Sei sulla pagina 1di 24

Abordagem Humanística da

Administração

Prof. Adm. Fernando Antunes


Introdução
 A Abordagem humanística da
administração representa uma
transferência da ênfase anterior,
colocada nos aspectos técnicos e
formais da administração para os
aspectos sociológicos e psicológicos do
trabalho. Esse estudo compreendeu
dois assuntos distintos:
Introdução

 A análise do trabalho e adaptação do


trabalhador ao trabalho;

 A adaptação do trabalho ao
trabalhador.
A Experiência de Hawthorne
 Essa experiência aconteceu na fábrica
da Western Eletric Company à partir de
1927 e foi comandada por Elton Mayo.
 Seu objetivo: determinar qual a relação
existente entre a intensidade da
iluminação e a eficiência dos operários
(produtividade).
A Experiência de Hawthorne
 A experiência deu-se em 4 fases:
 1a. Fase: Foram estudados dois grupos de
trabalho, que operando em condições
idênticas, tiveram sua produção
constantemente avaliada. Um grupo teve
suas condições ambientais mantidas e
outro teve sua iluminação intensificada.
Nesta fase não foram identificadas
variações significativas de produção.
A Experiência de Hawthorne
 2a. Fase: Introdução de novas variáveis
(horários de descanso, lanches, reduções
no período de trabalho, sistema de pagto.)
buscando identificar qual a que mais se
relacionava com a produtividade. Após
diversas variações nas condições de
trabalho, obtiveram resultados crescentes
de produtividade.
A Experiência de Hawthorne
 3a. Fase: Programa de entrevistas
buscando maiores conhecimentos sobre as
atitudes e sentimentos do trabalhador
(foram entrevistados 21.126 operários).
Descobriu-se a existência da organização
informal (grupos informais).
A Experiência de Hawthorne
 4a. Fase: Separação de um pequeno grupo
experimental para avaliação de sua interferência
no comportamento do grupo maior. Percebeu-se
claramente o sistema de recompensa e punição
dos grupos informais.

 A experiência de Hawthorne durou até 1932 e


abalou sensivelmente a Teoria Clássica até
então dominante.
A Experiência de Hawthorne
 Conclusões da Experiência de Hawthorne:
 Nível de produção é resultante da integração
social;
 Comportamento social dos empregados;
 As recompensas e sansões sociais;
 Grupos informais;
 As relações humanas;
 A importância do conteúdo do cargo;
 Ênfase nos aspectos emocionais.
A Experiência de Hawthorne
 Nível de produção é resultante da
integração social
 é a capacidade social do trabalhador que
estabelece seu nível de competência e
eficiência e não a sua capacidade de
executar movimentos eficientes dentro de
um tempo previamente estabelecido.
A Experiência de Hawthorne
 Comportamento social dos empregados
 os trabalhadores não agem ou reagem
isoladamente como indivíduos, mas como
membro de grupos. Sua capacidade de
produção é ditada pela sua interação social
e qualquer desvio de comportamento
poderá ser retaliado simbolicamente pelo
grupo que participa.
A Experiência de Hawthorne
 As recompensas e sansões sociais
 As pessoas passam a ser avaliadas pelos
grupos que participam, de acordo com as
normas de comportamento que o grupo
cria para si. Se essas normas são
quebradas há rejeição pelo grupo. Se são
vividas pelo indivíduo existe uma espécie
de recompensa. Essas recompensas são
simbólicas.
A Experiência de Hawthorne
 Grupos Informais
 A empresa passou a ser visualizada como
uma organização social composta de
diversos grupos sociais informais, cuja
estrutura nem sempre coincide com a
organização formal da empresa. Os grupos
informais definem suas regras de
comportamento, suas formas de
recompensas ou sansões sociais.
A Experiência de Hawthorne
 As relações humanas
 Para poder explicar e justificar o
comportamento das pessoas na
organização, a Teoria das Relações
Humanas passou a estudar intensamente
essas interações sociais surgidas dentro
das organizações, em face do grande
número de grupos e às interações
necessariamente resultantes.
A Experiência de Hawthorne
 A importância do conteúdo do cargo
 Somente racionalizar a tarefa não é o
suficiente para conseguir aumentar a
produção. Durante a experiência percebeu-
se que os operários mudavam de lugar
para variar a monotonia. A partir daí viu-se
que é importante haver conteúdo e sentido
no cargo exercido pelo operário.
A Experiência de Hawthorne
 Ênfase nos aspectos emocionais
 O indivíduo, definitivamente, deixou de ser
considerado uma extensão da máquina
como pregava Taylor. Agora suas emoções
passam a ser consideradas e tornam-se
fator condicionante para uma
produtividade alta.
A Civilização Industrializada e
o Homem
 Desde que as empresas foram “criadas” a
forma de trabalho sempre busca a superação,
a eficiência material. Todavia a cooperação
não teve a mesma evolução.
 Essa baixa cooperação existente nas
organizações levou à mudança de crenças e
valores que fizeram uma revolução na
sociedade moderna, segundo o sociólogo
Durkheim.
A Civilização Industrializada e
o Homem
 Os métodos de trabalhos existentes
pregam a eficiência e não a
cooperação. Face a isto, Mayo defende
5 pontos nos quais sustenta que o
trabalho tem mais a ver com as
relações humanas do que com a
eficiência material propriamente dita.
A Civilização Industrializada e
o Homem
 1 – O trabalho é uma atividade
tipicamente grupal: o indivíduo no
seu trabalho não está isolado. Ele é
parte integrante de um grupo. E esse
grupo é o responsável pela sua
eficiência mais do que qualquer tipo de
recompensa material ou salarial.
A Civilização Industrializada e
o Homem
 2 – O operário não reage como
indivíduo isolado, mas como
membro de um grupo social: os
avanços tecnológicos tendem a
minimizar os laços formados pelas
pessoas nas organizações uma vez que
ficam cada vez mais perto das
máquinas e mais distantes das pessoas.
A Civilização Industrializada e
o Homem
 3 – A tarefa básica da Administração é formar
uma elite capaz de compreender e de
comunicar: ao invés de tentar fazer com que o
trabalhador entenda a lógica da empresa, é
importante que o administrador entenda a lógica e as
limitações do empregado. Mayo prega que somos
tecnicamente muito eficientes, porém pouco
evoluímos no que diz respeito à cooperação e nas
relações humanas.
A Civilização Industrializada e
o Homem
 4 – A pessoa é motivada essencialmente pela
necessidade de “estar junto”, de “ser
reconhecida”, de receber adequada
comunicação: Taylor preconizou que o indivíduo era
motivado pela questão econômica (Homo
economicus) e Mayo que as interações sociais são
mais importantes. Não importa o quão eficiente é a
organização, ela jamais será capaz de ser
completamente eficiente sem que as necessidades
psicológicas de seus membros sejam descobertas e
satisfeitas.
A Civilização Industrializada e
o Homem
 5 – A civilização industrializada traz
como conseqüência a desintegração dos
grupos primários da sociedade. A família,
a religião os grupos informais são colocado
em segundo plano. As empresas passam a
exercer este papel. Esta “nova unidade social
proporcionará um novo lar, um local de
compreensão e de segurança emocional para
os indivíduos” (CHIAVENATO, 1997, p. 228)
A Civilização Industrializada e
o Homem
 Conclusão deste tópico:
 Para Mayo “todos os métodos convergem
para a eficiência e não para a cooperação
humana”¹. Isto promove conflitos sociais.
Tais conflitos são responsáveis por
inúmeras mazelas nas sociedade que deixa
à margem os valores da “boa vizinhança” e
preconiza os novos valores morais:
trabalho, produtividade e sucesso.
1 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Ed Makron Books. 5a. ed., 1997. p. 229.

Potrebbero piacerti anche