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O PLANO em R3
A B
♦ Observações: a) Da forma com que definimos o planoπ, vimos que ele fica
perfeitamente identificado por um de seus pontos A e por um vetor normal
→
n = (a, b, c) a π , com a, b, c não simultaneamente nulos. Qualquer vetor
→
k n , k ≠ 0, é também vetor normal ao plano.
→
b) Sendo n um vetor ortogonal ao plano π, ele será ortogonal a
→ →
qualquer vetor representado no plano. Em particular, se v1 e v2 são vetores não
→
colineares, e paralelos ao plano, em virtude de n ser ortogonal, ao mesmo tempo, a
→ → → → →
v1 e v2 , tem-se: n = v1 x v2 .
UNIDADE VI – O PLANO EM R3 1
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⇒ Exemplos: 1º) Determinar a equação geral do plano π que passa pelo ponto
→
A(2,-1,3), sendo n = (3,2,−4) um vetor normal a π .
2º) Escrever a equação cartesiana do plano π que passa pelo ponto
A(3,1,-4) e é paralelo ao plano: π 1 : 2 x − 3 y + z − 6 = 0.
3º) Estabelecer a equação geral do plano mediador do segmento AB,
dados A(2,-1,4) e B(4,-3,-2).
4º) Determinar a equação geral do plano que passa pelo ponto A(2,1,-2)
x = −4 + 3t
e é perpendicular à reta r : y = 1 + 2t .
z = t
Vimos que um plano é determinado por um de seus pontos e por um vetor normal a ele.
Existem outras formas de determinação de um plano nas quais estes dois elementos
(ponto e vetor normal) ficam bem evidentes. Algumas destas formas serão a seguir
apresentadas.
→ →
2.) passa por dois pontos A e B e é paralelo a um vetor v não colinear ao vetor AB .
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→ → →
Neste caso: n = v x AB;
→ → → →
Neste caso: n = v1 x A1 A2 , sendo v 1 um vetor diretor de r1 (ou r2) e A1 ∈ r1 e A2 ∈ r2.
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6.) contém uma reta r e um ponto B ∉ r.
→ → → →
Neste caso: n = v x AB, sen do v um vetor diretor de r e A∈ r.
⇒ Exemplos: 1º.) Determinar a equação geral do plano que passa pelo ponto
→ →
A(1,−3,4) e é paralelo aos vetores v1 = (3,1,−2) e v2 = (1,−1,1).
2º.) Estabelecer a equação geral do plano determinado pelos pontos
A(2,1,−1); B (0,−1,1) e C (1,2,1) .
3º.) Estabelecer a equação cartesiana do plano que contém a reta
x = 4
r: e o ponto B (−3,2,1) .
y = 3
1 . 3 . 1 . Pl a n o q u e p a s s a p el a o r i g e m
1 . 3 . 2 . Pl a n o s Pa r a l e l o s a o s E i x o s C o o r d e n a d o s
→
Se apenas uma das componentes do vetor n = (a, b, c ) é nula, o vetor é ortogonal a
um dos eixos coordenados, e, portanto, o plano π é paralelo ao mesmo eixo:
→
I) se a = 0, n = (0, b, c)⊥0 x ∴ π // 0 x e a equação geral dos planos paralelos ao eixo
0x é: by + cz + d = 0.
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A figura mostra o plano de equação: 2 y + 3 z − 6 = 0.
Da análise feita sobre este caso particular, conclui-se que a variável ausente na
equação indica que o plano é paralelo ao eixo desta variável.
As figuras seguintes mostram os planos π 1 : x + z − 3 = 0 e π 2 : x + 2 y − 4 = 0,
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1 . 3 . 3 . Pl a n o s Pa r a l e l o s a o s Pl a n o s C o o r d e n a d o s
→ →
Se duas das componentes do vetor normal n = (a, b, c ) são nulas, n é colinear a um
→ → →
dos vetores i = (1,0,0) ou j = (0,1,0) ou k = (0,0,1) ,e, portanto, o plano π é paralelo ao
plano dos outros dois vetores:
→ →
I) se a = b = 0, n = (0,0, c) = c(0,0,1) = c k ∴ π // x0 y e a equação geral dos planos
d
paralelos ao plano x0y é: cz + d = 0, como c ≠ 0, vem : z = − .
c
Os planos cujas equações são da forma z = k são paralelos ao plano x0y.
A figura abaixo mostra o plano de equação z = 4.
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Sejam os planos
π1 : a1 x + b1 y + c1 z + d1 = 0
e
π2 : a2 x + b2 y + c2 z + d 2 = 0
Sejam os planos
π1 : a1 x + b1 y + c1 z + d1 = 0
e
π2 : a2 x + b2 y + c2 z + d 2 = 0
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Obs.:
a) Se além das igualdades anteriores se tiver também
a1 b c d
= 1 = 1 = 1
a2 b2 c2 d2
Exemplos:
1) Calcular os valores de m e n para que o plano π1 : (2m − 1)x − 2 y + nz − 3 = 0 seja
paralelo ao plano π2 : 4 x + 4 y − z = 0 .
2) Calcular os valores de m e n para que o plano π1 : (2m − 1)x − 2 y + nz − 3 = 0 seja
perpendicular ao plano π2 : 4 x + 4 y − z = 0 .
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I. Se r // π, v⊥n
O paralelismo de r e π implica a
ortogonalidade dos vetores v e n
II. Se r / ⊥π, v // n
O perpendicularismo de r e π implica o
paralelismo dos vetores v e n .
x − 2 y +1 z
Exemplo: Verificar se a reta r : = = é perpendicular ao plano
3 −2 −1
π : 9 x − 6 y − 3z + 5 = 0 .
1.7. CONDIÇÕES PARA QUE UMA RETA ESTEJA CONTIDA NUM PLANO
Obs.: uma reta r está também contida num plano π se dois pontos A e B
pertencentes a r pertencem a esse plano.
x = 2+t
Exemplo 1: Verificar se a reta r : y = 1 + t
z = −3 − 2t
está contida no plano π : 3 x + y + 2 z − 1 = 0 .
3x + y + 2 z − 1 = 0
3.2 + 1 + 2.(− 3) − 1 = 0
6 + 1 − 6 −1 = 0
0=0
Logo A (2, 1, -3) também pertence ao plano π.
Mas só essa condição não é suficiente para garantir que r ∈ π .
A intersecção de dois planos não paralelos é uma reta. O nosso problema será
determinar a equação que define esta reta.
Sejam π1 e π 2 planos não paralelos. Para determinar a reta intersecção de π1 e
π 2 resolveremos o sistema composto por suas equações.
5 x − 2 y + z + 7 = 0
3 x − 3 y + z + 4 = 0
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5 x − 2 y + z + 7 = 0
3 x − 3 y + z + 4 = 0 eliminaremos a variável z multiplicando uma das equações
por (- 1) e em seguida efetuamos a soma de ambos.
− 5 x + 2 y − z − 7 = 0
+
3 x − 3 y + z + 4 = 0
− 2x − y − 3 = 0 → isolamos uma das variáveis (no caso y)
y = −2 x − 3
y −3 z −4
Exemplo: Determinar o ponto de intersecção da reta r : x = = com o
2 3
plano π : 3 x + 5 y − 2 z − 9 = 0 .
y = 2x + 3
z = 3x − 4
3x + 5 y − 2 z − 9 = 0
Como os pontos dos eixos são da forma (x, 0, 0), (0, y, 0) e (0, 0, z), basta fazer
na equação do plano duas variáveis iguais a zero para se encontrar a terceira, e assim
obter as interseções com os eixos. Assim:
A3 (0,0,6)
A2 (0,2,0) y
x A1 (3,0,0)
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outras duas variáveis e, assim, obter as interseções com os planos coordenados.
Então:
x = 0
I) Se x = 0, 3 y + z − 6 = 0 , a reta r1 : é a interseção de π com o plano
z = −3 y + 6
yOz.
y = 0
II) Se y = 0, 2 x + z − 6 = 0 , a reta r1 : é a interseção de π com o
z = −2 x + 6
plano xOz.
z = 0
III) Se z = 0, 2 x + 3 y − 6 = 0 , a reta r1 : 2 é a interseção de π com o
y = − x+2
3
plano xOy.
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