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ABNT/ONS-58

1º PROJETO 58:000.03-002
SET 2010

Ensaio não destrutivo – Análise de vibrações – Terminologia

APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Análise de Vibrações (CE-
58:000.03) do ABNT/ONS-58 – Ensaios Não Destrutivos, nas reuniões de:

18.06.2008 05.03.2009 14.04.2009

19.08.2009 21.10.2009 11.11.2009

17.03.2010 -- --

2) Este 1º Projeto de Norma é previsto para cancelar e substituir a(s) ABNT NBR 7497:1982,
quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

3) Não tem valor normativo;

4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT


quando de sua publicação como Norma Brasileira.

6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ABENDI Ana Paula Giolo


ABENDI Luiz Mauro Alves
INTER-METRO José Stankevicius
PETROBRAS Aluízio Gomes Leixas
VIBRODATA Lucas Fonseca Leonel
VIBRODATA José Luiz Marra

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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Ensaio não destrutivo – Análise de vibrações – Terminologia


Non-destructive testing – Evaluation of Vibration - Terminology

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard defines the terms used in mechanical vibrations and shocks.

1 Escopo
Esta Norma define os termos empregados em vibrações mecânicas e choques.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7497, Vibrações mecânicas e choques

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1 Aceleração

3.1.1
aceleração
vetor que especifica a derivada da velocidade em relação ao tempo

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3.1.2
aceleração da gravidade
aceleração produzida pela força da gravidade na superfície terrestre. O valor varia com a latitude e
altitude do ponto de observação. Por acordo internacional, foi normalizado o valor de 9,80665 m/s2.
Normalmente, os valores de aceleração são expressos como múltiplo de g

3.1.3
sistema de referência inercial
sistema de coordenadas no qual as leis de inércia (mecânica clássica) são válidas. É considerado um
sistema inercial aquele que está em repouso absoluto ou em movimento retilíneo uniforme. Para efeito
de análise de vibração, um sistema de referência preso ao solo pode ser considerado como inercial

3.1.4
força de inércia
força de reação imposta pela massa que está sendo acelerada

3.1.5
oscilação
variação em relação ao tempo da magnitude de uma grandeza, com relação a uma referência
especificada, quando a variação assume valores maiores e menores do que um valor médio

3.1.6
excitação
força externa periódica ou não, que aplicada a um sistema provoca uma resposta

3.1.7
resposta de um sistema
expressão quantitativa do movimento de um sistema devido a uma excitação

3.1.8
transmissibilidade
razão não dimensional da resposta de um sistema em movimento vibratório permanente a uma
excitação

3.1.9
sistema
agregado de partes relevantes constituintes de um dispositivo

3.1.10
sistema linear
sistema que apresenta resposta proporcional à magnitude da excitação

NOTA Esta definição implica que as propriedades dinâmicas de cada elemento do sistema pode ser
representado por um conjunto de equações diferenciais lineares com coeficientes constantes e que o princípio da
superposição pode ser aplicado;

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3.1.11
sistema mecânico
conjunto de elementos dinâmicos, composto de massas, rigidez e amortecimento, cujo movimento
vibratório, resultante de uma excitação, se deseja analisar

3.1.12
fundação
estrutura que suporta um sistema mecânico. A fundação pode ser fixa a um sistema de referência ou
pode estar em movimento provocando uma excitação para o sistema suportado

3.1.13
sistema sísmico
sistema mecânico que possui uma massa anexada a uma base de referência através de um ou mais
elementos flexíveis com ou sem amortecimento

NOTA 1 Sistemas sísmicos normalmente são modelados como um sistema de um grau de liberdade, com
amortecimento viscoso.

NOTA 2 A frequência natural associada a transdutores sísmicos de deslocamento ou velocidade são muito baixa
e relativamente elevada para transdutores de aceleração, quando comparada com a faixa de frequência a que se
propõe medir esses transdutores;

3.1.14
grau de liberdade
número mínimo de coordenadas independentes necessário para definir, em qualquer instante, a
configuração de um sistema mecânico

3.1.15
sistema de um grau de liberdade
sistema mecânico cujo movimento pode ser configurado, em qualquer instante, por apenas uma
coordenada generalizada

3.1.16
sistema de vários graus de liberdade
sistema mecânico cujo movimento para ser configurado, em qualquer instante, necessita de dois ou
mais coordenadas generalizadas

3.1.17
sistema contínuo
sistema distribuído
sistema mecânico com infinitos graus de liberdade;

NOTA A configuração de um sistema contínuo é especificada por uma função contínua, ao contrário do
sistema discreto que requer apenas um número.

3.1.18
sistema discreto
modelagem matemática de um sistema contínuo, utilizando um número finito de graus de liberdade

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3.1.19
centro de gravidade
lugar geométrico de um corpo rígido ou não, por onde passa a resultante do peso de todas as partículas
que constituem o corpo, para todas as orientações do corpo, com relação ao campo gravitacional

NOTA Para um campo gravitacional uniforme, o centro de gravidade coincide com o centro de massa.

3.1.20
centro de massa
ponto associado com o corpo em cujo lugar pode-se colocar uma partícula com massa igual a do corpo.
O momento calculado dessa massa, nesse ponto, com relação a qualquer plano será igual ao momento
do corpo em relação ao mesmo ponto

3.1.21
rigidez
razão entre a força (ou torque) e o deslocamento translacional (ou angular) correspondente de um
elemento elástico

3.1.22
compliança
inverso da rigidez

3.1.23
impedância
razão entre uma excitação harmônica de um sistema e sua resposta (em unidades coerentes). Ambas
são quantidades complexas. O termo geralmente aplica-se apenas a sistemas lineares

3.1.24
impedância mecânica
razão complexa, em um determinado ponto, entre a força e a velocidade, durante um movimento
harmônico simples

NOTA Para o caso de impedância mecânica torsional, os termos “força” e “velocidade” são substituídos por
“torque” e “velocidade angular”.

3.1.25
mobilidade mecânica
inverso da impedância mecânica

3.1.26
impedância dinâmica
constante elástica dinâmica
constante dinâmica de mola
razão entre uma força de excitação e deslocamento resultante em condições dinâmicas. A rigidez
dinâmica para um sistema translacional de um grau de liberdade é caracterizado pela equação:

d 2x dx
m 2
+ c + kx = F
dt dt

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é igual a:

F = F0 .e iωt

F0
kd = = k − m.ω0 + i.ω0
2 C

x0

i = −1

Onde:

m é a massa;

x é o deslocamento;

t é o tempo;

c é o coeficiente linear de amortecimento viscoso;

k é a constante elástica;

F0 é a amplitude da força;

e é a base dos logaritmos naturais

ω é a frequência angular;

ω0 é a natural não amortecida;

x0 é a amplitude de deslocamento.

3.1.27
massa aparente
massa efetiva
razão complexa entre a força e a aceleração durante o movimento harmônico simples

3.1.28
espectro de frequência
gráfico cartesiano representativo da série de Fourier relativo a um sinal que está sendo analisado. O
eixo das abscissas corresponde a todas as frequências que compõem o sinal, enquanto que o eixo das
coordenadas corresponde escala de amplitude das frequências. Cada componente de frequência do
sinal possui uma amplitude

3.1.29
espectro de frequência em cascata
gráfico cartesiano no qual se apresenta a evolução dos espectros em função do tempo

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3.1.29.1
janelas
formas de amostrar os sinais a serem analisados, com o objetivo de condicioná-los para a análise e/ou
realçar uma característica deseja

3.1.29.2
frequência máxima
corresponde à maior frequência de interesse de um sinal a ser analisado. A frequência máxima será
limitada à metade da frequência de amostragem escolhida para a digitalização do sinal

3.1.29.3
número de linhas de um espectro
corresponde à quantidade de componentes que pode ser apresentada no espectro de frequência. O
número de linhas define a resolução em frequência (∆f) do espectro

Freqmax
Δf =
N

Onde:

Δf é a resolução em frequência do espectro;

Freqmax é a frequência máxima do espectro;

N é o número de linhas do espectro.

3.1.30
bel
unidade de medida da relação logarítmica entre duas grandezas físicas. O uso de Bel é restrito a níveis
de quantidades proporcionais à potência

3.1.31
decibel
um décimo de bel

3.2 Vibração

3.2.1
vibração
variação no tempo da magnitude de uma grandeza que descreve o movimento ou posição de um
sistema mecânico, quando a grandeza assume valores acima e abaixo de um valor médio ou de
referência

3.2.2
vibração torsional
variação de uma posição angular em função do tempo

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3.2.3
vibração periódica
vibração na qual o valor da grandeza mecânica se repete em intervalos constantes da variável
independente:

y = f (t ) = f (t ± nτ )

Onde:

n é o número inteiro;

τ é a constante;

t é a variável independente.

3.2.4
movimento harmônico simples
movimento vibratório periódico que é função senoidal da variável independente

y = A.sen(ωt + φ )

Onde:

y é a vibração harmônica simples;

A é a amplitude do movimento vibratório;

t é a variável independente;

Φ é o ângulo de fase do movimento vibratório.

NOTA O movimento periódico resultante da soma de umas de uma senóide, cada uma com uma frequência
múltipla inteira da frequência fundamental é normalmente referido como vibração complexa ou vibração multi-
senoidal.

3.2.5
vibração aleatória de faixa larga
vibração de um sistema mecânico que possui suas componentes de frequência distribuída ao longo de
uma faixa larga de frequência

3.2.6
vibração em regime permanente
movimento vibratório em regime permanente existe se a vibração for contínua e periódica

3.2.7
vibração transitória
vibração de curta duração, geralmente sobreposta a outro movimento vibratório, e deixa de existir
quando toda a energia relacionada com a excitação transitória for dissipada

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3.2.8
vibração forçada
vibração de um sistema mecânico em regime permanente, resultante da ação periódica de uma força
externa, também em regime permanente. Nesse caso, a vibração acontece com um movimento
vibratório cuja frequência é a frequência da força excitadora

3.2.9
vibração livre
movimento vibratório que ocorre após a remoção da excitação ou restrição. Após um determinado
tempo, quando toda a quantidade de energia for dissipada, o corpo para

3.2.10
vibração auto-excitada
vibração de um sistema mecânico resultante da conversão, dentro do próprio sistema, de energia não
oscilatória para uma excitação oscilatória

3.2.11
vibração não periódica
vibração compostas por duas ou mais frequências fundamentais, não múltiplas entre si, acompanhadas
de seus harmônicos

3.2.12
ciclo
faixa completa de estados ou valores através do qual um fenômeno periódico passa antes de se repetir
identicamente

3.2.13
período fundamental
período
menor incremento da variável independente de uma grandeza periódica necessário para função repetir-
se

3.2.14
vibração aleatória
movimento vibratório cuja magnitude não pode ser precisamente predeterminada para qualquer instante

3.2.15
ruído
interferências indesejáveis nos sinais fornecidos pelos transdutores e/ou sistema de medição

3.2.16
ruído branco
sinal com o nível de energia constante em qualquer frequência, ao longo de toda a faixa de frequência
considerada

3.2.17
ruído rosa
sinal com nível de energia constante em apenas uma faixa de frequência

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3.2.18
frequência
inverso do período de um movimento vibratório. Número de vezes que um sinal se repete, em uma
unidade de tempo. Normalmente utilizada como unidade de tempo o segundo e sendo Hz (Hertz) a
unidade de frequência, entretanto, em análise de vibração, normalmente, utilização o minuto como
unidade de tempo, passando a unidade de frequência para CPM (ciclos por minuto)

3.2.19
frequência fundamental
inverso do período fundamental

menor frequência associada a uma excitação

3.2.20
harmônico
frequência múltipla inteira da frequência fundamental

3.2.21
subharmônicos
grandeza periódica, cuja frequência é submúltiplo da frequência fundamental

3.2.22
batimento
variação periódica da amplitude de um movimento vibratório resultante da combinação de dois
movimentos vibratórios com frequências próximas entre si; o batimento ocorre com frequência igual à
diferença entre as frequências que compõem o batimento

3.2.23
frequência de batimento
valor absoluto da diferença das frequências de dois movimentos vibratórios com frequências muito
próximas

3.2.24
frequência angular
produto da frequência de uma grandeza senoidal pelo fator 2π. Corresponde ao argumento de uma
função periódica e indica a quantidade angular de periodicidade da função

3.2.25
ângulo de fase; fase
grandeza senoidal equivalente à fração do período medido, a partir de um ponto de referência até um
ponto característico de um sinal senoidal

3.2.26
diferença de fase
parte de um período que um movimento vibratório senoidal avançou em relação a um valor de
referência da variável independente

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3.2.27
amplitude
valor máximo de uma quantidade senoidal

3.2.28
valor de pico
valor máximo, em módulo, de uma grandeza mecânica durante um intervalo de observação

3.2.29
valor de pico positivo
valor máximo positivo de uma grandeza mecânica durante um intervalo de observação, medido a partir
de um valor médio de referência

3.2.30
valor de pico negativo
valor máximo negativo de uma grandeza mecânica durante um intervalo de observação, medido a partir
de um valor médio de referência

3.2.31
valor pico a pico
diferença algébrica entre o valor de pico positivo e valor de pico negativo

3.2.32
valor eficaz
valor quadrático médio da velocidade de um movimento vibratório

NOTA O valor eficaz é determinado por:

∫ v(t ) .dt
1 T
Vef =
2

T 0

Onde:

Vef é o valor eficaz de velocidade;

T é o período de tempo em que o valor eficaz foi computado;

v(t) é a função da velocidade do movimento vibratório.

Para uma função discretizada da função velocidade, temos que:


N 2
Vn
Vef = n =1
2

Onde:

Vn é a amplitude de cada componente espectral do sinal de velocidade;

N é o número de componentes espectral do sinal de velocidade.

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3.2.33
fator de crista
relação entre o valor de pico de uma grandeza periódica ou não e o valor quadrático médio da grandeza

3.2.34
valor instantâneo
valor de uma grandeza em um determinado instante

3.2.35
severidade de vibração
termo genérico que designa um valor, ou conjunto de valores, tal como valor quadrático médio, valor de
pico ou outro parâmetro que descreve a vibração

NOTA A severidade de vibração de uma máquina é definida pelo máximo valor eficaz da velocidade, medido em pontos
significantes da máquina, tais como mancais.

3.2.36

ponto nodal
linha nodal
ponto, linha ou superfície de um sistema mecânico submetido a um movimento com de ondas
estacionárias, que apresenta amplitude nula

3.2.37
anti-nó
ventre
ponto de deslocamento máximo de uma superfície ou linha, submetido a um movimento de ondas
estacionárias, medido a partir de sua posição de repouso

3.2.38
modo de vibrar
em um sistema submetido à vibração, o modo de vibrar designa um padrão de nós e ventres assumido
pelo sistema, no qual o movimento de cada ponto, para uma frequência particular, apresenta um
movimento harmônico simples

NOTA Dois ou mais modos de vibrar podem existir ao mesmo tempo, em um sistema com vários graus de liberdade;

3.2.39
modo natural de vibração
modo de vibração assumido pelo sistema, em movimento de vibração livre

NOTA Existe um modo natural de vibração para cada grau de liberdade do sistema;

3.2.40
modo natural fundamental de vibração
modo natural de vibração de um sistema, associado à menor frequência natural

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3.2.41
forma do modo
forma do modo para um determinado modo de vibrar de um sistema mecânico é dado pela máxima
deflexão, normalmente normalizada para uma determinada magnitude de deflexão em um determinado
ponto, com relação a sua linha ou superfície neutra (sem deflexão)

3.2.42
modo acoplado
modos de vibração que não são independentes e interagem entre si, porque a energia é transferida de
um para o outro

3.2.43
modo desacoplado
modos de vibração que podem existir simultaneamente em um sistema mecânico, independentemente
entre si. Nenhuma energia é transferida de um modo para o outro

3.2.44
modo normal
modo normal de um sistema não amortecido

NOTA O movimento de um sistema mecânico consiste da soma da contribuição de cada modo normal que
participa do movimento.

3.2.45
onda
movimento oscilatório que se propaga no espaço, conduzindo energia sem transporte de massa,
caracterizado por um comprimento de onda e uma frequência

3.2.46
comprimento de onda
distância medida perpendicular à direção de deslocamento da onda, entre dois pontos sucessivos da
onda que estão separados entre si por um período

3.2.47
onda estacionária
onda periódica que possui uma distribuição fixa no espaço

NOTA Ondas estacionárias são caracterizadas por nós e ventres que estão fixos, para uma determinada
posição.

3.2.48
frequência audível
qualquer frequência contida na faixa de frequência audível pelo ser humano (20 – 20 kHz)

3.2.49
ressonância
ressonância ocorre em um sistema com vibração forçada, quando qualquer alteração, por menor que
seja, na frequência de excitação causa uma reduão na resposta do sistema

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situação em que a frequência de uma fonte excitadora a coincide com uma das frequências naturais do
sistema

3.2.50
frequência de ressonância
frequência em que ocorre a ressonância

3.2.51
anti-ressonância
anti-ressonância de um sistema em movimento vibratório forçado existe quando alteração, por menor
que seja, na frequência de excitação causa um aumento na resposta do sistema naquele ponto

3.2.52
frequência de anti-ressonância
frequência em que ocorre a anti-ressonância

NOTA A frequência de anti-ressonância depende da variável medida. Por exemplo, a anti-ressonância para a
velocidade pode ser diferente da anti-ressonância para o deslocamento.

3.2.53
velocidade crítica
velocidade crítica lateral
rotação de um eixo na qual as forças de inércia anula as forças de rigidez, permitindo grandes
deformações do eixo em relação ao eixo de rotação

3.2.54
velocidade crítica torsional
rotação de um eixo na qual as forças de inércia angular anulam as forças de rigidez torsional,
permitindo grandes deformações angulares do eixo

3.2.55
amortecimento
fator responsável pela dissipação de energia em função do tempo

3.2.56
amortecedor
componente mecânico ou elemento equivalente destinado a dissipar energia de um sistema mecânico e
assim reduzir a magnitude do movimento vibratório em função do tempo

3.2.57
frequência natural
frequência na qual a força de reação inercial anula a força de reação associada à rigidez do sistema.
Nesse caso não existe força de reação à excitação e amplitude do movimento vibratório resultante da
excitação tende ao infinito

3.2.58
frequência natural não amortecida
frequência natural de um sistema mecânico em que foram considerados apenas os componentes de
inércia e elasticidade. É a frequência de vibração livre
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NOTA Para um sistema de um grau de liberdade a frequência natural não amortecida é dada por:

1 k
f na = .Hz
2π m

Onde:

k é a constante linear elástica equivalente do sistema de um grau de liberdade;

m é a massa equivalente do sistema de um grau de liberdade.

3.2.59
frequência natural amortecida
frequência da vibração livre considerando o amortecimento

NOTA Para um sistema de um grau de liberdade a frequência natural não amortecida é dada por:

1 k c2
f na = − .Hz
2π m 2m 2

Onde:

k é a constante linear elástica equivalente do sistema de um grau de liberdade com amortecimento;

m é a massa equivalente do sistema de um grau de liberdade com amortecimento;.

c é a constante linear equivalente de amortecimento viscoso do sistema de um grau de liberdade.

3.2.60
amortecimento viscoso
amortecimento responsável pela dissipação de energia proporcional à velocidade do movimento
vibratório. A força associada ao amortecimento é proporcional à velocidade do movimento vibração e
com direção oposta à da velocidade

3.2.61
amortecimento viscoso equivalente
valor de um amortecimento viscoso linear assumido para o objetivo de análise de um movimento
vibratório, tal que a dissipação de energia por ciclo, na condição de ressonância, tem o mesmo valor da
força resultante do amortecimento real

3.2.62
coeficiente de amortecimento viscoso
razão entre a força de amortecimento e a velocidade

3.2.63
amortecimento crítico
valor do amortecimento viscoso que corresponde à condição limite entre o estado oscilatório e não
oscilatório, para um sistema de um grau de liberdade

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NOTA Para um sistema de um grau de liberdade o coeficiente de amortecimento viscoso crítico é dado por:

cc = 2 km = 2mω0

Onde:

cc é a constante linear elástica limite de amortecimento viscoso para que o sistema ainda mantenha a
característica de movimento oscilatório ;

ω0 é a frequência natural angular do sistema.

3.2.64
decremento logarítmico
logaritmo natural da razão entre duas amplitudes consecutivas de um movimento vibratório amortecido,
composto de uma única frequência

3.2.65
fator Q
quantidade que mede a intensidade da ressonância, de um movimento vibratório de um grau de
liberdade

NOTA Para um sistema de um grau de liberdade o fator Q é dado por:

1
Q=
2 C Cc

3.2.66
isolador
elemento geralmente visco-elástico cuja função principal é atenuar a transmissão de choque e ou
vibração de um sistema mecânico para uma fundação ou estrutura

3.2.67
isolador de vibrações
isolado designado para atenuar a transmissão de vibração, em uma faixa de frequência

3.2.68
absorvedor dinâmico de vibrações
dispositivo para reduzir vibrações de um sistema principal de uma faixa de frequência, por transferência
de energia a um sistema ressonante auxiliar, de tal maneira sintonizado, que a força exercida pelo
sistema auxiliar é oposta em fase à força que atua no sistema principal

3.3 Choque mecânico

3.3.1
choque mecânico
variação súbita da força, posição, velocidade ou aceleração que excita do perturbações transientes no
sistema

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3.3.2
impacto
colisão única entre dois corpos

3.3.3
impulso
integral com relação ao tempo da força, durante o intervalo de tempo de aplicação da força

3.3.4
teste de impacto
impactos desferidos contra o sistema com o objetivo de excitar suas frequências naturais durante um
teste

3.4 Transdutores para medição de vibração e choques

3.4.1
transdutores para medição de vibração e choques
dispositivo capaz de captar energia de um sistema e fornecer energia, na mesma espécie ou em
espécie diferente, de maneira a permitir uma constante de proporcionalidade entre a energia de entrada
e a energia de saída. Em análise de vibração, geralmente, os transdutores são dispositivos capazes de
captar energia de movimento angular ou linear de um sistema mecânico e fornecer um sinal elétrico
proporcional à grandeza de movimento

3.4.2
pick-up eletromecânico
transdutor que recebe energia de um sistema mecânico (deformação, força, movimento, etc) e fornece
energia para um sistema elétrico, ou vice-versa

NOTA Os principais tipos de transdutores eletromecânicos utilizados em medição de vibração e choques são:

a) acelerômetro piezoelétrico;

b) acelerômetro piezoresistivo;

c) acelerômetro por strain-gage;

d) transdutor de resistência variável;

e) transdutor eletrostático (capacitor);

f) strain-gage;

g) transdutor de bobina móvel;

h) transdutor indutivo;

i) transdutor eletrônico

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3.4.3
transdutor sísmico
transdutor que consiste de um sistema sísmico, no qual o movimento diferencial entre a massa sísmica
e a base do sistema produz um sinal elétrico de saída

NOTA Transdutores de aceleração operam numa faixa de frequência inferior à frequência natural do sistema
sísmico. Transdutores de velocidade ou deslocamento operam em uma faixa de frequência acima da frequência
natural do sistema sísmico;

3.4.4
transdutor linear
transdutor para o qual a grandeza de entrada e a grandeza de saída estão linearmente relacionadas,
dentro de uma específica faixa de frequência

3.4.5
elemento sensor
elemento do transdutor que fornece o sinal de saída, quando excitado

3.4.6
transdutor retilíneo
transdutores projetados para serem sensíveis a características translacionais de um movimento

3.4.7
transdutor angular
transdutor capaz de captar energia de um movimento angular e fornecer um sinal elétrico proporcional à
grandeza angular

3.4.8
acelerômetros
transdutores que fornecem um sinal de saída (geralmente elétrico) proporcional à entrada em
aceleração do movimento vibratório

3.4.9
transdutor de velocidade
transdutores que fornecem um sinal de saída (geralmente elétrico) proporcional à entrada em
velocidade do movimento vibratório

3.4.10
transdutor de deslocamento
transdutores que fornecem um sinal de saída (geralmente elétrico) proporcional à entrada em
deslocamento do movimento vibratório

3.4.11
vibrômetro
instrumentos capazes de indicar em uma escala a alguma medida da magnitude de uma vibração tal
como, valor de pico, valor eficaz etc

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17/26


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3.4.12
sensibilidade
constante de proporcionalidade entre o sinal de saída de um transdutor, medido na direção de seu eixo
sensível, e a excitação da grandeza mecânica, com o transdutor excitado na direção de seu eixo
sensível

NOTA A sensibilidade de um transdutor é normalmente determinada através de uma excitação senoidal.

3.4.13
fator de calibração de um transdutor
sensibilidade média dentro de uma faixa especificada de frequência

3.4.14
eixo sensível
direção de maior sensibilidade de um transdutor retilíneo

3.4.15
eixo transversal
qualquer direção perpendicular ao eixo sensível do transdutor

3.4.16
sensibilidade transversal
razão entre a sensibilidade segundo um eixo transversal e o eixo sensível do transdutor

3.4.17
atraso de fase de um transdutor
variação de fase de um sinal senoidal de excitação e o sinal senoidal resultante fornecido por um
transdutor

3.4.18
distorção de amplitude de um transdutor
variação da razão entre a amplitude de entrada e saída de um transdutor

3.4.19
distorção de fase de um transdutor
variação do ângulo de fase entre a entrada e saída de um transdutor em função da frequência

3.5 Análise de sinais

3.5.1
densidade espectral
a densidade espectral G(f) de uma quantidade ξ(t) é o valor médio quadrático da quantidade que
passou por um filtro passa-banda cuja frequência central é f, dividida pela largura da banda do filtro, no
limite quando a largura da banda tende a zero e o tempo de amostragem tende ao infinito

A densidade espectral é dada por:

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G ( f ) = lim ξ 2 ( f .t.B ).dt


1 T

B→0 BT ∫ 0
T →∞

Onde:

G(f) é a densidade espectral;

B é a largura da banda do filtro;

T é o tempo de análise do sinal.

ξ 2 ( f .t.B ) é o quadrado do sinal filtrado por um filtro passa-banda de largura B e frequência central
em f

No domínio da frequência, a função G(f) pode ser expressa como:

G ( f ) = lim F ( f .T )
2 2

T →∞ T

Sendo que:

f 〉0

F ( f .T ) = ∫ ξ (t ).e −i 2πft .dt


T

3.5.2
transformada de Fourier
transformada discreta de Fourier
DFT
operação matemática utilizada para transformar um sinal de uma grandeza mecânica do domínio do
tempo para o domínio da frequência, isto é, para obter todas as componentes de frequência que
compõem um sinal correspondente a uma grandeza mecânica;

F ( f .T ) = ∫ ξ (t ).e −i 2πft .dt


T

Onde:

F(f,T) é a Transformada de Fourier para um função ξ(t);

f é a frequência;

t é o tempo.

3.5.3
erro de aliasing
erro resultante na análise digital de uma função temporal causado por amostragem inadequada da
função
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3.5.4
resolução em frequência
inverso do tempo total de duração do sinal amostrado

3.5.5
tempo total
tempo necessário para amostrar (coletar) uma quantidade N de pontos que representam a função

3.5.6
amostragem
amostra
operação que visa a digitalizar uma função (sinal). Amostra é cada ponto digitalizado com espaçamento
regular entre cada ponto

3.5.7
frequência de amostragem
número de amostras (pontos) amostrado por unidade de tempo (geralmente segundo); A escolha da
frequência de amostram deve obedecer ao teorema de Nyquist ( Fa ≥ 2.Fmax )

3.5.8
intervalo de amostragem
número de amostras (pontos) amostrado por unidade de tempo (geralmente segundo)

3.5.9
alisamento
operação matemática que tem por objetivo corrigir erros aleatórios obtidos durante a amostragem do
sinal

EXEMPLO O alisamento realizado a partir de três amostras é feito como:

xk =
(xk −1 + xk + xk +1 )
3
O alisamento pode ser realizado no domínio do tempo ou domínio da frequência.

3.5.10
truncamento
amostragem insuficiente de um sinal para definir precisamente o sinal

3.5.11
análise em tempo real
processamento de um sinal em tempo real

3.5.12
transformada rápida de Fourier
FFT
algoritmo computacional utilizado para obter a transformada de Fourier. Um procedimento em que o
número de operações matemáticas para a obtenção da transformada de Fourier é fortemente reduzida

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3.5.13
janelas
operação matemática realizada durante o processamento dos dados amostras com o objetivo de reduzir
os erros provocados pelo truncamento

3.5.14
série de Fourier
uma série matemática que expressa os valores de uma função periódica em termos de componentes
discretas em frequência que são harmônicas entre si

NOTA 1 Uma função não periódica pode ser representada por uma série de Fourier se o intervalo sobre o qual a
função é definida é tomado como período fundamental da série;

NOTA 2 A série de Fourier é fornecida por:


f (t ) = a0 + ∑ (a n . cos (nωt ) + bn sen (nωt ))
n =1

Ou, na forma complexa, temos


f (t ) = ∑ cn .e inωt
n =1

Onde:

an e bn são os coeficientes de Fourier;

cn é o coeficiente complexo de Fourier

ω é a frequência angular e é igual a 2πf

f é a frequência fundamental

n número inteiro

Os valores dos coeficientes de Fourier são:

∫ f (t ).dt
1 T
a0 =
τ 0

2
f (t ). cos(nωt ) (n = 1,2,3...)
T

τ∫
a0 =
0

2
f (t ).sen(nωt )dt (n = 1,2,3...)
T

τ∫
b0 =
0

1
f (t ).e (n = ±1,±2,±3...)
T

τ∫
inωt
c0 = dt
0

E a amplitude de cada frequência discreta de Fourier é:

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An = an + bn
2 2

E o ângulo de fase de cada frequência de Fourier é:

⎛ bn ⎞
ϕ n = arctan⎜⎜ ⎟⎟
⎝ an ⎠
3.6 Termos auxiliares

3.6.1
desalinhamento
montagem não colinear entre dois ou mais eixos. O desalinhamento é uma das principais fontes de pré-
carga nos rotores e, por isso, é responsável por esforços não-lineares nos mancais. A presença de
esforços não lineares é responsável pelo aparecimento de harmônicos nos espectros de frequência,
particularmente, o segundo harmônico

3.6.2
alinhamento de eixos
operação realizada com o objetivo de tornar dois ou mais eixos colineares entre si, e assim, eliminar
pré-cargas nos eixos que são causas de esforços não lineares sobre os mancais

3.6.3
bandas laterais
são componentes que aparecem no espectro de frequência como decorrência de modulação por
amplitude ou frequência de uma frequência fundamental. Aparecem aos pares, sendo uma de cada lado
da frequência fundamental, deixando-a como frequência central. O espaçamento entre a frequência
fundamental e as bandas laterais é exatamente a frequência que está provocando a modulação. A
quantidade de pares que aparecem nos espectros depende intensidade da modulação e da intensidade
da força que está sendo modulada

3.6.4
balanceamentos
correção na distribuição de massa de um rotor, com o objetivo de eliminar forças e momentos nos
mancais. O objetivo é fazer um dos eixos principais de inércia coincidir com a linha de centro dos
mancais, que é o vetor rotação do motor, ou seja, o objetivo é transformar o vetor momento angular,
paralelo com o vetor rotação. Instabilidade de fluxo de fluido líquido, onde ocorre pressões abaixo da
pressão de vapor do fluido

3.6.5
desbalanceamento
distribuição assimétrica de massas ao longo do rotor, causando esforços de forças e momento nos
mancais. O desbalanceamento é a principal fonte de excitação nos equipamentos rotativos

3.6.6
desbalanceamento estático
distribuição assimétrica de massas ao longo do rotor capaz de causar apenas esforços de força nos
mancais. A identificação do desbalanceamento estático, dependendo da precisão desejada, pode ser
feito com o rotor parado, apoiado em roletes de baixo atrito

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22/26


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3.6.7
desbalanceamento dinâmico
distribuição assimétrica de massas ao longo do rotor capaz de causar apenas esforços de momento nos
mancais. A identificação do desbalanceamento dinâmico somente é possível rodando o rotor

3.6.8
cavitação
instabilidade de fluxo de fluido líquido, onde ocorre pressões abaixo da pressão de vapor do fluido

3.6.9
deslocamento
deslocamento relativo
grandeza proporcional à variação de posição de um corpo ou superfície submetido a um movimento
vibratório, em relação a um ponto de repouso

3.6.10
escorregamento
diferença entre a frequência de rotação de um rotor de motor, com a frequência de rotação do campo
magnético

3.6.11
gráfico de Campbell
gráfico cartesiano no qual estão registradas todas as velocidades críticas de um rotor, juntamente com
as principais fontes de excitação. Isto permite visualizar todas as interferências entre as excitações e as
velocidades criticas

3.6.12
frequência de engrenamento
frequência com que os dentes de um par engrenado se engrenam. A frequência de engrenamento é
igual ao número de dentes da coroa multiplicado pela sua rotação ou o número de dentes do pinhão
multiplicado pela sua rotação

3.6.13
frequência de inversão do campo magnético
corresponde ao dobro da frequência da rede elétrica. Para locais onde a frequência da rede é de 60 Hz,
a frequência do campo magnético é igual a 120 Hz. Para locais onde a frequência da rede é 50 Hz, a
frequência do campo magnético é 100 Hz

3.6.14
frequência de passagem das barras de um motor
é a frequência com que as barras de um motor elétrico do tipo gaiola de esquilo cortam o fluxo
magnético. A frequência de passagem das barras é igual ao número de barras da gaiola de esquilo,
multiplicada pela rotação do motor. Essa frequência é acompanhada, nos espectros por bandas laterais
com espaçamento de 120 Hz

3.6.15
frequência de defeitos em rolamentos

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/26


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3.6.15.1
frequência de defeitos nos elementos rotativos de rolamentos
BSF
é a frequência dos choques produzidos por defeitos presentes nos elementos rotativos de um rolamento
(esfera ou rolo)

3.6.15.2
frequência de passagem de elementos na pista externa em rolamentos
BPFO
é a frequência dos choques produzidos pela passagem dos elementos rotativos de um rolamento de
esfera ou rolos sobre um defeito na pista externa do rolamento

3.6.15.3
frequência de passagem de elementos na pista interna em rolamentos
BPFI
é a frequência dos choques produzidos pela passagem dos elementos rotativos de um rolamento de
esfera ou rolos sobre um defeito na pista interna do rolamento

3.6.15.4
frequência de passagem da gaiola
FTF
é a frequência de rotação da gaiola que transporta os elementos rotativos

3.6.16
frequência de passagem de pás
é a frequência com as pás de uma máquina de fluxo intercepta o fluxo. No caso de bombas hidráulicas
a frequência de passagem das pás é igual ao número de volutas do rotor multiplicado pela rotação do
rotor. No caso de ventiladores, é igual ao número de pás do ventilador multiplicado pela sua rotação

3.6.17
frequência de passagem dos polos
corresponde ao produto da frequência de escorregamento pelo número de pólos do motor

3.6.18
frequência do campo magnético
corresponde à frequência de inversão do campo magnético dividida pelo número de pólos de um motor
elétrico

3.6.19
frequência fantasma
corresponde a uma frequência fundamental relacionada a um erro de fabricação das engrenagens.
Após algum tempo de funcionamento, com o melhor acasalamento entre os dentes das engrenagens
essa frequência desaparece e por isso recebem esse nome

3.6.20
gráfico de tendência
gráfico cartesiano no qual são registrados a evolução de níveis de vibração globais ou de bandas de
frequência, em função do tempo

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24/26


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3.6.21
grau de balanceamento
nível para avaliação do estado de balanceamento

3.6.22
instabilidade aerodinâmica
instabilidades provocadas no funcionamento dos rotores devido à recirculação de fluido gasoso nos
elementos de selagem, nos selos ou na voluta de entrada

3.6.23
instabilidade de filme de óleo
são vibrações auto-excitadas provocadas pela circulação do filme de óleo no interior dos mancais

3.6.23.1
turbilhonamento
oil whirl
instabilidade provocada quando a pressão hidrodinâmica gerada pelo arraste do óleo de lubrificação
pelo eixo supera o peso próprio do eixo fazendo-o circular no interior do mancal

3.6.23.2
chicoteamento
oil whip
evolução da instabilidade do turbilhonamento quando sua frequência coincide com a velocidade crítica
lateral do eixo

3.6.24
instabilidade hidrodinâmica
instabilidades provocadas no funcionamento dos rotores devido à recirculação de líquido em máquinas
de fluxo

3.6.25
média temporal
técnica utilizada em análise de sinais com o objetivo de eliminar frequências não síncronas, tais como
interferência de outras máquinas ou ruído

3.6.26
modulação em amplitude
são sinais de vibração em que ocorre modulação em amplitude devido à esforços cíclicos presentes nos
elementos rotativos

3.6.27
modulação em frequência ou modulação de fase
são sinais de vibração em que ocorre modulação em frequência devido a esforços angulares cíclicos
presentes nos elementos rotativos

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25/26


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3.6.28
órbita
figura de Lissajous
gráfico cartesiano que representa o movimento de precessão que o eixo desenvolve no interior dos
mancais

3.6.29
precessão
movimento de orbitação que o rotor descreve em torno de sua posição de equilíbrio

3.6.29.1
precessão direta
movimento de orbitação que o rotor descreve em torno de sua posição de equilíbrio no mesmo sentido
de rotação do eixo

3.6.29.2
precessão reversa
movimento de orbitação que o rotor descreve em torno de sua posição de equilíbrio no sentido contrário
ao de rotação do eixo

3.6.30
pré-carga
carga inicial provocada ou induzida no rotor. A pré-carga pode ser intencional para tentar estabilizar
uma instabilidade do mancal ou indesejada provocada, por exemplo, por desalinhamentos entre eixos

3.6.31
rotor flexível
são rotores que operam acima, pelo menos, da primeira velocidade crítica. Rotores flexíveis necessitam
de técnicas especiais de balanceamento

3.6.32
rotor rígido
são rotores que possuem faixa de operação inferior à primeira velocidade crítica. Rotores rígidos quase
não apresentam alteração no estado de balanceamento em função da rotação e por isso podem ser
balanceados normalmente em máquinas de balanceamento convencionais

3.6.33
runnout
erros embutidos nos sinais de vibração de sensores de proximidade. O runnout pode ser de natureza
mecânica, tais como erros de usinagem, riscos no eixo etc, ou eletromagnética, tais como,
granulometria não homogênea do aço, magnetismo residual etc

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