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o an dt’, le Ria Grande do. So, 102-192, Peto Alegre: do Cente, 1924, ‘CARNEIRO Jot Feranda.“O apa ex cknlantone lteter ter de cute sogendene, Porta Alegre: Faculdade de Poni, Univeridade Peder td Rio Grande do Sul, 1960, DALMORO, Selina M. Encl, igre ¢ Esta na trae ‘alee, Ea Retdads Porta Alegre Pe. B&.da UPRS,¥. 12 0.2.p. 57-90 her, 997. DR DONT, Lala Albert. “A colonzasbo no tudo Bra através doo neblos de Bras Porto Alegre: Escala Superot de DELOYE, Yves Seclogt Mati de putin. Tradusto de Maia Dolores Prades Baur, SP: EDUSC, 199, DEMARTINI, Zetia de Brito Fabri & ESPOS!. 70, Yara Lica “Sto Pato no nko do adel «ae excolasdiferencindt”. Cites Chitns. Sto Paulo v.41, 10 p, 98145, ou. 989, “Deutsche Schulen in den Staaten ‘8 Sto Paulo: T. A. Quetroe/Centeo de Estos Nipo-Baleiros, 1987 "Hunde are ‘eatschtu n lo Grande do Sul, 1824-1924", Hermgegeen tom Vika Detach Vr A VD "*Podees lca reaver segue bogrin_ AREAAD, Theodor. “HundertishseDeame =~ (DES)ENCANTOS DA MODERNIDADE PEDAGOGICA CLARICE NUNES “lad eH od mais fnteia nee a grauura © wie corpo entre 0 menino & 0 caniira entre 6 que & xia primdria 0 que & cons orasisia Tatuado, anareio ¢ verde, mew corpo ‘irow bmideira.” Affonso Romano de Sa’Anva alusio que Affonso Roma node Sant’Anns {124 gra ‘Yura em sua poesia O burr, » merino £0 Estado Novo revela que » escola Driméria era habitada por imagens c Viens! Na sala de aula, sobre a mess, ‘nas estantes, nas paredes havia junto ‘com ocivismo um pouco ve alegcéa © dovida. A escuridiodoquadzo-negro ‘ra povoada por estampas. Essas os- lumpas, muitas vezes penducadas em ‘eavaletes, tornaramse recurso peda ‘gico indispensével pata 2 aprendi- ‘zagem da redacio e multiplicrcam-se nas escoles primérias dos grandescen- tims urbanos brasiieitos no fine! dx éeada de 20 e nas décadas seguin- tes. Esampas que a prinefpio eam lmportedes e ainda fazem tenascer os memérias da infincia em linguagem potties? As gravuras cotoridas,o pla. car dos acontecimentos escolares (aounciando aniversétis, doencas. despedidas, tombos, visitas, livres ovos,resumo dos trabalhos de clas- sel, 0 mobiliécio escolar, os mapas, ‘copa de leite ou a sopa eram sinais de que a sia de aula foaia concor- réncia vantajosa & paisagem da rua Mes nem tudo foi Bxito, A resisién sia 4 modificagio dos habitos da ro- fina escolar permaneceu constante no ‘otidians. A escols tisonha e franca linha também versbes menos lurmino- as, nas quais sinda se praticavam ot ‘eastigos fisicos © morais; nas quais se exacerbava a vigilincia sobre 0 esta- do de limpeza do corpo, de roupa ¢ «dos modes dos alunos; nas quais 05 professores driblavam x8 aulorida des pedagégicas e suas medidas de controle ¢ avaliagdo dos resultados pesiagégicos eos métedes oficial de alfabetizacso. S00 nose edvcayfo 0 Bras! _Arbandeita em que 0 corpo do menino se transforma ‘osimbolo méximo do Brasll reptblicano, Basinava.o compor- tamento daguele que serve 20 préximo, b cidade © 40 pals ‘ante dela quem nto vibrara de entusiamno? No se como- veria vendo-a desiraldada em pais extranho? Nio se sentria apne das males audécls para defendé-Ie de uma frenta ¢ livrd-a de uma derrota? “nimerascerimonias para comemorar 0 Dia da Bandeirs exam realizadas nas diversas Gdades brailelras. As festvidar ides de Sto Paulo, nos anos 20, earem famosas. Eram reallza- dns noite. Os participates encontravamese na praga AntOnio Prado e marchaver, segurando tochas, em colunas organiza des, até a Avenida Paulista, (.)Todasashuze solengode percuro daquele nso deaf eram epugadaa Os partlpanes eam ngenia- ‘dose acordo com peunvelsocl funcional Demodo tral co esdantes eon aletasunavam rior vive, eca rer ardas rte. Todos catavary poten rend fil ea alvel de prtcente ts sridade i embatz,eapecialmeste por causa das ses rcncenteagao de tochas, fp, holfotes gpande Beralh Blac se os estudantes que lam Aa ceriméiiss fstivas do Dis dda Bandeira abissem o Hvro Histfrias da noes tere, copter Go alditico Udo por vérias geracbes ce alunos das escolas pelmdrias brasileira deade 1906, lnventando ume tradi Me ee eee (Dr smears de moderate petigeee lanes republicans, »~ an representado 0 pilio confratern sador como & cx pressio de um j ovo virtuoso: (.)Stoas viruses do povo que for ‘namsua bandera respellad:stoce ‘208 trabalho, os sus ergreendi= smentos, 0 poder da sua inelgtn ing intelreza do eu eater © smagnanimidade do sev co70Gh0, ‘que Ihe dto prestigio diane 20 mundo! Ligho a ligko, a mensegem do livro de leituras, tanto quanto 2 das festvidades era clae:a visude hore. ageneiza (quase) todas a8 diferencs, iguer clas sejem de sexo, dade, epago 61 tempo. A fonte da vitude é uma sh: a Repitliea,o inl cegitne que conerindoigualdade politica permite qualquer homem, messra 0s de on fom obvowen e hanilde chegat 8 pre- fidbncia ca Repablin ou propriedade uma fibrin, Sem nenhums neces: tidade de expliar as difezengas cone tetas ontre os homens, tanto 08 rganizadoces das festividades civicas quanto a autora de Histris de nosst ‘era hla Lopes de Almeida, podem apenas tentar quase obslinadamente tocar as emogbes, soja do partcipante ou do eitor, pare levi is ia, [Na defesa de ume rca vituosa, Historias da nossa term ceva uma pausbola da ealvagdo humana e por Extensho, da salvagto nacional, ubl- dando uma concepeto dominante que subordinou boa perte do debate no Ambito da economia, de poliicn¢ da ‘eltura em nosso pais no comeso 20 séeule. Aomesmotempoem ques pot trelza constitugho republicane garar- tia formalmenteaigualdade poli, @ ogo desica nto sb se constitula mas também legitimarva uma prion de mae nulengho de desigualdades. Nto é por acaso que, nescelivro, a nica exceso nos perfie herSios sea um negro eve" ido da eadeia do Recife. Osdescendentes de africanos, um primeico momento, € 2s clas ses trabalhadocas, macigamente inte- gracias per imigeantes, num segundo momenta, aolado de todos os que nto than meios de subsisttneia e desem- ppenhavam as taefas mencs qualifien- ‘as, sobrevivendo em empregos tem porérios ou na execute de biscates, constituiamn presenga incbmoda nos centros urbaros. ‘Coma Republica, Amedida que se ampliava a preocupagbo com # questto Quem somos nés?, ampliave fe tambérn a exigencia da resposta 2 tama outra interrognescr Quen 05 ‘outros? As respostas formuladas a es: sas pergunlas foram sendo esboytdas ings Hvros diddticos, nes romances ¢ ‘nas rBnicasda época,nosjomis, nos relatos eros textos de avaliagtodore- gime republiano. Quebrar a imagem da virlude projetada pel espelhodos deals reps ‘lieanos é tomar evidente asua ausén- cia, mas de qualquer forma refor aindaa suanecessidade Bo quefazer fos relatos dos profits, des Direto- resde lnstrugto Pablicae os artigos de tert jomalistas que, denuneiande a cidade como estigma de vétios vi cigs socials, como corpo cazcomido pelts doengas e pelas Inigildades, foenecem um setratodo pafs. Ou me thos, fixam de um modo dramAtico # desiluséo iluminista que assolava as v3 elites, preocupadas com a de da mun intervenclo ume conjuntura de recriagSo institudo- ‘alatenta proclamaloda pus veaglo drigente a definicao da ous tarefa intelectual, como etndo um exercicio de investi. ‘86h0 e de prevengio ou correglo de sumoe. As cidades mudavam: 0 alargamento das ruas, a cons trupto de avenidas, os bondes elétricos ¢ 08 automévels subst tuindo és bondes puxadon a burros, as estradas de ferro e a viegho, cs tatos, ax confellaas, «fotografia e os nema, ‘mas também resistiam com seus focos de insalubridade, va- ‘eu papel e dos servigon que ele presta, Erno espago das ddades, com diferentes ritmos¢intena- dade, que as excolas detam de conligurasee como extensto do campo familar, privadoe eigiotoe,gradativamente, vio inte _grando uma réde escolar desenhada pelos ovemoemmunkdpals.?” Base rede substitu 1s eacolasisoladas@ deft o8 lites do poder bs ven abiistvo, de dnetoneseins- peforesescolares. Boda tudanca exigit & {ntervengto no 6108 aspectos materials da excole, 0 que enwvolvew a produto de lum novo espago com pridios ¢ material

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