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(B) inconscientemente assume o risco de

produzir o resultado
EXERCÍCIOS DE REVISÃO (C) conscientemente assume o risco de
produzir o resultado.
(D) atua fraudulentamente.
(E) atua insidiosamente.
01- Não é requisito do delito :
08- Paulo resolve atirar em José que está
(A) fato típico;
conversando com Afonso. E mesmo prevendo
(B) antijuridicidade;
que poderá atingir o terceiro (Afonso), não
(C) punibilidade;
desiste do seu intento e atira, acertando-o.
(D) tipicidade.
Responderá pelo crime a título de:
(A) dolo direto
02- A possibilidade jurídica de aplicação de
(B) dolo alternativo
pena imposta chama-se:
(C) dolo eventual
(A) punibilidade.
(D) culpa inconsciente
(B) antijuridicidade.
(E) dolo direto
(C) culpabilidade.
(D) tipicidade.
09- O crime doloso, consoante o Código
Penal, caracteriza-se quando o agente quer o
03- Compõem o fato típico :
resultado ou assume o risco de produzi-lo.
(A) ação dolosa, omissão dolosa e culposa,
Isto considerado:
tipicidade e conduta externa;
(A) O conceito de dolo eventual é o mesmo de
(B) conduta dolosa, tipicidade, nexo de
culpa consciente.
causalidade e culpa;
(B) O dolo direto caracteriza-se quando o
(C) conduta dolosa ou culposa, resultado, nexo
agente assume o risco do resultado.
de causalidade e tipicidade;
(C) No dolo eventual o agente não quer o
(D) conduta, resultado e nexo causal.
resultado mas aceita-o como conseqüência
provável da ação.
04- Se o agente não dirige sua vontade ao
(D) O dolo indireto é expresso quando a norma
resultado, mas à conduta, embora tenha
prevê: "... quis o resultado".
previsto o resultado, fala-se em dolo:
(A) eventual;
10- Tício das Coves, ao acender um cachimbo
(B) geral;
dentro de um celeiro, situado em uma
(C) alternativo;
fazenda, prevê que é possível queimar o
(D) determinado.
chão e ocasionar um incêndio, mas confia,
convictamente, que isso não irá ocorrer
05- Qual é o fator determinante da culpa?
esperando, sinceramente, que este resultado
(A) previsibilidade;
não se verifique. Podemos dizer que há:
(B) culpabilidade;
(A) dolo direto
(C) imputabilidade;
(B) dolo eventual
(D) voluntariedade.
(C) culpa consciente
(D) culpa inconsciente
06- Se diante de um determinado fato
delitivo, verificar-se que há dolo na conduta
11- Quanto aos crimes dolosos ou culposos
inicial e culpa no resultado final, pode-se
não é verdadeiro afirmar:
dizer que se configurou um crime
(A) Diz-se o crime doloso, quando o agente
(A) preterdoloso.
quis o resultado ou assumiu o risco de
(B) doloso puro.
produzi-lo.
(C) doloso misto.
(B) Diz-se o crime culposo, quando o agente
(D) culposo misto.
deu causa ao resultado por imprudência,
imperícia ou negligência.
07- O dolo eventual é aquele em que o
(C) A linha divisória entre a culpa consciente e
agente da infração
o dolo eventual é bastante tênue. Em
(A) atua por interposta pessoa.
ambos o agente prevê a ocorrência do
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resultado, mas somente na culpa o agente
admite a possibilidade do evento ocorrer.
(D) Há um denominador comum entre o dolo
eventual e a culpa consciente: a previsão
do resultado ilícito.
12- Configura-se o crime de homicídio com
dolo eventual quando
(A) o resultado morte da vítima decorrer da
conduta do agente que, supondo que o
resultado não ocorreria, se arrisca a
produzir o evento, sabendo que descumpre
norma de cautela.
(B) o evento morte da vítima for causado por
conduta em que o agente, mesmo
prevendo o resultado, supõe levianamente
que este não irá ocorrer.
(C) o resultado morte da vítima tenha
decorrido de comportamento de agente
que tinha condições de prever o evento,
mas que deixa de alcançar essa previsão,
por descaso, ao manejar objeto de
potencial ofensivo.
(D) o resultado morte da vítima for aceito pelo
agente.
(E) embora tenha o agente aceitado o
resultado morte da vítima, ao praticar a
conduta, este não ocorre por circunstâncias
alheias à sua vontade.
13- Culpa imprópria significa
(A) o mesmo que dolo eventual.
(B) o mesmo que culpa inconsciente.
(C) o mesmo que culpa consciente
(D) um comportamento doloso, punido a título
de culpa, no caso de erro de proibição.
(E) um comportamento doloso, punido a título
de culpa, no caso de erro de tipo vencível.
14- No crime de participação em suicídio, o
agente poderá induzir, instigar ou auxiliar
alguém a cometer o suicídio. Nesse caso
chama-se dolo
(A) eventual
(B) geral
(C) alternativo
(D) específico
15- Quando o agente dirige seu
comportamento para um determinado
resultado, chama-se dolo
(A) eventual
(B) direto
(C) específico
(D) alternativo.
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16- Crime preterintencional é aquele que
(A) que tem como sujeito passivo entidades
sem personalidade jurídica.
(B) que o agente quis o resultado ou assumiu o
risco de produzi-lo.
(C) em que a ação causa um resultado mais
grave do que o pretendido pelo agente.
(D) que exige o concurso de duas pessoas,
mesmo que uma delas não seja culpável.
17- “A”, inimigo de “B”, o procura e, em
plena via pública lhe desfere um pontapé no
rosto. Com o impacto sofrido, “B” vai ao solo
e batendo com a cabeça no meio fio, vem a
falecer.
(A) o crime cometido foi de homicídio doloso.
(B) o crime cometido foi de homicídio culposo.
(C) o crime cometido foi de lesões corporais
seguida de morte.
(D) o crime foi de lesões corporais e homicídio
em concurso formal.
18- Márcia Má, pretendendo matar o filho,
deixa de amamentá-lo. Qual o tipo de crime
que praticou?
(A) Comissivo propriamente dito;
(B) Omissivo próprio;
(C) Comissivo por omissão;
(D) Nenhuma das alternativas acima.
19- A diferença entre crime formal e crime
de mera conduta reside em que :
(A) no crime formal o resultado está fora do
tipo mas dentro da culpabilidade, enquanto
que no crime de mera conduta tanto o
resultado quanto a culpabilidade inexistem;
(B) no crime formal não se admite tentativa e
o crime de mera conduta admite a
tentativa;
(C) no crime formal há consumação antecipada
ao resultado descrito no tipo, enquanto que
no crime de mera conduta a consumação
se dá com a simples prática do
comportamento além de inexistir descrição
típica do resultado;
(D) crime formal é sinônimo de crime de mera
conduta razão porque não há diferença
entre eles.
20- Sobre os crimes material, formal e de
mera conduta, é correto dizer :
(A) têm em comum a consumação antecipada;
(B) não admitem tentativa;
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(C) são sempre unissubsistentes, praticados Beta, havendo exclusão do nexo de

mediante um só ato; causalidade.
(D) diferenciam-se pelo momento da (B) superveniente relativa independente em
consumação, levando-se em consideração relação à conduta de Beta, que responderá
o resultado no tipo. pela prática dos atos anteriores.
(C) concomitante absolutamente independente
21- O nexo de causalidade entre a conduta e em relação à conduta de Beta, havendo
o resultado integra o fato típico. Há quem exclusão do nexo de causalidade.
admita a existência de crime sem resultado (D) preexistente absolutamente independente
nas hipóteses de todos os crimes em relação à conduta de Beta, havendo
(A) plurissubjetivos. exclusão do nexo de causalidade.
(B) materiais. (E) Preexistente relativamente independente
(C) formais e de mera conduta. em relação à conduta de Beta, que
(D) complexos. responderá pelo resultado morte.

22- Ainda com relação à teoria da 25- Antônio e João são inimigos. Com
causalidade é incorreto afirmar que: intenção de matar, Antônio atira em João,
(A) A causa preexistente, absolutamente ferindo-o gravemente. João é internado em
independente, que, por si só, produz o um hospital; vem a falecer, porém, em
resultado, não pode ser imputada ao decorrência de um incêndio que destrói por
agente; completo o estabelecimento hospitalar. O
(B) A causa preexistente relativamente crime praticado por Antônio qualifica-se
independente em relação à conduta do como:
agente deve ser imputada a ele; (A) homicídio consumado.
(C) A causa preexistente relativamente (B) homicídio tentado.
independente em relação à conduta do (C) lesão corporal seguida de morte
agente não pode ser imputada a ele; (D) lesão corporal de natureza grave.
(D) A causa concomitante, absolutamente (E) homicídio qualificado.
independente, que, por si só, produz o
resultado não pode ser imputada ao 26- A, pretendendo matar B, seu desafeto,
agente; apunhala-o três vezes na região dorsal.
Terceiros intercedem, impedindo que o
23- Danilo Danado, coloca veneno na agente prossiga na agressão. Conduzido por
alimentação de João Coitado e, quando este terceiros ao pronto-socorro, é
está se alimentando, é vitimado por um raio, imediatamente atendido. A enfermeira, no
vindo a falecer em conseqüência disto. entanto, ao invés de ministrar-lhe o
Consoante a teoria da causalidade, é correto medicamento prescrito pelo médico
classificar a causa da morte como sendo: plantonista, inadvertidamente aplica-lhe
(A) Causa concomitante absolutamente uma substância tóxica. Cinco horas após,
independente; inobstante os esforços dos médicos assis-
(B) Causa preexistente absolutamente tentes, B vem a falecer em razão de
independente; complicações provocadas pela substância
(C) Causa superveniente absolutamente aplicada. Nesta situação, o agente deverá
independente; responder por
(D) Causa superveniente relativamente (A) lesão corporal.
independente. (B) tentativa de homicídio.
(C) lesão corporal seguida de morte.
24- Beta golpeou Alfa, que veio a falecer em (D) homicídio.
conseqüência dos ferimentos, a par de sua (E) homicídio culposo.
particular situação fisiológica. Na situação
hipotética acima descrita, a hemofilia trata- 27- Dois assaltantes combinaram roubar um
se de causa Banco e, para isso, passaram dois dias nas
(A) superveniente absolutamente proximidades da agência bancária,
independente em relação à conduta de observando o local e a rotina do
funcionamento. Depois, quando estavam na
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casa de um deles, elaborando o croqui do
local e esquematizando o crime, foram
presos pela polícia e confessaram seus
planos criminosos.
Em relação ao caso, é correto afirmar que os
assaltantes:
(A) eram inimputáveis
(B) praticaram ação típica
(C) não podem ser punidos
(D) praticam tentativa de roubo
28- Não se pode afirmar sobre a tentativa:
(A) é uma causa geral de aumento de pena
que traduz um juízo menor de censura;
(B) é uma norma de extensão cuja inexistência
tornaria atípica a não realização de crime
material por circunstâncias alheias à
vontade do agente;
(C) situa-se na Parte Geral do Código Penal;
(D) tem como espécies a tentativa perfeita e a
tentativa imperfeita.
29- A tentativa é inadmissível no crime:
(A) doloso.
(B) material.
(C) unissubsistente.
(D) omissivo impróprio.
30- "Crime putativo" é
(A) o fato típico em que a conduta do sujeito
ativo se confunde com a conduta, também
ilícita, do sujeito passivo.
(B) aquele em que o sujeito ativo pressupõe,
por negligência, que não há fato ilícito,
quando, a vítima consente com a conduta.
(C) todo o crime praticado por menores
inimputáveis.
(D) aquele no qual o agente imagina, por erro,
que está cometendo uma conduta ilícita
prevista no nosso ordenamento jurídico,
quando o fato não é considerado crime.
31- Gasparina do Alentejo, movida por
ciúme, pretendia matar Geni do Ribatejo.
Adquiriu, na Casa do Fazendeiro, mortífero
veneno. Convidou Geni para o chá
vespertino. Colocou dois recipientes com
açúcar sobre a mesa, sendo certo que,
segundo seu juízo, aquele mais próximo de
Geni continha açúcar mesclado com o
mortífero veneno. Gasparina enganou-se. O
recipiente que continha a mescla de açúcar e
veneno permaneceu no armário. Porque
Gasparina, logo após Geni despedir-se,
“bateu com a língua nos dentes”,
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vangloriando-se que contava com a certeza
de sua morte, dentro do menor espaço de
tempo, o fato chegou ao conhecimento da
autoridade policial que tudo apurou,
inclusive identificou, apreendeu e mandou
realizar a perícia, constatando, finalmente,
que havia no armário de Gasparina, um
recipiente contendo a mescla de açúcar e
veneno. Pode-se dizer:
(A) Houve tentativa de homicídio qualificado.
(B) Trata-se de crime impossível por ineficácia
absoluta do meio.
(C) Trata-se de crime impossível por absoluta
impropriedade do objeto.
(D) Trata-se de erro de execução, irrelevante.
Por isto mesmo, Gasparina deve responder
pela tentativa de homicídio qualificado, eis
que iniciada a execução e somente não se
consumou por circunstância alheia à sua
vontade.
32- Analise as proposições que se seguem,
referentes ao crime na modalidade tentada,
à desistência voluntária, ao arrependimento
eficaz e ao arrependimento posterior,
institutos previstos no Código Penal
Brasileiro, e, após, marque a seqüência
correta:
I) Se o agente interrompe voluntariamente a
execução do crime ou se, já exaurida a atividade
executória, evita a produção do resultado lesivo,
não há falar em crime na modalidade tentada.
II) Na desistência voluntária o agente desiste,
interrompe ou abandona a execução do delito
quando podia terminá-la. Já no arrependimento
eficaz o processo de execução do delito se
encontra esgotado, tendo o agente que atuar para
evitar a efetiva produção do evento danoso.
III) Dá-se o arrependimento posterior nos crimes
cometidos sem violência ou grave ameaça à
pessoa, quando reparado o dano ou restituída a
coisa, até o recebimento da denúncia ou da
queixa, por ato voluntário do agente.
IV) O arrependimento posterior constitui causa
obrigatória de redução de pena.
(A) Somente as proposições I, III e IV estão
corretas.
(B) Somente as proposições II, III e IV
estão corretas.
(C) Somente as proposições I, II e III estão
corretas.
(D) Todas as proposições estão corretas.
33- A tentativa configura-se quando o
agente:
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(A) não consuma o delito porque desistiu embriagado fazia a sua esposa. O pai bêbado
voluntariamente de prosseguir o iter não se conforma. Vai até o guarda-roupa,
criminis. retira de lá uma espingarda e, pelas costas,
(B) repara o dano causado, não gerando aciona várias vezes o gatilho contra o
qualquer prejuízo ao lesado. próprio filho. Nada acontece. A mãe,
(C) é preso em sua casa, algumas horas após o pressentindo aquele desfecho, havia retirado
crime, ainda de posse do bem subtraído. da arma todos os cartuchos. O pai cometeu:
(D) retorna ao local do crime e devolve o bem (A) crime falho
subtraído ao lesado. (B) tentativa perfeita
(E) não atinge o fim pretendido em decorrência (C) crime impossível
de intervenção de terceira pessoa. (D) tentativa imperfeita

34- Se Maria, com dolo de homicídio, 38- Confrontando o arrependimento eficaz

utilizando-se de uma faca, produz em com a desistência voluntária, no campo
Antônio determinados ferimentos, apontados penal, é correto dizer que:
no exame de corpo de delito, e Antônio vem (A) enquanto o arrependimento eficaz se volta
a falecer, não em razão das lesões para evitar o resultado de uma ação
produzidas diretamente por Maria, mas em delituosa já praticada, a desistência
conseqüência de uma colisão envolvendo a voluntária se dirige contra a continuidade
ambulância que o transportava, a do processo de execução de uma ação
responsabilidade penal de Maria caracteriza- típica começada.
se como (B) enquanto o arrependimento eficaz isenta o
(A) tentativa de homicídio. agente dos atos típicos anteriormente
(B) lesões corporais seguidas de morte. praticados, a desistência voluntária não
(C) lesões corporais. produz essa isenção.
(D) homicídio doloso. (C) somente quanto aos efeitos punitivos as
duas figuras se equivalem à tentativa
35- "A", imputável, inicia atos de execução (D) ambos produzem uma redução de pena de
de um crime; antes de ocorrer o resultado, um a dois terços.
deixa de praticar os demais atos para atingir
a consumação. A consumação não acontece. 39- Julieta, desejando a morte de Romeu,
A hipótese configura: ministra-lhe uma dose de veneno.
(A) tentativa Arrependida, porém, ministra-lhe, ato
(B) arrependimento posterior contínuo, um antídoto, o que evita que a
(C) desistência voluntária morte ocorra. Apesar disso, vem a vítima a
(D) arrependimento eficaz sofrer conseqüências lesivas em seu
(E) crime impossível organismo. Nesse caso, pode-se dizer que:
(A) houve tentativa perfeita.
36- “A” desejando matar “B”, vai a sua casa (B) configura-se caso de desistência voluntária.
e, pela madrugada penetra no quarto onde (C) tipificou-se o delito de lesões corporais
“B” dormia, descarregando o revólver que dolosas.
portava. Em seguida se retira. Submetido a (D) Julieta deve responder por tentativa de
exame cadavérico os legistas concluem que homicídio.
“B” morrera em razão de um enfarto horas
antes de ser atingido por “A”. 40-Marque a alternativa errada:
(A) Houve homicídio doloso com a qualificadora (A) Crime próprio exige uma qualidade ou
do meio que tornou e impossibilitou a condição pessoal do sujeito ativo.
defesa da vítima. (B) Crime permanente é aquele cuja
(B) Houve homicídio tentado. consumação se prolonga no tempo.
(C) Deu-se o crime impossível por (C) Crime habitual exige a prática reiterada do
impropriedade do objeto material. comportamento proibido.
(D) Deu-se violação a cadáver. (D) Crime de ação múltipla pressupõe a divisão
de tarefas entre diversas pessoas.
37- O filho intervém, energicamente, a favor (E) Crime de mão própria só pode ser
da mãe, diante das ameaças que o pai, praticado pelo agente pessoalmente.
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(D) no rol de circunstâncias das circunstâncias

41- Quando o agente, disparando arma de agravantes.
fogo em direção a seu desafeto, mas,
errando o alvo, vem a atingir terceira não 45- João, pretendendo matar José, atira em
visada, pode-se dizer que ocorreu: sua direção mas, por erro de pontaria, atinge
(A) erro sobre pessoa; Pedro, causando a morte deste último, que
(B) erro na execução; estava ao lado de José. Trata-se de:
(C) erro sobre objeto; (A) erro de execução (aberratio ictus).
(D) erro provocado por terceiro. (B) erro sobre o objeto (error in objecto)
(C) erro sobre a pessoa (error in persona)
42- Assinale a assertiva correta. (D) resultado diverso do pretendido pelo
(A) Se o agente erra quanto a elemento essen- agente
cial do tipo, o dolo deixa de configurar-se.
Se o erro é invencível, o fato é tipicamente 46- O erro sobre elementos constitutivos do
culposo, cabendo desclassificação do tipo tipo legal de crime:
mais grave para tipo menos grave. (A) isenta de pena, se inevitável.
(B) Se o agente erra, supondo situação de fato (B) exclui o dolo.
que, se existente, tornaria legítima sua (C) exclui a ilicitude.
conduta, a pena pode ser diminuída caso o (D) exclui a culpabilidade.
erro derive de culpa. (E) diminui a pena de um sexto a um terço, se
(C) Se o agente, em sua conduta, erra quanto evitável.
a elemento essencial do tipo, o dolo deixa
de configurar-se. Se o erro é vencível, o 47- Quando o agente pretendendo matar um
agente pratica crime culposo, caso previsto desafeto, desfere vários disparos de arma de
em lei. Se invencível, o agente pratica fato fogo em sua direção, mas, por erro de
atípico, pois fica caracterizada a ausência execução, atinge pessoa não visada, fala-se
de dolo e de culpa. em:
(D) Se o agente erra, por falta de maiores cau- (A) aberratio ictus;
telas e cuidados, quanto aos limites de (B) aberratio criminis;
causa de exclusão de ilicitude, o Juiz pode (C) error in persona;
diminuir a pena, mantendo a classificação (D) error in albis.
no mesmo tipo penal aplicável caso o erro
não ocorresse. 48- Não representa causa de exclusão da
ilicitude:
43- O erro sobre o elemento constitutivo do (A) ingresso na residência contra a vontade do
tipo morador no momento em que há prática
(A) exclui o dolo, mas não permite a punição de crime em seu interior;
por delito culposo, se previsto em lei. (B) abate de animal para saciar a fome da
(B) não exclui o dolo. família;
(C) exclui o dolo, mas permite a punição por (C) obrigação hierárquica;
delito culposo, se previsto em lei. (D) aborto necessário;
(D) não exclui o dolo, nem permite a punição (E) prisão em flagrante efetuada por particular.
por delito culposo, ainda que previsto em
lei. 49- Constitui requisito subjetivo do estado
de necessidade:
44- A hipótese do alegado “desconhecimento (A) Consciência do agente da situação de
da lei” aparece em nosso Código Penal perigo e de agir para evitar a lesão.
(A) no artigo correspondente à figura do erro (B) Inexistência do dever legal de enfrentar o
de tipo. perigo.
(B) apenas no artigo correspondente ao erro (C) Não haver sido o perigo voluntariamente
de proibição. provocado pelo agente.
(C) no artigo correspondente ao erro de (D) Inexigibilidade de sacrifício do bem
proibição e também nas circunstâncias ameaçado.
atenuantes.
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50- Rogério Greco (in Curso de Direito 54- Conforme está expresso em nosso
Penal) apresenta a narrativa do seguinte Código Penal para ser caracterizada a figura
caso: “ André, jogador de futebol do estado de necessidade torna-se
profissional, injustamente, agride Pedro. necessário que o perigo ao qual está
Este último, pretendendo se defender da submetido o agente seja
agressão que estava sendo praticada contra (A) iminente e não atual.
a sua pessoa, saca seu revólver e atira em (B) atual e não iminente.
André, fazendo-o cair. Quando André já não (C) atual ou iminente.
esboçava qualquer possibilidade de (D) idêntico, em termos de atual ou iminente,
continuar a agressão injusta por ele ao da legítima defesa.
iniciada, Pedro aponta a arma para seu
joelho e diz ‘Agora que já não pode mais me 55- Carlos, médico, após longa conversação
agredir, vou fazer com que você termine sua com o seu paciente Rodrigo e com sua
carreira no futebol’. Nesse instante, quando família, realiza uma intervenção cirúrgica,
Pedro ia efetuar o disparo, já atuando em amputando-lhe a perna esquerda que estava
excesso doloso, André saca seu revólver e o gangrenando. Assinale a alternativa correta:
mata”. A descrição é de um caso de legítima (A) Carlos cometeu o crime de lesão corporal.
defesa: (B) Carlos não cometeu crime, tendo em conta
(A) subjetiva; que a ação foi praticada no exercício
(B) putativa; regular do direito.
(C) sucessiva; (C) Carlos não cometeu crime, tendo em conta
(D) exculpante; que a ação foi praticada no estrito
(E) recíproca. cumprimento do dever legal.
(D) Carlos não cometeu crime, tendo em conta
51- A legítima defesa: que a ação foi praticada em estado de
(A) pressupõe agressão lícita; necessidade.
(B) pode ser putativa;
(C) é excludente da punibilidade; 56- Caio, policial, vê Tícia, prostituta, ser
(D) autoriza matar em qualquer caso. alvo de disparos de arma de fogo por parte
de Mévio. Imediatamente, saca sua pistola e
52- O agente que, para salvar a si e a seu mata Mévio. Caio está numa hipótese de:
filho, de naufrágio acidental, corta a corda (A) inimputabilidade penal;
que segurava a única bóia salva-vidas ao (B) legítima defesa;
barco que afundava, enquanto sua esposa, (C) exercício regular de direito;
que nela se agarrava, afoga-se, comete (D) estrito cumprimento do dever legal;
ilícito? (E) estado de necessidade.
(A) Não. Encontrava-se em estado de necessi-
dade. 57- Roberto, jogador de futebol profissional,
(B) Sim. Responde por homicídio preterdoloso. ao "cobrar" uma falta, atinge a cabeça de
(C) Não. Encontrava-se em legítima defesa seu adversário Carlos, que encontrava-se
própria e de terceiro. integrando a barreira; vindo o último a
(D) Sim. Responde por homicídio culposo. falecer em decorrência das lesões
(E) Não. Encontrava-se em exercício regular de provenientes da referida ação contundente.
seu direito à vida. Responda:
(A) Roberto deve ser condenado pelo
53- Segundo a legislação penal e a doutrina, cometimento do delito de homicídio.
a alternativa correta é: (B) Roberto deve ser absolvido, tendo em
(A) a legítima defesa é causa especial de conta estar ele amparado pela excludente
diminuição de pena. de ilicitude de exercício regular do direito.
(B) pode haver legítima defesa contra legítima (C) Roberto deve ser absolvido. Embora a
defesa. conduta seja típica e antijurídica, no
(C) a legítima defesa é uma circunstância entanto, não é culpável.
atenuante. (D) Roberto deve ser absolvido, tendo em
(D) pode-se agir em legítima defesa putativa. conta estar ele amparado pela excludente
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de ilicitude de estrito cumprimento do 63- O homicídio praticado sob coação a que o

dever legal. agente poderia resistir implica no
reconhecimento:
58- O termo "ofendículos" significa: (A) De causa que isente o agente de pena;
(A) sujeitos ativos atingidos pela legítima (B) De causa que privilegia o agente;
defesa (C) De circunstância que atenua a pena do
(B) sujeitos passivos atingidos pela legítima agente;
defesa. (D) De causa que qualifica o homicídio.
(C) ofensa inicial ao bem jurídico atingido, a
qual motiva a legítima defesa 64- A embriaguez completa e fortuita:
(D) aparato para defender o patrimônio ou (A) é causa especial de diminuição de pena;
qualquer bem jurídico de ataque ou (B) é causa de exclusão de ilicitude;
ameaça (C) é circunstância atenuante;
(D) é causa de exclusão de imputabilidade.
59- Segundo o Código Penal, não há crime
quando o agente pratica o fato 65- Sobre a imputabilidade, diz-se :
(A) em estado de necessidade. (A) integra a antijuridicidade;
(B) em estado de embriaguez. (B) é requisito para a formação de um juízo de
(C) sob violenta emoção. reprovabilidade sobre o autor;
(D) por ordem de superior hierárquico. (C) é elemento indispensável para a formação
(E) sob coação moral irresistível. do tipo;
(D) é excludente da culpabilidade
60- São causas que excluem o crime e a
culpabilidade, respectivamente: 66- A única hipótese que exclui a
(A) estado de necessidade / legítima defesa. imputabilidade é:
(B) legítima defesa / inimputabilidade. (A) menoridade entre 18 e 21 anos;
(C) desconhecimento da lei / exercício regular (B) embriaguez culposa completa;
de direito. (C) perturbação da saúde mental que dificulta
(D) erro de proibição inevitável / erro de tipo. a possibilidade de se autodeterminar;
(D) forte emoção;
61- Sandro, com 17 anos e meio, pratica um (E) desenvolvimento mental incompleto que
seqüestro. Com a vítima ainda em seu poder, afasta a possibilidade de se
em cativeiro desconhecido, completa 18 autodeterminar.
anos. Nesse caso, Sandro estará
(A) sujeito às normas do Estatuto da Criança e 67- São pressupostos da culpabilidade
do Adolescente. (A) a imputabilidade e a previsibilidade do
(B) sujeito às normas do Código Penal. resultado.
(C) sujeito às normas da Lei n.º 8.069/90 e do (B) a possibilidade de conhecer a ilicitude do
Código Penal. fato e a falta de dever de cuidado.
(D) isento de pena. (C) a exigibilidade de conduta diversa e a
(E) sujeito à conversão da pena. previsibilidade do resultado.
(D) a imputabilidade e a exigibilidade de
62- A culpabilidade é composta de: conduta diversa.
(A) dolo ou culpa, exigibilidade de outra (E) a falta de dever de cuidado e a
conduta e imputabilidade. imputabilidade
(B) dolo ou culpa, consciência de ilicitude e
imputabilidade. 68- Sobre o agente inimputável não é correto
(C) exigibilidade de outra conduta, consciência afirmar que :
de ilicitude e imputabilidade. (A) pode praticar um fato descrito em lei e
(D) exigibilidade de outra conduta, consciência contrário à ordem jurídica;
de ilicitude e consciência da tipicidade. (B) reconhecida antes da sentença, jamais
(E) nenhuma das respostas acima. poderá sofrer pena corporal e
posteriormente medida de segurança face
ao sistema vicariante;
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(C) é culpável, mas isento de pena face à
vontade viciada pela patologia;
(D) a inimputabilidade é causa de exclusão da
culpabilidade.
69- Julgue os itens abaixo:
I- A embriaguez preordenada acha-se prevista no
CP como circunstância atenuante.
II - A embriaguez acidental pode, conforme o
caso, excluir a imputabilidade ou ensejar a
diminuição da pena.
III - Se o sujeito cometer uma infração penal sob
o efeito de embriaguez culposa, a culpabilidade
ficará excluída.
IV - Tratando-se de embriaguez fortuita
incompleta, na qual o agente, ao tempo do crime,
não tivesse plena capacidade de entendimento, ao
juiz será facultada a redução da pena de um a
dois terços.
A quantidade de itens certos é igual a
(A) 1 sejam:
(B) 2 compreensão da ilicitude do fato) e volitivo
(C) 3 (capacidade de atuar conforme essa
(D) 4 compreensão).
70- João, um dia antes de completar 18
anos, atira em Paulo. A vítima é transportada
para o hospital, onde vem a falecer três dias
após, quando João já havia completado 18
anos.
(A) João será condenado em virtude da
consumação haver ocorrido após o agente
haver completado 18 anos;
(B) João não será condenado, pois no
momento em que completou o ato
executório era menor de 18 anos;
(C) João será condenado em virtude de tratar-
se de crime continuado;
(D) João será condenado se ficar comprovado
que agiu dolosamente.
71- A culpabilidade, para a Teoria Finalista
da Ação, é composta de:
(A) dolo ou culpa, exigibilidade de outra
conduta e imputabilidade.
(B) dolo ou culpa, consciência de ilicitude e
imputabilidade.
(C) exigibilidade de outra conduta, consciência
de ilicitude e imputabilidade.
(D) exigibilidade de outra conduta, consciência
de ilicitude e consciência da tipicidade.
(E) nenhuma das respostas acima.
72- A inimputabilidade exclui a:
(A) Ilicitude.
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(B) Culpabilidade.
(C) Tipicidade.
(D) Antijuricidade
73- Tício, que possui 17 anos, 11 meses e 18
dias, dispara tiros de revólver em Mévio que
fica gravemente ferido vindo a falecer em
decorrência dos ferimentos, quando Tício já
havia completado 18 anos. De acordo com a
situação apresentada, é correto afirmar:
(A) Tício é inimputável, uma vez que cometeu
o crime quando ainda não havia
completado 18 anos.
(B) Tício é imputável, tendo em vista que,
quando o resultado morte ocorreu, já havia
atingido a maioridade penal.
(C) Tício é inimputável, considerando a Teoria
do Resultado.
(D) Tício é semi-imputável já que preenche os
requisitos referentes à capacidade, quais
cognoscitivo (capacidade de
74- Assinale a alternativa que menciona a
condição do agente na data da ação ou da
omissão, que lhe concede o privilégio da
inimputabilidade penal.
(A) A de conseguir provar, mediante perícia
médica, que, ao praticar o ato ou a
omissão, estava sob efeito de incontrolável
emoção.
(B) A de ser menor de 18 anos.
(C) A de estar sob o efeito de embriaguez,
voluntária ou culposa, provocada pelo
álcool ou substância de efeitos análogos.
(D) A de estar sob o efeito de embriaguez,
proveniente de caso fortuito ou força maior
e que não possuía, ao tempo da ação ou
omissão, plena capacidade de entender o
carácter ilícito do fato praticado.
75- Indique a hipótese que configura causa
de exclusão da culpabilidade.
(A) erro sobre elemento constitutivo do tipo.
(B) estrito cumprimento do dever legal.
(C) coação moral irresistível.
(D) coação física irresistível.
(E) embriaguez culposa.
76- Quando uma situação aparente,
justificada pelas circunstâncias, leva o
agente a atuar em erro determinado por
terceiro, cometendo um delito:
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(A) não há punição. (B) decadência - perempção - perdão -

(B) responde pelo ato o terceiro que renúncia;
determinou o erro. (C) decadência - perempção - renúncia -
(C) há punição por culpa. perdão;
(D) nenhuma das respostas anteriores. (D) perempção - decadência - renúncia -
perdão.
77- Erasto, por erro derivado de culpa, pensa
que um ladrão se encontra em seu quintal e 81- Da retratação, prescrição, decadência,
efetua disparos de arma de fogo contra ele, anistia e reincidência pode-se dizer que:
certo de que agia em legítima defesa de sua (A) são espécies de extinção da punibilidade;
propriedade. Ao se aproximar da vítima (B) com exceção da anistia, são causas
verificou que não era um ladrão, mas seu extintivas do crime;
vizinho que fora visitá-lo. No caso, a situação (C) com exceção da reincidência, as demais
pode ser definida como: atingem o poder-dever de punir do Estado;
(A) culpa consciente (D) são causas que excluem o caráter
(B) culpa imprópria criminoso da conduta.
(C) dolo específico
(D) culpa própria. 82- Dentre as opções apresentadas abaixo,
marque a que corresponde a uma causa de
78- Na visão de Damásio de Jesus, na teoria exclusão da punibilidade:
finalista da ação, crime é o fato típico e (A) legítima defesa
ilícito. Portanto, segundo ele, a culpabilidade (B) obediência hierárquica
não faz parte do conceito de crime, sendo (C) coação moral irresistível
mero pressuposto de aplicação da pena. (D) perdão judicial
Assim, são requisitos da culpabilidade: (E) desistência voluntária
(A) imputabilidade, exigibilidade de conduta
diversa e potencial consciência da ilicitude. 83- Acerca das causas extintivas da
(B) imputabilidade, culpa e possibilidade de punibilidade, assinale a opção incorreta.
conhecimento do ilícito. (A) Sendo personalíssima a responsabilidade
(C) imputabilidade, dolo e exigibilidade de penal, a morte do agente faz que o Estado
conduta diversa. perca o direito punitivo, não se
(D) dolo, culpa e preterdolo. transmitindo aos herdeiros qualquer
obrigação de natureza penal.
79- A coação moral irresistível é causa de: (B) Perdão é o ato unilateral pelo qual o
(A) extinção de punibilidade. ofendido ou seu representante legal, após
(B) exclusão de culpabilidade. iniciada a ação penal privada exclusiva e
(C) exclusão da antijuridicidade. antes do trânsito em julgado da sentença
(D) diminuição especial da pena. condenatória, desiste de seu
prosseguimento.
80- Conforme os enunciados abaixo, indique, (C) Perempção é a perda do direito de
na seqüência correta, as causas de extinção prosseguir na ação penal privada exclusiva
da punibilidade previstas na legislação já iniciada e não encerrada em face da
penal: inércia do querelante em promovê-la de
I - o direito de ação não é exercido no prazo forma adequada.
legal; (D) Prescrição é a perda da pretensão punitiva
II - em prazo legal fixado para a prática de ou executória do Estado em virtude do
determinados atos processuais, o autor da ação decurso de um determinado período de
omite-se; tempo sem o exercício efetivo do direito de
III - antes de iniciada a ação, o ofendido expressa punir.
a desistência de interpô-Ia;
IV - o autor da ação, durante o transcorrer desta, 84- Das opções abaixo assinale a alternativa
manifesta a sua vontade de não prosseguir no que apresenta crime que não é suscetível de
feito; graça, indulto e anistia:
(A) decadência, - perdão - renúncia – (A) crime contra a honra do Presidente da
perempção República.
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(B) crimes de tráfico ilícito de entorpecentes. (C) anistia

(C) crimes contra a administração da justiça. (D) retratação
(D) crimes contra a administração pública. (E) perdão
(E) crimes de trânsito.
91- A única hipótese que não configura
85- É causa de extinção da punibilidade que causa de extinção da punibilidade é:
alcança apenas uma pessoa: (A) casamento do autor com a vítima de
(A) indulto. estupro.
(B) graça. (B) morte do agente.
(C) prescrição. (C) indulto.
(D) anistia. (D) prescrição.
(E) reparação do prejuízo no crime de dano ao
86- É causa de extinção da punibilidade que bem público.
ocorre somente nos casos de ação penal
privada. 92- Assinale a alternativa que apresenta
(A) perdão do ofendido. duas causas de extinção da punibilidade, que
(B) decadência. não extinguem somente a pena, mas o
(C) prescrição. próprio crime, como se o mesmo não tivesse
(D) perdão judicial. existido.
(E) “abolitio criminis”. (A) prescrição e decadência.
(B) indulto e perdão judicial.
87- Assinale a opção que corresponde a uma (C) abolitio criminis e anistia.
causa de extinção da punibilidade não (D) morte do agente e graça.
aplicada a ação penal privada.
(A) renúncia ao direito de queixa 93- Em crimes de ação penal privada, dentre
(B) perdão do ofendido as causas de extinção da punibilidade,
(C) perempção podem ser indicadas duas das abaixo
(D) perdão judicial listadas, que são:
(A) obediência hierárquica e perdão aceito.
88- Quanto ao perdão do ofendido, que é (B) indulto e obediência hierárquica.
uma causa de extinção da punibilidade, (C) perempção e legítima defesa.
assinale a alternativa incorreta. (D) perdão aceito e perempção.
(A) só produz efeitos se aceito pelo querelado. (E) legítima defesa e indulto.
(B) é aplicado na ação penal pública
condicionada à representação. 94- Um motorista, dirigindo em alta
(C) ocorre depois do exercício do direito de velocidade vira o veículo resultando na
queixa. morte de duas pessoas e lesão corporal em
(D) pode não se comunicar em caso de outra. No que se refere a concurso de
concurso de agentes. crimes, podemos dizer que houve:
(A) Concurso material;
89- Constitui causa de extinção da (B) Crime continuado;
punibilidade, concernente à ação penal (C) Concurso formal;
privada, que acontece antes do exercício do (D) Concurso de pessoas.
direito de queixa.
(A) perdão do ofendido. 95- Considere as assertivas abaixo.
(B) perempção. I- Apresenta-se o concurso formal homogêneo
(C) decadência. quando os resultados são idênticos.
(D) renúncia. II- O concurso formal imperfeito só é possível
(E) “abolitio criminis”. nos crimes dolosos.
III- Apresenta-se o concurso formal imperfeito
90- Qual das causas de extinção da (ou impróprio) quando os desígnios são au-
punibilidade é concedida pelo Presidente da tônomos.
República? Quais são corretas?
(A) indulto (A) Apenas I
(B) decadência (B) Apenas II
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(C) Apenas III
(D) Apenas I e III
(E) I, II e III
96- A, imputável, mediante uma só ação,
conforme seu desejo, comete dois crimes,
resultantes de desígnios autônomos. A
hipótese caracteriza:
(A) concurso material.
(B) concurso formal impróprio.
(C) concurso formal próprio.
(D) crime continuado.
(E) reincidência.
97- Um indivíduo, notabilizado pela prática
de furto de veículos, logo após ter furtado
um deles, conduzia-o em alta velocidade em
uma via pública quando, de forma culposa,
acabou por atropelar e matar um transeunte.
Relativamente à conduta delituosa, tem-se
(A) concurso material.
(B) crime continuado.
(C) concurso formal.
(D) crime progressivo.
98- O condenado por crime hediondo
(A) não tem direito a livramento condicional,
devendo cumprir a pena integralmente no
regime fechado.
(B) pode pleitear o livramento condicional após
o cumprimento de um terço da pena, se
não for reincidente em crime doloso e tiver
bons antecedentes.
(C) pode requerer o livramento condicional
após o cumprimento de metade da pena,
se for reincidente em crime doloso.
(D) não tem direito a livramento condicional,
embora faça jus ao sistema progressivo de
cumprimento da pena.
(E) pode pedir o livramento condicional após o
cumprimento de 2/3 da pena, se não for
reincidente em crime da mesma natureza.
99- A suspensão condicional da pena
privativa de liberdade - sursis - em regra cai
sobre pena não superior a dois (2) anos.
Excepcionalmente, poderá recair sobre pena
superior, não excedente, porém, a quatro (4)
anos. Isso se verifica, quando:
(A) o condenado for maior de setenta (70)
anos de idade.
(B) o condenado for menor de vinte e um (21)
anos de idade;
(C) o condenado reparou integralmente o dano
proveniente do crime;
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(D) o condenado for semi-imputável;
100- O Magistrado, ao fixar a pena atribuída
ao réu, deverá adotar o sistema trifásico
para seu cálculo. Entende-se por este
sistema que
(A) a pena-base deve ser fixada considerando-
se as circunstâncias judiciais, para, após,
serem aplicadas as circunstâncias
atenuantes e agravantes e, por fim, as
causas de diminuição e de aumento de
pena.
(B) a pena-base deverá ser fixada em três
fases distintas, não importando a ordem
em que serão analisadas as circunstâncias
judiciais, as causas de diminuição e de
aumento de pena e as circunstâncias
atenuantes e agravantes.
(C) a pena-base é fixada de acordo com a
dosimetria de pena estabelecida pelo juiz,
sempre considerando os três tipos de pena
existentes no nosso sistema penal.
(D) é indispensável que o juiz analise todas as
três circunstâncias de aumento ou de
diminuição de pena.
101- No que tange às penas restritivas de
direito, assinale a opção correta.
(A) As penas restritivas de direitos podem ser
aplicadas diretamente, sem fixação, em
primeiro lugar, da pena privativa de
liberdade.
(B) As penas restritivas de direito podem ser
aplicadas conjuntamente com as penas
privativas de liberdade.
(C) A reincidência específica é causa proibitiva
absoluta da substituição da pena privativa
de liberdade por pena restritiva de direitos.
(D) A prestação pecuniária, se descumprida
injustificadamente, não poderá ser
convertida em pena privativa de liberdade.
(E) As penas restritivas de direitos somente
podem ser aplicadas na sentença
condenatória, na fase de conhecimento.
102- A detração penal poderá ocorrer
apenas nos casos de
(A) condenação a uma pena de reclusão.
(B) condenação a uma pena de reclusão ou
detenção.
(C) condenação a uma pena privativa de
liberdade ou medida de segurança.
(D) condenação a uma pena de detenção ou
medida de segurança.
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(E) aplicação de medida de segurança ou 106- A, imputável, comete duas infrações

absolvição. penais. A segunda, depois de
definitivamente condenado pela primeira.
103- A suspensão condicional da pena Assinale a hipótese de não reincidência.
privativa de liberdade - sursis - em regra cai (A) Crime + crime
sobre pena não superior a dois (2) anos. (B) Crime + contravenção
Excepcionalmente, poderá recair sobre pena (C) Contravenção + contravenção
superior, não excedente, porém, a quatro (D) Contravenção + crime
(4) anos. Isso se verifica, quando: (E) Crime + tentativa de crime
(A) o condenado for semi-imputável;
(B) o condenado reparou integralmente o dano 107- As colônias agrícolas, industriais ou
proveniente do crime; similares destinam-se ao cumprimento das
(C) o condenado for menor de vinte e um (21) penas em regime prisional
anos de idade; (A) fechado.
(D) o condenado for maior de setenta (70) (B) semi-aberto.
anos de idade. (C) aberto.
(D) semi-fechado.
104- Há reincidência quando o agente (E) alternativo.
(A) comete crime comum após haver sido
condenado definitivamente por crime 108- O tempo de cumprimento das penas
militar próprio privativas de liberdade não pode ser superior
(B) pratica contravenção penal após haver sido a:
condenado definitivamente por crime (A) 35 anos;
comum (B) 30 anos;
(C) comete novo crime após haver recebido (C) 20 anos;
perdão judicial em processo anterior. (D) 50 anos.
(D) pratica crime após haver sido condenado
definitivamente por contravenção penal 109- São espécies de regimes prisionais:
(E) comete crime comum após haver sido (A) fechado, semi-aberto e aberto.
condenado definitivamente por crime (B) reclusão, detenção e liberdade assistida.
político. (C) liberdade assistida, liberdade vigiada e
semiliberdade.
105- Tício foi condenado pela prática de crime (D) privação de liberdade e restrição de
doloso a uma pena privativa de liberdade. direitos.
Transitado em julgado esta primeira sentença, (E) reclusão, detenção e prisão simples.
praticou, um ano depois, crime da mesma
espécie. Sendo todas as circunstâncias 110- As medidas de segurança são
judiciais e legais favoráveis, foi aplicada executadas em face de
pena definitiva de um ano e oito meses de (A) infratores menores de 18 anos de idade.
reclusão. É possível o Juiz, face à (B) condenados a penas alternativas
condenação anterior, suspender condicional- considerados perigosos.
mente a pena? (C) condenados a penas privativas de
(A) Não. O réu tem direito à substituição por liberdade que ameacem fugir do
pena restritiva de direitos. estabelecimento prisional.
(B) Não. Sendo reincidente em crime doloso, é (D) condenados a penas privativas de
vedado o benefício. liberdade que coloquem em risco a
(C) Sim. A condenação substitutiva anterior segurança da sociedade.
não impede o benefício. (E) inimputáveis por razões mentais.
(D) Não. A reincidência só permite o regime
aberto. 111- As penas classificadas como restritivas
(E) Sim. Porém o período de suspensão da de direitos (prestação de serviços à
execução é aumentado em até 6 (seis) comunidade, interdição temporária de direito
anos. etc.) são consideradas como
(A) subsidiárias às penas privativas de
liberdade.
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(B) penas autônomas, substitutivas das penas IV - O tempo de cumprimento das penas
privativas de liberdade. privativas de liberdade não poderá ser superior a
(C) penas que só podem ser aplicadas se trinta anos.
concedido o sursis. A quantidade de itens certos é igual
(D) penas autônomas, aplicadas (A) 1
cumulativamente às privativas de (B) 2
liberdade. (C) 3
(D) 4
112- A é definitivamente condenado pela
prática de um crime; no curso do respectivo 115- Nos termos do Código Penal, a
processo, comete outro crime. A interdição temporária de direitos está
(A) será primário incluída entre
(B) será reincidente (A) as penas restritivas de direitos.
(C) será reincidente específico (B) os efeitos da condenação.
(D) terá cometido crime continuado (C) as medidas de segurança.
(D) as penas restritivas de liberdade.
113- João foi denunciado pela prática de
seguidos estupros e atentado violento ao 116- As espécies de pena previstas no
pudor, tendo sido verificada nos autos sua Código Penal vigente são:
inimputabilidade, bem como a veracidade da (A) restritivas de direito; multa; prestação de
acusação formulada em juízo. João, como serviços à comunidade.
sanção penal, (B) privativas de liberdade; interdição
(A) receberá uma pena reduzida de um a dois temporária de direitos; multa.
terços, podendo tal pena ser substituída (C) privativas de liberdade; restritivas de
por medida de segurança, conforme o direitos; multa.
sistema vicariante. (D) restritivas de direitos; multa; regime
(B) receberá uma medida de segurança, fechado.
consistente em internação em hospital de 117- São medidas de segurança:
custódia e tratamento psiquiátrico. (A) a internação e a proibição do exercício de
(C) receberá, além da pena relativa à prática profissão.
do crime, uma medida de segurança. (B) a proibição do exercício e a limitação de
(D) poderá receber uma medida de segurança fim de semana.
consistente em tratamento ambulatorial. (C) a internação e a sujeição a tratamento
ambulatorial.
114- Julgue os itens abaixo: (D) a sujeição a tratamento ambulatorial e a
I - A condenação irrecorrível a uma pena privativa limitação de fim de semana.
de liberdade, pela prática de um crime culposo,
implicará a automática revogação da suspensão 118- "A", imputável, comete contravenção
condicional da pena daquele que estiver gozando penal depois de haver praticado um crime.
o seu benefício. Depois de definitivamente condenado por
II - Em todos os crimes dolosos, praticados contra contravenção penal, pratica outro crime. A
vítimas diferentes, em continuidade delitiva, hipótese caracteriza:
poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os (A) reincidência de contravenção e crime
antecedentes, a conduta social e a personalidade (B) reincidência de crime e crime
do agente, bem como os motivos e as (C) reincidência de crime e contravenção
circunstâncias, aumentar a pena de um só dos (D) reincidência de contravenção e
crimes, se idênticos, ou a mais grave, se diversas, contravenção
até o triplo. (E) inexistência de reincidência
III - A lei determina, sucessivamente, três etapas
para o cálculo da pena privativa de liberdade: 119- A Execução Penal tem caráter
fixação da pena base; consideração de eminentemente:
circunstâncias atenuantes e agravantes; aplicação (A) Jurisdicional
de causas de diminuição e de aumento. (B) Constitucional
(C) Administrativo
(D) Social
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(E) Punitivo (C) direito e dever do preso.

(D) faculdade do empregador.
120- É competente para decidir sobre a (E) faculdade de todos.
progressão de regime prisional o
(A) Conselho Nacional de Política Criminal e 126- Segundo o direito vigente, a aplicação
Penitenciária. de castigos físicos nos presos é
(B) Promotor de Justiça da execução penal. (A) admissível nos casos de estrita
(C) Juiz da execução penal. necessidade para evitar movimentos
(D) Conselho Penitenciário. contra a ordem e a disciplina (rebeliões).
(E) Conselho da Comunidade. (B) admissível de forma moderada e sob
estrita supervisão médica.
121- A remição pelo trabalho prisional é (C) admissível mediante expressa e específica
concedida autorização do juiz da execução penal.
(A) à razão de um dia trabalhado por três dias (D) admissível como sanção disciplinar
de pena. máxima, nos estritos casos de falta grave,
(B) ao preso que nunca praticou falta apurada em regular procedimento
disciplinar de natureza grave. administrativo e assegurada a ampla
(C) ao preso que nunca praticou faltas defesa.
disciplinares médias ou graves. (E) inadmissível.
(D) à razão de três dias trabalhados por dia de
pena. 127- No âmbito do estabelecimento
(E) ao preso que nunca praticou qualquer prisional, o poder disciplinar (que impõe
espécie de falta disciplinar. sanções e concede recompensas) compete
ao (à):
122- Para a aplicação de sanções (A) juiz de direito
disciplinares é imprescindível (B) delegado de polícia
(A) procedimento administrativo com garantia (C) agente penitenciário;
de defesa ao condenado. (D) chefe de setor;
(B) a concordância do Promotor de Justiça. (E) autoridade administrativa.
(C) a decisão do Juiz da execução penal.
(D) a decisão do Conselho Disciplinar. 128- Na execução das penas privativas de
(E) a prática, pelo preso, de crime doloso. liberdade são previstos os institutos da
permissão de saída, da saída temporária e
123- Não é direito do preso da remição. Atendidas as demais exigências
(A) participar da previdência social. legais, faz jus aos três benefícios o
(B) fugir. condenado que cumpra pena em regime
(C) entrevistar-se pessoal e reservadamente (A) fechado.
com seu advogado. (B) aberto, semi-aberto ou fechado.
(D) ser protegido contra o sensacionalismo. (C) semi-aberto.
(E) ter sigilo em sua correspondência. (D) semi-aberto ou fechado.
(E) semi-aberto ou aberto.
124- O regime no qual o condenado iniciará
o cumprimento da pena privativa de 129- Quanto aos estabelecimentos penais,
liberdade é definido pelo: examine as seguintes afirmações:
(A) representante do Ministério Público; I - Os estabelecimentos penais destinam-se
(B) presidente do Tribunal de Justiça; ao condenado, ao submetido à medida de
segurança, ao preso provisório e ao egresso.
II - A mulher e o maior de setenta e cinco
(C) Juiz da execução da pena; anos, separadamente, serão recolhidos a
(D) Juiz que prolatar a sentença condenatória. estabelecimento próprio e adequado à sua
condição pessoal.
125- Na Lei de Execução Penal, o trabalho III - O mesmo conjunto arquitetônico poderá
prisional é considerado abrigar estabelecimentos de destinação diversa
(A) faculdade do preso. desde que devidamente isolados.
(B) faculdade do Estado. Assinale a alternativa inteiramente correta:
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(A) I e II estão corretas (D) Por tentativa de homicídio;

(B) I e III estão corretas
(C) II e III estão corretas 133- Analise os itens que seguem:
(D) I, II e III estão corretas I - Quem induz um alienado mental,
desprovido de discernimento, a se suicidar
130- Em um campeonato de futebol inicia-se não comete o crime de induzimento,
tumulto, com envolvimento de 6 (seis) instigação ou auxílio ao suicídio, mas o crime
participantes, sem que se saiba ao certo o de homicídio.
papel que cada um deles teve nas agressões II - No crime de homicídio, será torpe o
recíprocas. Nesse conflito generalizado, um motivo se for daqueles insignificantes, sem
dos participantes sofre lesão corporal grave. importância, totalmente desproporcionado
Apresentada a situação problema, assinale a em relação ao crime, em vista de banalidade.
resposta certa. III - No crime de perigo para a vida ou a
saúde de outrem, o perigo deverá ser
concreto.
(A) Todos os contendores, exceto o IV - Só responderá pelo crime de omissão de
participante que sofreu a lesão corporal socorro o agente que precedentemente à
grave, responderão pelo crime de RIXA conduta omissiva haja assumido o dever
QUALIFICADA. legal de impedir o resultado.
(B) Todos os contendores, inclusive o Os itens corretos são os da seguinte
participante que sofreu a lesão corporal alternativa:
grave, responderão pelo crime de RIXA (A) I e III
QUALIFICADA. (B) I, II e IV
(C) Todos os contendores, exceto o (C) I, II e IV
participante que sofreu a lesão corporal, (D) II, III e IV
responderão pelo crime de LESÕES
CORPORAIS. 134- Gaia, moça recatada, solteira, maior,
(D) Nenhuma alternativa está correta. engravidou. Durante a gestação, tudo fez
para não tornar pública a gravidez. Tão logo
131- Maria dos Santos foi abandonada pelo nascida a criança, procurando ocultar a
companheiro em adiantado estado de desonra, abandonou-a num tonel de lixo, na
gravidez. Durante o trabalho de parto, via pública. A criança foi encontrada ainda
eliminou a criança que nascia, em razão de com vida por transeunte e, levada ao
não desejar criá-la. Maria admitiu o motivo hospital, foram-lhe prestados socorros
do crime. A conduta de Maria corresponde ao possíveis, mas veio a falecer horas depois.
crime de Identificada a mãe, foi esta denunciada por
(A) aborto. crime de
(B) homicídio privilegiado. (A) homicídio (art. 121 do CP).
(C) infanticídio. (B) infanticídio (art. 123 do CP).
(D) homicídio simples. (C) abandono de recém-nascido, com a
(E) homicídio qualificado. qualificadora da morte da vítima (art. 134
do CP).
132- Sérvulo, perigoso assaltante, vendo-se (D) omissão de socorro (art. 135 do CP).
cercado por vários policiais, dispara sua (E) abandono de incapaz (art. 133 do CP).
arma de fogo contra um deles. Entretanto,
esse policial, em um dos bolsos da camisa, 135- Tércia, maior de 18 anos, engravida de
porta o seu distintivo da polícia, em Tício. Rejeitando a criança, Tércia resolve ir
conseqüência do que não sofre qualquer a uma clínica de aborto. Em lá chegando, o
lesão. Restringindo-se, exclusivamente, à médico Mévio provoca o aborto com o
conduta descrita, o marginal deverá consentimento dela. Tércia e Mévio
responder: responderão:
(A) Por periclitação de vida; (A) Pelo mesmo crime de aborto provocado
(B) Pela contravenção de disparo de arma de com o consentimento da gestante,
fogo; considerando a Teoria Monista adotada
(C) Por crime impossível; pelo nosso Código Penal, segundo a qual
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todos os que, de alguma forma, (C) Somente as afirmativas I e III são

concorrerem para um delito, devem verdadeiras.
responder pelo mesmo crime. (D) Somente as afirmativas I e II são
(B) Mévio responderá pelo crime de aborto verdadeiras.
provocado com o consentimento da
gestante e Tércia pelo crime de aborto 138- Mateus e Marcos são inimigos de Lucas,
provocado pela gestante ou com o seu que reside na cidade vizinha. Em
consentimento. Trata-se de exceção à determinado dia, o jornal noticia que Lucas
Teoria Monista adotada pelo nosso Código irá fazer uma visita à cidade, e que chegará
Penal. por volta das 10 horas da manhã. Então, sem
(C) Mévio responderá pelo crime de aborto e que um saiba da decisão do outro, Mateus e
Tércia, considerando-se que é menor de 21 Marcos resolvem matar seu desafeto,
anos, por nada responderá. fazendo uma emboscada. Ainda sem
(D) Nenhuma das alternativas está correta. qualquer conhecimento da conduta do outro,
ambos se colocam cada qual, de um lado da
136- César, sabendo que sua filha fora estrada e ficam aguardando a passagem da
violentada momentos antes por Mário parte vítima. Quando esta aparece, Mateus efetua
ao seu encalço, levando consigo o seu amigo os disparos que atingem e matam Lucas, ao
Joaquim. Ambos armam uma emboscada e passo que Marcos apenas atira quando Lucas
matam Mário, ateando fogo em suas vestes. já tinha falecido em virtude dos tiros
Os crimes praticados por César e Joaquim desfechados por Mateus. A perícia confirma
são, respectivamente: estes fatos. Diante disso, a alternativa
(A) homicídio privilegiado / homicídio privilegiado. correta é:
(B) homicídio privilegiado qualificado / homicídio (A) Mateus e Marcos responderão por
privilegiado qualificado. homicídio, mas Mateus deverá receber
(C) homicídio qualificado / homicídio privilegiado. pena maior
(D) homicídio privilegiado qualificado / homicídio (B) Mateus responderá por homicídio e Marcos
qualificado. por tentativa de homicídio
(C) Mateus responderá por homicídio e Marcos
137- Analise as seguintes afirmativas. não responderá por crime.
I - O homicídio é qualificado quando cometido, (D) Mateus e Marcos responderão por
dentre outras, nas seguintes situações: mediante homicídio.
paga ou promessa de recompensa, ou por outro
motivo torpe; por motivo fútil; para assegurar a 139- Martinho foi à casa de Sancho para
execução, a ocultação, a impunidade ou a pedir-lhe um revólver a fim de matar Ciro
vantagem de outro crime. que bebia em um bar nas proximidades.
II - Segundo o art. 123 do Código Penal, Sancho, ciente de tudo, tentou desestimular
infanticídio é matar, sob influência do estado Martinho do intento criminoso, mas em face
puerperal, o próprio filho, logo após o nascimento da recusa de Martinho e sendo deste muito
ou no período de até 15 (quinze) dias após o amigo, sentiu-se na obrigação moral de
parto. emprestar-lhe a arma, com a qual Martinho,
III - A lesão corporal é considerada de natureza sozinho, foi ao bar e matou Ciro. Nesta
grave quando resulta em incapacidade para as situação, Sancho
ocupações habituais, por período superior a trinta (A) não cometeu nenhum crime.
dias; perigo de vida; debilidade permanente de (B) cometeu crime de favorecimento real.
membro, sentido ou função; aceleração do parto; (C) é partícipe do crime de homicídio praticado
IV - Se o agente comete o crime de lesão corporal por Martinho.
impelido por motivo de relevante valor social ou (D) cometeu o crime de favorecimento.
moral, ou sob razoável influência emocional, logo
em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz 140- Indique a única hipótese que NÃO
pode reduzir a pena de um sexto a um terço. configura lesão corporal de natureza grave:
Assinale a alternativa CORRETA. (A) aceleração de parto;
(A) Todas as afirmativas são verdadeiras. (B) redução permanente da capacidade
(B) Somente a afirmativa IV é verdadeira. auditiva;
(C) perigo de vida;
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(D) incapacidade para as ocupações habituais 146- Indique a única hipótese que NÃO
por 20 dias; configura lesão corporal de natureza grave:
(E) perda da visão de um olho. (A) aceleração de parto;
(B) redução permanente da capacidade auditiva;
141- No crime de lesão corporal de que (C) perigo de vida;
resulta aborto (CP. art. 129, § 20, V) tem-se: (D) incapacidade para as ocupações habituais por
(A) dolo de lesão corporal 20 dias;
(B) dolo de aborto (E) perda da visão de um olho.
(C) culpa de lesão corporal
(D) culpa de aborto 147- No crime de lesão corporal de que
(E) preterdolo resulta aborto (CP. art. 129, § 20, V) tem-se:
(A) dolo de lesão corporal
142- No curso de uma partida de futebol, (B) dolo de aborto
que gerou um conflito entre os jogadores, o (C) culpa de lesão corporal
torcedor altivo entrou em campo e distribuiu (D) culpa de aborto
socos e pontapés nos contendores, um dos (E) preterdolo
quais sofreu lesões graves causadas por
outra pessoa envolvida no tumulto. A 148- Roberta, após longa discussão com seu
infração praticada por altivo, caracteriza-se noivo Cláudio, dá-lhe uma bofetada na face
como: esquerda. Qual a infração penal praticada
(A) crime de lesão corporal grave. por Roberta?
(B) participação em crime de rixa simples. (A) Contravenção penal de vias de fato.
(C) contravenção de vias de fato. (B) Crime de injúria real.
(D) participação em rixa qualificada. (C) Crime de injúria real em concurso material
com a contravenção penal de vias de fato
143- Divulgar num panfleto distribuído entre (D) Crime de injúria real em concurso formal
os condôminos de um edifício fato criminoso com a contravenção penal de vias de fato.
que sabe inverídico, atribuindo-o a
determinada pessoa, com o fim de prejudicá- 149- O crime de extorsão mediante
la, configura: seqüestro consuma-se com:
(A) calúnia. (A) a privação da liberdade da vítima.
(B) injúria real. (B) a privação da liberdade da vítima após 24
(C) denunciação caluniosa. horas.
(D) injúria. (C) a privação da liberdade da vítima com o
(E) difamação. pedido de resgate.
(D) o recebimento do resgate para a libertação
144- Qual é o momento da consumação do da vítima.
crime de auto-aborto?
(A) quando é expulso o produto da concepção; 150- Antônio, usando revólver, ameaça de
(B) quando ocorre a morte do feto; morte José e apodera-se do seu automóvel.
(C) quando ocorre a primeiro ato abortivo; A vítima é colocada no porta-malas do
(D) quando é interrompida a gravidez. veículo, e Antônio, tomando o volante do
carro, afasta-se do local. Trata-se de
(A) concurso material entre os crimes de roubo
145- A, imputável, agride B, amarrando-o a e seqüestro.
uma árvore, desferindo golpes de chicote. (B) concurso formal entre os crimes de roubo e
Durante a agressão, dizia: “É assim que se seqüestro.
bate em cachorro”. A hipótese configura: (C) crime de furto qualificado pelo fato de o
(A) lesão corporal agente manter a vítima em seu poder,
(B) calúnia restringindo-lhe a liberdade.
(C) difamação (D) crime de roubo qualificado pelo emprego
(D) injúria de arma, resultando absolvido o crime de
(E) injúria real seqüestro.
(E) crime de roubo duplamente qualificado pelo
emprego de arma e pelo fato de o agente
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manter a vítima em seu poder,
restringindo-lhe a liberdade.
151- Larápio Libido, ao abordar um casal de
namorados em local ermo, dá-lhe voz de
assalto, levando o veículo em que se
encontravam. Ato contínuo, numa mesma
circunstância de tempo, lugar e meio de
execução semelhante, tendo levado a moça
consigo, pratica com ela, sob a mira de seu
revólver, conjunção carnal. Pergunta-se:
(A) Praticou ele crime de estupro em
continuidade delitiva ao de roubo
qualificado;
(B) Praticou ele delito de roubo qualificado em
concurso material com o de estupro;
(C) Praticou delito de roubo qualificado em
concurso formal com o de atentado
violento ao pudor;
(D) Praticou delito de roubo qualificado em
concurso material com o de atentado
violento ao pudor.
152- O representante do Ministério Público
denuncia Fábio Redhair, afirmando ter o
denunciado subtraído, para si, um relógio de
propriedade de Rodrigo Arbustos. A
mencionada subtração deu-se por meio de
grave ameaça, tendo o denunciado se
utilizado de arma de brinquedo, como
simulação de uma verdadeira. Assinale a
alternativa correta:
(A) O fato descrito não constitui crime.
(B) O fato descrito constitui contravenção
penal.
(C) O fato descrito constitui crime.
(D) Todas as respostas acima estão incorretas.
153- Sobre o peculato, pode-se dizer :
(A) O particular não pode ser condenado por
peculato;
(B) não existe o peculato-desvio;
(C) existe o peculato-roubo;
(D) é crime próprio e admite tentativa.
154- Esperto e Ratinho entraram em uma
residência durante a noite, ambos portando
armas, com o manifesto escopo de roubar.
Os donos da casa acordaram, tendo o dono
reagido, afirmando que dali nada levariam.
Foi o quanto bastou para que Esperto
deflagrasse um tiro, cujo projétil causou a
morte do filho do casal, que dormia no
mesmo aposento e que, ouvindo vozes,
acordou e se encaminhou em direção ao pai.
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Esperto e Ratinho fugiram sem nada levar. O
fato descrito corresponde ao crime de
(A) roubo próprio tentado.
(B) roubo qualificado pelo resultado.
(C) roubo próprio consumado.
(D) tentativa de roubo qualificado.
(E) roubo qualificado pelas circunstâncias.
155- João entra num bar de madrugada e
subtrai vários pacotes de cigarros. O vigia o
surpreende e tenta impedi-lo de sair. João
emprega violência, a fim de assegurar
impunidade e a detenção dos cigarros.
Indique o(s) crime(s) cometido(s) por João:
(A) furto simples e lesão corporal;
(B) roubo próprio;
(C) roubo impróprio;
(D) furto noturno e lesão corporal;
(E) furto qualificado pelo arrombamento e
lesão corporal.
156- No crime de concussão, a circunstância
de ser um dos agentes funcionário público
(A) não é elementar, não se comunicando,
portanto, ao concorrente particular.
(B) é elementar, mas não se comunica ao
concorrente particular.
(C) é elementar, comunicando-se ao
concorrente particular, ainda que este
desconheça a condição daquele.
(D) é elementar, comunicando-se ao
concorrente particular, se este conhecia a
condição daquele.
(E) não é elementar, comunicando-se, em
qualquer situação, ao concorrente
particular.
157- Uma autoridade policial que aceitou
considerável quantia em dinheiro como
recompensa para concluir as investigações
policiais relacionadas ao crime de roubo
qualificado praticado na fazenda de um rico
empresário paulista. A autoridade
(A) cometeu crime de corrupção passiva
imprópria.
(B) cometeu crime de concussão.
(C) não cometeu crime algum, pois a
recompensa não foi solicitada.
(D) cometeu crime de corrupção passiva
própria, sem prejuízo de que o empresário
também responda pelo crime de corrupção
ativa.
158- No crime de concussão, a circunstância
de ser um dos agentes funcionário público
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(A) não é elementar, não se comunicando, 163- No Título XI, da Parte Especial de nosso
portanto, ao concorrente particular. Código Penal, onde são elencados os crimes
(B) é elementar, mas não se comunica ao contra a administração pública, a forma
concorrente particular. culposa aparece
(C) é elementar, comunicando-se ao (A) nos crimes de peculato e de facilitação de
concorrente particular, ainda que este contrabando ou descaminho.
desconheça a condição daquele. (B) apenas no crime de peculato.
(D) é elementar, comunicando-se ao (C) nos crimes de peculato e de usurpação de
concorrente particular, se este conhecia a função pública.
condição daquele. (D) nos crimes de peculato e de fuga de pessoa
(E) não é elementar, comunicando-se, em presa ou submetida a medida de
qualquer situação, ao concorrente segurança.
particular.
164- O funcionário que patrocina interesse
159- É exemplo de crime contra a privado perante a administração pública,
Administração Pública, previsto no CP: valendo-se de sua qualidade, comete o crime
(A) moeda falsa (art. 289) de
(B) motim de presos (art. 354) (A) advocacia administrativa.
(C) supressão de documento (art. 305) (B) tráfico de influência.
(D) falsificação de documento público (art. (C) exploração de prestígio.
297) (D) prevaricação.
(E) condescendência criminosa.
160- Nos crimes praticados contra a
Administração Pública, o sujeito passivo é 165- Procurador autárquico, desejando
sempre o: aumentar a arrecadação do fisco, passa a
(A) Estado e, eventualmente, o particular empregar na cobrança meio
indiretamente ofendido vexatório/gravoso, consistente em divulgar
(B) Estado; o particular nunca será sujeito notas em jornal de grande circulação,
passivo ironizando os devedores e criticando-os por
(C) particular e, eventualmente, o Estado fazerem uso da via judicial para questionar
(D) particular indiretamente ofendido os seus débitos.
Sua conduta configura:
161- Tício, Delegado de Polícia, apreende, na (A) concussão;
rua, em poder de Caio, mercadoria (B) excesso de exação;
contrabandeada. Ao invés de entregá-la, na (C) ameaça;
totalidade, à repartição, desvia uma parte (D) prevaricação;
em proveito próprio. Tício comete crime de: (E) constrangimento ilegal.
(A) apropriação indébita
(B) prevaricação 166- O funcionário público que apenas exige
(C) peculato para si vantagem indevida, em razão da
(D) furto função pública, sem que sua exigência, por
circunstâncias alheias à sua vontade, seja
162- O delito de corrupção ativa é: satisfeita, pratica:
(A) material, não exigindo a ocorrência do (A) concussão;
resultado para alcançar a sua consumação. (B) ato indiferente ao direito penal;
(B) formal, não exigindo a ocorrência do (C) peculato na forma tentada;
resultado para alcançar a sua consumação. (D) prevaricação na forma tentada.
(C) comissivo por omissão, só alcançando a
consumação o agente, por deixar de fazer 167- Qual o crime praticado pelo funcionário
o que estava obrigado, produz o resultado. público que exige de um particular indevida
(D) formal, exigindo a ocorrência do resultado vantagem, mediante violência?
para alcançar a consumação. (A) corrupção ativa.
(E) material, exigindo a ocorrência do (B) concussão.
resultado para alcançar a consumação. (C) extorsão.
(D) corrupção passiva.
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responsabilizar o subordinado. Que infração

168- Pratica o delito de prevaricação teria cometido Juvêncio?
(A) o funcionário que, fazendo valer a sua (A) prevaricação.
função, patrocina, direta ou indiretamente, (B) favorecimento pessoal.
interesse privado perante a administração (C) condescendência criminosa.
pública. (D) omissão de comunicação de crime.
(B) o funcionário público que, no exercício de
sua função, solicita vantagem indevida 173- Mário, motorista da Prefeitura
para não praticar determinado ato de ofício. Municipal, com a ajuda de seu irmão Pedro,
(C) a pessoa que solicita vantagem para si, a desempregado, subtrai peças de automóveis
pretexto de influir em ato praticado por da Prefeitura e as revende, repartindo com
funcionário público no exercício da função. Pedro o lucro assim obtido. Pode-se afirmar
(D) a pessoa que oferece vantagem indevida a que
funcionário público, para determiná-lo a (A) Mário comete peculato e Pedro comete
praticar ato de ofício. furto.
(E) o funcionário público que, para satisfazer (B) Mário comete furto qualificado e Pedro
interesse pessoal, deixa de praticar ato de comete furto simples.
ofício. (C) Mário e Pedro cometem peculato.
(D) Mário comete peculato e Pedro,
169- A conduta do funcionário público que estelionato.
solicita de particular vantagem indevida para (E) Mário e Pedro cometem estelionato e
não multá-lo, sem, contudo, chegar a receptação.
recebê-la, caracteriza, em tese,
(A) concussão. 174- Deixar de lavrar o auto de prisão em
(B) tentativa de corrupção ativa. flagrante, visando o futuro recebimento de
(C) tentativa de corrupção passiva. dinheiro por parte do autor do fato delituoso,
(D) prevaricação. como forma de agradecimento, configura
(E) corrupção passiva consumada. (A) corrupção ativa
(B) corrupção passiva
170- O título XI, da Parte Especial de nosso (C) prevaricação
Código Penal, onde são elencados os crimes (D) concussão
contra a administração pública, a forma (E) peculato
culposa aparece
(A) nos crimes de peculato e de facilitação de 175- Mévio, um particular, se opõe à
contrabando ou descaminho. execução de ordem de despejo do imóvel
(B) apenas no crime de peculato. que ocupa na condição de inquilino,
(C) nos crimes de peculato e de usurpação de agredindo fisicamente o oficial de justiça
função pública. competente para realizar o ato. Mévio, assim
(D) nos crimes de peculato e de fuga de pessoa agindo:
presa ou submetida a medida de segurança. (A) pratica o crime de lesão corporal grave,
porque praticado contra funcionário público
171- Tício, Delegado de Polícia, apreende, na no exercício das funções.
rua, em poder de Caio, mercadoria (B) pratica o crime de resistência.
contrabandeada. Ao invés de entregá-la, na (C) pratica o crime de desacato em concurso
totalidade, à repartição, desvia uma parte com o de lesões corporais.
em proveito próprio. Tício comete crime de: (D) pratica o crime de desobediência em
(A) apropriação indébita concurso formal com o de violência
(B) prevaricação arbitrária.
(C) peculato (E) pratica o crime de exercício arbitrário das
(D) furto próprias razões.

172- Juvêncio, chefe de repartição pública 176- José, admitido como estagiário, sem
municipal, surpreende Larapius no momento remuneração, foi lotado na Secretaria de
em que ele furtava material do almoxarifado. Justiça do Estado do Amazonas, onde iniciou
Contudo, por indulgência, deixou de atividade laboral, Dois meses após, recebeu,
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da CIA. Histriônica de Alimentos Gerais, (C) são crimes para cuja configuração se exige
trezentos mil reais para facilitar o ingresso que o agente atue com finalidade
da companhia nas compras da secretaria. comercial, isto é, com habilidade, não
José cometeu: bastando uma única ação isolada.
(A) peculato (D) distinguem-se, sendo o primeiro a
(B) estelionato importação ou exportação de mercadoria
(C) corrupção passiva proibida e o segundo a importação ou
(D) apropriação indébita exportação de mercadoria com sonegação
de tributos.
177- O funcionário que patrocina interesse
privado perante a administração pública, 181- O réu, ao ser interrogado em juízo, faz
valendo-se de sua qualidade, comete o crime afirmações cuja falsidade é comprovada ao
de correr da instrução. Sua conduta
(A) advocacia administrativa. (A) caracteriza o delito de falso testemunho
(B) tráfico de influência. (art. 342 do CP).
(C) exploração de prestígio. (B) caracteriza o delito de exercício arbitrário
(D) prevaricação. das próprias razões (art. 345 do CP).
(E) condescendência criminosa. (C) caracteriza o delito de fraude processual .
(D) caracteriza o delito de falsidade ideológica.
178- Entre os delitos abaixo, indique aquele (E) não constitui delito.
em que NÃO se admite, de forma alguma, a
modalidade tentada: 182- A Lei n.º 4.898/65 (Abuso de
(A) homicídio. Autoridade) descreve vários crimes e define
(B) extorsão mediante seqüestro. autoridade. O crime por ela praticado, nessa
(C) estupro. qualidade, quanto ao agente, é:
(D) estelionato. (A) próprio
(E) lesão corporal seguida de morte. (B) comum
(C) instantâneo
(D) privativo
179- Tício compareceu à 10ª Delegacia de (E) coletivo
Polícia e requereu a instauração de inquérito
policial contra Caio, pela prática do crime de 183- Em termos de inviolabilidade de
roubo, que sabe não ter sido praticado pelo domicílio, pode-se dizer que a tentativa de
último. O inquérito policial foi instaurado dez invadir o barraco de Maria das Dores, por
dias depois da apresentação do mencionado policiais civis para constatar sobre presença
requerimento. Ressalta-se, outrossim, que a ou não de produto de furto perpetrado por
conduta de Tício foi motivada por uma seu filho,
irrelevante discussão travada entre ambos, (A) é crime de abuso de autoridade
antes de oferecida a notícia-crime. Pergunta- consumado.
se: Tício praticou algum crime? (B) é violação de domicílio.
(A) Ticio não praticou nenhum ilícito penal. (C) é violação de domicílio tentada.
(B) Tício praticou o crime de denunciação (D) é crime de inviolabilidade de domicílio.
caluniosa. (E) não é crime.
(C) Tício praticou o crime de falsa comunicação
de crime. 184- Sabendo que Lucas foi o autor do crime
(D) Tício praticou o crime de auto-acusação de estupro praticado contra menor de
falsa. apenas dez anos de idade, um policial civil,
no exercício de suas funções, ingressou na
180- A propósito dos crimes de contrabando residência do suspeito, sem mandado
ou descaminho pode-se dizer que: judicial, no dia seguinte ao ocorrido, e
(A) admitem a modalidade culposa, com conduziu-o, na viatura, para a delegacia, a
punições atenuadas. fim de obter sua confissão. O
(B) não se configuram quando a mercadoria, comportamento do policial configura:
de origem brasileira, regularmente (A) crime de abuso de autoridade;
exportada. é mais tarde reintroduzida (B) crime de violação de domicílio;
clandestinamente no Brasil. (C) crime de tortura;
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(D) crime de seqüestro;
(E) estrito cumprimento do dever legal.
185- Assinale a afirmação incorreta sobre a
prática de abuso de autoridade.
(A) A condenação penal do servidor público,
por prática de abuso de autoridade, não
obsta a sanção administrativa e civil pelo
mesmo fato.
(B) A falta de representação do ofendido obsta
a iniciativa de ação pública contra o
servidor acusado de abuso de autoridade.
(C) Constitui crime de abuso de autoridade
deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de
prisão ou detenção ilegal que lhe seja
comunicada.
(D) Considera-se autoridade, para os efeitos
da caracterização do abuso de autoridade,
quem exerce cargo, emprego ou função
pública de natureza civil ou militar, ainda
que transitoriamente e sem remuneração.
(E) direito de representação contra ato de
abuso de autoridade pode ser exercido por
meio de petição dirigida ao órgão do
Ministério Público que tiver competência
para iniciar processo-crime contra a
autoridade culpada.
186- A chegada da polícia à residência de
Maria, genitora de João, no cumprimento de
mandato judicial de busca e apreensão, fez
com que ela ocultasse um bem furtado pelo
filho. A conduta de Maria representa:
(A) fato atípico;
(B) receptação;
(C) favorecimento pessoal;
(D) favorecimento real;
(E) furto qualificado pelo concurso de agentes.
187- Conhecedor da existência de mandado
de prisão contra si, André, ao notar que está
sendo perseguido por um policial fardado,
que lhe dera voz de prisão, visando dar
cumprimento à ordem judicial, efetuou
disparos na direção do seu perseguidor, e
atingiu terceiro que veio a falecer em razão
dos ferimentos sofridos. Em reação, o
policial efetuou disparos, atingindo André e
causando-lhe lesões corporais graves. Nesse
caso:
(A) André responde pelo crime de resistência e
homicídio e o policial, pelo delito de
tentativa de homicídio;
23
(B) André responde pelo crime de resistência e
homicídio e o policial está amparado pela
excludente de legítima defesa;
(C) André responde pelo crime de homicídio
contra o terceiro e tentativa de homicídio
contra o policial, e o policial por lesão
corporal grave;
(D) André responde pelo crime de resistência e
o policial está amparado pela excludente
de legítima defesa;
(E) André responde por homicídio e o policial
responde pelo crime de abuso de
autoridade.
188- Luís compareceu à Corregedoria da
Polícia Civil, onde noticiou que Mévio, policial
civil, seu vizinho e desafeto, praticou o crime
de abuso de autoridade contra terceiro,
sabendo que, na verdade, o fato fora
realizado por outro policial. Em razão da
informação prestada, instaura-se inquérito
policial com o fim de apurar o crime. Indique
o delito praticado por Luís:
(A) difamação;
(B) calúnia;
(C) falso testemunho;
(D) comunicação falsa de crime;
(E) denunciação caluniosa.
189- Conhecedor da existência de mandado
de prisão contra si, André, ao notar que está
sendo perseguido por um policial fardado,
que lhe dera voz de prisão, visando dar
cumprimento à ordem judicial, efetuou
disparos na direção do seu perseguidor, e
atingiu terceiro que veio a falecer em razão
dos ferimentos sofridos. Em reação, o
policial efetuou disparos, atingindo André e
causando-lhe lesões corporais graves. Nesse
caso:
(A) André responde pelo crime de resistência e
homicídio e o policial, pelo delito de
tentativa de homicídio;
(B) André responde pelo crime de resistência e
homicídio e o policial está amparado pela
excludente de legítima defesa;
(C) André responde pelo crime de homicídio
contra o terceiro e tentativa de homicídio
contra o policial, e o policial por lesão
corporal grave;
(D) André responde pelo crime de resistência e
o policial está amparado pela excludente
de legítima defesa;
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(E) André responde por homicídio e o policial
responde pelo crime de abuso de
autoridade.
190- "A", imputável, credor de "B"
(comerciante), ante a recusa do devedor de
pagar a dívida, mediante violência retira do
bolso de "B" a respectiva importância.
A hipótese descreve crime de:
(A) furto
(B) roubo
(C) constrangimento ilegal
(D) apropriação indébita
(E) exercício arbitrário das próprias razões
191- Relativamente ao delito de falso
testemunho, capitulado no artigo 342 de
Código Penal ( "Fazer afirmação falsa, ou
negar ou calar a verdade, como testemunha,
perito, tradutor ou intérprete em processo
judicial, policial ou administrativo, ou em
juízo arbitral"), analise as proposições que
se seguem e, logo após, assinale a seqüência
correta.
I) Inexiste o delito quando a testemunha nega a
verdade para não se auto-incriminar, porque
ninguém está obrigado a se confessar culpado,
por aplicação da teoria da inexigibilidade de
conduta diversa.
II) Quem comete falso testemunho no estrito
cumprimento de dever legal ou profissional não
comete crime qualquer, já que fica afastada a
ilicitude do ato.
III) O falso testemunho deixa de ser punível se,
antes da decisão judicial, o agente se retrata ou
declara a verdade.
IV) O falso testemunho é crime material e, por
esta razão, para configurá-lo basta a
potencialidade de dano à Administração Pública.
(A) Somente as assertivas I, II e III estão
corretas.
(B) Somente as assertivas II e III estão
corretas.
(C) Somente as assertivas II, III e IV estão
corretas.
(D) Todas as assertivas estão corretas.
192-
Fato 1: “A”, apaixonado por “B”, prostituta, e
insatisfeito com a recusa desta em praticar cópula
carnal, decide estuprá-la. Certo dia, em local
ermo, “A”, exibindo uma pistola e ameaçando a
vítima, determina que “B” tire suas roupas, a fim
de consumar o seu intento. Contudo, quando “B”
ficou nua, Caio reparou que esta possuía uma
24
marca de nascença na face interna de sua coxa
direita, idêntica à que possuía “C”, irmã do
agressor. Em razão disso, e sem nada mais fazer,
determinou que “A” se trajasse e retirasse do
local.
Fato 2: “A”, contudo, manteve seu desiderato de
manter conjunção carnal. Para tanto, permaneceu
aguardando que outra mulher passasse pelo local.
Horas depois, passa por ali “D”, pessoa portadora
de caracteres físicos femininos de rara graça e
beleza. Assim, mais uma vez utilizando-se da
arma que portava, “A” ameaçou “D” e lhe
determinou que retirasse a roupa. Logo que “D”
começou a tirar seu vestido, “A” ouviu a sirene de
viaturas da Polícia que, alertada por “B”,
compareceu ao local. Em virtude do risco de
prisão, “A” resolveu não prosseguirem seu intento
criminoso e se retirar do local. Perseguido, “A” foi
preso logo em seguida.
Na Delegacia, veio a ser esclarecido que “D” era,
na verdade, pessoa do sexo masculino, um
travesti. No que diz respeito às duas intenções da
prática de conjunção carnal, assinale a situação
penal de “A”: (Para efeito desta questão,
interessa apenas a análise da hipótese de estupro,
devendo ser desconsideradas neste caso a análise
do porte/uso da pistola e outros eventuais delitos
correlatos, como constrangimento ilegal,
importunação ofensiva ao pudor ou atentado
violento ao pudor)
(A) Tanto no fato 1 quanto no fato 2 houve
desistência voluntária, ainda que por
motivos diversos.
(B) No fato 1 houve arrependimento eficaz e
no fato 2 crime impossível.
(C) No fato 1 houve desistência voluntária e no
fato 2 tentativa (art. 14, II, CP).
(D) No fato 1 houve arrependimento eficaz e
no fato 2 tentativa.
(E) No fato 1 houve desistência voluntária e no
fato 2 crime impossível.
193- Um funcionário público, encarregado do
recebimento de valores, para encobrir
apropriação de certa quantia em dinheiro,
declara falsamente, em formulário próprio da
repartição, haver efetuado o recolhimento.
Pelo exposto
(A) Há falsidade ideológica.
(B) Há estelionato.
(C) Há apropriação indébita
(D) Há concurso de crimes: falsidade e
peculato.
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(B) João é co-autor do crime;

194 - A respeito da tentativa, é correto (C) João não deve responder pelo crime;
afirmar que: (D) João é partícipe moral do crime praticado
(A) não é admitida nos crimes de atentado. por José;
(B) no iter criminis, ocorre nos atos (E) João e José são autores colaterais do crime.
preparatórios;
(C) pode ocorrer em qualquer crime; 199- Fulano pede a Beltrano, seu amigo de
(D) a pena é sempre a metade daquela prevista longa data, que guarde em sua casa um
para o crime consumado; computador de sua propriedade, até que
(E) é admitida nos crimes unisubsistentes. volte de uma viagem que fará para a Europa.
Dias após ter recebido o aparelho de boa-fé,
195- Tício devolve todos os objetos de valor quando Fulano já se encontrava no passeio,
subtraídos, depois de ser preso em flagrante como se fosse seu, Beltrano vende o
no interior de uma residência, porque lá computador para terceira pessoa. A conduta
entrou clandestinamente, abrindo o cofre e de Beltrano se amolda à prática de:
retirando as jóias guardadas no local. Pode- (A) receptação;
se afirmar que ocorreu: (B) receptação qualificada;
(A) crime impossível; (C) furto;
(B) tentativa; (D) apropriação indébita;
(C) desistência voluntária; (E) estelionato.
(D) arrependimento eficaz;
(E) crime consumado. 200 - A prática de fato definido como crime
por obediência à ordem ilegal de superior
196- Mévio é preso em flagrante delito, hierárquico:
porque no dia em que completou 18 anos foi (A) não exclui a culpabilidade, já que ilegal a
encontrado com substância entorpecente. ordem;
Pode-se afirmar que Mévio é: (B) exclui a culpabilidade, se não
(A) inimputável, por doença mental; manifestamente ilegal a ordem;
(B) inimputável, pela idade penal; (C) exclui a ilicitude, por estrito cumprimento
(C) inimputável, por embriaguez; de dever legal;
(D) imputável; (D) exclui o dolo, porque não há potencial
(E) relativamente imputável. conhecimento da licitude do fato;
(E) exclui o nexo causal, por irrelevância da
197 - Marque a única alternativa verdadeira: condição antecedente.
(A) a decadência sempre ocorre depois de
iniciada a ação penal pública 201 - NÃO ocorre nexo de causalidade nos
incondicionada; crimes:
(B) a decadência sempre ocorre antes de (A) de mera conduta;
iniciada a ação penal pública (B) materiais;
incondicionada; (C) omissivos impróprios;
(C) a decadência sempre ocorre antes de (D) comissivos por omissão;
iniciada a ação penal privada propriamente; (E) de dano.
(D) a decadência sempre ocorre depois de
iniciada a ação penal privada propriamente; 202 - A inimputabilidade por doença mental
(E) a decadência pode ocorrer antes ou depois ou desenvolvimento mental incompleto ou
de iniciada a ação penal privada retardado, conforme o que prescreve o
propriamente. Código Penal, adapta-se à teoria:
(A) biológica;
198 - João, além de incentivar José a matar (B) psicológica;
Antônio, emprestou sua arma de fogo para (C) biopsicológica;
que José consumasse o crime. José comete o (D) social;
homicídio usando, entretanto, uma faca. (E) normativa.
Assim, é correto afirmar que:
(A) João é partícipe material do crime praticado 203 - A respeito da tentativa, é correto
por José; afirmar que:
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(A) a tentativa imperfeita pode também ser
denominada tentativa branca;
(B) a consumação não pode ser obtida por
razões alheias ou não à vontade do agente;
(C) pode ocorrer nos crimes habituais;
(D) o código penal adota a teoria objetiva
moderada ou temperada no que concerne à
punibilidade na tentativa;
(E) não pode ocorrer nos crimes complexos.
204 - Em uma loja de roupas femininas,
Fulana pede para experimentar uma blusa e,
enquanto distrai a vendedora, desviando a
sua atenção para outra cliente, guarda a
peça em sua bolsa, fugindo em seguida.
Trata-se da hipótese de:
(A) furto qualificado mediante destreza;
(B) furto qualificado mediante fraude;
(C) apropriação indébita;
(D) estelionato;
(E) fraude ao comércio.
205- O policial militar Alfredo, no exercício
de suas funções, mata o conhecido criminoso
Francisco, revidando tiros desferidos por
este meliante. É correto afirmar que Alfredo
não praticou crime, porque agiu em:
(A) exercício regular de direito;
(B) estrito cumprimento de dever legal;
(C) estado de necessidade;
(D) legítima defesa;
(E) erro de tipo essencial.
206- O art. 231 do Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei 8.069/90) dispõe que
“deixar a autoridade policial responsável
pela apreensão de criança e adolescente de
fazer imediata comunicação à autoridade
judiciária competente e à família do
apreendido ou à pessoa por ele indicada” é
crime sujeito à pena de detenção de seis
meses a dois anos. É correto afirmar que se
trata de crime:
(A) omissivo próprio;
(B) omissivo impróprio;
(C) comissivo;
(D) comissivo por omissão;
(E) material.
207- Aquele que, conduzindo seu automóvel
em alta velocidade em via pública, avistando
pessoa inimiga na iminência de atravessar a
rua, avança o sinal vermelho com a
finalidade de atropelar o referido pedestre, o
que efetivamente ocorre, sofrendo a vítima
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lesões corporais de natureza grave, comete o
crime de:
(A) lesão corporal culposa (art. 303 do Código
de Trânsito - Lei 9.503/97);
(B) lesão corporal culposa (art. 129, par. 6º, do
Código Penal);
(C) lesão corporal dolosa (art. 129, caput, do
Código Penal);
(D) tentativa de homicídio culposo (art. 121,
par. 3º, c/c 14, II, do Código Penal);
(E) tentativa de homicídio (art. 121 c/c 14, II,
do Código Penal).
208- Tício, funcionário público,
negligentemente, esquece a janela da
repartição onde trabalha aberta. Mévio, seu
colega de trabalho, aproveita-se para
subtrair equipamentos da referida
repartição. Pode-se concluir que:
(A) Tício e Mévio responderão por peculato
furto, em concurso;
(B) somente Mévio responderá por peculato,
crime que só admite a forma dolosa;
(C) Tício responderá por peculato culposo;
(D) Tício e Mévio responderão por peculato
culposo;
(E) Tício responderá por prevaricação e Mévio
por peculato.
209- No direito penal entende-se como
ingerência:
(A) o comportamento anterior que cria o risco
da ocorrência do resultado, gerando o dever
de agir, que torna a omissão penalmente
relevante;
(B) a participação de menor importância, que
importa em causa de diminuição de pena;
(C) o arrependimento que, nos crimes sem
violência ou grave ameaça à pessoa, motiva
o agente a reparar o dano ou restituir a
coisa até o recebimento da denúncia ou da
queixa;
(D) a utilização de agente sem culpabilidade
para a realização de um crime, importando
em autoria mediata;
(E) a obediência por subalterno à ordem não
manifestamente ilegal emanada de superior
hierárquico.
210- Para efeitos penais, considera-se
funcionário público:
(A) empregado de empresa paraestatal;
(B) quem pratica crime contra a Administração
Pública;
(C) diretor de escola particular;
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(D) reitor de universidade particular; Autor: amaral_gurgel@yahoo.com.br

(E) presidente de associação filantrópica
reconhecida como de utilidade pública.

211- NÃO constitui crime de abuso de

autoridade:
(A) atentado contra a liberdade de locomoção;
(B) atentado contra o livre exercício do culto
religioso;
(C) submeter pessoa sob sua custódia a
constrangimento;
(D) a liberdade de associação entre policiais;
(E) prolongar a execução de prisão,
descumprindo ordem de liberdade.

212 - Acerca da comunicabilidade das

elementares e circunstâcias, é correto
afirmar que:
(A) as elementares objetivas se comunicam ao
partícipe do crime;
(B) as circunstâncias objetivas não se
comunicam ao partícipe do crime;
(C) as circunstâncias subjetivas se comunicam
ao partícipe do crime;
(D) as elementares subjetivas não se
comunicam ao partícipe do crime;
(E) as circunstâncias não se comunicam ao
partícipe do crime.

213 - O erro de tipo essencial escusável

exclui:
(A) apenas o dolo;
(B) apenas o preterdolo;
(C) apenas a culpa;
(D) o dolo e a culpa;
(E) a culpabilidade.

214 - Exclui a culpabilidade:

(A) a embriaguez completa e voluntária;
(B) a doença mental, por si só;
(C) a obediência à ordem legal;
(D) a obediência à ordem não manifestamente
ilegal;
(E) a coação física.

215 - São causas extintitivas da punibilidade

penal, EXCETO:
(A) a prescrição;
(B) a decadência:
(C) o perdão aceito nos crimes de ação pública;
(D) a renúncia nos crimes de ação privada;
(E) a perempção.

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