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A INFLUENCIA DE FATORES AMBIENTAIS NO TRABALHO Ambiente de trabalho e riscos ambientais. © ambiente de trabalho € um conjunto de fatores interdependentes, que atua direta e indiretamente na qualidade de vida das pessoas e nos resultados do proprio trabalho. Esta visao global das influéncias do trabalho facilita a compreensao das dificuldades ¢ desconforto, da insatisfagao, dos baixos desempenhos, das doengas camufladas e/ou Na ocorréncia de acidentes e incidentes do trabalho. ‘Sao fatores ou componentes do ambiente de trabalho: espaco, ambiéncias (luminosa, sonora, térmica, t6xica etc.), equipamentos, organizacao do trabalho/tempos; aspectos de seguranga e relagées profissionais". Na figura 2.1 se representa os componentes do ambiente de trabalho: Atividade, Carga de Trabalho, Satide e Acidentes. POSICAO | TEMPOS: ary, SALARIO tee et ESTADO Fisica sem, idade, alma, ee ESPAGO: dimuncBes, srayot AMBIENCIAS: hmninoss, i is scnora,timmice, toxic, ete NIVEL de foomasio, aprendingem, ep eriincia, ‘ATIVIDADE DE TRABALHO INSTRUMENTOS: nunen, desgucte,egulagms, mater; io, docmnertor. VIDAFORADO ORGaNIZACAo DO TRABALHO: TRABALHO: modos Fanilia, remsparte, operators, imctmurbes, sprendingen, SEGURANGA CARGA DE a RELAGES eel PROFISSIONAIS | Existem, os “fatores ambientais de natureza fisica e quimica, tais como ruidos, vibragées, iluminagao, clima e substancias quimicas, que podem afetar a saude, a seguranga e 0 conforto das pessoas. Existem outros fatores ambientais como radiagao © a poluicao microbiolégica (bactérias, fungos)" E Segundo a norma regulamentadora brasileira, NR 9, aprovadas pela portaria N° 3.214, de 8 de junho de 1978, referente a riscos ambientais: so considerados riscos ambientais os agentes agressivos fisicos, quimicos e biolégicos que possam trazer ou Ocasionar danos a satide do trabalhador, nos ambientes de trabalho, em fungao de sua hatureza, concentra¢ao, intensidade e tempo de exposigao ao agente. Sao considerados agentes fisicos; ruido, vibrag6es, calor, frio, pressées anormais, tadiagées ionizantes, radiagdes nao ionizantes, iluminagdo, umidade. Sao considerados agentes biolégicos os microorganismos como: bactétias, fungos, Parasitas, bacilos e virus, presentes em determinadas atividades profissionais. Para cada uma das variéveis ambientais ha certas caracteristicas que so mais Prejudiciais ao trabalho. Cabe ao projetista conhecer essas limitages e, na medida do Possivel, tomar as providéncias necessdrias para manter os trabalhadores fora dessas faixas de risco. Entretanto, quando isso nao for possivel, devem ser avaliados os Possiveis danos ao desempenho e a satide dos trabalhadores, para que seja adotada aquela alternativa menos prejudicial, tomando-se todas as medidas preventivas cabiveis em cada caso’. E importante ressaltar a importancia das boas condigdes do ambiente de trabalho nao somente como indispensavel para a luta contra as doencas profissionais e para respeitar as normas de conforto, como também levando em conta um. fator importantissimo, que 0 homem passa 33% (considerando 8 horas/ dia) de seu tempo Por dia de trabalho. Em outras palavras, um tergo do dia (muitas vezes mais ainda) da pessoa fica reservado para o trabalho na industria ou lugar de trabalho. Por Conseguinte, melhores condig6es de trabalho significam melhores condigdes de vida. Os tiscos ambientais mais comuns nas empresas sao o de iluminagao, temperatura, sonoro e gases. Apresentamos a seguir, avaliagées dessas condigées: Avi 6es de iluminacao A influéncia de uma boa iluminagao é de suma importancia para o bom desempenho da tarefa. A iluminagao devera ser distribuida uniformemente, geral e difusa, a fim de evitar 0 ofuscamento, reflexos incémodos, sombras e contrastes excessivos. E importante considerar que uma iluminagao inadequada prejudica a visdo, determina esforgo mental, reduz o rendimento e predispoe aos acidentes. A quantidade de luz necessaria para qualquer espaco em particular depende, primeiramente, da atividade a ser desenvolvida (ABNT NB 57). Os iluminamentos Tecomendados dependem das caracteristicas das tarefas visuais e das exigéncias de execugao, sendo mais elevados para aquelas tarefas que envolvem muitos detalhes, Precisao_e baixos contrastes. Utlizam-se valores mais baixos para tarefas intermitentes. No caso da medicao da quantidade de iluminacao 6 importante que se considere a quantidade de luz no ponto e no plano onde a tarefa for executada, seja horizontal, vertical ou em qualquer outro Angulo. Existem basicamente trés tipos de sistemas de iluminagao: Sistemas de iluminagao tipicos em areas de trabalho. lhuminagao Geral luminagao Localized, lluminagée Combinada lluminagao geral: Se obtém pela colocacao regular de luminarias em toda a area, garantindo-se, assim, um nivel uniforme de iluminamento sobre o plano horizontal luminagao localizada: concentra maior intensidade de iluminamento sobre a tarefa, em quanto o ambiente gral recebe menos luz. Muminagao combinada: A iluminagao geral 6 complementada com focos de luz localizadas sobre a tarefa, com intensidade de 3 a 10 vezes superior ao do ambiente geral Quanto ao posicionamento das lumindrias devem ser posicionadas de modo a evitar a incidéncia da luz direta ou refletida sobre os olhos, para nao provocar ofuscamentos. De preferéncia, devem se situar acima de 30° em relagao a linha de visdo. A figura 2.3 mostra 0 posicionamento das lumindrias com respeito a visdo do trabalhador. Através da Tabela 2.1 podem dar-se valores basicos de iluminagao interna em um ambiente de trabalho dependendo do tipo de tarefa , a qual pode ser utilizada numa verificagao preliminar durante a realizacao das medicdes do nivel de iluminagao. Para uma verificagdo mais precisa, os valores determinados na NB 57 devem ser seguidos: As luminarias devem ficar posicionadas 30° acima da linha de visdo e atras do trabalhador, para evitar ofuscamentos e reflexos. testes medrese era Classificagao basica de iluminagao interna, Classificagio basica de iluminagao interna, ao| Nivel de iluminagao a ser Glsssiieegao| obtido * | + Circulagao; | + Reconhecimento facial; = Leitura casual; Baixa 100 a 200 Ix (Lux) Armazenamento; Refeicao; Terminais de video; || + Leitura /escrita de | documentos com alto | contraste; | | + Participagao de conferéncias; + Leitura/escrita de | i documentos com fontes: pequenas e de baixo contraste; + Desenho técnico Alta 300 a 500 Ix * Este valor deve ser ol ido no plano da tarefa, © nivel de iluminamento interfere diretamente no mecanismo fisiolégico da visao e também na musculatura que comanda os movimentos dos olhos. Outros efeitos do nivel de iluminamento sao: Ofuscamento: Ofuscamento € quando o processo de adaptagao nao transcorre normalmente devido a uma variacdo muito grande da iluminagao e/ou a uma velocidade muito grande. Experimenta-se uma perturbacao, desconforto ou até perda na visibilidade. O ofuscamento pode ocorrer devido a dois efeitos distintos: * Contraste: caso a proporgo entre as luminancias de objetos do campo visual seja maior do que 10:1; + Saturagao: o olho € saturado com luz em excesso: esta saturagéo ocorre normalmente quando a lumin&ncia média da cena excede 25.000 cd/m”. 1. Fadiga visual E provocada principalmente pelo esgotamento dos pequenos miisculos ligados ao globo ocular, responsaveis pela movimentacao, fixacdo e focalizagao dos olhos. Raramente referem-se a dificuldade de percepgdo. Provoca tensdo e desconforto. Os olhos ficam avermelhados, comegam a lacrimejar, e a frequéncia de piscar vai aumentar. Muitas vezes a imagem perde a nitidez ou se duplica. Em grau mais avangado, a fadiga visual provoca dores de cabega, néuseas, depressio ¢ irritabilidade emocional. As possiveis causas de fadiga visual sao: Fixagao de detalhes, iluminagao inadequada, pouco contraste, pouca definicao, objetos em movimento e ma postura Em um posto de trabalho, uma iluminagao inadequada (decorrente de ofuscamento e/ou sombreamento e/ou iluminagdo insuficiente) faz com que o trabalhador force sua visdo, além de exigir uma postura inadequada para melhor visualizagao. Os efeitos dessa condigao sao fadiga visual e dores de cabega, coluna e pescogo. A consequiéncia de tal estado ¢ a diminuigao da capacidade visual ao longo do tempo, elevado numero de erros na execucao das tarefas, diminuigéo do ritmo de trabalho e menor percepgao de detalhes Ruido Som e ruido nao sao sinénimos. Um ruido é apenas um tipo de som, mas um som nao € necessariamente um ruido. O coneeito de ruido é associado a som desagradavel e indesejavel. Som € definido como variagao da pressao atmosférica dentro dos limites de amplitude e banda de frequéncias aos quais 0 ouvide humano responde. O limiar da audigao, isto 6, a presséo acistica minima que 0 ouvido humano pode detectar € 20x 10° N/m? na frequéncia de 1 kHz. Na banda de frequéncia aucitiva, vai de 20 Hz a 20.000Hz, 0 ouvido nao é igualmente sensivel. Continua afirmando autor que tem sido compilado por pesquisadores durante os uilimos 30 anos dados a respeito dos efeitos do ruido nos sistemas extra-auditivos no corpo humano. E sao conhecidos sérios efeitos tais como: " aceleragao da pulsacao, aumento da pressdo sangilinea e estreitamento dos vasos sangilineos. Um longo tempo de exposi¢ao a ruido alto pode causar sobrecarga do coragao causando secregées anormais de horménios e tensdes musculares (ver figura 2.4 ). O efeito destas alteragdes aparece em forma de mudangas de comportamento, tais como’ nervosismo, fadiga mental, frustracdo, prejuizo no desempenho no_ trabalho, provocando também altas taxas de auséncia no trabalho. Existem queixas de dificuldades mentais e emocionais que aparecem como irritabilidade, fadiga e mal- ajustamento em situag6es diferentes e conflitos sociais entre operarios expostos a0 ruido ". Além do mais, COUTO (1978) menciona que aos individuos neuréticos, os niveis altos de ruido podem causar a perda de controle. Avaliagdo das condigdes de ruido Este é um outro ponto critico no que diz respeito a obtengao de um ambiente de trabalho conveniente. muido afeta-nos fisica e psicologicamente, causando les6es irreversiveis, ou tomando © homem verdadeiramente neurético. O mesmo autor define o ruido como sendo um som ou complexo de sons que nos dao uma sensagao de desconforto. Sendo que 0 som, é a sensagao, agradavel ou nao, percebida por nosso sistema auditivo e consequente da vibragao molecular de um meio elastico condutor, originado por um processo de ativagao, a que chamamos de fonte sonora. O deslocamento vibratério das moléculas ocorre sob a forma de ondas senoidais, sendo estas caracterizadas por sua frequéncia (f), definida em Hertz (Hz), onde 1 Hz corresponde a um ciclo por segundo, e por sua amplitude. E importante ressaltar ademais, com relagao a intensidade, que o ouvido humano Percebe sons, cuja pressao sonora esteja entre 0 140 dB, sendo o limiar da sensagao dolorosa na ordem de 120 dB, e que, ao nivel de 140 dB, ja ha grande risco de ruptura de timpano. Entretanto, muito abaixo destes limites 0 ruido ja se pode tornar incémodo ‘ou nocivo. ‘Segundo as Normas Regulamentadora Brasileiras - NR 15, anexo n°. 1 entende-se por Ruido Continuo ou intermitente, para os fins de aplicacao de Limites de Tolerancia, 0 Tuido que nao seja ruido de impacto. Diataeo da pple Aumenta da peodupio homens de wee Aumeneo do sama de batman cersieo -Aumente da produgao de denalnae comeirtin Couxagio da enemaen abdomen Reape miselar Corsa de varor ‘anguieor Avaliagio das condigoes de ruido Este € um outro ponto critico no que diz respeito 4 obtengdo de um ambiente de trabalho conveniente. O ruido afeta-nos fisica e psicologicamente, causando les6es irreversiveis, ou tornando © homem verdadeiramente neurético. © mesmo autor define 0 ruido como sendo um som ou complexo de sons que nos dao uma sensa¢ao de desconforto. Sendo que o som, é a sensagao, agradavel ou nao, Percebida por nosso sistema auditivo e conseqlente da vibracao molecular de um meio elastico condutor, originado por um processo de ativagao, a que chamamos de fonte sonora. O deslocamento vibratorio das moléculas ocorre sob a forma de ondas senoidais, sendo estas caracterizadas por sua frequéncia (f), definida em Hertz (Hz), onde 1 Hz corresponde a um ciclo por segundo, e por sua amplitude. E importante ressaltar ademais, com relagéio a intensidade, que © ouvido humano Percebe sons, cuja pressao sonora esteja entre 0 e 140 dB, sendo o limiar da sensagao dolorosa na ordem de 120 dB, e que, ao nivel de 140 dB, ja ha grande risco de ruptura de timpano. Entretanto, muito abaixo destes limites 0 ruido ja se pode tornar incémodo ou nocivo. Segundo as Normas Regulamentadora Brasileiras - NR 15, anexo n°. 1 entende-se por Ruido Continuo ou intermitente, para os fins de aplicagéo de Limites de Tolerancia, 0 ruido que nao seja ruido de impacto. Nao é permitida exposigao a niveis de ruido acima de 115 dB(A) para individuos que nao estejam adequadamente protegidos. As atividades ou operagdes que exponham os trabalhadores a niveis de ruido, continuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem protecdo adequada, oferecerao risco grave e iminente. Os tempos de exposicao aos niveis de ruido néo devem exceder os limites de tolerancia apresentados na norma regulamentadora brasileira, NR 15, Anexo N° 1 aprovadas pela portaria N° 3.214, de 8 de junho de 1978, referente a limites de tolerancia para ruido continuo ou intermitente. Considerando os prejuizos que 0 ruido causa as pessoas expostas ao(s) mesmo(s) faz-se_necessario tomar medidas no sentido de reduzir, o maximo possivel, a intensidade da pressdo sonora (ruido) nos ambientes de trabalho, sendo a maneira mais frequente de solucionar este problema, através do fornecimento de protetores auriculares adequados para os trabalhadores, Estudos continuos deverao ser realizados no sentido de eliminar 0 ruido na fonte geradora e s6 quando nao for possivel a eliminagao do mesmo na fonte é que se deve fazer uso de protetores auriculares. Exemplos de protetores auriculares sao apresentadas abaixo. Ure Lae eats Avaliagao das condigées de temperatura Uma série de atividades profissionais submete os trabalhadores a ambientes de trabalho que apresentam condicdes térmicas bastante diferentes daquelas que o organismo humano esta habitualmente submetido. Estes profissionais ficam expostos ao calor ou frio intensos que podem comprometer seriamente a sua satide. No entanto, um minucioso estudo do problema permite, nao sé criar critérios adequados a quantificagéo dos riscos envolvidos, mas também definir condigées de trabalho compativeis com a natureza humana’ © homem que trabalha em ambientes de altas temperaturas sofre de fadiga, seu rendimento diminui, ocorrem erros de percepgao e raciocinio e aparecem sérias perturbagées psicolégicas que podem conduzir a esgotamentos e prostracées. ‘As doengas que podem ser desencadeadas pela exposigao a altas temperaturas de individuos sadios s4o: " a hipertermia, desfalecimentos, desidratagao, doengas de pele, disturbios psico-neurdticos e cataratas. Se o mesmo & submetido a baixas temperaturas ela tem influéncia nas habilidades motoras. Se as maos esto expostas a0 frio, so também frias, com prejuizo do tato e da movimentagao das articulagbes e o tirtar acomete muito a movimentacao delicada dos muisculos. Isto ocorre quando a temperatura das mos cai abaixo de 15°. individuo geralmente interrompe 0 trabalho freqiientemente para reaquecer suas mos, tomando assim o trabalho mais lento e ‘aumentando os erros e acidentes.

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