Discussões a respeito do uso de materiais concretos e jogos nas aulas de
matemática têm ganhado cada vez mais espaço em encontros educacionais. Comenius, Rousseau, Pestalozzi, Froebel, Montessori, Bezerra e Tahan, entre outros educadores, defendiam essa metodologia por acreditarem que a partir da manipulação de objetos, alunos desenvolvem melhor seu raciocínio e adquirem maior assimilação do conteúdo implícito na tarefa, construindo seu conhecimento de forma ativa e dinâmica (LORENZATO, 2004; GAERTNER, STOPASSOLI, OECHSLER, 2007). Presentes em diversas culturas, os Quadrados Mágicos são trabalhados nos ensinos fundamental e médio como um passa tempo, sem explorar suas propriedades matemáticas. Autores, como Borin (2004) e Moura (1991) revelam que, ao utilizar a metodologia de jogos, deve-se ter uma intenção pedagógica. O objetivo deste trabalho é relatar um pouco da história dos materiais concretos e dos Quadrados Mágicos, em especial o de 3x3, promovendo uma reflexão sobre seu uso. Pretende-se ainda estudar algumas de suas propriedades, por meio de atividades que encaminhem o jogador a construir novos significados.
JANUARIO, Gilberto. Quadrados Mágicos: estudando propriedades, construindo significados. In: IV Simpósio do Curso de Matemática. Resumos: IV Simpósio do Curso de Matemática: História, Perspectivas e Desafios da Educação Matemática. Guarulhos: UnG: outubro/2007. 1 Licenciado em Matemática e Especializando em Educação Matemática pela Universidade Guarulhos – UnG; atua como professor na Rede Estadual.