Sei sulla pagina 1di 4

Jerome Bruner baseou seus estudos na cognição, desafiou o behaviorismo e

apresentou como princípios básicos da sua teoria primeiro que o aprendizado é um


processo ativo do sujeito; segundo que a estrutura cognitiva do sujeito é o fundamento
para a aprendizagem (estrutura cognitiva: esquemas e modelos mentais). Em terceiro
que o conhecimento aprendido fornece significado e organização à experiência do
sujeito, como aponta Bruner “O conceito de números primos parece ser mais
prontamente compreendido quando a criança através da construção descobre que certos
punhados de feijões não podem ser espalhados em linhas e colunas completas. Tais
quantidades tem que ser colocadas em uma fila única ou em um modelo incompleto de
linha – coluna no qual existe sempre um a mais, ou alguns a menos, para preencher o
padrão. Estes padrões, que as crianças aprendem, são chamadas de primos. É fácil para
a criança ir desta etapa para o reconhecimento de que uma denominada tabela múltipla é
uma folha-registro das quantidades em várias colunas e linhas completadas. Aqui está a
fatoração, multiplicação e primos, em uma construção que pode ser visualizada .”

Bruner também apresenta uma teoria da cognição e da instrução que sugere meios
para ação do educador. O mesmo autor coloca como pontos básicos para o ensino
aprendizagem: a) a aprendizagem consiste na mobilização cognitiva para a
categorização. b) A categorização se processa por; seleção de informação, geração de
proposições e simplificação. c) O sujeito (estudante) interage com a realidade segundo
suas categorias. d) As categorias determinam diferentes signos e significados na
aprendizagem. e) O currículo escolar deve ser trabalhado no modelo espiral (que sugere
a retomada do conhecimento por diferentes dinâmicas metodológicas).

Bruner que seu método é socrático; fundamento é a interação- criança - assunto e


modo de apresentá-lo. O conhecimento de mundo fundamenta-se num modelo
representativo da realidade conforme três técnicas: ação – imagem – símbolo. Por
último que o pensamento da criança evolui com a linguagem e dela depende.

A Teoria Do Ensino

Bruner é talvez mais conhecido por ter dito que “é possível ensinar qualquer
assunto, de uma maneira honesta, a qualquer criança em qualquer estágio de
desenvolvimento”, do que por qualquer outro aspecto de sua teoria. Ao dizer isso, no
entanto, ele não quis dizer que o assunto poderia ser ensinado em sua forma final, e sim
que seria sempre possível ensiná-lo, desde que levassem em consideração as diversas
etapas de desenvolvimento intelectual. Cada uma dessas etapas é caracterizada por um
modo particular de representação, que é a forma pela qual o indivíduo visualiza o
mundo e explica-o a si mesmo. Assim, a tarefa de ensinar determinado conteúdo a uma
criança, em qualquer idade, é a de representar a estrutura deste conteúdo em termos da
visualização que a criança tem das coisas.
Para Bruner, o que é relevante em uma matéria de ensino são sua estrutura, suas
idéias e relações fundamentais. Essa seria, aparentemente, a principal idéia de Bruner a
respeito do que ensinar. Quando à questão de como ensinar, Bruner destaca o processo
da descoberta, através da exploração de alternativas, e o currículo em espiral. Segundo
Bruner, “o ambiente ou conteúdos de ensino têm que ser percebidos pelo aprendiz em
termos de problemas, relações e lacunas que ele deve preencher, a fim de que a
aprendizagem seja considerada significativa e relevante. Portanto, o ambiente para a
aprendizagem por descoberta deve proporcionar alternativo – resultando no
aparecimento e percepção, pelo aprendiz, de relações e similaridades. Currículo em
espiral, por sua vez, significa que o aprendiz deve ter oportunidade de ver o mesmo
tópico mais de uma vez, em diferentes níveis de profundidade e em diferentes modos de
representação.
De maneira um tanto análoga aos períodos do desenvolvimento proposto por Piaget
(Pré-operacional, operacional concreto e operacional formal), Bruner distingue três
modos de representação do mundo pelos quais passa o indivíduo.
1. Representação ativa: neste estágio, o trabalho mental da criança consiste
principalmente em estabelecer relações entre experiências e ação: seu interesse
consiste em manipular o mundo por meio da ação.
2. Representação icônica: neste estágio, a criança já está na escola; trata-se de um
estágio operacional (concreto), contrariamente ao anterior que era meramente
ativo (pré-operacional).
3. Representação simbólica: corresponde ao período designado como das
operações formais.

Desenvolvimento Intelectual, Processo Cognitivo

A abordagem de Bruner à cognição passa pela análise da percepção. Reportando-


se às diversas investigações desenvolvidas sobre a percepção e às variáveis que a
influenciam, distinguem na percepção duas determinantes: a autóctone e a
comportamental. Na primeira inclui as qualidades diretamente relacionadas com o
sistema nervoso. As determinantes comportamentais da percepção relacionam-se
com a motivação, a personalidade, a aprendizagem, as atitudes, as necessidades
sociais, o contexto cultural. Esta abordagem da percepção defende que o sujeito é
ativo no ato de percepcionar, dado que atribui um sentido ao que percepciona em
função das suas expectativas, interesses, necessidades, valores e experiências
anteriores vividas.

Segundo Bruner, o desenvolvimento cognitivo organiza-se em torno de


determinadas capacidades: a pessoa que aprende tem de dominar certos
conhecimentos ou ações para poder dominar outros mais avançados. Defendia que o
desenvolvimento intelectual da criança depende do modo como a mente usa a
informação que recebe. No discurso do seu desenvolvimento, a criança adquire
diferentes modos de representação do meio que a envolve, da mais simples a mais
complexa: “inativo”, icônico e simbólico.O primeiro nível de representação designa-se
por representação “inativa”, isto é, ligada à ação, à manipulação. As crianças
representam o mundo através das suas ações sensórias motor, agindo, imitando,
manipulando objetos.

Na representação “icônica”, o pensamento baseia-se nas imagens mentais nos


objeto situações não presentes e domina no período pré-operatório e das operações
concretas de Piaget. Adquire uma importância maior à medida que a criança cresce e
aprendem conceitos e princípios que não se podem “mostrar”. A representação icônica
realiza-se por interiorização dos gestos e das percepções sob forma de
esquemasestáveis.
Outra fase de representação é designada por representação “simbólica”:
representação do meio faz-se através de símbolos, assumindo particularmente
importância a linguagem falada e escrita. A linguagem é o principal sistema simbólico
utilizado pelo adulto na aprendizagem: a aquisição e a retenção de conhecimentos é a
mais eficaz, sendo, por isso, um meio de aprendizagem mais generalizada.

Em resumo, poder-se-ia dizer que, para Bruner, existem três estádios: “inativo”,
icônico e simbólico. Bruner defende que o desenvolvimento da mente está ligado à
construção de significados pelos seres humanos na sua relação com o meio. Estes
significados construídos pelos sujeitos nada têm haver com o modo informático do
processamento da informação. A mente, neste processo, é criativa, pessoal e subjetiva.
Ao mesmo tempo é partilhada com os outros que fazem parte do seu contexto social.
Bruner reconhece que em cada cultura existe o que vulgarmente se chama de psicologia
popular: consiste na forma como cada um de nós procura explicar o que são as
pessoas, por que razões se comportam de determinada maneira. Estes conteúdos são
adquiridos no processo de socialização numa dada sociedade.

A cada modo de representação corresponde um modelo de aprendizagem. Este


autor considera que as aprendizagens devem ser compatíveis com as diferentes fases
de representação. Na fase inativa dominaram as aprendizagens centradas na
manipulação dos objetos. Na fase icônica há uma aprendizagem das representações
e das características dos objetos. Na última fase, a capacidade simbólica vai
possibilitar a compreensão de conceitos lógicos e abstratos. Um mesmo assunto
pode ser abordado de formas distintas nas três fases o que se designa por currículo
em espiral. Bruner defende que existe um desejo natural de aprender por parte da
criança, uma motivação que conduzirá a um maior sucesso escolar. Finalmente referia a
necessidade do reforço, ou seja, uma aprendizagem bem sucedida deveria ser
reforçada, para aumentar a probabilidade de se repetir.

O percurso de Bruner reflete uma inquietação que o leva a colocar em questão as


suas concepções num processo de progressiva critica. Abandona o cognitivismo, por
considerar que a busca de uma cientificidade conduziu esta corrente á adoção de um
modelo explicativo dos processos da mente que não respeita o seu caráter criativo e
dinâmico. Os efeitos das suas concepções na aprendizagem marcam o modo como o
processo educativo é encarado na nossa sociedade.

Linguagem influi diretamente nos processos cognitivos.

"A nova ênfase nos aspectos universais da linguagem sugere um bom ponto de
partida: quais as conseqüências que decorrem das propriedades mais gerais da
linguagem? Tal preocupação me leva a pôr a linguagem no centro do palco ao
considerar a natureza do desenvolvimento intelectual". Com esse simples pensamento,
Bruner sintetiza a importância crucial da linguagem como instrumento de apreensão da
realidade do meio.

E mais além: "O certo é que quanto mais conhecemos sobre as propriedades e
poderes da linguagem, mais devemos saber sobre como usá-la para ajudar o raciocínio.
Para sintetizar o pensamento bruneriano, colhi a seguinte observação:"A perseverante
qualidade racional de comportamento, a que antes me referi, passa a figurar quando há a
interiorização de técnicas simbólicas - a linguagem, na sua forma natural, e depois as
linguagens artificiais de números e lógica. Há, porém, diversas maneiras de se processar
informação, e a forma simbólica é apenas uma delas. “Permitam-me desconfiar de que
muito de nossa não-racionalidade intrusiva, das formas disruptivas ou poderosas, como
as metáforas da poesia, provém de operações ativas (ou icônicas) na experiência.”

Potrebbero piacerti anche