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Aulas 13/14

Materiais :

Sumário :

• Manual escolar;
Revisão das categorias • Computador + projector + ecrã;
da narrativa com base num • Obra: Histórias da Terra e do
Mar;
excerto do conto
• Ficha Informativa e de
«História da Gata Trabalho – As categorias da
Borralheira» de Sophia de narrativa no conto
Mello Breyner Andresen. «História da Gata
(pp. 10-12) Borralheira».
Organização das
• PPT – Categorias da narrativa.
sequências narrativas: •
encadeamento, encaixe e Conteúdos a recordar :

alternância. • As categorias narrativas;


 • Organização das
sequências narrativas:
encadeamento,
O texto Narrativo
O texto narrativo conta acontecimentos ou

experiências conhecidas ou imaginadas. Contar uma


história, ou seja, construir uma narrativa, implica
uma acção , desenvolvida num determinado espaço e
num determinado tempo , praticada por personagens ,
que nos é transmitida por um narrador .
Normalmente, o texto narrativo é constituído por

narração (a acção evolui), descrição (das


personagens e do espaço), diálogo (as personagens
falam entre si) e monólogo (uma personagem fala
consigo mesma).

• 2
o narrar tem origem latina: “narrãre significa cont
m verso ou em prosa.

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Categorias da Narrativa

Acção
Tempo
Espaço
Personagens
Narrador
Modos de Expressão e representação

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Acção
A acção é o desenrolar de acontecimentos que se relacionam

entre si e se encaminham ou não para um desenlace.


A ordenação ou estrutura de uma narrativa caracteriza-se por

uma situação inicial (introdução ), um desenvolvimento


(acontecimentos ) e um desenlace (desfecho ou conclusão ), que não
existe em certas narrativas modernas.
Quando existe desenlace, isto é, a resolução de todas as

dúvidas, expectativas, conflitos ou anseios acumulados, diz-se


que se trata de uma acção fechada. Quando não existe
desenlace, ou seja, se a narrativa deixar ao leitor a
possibilidade de imaginar a continuação da história, diz-se que
se trata de uma acção aberta.

• 5
Relevância dos
  Acontecimentos principais e
acontecimentos acontecimentos secundários
  Acção central e acção secundária;


 Estrutura da  Momentos determinantes no desenrolar da


acção acção: situação inicial (introdução),

desenvolvimento (acontecimentos) e
desenlace (desfecho ou conclusão);


-
 Final da acção -

 Acção fechada (solucionada até ao


pormenor) ou acção aberta (não 6

solucionada);
Organização das sequências
narrativas
Encadeamento : as sequências narrativas sucedem-se numa

relação de causa e efeito, isto é, o final de uma dá origem á


seguinte.

S1 S2 S3 S4

Encaixe : uma nova sequência é introduzida numa outra que


estava a ser narrada.



1 S2 S1

Alternância : várias sequências correspondentes a diferentes


histórias vão sendo narradas alternadamente.


S1 S2 S3 S1 S2 S3

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Tempo
Ø Tempo da história — é o tempo em que decorre a
acção.

Ø Tempo histórico — refere-se à época em que os


acontecimentos têm lugar.

Ø
Ø Tempo do discurso — trata-se da forma como o
narrador relata os acontecimentos — pode voltar
atrás no tempo (analepses), adiantar determinado
episódio (prolepse), omitir o que se passou em
determinado período temporal (elipse), contar
sumariamente o que aconteceu num certo período de
tempo (resumo).

Ø Tempo psicológico — é o tempo vivido pelas


personagens de forma subjectiva, ou seja, relaciona
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-
se com o modo como as personagens sentem a passagem
Espaço
Ø Espaço físico — trata-se do espaço onde as
personagens se movimentam e onde ocorrem os
acontecimentos:
q geográfico
q interior
q exterior

Ø Espaço social — é um espaço construído através de


ambientes vividos pelas personagens; liga-se às
características da sociedade em que as personagens
se inserem.

Ø Espaço psicológico — este espaço é construído pelo


conjunto de elementos que traduzem a interioridade
das personagens (como, por exemplo, o sonho, a
memória, as emoções, as reflexões...). 9
Personagens
R e le v o :

Ø
Ø A s P e rso n a g e n s P rin cip a is ( p ro ta g o n ista s ) sã o a q u e la s q u e
d e se m p e n h a m o p a p e l ce n tra l, se n d o fu n d a m e n ta is p a ra o
d e se n vo lvim e n to d a h istó ria .

Ø A s P e rso n a g e n s S e cu n d á ria s p o d e m se r cla ssifica d a s e m
C o a d ju va n te s e Fig u ra n te s.

q As Personagens Coadjuvantes são aquelas que assumem um papel
de menor importância, mas não deixam de ser importantes para o
desenrolar da trama, já que dão suporte à história tecendo
pequenas acções em torno das personagens principais.

q 10
q Já as Personagens Figurantes tem como único objectivo
Caracterização :

ØFísica: características físicas atribuídas a uma


determinada personagem;

ØPsicológica: traços de carácter, qualidades de


uma personagem.

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Processos de caracterização :
ØDirecto: as características são directamente
apontadas pela própria personagem (autocaracterização), por
outra personagem ou pelo narrador (heterocaracterização);

ØIndirecto: as características são deduzidas através de


comportamentos, atitudes ou acções da personagem.

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Narrador

O narrador é um ser ficcional, não devendo ser confundido
com o autor real que o cria. O narrador tem a função de
enunciar e organizar o discurso; é ele que nos transmite o
mundo inventado ou recriado numa narrativa.

Distinguem-se diferentes tipos de narrador, tendo em conta a
sua presença ou ausência no universo da narrativa, a adopção de
determinado ponto de vista e o grau de conhecimento que
demonstra ter da história que conta.

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RELATIVAMENTE À PRESENÇA:
o narrador classifica-se como participante ou não
participante.

Ø O narrador participante é aquele que se integra


no mundo narrado, estando presente na acção de dois
modos possíveis, participante como personagem
(narra na primeira pessoa, podendo ser também o
protagonista - AUTODIEGÉTICO) ou participante como
observador (narra na primeira pessoa, mas não
interfere na acção, limita-se a acompanhá-la -
HOMODIEGÉTICO).

Ø O narrador não participante exprime-se na


terceira pessoa e está ausente do universo narrativo
- HETERODIEGÉTICO.
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vras homodiegético ( a ), heterodiegético ( a )

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RELATIVAMENTE AO PONTO DE VISTA :
o narrador classifica-se como objectivo ou
subjectivo.
ØSe o narrador revela imparcialidade, ou seja, se
não assume posição face aos acontecimentos, é
objectivo.
ØSe o narrador é parcial, ou seja, se afirma ou
sugere o seu ponto de vista, é subjectivo.

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RELATIVAMENTE À FOCALIZAÇÃO:
O narrador caracteriza-se também em função do
conhecimento da história.
ØFocalização omnisciente - o narrador detém um
conhecimento total dos acontecimentos.

ØFocalização interna — surge quando é


instaurado o ponto de vista de uma das personagens
que vive a história.

ØFocalização externa — acontece quando o


narrador revela as características exteriores das
personagens ou apresenta um espaço físico onde
decorre a acção.

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Modos de representação
e de expressão
O texto narrativo pode apresentar várias modalidades de
discurso.
 O discurso do narrador, mais próximo da ficção narrada,
apresenta-se sob as formas de:
Ø narração - relato de acontecimentos e de conflitos ,
situados no tempo e encadeados de forma dinâmica,
originando a acção (verbos de movimento e formas verbais
do pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito);
Ø descrição - informações sobre as personagens , os
objectos, o tempo e os lugares, que interrompem a
dinâmica da acção e vão desenhando os cenários (verbos
copulativos ou de ligação e formas verbais do pretérito
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imperfeito).
O discurso das personagens, mais distante do
narrador, apresenta-se sob as formas de:

Ødiálogo - interacção verbal ou conversa entre


duas ou mais
personagens (discurso directo com registos de
língua variados);

Ømonólogo - conversa da personagem consigo


mesma, discurso mental não pronunciado ou
pronunciado, mas sem ouvinte (discurso directo
com frases simples e reduzidas, muitas vezes com
suspensões).

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