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Introdução:
Durante exercícios de alta intensidade, a ressíntese muscular de ATP deve ser realizada
rapidamente para prevenir a fadiga e manter a contracção muscular. Em muitas
actividades da vida do dia-a-dia, eventos desportivos ou actividades desportivas, a
contracção muscular intensa é necessária e muitas vezes ocorre de forma completa antes
de um aumento significante na respiração mitocôndrial. Para essas actividades, uma
grande capacidade de ressintetizar ATP, apesar de um baixo consumo de oxigénio, é
essencial para um desempenho ideal. Os pesquisadores têm tido dificuldades em medir
a capacidade de ressíntese de ATP não-mitocôndrial, ou seja a capacidade anaeróbia.
Entretanto, muitos métodos estão disponíveis para estimar esse componente da aptidão
física.
A potência muscular máxima e a capacidade anaeróbia são altamente dependentes da
idade, sexo, características morfológicas e do nível de condicionamento físico, sendo
que tudo isso deve ser levado em consideração durante um teste e a interpretação dos
seus resultados. Testes de potência muscular máxima podem ser conduzidos tanto no
terreno como em laboratório. Testes simples de potência muscular máxima envolvem a
quantificação e a comparação da performance desportiva durante series de exercício de
alta intensidade (por exemplo, subir escadas), enquanto testes de laboratório mais
sofisticados podem envolver equipamentos isocinéticos ou cicloergometros integrados a
computadores.
Os testes de potência muscular são classificados de acordo com a sua duração. Testes de
curta duração levam 10s ou menos, os testes anaeróbios médios levam entre 20 e 60s e
os testes mais longos tem duração de 60 a 120s. Cada tipo de teste reflecte
indirectamente uma medida da capacidade do indivíduo em regenerar um ATP durante
um determinado intervalo de tempo.
Nesse trabalho vamos abordar alguns tipos de teste de potência muscular (teste de
Margaria, teste de Wingate, testes Isocinéticos, teste de corrida de 20, 30, 40, 50 e 60
metros, teste de Impulsão Vertical, teste de Rast), definindo-os e explicando os seus
procedimentos.
Potência Muscular
Segundo Carvalho C. e Carvalho A, (1997) por Potência (P) entende-se a razão entre
um determinado trabalho mecânico e o tempo em que é efectuado (P=W/t e expressa-se
em Joules/seg. ou Watts). Se a velocidade é o espaço percorrido em determinado tempo
(m.s-1), teremos então que P=W/t o que poderemos substituir por P=F.d.t-1. Daí
podermos formular que a Potência é igual ao produto da Força pela Velocidade
(P=F.V), ou seja, o produto da Força que um segmento do corpo pode produzir pela
velocidade desse segmento.
O conceito de potência é, deste modo, importante para o treino e está, naturalmente,
associado à curva f-v. A potência será, assim, o produto da força pela velocidade em
cada instante do movimento.1
Figura 1.
1
Ver em anexo ficha de leitura nº. 1
1,75 metros. Como essa distância pode ser percorrida em menos de 1 segundo,
cronómetros electrónicos são recomendados no primeiro e no último degrau.
Teste de Wingate
Protocolo
O teste de Wingate consiste em 30 segundos de exercício de maxima
intensidade, equivalente a um valor superior de 2 a 4 vezes superior ao encontrado para
o VO2 máximo. É efetuado num um cicloergometro que possui uma resistência de atrito
contra um pêndulo com uma carga de 0,075kg por quilograma de peso corporal. Este
protocolo induz um notável nível de fadiga (perda na potência mecânica) desde os
primeiros segundos.
Geralmente o teste de Wingate é realizado com programas de computador avançados
que calculam a resistência necessária, em peso, sendo colocada na bicicleta ergométrica
e o monitoramento da frequência cardíaca mediante monitores de frequência cardíaca
que possam fornecer válidas e precisas informações para o avaliador, tais como
frequência cardíaca máxima e resultados de pico de potência (peak power), potência
média (mean power), resistência e índice de fadiga.
Procedimentos
Aquecimento: o ideal seria o aquecimento intervalado numa bicicleta ergométrica com
uma duração de 5-10 min ou pedalar entre 2-4 min com 2 ou 3 sprints de 4-8 seg. Após
o aquecimento o indivíduo que será avaliado deve repousar de 3-5 minutos para
eliminar suficientemente a fadiga a fim de realizar o teste em optimas condiçoes.
Teste: Ao sinal do avaliador, o avaliado deverá pedalar o mais rápido possível até
atingir a sua velocidade máxima para quebrar a inércia quando for aplicada a carga.
Assim que a velocidade máxima é atingida aplica-se a carga na bicicleta ergométrica e
cabe ao avaliador incentivar o avaliado a manter a velocidade durante 30 segundos para
que os dados possam ser recolhidos. Não se pode aceitar um tempo de teste inferior a 30
segundos.
- Potência máxima (peak power), esta é a potência mecânica mais alta gerada
durante qualquer período de 3 a 5 segundos do teste, representa a capacidade de gerar
energia dos fosfatos anaeróbios de alta energia;
Testes Isocinéticos
as unidades motoras com fibras de contracção rápida e maior o potencial para uma alta
potência muscular.(Robert A. Robergs, PhD e Scott O. Roberts, phD (2002))
Preparação:
O estudante parte da posição de pé, com um pé avançado a frente imediatamente atrás
da primeira linha e o tronco levemente inclinado à frente.
A primeira técnica de salto vertical foi chamada de “Squat Jump” (SJ) ou salto partindo
da posição de meio-agachamento. O executante assumia uma posição estática de flexão)
dos joelhos a 90º, mãos na cintura, os pés paralelos com um afastamento confortável,
não era permitido um novo abaixamento do centro de gravidade (CG), sendo o
movimento apenas ascendente. Assim realizado, a energia potencial elástica acumulada
2
Ver em anexo ficha de leitura nº. 6
Teste Rast
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Ver em anexo ficha de leitura nº. 5
Procedimentos
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Ver em anexo ficha de leitura nº. 8
de corrida de 20, 30, 40, 50 e 60 metros porque efectuam a velocidade, ou seja nos
deslocamentos dos atletas que utilizam muito esse tipo de esforço durante um jogo.
Bibliografia
Carvalho C. & Carvalho A. (s/d). Não se deve identificar força explosiva com
potência muscular, ainda que existam algumas relações entre ambas. Rev Port Cien
Desp 6(2) 241–248
GOUBEL, F. (1997). Series elastic behavior during the stretchshortening cycle. Journal
of Applied Biomechanics, v.3, n.4, p.439-43.