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VII - GESTÃO DE PROCESSOS

Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004 79


GESTÃO DE PROCESSOS

Neste item são descritos o enfoque e nejar o atendimento que, em parte, não é
a aplicação de práticas gerenciais e seus por ele controlado por ser de demanda
padrões de trabalho para a gestão dos espontânea. Assim, definiu sua capacidade
processos da Organização, incluindo o operacional para cumprir com os pro-
projeto de novos produtos, ser viços ou gramas de assistência, designados como:
condutas com foco no cliente, sua produ-
ção, os processos de apoio e aqueles Programas de Assistência do Instituto
relacionados aos fornecedores, em todos os
setores e unidades. Também se aborda Programa de Consultas Externas
como a Organização administra seus
recursos financeiros para sustentar sua Ambulatório Geral
estratégia, seus planos de ação e a opera-
ção eficaz de seus processos. Ambulatório Especializado

Devido à diversidade dos Institutos Emergência


destacam-se os processos de um deles
como exemplo do que é realizado no Programa de Internação
Complexo.
Programa de Exames Complementares ao
A organização e estruturação dos servi- Diagnóstico e ao Tratamento
ços de saúde devem ter uma abordagem
epidemiológica além da simples conta- Programa de Procedimentos de Hemo-
bilidade dos serviços oferecidos. As condi- dinâmica
ções de saúde da população submetida ao
risco de doenças do aparelho circulatório Programa Cirúrgico
são medidas por indicadores de morbidade O acesso dos pacientes se faz de acordo
e mortalidade ajustados por idade. com a estruturação do programa, que se
realiza conforme descrito a seguir:
No caso das enfermidades cardiovas-
culares, o uso de indicadores de morta- Programa de Consultas Externas
lidade prematura se reveste de importância, Agendamento de Consultas Ambulatório
uma vez que esta ocorre com maior fre- Geral
qüência à medida que a idade avança.
Mortes ocorridas antes de determinada Programar as consultas prévias, aten-
idade podem ser indicativas de deficiência dendo os encaminhamentos das Unidades
na prevenção e tratamento clínico do Básicas de Saúde, Complexo HC e demais
problema. instituições médicas, buscando, por meio
do sistema de agendamento telefônico,
Neste sentido, foram coletados dados acabar com a concentração de pessoas no
da população submetida ao risco de espaço físico do Ambulatório e evitar o
doença cardiovascular e que necessitam de deslocamento desnecessário do usuário.
atendimento, de acordo com a distribuição
de recursos existentes, elaborada pela Coor- Por meio de um sistema informatizado,
denadoria de Assistência da Região Metro- desenvolvido pela PRODESP (PRODESP 2200,
politana e da Grande São Paulo. módulo HTR/CO), os equipamentos são
manipulados pelos operadores, que rece-
Com o objetivo de melhor acolher e bem as solicitações de agendamento por
atender as expectativas, o Hospital dimen- um Call Center composto de três postos de
sionou seus recursos instalados visando pla- atendimento.

80 Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004


1 – GESTÃO DE PROCESSOS médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psi-
cólogos, assistentes sociais, terapeutas ocu-
REL
RELAATIV OS A
TIVOS AOO SERVIÇO DE pacionais, nutricionistas, farmacêuticos,
ATENÇÃO À SAÚDE biólogos e arquitetos.

Atende cerca de vinte e três diferentes


A instituição tem se destacado pelo seu especialidades médicas desenvolvidas nas
humanismo, pioneirismo, pluralismo, com- áreas: Centro de Terapia Intensiva (CTI),
promisso institucional, responsabilidade Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
social, competência, tecnologia de ponta e (UCINE), Enfermaria de Especialidades
ética na atenção ao processo saúde – (Especialidades I) e Enfermaria de con-
doença de crianças e adolescentes porta- vênio/particular (Especialidades II), Cirurgia
dores de doenças complexas. Infantil, Pronto-Socorro, Ambulatório, Centro
Cirúrgico, Centro de Material Esterilizado e
Mantém convênios de parceria com o possui equipe para atendimento espe-
Ministério da Saúde e Secretaria de Estado cializado de pacientes submetidos a
da Saúde de São Paulo na realização de Transplante Hepático e de Medula Óssea.
procedimentos de média, alta complexi-
dade e estratégicos e está contemplado Atende a mais de 85 planos de assis-
com o Fator de Incentivo do Desenvolvi- tência médica privada e é parceiro da
mento do Ensino e Pesquisa na Saúde, por criação de um hospital para tratamento do
ser instituição de ensino e pesquisa na área câncer infantil (ITACI).
da saúde.
A figura a seguir, mostra o fluxograma
Na área de Atenção à Saúde, conta de atendimento com os principais pro-
com equipe multidisciplinar composta por cessos.

Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004 81


A identificação dos novos produtos e enfermagem, o uso de Brinquedo Tera-
serviços é realizada a partir das necessidades pêutico para abordagem sistêmica.
dos clientes, com reuniões sistemáticas com
o Comitê Comunitário, Grupo de Pais na A elaboração de novos projetos/pro-
internação e ambulatório e pesquisa de dutos e serviços está sempre alinhada às
satisfação que são traduzidas em projetos de diretrizes institucionais e é discutida/analisada
serviço/produto. em reuniões semanais do Conselho Diretor.
A concretização dos projetos/produtos e
O cliente pesquisador desenvolve proje- serviços ocorre após deliberação do Con-
tos de pesquisa atrelados a protocolos e, selho Diretor que é composto por professores
através desses são incorporadas novas do Departamento e pela Diretoria Executiva.
tecnologias e novos produtos/serviços.
Em todas as áreas é aplicada a Siste-
Para atender a necessidades específi- matização da Assistência de Enfermagem
c a s d e d i f e r e n t e s á r e a s, a I n s t i t u i ç ã o (Histórico do Paciente, Exame Físico, Avalia-
desenvolve projetos tais como a criação ção, Prescrição, e Evolução de Enfermagem)
de Centro de Referência em Alergia Alimen- e orientação a acompanhantes, respeitando
tar onde as equipes de Imunologia e e incentivando a participação dos mesmos
Gastroenterologia, em conjunto com a no processo de saúde de seus filhos.
Nutrição, elaboram cardápio experimental
para os pacientes portadores de doenças A Enfermagem e a Nutrição contam,
alérgicas; criação do Grupo de Dor e ainda, com área de Educação Continuada,
Cuidados Paliativos, utilizando terapias me- pois possuem as maiores concentrações de
dicamentosas e alternativas para crianças profissionais das áreas técnicas necessitando
com dor crônica e, no ambulatório de de reciclagem e revisões constantes.

Principais PProcessos
rocessos Principais Indicadores

Pronto-Socorro Tempo de espera no Pronto Atendimento


Tempo de espera na Triagem

Ambulatório Números de atendimentos

Internação Média de permanência


Média de paciente-dia
Taxa de ocupação Hospitalar
Taxa de mortalidade hospitalar
Índice de intervalo de substituição
Índice de renovação ou rotatividade

Hospital-Dia Número de atendimento

1 . 1 - S E R V I Ç O D E C O N S U LTA S D E A classificação de gravidade é defini-


URGÊNCIA E TRIAGEM – SCUT d a p o r s c o r e d e p o n t u a ç ã o d e s i n a i s,
sintomas e doença de base do paciente,
Esta área compreende o Pronto Atendi- traduzidas em escala de cores onde o
mento, área de Observação e 17 Leitos de vermelho representa urgência, o amarelo
internação. atenção e o branco e verde os de menor
gravidade . Os indicadores gerados estão
No final de 2002, iniciamos a implan- disponíveis “on line” em tempo real.
tação do sistema de prontuário eletrônico
com a informatização da Triagem e Pronto A equipe de Enfermagem presta assis-
Atendimento, onde as fichas de aten- tência integral aos pacientes, desde a sua
dimento e solicitações de exames radio- entrada no Pronto Atendimento até a alta
gráficos são preenchidas on line e também hospitalar ou transferência para as unidades
a prescrição médica e registro da admi- de internação. Está sendo implantada a
nistração do medicamento são realizados Sistematização de Assistência de Enferma-
eletronicamente. gem específica para esta unidade.

82 Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004


1.2 - AMBULATÓRIO diagnósticos e terapêuticos que requeiram
a permanência do paciente numa unidade
A Recepção do Ambulatório, utilizando- por um período máximo de 12 horas.
se de um programa informatizado, registra
a presença de todos os pacientes que Em 2003, ocorreu a realocação do
adentram na Instituição, seja para utilização Hospital-Dia para área mais bem estruturada
da farmácia ambulatorial, realização de e equipada, passando de 4 para 9 leitos,
exames ou consultas. com a previsão de ativação de mais 12
leitos já cadastrados no Ministério da Saúde.
Nos casos novos, os pacientes e/ou
seus responsáveis são orientados quanto às
rotinas da instituição e documentos neces- A Instituição possui área física para
sários ao seu atendimento. Esse trabalho é realização de hemodiálise que comporta
realizado pelo SAME e pelo Serviço Social, instalação de 5 máquinas. Com esta área
em sessões individuais ou grupais. funcionando, com sua capacidade total,
será possível o atendimento de 28 pacien-
Todas as salas de atendimento multi- tes/mês.
disciplinar estão estruturadas e equipadas
para visualização “online” de programas O início da prestação da assistência
administrativos e referentes aos pacientes. nesta área está previsto para meados de
Os médicos podem consultar resultados de março/05 e, para isto, estão em treinamento
exames laboratoriais e radiológicos, nos num serviço especializado, 2 enfermeiras do
monitores, havendo uma otimização das Instituto e serão contratados 2 auxiliares de
consultas. enfermagem com experiência mínima de
3 anos na área.
Todos os exames podem ser retirados
pelos pacientes na Central de Entrega. 1.4 - INTERNAÇÃO
Com a reestruturação da área física A área de internação é composta por:
ambulatorial foram disponibilizados espaços Centro de Terapia Intensiva (CTI), Unidade
mais adequados para a Fisioterapia, Farmá- de Cuidado Intensivo Neonatal (UCINE),
cia e Ouvidoria. A área foi decorada com Enfermaria de Especialidades (Especialida-
motivos educativos e de sinalização, com des I), Enfermaria de atendimento de
vistas à humanização do atendimento. convênio e particular (Especialidades II) e
Cirurgia Infantil. Estas áreas de internação
A enfermeira realiza consulta de enfer- contam com 94 leitos operacionais e 131
magem a pacientes portadores de dia- leitos instalados. Destes, 53 são para o
betes, pneumopatias, hiperplasia congênita atendimento de UTI III, prestando assistência
de supra-renal, distúrbios de crescimento e de recém-nascidos a adolescentes com
adolescentes. Nas demais especialidades, patologias de alta complexidade e com
o atendimento é realizado por solicitação complicações graves. Os demais leitos são
de consulta. É desenvolvido um trabalho de para atendimento de pacientes portadores
dramatização na sala de espera com de patologias crônicas com complicações
pacientes e familiares portadores de e seqüelas, recebendo tratamento e medi-
diabetes. A equipe de Enfermagem atua na cações de alto custo. Dentre eles, 26 leitos
sala de imunização, procedimentos, medi- são para o atendimento de pacientes de
cação e leito-dia. convênio e particulares.

1.3 – HOSPITAL-DIA Pr e s t a - s e a s s i s t ê n c i a a p a c i e n t e s
submetidos a transplante autólogo de
A Instituição conta com uma área medula óssea, desde o período de coleta
restrita para atendimentos de curta perma- de células até a alta hospitalar, quando são
nência, em regime de Hospital-Dia, recurso orientados quanto aos cuidados em domi-
intermediário utilizado entre a internação e cílio e retorno ambulatorial.
o atendimento ambulatorial, para a realiza-
ção de procedimentos clínicos, cirúrgicos, A diálise peritonial automática, tam-

Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004 83


bém é realizada na organização, bem dietas com a inclusão de alimentos colo-
como o acompanhamento ambulatorial ridos em formato de figuras geométricas
dos pacientes em diálise peritonial ambula- com objetivo de melhorar a aceitação

.
torial contínua e a realização de testes e alimentar.
procedimentos para adequação do tra-
tamento dialítico. Em 2003, foram realizadas Os medicamentos são dispensados
540 sessões de Diálise Peritonial Intermitente. pelo Sistema de Dispensação por Dose

.
Unitária, incluindo os produtos estéreis.
A internação foi contemplada com
vários projetos e, dentre eles, podemos A prescrição médica é informatizada

.
destacar: e há suporte à Farmácia no preparo das
doses individualizadas.
Na enfermaria de assistência médica
privada, houve um aumento do número
de leitos (4 para 10) e a inauguração de 1.5 - CENTRO CIRÚRGICO E ENDOS-

.
brinquedoteca. COPIA

Os pacientes transplantados de fígado O Centro Cirúrgico funciona com 4


ganharam um espaço diferenciado, salas cirúrgicas e o Centro de Material
com melhores condições de aten- oferece apoio a todo Instituto.

.
dimento.
As endoscopias são realizadas em
Festas típicas como italiana, árabe ou Centro Cirúrgico específico com 2 salas e
f r a n c e s a, o c o r r e m m e n s a l m e n t e n o recuperação pós-anestésica.
Refeitório, e nelas são servidos lanches
especiais de acordo com o tema. O
ambiente é todo decorado para receber 2 – GESTÃO DE PROCESSOS
os pacientes internados e seus acom-
panhantes e tem como objetivos criar DE APOIO
momentos de alegria, descontração e
associar a alimentação a momentos Um dos processos de apoio é o con-

.
agradáveis. trole de higiene e limpeza, onde o geren-
ciamento é realizado de forma conjunta com
A Divisão de Nutrição efetua desen- prestador de serviço através de “check list”
volvimento e testes de receitas como e indicadores de desempenho. O Centro de
preparações sem leite, sem glúten, hipo- Material realiza toda limpeza, desinfecção,
protéicas, entre outras. Todas as prepa- preparo, esterilização e acondicionamento
rações são avaliadas em termos de dos materiais utilizados nas diferentes unida-
sabor, odor, aparência, consistência e as des do Instituto e encaminhamento de mate-
aprovadas começam a fazer parte do riais para a Central de Óxido de Etileno.
c a r d á p i o d o h o s p i t a l. Re c e i t a s s ã o
fornecidas aos pacientes da internação, O Serviço de Diagnóstico por Imagem
na alta, e também do ambulatório, com iniciou a reestruturação da área física, rede
objetivo de melhorar a aceitação ali- elétrica e de processamento de dados (Pic-

.
mentar. ture Archiving Communication Sistem) com
o objetivo de integrar as imagens prove-
Educação nutricional - realizada pelo nientes dos diversos equipamentos e, atual-
nutricionista na internação e no ambu- mente, a tomografia computadorizada mul-
latório, utilizando-se como técnica o tslice permite melhor qualidade diagnóstica
teatro de fantoches, jogos e dinâmicas, e uso racional de insumos e recursos.
bem como o fornecimento de impressos
explicativos direcionados ao público Na radiologia convencional, é realizado
infantil e adolescente, sendo avaliada a o controle sistemático da quantidade de

.
assimilação do conteúdo. perdas de filmes de RX , classificando-os por
erros de técnica, posicionamento ou não
Aprimoramento da apresentação das classificados (problemas na revelação) com

84 Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004


o objetivo de melhorar a qualidade do exa- implantadas com a utilização de sistemas
me e exposições do paciente à radiação informatizados pode-se citar: a recepção de
ionizante e, conseqüentemente, a imple- pacientes, onde o controle inicia-se desde
mentação dos protocolos de técnicas do a sua entrada na instituição até a saída
procedimento. assegurando a integração e confiabilidade
das informações; no serviço de Diagnóstico
Na Nutrição, o controle ocorre com a foi implantado programa de exames “on
supervisão e utilização de um “check list” line”, atingindo desde seu pedido até a
que engloba avaliação e ações corretivas, visualização do laudo; programa de prescri-
seguidas de orientações e reuniões com os ção eletrônica que contempla desde a
interessados. prescrição do médico até a dispensação
de medicamentos, com acesso em tempo
Existe também o Grupo de Orientação real.
em Higiene Hospitalar e Proteção Individual
(GOHPI) cujos agentes de higiene e monitores Os processos de apoio são desen-
trabalham em conjunto com as diferentes volvidos a partir da necessidade das áreas
áreas do Instituto para manutenção de hi- assistenciais e de pesquisa e ensino, estimu-
giene hospitalar e prevenção de infecção e ladas pela constante necessidade de atua-
de diminuição de risco durante o trabalho. lização e modernização das mesmas, lem-
brando que há projetos para estruturação e
A utilização de manuais de rotina e adequação do prontuário eletrônico.
fluxograma, são práticas consolidadas na
instituição, contando com revisão periódica O gerenciamento dos processos de
para melhoria e segurança. apoio, apóia-se em indicadores de desem-
penho para verificar o atendimento de
Os processos que envolvem a informá- requisitos pré-estabelecidos pelas áreas.
tica têm as ações definidas pela institui- Muitos dos dados solicitados são gerados
ção. Os projetos são desenvolvidos em pelos Sistemas desenvolvidos pela equipe de
conjunto com as áreas, bem como sua informática do Instituto.
implantação e gestão. Deve-se frisar que
a informática é uma das principais ferra- Os principais indicadores utilizados para
mentas que permeiam as nossas ati- avaliação dos processos de apoio estão
vidades. Como exemplos de melhorias mencionados no quadro a seguir.

ÁREA PRINCIPAIS INDICADORES


PRINCIPAIS

Governança Produtividade das camareiras (arrumação de camas)


Pesquisa de opinião
Avaliação da qualidade do serviço da camareira através de
Abastecimento de enxoval hospitalar para o centro de custo
Quilos de roupa suja enviada / limpa recebidas
Força de trabalho e carga horária
Qualidade do serviço prestado

Diagnóstico Porcentagem de perda de filme de RX


Distribuição de erros na utilização de filmes de RX
Índice de exames de diagnóstico por imagem por paciente

Farmácia Aquisição de medicamentos


Índice de erros no fracionamento de doses unitárias
Índice de faltas de medicamentos

Apoio didático Horas utilizadas x capacidade para otimização do uso das salas de aula
Número de utilizações por centro de custo

Laboratório Programa Nacional de Qualidade dos Exames – PNCQ


Índice de exames laboratoriais por paciente

Nutrição Absenteísmo
Produtividade
Qualidade Microbiológica
Custo
Índice de extravio

Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004 85


O estabelecimento dos padrões de CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS
trabalho para a gestão de processos está
vinculado à própria área e as interfaces são O Centro de Convenções Rebouças é
discutidas nas reuniões do Conselho Diretor. uma unidade de negócio do Complexo HC
e atua no setor de eventos, prestando
Na avaliação e na melhoria da gestão ser viços de locação de espaços para
d o s p r o c e s s o s d e a p o i o, a s u n i d a d e s eventos de pequeno e médio porte. Ide-
observam os níveis de padronização exis- alizado e construído com o objetivo de
tente e os resultados efetivos. Alguns pro- sediar cursos, congressos e atividades de
cessos envolvem o monitoramento das finan- aprimoramento do Hospital das Clínicas, o
ças e do faturamento e outros, de caráter Rebouças iniciou suas atividades há 24
operacional, o gerenciamento da rotina. anos, tornando-se referência como centro
de eventos da área de saúde no país.
Como exemplo de inovação e melho-
ria incorporada recentemente cita-se a Tem por missão sediar eventos cien-
reestruturação do ser viço de Zeladoria, tíficos, culturais, sociais, corporativos e
substituído pelo Ser viço de Governança institucionais, oferecendo a promotores e
com “ Um Novo Conceito de Hotelaria organizadores de eventos ser viços com
Hospitalar ”. Investiu-se em paisagismo, a t e n d i m e n t o p e r s o n a l i z a d o, i n f r a - e s -
serviço de camareira, distribuição de kits trutura adequada, localização privi-
de higiene, proporcionando mais conforto legiada, garantindo a satisfação do
e comodidade ao acompanhante durante cliente.
a estadia e os processos de trabalho de
outras áreas. 3 – GESTÃO DOS PROCESSOS
Outro exemplo de inovação ou melho- REL
RELAATIV OS AAOS
TIVOS OS FORNECEDORES
ria decorrente da avaliação dos padrões de
trabalho foi a substituição dos sistemas de A Instituição adota os critérios de
informática nas áreas de apoio, pronto compra estabelecidos pelo Complexo
atendimento e assistenciais. Hospital das Clínicas, que segue a lei de
Licitações e Contratos. Há aproximadamente
As melhorias ou inovações sempre são 2526 fornecedores de bens e ser viços
implementadas contando com apoio das c a d a s t r a d o s, d i s t r i b u í d o s p o r g r u p o d e
unidades que fazem parte do processo. produtos.

GRUPOS MATERIAL
MATERIAL GRUPOS MATERIAL
MATERIAL

01 Enfermagem 22 Conexões

02 Fio sutura 23 Ferramental

03 Fotogr. radiológicos 24 Peças e acessórios

04 Inclusão 25 Gases e outros

05 Instrumental 29 Alimentos para animais

07 Odontológico 30 Gêneros

10 Químicos 31 Utensílios

11 Esp. Farmacêutica 40 Limpeza e segurança

12 Produtos HC 41 Rouparia

14 Reagentes 42 Administrativos

15 Radioativos 43 Impressos

20 Perfilados 44 Vidraria

21 Elétricos

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O processo de compra ocorre por duas que os fornecedores recebem as infor-
vias: pelo Estado e Fundações de apoio. mações sobre abertura de licitações por
Pelo Estado segue a Lei 8.666, de 21/06/ meio de publicação no Diário Oficial do
1993, que estabelece as normas gerais Estado (D.O.E.) e jornais de grande circu-
sobre licitações para compra de produtos, lação.
contratos de serviços e obras. As moda-
lidades de licitações efetuadas pelo HC são As empresas que participam das licita-
convites, tomada de preço, concorrência, ções devem apresentar documentos neces-
registro de preço, BEC (bolsa eletrônica) e sários à comprovação da capacidade
pregão. Nas aquisições efetuadas pelas jurídica e regularidade fiscal da empresa.
Fundações, são exigidos três orçamentos ou
carta de exclusividade. Os critérios de seleção e qualificação
dos fornecedores são estabelecidos pelo
A ordem de compra é emitida pelo Grupo Técnico de Análise de Compras
membro responsável por cada grupo de (GTAC) e Comissão de Julgamento e Lici-
materiais e de acordo com a necessidade. tação (CJL). O cadastramento é efetuado
A Divisão de Material abre processo, sendo pela Comissão de Registro Cadastral.

GRUPOS DE PRODUTOS EXIGÊNCIAS PPARA


ARA CONTRA
CONTRATTAÇÃO

Medicamentos, materiais Certificado de Boas Práticas de Fabricação


médico hospitalares e Alvará da Vigilância Sanitária
órtese e próteses Inscrição no Conselho Regional de Farmácia
Autorização de Funcionamento emitido pela Vigilância Sanitária
Laudo Analítico de Órtese e Prótese
Registro no Ministério da Saúde

Reagentes Registro no Ministério da Saúde


Laudo Técnico do Produto

Alimentos Registro no Ministério da Saúde


Registro Dinal
Registro Portaria 326 Serviço de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
Registro na Secretaria Estadual da Saúde

A Divisão de Material mantém o medicamentos são notificados à Agência


cadastro dos fornecedores atualizado, com Nacional de Vigilância Sanitária pelo grupo
anotações das eventuais ocorrências e do Projeto Hospital Sentinela.
avaliações. Além disso, existe uma equipe
técnica especializada no Complexo HC Desde 2003, iniciou-se o processo de
que participa da avaliação dos produtos descentralização administrativa financeira
no processo de licitação, onde ocorre no Complexo HC e o Instituto começou a
desde a visita técnica no local onde o se organizar formando o GTAC com cadas-
material é produzido, análise microbio- tro dos fornecedores, ficha técnica dos
lógica, sensorial e, quando necessário, materiais, avaliação de produtos e forne-
testes com o material para avaliação da cedores e elaboração de indicadores de
qualidade. desempenho.

Qualquer ocorrência com o produto e/ O Instituto mantém parceria com seus


ou fornecedor pode ser resolvida por meio fornecedores com objetivo de aprimorar e
de comunicação direta com a empresa. adequar cada vez mais os seus produtos
O problema é verificado, avaliado e o às necessidades dos clientes e profis-
fornecedor é orientado e, quando neces- s i o n a i s. M a n t é m s i s t e m a d e c o m o d a t o
sário, procede-se a troca do produto enca- com relação a bombas de infusão, glico-
minhando-se o parecer técnico para a símetros, depósito e rede de gases me-
e m p r e s a. A l é m d i s s o, a o c o r r ê n c i a é dicinais.
informada ao GTAC, através de impresso
p r ó p r i o p a r a c o n h e c i m e n t o, r e g i s t r o e Com o objetivo de adequar e otimi-
providências. Problemas com materiais e zar a gestão de fornecedores e parceiros

Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004 87


criou-se um grupo multidisciplinar do Hos- A seguir, apresentamos o fluxograma
pital das Clínicas para identificar e otimizar do processo de compra e contratação e
e reavaliar os processo de aquisição de da Bolsa Eletrônica de Compra (BEC) do
materiais e contratos . HCFMUSP.

P rocesso de Compra e Contratação

88 Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004


Sistema de Compras BEC – Bolsa Eletrônica de Compra

Relatório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 2004 89


2.1.1 Sistema Único de Saúde – SUS
4. GESTÃO FINANCEIRA – recursos do Ministério da Saúde.

O planejamento orçamentário é a 2.1.2 Plano de Saúde – contratos


principal ferramenta utilizada na gestão firmados com diferentes opera-
financeira do HCFMUSP. doras de planos.
Sua elaboração é feita pelo Grupo de
Planejamento Orçamentário (GPO), de acor- 2.1.3 Particulares.
do com as metas e as premissas deter-
m i n a d a s p e l a A l t a D i r e ç ã o, c o m p a r t i - 2.2 Doações e recursos de ensino e
cipação das unidades executoras, e sua pesquisa
utilização, como sustentação das estraté- Para a elaboração do orçamento de
gias e dos planos de operação. r e c e i t a, c o n s i d e r a m - s e d u a s f o n t e s
principais:
Seguem as diversas fontes de recursos,
com informações sobre como são repas- 2.2.1. Orçamento do Estado – dota-
sadas e a forma de sua aplicação: ção orçamentária do Hospital das
Clínicas da FMUSP.
1. GOVERNAMENTAL
2.2.2. Receitas operacionais advindas
1.1 Orçamento do Estado de São Paulo de ser viços médicos prestados a
– dotação Hospital das Clínicas diferentes clientes - recursos adminis-
trados pelas fundações.
1.2 Fundo Nacional de Saúde do Minis-
tério da Saúde – contempla projetos Historicamente estas duas fontes são
dentro das linhas programáticas do mais estáveis e constantes. As outras fontes
Ministério da Saúde. Os recursos são são baseadas em projetos específicos, com
creditados nas fundações, com desti- recursos eventuais, que nos últimos anos têm
nação específica e data limite para ajudado significativamente a Instituição.
prestação de contas.
Para a elaboração do orçamento de
1.3 Secretaria de Estado da Saúde – custeio, considera-se a seguinte composi-
c o n t e m p l a p r o j e t o s e s p e c í f i c o s. O s ção dos grupos de despesas: recursos
recursos são creditados nas fundações, humanos, benefícios, material de consumo
com destinação específica e data limite e serviços de terceiros/despesas diversas.
para prestação de contas.
O controle e acompanhamento da
2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS execução orçamentária são feitos mensal-
mente (orçado X realizado) e administrados
2.1 Receitas operacionais de serviços em vários níveis. Os gastos excedentes são
médico-hospitalares prestados a dife- seguidos de justificativas e efetivados depois
rentes clientes; de validação pelas Diretorias Executivas.

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