Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Freud e o inconsciente
Contributos na história da Psicologia para o estudo do
comportamento humano na sua complexidade
Freud e o inconsciente
Mecanismos de defesa
A Psicanálise
Com a psicanálise, dá-ase início ao estudo do papel fundamental dos processos inconscientes
na determinação do nosso comportamento e da nossa personalidade. Graças ao contributo
de Freud, quando actualmente definimos a Psicologia como o estudo científico do
comportamento e dos processos mentais, por estes últimos entendemos não só os processos
mentais conscientes como também os inconscientes.
Segundo Freud, a consciência tem um papel muito menos influente na nossa vida psíquica do
que o inconsciente. A consciência é simplesmente a ponta do icebergue.
Contudo, Freud diz-nos que a nossa vida é dirigida por impulsos, desejos e pulsões de
natureza inconsciente (sobretudo de natureza sexual).
Psicanálise
A psicologia pode-se definir, hoje, como a ciência que tem por objecto os
comportamentos e processos mentais conscientes e inconscientes. Para esta
definição foram importantes vários contributos, uma vez que o objecto da psicologia
sofreu flutuações ao longo dos tempos. Sigmund Freud foi um médico, austríaco, que
deu um contributo ímpar à psicologia. Como era judeu, teve alguns problemas em
prosseguir uma carreira académica, por isso dedicou-se à prática da psiquiatria.
Freud trabalhou inicialmente com a hipnose, sob influência de Jean Charcot, mas
considerouo um método limitado, pois tinha resultados pouco duráveis. Abandonou a
hipnose e falou pela primeira vez em psicanálise, constituindo, posteriormente, os
fundamentos da teoria psicanalítica.
Página 6
Pela associação livre de ideias o paciente vai libertando o que lhe vem ao espírito sem
Os sonhos têm uma grande importância para Freud. Ele define-os como a anifestação
de um desejo disfarçado. É durante o sono que decorrem os sonhos. O controlo e a
censura que o ego e superego exercem sobre os desejos inconscientes encontram-se
atenuados. O material recalcado liberta-se e o desejo, geralmente de natureza
afectivo-sexual, pode realizar-se, ou seja o inconsciente liberta-se. Contudo a censura
não desaparece completamente, por isso não é fácil interpretar o sonho.
Aos lapsos de linguagem, e não só, que cometemos durante o dia, Freud atribui uma
origem relacionada com o inconsciente. A análise dos actos falhados pode ser
também um acesso ao inconsciente, mais concretamente aos recalcamentos.
David Papineau
1. Indução
2. Falsificabilidade
3. Ciência e pseudociência
A filosofia de Popper
A Teoria Darwinista
Com a publicação da sua obra «A Origem das Espécies» Darwin
originou uma polémica que se mantém após 150 anos.
A Origem da Vida
1
DARWIN, Charles, Palavras de fecho da obra “Origem das Espécies”
2
DARWIN, Charles, "Origem das Espécies", Lello & Irmão Editores, Porto, s.d. p.485
As populações (conjuntos de seres vivos da mesma espécie)
O Mecanismo da Evolução
A teoria Darwinista vai basear o mecanismo da evolução na selecção
natural.
O termo luta pela existência “Devo fazer notar que emprego o termo
luta pela existência no sentido geral e metafórico, o que implica as
relações mútuas de dependência dos seres organizados…”4
O próprio Darwin chama a atenção para que usa o termo “luta pela
existência” como metáfora das relações de dependência entre seres vivos.
Darwin usa a ideia de que, existirá selecção natural sempre que haja
variabilidade.
4
Op. cit. p. 59
5
Op.cit. p.57
Problema da variação dos seres vivos em Darwin.
Parece claro que Darwin não reclama para a selecção natural a propriedade
de induzir variações, mas apenas a propriedade de seleccionar variações,
variações estas que ocorreriam ao longo das gerações de forma acidental.
6
Op.cit. 75
7
Ibidem
8
Op. cit. p.74
9
Op. cit. p.75
Mecanismos da Evolução em Darwin
Darwin aplica esta força mesmo a relações entre seres vivos induzindo a
coadaptação, com vários exemplos quer de estratégias reprodutoras, como
de relações tróficas.
10
Op. cit. p. 480.
11
Op. cit. p.5
12
ODUM, Eugene P., Fundamentos de Ecologia, Ed. Fundação Clouste Gulbenkiean,
4ª Edição, Lisboa, 1988.
13
EHRLICH e RAVEN, in Selosse, Marc-André, La Symbiose structures et foncions,
Rôle Écologique et Évolutif, Ed. Vuibert 1ª Ediçãio, sl., 2000
“Pode compreender-se assim como se faz que uma flor e um insecto
possam lentamente, quer simultaneamente, quer um após outro,
modificar-se e adaptar-se mutuamente da maneira mais perfeita,
pela conservação contínua de todos os indivíduos que apresentam
ligeiros desvios de estrutura para um e para o outro lado.”14
Qualquer variação por insignificante que seja constitui o material com que a
selecção natural constrói a evolução por rejeição de muitas variantes e
acumulação das poucas que melhoram a adaptação aos ambientes locais.
Neodarwinismo
14
DARWIN, Charles, "Origem das Espécies", Lello & Irmão Editores, Porto, s.d. p.
90.
4. Gradualism: evolution does not occur in jumps.
O Darwinismo é uma teoria elaborada pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin,
publicada em 1859 no livro On the origin of species (A origem das espécies),
explicando a evolução dos seres vivos por meio da selecção natural.
Estas observações e conclusão, com base num conjunto limitado de observações foram
generalizadas a todo o mundo vivo e foram sendo ao longo dos últimos 150 anos
15
SAPP, Jan, “Genesis Evolution of Biology”, Ed Oxford University Press, New York,
2003.
demonstradas, primeiro com base no registo fóssil, depois nos caracteres da natureza
morfológica e funcional e mais recentemente com base na genética e biologia molecular
e para um número crescente de espécies não sendo até agora demonstrada a existência
de qualquer espécie cuja evolução viole a tese darwiniana.
1. Fundamentos do Darwinismo
1. 1. Dados geológicos
Limitado pela ideia de que a Terra era relativamente recente, Darwin teve dificuldade
em explicar a evolução dos seres vivos de forma lenta e gradual.
Foi então que Darwin fez a transposição dos príncipios de Charles Lyell da geologia
para a Biologia.
Foi Lyell que ao admitir que a terra tem milhões de anos e que se encontra em
mudanças constantes e graduais, influenciou Darwin a aplicar esta ideia à evolução
biológica.
Charles Lyell na sua obra Princípios da Geologia, lutou contra as ideias catastrofistas
baseadas em acontecimentos excepcionais, exprimindo o Uniformitarismo de Hutton
baseado no principio de que a maior parte dos fenómenos geológicos eram a
consequência de processos gradualistas.
Estes dados recolhidos na viagem do Beagle, permitiram a Darwin concluir que as ilhas
Galápagos foram povoadas a partir do continente americano e as características
particulares de cada ilha condicionaram a evolução de cada espécie.
1. 3. Selecção artificial
Baseado na sua experiência na selecção artificial de pombos, Darwin concluiu que se se
pode obter tanta diversidade por selecção artificial, de um modo análogo, é possível que
ocorra na natureza uma selecção consumada pelos factores ambientais - selecção
natural.
1. 5. Variabilidade intraespecifica
A grande diversidade de seres vivos e sobretudo a enorme variedade existente entre
seres da mesma espécie, constitui para Darwin, um dado importante no estabelecimento
do Darwinismo.
Por acumulação de variações favoráveis, é possível que surja uma espécie nova -
Princípio da herança das variações seleccionadas.
A diversidade cultural e étnica muitas vezes é vista como uma ameaça para
a identidade da nação. Em alguns lugares o multiculturalismo provoca
desprezo e indiferença, como ocorre no Canadá entre habitantes de língua
francesa e os de língua inglesa.
O fato de que o ser humano vê o mundo através de sua cultura tem como
consequência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais
correto e o mais natural. Tal tendência, denomindada etnocentrismo, é
responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos
conflitos sociais.
[editar]