo. Também as famílias da nobreza
se fizeram retratar. Artistas: Velasquez, Rubens e Rembrandt.

10.Nomeia construções barrocas portuguesas.

• Igreja do Carmo, Torre dos Clérigos, (Porto);

• Igreja do Convento de São Gonçalo, (Angra do Heroísmo – Açores);

• Solar de Mateus, (Vila Real);

• Palácio-Convento de Mafra.

11. Caracteriza o barroco em Portugal.

A abundância do ouro brasileiro permitiu a construção de elevado número de construções


barrocas. A marca dos artistas portugueses fez-se sentir sobretudo nos altares e coches,
decorados com Talha dourada e nos painéis de azulejos que decoram igrejas, salões,
jardins.

Era uma arte espectacular, rica e faustosa que servia a igreja para atrair fieis e ao reis
absolutos para impressionar os súbitos.

• Na arquitectura destacaram-se Nicolau Nasoni, autor da Igreja e da Torre dos


Clérigos e do Palácio do Freixo, no Porto, e do Solar de Mateus, em Vila Real, e
Frederico Ludovice, autor do Palácio-Convento de Mafra.

• Na escultura distinguiram-se Machado de Castro, José de Almeida e Frei


Cipriano da Cruz Sousa.

• Nas artes decorativas tiveram grande desenvolvimento a talha dourada, o azulejo e


a ourivesaria. Igreja e Torre dos Clérigos (Nasoni, 1748-1763).
12. Identifica inventos e inventores que contribuíram para o
desenvolvimento científico do séc. XVII e XVIII.

• Telescópio na Astronomia (Galileu)

• Geógrafo (Johannes Vermeer)

• Microscópio na Medicina

• Termómetro

• Barómetro

• Relógio de pêndulo

• Pára-raios

• Pilha

• Aeróstatos

13. Justifica a resistência à inovação e renovação científica por parte da


igreja católica.

A renovação científica estava apenas limitada a um pequeno número de pessoas sabendo


que a maioria era analfabeta. Portanto, era uma cultura de elites.

• As inovações técnicas e científicas eram criadoras de desconfiança sendo os criadores


acusados de bruxaria e condenados à morte na fogueira.

• Todos os que punham em causa as verdades e valores da igreja católica eram


condenados, torturados e mortos pelo Santo Ofício.

• Na península ibérica e itálica a liberdade de expressão era controlada e os livros


proibidos encontravam-se no Índex

• O ensino em Portugal era controlado pela igreja.


• O ensino experimental era pouco desenvolvido porque tudo contrário ao que a igreja
ensinava era proibido.

14. Explica o conceito de iluminismo.

Foi um movimento cultural que ficou conhecido como o MOVIMENTO DAS LUZES e defendia:

• As ideias de progresso e liberdade

• O espírito de tolerância

• A valorização da Razão

Para pôr em prática estas ideias, os governantes deveriam:

• Melhorar as condições de vida da população

• Fundar escolas onde o ensino seguisse os princípios da Razão e do progresso para


libertar o Homem da ignorância

• Impedir a acção de instituições repressivas (ex. Inquisição)

15. Descreve os meios utilizados na difusão das ideias iluministas.

As ideias da Luzes espalharam-se por toda a Europa e América do Norte através de:

• Academias – associações de cientistas e intelectuais que faziam investigações e


experiências em muitas áreas

• A Enciclopédia – obra dirigida pelo escritor e filósofo Diderot e pelo matemático


d’Alembert

• Maçonaria – associação que defendia a valorização da Razão, o Progresso e a Igualdade

• Clubes e cafés – lugares de convívio dos intelectuais

• Universidades

16.Quais são os principais filosóficos das luzes e suas obras.

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