Sei sulla pagina 1di 170

SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

DEPARTAMENTO DE FLORESTAS E ÁREAS PROTEGIDAS


DIVISÃO DE LICENCIAMENTO FLORESTAL

MANUAL DE LICENCIAMENTO FLORESTAL

ORGANIZADORES

Áthia Maria Oliveira de Mello


Fátima Miranda D’ávila Pereira
Maria Cristina Flora Souza
Vili Saldanha

Porto Alegre, dezembro de 2002.


COLABORADORES

Aldo Luiz Haupenthal Berni


Amaro Dias Robaina
André Luiz da Cunha Coutinho
Carlos Antônio Costella
Claúdio Vicente Kroth
Eloidir José Gerhrardt
Édison Luiz de Oliveira
Eunice Maria de Aguiar Machado
Eri Giacomelli dos Santos
Enor José Gassen
Francisco Dalgi Trevisan
Gustavo Trindade
Hélvio Antônio Aita
Helena Margarete da Rosa Ferraz
João Paulo Krebs Steigleder
João Benildo Cadó
Lúcia Becker Dilélio
Lorena Padilha Bratta
Luiz Francisco Orihuela de Paula
Loiraci Machado dos Santos
Luciana Elena Markiewicz
Lizete Lívia Sbroglio Aiolfi
Maria Paula Paes Leme Nicolini
Maria Helena Bassan Benedetti
Milton Landri Stacke
Martinho Depra Toniollo
Moacir Sagrillo
Maria Salete Aguiar Carbonera
Paulo Vasques de Ataídes
Paulo Afonso Dias Neves
Renata Trois de Araujo
Vladimir Berchon Motchi
Volmir José Cristofari
Este manual é dedicado
ao colega e amigo
Engenheiro Agrônomo
M.Sc. Fernando Freitas da Rosa
Agradecemos
a todos os colegas
que contribuíram para a
elaboração deste manual.
“Ninguém está proibido de fazer melhor do que eu.” (Martinho Lutero)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
2 MODALIDADES DE LICENCIAMENTO..........................................................................................2
2.1 Normas Gerais: .......................................................................................................................2
2.2 Definição das modalidades.....................................................................................................2
2.2.1 Manejo florestal para exploração ou uso alternativo do solo em atividades agropastoris:3
2.2.2 Manejo de vegetação para implantação de obras ou atividades modificadoras do meio
ambiente ..........................................................................................................................................3
2.2.3 Atividades Específicas........................................................................................................3
2.2.4 Recuperação de Áreas Degradadas: .................................................................................4
3 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................5
3.1 Normas gerais:........................................................................................................................5
3.2 Documentos básicos...............................................................................................................5
3.2.1 Requerimento: ....................................................................................................................5
3.2.2 Formulários e Roteiros específicos: ...................................................................................5
3.2.3 Cópia do Documento de Titularidade do Imóvel: ...............................................................5
3.2.4 Croqui de acesso:...............................................................................................................5
3.2.5 Croqui da propriedade ou planta do imóvel:.......................................................................5
3.2.6 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART): ................................................................6
3.2.7 Guia de Recolhimento de Taxas de Serviços Florestais:...................................................6
3.2.8 Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica ou do Cadastro de Pessoa Física: .....................6
3.3 Fluxo Licenciatório: .................................................................................................................6
3.3.1 Protocolização ....................................................................................................................6
3.3.2 Análise de documentação: .................................................................................................6
3.3.3 Vistorias, Laudos, Pareceres e Relatórios: ........................................................................6
3.3.4 Complementação e ou alteração de documentos, junto ao processo administrativo:.......7
3.3.5 Vistorias suplementares: ....................................................................................................7
3.3.6 Reavaliação de projetos: ....................................................................................................7
3.3.7 Emissão de Autorizações ...................................................................................................7
3.4 Documentos Licenciatórios Básicos: ......................................................................................7
3.4.1 Alvará para Licenciamento de Serviços Florestais. ...........................................................7
3.4.2 Autorização de Transporte de Produto Florestal (ATPF) ...................................................9
3.4.3 Licença Prévia de Exame e Avaliação da Área Florestal (LP).........................................10
3.4.4 Renovação ou Emissão de Novos Documentos Licenciatórios: ......................................10
3.5 Outros Documentos Licenciatórios .......................................................................................10
3.5.1 Autorização Florestal ........................................................................................................10
3.5.2 Certificado Florestal..........................................................................................................11
3.5.3 Declaração de Isenção .....................................................................................................11
3.5.4 Certidão Negativa de Dívidas Florestais ..........................................................................11
3.5.5 Declaração de aprovação.................................................................................................11
3.5.6 Termo de Anuência ..........................................................................................................11
3.5.7 Averbações:......................................................................................................................11
3.5.8 Parecer Técnico Prévio: ...................................................................................................13
4 ANÁLISE TÉCNICA:......................................................................................................................14
4.1 Critérios utilizados para caracterização da vegetação .........................................................15
4.1.1 Inventário Florestal Contínuo do RS: ...............................................................................15
4.1.2 Especificações para Análise Quali-quantitativa da Vegetação: .......................................16
4.1.3 Análise Quantitativa..........................................................................................................16
4.1.4 Definição de estágios sucessionais:.................................................................................16
4.1.5 Espécies ameaçadas de extinção e imunes ao corte: .....................................................17
4.1.6 Medidas de Mitigação e Compensatórias ........................................................................17
4.2 Elaboração de laudos: ..........................................................................................................17
5 ESPECIFICAÇÕES REFERENTES ÀS MODALIDADES.............................................................18
5.1 Manejo Florestal para Exploração ou Uso Alternativo do Solo em Atividades Agropastoris
18
5.1.1 Plano de Manejo Sustentado ...........................................................................................18
5.1.2 Corte Seletivo: ..................................................................................................................20
5.1.3 Manejo Sustentado do Palmiteiro (Euterpe edulis) ..........................................................21
5.1.4 Manejo do Palmiteiro Plantado.........................................................................................22
5.1.5 Descapoeiramento............................................................................................................23
5.1.6 Manejo de Florestas Plantadas com Espécies Nativas ...................................................24
5.1.7 Produtos Não-madeiráveis: ..............................................................................................24
5.2 Manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades
modificadoras do meio ambiente .......................................................................................................24
5.2.1 Descrição Geral da Obra: .................................................................................................24
5.2.2 Inventário florestal: ...........................................................................................................24
5.2.3 Mapeamento:....................................................................................................................25
5.2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais: .......................................25
5.2.5 Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) .....25
5.3 Atividades Específicas ..........................................................................................................27
5.3.1 Poda, transplante ou supressão de árvores imunes ao corte: .........................................27
5.3.2 Coleta de material botânico:.............................................................................................28
5.3.3 Abertura de Trilhas e Picadas ..........................................................................................28
5.3.4 Manutenção de faixas de servidão...................................................................................28
5.3.5 Manutenção de Rodovias .................................................................................................29
5.4 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS.....................................................................29
5.4.1 Recuperação de floresta atingida por vendaval: ..............................................................29
5.4.2 Manejo de espécies exóticas em formações naturais......................................................30
5.4.3 Reposição Florestal Obrigatória .......................................................................................31
6 LICENCIAMENTO MUNICIPAL.....................................................................................................33
6.1 PODA OU CORTE DE ÁRVORES OU ARBORETOS LOCALIZADAS EM ÁREAS
URBANAS, PARTICULARES OU PÚBLICAS:..................................................................................33
6.2 Transplante de espécies imunes ao corte: ...........................................................................33
6.3 Manejo de vegetação em áreas de preservação permanente situadas em área urbana: ...33
6.4 Implantação de obras ou atividades potencialmente poluidoras que envolvam o manejo de
vegetação, bem como para exploração e uso do solo em atividades agropastoris:.........................33
6.4.1 Habilitação ........................................................................................................................33
6.4.2 Transporte de matéria-prima florestal oriunda do licenciamento municipal.....................34
6.4.3 Modalidades de licenciamento florestal consideradas de impacto local.........................34
7 ANEXOS ........................................................................................................................................35
7.1 MODELOS DE DOCUMENTOS LICENCIATÓRIOS E LAUDOS ........................................36
7.2 ROTEIROS E FORMULÁRIOS ............................................................................................56
7.3 LEGISLAÇÃO .....................................................................................................................121
7.4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA DAS AGÊNCIAS FLORESTAIS .............................................124
7.5 TAXAS DE SERVIÇOS FLORESTAIS 2002 ......................................................................128
7.6 ESTÁGIOS SUCESSIONAIS SEGUNDO RESOLUÇÃO CONAMA nº 033/94 ................131
7.7 ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA ESTRUTURA HORIZONTAL PARA OS ESTÁGIOS
SUCESSIONAIS MÉDIO E AVANÇADOS ......................................................................................133
7.8 Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção do Rio Grande do Sul ...................................138
7.9 GLOSSÁRIO .......................................................................................................................155
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, a falta de tradição de manejo florestal, condenou quase todos os ecossistemas florestais
a serem eliminados por inteiro e convertidos em outros sistemas de uso da terra. Os ecossistemas
nativos perduram como ilhas ou fragmentos remanescentes inseridos num cenário dominado por
paisagens agropastoris.
No Rio Grande do Sul não foi diferente, as paisagens naturais encontram-se profundamente
alteradas e nenhuma grande região do Estado permanece ainda realmente intocada. Restaram
pequenos remanescentes de florestas primárias e manchas maiores de floresta secundária que,
apesar disto, ecologicamente representam grande potencial, principalmente no sentido de garantir o
material genético para dar continuidade ao processo sucessional formativo das florestas.
Os processos de perda de hábitat e fragmentação são indissoluvelmente ligados e, portanto,
fatores sociais e econômicos que direcionam a exploração florestal nos trópicos são essenciais para
avaliar a taxa e o padrão de deflorestação.
Por muito tempo as políticas públicas ignoraram a variável ambiental, como se estas não
trouxessem nenhuma conseqüência negativa. O meio ambiente era um aspecto menor, irrelevante, e
até mesmo um empecilho ao desenvolvimento econômico, provocando, muitas vezes, sérios danos
ambientais.
A visualização e entendimento das conseqüências das ações desordenadas sobre o meio
ambiente, bem como a conscientização da população quanto a necessidade de associar o
desenvolvimento econômico à sustentabilidade ambiental, fez surgirem movimentos sociais
ambientalistas. Esses, por sua vez, provocaram a instituição de políticas públicas voltadas ao
desenvolvimento sustentável.
Em resposta aos anseios da sociedade, e com o objetivo de disciplinar o uso dos recursos naturais
renováveis, o Estado, no ano de 1992, instituiu o Código Florestal Estadual, documento jurídico
importante para definir ações específicas na área florestal.
Através desta legislação o DEFAP, à época chamado de Departamento de Recursos Naturais
Renováveis (DRNR) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, estabeleceu como um dos
instrumentos para o reordenamento ambiental e econômico, o licenciamento florestal, o controle de
medidas de reposição florestal e a fiscalização.
Então, desde 1994 o DEFAP realiza o licenciamento de atividades potencialmente impactantes
sobre os ecossistemas florestais.
O licenciamento de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos florestais, no Rio
Grande do Sul, é de competência da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, através do
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas - DEFAP. O Departamento, como o Órgão Florestal,
adota procedimentos administrativos para o licenciamento florestal.
Os licenciamentos para manejo de ecossistemas florestais estão definidos em diferentes
legislações. Este manual objetiva o ordenamento e a uniformização dos procedimentos relativos ao
licenciamento florestal, de forma que a linguagem utilizada permita que todos os envolvidos tenham o
mesmo entendimento sobre o tema.
Tendo como base normas legais e parâmetros técnicos, são apresentados os diferentes
componentes e etapas do licenciamento florestal, desde conceituação até roteiros e formulários. As
orientações seguem uma ordem cronológica de atividades, procurando explicitar as instruções a
serem seguidas para a estruturação, apresentação e licenciamento de projetos da área florestal.
2

2 MODALIDADES DE LICENCIAMENTO
2.1 NORMAS GERAIS:
• o uso de recursos florestais, tanto de domínio público como privado, dependerá de aprovação
prévia do Órgão Florestal Estadual, mediante a adoção de técnicas de condução, exploração,
recuperação e reposição dos estoques originais;
• os licenciamentos devem ser requeridos pelos proprietários dos imóveis, mediante apresentação
de cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada
em até 90 dias;
• a autorização para a utilização dos recursos florestais oriundos de florestas nativas, em
propriedades onde tenha ocorrido a destruição da cobertura vegetal considerada por lei de
preservação permanente, reserva legal ou florestal, fica condicionada à apresentação de projeto de
recuperação ambiental destas áreas;
• o licenciamento florestal será concedido por propriedade e considerando as florestas contínuas
como unidade indivisa;
• a autorização para a utilização dos recursos florestais oriundos de florestas nativas em
propriedades rurais está condicionada à averbação da reserva legal;
• a autorização para a exploração dos recursos florestais está condicionada à quitação de débitos
oriundos de infrações florestais e do cumprimento da reposição florestal;
• em áreas com inclinação entre 25° e 45º e de reserva legal, somente é permitida a exploração de
florestas (nativas ou plantadas) em regime sustentado;
• o corte de vegetação em áreas de preservação permanente para execução de obras, planos ou
projetos de utilidade pública ou interesse social, poderá ser autorizado pelo Órgão Florestal
Estadual quando não houver alternativa técnica e locacional para o empreendimento;
• a supressão da vegetação deverá ser precedida de resgate de material genético, plântulas e
epífitas;
• é obrigatória a realização da reposição florestal como plantio compensatório ao corte de árvores
nativas, devendo ser realizado, preferencialmente com as mesmas espécies suprimidas,
considerando os aspectos sucessionais e as características ecológicas dos sítios;
• a implantação do projeto de reposição florestal está condicionada à prévia aprovação do Órgão
Florestal Estadual;
• a quitação final do compromisso de reposição florestal se dará após o 4º ano de implantação,
desde que esteja garantido o estabelecimento dos processos de regeneração da formação
florestal;
• o transporte da matéria-prima florestal é regularizado mediante o uso de Autorização de
Transporte de Produto Florestal (ATPF);
• as ATPFs são documentos intransferíveis, devendo ser utilizadas por carga, na hora e data
especificadas;
• o consumidor de matéria-prima florestal oriunda do licenciamento deverá estar devidamente
registrado no Cadastro Florestal Estadual e isento de qualquer débito junto a este Órgão;
• as irregularidades detectadas em qualquer fase da execução do projeto deverão ser notificadas
ao técnico elaborador do mesmo;
• as árvores e áreas propostas ao manejo devem ser identificadas em nível de campo,
previamente à vistoria do Órgão Florestal Estadual;
• novo licenciamento para a mesma floresta dar-se-á após a execução da reposição florestal
obrigatória e comprovação de estoque remanescente;
• as comunicações emitidas em qualquer fase do projeto deverão ser encaminhadas,
prioritariamente, ao empreendedor;
• as complementações solicitadas pelo DEFAP deverão ser apresentadas no prazo estabelecido na
respectiva comunicação, findo o qual o projeto poderá ser fiscalizado e arquivado;
• a identificação dos indivíduos propostos ao manejo somente se dará através do nome científico
da espécies (nomes populares/vulgares não serão considerados para identificação);
• indivíduos de espécies constantes na Lista Oficial da Flora Ameaçada de Extinção do Rio Grande
do Sul serão objeto de especial atenção.

2.2 DEFINIÇÃO DAS MODALIDADES


O manejo de florestas nativas ou de espécies nativas plantadas deverá ser requerido pelo
proprietário do imóvel ou empreendedor, legalmente constituído, mediante apresentação de projeto
específico a cada modalidade de licenciamento. Para fins de ordenamento técnico e documental as
modalidades de licenciamento foram estabelecidas de acordo com seus objetivos específicos.
3

2.2.1 Manejo florestal para exploração ou uso alternativo do solo em atividades


agropastoris:
Plano de Manejo em Regime Jardinado: é o sistema de manejo de florestas heterogêneas e
inequianas, com intervenções baseadas em corte seletivo de árvores, regeneração natural ou
artificial, visando à produção contínua e à manutenção da biodiversidade.
3
Corte Seletivo de Até 10 (dez) m : trata-se do manejo para exploração eventual de exemplares
nativos em áreas cobertas por vegetação primária ou nos estágios médio e avançado de
regeneração, para consumo nas propriedades rurais, nos volumes máximos de até 10 (dez) m3 de
matéria-prima florestal no ano.
Corte Seletivo de Espécies Ameaçadas de Extinção: trata-se do manejo para exploração eventual
de exemplares de espécies da flora ameaçada de extinção, para consumo nas propriedades rurais,
no volume máximo de até 10 (dez) m3 de matéria-prima florestal no ano, limitado ao máximo de 15
(quinze) m3 no período de 05 (cinco) anos.
Corte Seletivo de Até Duas Árvores: trata-se do corte de até duas árvores, no volume máximo de
10 (dez) m³ de matéria-prima florestal, mediante requerimento do proprietário, isento da
obrigatoriedade de apresentação de responsabilidade técnica.
Coleta ou Apanha de Lenha: trata-se da coleta ou apanha de até 05 (cinco) (cinco) st de lenha em
florestas nativas, mediante requerimento do proprietário, isento da obrigatoriedade de
apresentação de responsabilidade técnica.
Manejo Sustentado do Palmiteiro: trata-se da exploração do palmiteiro (Euterpe edulis Martius),
quando em formações florestais nativas.
Manejo de Palmiteiro Plantado: trata-se da exploração do manejo do palmiteiro (Euterpe edulis
Martius), plantado fora de formações florestais nativas.
Descapoeiramento: trata-se da execução de corte raso de vegetação nativa sucessora em estágio
inicial de regeneração, em áreas agrossilvopastoris, formada principalmente por espécies pioneiras
nativas da região, com até 03 (três) metros de altura, ou de formações puras.
Manejo de Florestas Plantadas com Espécies Nativas: trata-se de licenciamento para o manejo de
florestas plantadas, para obtenção de produtos florestais de origem nativa, sem que a floresta tenha
vínculo com reposição florestal, medidas mitigadoras ou compensatórias, ou por obrigatoriedade
legal.
Manejo de Produtos Não-madeiráveis: trata-se da coleta e apanha de produtos ou sub -produtos
não madeiráveis, oriundos de associações florestais nativas, desde que essa atividade não concorra
para eliminação das espécies, supressão parcial ou total da vegetação e estejam isentas de outras
restrições legais.

2.2.2 Manejo de vegetação para implantação de obras ou atividades modificadoras do meio


ambiente
Implantação de Obras Lineares (energia elétrica, oleodutos, gasodutos, fibras óticas): trata-se de
intervenção em ecossistemas naturais para instalação de obras que abranjam grandes extensões
lineares, em faixas de servidão.
Implantação de Obras Hidráulicas (reservatórios para abastecimento, geração de energia elétrica,
irrigação): trata-se de intervenção em ecossistemas naturais para instalação, ampliação ou
conservação de obras hidráulicas para a exploração de recursos hídricos.
Parcelamento do Solo (loteamento, desmembramento): trata-se de intervenção em ecossistemas
naturais, visando à implantação de loteamentos residenciais e industriais.
Atividades de Mineração: trata-se de intervenção em ecossistemas naturais para o aproveitamento
de jazidas minerais.
Implantação de Rodovias: trata-se de intervenção em ecossistemas naturais para instalação,
ampliação ou manutenção de obras viárias.
Projetos Oficiais de Reforma Agrária: trata-se de intervenção em ecossistemas naturais para a
implantação de assentamentos rurais.
Obras Sujeitas a Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA): trata-se de intervenção em
ecossistemas naturais para a construção, instalação, ampliação, alteração e operação de
empreendimentos ou atividades considerados de significativo potencial de degradação ou poluição.

2.2.3 Atividades Específicas


Podas: trata-se da supressão de partes de vegetais para diversos fins: fitossanitários, garantia da
integridade física e patrimonial, dentre outros.
Coleta de Material Botânico: trata-se da coleta de partes ou de todo vegetal, para fins de estudos ou
experimentação.
Abertura de Trilhas e Picadas: trata-se da realização de podas ou supressões pontuais, para fins de
possibilitar levantamentos topográficos, instalação de cercas de divisas, trilhas ecológicas, entre
outras.
4

Transplante ou Supressão de Árvores Imunes ao Corte: trata-se do manejo de exemplares de


espécies declaradas como imunes ao corte por ato do poder público.
Manutenção de Faixas de Servidão: trata-se de intervenção na vegetação nativa ocorrente em
faixas de servidão ou de domínio, em obras lineares já implantadas.

2.2.4 Recuperação de Áreas Degradadas:


Recuperação de Floresta Atingida por Vendaval: trata-se do manejo de floresta degradada,
visando promover a recomposição da paisagem natural, para um estágio onde o sistema tenha
capacidade de manter suas estruturas e padrão geral de comportamento.
Manejo de Espécies Exóticas em Formações Naturais: trata-se do manejo de espécies exóticas
em áreas de preservação permanente, reserva legal e reserva florestal.
Execução de Medidas Mitigadoras e Compensatórias: atividades como averbações de áreas,
como imunidade de corte, resgate de material genético, recuperação de vegetação degradada, dentre
outras.
Reposição Florestal Obrigatória: é o plantio obrigatório de árvores, como medida legal para
mitigação, compensação ou reparação pelo corte de árvores nativas.
5

3 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
3.1 NORMAS GERAIS:
• cada modalidade de licenciamento possui Roteiro e ou Formulário próprios, com definição dos
dados e documentos necessários, de acordo com os parâmetros técnicos e legislação vigente;
• a documentação apresentada integrará projetos específicos, que servem de prova da legalidade
e da legitimidade quanto à pretensão do requerente;
• a fim de dirimir dúvidas, poderão ser exigidos outros documentos complementares em qualquer
etapa do licenciamento;
• não poderão ser anexadas cópias fax-símile ou oriundas de correio eletrônico.

3.2 DOCUMENTOS BÁSICOS


3.2.1 Requerimento:
• documento obrigatório em todas as modalidades de licenciamento, no qual deverá constar
sempre o nome do proprietário do imóvel, mesmo que o requerimento seja assinado por terceiro
devidamente habilitado, através de procuração. Deve constar também o número do CPF ou CNPJ
e o objetivo sucinto da solicitação;
• quando o imóvel estiver gravado com cláusula de usufruto, o requerimento deverá ser assinado
pelo proprietário e pelo usufrutuário.

3.2.2 Formulários e Roteiros específicos:


• as modalidades de manejo florestal para exploração ou uso alternativo do solo em atividades
agropastoris e para manutenção de faixas de servidão ou de domínio, que possuem formulários
específicos, deverão ser preenchidos em todos os seus campos, sem rasuras. As demais
modalidades de licenciamento deverão ser apresentadas de acordo com seus roteiros;

3.2.3 Cópia do Documento de Titularidade do Imóvel:


• documento obrigatório em todas as modalidades de licenciamento para comprovação da
legalidade da propriedade, conferência de área, averbações, confrontações e restrições impostas
ao imóvel;
• a cópia da Matrícula de Registro no Cartório de Registro de Imóveis, ou Certidão, deverá estar
atualizada em até 90 (noventa) dias, contendo a identificação do proprietário, área da propriedade,
confrontações, hipotecas e outras averbações, e número da matrícula atualizados.

3.2.3.1 Documentos Adicionais Referentes à Titularidade do Imóvel:


• anuência de todos os proprietários quando o imóvel pertencer a mais de uma pessoa;
• anuência do proprietário para o licenciamento no caso de arrendamento ou parceria, quando não
explicitado no contrato;
• anuência do Poder Judiciário ou do inventariante quando o imóvel se encontrar em processo de
partilha;
• formal de partilha quando o imóvel já se encontrar inventariado, e não registrado, e estando o
imóvel indiviso, deverão os demais condômino anuir no requerimento;
• anuência expressa do credor quando o imóvel encontrar-se hipotecado;
• averbação cartorial ou sentença judicial definitiva para os casos de comprovação de posse do
imóvel;
• Decreto de desapropriação para fins de utilidade pública ou interesse social, bem como imissão
de posse concedida pelo Poder Judiciário;
• contrato de promessa de compra e venda, com o devido registro;

3.2.4 Croqui de acesso:


• consta de um roteiro de localização e chegada à propriedade objeto do licenciamento, devendo
ser este elaborado a partir da sede do Município até essa;
• deve conter o máximo de informações que concorram para localização do empreendimento ou
área de manejo (estradas, distâncias, pontes e pontos de referência conhecidos);
• o croqui de acesso ao imóvel poderá ser substituído pelas localização em Carta do Exército
(1:50.000) , coordenadas UTM e respectivo Datum.

3.2.5 Croqui da propriedade ou planta do imóvel:


• consta de uma representação esquemática da propriedade, locando atributos naturais,
benfeitorias, cobertura vegetal, vegetação proposta à supressão, orientação magnética, e legendas
de acordo com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
6

3.2.6 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART):


• a Anotação de Responsabilidade Técnica do(s) responsável(is) pelas informações contidas nos
estudos ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal deverá ser
apresentada pelo requerente do licenciamento.
• deverá contemplar, de acordo com cada modalidade de licenciamento, responsabilidade pela
elaboração dos estudos, proposta de manejo, acompanhamento da execução, assistência técnica
à reposição florestal e a outras medidas de mitigação ou compensação;
• as ARTs deverão estar devidamente assinadas pelo contratante, pelo técnico e com a
autenticação do estabelecimento bancário onde seu valor foi recolhido;
• as ARTs múltiplas mensais emitidas para projetos de descapoeiramento e corte seletivo, deverão
ser corretamente preenchidas de acordo com as normas e procedimentos do Conselho
Profissional;
• as ARTs preenchidas irregularmente serão enviadas ao respectivo conselho profissional;
• quando houver rescisão de contrato, o profissional responsável pelo projeto deverá apresentar o
documento comprobatório da baixa da ART.

3.2.7 Guia de Recolhimento de Taxas de Serviços Florestais:


• a Taxa de Serviços Diversos é cobrada pelo Estado, de pessoas físicas ou jurídicas, a quem
presta ou coloca à disposição serviço público especial ou que pratica ato ou atividade sujeitos ao
poder de polícia, de acordo com a Lei Estadual nº 8.109/85, que dispõe sobre a taxa de serviços;
• as taxas relativas a serviços florestais constam na Tabela de Incidência, com valores pertinentes
a cada modalidade, possuindo vigência anual e são recolhidas ao Fundo de Desenvolvimento
Florestal (FUNDEFLOR), mediante guia específica;
• a Lei Estadual nº 8.109/85, que dispõe sobre a taxa de serviços diversos, estabelece isenções
para os licenciamentos de corte de vegetação nativa na modalidade de descapoeiramento,
florestas plantadas com espécies nativas, manejo do palmiteiro plantado, corte de até 02 (duas)
árvores e coleta de até 05 (cinco) st de lenha, quando a propriedade possuir área de até 25 (vinte e
cinco) ha;
• a Tabela de Incidência estabelece valores fixos, para algumas modalidades de licenciamento,
para áreas de manejo de até 05 (cinco) ha, a partir dos quais serão acrescidos valores
proporcionais à área proposta. Entende-se por área de manejo a superfície que abrange a
vegetação proposta à intervenção;

3.2.8 Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica ou do Cadastro de Pessoa Física:


• apensar aos projetos fotocópia do CNPJ ou do CPF, para identificação e controle dos processos
de licenciamento.

3.3 FLUXO LICENCIATÓRIO:


• o licenciamento segue trâmites estabelecidos em lei, que buscam compatibilizar o processo em si
com as etapas de planejamento e implantação das atividades modificadoras do meio ambiente.
Iniciando com a protocolização do projeto ou requerimento e finalizando com o indeferimento ou
emissão do Alvará de Serviços Florestais.

3.3.1 Protocolização
• os projetos e requerimentos devem ser protocolizados nas Agências Florestais do DEFAP ou na
sede administrativa da Secretaria do Meio Ambiente - SEMA, e comporão os autos dos processos
administrativos;
• quaisquer alterações ou complementações de dados e documentos deverão ser encaminhadas
pelo signatário do projeto, ou por seu representante legal, mediante requerimento específico,
sendo apensadas ao processo de origem, não recebendo novo número de protocolo;
• para casos de modalidades que apresentem formulários próprios e responsável técnico, os
mesmos deverão ser datilografados, sem rasuras, ou digitados.

3.3.2 Análise de documentação:


• a documentação protocolizada será analisada pelos Agentes Florestais, na sede administrativa
ou regionais do DEFAP;
• a falta ou inadequação de documentos será comunicada por escrito ao requerente ou seu
representante legal, sendo estabelecido o prazo máximo de até 90 (noventa) dias para
manifestação do mesmo, findo os quais o processo será arquivado;

3.3.3 Vistorias, Laudos, Pareceres e Relatórios:


• após a regularização de documentos, os projetos ficam sujeitos a vistorias prévias para
7

verificação in loco da situação do imóvel e conferência dos dados apresentados;


• o projeto poderá ser vistoriado pós-licenciamento para conferência da execução das atividades
de manejo autorizadas;
• para a modalidade de corte de até 02 (duas) árvores ou coleta de até 05 (cinco) st de lenha é
obrigatória a realização de vistorias pré e pós-licenciamento.
• após a(s) vistoria(s) e emitido(s) o(s) respectivo(s) laudo(s), parecer(es) ou relatório(s) de
avaliação e conferência do requerido, o deferimento ou não será comunicado por escrito ao
signatário.

3.3.4 Complementação e ou alteração de documentos, junto ao processo administrativo:


• as alterações, inclusões de dados ou de documentos requeridos oficialmente pelo Órgão Florestal
deverão ser apresentados, em até 90 (noventa) dias, a partir da data da comunicação.

3.3.5 Vistorias suplementares:


• ocorrentes por falta de informação ou informação incompleta, por responsabilidade do
requerente, a critério do Órgão Florestal, com emissão de laudo;
• as vistorias suplementares somente serão realizadas mediante a apresentação de dados
complementares emitidos pelo técnico responsável junto ao projeto e recolhimento das respectivas
taxas de serviços florestais.

3.3.6 Reavaliação de projetos:


• trata-se de pedido de reavaliação ou revisão de parecer exarado em projetos protocolizados no
Órgão Florestal, através de solicitação expressa do signatário;
• a reavaliação poderá ser solicitada ao empreendedor mediante a apresentação das guias de
recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias) nos valores constantes na Tabela de
Incidência de Serviços Diversos e de justificativa técnica, jurídica ou administrativa para a
reavaliação, devidamente assinada pelo técnico responsável.

3.3.7 Emissão de Autorizações


3.3.7.1 Manejo para exploração ou uso alternativo do solo em atividades agropastoris:
• o licenciamento florestal se dá através da emissão do Alvará de Licenciamento de Serviços
Florestais, após o atendimento das exigências técnicas e legais de cada modalidade;
• o Alvará é o documento exarado pelo Órgão Florestal que autoriza o corte de vegetação nativa,
especificando o objeto do licenciamento, prazos para a execução e monitoramento das medidas
mitigadoras e compensatórias.

3.3.7.2 Manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras


do meio ambiente:
• a primeira licença emitida é a Licença Prévia de Exame e Avaliação da Área Florestal. Esta
licença é concedida após a emissão da Licença Prévia da Fundação Estadual de Proteção
Ambiental (FEPAM), na fase preliminar de planejamento do empreendimento, estabelecendo os
requisitos básicos a serem atendidos nas próximas fases;
• a Licença Prévia emitida pelo Defap é condicionante para a emissão da Licença de Instalação da
FEPAM;
• a emissão do Alvará para o Licenciamento de Serviços Florestais finaliza este processo de
licenciamento florestal. O mesmo é emitido após o atendimento das exigências contidas na Licença
Prévia e a apresentação da Licença de Instalação da FEPAM.

3.4 DOCUMENTOS LICENCIATÓRIOS BÁSICOS:


• são os documentos exarados pelo Órgão Florestal Estadual para comprovar o licenciamento
concedido.

3.4.1 Alvará para Licenciamento de Serviços Florestais.
3.4.1.1 Definição:
• documento exarado pelo Órgão Florestal, mediante aprovação de projeto ou requerimento
próprio, especificando o objeto do licenciamento;
• é o único documento que autoriza o corte de vegetação nativa, emitido em nome do proprietário,
com validade definida;
• consta de duas vias, devendo ficar a 1ª no local do manejo durante todo o período de execução
das atividades licenciadas. E a 2ª via ficará apensada ao processo origem;
• em caso de apresentação de procuração, o alvará será emitido em nome do proprietário;
8

• no caso de alteração, complementação ou renovação do objeto de licenciamento, deverá ser


exarado novo alvará. A 1ª via do alvará anterior deverá ser anexada ao processo de origem;
• o prazo, alteração ou renovação de validade para execução das atividades previstas no projeto
são definidos de acordo com cada modalidade de licenciamento.

3.4.1.2 Elaboração
O Alvará deverá ser exarado com as seguintes informações:
3.4.1.2.1 Dados do proprietário do imóvel:
- nome do requerente do processo, o mais completo possível, evitando abreviaturas.
- endereço completo (domicílio ou sede da empresa) e município;
- CNPJ ou CPF;
3.4.1.2.2 Processo de origem:
- n.º do processo, o ano e a Agência Florestal emitente. Na sede deve ser utilizado o número do
Sistema de Protocolo Integrado - SPI.
3.4.1.2.3 Dados da propriedade:
- área total do imóvel: conforme constante no Registro do Cartório de Imóvel, em hectares;
- área a ser preservada: soma das áreas com limitações de uso (áreas de preservação
permanente,reserva florestal, não edificável, área verde e outras), em hectares;
- área licenciada: superfície objeto do licenciamento, em hectares;
- localidade, distrito, bairro e município sede da área licenciada;
3.4.1.2.4 Responsável técnico:
- nome do(s) técnico(s) responsável(is) pela elaboração e pelas informações técnicas do projeto
(utilizar o verso do alvará para indicar todos os técnicos responsáveis). Quando a modalidade de
licenciamento estiver isenta de responsabilidade técnica, esta será preenchida com o nome do
Agente Florestal licenciador;
- telefone para contato;
- número no respectivo Conselho Profissional do Técnico;
3.4.1.2.5 Destinatário do produto:
- nome do consumidor (beneficiador) ou seja, destinatário imediato da matéria-prima florestal;
- endereço completo do consumidor ou beneficiador (destino imediato da matéria-prima florestal);
- município sede do consumidor/beneficiador;
- número de registro no Cadastro Florestal da SEMA;
3.4.1.2.6 Reposição Florestal:
- número de mudas resultantes do compromisso de reposição florestal obrigatória;
- espécies principais aprovadas para a reposição florestal ;
- local aprovado para a consecução da reposição;
- prazo para plantio considerado a partir da data do licenciamento, devendo constar dia, mês e
ano;
3.4.1.2.7 Objetivo do Licenciamento:
- modalidade, identificação do local na propriedade, número de árvores e volumes por espécie
3
(nome científico), volumes totais (m e st), descrever as condicionantes e as restrições legais;
3.4.1.2.8 Validade:
- prazos máximos de acordo com o estabelecido para cada modalidade, devendo constar dia, mês
e ano;
- carimbo e assinatura da autoridade competente;
- identificação do Agente Florestal licenciador e sua respectiva sede administrativa, com data
completa e local de sua expedição;
3.4.1.2.9 Numeração de ATPFs:
- registro dos números na 2 ª via do alvará;
3.4.1.2.10 Observações de parte de ações de fiscalização:
- observações gerais por ações de fiscalização;
3.4.1.2.11 Dados complementares:
- complementos aos objetivos do licenciamento ou outras informações julgadas pertinentes,
devendo conter carimbo, assinatura e data.
9

3.4.1.3 Validade
Para cada modalidade de licenciamento e medidas compensatórias estão definidos diferentes
prazos de validade do alvará e de execução, conforme quadro abaixo:
Modalidade Validade/Prazo Máximos
Plano de manejo jardinado/sustentado do palmiteiro 03 (três) meses, por módulo
3
Corte seletivo de até 10 m 03 (três) meses
Corte seletivo espécies ameaçadas de extinção 02 (dois) meses
Corte de até 02 árvores/coleta de até 05 (cinco) st de lenha 01 mês
Descapoeiramento 03 (três) meses
Floresta plantada com espécies nativas/manejo de palmiteiro 06 (seis) meses
plantado
Ampliação ou implantação de obras ou atividades 01 (um) ano
modificadoras do meio ambiente
Licenciamento em atividades diversas com intervenção na 03 (três) meses
vegetação/poda/abertura de trilhas e picadas
Poda, transplante ou supressão de espécies imunes ao corte 03 (três) meses
Coleta de material botânico 01 (um) ano
Recuperação de floresta atingida por vendaval 03 (três) meses
Manejo de espécies exóticas em formações naturais 06 (seis) meses
Implantação da reposição florestal obrigatória 01 (um) ano ou de acordo com o
cronograma de plantio
Manejo e quitação do compromisso da reposição florestal 04 (quatro) anos pós-plantio
Medidas mitigadoras e compensatórias 01 (um) ano

3.4.2 Autorização de Transporte de Produto Florestal (ATPF)


3.4.2.1 Definição
• Documento emitido pelo Órgão Florestal competente para regularizar o trânsito, dentro do Estado
do Rio Grande do Sul, de produtos oriundos de florestas nativas ou plantadas com espécies
nativas.
• São fornecidas por requisição do proprietário da floresta licenciada, em quantidade compatível
com o volume de matéria-prima a ser transportada em cada carga, vinculada a alvará ou a auto de
infração.

3.4.2.2 Elaboração
Dados a serem preenchidos pelo Órgão Florestal:
Pessoa física ou jurídica:
- Campo 01 - nome do requerente do processo constante no alvará. Quando o processo for
assinado por representante legal a ATPF será preenchida em nome do proprietário.
- Campo 02 - CPF ou CNPJ do proprietário ou empresa .
- Campo 03 - endereço completo do domicílio ou empresa do requerente.
- Campo 04 - unidade federativa.
- Campo 05 - local e data da emissão da ATPF.
Origem do produto (tora e lenha).
- Campo 06 - modalidade de licenciamento.
- Campo 07 - localidade da propriedade licenciada.
- Campo 08 - município da propriedade licenciada.
- Campo 09 - unidade federativa.
- Campo 10 - número do alvará que regularizou o corte da matéria-prima a ser transportada.
Do produto
- Campo 14 - indicar o destinário do produto (beneficiador/consumidor).
- Campo 15 - especificar o número de registro do beneficiador/consumidor/ comerciante, no
Cadastro Florestal Estadual /SEMA..
- Campo 16 - município sede do destinatário do produto.
- Campo 17 - unidade federativa.
- Campo 22 - assinatura do requerente do licenciamento.
- Campo 23 - validade da ATPF.
- Campo 24 - a ser utilizado em atos fiscalizatórios.

Dados a serem preenchidos pelo proprietário no momento do transporte:


Da origem do produto (tora ou lenha)
- Campo 11 - listar as espécies licenciadas.
- Campo 12 - quantificar o volume de toras e lenha .
10

- Campo 13 - especificar o valor total do produto.(tora e lenha)


Do produto
- Campo 18 - número da nota fiscal emitida pelo Órgão fazendário competente.
- Campo 19 - tipo de veículo e placa
- Campo 20 - data do transporte.
- Campo 21 - horário de saída do veículo de transporte.

3.4.2.3 Validade:
• o prazo máximo é de 90 (noventa) dias, podendo ser fornecida com prazo inferior, dependendo
da modalidade de licenciamento;
• a ATPF não será renovada, devendo ser emitida nova autorização.

3.4.3 Licença Prévia de Exame e Avaliação da Área Florestal (LP)


3.4.3.1 Definição:
• licença concedida na fase preliminar de planejamento do empreendimento, aprovando sua
localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos
e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases. A LP não autoriza o corte da vegetação
nativa;
• documentação e as medidas compensatórias exigidas dependerão das características da obras
ou da atividade, e independem daquelas requeridas por outros Órgãos;
• será concedida mediante apresentação da licença correspondente exarada pela FEPAM, e não
exclui as demais licenças exigidas por outros Órgãos.

3.4.3.2 Elaboração:
• esta licença conterá a identificação do requerente, o número de processo do projeto no Sistema
de Protocolo Integrado do Estado (SPI), o objeto do licenciamento, as condicionantes e restrições;
• a LP é firmada pelo Diretor do DEFAP ou seu representante legalmente instituído.

3.4.3.3 Validade:
• a LP tem validade máxima de 01 (um) (um) ano, podendo ser renovada por igual período.

3.4.4 Renovação ou Emissão de Novos Documentos Licenciatórios:


• finda a validade do documento licenciatório, o signatário do projeto ou seu representante
legalmente constituído, poderá requerer ampliação de seu prazo, no máximo, por igual período,
mediante requerimento e justificativa técnica;
• concluído o novo prazo concedido, o Órgão Florestal poderá exigir novo projeto ou sua
complementação para execução de revistoria;
• a ATPF não será renovada, devendo ser emitida nova autorização;
• para a modalidade de corte seletivo de espécies ameaçadas de extinção o prazo somente poderá
ser renovado por mais 30 (trinta) dias.

3.4.4.1 Condicionantes:
• no caso de perda, extravio ou roubo de quaisquer documentos exarados pelo DEFAP, deverá ser
registrada ocorrência na Delegacia de Polícia da respectiva circunscrição, e comunicação imediata
ao Órgão Florestal Estadual;
• para ampliação ou mudança de atividades licenciadas, deverá ser apensado os dados
complementares pertinentes ao processo de origem.

3.4.4.2 Documentação:
• requerimento identificando o proprietário e apresentação do documento licenciatório vencido ou
fotocópia da ocorrência policial;
• guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor, constante
na Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos, correspondente a 50% da taxa
paga anteriormente. Para o caso das ATPFs, o pagamento da taxa é integral.

3.5 OUTROS DOCUMENTOS LICENCIATÓRIOS


3.5.1 Autorização Florestal
3.5.1.1 Definição:
• documento exarado pelo Órgão Florestal para autorizar procedimentos de manejo em vegetação
nativa, quando não houver supressão de vegetação nativa arbórea ou arbustiva, tais como podas
11

ou coleta de material botânico.


3.5.1.2 Documentação:
• específica para cada modalidade, de acordo com roteiro estabelecido.

3.5.2 Certificado Florestal


3.5.2.1 Definição:
• documento exarado para comprovar a regularização de atividades desenvolvidas por
demandatários do Órgão Florestal.
3.5.2.2 Documentação:
• requerimento devidamente assinado pelo proprietário, empreendedor ou seu representante legal,
contendo o número do CPF ou CNPJ, endereço completo, telefone, fax, ou endereço eletrônico;
• caso seja necessário vistoria para emissão de laudo, apensar as guias de recolhimento de taxas
ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante da Tabela de Incidência da Lei de
Taxas de Serviços Diversos.

3.5.3 Declaração de Isenção


3.5.3.1 Definição:
• documento requerido ao Órgão Florestal para comprovar a não necessidade de licenciamento
para o manejo de vegetação nativa.
3.5.3.2 Documentação:
• requerimento devidamente e laudo técnico comprovando a inexistência de vegetação nativa ou a
não necessidade de corte, assinado pelo proprietário, empreendedor ou seu representante legal,
contendo o número do CPF ou CNPJ, endereço completo, telefone, fax, ou endereço eletrônico;
• guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante
da Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.

3.5.4 Certidão Negativa de Dívidas Florestais


3.5.4.1 Definição:
• documento requerido para comprovar a inexistência ou quitação de débitos oriundos de infrações
florestais, multas, medidas compensatórias, dentre outras.
3.5.4.2 Documentação:
• requerimento devidamente assinado pelo proprietário, empreendedor ou representante legal,
contendo o número do CPF ou CNPJ, endereço completo, telefone, fax, ou endereço eletrônico.

3.5.5 Declaração de aprovação


3.5.5.1 Definição:
• documento exarado pelo Órgão Florestal para comprovar a aprovação de projetos de
recuperação de área degradada, reposição florestal obrigatória, ou outros documentos técnicos,
visando o atendimento a órgãos judiciários ou afins.
3.5.5.2 Documentação:
• requerimento devidamente assinado pelo proprietário, empreendedor ou representante legal,
contendo o número do CPF ou CNPJ, endereço completo, telefone, fax, ou endereço eletrônico.

3.5.6 Termo de Anuência


3.5.6.1 Definição:
• documento exarado pelo Órgão Florestal para dar anuência à Prefeitura Municipal, no que se
refere a emissão de autorização para manejo de vegetação em área de preservação permanente
situada em área urbana.
3.5.6.2 Documentação:
• requerimento com identificação do requente, projeto e parecer técnicos da Prefeitura Municipal.

3.5.7 Averbações:
• trata-se de gravame à margem da inscrição de matrícula do imóvel no registro do Cartório de
Registro de Imóveis competente, de áreas de reserva florestal, reserva legal, árvores imunes ao
corte, áreas de preservação permanente, para a garantia da conservação de árvores isoladas,
comunidades vegetais ou sítios de relevante interesse ambiental, quando em licenciamentos para
exploração florestal ou uso do solo;
• as averbações podem ser requeridas pelo poder público municipal, estadual ou federal, como
medidas mitigadoras em licenciamentos ou por interesse do proprietário da gleba.
3.5.7.1 Reserva florestal:
12

• averbação que institui imunidade de corte, de parcelamento ou quaisquer outras intervenções em


fragmentos vegetais, visando a sua preservação e dos demais recursos associados.
Correspondente ao gravame de 20% (vinte por cento) da superfície da floresta autorizada ao
manejo como imune ao corte.
3.5.7.2 Reserva legal:
• é o gravame de uma área mínima de 20% (vinte por cento) de cada propriedade rural, com área
de floresta ou outra forma de vegetação nativa onde não é permitido o corte raso, sendo vedada a
alteração de sua destinação nos casos de transmissão a qualquer título, ou de desmembramento,
ou retificação da área.
3.5.7.2.1 Manejo:
• estas áreas poderão ser exploradas através de manejo sustentado da floresta ou de outras
formas de vegetação, visando a sua produção contínua.
3.5.7.2.2 Vegetação:
• na pequena propriedade poderão ser computados os plantios de árvores frutíferas, ornamentais
ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio
com espécies nativas.
3.5.7.2.3 Inclusão de Áreas de Preservação Permanente:
• poderá ser admitido o cômputo das áreas relativas à vegetação nativa existente em área de
preservação permanente no cálculo do percentual de reserva legal, desde que não implique em
conversão de novas áreas para uso alternativo do solo, e quando a soma da vegetação nativa em
área de preservação permanente e reserva legal não exceder a 25% da pequena propriedade rural
e 50 % da área das demais propriedades rurais. O regime de uso da área de preservação
permanente não se altera.
3.5.7.2.4 Localização:
• a localização da reserva legal deve ser aprovada pelo Órgão Florestal Estadual, devendo
considerar a função social da propriedade, e os seguintes critérios: plano de bacia hidrográfica,
plano diretor municipal, zoneamento ecológico-econômico, outras categorias de zoneamento
ambiental, proximidade com outra reserva legal, área de preservação, unidade de conservação, ou
outra área legalmente protegida;
• a reserva legal pode ser instituída em regime de condomínio entre mais de uma propriedade,
respeitando o percentual legal em relação a cada imóvel, devendo essa ser efetuada para todos os
imóveis envolvidos;
• em loteamentos rurais a área destinada poderá ser agrupada numa só porção em condomínio
entre os adquirentes.
3.5.7.2.5 Gravame:
• para pequena propriedade ou posse rural familiar, o gravame é gratuito, devendo o poder público
prestar apoio técnico e jurídico, quando necessário.
• entende-se por propriedade rural ou posse rural familiar, aquela que possua área menor que 30
(trinta hectares, explorada mediante o trabalho pessoal do proprietário ou posseiro e de sua
família, admitida a ajuda eventual de terceiros e cuja renda bruta seja proveniente, no mínimo, em
80 % de atividade agroflorestal ou do extrativismo;
• nos casos de posses rurais a averbação é assegurada por Termo de Ajustamento de Conduta
firmado pelo posseiro com o Órgão Florestal, com força de título executivo, contendo no mínimo:
localização da área de reserva legal e respectivas coordenadas UTM, características ecológicas
básicas, proibição de supressão de sua vegetação.
3.5.7.2.6 Recomposição:
• o proprietário ou possuidor de imóvel rural com área de floresta nativa natural, primitiva ou
regenerada ou de outra forma de vegetação nativa em extensão inferior a 20% deverá adotar as
seguintes alternativas, isoladas ou agrupadas:
- recompor a reserva legal mediante o plantio, a cada três anos , de no mínimo 1/10 da área total
necessária a sua complementação, com espécies nativas da região, de acordo com critérios
estabelecidos pelo Órgão Florestal;
- conduzir a regeneração natural da reserva legal;
- compensá-la por outra área equivalente em importância ecológica e extensão, desde que
pertença ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma microbacia;
• na impossibilidade de compensação dentro da mesma microbacia hidrográfica, o Órgão Florestal
aplicará os seguintes critérios: maior proximidade possível entre a propriedade desprovida de
reserva legal e a área escolhida para compensação, desde que na mesma bacia hidrográfica e no
mesmo Estado, respeitando planos de bacias hidrográficas;
• A compensação poderá ser implementada através de arrendamento de área sob regime de
servidão florestal ou aquisição de cotas;
• o proprietário rural poderá ser desonerado, pelo período de 30 (trinta anos, mediante a doação
13

ao Órgão ambiental competente, de área localizada no interior de Parque Nacional ou Estadual,


Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva Biológica ou Estação Ecológica, pendente de
regularização fundiária, respeitado os demais critérios de compensação da área;
• o proprietário ou possuidor que a partir de 14.12.98, suprimiu total ou parcialmente florestas ou
demais formas de vegetação nativa, situadas no interior de sua propriedade ou posse, sem as
devidas autorizações exigidas por lei, não terá direito à compensação.

3.5.7.3 Árvores imunes ao corte:


• trata-se do gravame da área onde se situa um exemplar, ou grupo de espécimes, por sua
raridade, beleza, valor histórico ou paisagístico, quando em projetos de licenciamento. O gravame
se dará para a área onde está inserido o indivíduo, necessária a sua preservação, onde não
poderá haver o uso do solo.

3.5.7.4 Áreas de preservação permanente:


• trata-se do gravame de áreas cobertas ou não por vegetação nativa, com a função de preservar
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de
fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas.

3.5.8 Parecer Técnico Prévio:


3.5.8.1 Definição:
• trata-se de consulta prévia ao DEFAP para obtenção de parecer sobre temas de competência do
Órgão Florestal, implicando ou não em vistoria.
3.5.8.2 Documentação:
• requerimento do proprietário do imóvel ou signatário do empreendimento, apresentando
claramente os quesitos a serem avaliados;
- justificativas e objetivos;
- localização da área e croqui de acesso ou coordenadas UTM e respectivo Datum.
- cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóvel, atualizada em
até 90 (noventa) dias;.
- guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante
na Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos;
- fotocópia do CPF ou CNPJ do requerente.
14

4 ANÁLISE TÉCNICA:
• através do diagnóstico ambiental da área de influência do empreendimento, são avaliados os
usos atuais da terra, obras projetadas, bem como a relação dos impactos sobre os ecossistemas
florestais, principalmente flora, fauna, corredores ecológicos e unidades de conservação. Também,
são analisadas as propostas de medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos previstos,
avaliando-se a eficiência de cada uma delas;
• em relação à flora, são estudados os levantamentos quantitativo e qualitativo da cobertura
vegetal, os estágios sucessionais, a ocorrência e medidas de conservação de indivíduos de
espécies imunes ao corte, ameaçadas de extinção, raras e de valor científico e econômico.

Parâmetros de avaliação:
- justificativas e objetivos;
- visualização de toda a área;
- distribuição dos fragmentos;
- função e estado de conservação;
- grau de antropização da floresta a ser manejada;
- presença de taquarais, lianas;
- cipós, ingresso de animais domésticos;
- regeneração natural, cicatrização de clareiras (espécies pioneiras);
- possibilidade de resgate de material genético;
- estado de conservação e dimensões das áreas de preservação permanente;
- área e espécies escolhidas para a reposição florestal obrigatória;
- sanidade das árvores proposta à supressão, tendência de valorização futura, existência de outros
espécimes na área, direção de queda com o menor grau de impacto na vegetação remanescente;
- efeito de bordadura, acessibilidade e locais de estaleiramento da matéria-prima;
- quanto à fauna, é analisado o laudo qualitativo das populações locais e suas interações com a
flora, especialmente em se tratando da dispersão de propágulos, destacando as espécies
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de
extinção.
15

4.1 CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO


4.1.1 Inventário Florestal Contínuo do RS:
• no quadro a seguir são apresentados, para cada tipo fitogeográfico e estágio sucessional, os
valores absolutos do número de espécies e famílias e os valores médios de densidade, diâmetro,
altura total, altura comercial, área basal e volume comercial;
• são utilizadas as seguintes abreviações:
Estágio – M. A. é médio e avançado, R. é regeneração natural e In. é Inicial
Spp é número de espécies,
Fam. é número de famílias,
D é número médio de árvores por ha
IS é Índice de Shannon
d é diâmetro médio
At é altura total média,
Ac é altura comercial média
Ab é área basal média
Vc é volume comercial média

2 3
Tipo fitogeográfico Estágio spp Fam. D (ha) IS d (cm) At (m) Ac (m) Ab (m ) Vc (m )

M. A. 243 57 831 2,58 19,42 11,65 6,28 31,79 205,59


Florestal Ombrófila
Reg. 201 56 7.277 1,79 3,5 5,81 __ 5,1 __
Mista
In. 81 38 13.382 1,79 3,18 3,78 __ 24,7 __
M.A. 181 55 1.077 2,83 17,78 10,17 6,01 34,33 196,78
Floresta Ombrófila
Reg. 89 32 5.176 2,03 3,83 5,97 __ 4,96 __
Densa
In.. 17 7 20.037 1,24 2,49 2,35 __ 5,37 __
M.A. 218 59 832 2,47 17,82 11,16 5,87 25,88 154,82
Floresta Estacional
Reg. 166 55 7.623 1,63 3,57 5,95 __ 5,47 __
Decidual
In. 113 42 12.619 1,4 3,67 4,23 __ 12,43 __
M. A. 103 37 929 2,63 17,74 10,18 4,7 28,38 154,39
Floresta Estacional
Reg. 58 26 8.664 1,8 3,46 5,92 __ 6,8 __
Semidecidual
In. 39 25 13.320 1,74 4,08 4,62 __ 16,83 __
M. A. 72 30 1.050 1,76 16,33 8,73 3,94 25,62 138,64
Região Estepe Reg. 41 19 10.675 1,41 3,17 5,01 __ 8,37 __
In. 24 12 13.825 0,1 3,93 3,92 __ 14,54 __
M. A. 222 58 854 2,26 18,39 10,22 5,23 27,77 157,27
Savana Reg. 174 59 7.619 1,53 3,4 5,58 __ 7,83 __
In. 101 37 13.709 1,67 3,61 4,08 __ 14,14 __
M. A. 41 23 872 2,39 16,64 8,86 3,87 22,51 115,53
Região da Savana
Reg. 21 12 10.893 1,29 4,18 4,92 __ 9,97 __
Estépica
In. 14 12 5.500 1,49 9,64 7,45 __ 26,58 __
M. A. 11 7 185 0,91 15,88 4,36 2,07 4,14 18,24
Parque do
Reg. 7 5 3686 0,53 5,24 3,21 __ 3,06 __
Espinilho
In. 12 2 __ __ __ __ __ __ __
M. A. 147 46 807 2,47 18 10,23 5,02 24,7 137,26
Área de Tensão
Reg. 87 35 6.500 1,56 3,21 5,53 __ 5,24 __
Ecológica
In. 45 25 17.000 1,84 3,35 3,53 __ 12,34 __
Região das Áreas M. A 137 46 971 2,53 18,7 10,36 4,62 35,13 166,16
de Formações Reg. 96 38 8.617 1,87 3,24 5,96 __ 5,85 __
Pioneiras In. 12 10 10.375 0,81 3,45 4,73 __ 8,07 __
M. A 397 81 858 2.38 18,27 10,55 5,43 28 163,77
Estado Reg. 333 75 7.546 1,64 3,48 5,96 __ 5,61 __
Ini. 217 57 13.327 1,51 3,67 4,11 __ 12,82 __
16

4.1.2 Especificações para Análise Quali-quantitativa da Vegetação:


• deverão ser apresentados os dados de campo, incluindo a identificação taxonômica (nome
científico) das espécies registradas nas unidades amostrais e respectivos parâmetros
fitossociológicos. Em cada tipo de formação florestal, deverá ocorrer levantamento fitossociológico
da vegetação encontrada na área de manejo, indicando o que será efetivamente suprimido e o que
não será atingido.;
• na análise da vegetação deverão ser considerados, além dos dados quantitativos objetivamente
dimensionáveis, os aspectos ecológicos como dinâmica sucessional, microclima, paisagem, inter-
relações com a fauna e outros, mesmo não sendo estes passíveis de uma quantificação precisa;
• Em relação à reposição florestal obrigatória, são considerados indivíduos arbóreos aqueles que
apresentam diâmetro a altura do peito maior do que 0,08 m (DAP > 0,08 m) e lenha (estéreo)
indivíduos com DAP = ou < 0,08 m.
4.1.2.1 Análise Qualitativa:
• a análise qualitativa da cobertura vegetal deve ser efetuada de forma a enquadrar o estágio
sucessional (de acordo com a Resolução CONAMA nº 33, de 07/12/94) e a composição florística,
associando a informações sobre parâmetros ambientais como tipo de solo, topografia, presença de
cursos d’água, nascentes e vertentes.

4.1.3 Análise Quantitativa


• a estimativa da supressão de vegetação deve ser realizada mediante procedimentos de
amostragem das formações florestais e censo dos indivíduos isolados;
• o método de amostragem deve ser representativo para a formação analisada, caracterizando a
estrutura da floresta, com amostras diferenciadas de acordo com os estágios sucessionais
encontrados. É necessária a descrição dos métodos de amostragem e análise;
• o número, o tipo e o tamanho das unidades amostrais devem ser compatíveis com a extensão da
área analisada no processo de licenciamento, apresentando comprovada suficiência amostral
(curva de espécie/área). As amostras devem ser georreferenciadas e demarcadas a campo, para
posterior vistoria.

4.1.4 Definição de estágios sucessionais:


• para a caracterização dos estágios sucessionais das formações vegetais que ocorrem na região
de Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, utiliza-se a definição constante da Resolução CONAMA nº
033/94:

Vegetação primária: considera-se a vegetação de máxima expressão local, com grande diversidade
biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos, a ponto de não afetar significativamente
suas características originais de estrutura e de espécies.
4.1.4.1.1 Vegetação secundária ou em regeneração: considera-se as formações herbáceas,
arbustivas ou arbóreas decorrentes de processos naturais de sucessão, após supressão
total ou parcial da vegetação original, por ações antrópicas ou causas naturais.
4.1.4.1.2 Estágios sucessionais de regeneração:
I - Estágio inicial de regeneração:
a) vegetação sucessora com fisionomia herbácea/arbustiva, apresentando altura média da formação
até 03 (três) metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP), menor ou igual a 08 (oito) centímetros,
podendo eventualmente apresentar dispersos na formação, indivíduos de porte arbóreo;
b) epífitas, quando existentes, são representadas principalmente por Liquens, Briófitas e Pteridófitas
com baixa diversidade;
c) trepadeiras, se presentes, são geralmente herbáceas;
d) serrapilheira, quando existente, forma uma camada fina, pouco decomposta, contínua ou não;
e) a diversidade biológica é variável, com poucas espécies arbóreas, podendo apresentar plântulas
de espécies características de outros estágios;
f) ausência de sub-bosque.

II - Estágio médio de regeneração:


a) vegetação que apresenta fisionomia de porte arbustivo/arbóreo cuja formação florestal apresenta
altura de até 08 (oito) metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP) até 15 (quinze) centímetros;
b) cobertura arbórea variando de aberta a fechada com ocorrência eventual de indivíduos
emergentes;
c) epífitas ocorrendo em maior número de indivíduos em relação ao estágio inicial sendo mais intenso
na Floresta Ombrófila;
d) trepadeiras, quando presentes, são geralmente lenhosas;
e) serrapilheira presente com espessura variável, conforme estação do ano e localização;
17

f) diversidade biológica significativa;


g) sub-bosque presente.
III - Estágio avançado de regeneração:
a) vegetação com fisionomia arbórea predominando sobre os demais estratos, formando um dossel
fechado, uniforme, de grande amplitude diamétrica, apresentando altura superior a 08 (oito)
metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP) médio, superior a 15 (quinze) centímetros;
b) espécies emergentes, ocorrendo com diferentes graus de intensidade;
c) copas superiores, horizontalmente amplas, sobre os estratos arbustivos e herbáceos;
d) epífitas presentes, com grande número de espécies, grande abundância, especialmente na
Floresta Ombrófila;
e) trepadeiras em geral, lenhosas;
f) serrapilheira abundante;
g) grande diversidade biológica;
h) florestas neste estágio podem apresentar fisionomia semelhante à vegetação primária;
i) sub-bosque, em geral menos expressivo do que no estágio médio.

4.1.5 Espécies ameaçadas de extinção e imunes ao corte:


• deverá ser efetuada a completa avaliação dos indivíduos, através da realização de censo,
apresentando a identificação botânica (gênero e espécie), dados dendrométricos (diâmetros da
copa e do fuste, altura total), sanidade, características do sítio (solo, comunidade vegetal
associada, área de preservação permanente ou outras restrições legais) e avaliação da raridade ou
abundância da espécie na região;
• considera-se que essas espécies, especialmente protegidas por lei, devem ser conservadas;
• o corte de espécies imunes somente poderá ser autorizado, em caráter excepcional, quando a
medida for imprescindível à execução de obras de relevante utilidade pública ou de interesse social
ou risco a integridade física e patrimonial e as espécies não sejam passíveis de transplante sem
risco a sua sobrevivência;
• para o caso de insucesso nos resultados de podas ou transplantes, deverá ser realizada a
reposição florestal obrigatória.

4.1.6 Medidas de Mitigação e Compensatórias


• O estabelecimento de medidas mitigadoras e compensatórias é utilizado como forma de
minimizar e compensar danos sobre os ecossistemas afetados. Estas medidas em parte são
propostas pelos empreendedores e parte definidas pelo Órgão licenciador.
• Como principais medidas mitigadoras definidas pelo Órgão Florestal, estão a alteração de
traçado, de localização da obra ou sua readaptação, ou mesmo a não execução de obras de arte e
complementares; transplantes de indivíduos arbóreos, resgate de fauna e flora. Essas medidas são
utilizadas principalmente para evitar a fragmentação de ecossistemas, destruição de hábitats, a
interrupção de corredores ecológicos, diminuir a supressão de vegetação e para conservar
populações. Para os empreendimentos sujeitos a EIA/RIMA é obrigatório,como medida
compensatória,o apoio a implantação e manutenção de unidade de conservação do grupo de
proteção integral.
• As medidas compensatórias são obrigatórias ou definidas durante o processo de licenciamento.
No primeiro grupo encontram-se a reposição florestal obrigatória, a recuperação de áreas
degradadas, paisagismo ambiental e o apoio obrigatório à unidades de conservação (caso de
EIA/RIMA). No segundo grupo estão a conservação de ecossistemas semelhantes aos impactados
(através da criação de Reserva Particular do Patrimônio Natural, averbação de reserva florestal, de
área não edificável e de árvores imunes ao corte) e projetos de educação ambiental.

4.2 ELABORAÇÃO DE LAUDOS:


• os laudos técnicos devem contemplar objetivamente o que está sendo observado no momento da
vistoria e não ser baseado em hipóteses;
• os laudos devem conter a caracterização do requerido, processo de origem, objetivo, descrição
da área sob manejo (levantamento quali-quantitativo da vegetação e restrições legais), o manejo
proposto, medidas de mitigação e ou compensação, avaliação dos dados apresentados,
conclusão, data e assinatura.
18

5 ESPECIFICAÇÕES REFERENTES ÀS MODALIDADES


5.1 MANEJO FLORESTAL PARA EXPLORAÇÃO OU USO ALTERNATIVO DO SOLO EM
ATIVIDADES AGROPASTORIS
5.1.1 Plano de Manejo Sustentado
5.1.1.1 Inventário Florestal:
• as informações referentes à estrutura (parâmetros fitossociológicos e dados dendrométricos) e
dinâmica (análise da regeneração e incremento) deverão ser obtidas através de inventário florestal
contínuo, realizado em parcelas permanentes, abrangendo no mínimo uma unidade amostral por
módulo de exploração;
• a área sob manejo deverá estar considerada no contexto regional e localizada como segue:
- na propriedade e na Bacia Hidrográfica considerando os remanescentes florestais existentes e a
possibilidade de efetuar a interconexão dos mesmos através de medidas de proteção de áreas e
reposição florestal obrigatória;
- o mapeamento deve ser elaborado de acordo com as normas da ABNT, em escalas compatíveis,
apresentando as coordenadas UTM e Datum do(s) polígono(s), legendas com o máximo possível
de informações (especialmente áreas em hectare), confrontações e orientação magnética;
• a amostragem deve ser representativa da área proposta ao manejo, devendo a análise estatística
ser efetuada para um limite de erro máximo de 5% (cinco por cento) da média com 95% (noventa e
cinco por cento) de probabilidade de confiança;
• as parcelas, para formulação de levantamentos contínuos e avaliação das condições de
crescimento da floresta, deverão ser remedidas a cada cinco anos durante todo o período de
execução do plano de manejo, devendo ser georreferenciadas e delimitadas com marcos fixos e
definitivos;
• deverá ser efetuada amostragem específica para análise da regeneração natural, considerando
os indivíduos arbóreos com diâmetro igual ou inferior a 08 (oito) centímetros;
• na inexistência de inventários pré-exploratórios sucessivos, a taxa de corte poderá ser de até
20% (vinte por cento) do estoque total de matéria-prima florestal no respectivo módulo;
• a segunda intervenção em um mesmo módulo somente poderá ser autorizada quando a análise
dos resultados do inventário florestal comprovar sua sustentabilidade, devendo ser efetuada a
readequação da taxa e ciclo de corte, objetivando o rendimento sustentado;
• para fins de qualificação do estoque deverão ser observados critérios de classificação das
árvores quanto à vitalidade e sanidade do tronco:
a) Classe I - fuste e copa sadios e de acordo com a anatomia da espécie;
b) Classe II - fuste ou copa danificadas com aproveitamento acima de cinqüenta por cento do fuste;
c) Classe III - fuste e copa danificadas com aproveitamento de menos de cinqüenta por cento do
fuste;
d) Classe IV - fuste e copa com aproveitamento menor de trinta por cento, morto, podre ou seco.
• o Órgão Florestal Estadual poderá estabelecer outras medidas de compensação, além da
reposição florestal obrigatória.

5.1.1.1.1 Unidade de Manejo:


• a unidade de manejo e exploração florestal corresponde ao sítio de manejo, definido como a
fração da floresta que apresenta características fisionômicas homogêneas, condicionadas por
fatores abióticos (solo, topografia, umidade, afloramento de rochas e outros), parâmetros
estruturais (fitossociologia e composição florística), estágio sucessional e grau de perturbação
antrópica;
• para cada propriedade poderão ser estabelecidos um ou mais sítios de manejo, de acordo com
as particularidades da floresta;
• a unidade de área para o licenciamento da exploração, dentro de cada sítio de manejo, será
definida pelo módulo, que deverá ter no máximo oito (8) hectares;
• os módulos de exploração devem ser delimitados através de limites naturais ou marcos
eqüidistantes de cinqüenta metros;
• o prazo de validade da autorização para exploração de cada módulo será de acordo com o
cronograma de execução das atividades projetadas;
• para o licenciamento do módulo subseqüente deverão ter sido realizadas todas as etapas de
exploração anteriores, abrangendo o adensamento/ enriquecimento florestal e a reposição florestal
obrigatória, comprovados mediante apresentação de relatório técnico;
• nos casos em que a estratégia de regulação da produção sustentada da floresta permitir, poderá
ser licenciado mais de um módulo simultaneamente, a critério do Órgão Florestal competente.
19

5.1.1.1.2 Exploração
• a execução do corte deverá obedecer aos seguintes critérios:
- as intervenções de corte deverão ser embasadas na distribuição de freqüência de diâmetros,
visando o estabelecimento de uma floresta balanceada;
- as árvores selecionadas para o corte deverão ser identificadas no campo, através de numeração
seqüencial, com plaquetas, sem danificá-las, ou outro processo permanente;
- deverá ser evitado o corte nas bordaduras da floresta, sendo proibido o corte raso e o uso do
fogo;
- a metodologia e o dimensionamento dos equipamentos necessários à execução das atividades
de corte, arraste e transporte, dentro da propriedade, devem ser previstas de modo a minimizar
os impactos sobre a vegetação remanescente, sendo especificadas no projeto, não sendo
permitida a estaleiragem de toras ou lenha no interior da floresta.

5.1.1.1.3 Restrições e Condicionantes:


• deverá ser conservada toda a vegetação em um raio de cinqüenta metros circundante a áreas em
que a ocorrência de espécies imunes ao corte seja significativa ou detenham atributos de
relevância ambiental, a critério do Órgão Florestal Estadual;
• não será permitido o corte de indivíduos representativos de espécies que apresentarem, no
inventário florestal, valor de importância (VI) inferior ao valor médio determinado para a espécie na
formação florestal;
• deverão ser identificadas e preservadas árvores matrizes, em número adequado à ecologia das
espécies manejadas, bem como indivíduos em diferentes estágios de crescimento, em número
suficiente à reposição de matrizes;
• também deverão ser preservadas árvores mutualistas-chaves, que possuam significado relevante
às interações bióticas da floresta, atraindo fauna de espécies e tamanhos variados, assegurando
os processos de polinização e dispersão de sementes;
• na ausência de informações pertinentes sobre as espécies objeto de exploração deverão ser
mantidas, no mínimo, 8 (oito) espécimes como matrizes porta-sementes/hectare;
• as árvores matrizes deverão ser georreferenciadas;
• a recuperação ambiental das áreas de preservação permanente degradadas existentes na
propriedade é condicionante ao licenciamento do Plano de Manejo, podendo ser efetuada
simultaneamente à exploração, através da reposição florestal obrigatória;
• deverá ser destinada como reserva florestal 20% (vinte por cento) da área com floresta nativa sob
manejo;
• a reserva florestal deve ser representativa da floresta sob manejo e apresentar características
estruturais significativas para a proteção da biodiversidade e dos aspectos funcionais da floresta,
devendo ser gravada à margem da matrícula do Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis
e identificada através de coordenadas UTM e Datum do polígono, em planta planialtimétrica da
propriedade;
• as propriedades que tenham mais de quarenta por cento de florestas de preservação permanente
em bom estado de conservação ficam dispensadas da manutenção da área de reserva florestal;
• de acordo com a exploração econômica de madeira ou de lenha em áreas maiores que cem (100)
hectares, ou menores, quando atingir área significativa em termos percentuais ou de importância
do ponto de vista ambiental, poderá ser exigida a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental
(EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

5.1.1.1.4 Medidas de mitigação e ou compensação


• além da reposição por adensamento/enriquecimento, prevista no plano de manejo florestal, para
cada árvore cortada deverão ser plantadas 15 (quinze) mudas, preferencialmente da mesma
espécie, com replantio obrigatório dentro de 01 (um) (um) ano, sendo permitido o máximo de 10%
(dez por cento) de falhas;
• a reintrodução de espécies no interior da floresta manejada poderá ser viabilizada através da
condução da regeneração natural, identificada e qualificada no inventário florestal, e mediante a
aprovação de plano específico;
• deverão ser adotadas medidas de proteção e isolamento das áreas alvo do Plano de Manejo e
Reposição Florestal Obrigatória, de modo a favorecer o estabelecimento das mudas implantadas, a
regeneração natural e a manutenção da estrutura da floresta;
• o proprietário deverá apresentar, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o licenciamento do
primeiro módulo do plano de manejo, a cópia da matrícula da propriedade no Registro Geral do
Cartório de Registro de Imóveis da respectiva circunscrição, contendo o gravame das áreas de
Reserva Legal e Florestal, sob pena de suspensão do licenciamento e demais sanções legais;
• caso a propriedade esteja situada em zona tampão de unidade de conservação, o manejo
20

florestal dependerá da anuência do Órgão responsável pela administração da mesma.

5.1.1.1.5 Monitoramento
• após o término de cada fase operacional de manejo, para cada módulo, o técnico responsável
deverá encaminhar o laudo das operações realizadas contendo o volume de matéria-prima florestal
explorada, o estoque remanescente e o número de árvores não autorizadas ao corte danificadas
pelas atividades de exploração;
• junto ao laudo das operações de manejo deverá ser encaminhado relatório de acompanhamento
das atividades de condução da floresta e reposição florestal obrigatória;
• o técnico responsável deverá encaminhar ao DEFAP, a cada cinco anos, relatório informando os
dados registrados no inventário florestal contínuo.

5.1.2 Corte Seletivo:


• trata-se do manejo para exploração eventual de exemplares nativos em áreas cobertas por
vegetação primária ou nos estágios médio e avançado de regeneração, para consumo nas
propriedades rurais, com volumes máximos pré-estabelecidos;
• esta modalidade subdivide -se em :
- corte seletivo de até 10 (dez) m³ de matéria-prima florestal;
- corte seletivo de espécies ameaçadas de extinção;
- corte de até 02 (duas) (dois) árvores ou coleta de até 05 (cinco) estéreos de lenha.

5.1.2.1 Corte seletivo de até 10 (dez) m³ de matéria-prima florestal


5.1.2.1.1 Restrições e condicionantes:
• prioridade para o aproveitamento das árvores caídas por senilidade, ou mortas em pé, no interior
da floresta, caracterizando-se por árvores espalhadas, até o limite de 10 (dez) m³ (com casca) e o
volume de lenha resultante;
• aproveitamento da matéria-prima para consumo na propriedade e com caráter eventual;
• conservação e ou recuperação das áreas de preservação permanente existentes na propriedade;
• manutenção de no mínimo de 8 espécimes por hectare de matrizes porta-sementes;
• proibição de corte de exemplares situados em área de preservação permanente;
• manutenção de árvores imunes ao corte;
• preservação de exemplares ocorrentes em áreas de relevante interesse ambiental;
• identificação das árvores a serem manejadas com plaquetas numeradas.

5.1.2.2 Corte Seletivo de Espécies Ameaçadas de Extinção


• trata-se do manejo para exploração eventual de exemplares de espécies da flora ameaçada de
extinção para consumo nas propriedades rurais, no volume máximo de até 10 (dez) m3 de
matéria-prima florestal no ano, limitado ao máximo de 15 (quinze) m3 no período de 05 (cinco)
anos.

5.1.2.2.1 Restrições e condicionantes


• exploração não superior a 20% do estoque do número de exemplares adultos;
• comprovação de estoque remanescente que permita nova intervenção, para os casos de florestas
onde já houve manejo;
• conservação e ou recuperação das áreas de preservação permanente;
• exploração prioritária de exemplares mortos, tombados, dominados, tortos e bifurcados;
• averbação da área de reserva legal;
• proibição do corte de exemplares de Araucaria angustifolia durante a época de produção
sementes (de abril a junho);
• manutenção de árvores imunes ao corte;
• preservação de exemplares ocorrentes em áreas de relevante interesse ambiental;
• identificação das árvores a serem manejadas com plaquetas numeradas, sem danifica-las.

5.1.2.2.2 Segundo licenciamento:


3
• trata-se de nova intervenção na modalidade de corte seletivo de até 10 (dez) m de matéria-prima
florestal e de espécies ameaçadas de extinção, em áreas já manejadas.

Condicionantes:
• a obtenção de novo licenciamento sob a mesma propriedade, dar-se-á após a comprovação dos
seguintes índices de monitoramento para a espécie objeto de corte e avaliação da reposição
florestal obrigatória:
21

- existência de regeneração natural;


- manutenção de árvores matrizes e futuras (verificação de indivíduos nos diversos estágios de
crescimento);
- índice de pega das mudas plantadas não inferior a 90% (até o quarto ano de plantio);
- comprovação de que a espécie possua abundância absoluta igual ou superior aos valores
médios registrados no Inventário Florestal Contínuo do RS, para a região e formação.

• na elaboração dos projetos deverão ser observadas e atendidas as seguintes diretrizes:


- amostragem representativa para o tipo florestal, mantendo as amostras locadas em nível de
campo;
- indicação da tipologia florestal;
- apresentação dos dados dendrométricos, de abundância e volume por classe de diâmetro, por
espécie objeto de corte;
- apresentação da listagem das espécies existentes na floresta.

5.1.2.3 Corte de até 02 (duas) árvores ou coleta de lenha até 05 (cinco) st


• trata-se do corte de até duas árvores, no volume máximo de 10 (dez) m³ de matéria-prima
florestal, mediante requerimento do proprietário, isento da obrigatoriedade de apresentação de
responsabilidade técnica.

5.1.2.3.1 Restrições e condicionantes


• prioridade para manejo de árvores isoladas em potreiros, lavouras, próximas a benfeitorias e em
divisas de propriedade, e aquelas que apresentem riscos à integridade física e ou patrimonial;
• quanto à sanidade deverão ser priorizadas as árvores tombadas, mortas, e descopadas;
• não poderão ser licenciadas as matrizes porta-sementes, considerando a obrigatoriedade de
manutenção de no mínimo de 8 (oito) árvores por hectare;
• poderá ser licenciada a coleta de material lenhoso oriunda de galhadas, árvores tombadas sem
aproveitamento para toras , no limite de 05 (cinco) st (estéreos) de lenha;
• para o caso de corte de até 02 (duas) árvores a reposição florestal obrigatória será calculada com
base em 15 (quinze) mudas de espécies nativas, por árvore autorizada para corte;
• para o caso do licenciamento de coleta de material lenhoso até 05 (cinco) st, deverão ser
repostas no mínimo 100 (cem) mudas, podendo ser de espécies nativas ou exóticas;
• as propriedades menores que 25 (vinte e cinco) hectares estão isentas do recolhimento de taxas;
• somente poderão ser licenciados o corte ou aproveitamento de exemplares de espécies
ameaçadas de extinção, quando isolados, sem outras espécies associadas, situados em potreiros,
lavouras, próximos a benfeitorias, em divisa de propriedade e que não sirvam de passagem de
fluxo gênico, no volume máximo de 10 (dez) m³ de matéria-prima florestal no ano, limitado até 15
(quinze) m³ no período de 05 (cinco) anos.

5.1.3 Manejo Sustentado do Palmiteiro (Euterpe edulis)


Observações Gerais:
• as pessoas físicas ou jurídicas que exploram, transformam, beneficiam e/ou comercializam o
palmiteiro e seus subprodutos, ficam sujeitas ao registro no Cadastro Florestal Estadual;
• o transporte da matéria-prima in natura será regularizado mediante a Autorização de Transporte
de Produto Florestal (ATPF);
• a autorização relativa ao corte do palmiteiro é específica à espécie, sendo vedada a realização de
corte de outras espécies, raleamento ou bosqueamento da área em questão;
• para o manejo do palmiteiro reintroduzido em floresta nativa (em áreas de ocorrência natural da
espécie), deverão ser utilizados os mesmos critérios que para populações naturais;
• O inventário florestal contínuo (monitoramento) será direcionado especificamente para palmiteiro,
de modo a viabilizar o manejo sustentado da espécie, de acordo com a dinâmica populacional e os
parâmetros de sustentabilidade adotados.

Inventário Florestal
• deverão ser efetuados estudos prévios de fitossociologia e fauna dando subsídios para o manejo
e monitoramento ambiental da área;
• deverá contemplar o número de indivíduos por estágio de desenvolvimento, regeneração natural
e metodologia utilizada;
• o inventário florestal contínuo (monitoramento) será direcionado especificamente para Euterpe
edulis (palmiteiro);
• a periodicidade dos levantamentos para monitoramento deverá ser efetuada de acordo com o
ciclo de corte, previamente à exploração;
22

• os levantamentos estatísticos deverão considerar o limite de erro de 20% e a probalidade de 05


(cinco)%;
• devem ser estabelecidas parcelas permanentes para o acompanhamento da regeneração natural;
• para a distribuição de matrizes e a regeneração natural, considerar como unidade de área o
quadrante de hectare (2.500m2);
• as matrizes deverão ser identificadas a campo com plaquetas numeradas, sem danifica-las:
5.1.3.1.1
5.1.3.1.2 Exploração
• estabelecer os dados, ciclo e taxa de corte sustentada e definir a necessidade de efetuar plantio
para o adensamento de palmiteiro;
• na ausência de inventário pré-exploratório sucessivos, na fase inicial de corte, deverá ser mantido
um estoque mínimo de 50 exemplares porta-sementes (matrizes no estágio adulto) por hectare e
10.000 plantas no estágio desenvolvimento denominado imaturos (indivíduos com altura inferior a
1,30m) por hectare. Nos ciclos subseqüentes a taxa de corte seria determinada pelos dados do
inventário da população;
• na fase inicial de manejo e na inexistência de inventário florestal só será permitida a exploração
de palmiteiros com DAP superior a 9 (nove) centímetros
• o manejo será por módulos de no máximo 8 hectares;
• deverá ser efetuada a substituição de 10% das matrizes a cada ano;
• as parcelas permanentes devem ser mensuradas antes e após a exploração, em prazo nunca
inferior a 01 (um) ano.

5.1.3.1.3 Monitoramento
• a periodicidade dos levantamentos para monitoramento (inventário florestal contínuo) será
efetuada de acordo com o ciclo de corte, previamente à exploração;
• deverá ser efetuado preferencialmente no período de floração e/ou frutificação do palmiteiro
(fevereiro a maio).

5.1.3.1.4 Medidas mitigadoras e compensatórias


• o banco de plântulas poderá ser incrementado através da regeneração natural e/ou plantio de
adensamento.

5.1.3.1.5 Restrições e condicionantes
• as intervenções de exploração somente poderão ser licenciadas após o período de maturação e
dispersão dos frutos;
• para o manejo a população deverá apresentar no mínimo as seguintes densidades:

Estágio Imaturo (10.000 palnta por ha) Estágio Reprodutivo (60


ind/ha)
Plântulas Plantas jovens Sub-adultos
Densidade 75 % 20 % 5% 15 para cada 2.500 m²

• No estágio de desenvolvimento de plantas imaturas, os indivíduos imaturos devem ser


subdivididos nas seguintes classes e proporções:

Estágio Características fenológicas


Plântulas Com até 0,10 m de altura de inserção de folha flecha, geralmente apenas
uma folha flabeliforme
Plantas jovens Indivíduos com altura de inserção entre 0,1 e 1,0 m de altura, sem estipe
exposto, maioria das folhas pinadas
Sub-adultos Com estipe exposto, todas as folhas pinadas e sem evidências de
emissão de inflorescências
Adulto (indivíduos Com sinais evidentes de atividade reprodutiva que podem ser presença de
em fase de inflorescências ou infrutescências, cicatrizes de inflorescências na parte
reprodução) superior do estipe exposto, inflorescências caídas na base das plantas ou
a presença de um aglomerado de plântulas sob a planta

5.1.4 Manejo do Palmiteiro Plantado


5.1.4.1.1 Inventário Florestal:
• amostragem de no mínimo 02 unidades amostrais de 400 m²/ha, para levantar os dados
dendrométricos;
23

• apresentar dados gerais sobre o povoamento a ser manjado (área de plantio, ano, espécies
associadas, espaçamento);
• apresentar o nº de indivíduos a serem suprimidos, creme a ser retirado e remanescente.

5.1.4.1.2 Restrições e condicionantes


• comprovação de plantio, através do Certificado de Identificação de Floresta Plantada com
Espécie Nativa – CIFPEN;
• declaração do proprietário quanto a vínculos a outros compromissos legais;
• poderá ser solicitado o resgate de flora, como medida de compensação;
• proibição de corte de exemplares situados em áreas de preservação permanente;
• as propriedades menores que 25 (vinte e cinco) hectares estão isentas do recolhimento de taxas.

5.1.5 Descapoeiramento
• esta modalidade subdivide -se em:
- descapoeiramento em propriedades com até 25 (vinte e cinco) hectares - devem ser
apresentados através do preenchimento de requerimento, conforme formulário próprio e estão
isentos de recolhimento de taxas;
- descapoeiramento em propriedades maiores que 25 (vinte e cinco) hectares - devem ser
apresentados através de projeto, conforme formulário próprio, elaborado por técnico habilitado.

5.1.5.1.1 Inventário Florestal:


• composição florística: deverá apresentar baixa biodiversidade, espécies precursoras dominantes
com abundância relativa superior a 80 %, diâmetro a altura do peito (DAP), menor ou igual a 08
(oito) centímetros, podendo eventualmente apresentar dispersos na formação, indivíduos de porte
arbóreo;
• altura: altura da formação de até 03 (três) metros. Para os casos em que a abundância relativa for
superior a 80%, a altura dominante da vegetação pioneira poderá ultrapassar os 03 (três) metros;
• levantamento fitossociológico: deverá ser realizado considerando a área de manejo e seu
entorno, bem como avaliação da produção de lenha. Amostragem, segundo critérios técnicos
utilizados pelo Inventário Florestal Contínuo (10m x 10m, ao acaso), considerando os diferentes
ecossistemas regionais, conforme a biodiversidade, ou seja, em áreas que apresentam
composição florística mais homogênea, a amostragem deve atingir 03 (três) a 04 (quatro)% da
área a ser descapoeirada. Em áreas que apresentam maior diversidade, as amostragens devem
contemplar 05 a 7 % (cinco a sete por cento) da área em estudo. A amostragem servirá para
caracterizar o estágio sucessional da formação florestal.

5.1.5.1.2 Restrições e condicionantes


• salvaguardar as áreas de preservação permanente, de reserva legal e florestal;
• é proibido o corte raso em áreas com inclinação superior a 25º (vinte e cinco graus);
• preservação de exemplares imunes ao corte ou a comunidade vegetal onde os mesmos estejam
inseridos;
• manutenção de áreas de relevante interesse ambiental;
• a propriedade deverá apresentar as áreas de preservação permanente e de reserva legal
devidamente conservadas;
• a área de reserva legal deverá estar averbada junto à matrícula do imóvel, de acordo com a
legislação vigente;
• manter uma faixa mínima de 10 (dez) m (bordadura), em áreas limites às matas ciliares;
• no caso de presença de indivíduos arbóreos de espécies imunes ao corte, ameaçadas de
extinção ou porta-sementes de relevante valor ecológico no interior da capoeira, deverá ser
preservada uma área correspondente a 2,5 vezes o raio da copa destes.

5.1.5.1.3 Medidas de mitigação e compensação:


• a reposição florestal obrigatória é de 10 (dez) mudas por metro estéreo de lenha obtida, sendo o
mínimo de 100 mudas de espécies florestais nativas;
• para compensar o impacto provocado pelo manejo, deverá ser procedido o isolamento e/ou
condução da regeneração natural em áreas degradadas existentes na propriedade;
• as áreas escolhidas para efeito de reposição florestal, deverão ter, preferencialmente,
características semelhantes às da área de manejo;
•  para a reposição florestal poderão ser utilizadas espécies exóticas na compensação, na
proporção máxima de 50%;
• a supressão da vegetação deverá ser precedida de resgate de flora (propágulos, plântulas,
24

bromeliáceas, cactáceas e orquidáceas).

5.1.6 Manejo de Florestas Plantadas com Espécies Nativas


• Esta modalidade subdivide -se em:
- exploração de volumes superiores a 50 m³ - apresentação através de projeto, conforme
formulário próprio, elaborado por técnico habilitado;
- exploração de volumes inferiores a 50 m³ - apresentação através do preenchimento de
requerimento, conforme formulário próprio.

5.1.6.1.1 Inventário florestal:


• os povoamentos deverão apresentar espaçamentos definidos;
• amostragem de no mínimo 02 unidades amostrais de 400 m²/ha, para levantar os dados
dendrométricos e vegetação nativa associada;
• nas áreas licenciadas, o sub-bosque presente estará automaticamente incluído no licenciamento,
devendo este ser amostrado em espécies e volumes.

5.1.6.1.2 Restrições e condicionantes:


• caso a floresta a ser licenciada se localize em zona de amortecimento, ou seja, até 10 (dez) km
de distância de Unidade de Conservação, faz-se necessário apresentação de documento de
anuência emitido pela direção da Unidade de Conservação envolvida;
• comprovação de plantio , através do Certificado de Identificação de Floresta Plantada com
Espécie Nativa - CIFPEN ;
• declaração do proprietário quanto a vínculos a outros compromissos legais.
• poderá ser solicitado o resgate de flora, como medida de compensação;
• proibição de corte de exemplares situados em áreas de preservação permanente;
• as propriedades menores que 25 (vinte e cinco) hectares estão isentas do recolhimento de taxas.

5.1.7 Produtos Não-madeiráveis:


• são considerados produtos não madeiráveis: bambús, nó-de-pinhos, plantas ou frações de
plantas medicinais, aromáticas, sementes, folhas, frutos, cascas, dentre outras;
• o licenciamento será concedido através do Registro no Cadastro Florestal Estadual, de acordo
com as condicionantes específicas, e a regularização de seu transporte através de ATPFs.

5.2 MANEJO DE VEGETAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DE OBRAS OU


ATIVIDADES MODIFICADORAS DO MEIO AMBIENTE
• para cada obra ou atividade foram desenvolvidos roteiros e formulários próprios, contendo as
exigências básicas;
• de acordo com as peculiaridades do projeto ou características ambientais das áreas, o DEFAP
solicitará as complementações que se fizerem necessárias.

5.2.1 Descrição Geral da Obra:


• apresentar os objetivos e especificações gerais da obra ou atividade;
• descrever o ambiente onde se insere a obra ou atividade (vegetação, cursos d’água, uso atual e
estado de conservação do solo);
• identificar a microbacia hidrográfica onde está inserida a obra ou atividade;
• estabelecer cronograma de execução da obra.

5.2.2 Inventário florestal:


• relacionar e avaliar os impactos sobre os ecossistemas florestais, nas áreas de influência direta e
indireta;
• apresentar laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e
quantitativo da cobertura vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os
estágios sucessionais, especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte;
• levantar individualmente as espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
• apresentar laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da
dispersão de propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor
científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção;
• apresentar metodologias de coleta e análise dos dados de campo.
25

5.2.3 Mapeamento:
• apresentar croqui de acesso ao empreendimento em relação à sede do município e referências
conhecidas localmente, com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas
UTM e respectivo Datum;
• localizar o imóvel em Carta do Exército, escala 1:50.000, com os limites georreferenciados;
• apresentar planta planialtimétrica do traçado projetado, em escala mínima 1:10.000, contendo:
- locação das propriedades e redes de drenagem;
- localização e classificação da cobertura vegetal existente na área de influência direta, áreas de
preservação permanente, reserva legal, reserva floresta;
- localização de exemplares de espécies imunes ao corte, ameaçadas de extinção e indivíduos
arbóreos isolados;
- localização das unidades amostrais;
- identificação de corredores ecológicos;
- locação de estruturas propostas para construção, obras de arte, estacionamentos, paradouros,
entroncamentos e outros acessos projetados.
5.2.3.1.1
5.2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:
• apresentar projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas,
bromeliáceas, cactáceas e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de
coleta, aclimatação e relocação dos indivíduos;
• apresentar projeto de reposição florestal;
• apresentar plano de recuperação das áreas degradadas;
• estabelecer parâmetros de monitoramento;
• apresentar plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários relacionados à obra;
• apresentar proposta de outras medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de
execução das mesmas.

5.2.5 Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA)


5.2.5.1 Empreendimentos que exigem EIA-RIMA:
• rodovias primárias e auto-estradas com duas ou mais faixas de rolamento;
• rodovias secundárias, vicinais e variantes que atravessem áreas de importância do ponto de vista
ambiental, ou aquelas que atinjam sítios ou ecossistemas de relevante interesse ecológico,
paisagístico-cultural, ou, ainda, aquelas onde o eixo alcance 10% ou mais de área não modificada
antropicamente;
• ferrovias;
• troncos e linhas primárias de metropolitanos e ferrovias urbanas, quando localizadas em áreas de
importância do ponto de vista ambiental;
• portos e terminais de minério, de petróleo e derivados de produtos químicos e suas ampliações;
• aeroportos e suas ampliações, definidos pelo inciso I, art. 48 do Decreto-Lei nº 32, de 18/11/66;
• oleodutos e gasodutos que atravessem área de importância do ponto de vista ambiental (neste
caso, considerar, além de EIA-RIMA, apresentação de Análise de Risco);
• minerodutos;
• troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
• linhas de transmissão de energia elétrica acima de 230 kv, e dos alimentadores dela derivados;
• linhas de transmissão de energia elétrica que atravessem área de importância do ponto de vista
ambiental, desde que impliquem em corte de vegetação em estágio sucessional de regeneração
médio ou avançado;
• obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins
hidrelétricos, qualquer que seja a sua capacidade de geração, de saneamento ou de irrigação, com
área de alague igual ou superior a 20 (vinte) ha, abertura de canais para navegação, drenagem e
irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias,
diques;
• dragagem de corpos d’água com volume superior a 500.000 m³;
• aterros hidráulicos e obras de contenção de encostas, quando situadas em área de importância
do ponto de vista ambiental;
• retificação de rios;
• estação de tratamentos e disposição de esgotos sanitários;
• extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
• extração de minério;
• aterros sanitários que recebem mais de 80 t/dia ou situadas em área de importância do ponto de
26

vista ambiental;
• sistemas de tratamento (processamento) e destino final de resíduos perigosos;
• incineradores de resíduos perigosos;
• usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja sua capacidade de geração e fonte de
energia primária, tais como hidrelétricas, termoelétricas e termonucleares e suas ampliações;
• complexo e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos,
destilarias de álcool, tulha, extração e cultivo em recursos hídricos), quando situados em área de
importância do ponto de vista ambiental;
• distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI, quando situados em área de
importância do ponto de vista ambiental;
• exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 ha ou menores, quando
atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
• projetos urbanísticos acima de 100 ha, ou em áreas consideradas de relevante interesse
ambiental;
• loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais de alta densidade demográfica, quando
situados em área de importância do ponto de vista ambiental;
• pólos turísticos, quando situados em áreas de importância do ponto de vista ambiental;
• portos e marinas;
• qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade
superior a 10 (dez) t/dia;
• projetos agropecuários que contemplem área acima de 1.000 ha ou menores, neste caso, quando
se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista
ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental;
• plantações extensivas, quando situadas em áreas de importância do ponto de vista ambiental;
• parcelamentos de gleba rural para fins agrícolas, quando situados em área de importância do
ponto de vista ambiental;
• aqüicultura, em área superior a 05 (cinco) ha, ou quando situada em área de importância do
ponto de vista ambiental;
• nos casos de empreendimentos potencialmente lesivos ao Patrimônio Espeleológico Nacional.

5.2.5.2 Diretrizes específicas:


• contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do empreendimento,
confrontando-os com a hipótese de sua não execução;
• identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação,
operação e desativação do empreendimento;
• definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada área de influência do empreendimento, considerando, em todos os casos, a
microrregião sócio-geográfica e a bacia hidrográfica na qual se localiza;
• considerar os planos e programas governamentais e não-governamentais, propostos e em
implantação nas áreas de influência do projeto, e sua compatibilidade;
• estabelecer os programas de monitoramento e auditorias necessárias para as fases de
implantação, operação e desativação do empreendimento;
• avaliar os efeitos diretos e indiretos sobre a saúde humana;
• citar a fonte de todas as informações relevantes.

5.2.5.3 Diretrizes Gerais:


• ao determinar o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), o Órgão ambiental competente,
fornecerá as instruções adicionais que se fizerem necessárias, pelas peculiaridades do projeto ou
características ambientais das áreas.
• o estudo da alternativa de não execução do empreendimento, etapa obrigatória do EIA, deverá
incluir discussão sobre a possibilidade de serem atingidos os mesmos objetivos econômicos e
sociais pretendidos ou alegados pelo empreendimento sem sua execução;
• os Estudos Prévios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) de empreendimentos destinados à geração
de energia deverão incluir alternativas de obtenção de energia utilizável por programas de
conservação energética;
• é obrigatório ao empreendedor apoiar a implantação e manutenção das unidades de conservação
do grupo de proteção integral, definidas e indicadas pelo Órgão Gestor do Sistema Estadual de
Unidades de Conservação (SEUC);
• o montante dos recursos a ser destinado pelo empreendedor não pode ser inferior a 0,6 % dos
custos totais previstos para a implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo
órgão licenciador de acordo com o impacto ambiental causado pelo empreendimento;
27

• quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua zona de


amortecimento, o licenciamento só poderá ser concedido mediante autorização do Órgão
responsável pela administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao grupo de
proteção integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação citada anteriormente;
• o RIMA deverá apresentar estrita e inequívoca correspondência a todos os itens do EIA e
respectivo conteúdo;
• Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) serão
realizados por equipe multidisciplinar habilitada, cadastrada no Órgão ambiental competente, não
dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que será responsável tecnicamente
pelos resultados apresentados, não podendo assumir o compromisso de obter o licenciamento do
empreendimento;
• a empresa executora do EIA/RIMA não poderá prestar serviços ao empreendedor,
simultaneamente, quer diretamente ou por meio de subsidiária ou consorciada, quer como
projetista ou executora de obras ou serviços relacionados ao mesmo empreendimento objeto do
Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA);
• não poderá integrar a equipe multidisciplinar executora do EIA/RIMA técnicos que prestem
serviços, simultaneamente, ao empreendedor;
• serão de responsabilidade do proponente do projeto todas as despesas e custos referente à
realização do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
e audiência pública, além do fornecimento ao Órgão ambiental competente de, pelo menos, 05
(cinco) (cinco) cópias impressas e 01(uma) em meio digital;
• poderá ser invalidado o EIA/RIMA e, portanto, sustado o processo de licenciamento, no caso de
descumprimento das exigências legais e ainda nas seguintes situações:
- descoberta, por decorrência de obras e serviços executados pelo empreendedor na área de
influência do empreendimento, de novas características ambientais relevantes, caso em que as
atividades serão suspensas até ser provada a pertinente complementação do EIA/RIMA;
- ausência de eqüidade, uniformidade metodológica e grau de aprofundamento no estudo das
diferentes alternativas locacionais e tecnológicas.

5.2.5.4 Apresentação e Divulgação do EIA/RIMA


• deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão pelo público, contendo
informações em linguagem acessível a todos os segmentos da população, ilustradas por mapas,
cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam
entender as vantagens e desvantagens do projeto e todas as conseqüências ambientais de sua
implementação;
• o EIA/RIMA será acessível ao público, respeitada a matéria versante sobre o sigilo industrial,
assim expressamente caracterizado a pedido do empreendedor e fundamentado pelo Órgão
licenciador, permanecendo neste cópias à disposição dos interessados, inclusive durante o período
de análise técnica;
• o EIA poderá ser examinado, complementarmente ao RIMA, pelas entidades legalmente
constituídas interessadas no mesmo período previsto para o exame público do RIMA.

5.3 ATIVIDADES ESPECÍFICAS


5.3.1 Poda, transplante ou supressão de árvores imunes ao corte:
5.3.1.1 Descrição Geral:
• descrever sucintamente o projeto (obra a ser implementada) e justificativa do requerido;
• apresentar laudo de profissional habilitado comprovando risco a integridade física e ou
patrimonial (especificar o risco iminente de queda total ou parcial, em áreas de permanência ou
passagem de pessoas, de bens materiais ou ainda danos evidentes a edificações, redes de
energia elétrica, rodovias e estradas vicinais, entre outras);
• estabelecer um cronograma de execução da atividade;
• descrever o manejo proposto (poda, transplante ou supressão).

5.3.1.2 Inventário florestal:


• apresentar laudo contendo a identificação botânica (gênero e espécie), dados dendrométricos
(diâmetros da copa e do fuste, altura total), sanidade, características do sítio (solo, comunidade
vegetal associada, área de preservação permanente ou outras restrições legais) e avaliação da
raridade ou abundância da espécie na região;
• locar os espécimes em planta com as coordenadas UTM e Datum;
• avaliar alternativas ao manejo proposto.
28

5.3.1.2.1 Transplante:
- apresentar o local e descrever do sítio onde o espécime será transplantado, metodologia de
transplante (podas, remoção, coveamento, amarração, tutoramento, irrigação, etc.)
equipamentos utilizados para remoção e transporte, época do transplante e tratamento pós-
transplante;
- apresentar os parâmetros de monitoramento até o 2º ano pós-transplante.

5.3.1.2.2 Poda
- descrever a metodologia de poda, percentual, equipamentos e tratamento fitossanitário.
- identificar os locais onde os ramos serão podados, com tinta indelével.

5.3.1.2.3 Supressão:
- avaliar as alternativas à supressão do vegetal;
- apresentar medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:
- apresentar projeto de compensação (plantio de 15 (quinze) mudas da mesma espécie) contendo
local, tratos culturais de plantio e monitoramento (até o 4º ano), cronograma das atividades e
apresentação de relatórios anuais;

5.3.2 Coleta de material botânico:


• apresentar os dados dos pesquisadores envolvidos contendo o nome, titulação e RG;
• descrever sucintamente o projeto, com objetivos, metodologia e área de abrangência, quantidade
e natureza do material a ser coletado, nome da instituição;
• apresentar identificação do órgão financiador e documento comprobatório de aprovação do
projeto;
• indicar o destino do material coletado.
• estabelecer um cronograma de execução do projeto.

5.3.3 Abertura de Trilhas e Picadas


• descrever sucintamente do projeto (obra a ser implementada) e justificativa do requerido;
• estabelecer um cronograma de execução da atividade;
• identificar os locais de manejo;
• apresentar relatório com as informações referentes ao manejo efetuado, identificando as
espécies podadas ou suprimidas, com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
de acompanhamento, em um prazo máximo de 60 (sessenta) dias.

5.3.4 Manutenção de faixas de servidão


5.3.4.1 Descrição Geral da Obra
• apresentar as especificações gerais da obra (setor, tipo de rede, denominação, tensão, extensão,
largura da faixa, área de manejo, municípios)
• identificar o responsável pela execução.
• identificar o tipo de manejo a ser realizado (poda, descapoeiramento, corte seletivo);
• estabelecer um cronograma de execução da atividade.

5.3.4.2 Inventário florestal:
• apresentar estimativa de produção de matéria-prima florestal nas ações de manutenção, de
acordo com os diferentes estágios sucessionais e para os indivíduos arbóreos;
• descrever as restrições legais ao corte na área a ser manejada.

5.3.4.3 Mapeamento:
• apresentar planta de localização da linha de transmissão ou alimentador, indicando locais onde
haverá poda, descapoeiramento ou corte seletivo.

5.3.4.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


• apresentar projeto de reposição florestal;
• estabelecer parâmetros de monitoramento;
• apresentação de relatório pós-corte, contendo os levantamentos quantitativos da vegetação
suprimida e a relação dos proprietários que deverão receber as Autorizações de Transporte de
Produto Florestal (ATPF);
• indicar o consumidor da matéria-prima florestal, devidamente registrado no Cadastro Florestal
Estadual.
29

5.3.5 Manutenção de Rodovias


5.3.5.1 Descrição Geral da Obra
• apresentar as especificações gerais da rodovia (denominação, extensão, faixa de domínio,
localização, município)
• identificar o responsável pela execução.
• identificar o tipo de manejo a ser realizado (poda, descapoeiramento, corte seletivo)
• estabelecer um cronograma de execução da atividade.

5.3.5.2 Inventário florestal:


• apresentar estimativa de produção de matéria-prima florestal nas ações de manutenção, de
acordo com os diferentes estágios sucessionais e para os indivíduos arbóreos;
• Descrever as restrições legais ao corte na área a ser manejada.
5.3.5.2.1
5.3.5.3 Mapeamento:
• apresentar planta de localização do trecho ou estrada, indicando locais onde haverá poda,
descapoeiramento ou corte seletivo.

5.3.5.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


• apresentar projeto de reposição florestal;
• estabelecer parâmetros de monitoramento;
• apresentar proposta de outras medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de
execução das mesmas.

5.4 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS


5.4.1 Recuperação de floresta atingida por vendaval:
• as solicitações de licenciamento de manejo para aproveitamento de árvores caídas por ação de
fenômenos naturais poderão ser apresentadas de forma coletiva, através do poder público, ou
individual.

5.4.1.1 Projeto individual de recuperação de florestas nativas degradadas atingidas por vendaval
• Exploração:
- são enquadrados nesta modalidade os projetos de licenciamento de árvores tombadas ou
mortas, em frações de florestas nativas atingidas por fenômenos naturais (vendaval), assim
caracterizados por grande impacto sobre todas as sinúsias (formas biológicas) e mediante
registro local de ocorrência do fenômeno.

• Restrições e condicionantes:
- para efeitos de licenciamento, fica definido como volume total o contido na fração contínua de
floresta onde ocorreu o dano por ação eólica, em todas sinúsias (formas biológicas);
- poderá ser licenciado todo o volume correspondente a vegetação danificada;
- a unidade de área para o licenciamento da exploração, será definida pelo módulo, que terá no
máximo oito (04) hectares;
- os módulos de exploração devem ser delimitados, através de divisas naturais ou marcas
eqüidistantes de 50 m;
- a matéria-prima florestal resultante do manejo da floresta degradada deverá ser estaleirada, em
local aberto, fora de floresta e de área de preservação permanente, para posterior fornecimento
das Autorizações de Transporte de Produto Florestal – ATPFs;
- não serão licenciados, nesta modalidade, as árvores caídas cujo manejo implique em impacto à
vegetação circundante, bem como árvores situadas em área de preservação permanente;
- em casos excepcionais, como aqueles em que as árvores atingidas estejam fora de florestas e
danificando redes elétricas, cercas, instalações rurais, construções ou obstruindo acessos,
estradas ou cursos d’água;
- os dados referentes a recuperação e caracterização da vegetação poderão ser apresentados,
posteriormente à emissão do Alvará de Serviços Florestais.

• Medidas de mitigação e compensação:


- a reposição florestal obrigatória deve ter por base 15 (quinze) mudas por árvore retirada. No caso
de impossibilidade de calcular o número total de exemplares a serem aproveitados, a reposição
florestal devida será baseada na proporção de 10 mudas por estéreo resultante, de acordo com a
matéria-prima estaleirada;
- a recuperação dos estoques extraídos será realizada mediante a adoção de práticas de
30

condução da regeneração natural, enriquecimento e adensamento;


- a supressão da vegetação deverá ser precedida de resgate de flora (propágulos, plântulas,
bromeliáceas, cactáceas e orquidáceas).

5.4.1.2 Projeto coletivo de recuperação de florestas nativas degradadas atingidas por vendaval:
• o requerimento de licenciamento deve ser elaborado e apresentado pela Prefeitura Municipal
objetivando atender os municípios em calamidade pública e situação de emergência, considerando
que o tombamento de árvores nativas esteja danificando instalações rurais, redes elétricas, cercas
de divisa, construções, ou obstruindo acessos, estradas ou cursos d' água;

• Restrições e condicionantes:
- apresentação de cópias da Declaração de Calamidade Pública ou Situação de Emergência
Municipais;
- apresentação de dados individuais por propriedade;
- apresentação da listagem do material e do equipamento a ser utilizado para a exploração;
- indicação do responsável pela execução do corte/transporte da matéria-prima do interior da
floresta;
- será fornecido alvará único à Prefeitura Municipal;
- as ATPF's serão fornecidas individualmente (por proprietário), de acordo com o volume estimado
no processo original;
- é proibido causar grandes impactos na floresta tais como: abertura de estradas, carreadores,
aceiros, aumento do efeito bordadura, clareiras, estaleiros;
- não poderão ser licenciadas as árvores imunes ao corte, localizadas em área de preservação
permanente ou arroladas na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção;
- poderá ser igualmente licenciada, nesta modalidade, a retirada de árvores para desobstrução de
cursos d´água, desde que não ocorra intervenção no leito do mesmo;
- esses procedimentos são específicos para atendimentos emergenciais, somente podendo ser
adotados no prazo máximo de 60 dias após a suspensão do estado de calamidade pública, ou da
situação de emergência;
- em casos excepcionais, como aqueles em que as árvores atingidas estejam fora de florestas e
danificando redes elétricas, cercas, instalações rurais, construções ou obstruindo acessos,
estradas ou cursos d’água, os dados referentes à recuperação e caracterização da vegetação
poderão ser apresentados, posteriormente à emissão do Alvará de Serviços Florestais.

5.4.2 Manejo de espécies exóticas em formações naturais


5.4.2.1 Inventário Florestal
• apresentar os dados da vegetação a ser manejada (origem, vínculos legais, tipos de sortimentos
do florestamento e ou reflorestamento, áreas, espécies plantadas e ou indivíduos adventícios e
levantamento qualitativo do sub-bosque);
• caracterizar e dimensionar as áreas de manejo da propriedade, áreas de preservação
permanente, reservas legal e florestal, apresentando áreas em hectares;
• descrever o impacto ambiental da vegetação exótica presente, e da oportunidade de seu manejo
em relação aos demais recursos naturais;
• descrever a vegetação original (tipo florestal e composição florística);
• apresentar a metodologia de manejo da(s) espécie(s) exótica(s) e sua erradicação;
• apresentar a metodologia de retirada e estocagem (forma de arraste, plano de acessos, locais de
estocagem);
• apresentar a metodologia de recuperação (estratégias - avaliação do banco de sementes,
condução da regeneração natural, reintrodução da vegetação nativa -
adensamento/enriquecimento, modelos de plantio ou de condução da regeneração natural,
identificação de espécies invasoras e respectivas medidas de controle, medidas de proteção da
área, manejo do solo);
• Identificar e analisar o estágio de regeneração dos fragmentos florestais existentes na região,
definindo aqueles que podem ser considerados como núcleos de dispersão ou fonte de
propágulos;
• estabelecer parâmetros de monitoramento (ingresso de espécies, taxa de sobrevivência,
crescimento, presença de fauna, regeneração natural);
• apresentar proposta de Averbação da Reserva Legal (tipificar a vegetação a ser averbada-
formação vegetal e condições de preservação, tamanho da área (ha), coordenadas UTM do
polígono e respectivo Datum);
• estabelecer um cronograma de realização de todas as atividades previstas.
31

5.4.2.2 Mapeamento:
• apresentar croqui de acesso à propriedade em relação à sede do município e referências
conhecidas localmente, contendo as distâncias em quilômetros.
• apresentar croqui da propriedade contendo cobertura vegetal e respectivos estágios
sucessionais, rede de drenagem, áreas de ocupação antrópica, de preservação permanente, de
reservas legal e florestal, com declividades entre 25 e 45º, módulos das unidades amostrais e
locação das áreas a serem recuperadas.

5.4.2.3 Exploração
• a retirada da matéria-prima florestal deverá causar o mínimo impacto na floresta remanescente e
a estocagem deverá ser fora da área de preservação permanente.

5.4.3 Reposição Florestal Obrigatória


5.4.3.1 Definição de Espécies:
• é obrigatória a realização da reposição florestal como plantio compensatório ao corte de árvores
nativas, devendo ser realizado, preferencialmente com as mesmas espécies suprimidas,
considerando os aspectos sucessionais e as características ecológicas dos sítios;
• no caso de manejo de espécies imunes ao corte ou ameaçadas de extinção, é obrigatório o
plantios de mudas das mesmas espécies.

5.4.3.2 Quantificação:
• a quantificação da Reposição Florestal Obrigatória é efetuada com base no volume de matéria-
prima florestal e no número de árvores a serem suprimidas, considerando a estrutura e estágio
sucessional das florestas nativas;
• Para a modalidade de descapoeiramento
- 10 (dez) mudas por estéreo de resíduo (lenha obtida), com plantio mínimo de 100 (cem) mudas,
ou outra forma de compensação tecnicamente viável, de acordo com os parâmetros
estabelecidos para a reposição florestal.
• Para o corte de indivíduos arbóreos com DAP maior do que 0,08:
- através de procedimento de amostragem (ou censo) deverá ser calculado o número total de
árvores a serem suprimidas, enquadradas nesta classe de diâmetro (DAP > 08 cm), efetuando a
Reposição Florestal Obrigatória mediante o plantio de 15 (quinze) mudas para cada árvore
suprimida, preferencialmente da mesma espécie.
• Para o corte de exemplares com DAP igual ou inferior a 8 cm:
- esta classe de diâmetro abrange o estrato de regeneração (sub-bosque) das florestas nativas e
formações em estágio inicial de regeneração;
- a quantificação da Reposição Florestal Obrigatória, para esta classe de diâmetro, deverá ser
efetuada através da estimativa do volume da matéria-prima florestal a ser suprimida, tendo por
base 10 (dez) mudas por estéreo de resíduo (lenha obtida), com plantio mínimo de 100 (cem)
mudas.

5.4.3.3 Prazo de execução:


• o plantio compensatório deve ser efetuado com prazo de 01 (um) ano a partir da data de emissão
do alvará de corte, prevendo-se o máximo de 10% (dez por cento) de falhas. Após o período de um
ano deverá ser efetuado o replantio das mudas não medradas, preferencialmente com as mesmas
espécies utilizadas no plantio inicial;
• para projetos abrangendo uma grande quantidade de mudas, de acordo com análise do DEFAP,
o prazo previsto para a reposição florestal obrigatória poderá ser estendido;
• o projeto de reposição florestal deverá apresentar o cronograma das atividades de execução e
manutenção do plantio (tratos silviculturais), abrangendo um período de 04 (quatro) anos;
• a quitação final do compromisso de reposição florestal se dará após o 4º ano de implantação,
desde que esteja garantido o estabelecimento dos processos de regeneração da formação
florestal.

5.4.3.4 Diretrizes e condicionantes


• identificar, avaliar e quantificar os problemas e causas da degradação ambiental da área objeto;
• definir as técnicas a serem adotadas para conservação do solo, água e fauna e para implantação
e manejo da reposição florestal;
• estabelecer prazos e metas adequados aos objetivos da reposição;
• cronograma de acompanhamento dos resultados (abrangendo no mínimo 004 (quatro) anos);
• definir os resultados esperados;
32

• a reposição florestal obrigatória deverá ser embasada na dinâmica sucessional das florestas,
considerando-se as condições ecológicas de cada área, principalmente no que se refere à
incidência de luz, solo e umidade;
• priorizar áreas de preservação permanente e a interconexão de fragmentos florestais, visando à
formação de corredores ecológicos e aumento do efeito sinérgico da reposição florestal;
• adotar medidas de proteção (cercamento) das áreas em que será efetuada a reposição florestal,
visando à manutenção das mudas implantadas e à regeneração da flora;
• o mínimo 1/3 (um terço) das mudas deverão ser plantadas dentro do imóvel onde ocorreu a
exploração da floresta, podendo o restante ser implantado em outro imóvel, do mesmo ou diverso
proprietário, mediante anuência do DEFAP. Existem casos, em projetos para ampliação ou
implantação de obras ou atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras e que incluam
área florestal, em que o plantio compensatório é concentrado em áreas específicas, visando uma
melhor adequação do mesmo. No caso de plantio em imóvel pertencente a terceiros, o projeto de
reposição deverá ser acompanhado de Termo de Compromisso do proprietário do imóvel,
responsabilizando-se pela manutenção do plantio;
• procedimentos adotados, isoladamente ou combinados, para a reposição florestal, poderão ser
estabelecidos através de reflorestamento, adensamento, enriquecimento e condução da
regeneração natural, em conformidade com a qualidade do sítio, das espécies, do modo de
propagação, dos tratos silviculturais, das medidas de proteção adotadas e do estágio de
regeneração da floresta;
• em caso de corte de Araucaria angustifolia a reposição deverá ser efetuada com a mesma
espécie, priorizando também as demais espécies indicadas na Lista Oficial das Espécies da Flora
Ameaçadas de Extinção;
• poderá ser exigida, como medida complementar, a manutenção de ecossistemas semelhantes
em área que garanta a evolução e a ocorrência de processos naturais;
• a dinâmica da floresta natural deve ser o modelo básico a ser seguido na revegetação, orientando
a forma de associação das espécies nos plantios mistos;
• a implantação do projeto de reposição florestal está condicionada à prévia aprovação do Órgão
Florestal Estadual;
• considerar os planos e programas governamentais e não-governamentais, propostos e em
implantação nas áreas de influência do projeto, e sua compatibilidade.

5.4.3.5 Parâmetros de monitoramento


• medra das mudas repostas e levantamento de seu estoque.
• existência de regeneração natural;
• manutenção de árvores matrizes (verificação de indivíduos nos diversos estágios de
crescimento);
• índice de pegamento das mudas plantadas não inferior a 90% (até o quarto ano de manutenção);
• presença de avifauna.
33

6 LICENCIAMENTO MUNICIPAL
6.1 PODA OU CORTE DE ÁRVORES OU ARBORETOS LOCALIZADAS EM ÁREAS URBANAS,
PARTICULARES OU PÚBLICAS:
• o licenciamento para o corte de árvores nativas isoladas ou formando arboretos, situadas em
área urbana, está a cargo do Poder Público Municipal, respeitados os limites e proibições previstos
na legislação vigente.

6.2 TRANSPLANTE DE ESPÉCIES IMUNES AO CORTE:


• cabe ao Órgão ambiental Municipal ou Estadual a autorização de transplante de vegetais imunes
ao corte, desde que obedecidos critérios e exigências técnicas sobre a possibilidade do transplante
e sua sobrevivência;
• estando o vegetal sujeito a transplante situado em área urbana, compete ao Órgão Ambiental
Municipal realizar o licenciamento.

6.3 MANEJO DE VEGETAÇÃO EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE SITUADAS EM


ÁREA URBANA:
• a supressão de vegetação em área de preservação permanente localizada em área urbana
poderá ser autorizada pelo município, desde que esse possua Conselho Municipal de Meio
Ambiente, com caráter deliberativo e Plano Diretor, mediante anuência prévia do Órgão Florestal
Estadual, fundamentada em parecer técnico.

6.4 IMPLANTAÇÃO DE OBRAS OU ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS QUE


ENVOLVAM O MANEJO DE VEGETAÇÃO, BEM COMO PARA EXPLORAÇÃO E USO DO
SOLO EM ATIVIDADES AGROPASTORIS:
• os municípios para efetuarem licenciamento ambiental das atividades de impacto local deverão
estar habilitados junto ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA).

6.4.1 Habilitação
6.4.1.1 Os critérios para habilitação são os seguintes:
• ter implantado Fundo Municipal de Meio Ambiente;
• ter implantado e em funcionamento o Conselho Municipal de Meio Ambiente, com caráter
deliberativo, tendo em sua composição, no mínimo, 50% de entidades não governamentais;
• possuir nos quadros do Órgão Municipal do Meio Ambiente, ou a disposição deste Órgão,
profissionais legalmente habilitados para a realização do licenciamento ambiental, emitindo a
devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
• possuir servidores municipais com competência para exercício da fiscalização ambiental;
• possuir legislação própria disciplinando o licenciamento ambiental e as sanções administrativas
pelo seu descumprimento. Quando o município não tiver legislação ambiental referente às sanções
administrativas, deverá enviar à SEMA a Lei Municipal que determina a aplicação da Lei nº 9.605,
de 13 de fevereiro de 1998 (Lei de crimes ambientais) e do Decreto nº 3.179, de 21 de setembro
de 1999;
• possuir Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o Município com população superior a 20.000
habitantes, ou Lei de Diretrizes Urbanas, o Município com população igual ou inferior a 20.000
habitantes;
• possuir Plano Ambiental, aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, de acordo com as
características locais e regionais;
• Lei Municipal de taxas e fiscalização.

6.4.1.2 Análise da documentação:


• a análise da documentação para atendimento aos critérios acima elencados é efetuada pela
Comissão de Municipalização da SEMA,cujo parecer é emitido ao CONSEMA;
• o CONSEMA decidirá sobre a homologação da habilitação ou não do Município para a realização
do licenciamento ambiental das atividades consideradas como de impacto local. Somente após a
homologação da habilitação pelo CONSEMA, o Município estará apto para a realização do
licenciamento ambiental das atividades de impacto local(publicação de resolução no Diário Oficial).

6.4.1.3 Perda de habilitação:


• o município que vier a descumprir a legislação ambiental poderá ser desabilitado pela SEMA;
• o processo de desabilitação terá início quando for realizada alguma denúncia fundamentada
dirigida à SEMA e a partir de constatação pela SEMA do descumprimento pelo Município da
34

legislação ambiental ou o disposto nesta Resolução.

6.4.2 Transporte de matéria-prima florestal oriunda do licenciamento municipal


- A autorização para o transporte de matéria-prima florestal poderá ser emitida pela Prefeitura,
para circulação dentro do município.
- Poderá ser criado um selo de autorização, a ser apensado no verso da nota fiscal, legalizando o
transporte no interior do município.
- Para o transporte intermunicipal deverá ser solicitado a autorização estadual, que será emitida
pelo DEFAP,mediante apresentação da autorização de corte da vegetação, exarada pelo
município.
- Somente poderá ser fornecido selo para as empresas que estiverem em dia com o Cadastro
Florestal Estadual, e isentos de débitos de qualquer natureza junto ao DEFAP.

6.4.3 Modalidades de licenciamento florestal consideradas de impacto local

Atividades Listadas no Características da Porte para Impacto Grau de


Anexo 1 da Resolução Atividade para Impacto Local Poluição
Conama 237/97 Local
Manejo de Recursos Uso dos Recursos
Naturais Naturais
Exploração de produtos e Descapoeiramento em Área de manejo de Alto
subprodutos florestais propriedades com áreas até 20 ha
menores ou iguais a 25
ha - AM
Descapoeiramento em Área de manejo de Alto
propriedades maiores até 80 % da área da
que 25 ha - AM propriedade, no limite
máximo de 50 ha
Manejo de florestas Exploração de até 10 Médio
nativas, através do corte m³ de toras
seletivo - V
Exploração de florestas Todo Médio
plantadas com espécies
nativas - AM
Aproveitamento de Todo Alto
árvores em casos de
calamidade pública
causada por fenômenos
naturais - AM
Obras e empreendimentos Manejo de vegetação Área de manejo de Alto
para a implantação ou até 5,0 ha
ampliação de obras ou
atividades citadas neste
anexo - AM
Paisagismo Manejo da arborização Todo Pequeno
urbana - AT
Podas de espécies Todo Pequeno
imunes ao corte ou
outras - I
Transplantes de Todo Alto
espécies imunes ao
corte ou outras - I

Legenda:
AM - Área de manejo (ha) I - Indivíduo (unidade)
V - Volume(m³) AT - Área total
35

7 ANEXOS
36

7.1 MODELOS DE DOCUMENTOS LICENCIATÓRIOS E LAUDOS


37

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

EXEMPLO DE PREENCHIMENTO DO OBJETIVO DO ALVARÁ DE SERVIÇOS FLORESTAIS

Descapoeiramento em área de 1,5 hectares, com vegetação composta por vassoura vermelha
(Dodonea viscosa), fumo-bravo (Solanum psedoquina), Aroeira mansa (Schinus terebentifolius ),
camboatá vermelho (Cupania vernalis), com altura de 3,0 m e dap médio 0,06 m, localizados fora de
área de preservação permanente, totalizando 10 st de lenha. Deverá ser mantido o exemplar de Ficus
organensis existente ao lado da estrada vicinal. É proíbido o uso do fogo.
Reposição florestal obrigatória de 100 mudas de espécies nativas regionais.

Corte seletivo de 02 angicos (Parapiptadenia rigida) com 3,50 m³, 02 canelas (Ocotea
megapotanica) com 3,50 m³ e 01 guajuvira (Patagonula americana) com 2,20 m3, todas fora de área de
preservação permanente, localizadas próximas ao potreiro. O volume total é de 9,20 m³ de toras e
estimativa de 4,0 st de lenha. Deve ser retirado todo o material resultante do corte, através de
carreadores já existentes. As epífitas e bromélias presentes nas árvores licenciadas deverão ser
relocadas , dentro da mesma floresta. Reposição florestal obrigatória de 75 mudas de espécies nativas
da região (indicar a espécie e a quantidade de mudas).

Licenciamento ambiental para instalação de loteamento residencial, onde haverá necessidade de


supressão de vegetação nativa em estágio médio de regeneração, nas ruas projetadas A , F e G,
resultando 35 m³ de toras e 15 st de lenha, localizada fora de área de preservação permanente. As ruas
projetadas B e C não serão licenciadas. Como condicionante para o licenciamento deverá ser efetuada a
averbação de reserva florestal de 2,5 ha, de remanescente florestal nativo com coordenadas UTM 574544
E, 6747323 N e Datum Córrego Alegre.

Licenciamento ambiental para o corte de vegetação nativa ocorrente na faixa de domínio da Rodovia
RS/ 333, Santa Luzia- São Lucas, entre os Km 0+000 49+900, incluindo as variantes 2,3 e 4. A
supressão deverá ocorrer com o uso de equipamentos adequados, impedindo que áreas contíguas sejam
diretamente afetadas. Apresentar relatório de transplante de exemplares de espécies imunes ao corte.
Efetuar a reposição florestal obrigatória permitindo-se o máximo de 10% de falhas. Após o período de 01
(um) ano, efetuar a substituição das mudas falhadas considerando a regeneração da cobertura vegetal.
38

Secretaria do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

LICENÇA PRÉVIA DE EXAME E AVALIAÇÃO DA ÁREA FLORESTAL


Nº ____/____ SEMA/DEFAP

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Órgão da Secretaria do Meio


Ambiente pela Lei n.º 11.362/99, em consonância com a Lei Estadual nº 9.519/92, Decreto Estadual n.º
38.355/98, LP n.º 360/2002 – DL exarada pela FEPAM, e Processo Administrativo n.º ___________, vem
pelo presente instrumento licenciar, previamente, o corte de vegetação nativa, visando à
implantação da ________________________ , situada no ___________, município de ______, ,
apresentando as seguintes coordenadas geográficas: _________e _____________, empreendimento de
_______________ CNPJ n.º ________________, com sede na __________, n.º ___, nesta cidade,
mediante as seguintes condicionantes:
-apresentação da LI a ser expedida pela FEPAM;
-_______________________________________
-_______________________________________
-_______________________________________
-_______________________________________
-_______________________________________
-_______________________________________

Esta Licença tem validade de um ano, não dispensando nem excluindo as demais
previstas em lei.

O Alvará de Licenciamento de Serviços Florestais é o documento que legaliza o corte de


vegetação nativa, devendo ser requerido junto ao DEFAP, mediante o cumprimento das condicionantes
acima arroladas.

O DEFAP poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle e ajustamento,


suspender ou cancelar esta licença caso ocorra:
1. violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
2. omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição desta LP.

Porto Alegre, ____ de _______ de _____.

______________________
Diretor do DEFAP
39

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

AUTORIZAÇÃO FLORESTAL
Nº _____/_____SEMA/DEFAP

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Órgão da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado pela Lei nº 11362/99, em consonância com a Lei nº 9.519/92 e Decreto nº 38.355/98,
autoriza a ____________________, CNPJ nº _____________, sediada na Av. ____________nº ____,
conjunto ___ , Bairro ___________, município _____________, a realizar podas ou supressões
pontuais em vegetação nativa, quando necessárias, de modo a causar o menor impacto possível na
área, visando exclusivamente à ___________________________, excetuando-se desta, espécimes
objeto de especial preservação pela legislação vigente, para projeto executivo de __________________,
nos municípios de __________ e __________, mediante as seguintes condicionantes :

____________________________________________
____________________________________________

O DEFAP poderá suspender ou cancelar esta Autorização caso ocorra:


-Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
-omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão desta.

Esta Autorização tem validade de______ dias e não dispensa e nem exclui os demais
Alvarás e Licenças previstos em lei.

Porto Alegre, ____ de __________ de ______.

___________________
Diretor do DEFAP
40

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

AUTORIZAÇÃO DE COLETA DE MATERIAL BOTÂNICO


Nº ____/____ SEMA/DEFAP

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Órgão da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado pela Lei n.º 11.362/99, em consonância com o parágrafo único do artigo 30 da Lei nº
9.519/92 e autos do processo administrativo n.º _______________, vem pelo presente instrumento
licenciar a coleta e transporte de vegetais ou suas partes nas áreas _________________________,
vinculadas à pesquisa __________________________ com finalidade científica, sob a responsabilidade
de _________________________, CNPJ n.º ___________________, confome os dados a seguir:

Nominata dos pesquisadores envolvidos na coleta:


________________________ RG n.º ___________________
________________________ RG n.º ___________________
________________________ RG n.º ___________________

Municípios de abrangência:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Este documento não autoriza a coleta de quaisquer materiais em áreas de preservação permanente ou
em unidade de conservação, bem como, a comercialização dos mesmos.

O DEFAP poderá suspender ou cancelar esta Autorização caso ocorra:


1. Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
2. omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão desta.

Esta Autorização é valida pelo período de ______ ano, a partir desta data, e não
dispensa e nem exclui as demais previstas em lei.

Porto Alegre, ____ de __________ de ______.

___________________
Diretor do DEFAP
41

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

CERTIFICADO FLORESTAL N.º ____/_____


SEMA/DEFAP

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Órgão da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado pela Lei n.º 11362/99, em consonância com a Lei n.º 9.519/92 e Decreto n.º
38.355/98, processo administrativo n.º ___________________ CERTIFICA para os devidos fins, que a
atividade ____________________________ de _______________________, CPF/CNPJ n.º
____________________, localizado na ______________, n.º _____, município de _________, está
____________________.

Esta certificado tem validade de ____ ano.

O DEFAP poderá suspender ou cancelar este certificado caso ocorra:


1. violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
2. omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão desta.

Porto Alegre, _____ de ________ de ______.

_____________________
Agente Florestal

Matrícula n.º _________


42

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

CERTIDÃO NEGATIVA DE DÍVIDAS FLORESTAIS


SEMA/DEFAP

Ressalvado o direito do Órgão Florestal Estadual de cobrar quaisquer dívidas de


responsabilidade de pessoa física/jurídica abaixo identificada, que vierem a ser apuradas, é certificado
que não constam, até a presente data, pendências em seu nome, relativas a débitos de quaisquer
natureza junto a este Órgão.

Esta Certidão refere-se exclusivamente à situação do empreendedor no âmbito do


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP), não constituindo por conseguinte, prova de
inexistência de débitos com outros órgãos integrantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Certidão emitida com base no artigo 22, da Lei Estadual n.º 9.519/92 e no artigo n.º 58 do
Decreto Estadual n.º 38.355/98.

Esta Certidão tem validade de 30 dias, não prevalecendo sobre certidões emitidas
posteriormente.

Nome: _________________________
CNPJ ou CPF: ___________________
Endereço: _______________________
Município: ______________________

Município e data de emissão: _____________, ______/____/_____.

Assinatura e carimbo da regional

Código de segurança.
43

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

TERMO DE ANUÊNCIA Nº _____/_____


SEMA/DEFAP

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Órgão da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado pela Lei n.º 11362/99, em consonância com o disposto na Lei Federal n.º 4.771/65,
MP n.º 2.166-66/01, Lei Estadual n.º 9.519/92, Lei Estadual n.º 11.520/01, Decreto Estadual n.º
38.355/98, Resolução CONAMA n.º 237/97, Resoluções CONSEMA n.º 05/98,nº 04/00 n.º 15/01 e
baseado nos documentos e informações constantes do processo administrativo n.º ________________,
vem pelo presente instrumento conceder Anuência ao Município de
_______________________________, CNPJ n.º _____________, através de sua Secretaria de
____________________, sediada na ______________, n.º ___, para que este venha a emitir, dentro dos
limites da sua competência, autorização para a supressão de vegetação nativa, ocorrente em área
definida como de preservação permanente, localizada em área urbana do referido município,
objetivando ______________________________, perfazendo uma área de manejo de ______ (ha),
envolvendo um volume total de matéria-prima florestal informado de _____ (m³).

O DEFAP poderá suspender ou cancelar esta Autorização caso ocorra:


1. Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
2. omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão desta.

Esta Anuência tem validade exclusiva para a obra acima caracterizada, não dispensando
nem exclui os demais procedimentos previstos em lei.

Porto Alegre, ____ de __________ de ______.

___________________
Diretor do DEFAP
44

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

TERMO DE DECLARAÇÃO PARA AVERBAÇÃO DE ÁREA


DA RESERVA FLORESTAL Nº ___/__ SEMA/DEFAP

Conforme determinação do Departamento Florestas e Áreas Protegidas da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, instituída Órgão Florestal Estadual, pela Lei Estadual nº
11.362/99 o Sr. _______________________________ RG nº _____________, CPF n.º
__________________, órgão expedidor/UF________________, residente na
________________________________, proprietário do imóvel com área de _____________, situado em
________________________________, neste Estado, registrado no Registro Geral do Cartório de
Registro de Imóveis da Comarca de __________________________ sob o n.º ____________________,
folhas n.º ______________ do Livro n.º ______, DECLARA perante a Autoridade Florestal, que também
assina este Termo, e tendo em vista o disposto na Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965, e Lei n.º
9.519, de 21 de janeiro de 1992, que instituem, respectivamente, os Códigos Florestais Federal e
Estadual, que a área com _____________ha , citada no croqui da propriedade, com as coordenadas UTM
do polígono _____________, Datum ________, constante nos autos do processo administrativo de n.º
______________________, fica gravada como RESERVA FLORESTAL, conforme preceitua o parágrafo
1º, artigo 9º da Lei n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1982, passando a ser considerada como imune ao
corte. Para tanto, anexa a este Termo, o mapa de localização e situação, contendo as coordenadas do
polígono, as dimensões da área de vegetação, caracterização da formação vegetal, devendo ser
averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no Cartório de Registro de Imóveis competente,
sendo vedada a alteração de sua destinação no caso de transmissão a qualquer título ou
desmembramento da propriedade, comprometendo-se por si e seus herdeiros e sucessores a fazer o
presente gravame sempre firme e valioso.

_________________, de _______________, de _______.

__________________________________ _________________
Autoridade Florestal Proprietário

Nome _______________________

Cargo _______________________

Matrícula nº __________________
45

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

TERMO DE DECLARAÇÃO PARA AVERBAÇÃO DE ÁREA


DA RESERVA LEGAL Nº ___/__ SEMA/DEFAP

Conforme determinação do Departamento Florestas e Áreas Protegidas da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, instituída Órgão Florestal Estadual, pela Lei Estadual Nº
11.362/99 o Sr. _______________________________ RG n.º _____________, CPF n.º
________________________, órgão expedidor/UF________________, residente na
_________________________________, proprietário do imóvel com área de _____________, situado em
________________________________, neste Estado, registrado no Registro Geral do Cartório de
Registro de Imóveis da Comarca de __________________________ sob o nº. ____________________,
folhas n.º ______________ do Livro n.º ______, DECLARA perante a Autoridade Florestal, que também
assina este Termo, e tendo em vista o disposto na Lei nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965, e Lei n.º
9.519, de 21 de janeiro de 1992, que instituem, respectivamente, os Códigos Florestais Federal e
Estadual, que a área com _____________ha , citada no croqui da propriedade, com as coordenadas UTM
do polígono _____________, Datum ________, constante nos autos do processo administrativo de n.º
______________________, fica gravada como ÁREA DE RESERVA LEGAL, conforme preceitua o
parágrafo 2º., artigo 16 da Lei n.º 4.771 , de 15 de setembro de 1965, a qual somente poderá ser
manejada sob regime sustentável. Para tanto, anexa a este Termo, o mapa de localização e situação,
contendo as coordenadas do polígono, as dimensões da área de vegetação, caracterização da formação
vegetal, devendo ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no Cartório de Registro de
Imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação no caso de transmissão a qualquer
título ou desmembramento da propriedade, comprometendo-se por si e seus herdeiros e sucessores a
fazer o presente gravame sempre firme e valioso.

_________________, de _______________, de ______.

__________________________________ _________________
Autoridade Florestal Proprietário

Nome _______________________

Cargo _______________________

Matrícula n.º __________________


46

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

TERMO DE DECLARAÇÃO PARA AVERBAÇÃO DE ÁRVORE IMUNE AO CORTE


Nº ___/__ SEMA/DEFAP

Conforme determinação do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, instituída Órgão Florestal Estadual, pela Lei Estadual
n.º 11.362/99 o Sr. _______________________________ RG n.º _____________, CPF n.º
__________________, órgão expedidor/UF________________, residente na
_______________________________, proprietário do imóvel com área de _____________,
situado em ________________________________, neste Estado, registrado no Registro Geral
do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de __________________________ sob o n.º
____________________, folhas n.º ______________ do Livro n.º ______,
perante a Autoridade Florestal, que também assina este Termo, e tendo em vista o disposto na
Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965, e Lei n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992, que
instituem, respectivamente, os Códigos Florestais Federal e Estadual, que a vegetação
___________, situada na área com _____________ha , constante no croqui da propriedade, com
as coordenadas UTM do polígono _____________, Datum ________, constante nos autos do
processo administrativo de n.º. ______________________, fica gravada como IMUNE AO
CORTE, conforme preceitua o artigo 36 da Lei n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992. Para tanto,
anexa a este Termo, o mapa de localização e situação, contendo as coordenadas do polígono, as
dimensões da área de vegetação, caracterização da formação vegetal e relação das espécies,
devendo ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no Cartório de Registro de
Imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação no caso de transmissão a
qualquer título ou desmembramento da propriedade, comprometendo-se por si e seus herdeiros e
sucessores a fazer o presente gravame sempre firme e valioso.

_________________, de _______________, de _______.

_________________________ ___________________
Autoridade Florestal Proprietário

Nome _______________________

Cargo _______________________

Matrícula nº __________________
47

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

TERMO DE DECLARAÇÃO PARA AVERBAÇÃO DE ÁREA


DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Nº ___/__ SEMA/DEFAP

Conforme determinação do Departamento Florestas e Áreas Protegidas da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, instituída Órgão Florestal Estadual, pela Lei Estadual n.º
11.362/99 o Sr. _______________________________ RG n.º _____________, CPF n.º
__________________, órgão expedidor/UF________________, residente na
________________________________, proprietário do imóvel com área de _____________, situado em
________________________________, neste Estado, registrado no Registro Geral do Cartório de
Registro de Imóveis da Comarca de __________________________ sob o n.º.
____________________, folhas n.º ______________ do Livro n.º ______, DECLARA perante a
Autoridade Florestal, que também assina este Termo, e tendo em vista o disposto na Lei n.º. 4.771, de 15
de setembro de 1965, Lei n.º. 9.519, de 21 de janeiro de 1992 e Lei n.º 11.520, de 03 de agosto de 2000,
que a área com _____________ha , citada na planta urbanística, com as coordenadas UTM do polígono
_____________, Datum ________, constante nos autos do processo administrativo de n.º.
______________________, fica gravada como ÁREA DE PRESERVAÇÃO FLORESTAL, conforme
preceitua o artigo 1º, inciso II, da Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965. Para tanto, anexa a este
Termo, o mapa de localização e situação, contendo as coordenadas do polígono, as dimensões da área
de vegetação, caracterização da formação (citar o nome científico das espécies), devendo ser averbada à
margem da inscrição de matrícula do imóvel, no Cartório de Registro de Imóveis competente, sendo
vedada a alteração de sua destinação no caso de transmissão a qualquer título ou desmembramento da
propriedade, comprometendo-se por si e seus herdeiros e sucessores a fazer o presente gravame sempre
firme e valioso.

_________________, de _______________, de _______.

__________________________________ _____________________
Autoridade Florestal Proprietário

Nome _______________________

Cargo _______________________

Matrícula nº __________________
48

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

DECLARAÇÃO DE ISENÇÃO N.º ____/____


SEMA/DEFAP

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado


pela Lei n.º 11362/99, em consonância com a Lei n.º 9.519/92 e Decreto n.º 38.355/98, LP n.º ____/____
– DL, exarada pela FEPAM, e processo administrativo n.º ___________, DECLARA para os devidos fins,
que não há necessidade de licenciamento florestal para o empreendimento denominado
_______________________, obra de responsabilidade de ________________, CNPJ n.º
_______________, sediado na _________________ n.º _____, sala ____ , município de _______, uma
vez que não haverá manejo de formações florestais nativas, conforme laudo técnico apresentado no
processo, e no laudo de vistoria deste Departamento, permanecendo vigente a obrigatoriedade de dar
atendimento às condicionantes e restrições constantes do respectivo licenciamento exarado pela FEPAM.

Esta declaração tem validade de ____ ano, não dispensando as demais licenças
previstas em lei.

O DEFAP poderá suspender ou cancelar esta declaração caso ocorra:


1. violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
2. omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão desta.

Porto Alegre, ____ de ________ de ______.

___________________
Diretor do DEFAP
49

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

DECLARAÇÃO DE APROVAÇÃO DE PROJETO N.º ____/_____


SEMA/DEFAP

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Órgão da Secretaria do Meio


Ambiente do Estado pela Lei n.º 11362/99, em consonância com a Lei n.º 9.519/92 e Decreto n.º
38.355/98, DECLARA para os devidos fins, a aprovação do projeto de compensação florestal,
protocolado sob o n.º _____________, em nome de ______________,CNPJ n.º _______________,
localizado na ______________, n.º _____, município de _________, para o plantio de ______
(_____________) mudas de espécies florestais nativas, como compensação à infração descrita no Auto
de Infração n.º _______, a ser realizada na ______________, mediante compromisso de manutenção
pelo período de 04 (quatro) anos, dentro da metodologia de manejo descrita nos autos do processo
citado.

Esta declaração tem validade de ____ ano, não dispensando as demais licenças
previstas em lei.

O DEFAP poderá suspender ou cancelar esta declaração caso ocorra:


violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão desta.

Porto Alegre, _____ de ________ de ______.

_____________________
Agente Florestal

Matrícula n.º _________


50

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

LAUDO TÉCNICO N.º ___ /___

1 Identificação (empreendedor, nº do processo, endereço e município)


2 Obra (descrever a obra ou atividade a ser implantada)
3 Vistoria (Data)
4 Objetivo
5 Equipe (citar os nomes dos integrantes da equipe do DEFAP e demais acompanhantes)
6 Considerações (contemplar objetivamente o que está sendo observado no momento, avaliar os
impactos, definir as medidas de compensação, mitigação e demais condicionantes, informar o material
avaliado, historiar o licenciamento, e não se basear em hipóteses)
7 Conclusões (o parecer deve ser conclusivo, quanto ao deferimento ou indeferimento)
8 Assinatura (Nome do técnico, formação, n.º da matrícula)
51

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

LAUDO DE VISTORIA
Modalidade: corte seletivo de até 2 árvores ou até 5 st de lenha

01 Identificação do processo
Nº do protocolo: ________________
Nome do proprietário: __________________________
Data da vistoria: ____________

02 Avaliação documental (em nível de escritório)

Documentos necessários Existentes


Sim Não
Requerimento devidamente assinado pelo proprietário ou
representante legal
Procuração
Modalidade adequada ao requerido
Cópia da matrícula do imóvel, atualizada em 90 dias
Gravames citados na matrícula do imóvel
Consumidor com Registro no Cadastro Florestal Estadual
atualizado
Consumidor isento de débitos florestais
Croqui de acesso
Croqui da propriedade
Proprietário isento de débitos (multas florestais ou de reposição)

03 Análise da área e da vegetação proposta à exploração


Tipo florestal:__________________
Área total da formação florestal:___________ (ha)
Análise quanto a existência de restrições legais:_____________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_______________________________

Nominar as árvores imunes ao corte, raras ou ameaçadas de extinção, estabelecer o manejo adequado à
sua conservação: ____________________________________

___________________________________________________________________

Dados da vegetação licenciada


N.º Espécies (nome científico e comum) DAP Altura ff Volume Volume Sanidade*
(m) (m) Toras (m³) Resíduos (st)

Total

04 Reposição florestal obrigatória (priorizar a recuperação das áreas de preservação permanentes


e reserva legal)
Situação da área de plantio (quanto a grau de degradação):________________
Localização da área a ser reflorestada: beira de curso d’água ( ) encosta ( )
Outros:______________________________
Metodologia de plantio: adensamento ( ) enriquecimento ( ) reflorestamento ( )
Espaçamento: _________x_________ ( m)
Medidas de proteção da área de plantio:___________________________________
___________________________________________________________________

05 Vistoria pós-corte
52

Análise do licenciado: __________________________________________________


___________________________________________________________________
Avaliação se o corte foi realizado de acordo com o licenciado: __________________
___________________________________________________________________
Análise da execução da reposição florestal obrigatória________________________
___________________________________________________________________

06 Parecer (Deverá ser conclusivo quanto ao deferimento ou indeferimento)


_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

__________________, ______ de___________________ de ______.

________________________________
Assinatura do Agente Florestal
Matrícula nº _______________

07 Parâmetros de avaliação para o licenciamento:


! visualizar toda a área, distribuição dos fragmentos, função e estado de conservação;
! avaliar o estado atual da floresta a ser manejada quanto ao grau de antropização, sanidade das
árvores, taquarais, lianas, cipós, ingresso de animais domésticos, regeneração natural, cicatrização
de clareiras (espécies pioneiras) e possibilidade de resgate de material genético;
! avaliar as árvores a serem suprimidas quanto a sanidade, tendência de valorização futura, existência
de outros espécimes na área, direção de queda com o menor grau de impacto na vegetação
remanescente, efeito de bordadura e acessibilidade;
! avaliar as áreas de preservação permanente quanto a sua conservação e dimensão adequada;
! verificar e analisar a área escolhida para a reposição florestal obrigatória.
53

Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

LAUDO DE VISTORIA
Modalidade: descapoeiramento em propriedades com até 25 ha)

01 Identificação do processo
Nº do protocolo: ________________
Nome do proprietário: __________________________
Data da vistoria:___________

02 Avaliação documental (em nível de escritório)

Documentos necessários Existentes


Sim Não
Requerimento devidamente assinado pelo proprietário ou
representante legal
Procuração
Modalidade adequada ao requerido
Cópia da matricula do imóvel, atualizada em 90 dias
Gravames citados na matrícula do imóvel
Consumidor com Registro no Cadastro Florestal Estadual
atualizado
Consumidor isento de débitos florestais
Croqui de acesso
Croqui da propriedade
Proprietário isento de débitos (multas florestais ou de reposição)

03 Análise da propriedade(em nível de campo)


Áreas de preservação permanente
Avaliação com vistas a sua recuperação:
Tipo de ocupação/área (ha) Mata Ciliar Mata de encosta Banhado
Culturas Agrícolas
Pastagem
Campo nativo
Capoeira
Arboreto (árvores esparsas)
Outros
Subtotal
Preservada
Total

04 Averbação da área de reserva legal


Possui área averbada: ( ) Sim ( ) Não
Proposta de área a ser averbada
Descrição do sítio ___________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________

Descrição da vegetação (formação vegetal e condições de preservação):_________


___________________________________________________________________
Tamanho da área: ________ (ha)
Coordenadas UTM do polígono: ___________________ Datum: _______________

05 Análise da área e da vegetação proposta ao descapoeiramento


Dados da Vegetação:
Tipo florestal: ______________________
Área de floresta nativa:____________ (ha)

Dados dendrométricos médios (estabelecer uma amostra de 10mx10m)


54

Espécie (nome científico) Densidade Dap (m) Altura (m)


relativa

Tipo de formação: ( ) pura ( ) mista


Área de manejo: __________________ha
Área dos módulos: ___________ha n.º de módulos:_________
Volume médio/ha: _______________st
Volume total licenciado: _________ st
N.º de ATPFs necessárias:_________

Nominar as árvores imunes ao corte, raras ou ameaçadas de extinção ocorrentes na área a ser
descapoeirada e estabelecer o manejo adequado a sua conservação
Espécie (nome científico) Manejo proposto

06 Compensação florestal (priorizar a recuperação das áreas de preservação permanentes e


reserva legal)
Local a ser recuperado: _________________
Tamanho: _________ ha
Proposta de Recuperação
Mata Ciliar: _____________________________________________________
Mata de Encosta: ________________________________________________
Banhado: ______________________________________________________
Metodologia de plantio: adensamento ( ) enriquecimento ( ) reflorestamento ( )
Espaçamento: _________x_________ ( m)
Medidas para isolamento da área: _____________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Medidas para eliminação dos fatores de degradação: ________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Período de plantio: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

Espécies propostas

Espécies (nome científico) Quantidades

Total

07 Parecer (Deverá ser conclusivo quanto ao deferimento ou indeferimento)


55

_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

_________________, ______ de___________________ de ______.

___________________________________________________
Assinatura do Agente Florestal
Matrícula nº _______________
56

7.2 ROTEIROS E FORMULÁRIOS


57

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE MANEJO EM REGIME JARDINADO


Modalidade: manejo florestal para a exploração

I. INFORMAÇÕES GERAIS
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Requerimento do proprietário solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade, denominação, área total, localidade, município, número da matrícula do
registro geral no Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação dos responsáveis técnicos pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados do processador da matéria-prima e do consumidor dos resíduos, com razão social, CNPJ/CPF,
endereço, número de registro junto ao Cadastro Florestal da SEMA.
1.6 Dados do executor das atividades de exploração florestal.

2 ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA


2.1 Objetivos do plano.
2.2 Análise do empreendimento quanto à viabilidade econômica, considerando o valor dos produtos
obtidos e os custos operativos do manejo e da reposição florestal obrigatória.
2.3 Previsão do número de empregos gerados nas diferentes atividades do manejo, transporte,
beneficiamento e reposição florestal.
2.4 Estimativa dos produtos a serem obtidos após o beneficiamento e respectivas quantidades e valores
de mercado, destino dos produtos e outras informações julgadas pertinentes.

3 HISTÓRICO DA PROPRIEDADE E INSERÇÃO REGIONAL


3.1Descrição das condições de conservação da cobertura vegetal, abrangendo as áreas de preservação
permanente, reservas legal e florestal, floresta proposta ao manejo e demais áreas existentes na
propriedade, indicando os cortes já efetuados e a situação atual da reposição florestal realizada.
3.2 Avaliação da inserção da área proposta ao manejo e da propriedade (incluindo as áreas de
preservação permanente e reserva florestal) no contexto da bacia hidrográfica, indicando sua
contribuição na proteção dos recursos hídricos e no estabelecimento de corredores de dispersão de
flora e fauna.

4 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
4.1 Classificação do clima e do solo.
4.2 Caracterização da rede de drenagem da propriedade e sua inserção na respectiva bacia hidrográfica.
4.3 Descrição das áreas de preservação permanente existentes na propriedade e do estado de
conservação das mesmas
4.4 Descrição do(s) tipo(s) florestal(is) da região e ocorrentes na propriedade, acompanhada de
fotografias.
4.5 Laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção, apresentando metodologias de coleta e análise dos dados
de campo.

II FORMULAÇÃO DO PLANO DE MANEJO


1 MAPEAMENTO
1.1 Localização da propriedade em Carta do Exército (escala 1:50.000) com os limites georreferenciados
e, quando disponível, em fotografias aéreas.
1.2 Planta planialtimétrica da propriedade contendo:cobertura vegetal e respectivos estágios sucessionais,
rede de drenagem, áreas de ocupação antrópica, áreas de preservação permanente, áreas com
o
declividades menores que 25º, entre 25 e 45 e, maiores que 45º; reserva legal, reserva florestal;
área(s) proposta(s) à exploração em regime sustentado, com delimitação dos sítios de manejo,
módulos, parcelas permanentes, carreadores, aceiros e estaleiros planejados e existentes,
confrontações, orientação magnética e rede viária.
58

2 INVENTÁRIO FLORESTAL
2.1 Descrição da Metodologia:
2.1.1 descrição e justificativa dos métodos e processos de amostragem e equipamentos utilizados no
levantamento de dados para elaboração do plano;
2.1.2 descrição dos critérios utilizados para identificação do(s) sítio(s) de manejo florestal.

2.2 Caracterização da(s) unidade(s) de manejo e exploração florestal (sítios de manejo):


2.2.1 composição florística relacionando as famílias botânicas e as espécies com nome popular e
científico;
2.2.2 parâmetros fitossociológicos (densidade, freqüência, dominância, índice de valor de importância,
posição sociológica e índice de valor de importância ampliado), com apresentação da curva de
suficiência amostral;
2.2.3 análise da regeneração natural, relacionando as espécies (nome científico) e respectivos dados de
densidade e freqüência.
2.2.4 análise comparativa entre o valor de importância encontrado para as espécies propostas à
exploração com os valores médios estabelecidos para a formação no Inventário Florestal Contínuo do
RS.

2.3 Dados dendrométricos:


2.3.1 tabelas contendo as espécies por classes de diâmetro, classes de altura (posição sociológica), altura
total e comercial e qualidade do fuste das árvores levantadas nas unidades amostrais e respectivas
estimativas por hectare, módulo de exploração e para a totalidade da área proposta ao manejo;
2.3.2 volume comercial (toras e resíduos) e número de árvores, por espécie, por hectare, por módulo de
exploração e para a totalidade da área proposta ao manejo;
2.3.3 análise estatística dos dados do inventário;
2.3.4 cálculo do incremento periódico médio e da taxa de corte sustentada, informando o ciclo de corte
para cada módulo de manejo;
2.3.5 análise das distribuições da freqüência de diâmetros observada, ajustada e para a floresta
balanceada.

3 EXECUÇÃO DO CORTE
3.1 Proposição do número de árvores, volume a ser explorado e total remanescente, por espécie e classe
de diâmetro, por hectare, por módulo de exploração e sítio de manejo;
3.2 Manutenção de árvores-matrizes para as diferentes espécies manejadas, bem como de árvores
mutualistas-chaves com significado relevante às interações bióticas, que devem ser identificadas,
georreferenciadas e caracterizadas quanto à fenologia e sanidade;
3.3 Descrição dos tratos silviculturais e espécies a serem manejadas para viabilizar o enriquecimento
florestal e a condução da regeneração natural (nos casos em que for necessária a realização de
desbastes seletivos).
3.4 Planejamento da estrutura viária e pátio de estocagem, visando contribuir para a efetiva conservação
da área (não locar estradas ao lado de árvores-matrizes e minimizar o efeito de borda);
3.5 Descrição das atividades de corte, arraste e transporte da matéria-prima florestal, com
dimensionamento dos equipamentos e dos recursos humanos necessários à execução destas
atividades;
3.6 Elaboração de relatório de corte após a exploração de cada módulo e avaliação do volume
remanescente.

4 ADENSAMENTO/ENRIQUECIMENTO E REPOSIÇÃO FLORESTAL


4.1 Os projetos para adensamento/enriquecimento florestal e para reposição florestal obrigatória deverão
conter a relação das espécies, tratos silviculturais, medidas de proteção e cronograma de execução
das atividades, abrangendo um período mínimo de quatro anos, posteriormente à exploração de cada
módulo;
4.2 Deverá ser efetuada a caracterização ambiental da(s) área(s) proposta à reposição florestal
obrigatória, priorizando áreas de preservação permanente e a interconexão entre fragmentos florestais.

5 MONITORAMENTO
5.1 Apresentação dos resultados do inventário florestal contínuo, a cada cinco anos, referentes ao
incremento periódico médio, ingressos de espécies nas diferentes classes de diâmetro, parâmetros
fitossociológicos, regeneração natural e outras informações pertinentes. As unidades amostrais
deverão ser georreferenciadas.
5.2 Após o término de cada fase operacional de manejo, para cada módulo, apresentar laudo contendo o
volume de matéria-prima florestal explorada, o estoque remanescente e o número de árvores e
volumes danificados pela atividade de exploração.
59

6 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS


Apresentação de programa de treinamento para o pessoal envolvido em todas as fases operativas,
abrangendo a reposição florestal obrigatória, o adensamento/enriquecimento florestal e procedimentos de
exploração, de modo a causar o mínimo impacto sobre a vegetação e demais recursos naturais
existentes.

III ANEXOS
1 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas no projeto
e pela elaboração e execução da reposição florestal obrigatória.
2 Termo de compromisso de condução da exploração em regime sustentado e de execução da reposição
florestal obrigatória, conforme projeto aprovado pelo DEFAP/SEMA, devidamente assinado pelo
proprietário e pelo técnico responsável;
3 Certidão negativa de débito do beneficiador/consumidor da matéria-prima florestal junto à FEPAM;
4 Certidão negativa, emitida pelo município sede da propriedade, quanto à inexistência de restrições
legais ao manejo proposto;
5 Na existência de Unidades de Conservação em um raio de 10 (dez) quilômetros dos limites da
propriedade, apresentar Termo de Anuência emitido pela administração da mesma;
6 Termo de Declaração de Averbação das Áreas de Reserva Legal e Florestal e de Manutenção de
Floresta Nativa sob Manejo;
7 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, ou averbação
cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do imóvel, atualizados em até 90 (noventa)
dias;
8 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
9 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

IV OBSERVAÇOES
1.A unidade de exploração florestal corresponde ao sítio de manejo, definido como a fração da
floresta que apresenta características fisionômicas homogêneas condicionadas por fatores abióticos
(solo, topografia, umidade, afloramento de rochas e outros), parâmetros estruturais (fitossociologia e
composição florística), estágio sucessional e grau de perturbação antrópica.
2.O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
3.Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.Para a realização da vistoria as unidades amostrais, os exemplares propostos ao manejo, as árvores-
matrizes e mutualistas-chaves, as áreas de reserva legal e florestal devem estar demarcadas a campo.
5.O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
60

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DE CORTE DE SELETIVO DE ATÉ 10 M³


Modalidade: manejo florestal para exploração

1 Requerimento
_____________________________________________________, abaixo assinado, CPF/CNPJ n.º
_______________________, RG n.º __________________, órgão emissor/UF_______, vem requerer,
junto ao Órgão Florestal Estadual, licenciamento para o corte seletivo de árvores nativas, em área de sua
propriedade. Outrossim, assume o compromisso de plantio e manutenção de ___________mudas.
Nestes termos. Pede deferimento.

_____________________, _______de ______________de ______________.

____________________________
Assinatura do proprietário

2 Dados da propriedade
2.1 Identificação
Nome ou razão social: _______________________________________________
N.º da matrícula do imóvel: _____________ Livro n.º: _____________
Folha n.º: _____________ Comarca: ____________
N.º de Registro No Incra ___________________
Área da propriedade: _________ ha
Área Averbada: ________________ ha (citada no registro)
Localidade: ________________________________________________________
Município: _________________________________________________________

3 Dados da vegetação
3.1 Área de floresta plantada : _______________ha
3.2 Área de vegetação averbada
Reserva Legal: __________ ha
Reserva florestal: ________ ha
Outros: ________________ ha
Total: _________________ ha

4 Vegetação a ser manejada:


4.1 Área de manejo: ______________ ha
4.2 Descrição da Vegetação: ____________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

4.3 Porta-sementes selecionadas


Espécies ( nome científico ) Quantidades
1
2
3
4
5
6
7
8
As árvores devem estar numeradas em nível de campo, conforme esta tabela.
4.4 Dados dendrométricos individuais das árvores selecionadas ao corte
Espécie (nome científico) DAP Altura ff Volume toras Volume de
61

(m) (m) (m³) resíduos (st)


1
2
3
4
5
6
As árvores selecionadas deverão ser marcadas e numeradas em nível de campo, conforme esta
tabela.

5 Consumidor/beneficiador da matéria-prima
Razão social: _____________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________

6 Executor do corte
Nome:____________________________________________________
CPF/CNPJ:________________________

6.1 Declaração
Declaro para os devidos fins que executarei a corte, arraste e transporte das
árvores licenciadas, de acordo com a legislação vigente e seguindo os procedimentos necessários para
minimizar os impactos sobre a vegetação remanescente.

_____________________________
Assinatura do executor do corte
7 Reposição
7.1 Local: _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
7.2 Metodologia de plantio: ___________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
7.3 Período de plantio:________________________________ _____________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
7.4 Aquisição das mudas_____________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
7.5 Espécies propostas
Espécies (nome científico) Quantidades

8 Outras Informações (assegurar que a área manejada não possua restrições legais, que todas as
informações técnicas foram repassadas ao requerente, indicar a metodologia e equipamentos de
exploração e outras informações julgadas pertinentes) _____________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________
9 Responsável Técnico
Nome: ______________________________________________________________
Endereço Completo: ___________________________________________________
62

Município: ___________________________________________ CEP: ___________


Endereço eletrônico: __________________________________________________
Telefone/fax: ________________________________________________________
Nº do Registro no conselho profissional: ____________ ART n.º: ______________

____________________________________
Assinatura do Técnico Responsável

10 Croquis:
10.1 Apresentar croqui de acesso à sede da propriedade e à do município, contendo referências
conhecidas e distâncias em quilômetros.
10.2 Croqui da propriedade com localização da área a ser manejada, reposição obrigatória, preservação
permanente, reserva legal (coordenadas UTM), confrontações, orientação magnética, convenções
usadas, data e assinatura do técnico.

11 Anexos
11.1 Anotação de Responsabilidade Técnica de elaboração do projeto e de assistência técnica à
reposição florestal.
11.2 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
tabela de incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
11.3 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias ou da sentença judicial de reconhecimento de posse.
11.4 Fotocópias do CPF/CNPJ e do RG.

12 Observações
12.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do alvará de serviços
florestais.
12.2 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
12.3 o DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
63

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DE CORTE SELETIVO


ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Modalidade: manejo florestal para exploração

1 Requerimento
____________________________________________________, abaixo assinado, CPF/CNPJ n.º
___________________, RG n.º __________________, vem requerer, junto ao Órgão Florestal Estadual,
licenciamento para o corte seletivo de árvores nativas, em área de sua propriedade. Outrossim, assumo
o compromisso de plantio e manutenção de _______ mudas.

Nestes termos. Pede deferimento.

_________________________, _____ de _________________ de __________.

______________________________________
Assinatura do proprietário

2 Etapas de manejo na propriedade: ( ) primeiro ( ) segundo licenciamento

3 Justificativa para o corte (Descrever necessidade e usos da matéria-prima florestal na propriedade):


______________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________

4 Dados da propriedade
4.1 Identificação
Nome ou razão social: _______________________________________________
N.º da matrícula do imóvel: _____________ Livro n.º: _____________
Folha n.º: _____________ Comarca: ____________
Área da propriedade: _________ ha
Localidade: ________________________________________________________
Município: _________________________________________________________

4.2 Uso do solo

Uso do solo área (ha) Percentual


Lavoura
Campo
Fruticultura
floresta plantada
área de preservação permanente
floresta em estágio inicial de regeneração (capoeira)
floresta em estágios médio e avançado de regeneração
Total 100 %

5 Dados da vegetação
5.1 Área de floresta plantada : _______________ha
5.2 Área de vegetação averbada
Reserva Legal: __________ ha
Reserva florestal: ________ ha
Outros: ________________ ha
Total: _________________ ha
64

6 Áreas de preservação permanente


6.1 Avaliação com vistas a sua recuperação:
Tipo de ocupação/área (ha) Mata Ciliar Mata de encosta Banhado
Culturas Agrícolas
Pastagem
Campo nativo
Capoeira
Arboreto (árvores esparsas)
Outros
Subtotal
Preservada
Total

6.2 Área a ser recuperada:


Tamanho: _________ ha
Proposta de Recuperação
Mata Ciliar: _____________________________________________________
Mata de Encosta: ________________________________________________
Banhado: ______________________________________________________
Medidas para isolamento da área: _____________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Medidas para eliminação dos fatores de degradação: ________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Metodologia de plantio: ______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

7 Averbação da Área de Reserva Legal (Condicionante ao licenciamento)


7.1 Vegetação a ser averbada (formação vegetal e condições de preservação): _________________
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7.2 Tamanho da área: ____________ há
Coordenadas UTM do polígono e respectivo Datum:_______________________

8 Vegetação a ser manejada:


8.1 Área de manejo: ______________ ha
8.2 Tipo Florestal e Estágio Sucessional: __________________________________
___________________________________________________________________
8.3 Estoque de exemplares adultos na propriedade: _________________________
Levantamento: ( ) censo (até 5 ha de área de floresta) ( ) amostragem
Tipo de amostragem: ______________________________________________
Área da unidade amostral: _________ N.º de unidades amostrais: __________

8.4 Dados dendrométricos individuais das árvores selecionadas ao corte (as árvores selecionadas
deverão ser numeradas e identificadas com plaquetas em campo, conforme tabelas apresentadas).

Espécies Ameaçadas

N.º Espécies (nome científico) DAP Altura Ff Volume Volume Sanidade*


(m) (m) Toras (m³) Resíduos (st)

Espécies Não Ameaçadas


65

N.º Espécies (nome científico) DAP Altura Ff Volume Volume Sanidade*


(m) (m) Toras (m³) Resíduos (st)

* classe 1 – fuste e copa sadias e de acordo com a anatomia da espécie


classe 2 – fuste ou copa danificadas com aproveitamento acima de 50 % do fuste
classe 3 - fuste e copa danificadas com aproveitamento de menos de 50 % do fuste
classe 4 – fuste e copa com aproveitamento menor de 30 %, morto, podre ou seco

Porta-sementes selecionadas (numeradas em campo, conforme esta tabela).


Espécies ( nome científico) numeração

8.5 Para o Caso de 2º Licenciamento (além das demais informações)


Tipo de amostragem: _________________________________________________
Área da unidade amostral: _________ N.º de unidades amostrais: __________
Coordenadas UTM das amostras:________________________________________
___________________________________________________________________
Descrição do tipo florestal e das condições da floresta pós-corte: _______________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________
Levantamento de estoque da floresta: _____m³/ha

Levantamento das espécies solicitadas para corte:


Espécie (nome científico) Classe de Altura Abundância Freqüência Volume
3
diâmetros média(m) absoluta absoluta (m )

Total

Listagem das espécies ocorrentes na área a ser manejada: _________________________________


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Descrever as condições da regeneração natural das espécies propostas ao manejo:
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Avaliação dos resultados da reposição florestal anterior:
Regeneração das espécies arbóreas implantadas (levantamento florístico das plântulas e indivíduos
jovens presentes na área): ___________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Regeneração de outras espécies de plântulas: __________________________________________
66

_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Presença da avifauna (observar a partir de levantamento e sinais da presença):__ _______________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

9 Consumidor/beneficiador da matéria-prima
Razão social: _____________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________

10 Executor do corte
Nome:____________________________________________________
CPF/CNPJ:________________________
10.1 - Declaração
Declaro para os devidos fins que executarei o corte, arraste e transporte das
árvores licenciadas, de acordo com a legislação vigente e seguindo os procedimentos necessários para
minimizar os impactos sobre a vegetação remanescente.

_____________________________
Assinatura do executor do corte

11 Informações Complementares (assegurar que a área manejada não possua restrições legais, que
todas as informações técnicas foram repassadas ao requerente, indicar a metodologia e equipamentos de
exploração e outras informações julgadas pertinentes)
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

12 Responsável Técnico
Nome: ______________________________________________________________
Endereço Completo: ___________________________________________________
Município: ___________________________________________ CEP: ___________
Endereço eletrônico: __________________________________________________
Telefone/fax: ________________________________________________________
Nº do Registro no conselho profissional: ____________ ART n.º: ______________

____________________________________
Assinatura do Técnico Responsável

13 Croquis:
13.1 Apresentar croqui de acesso à sede da propriedade e à do município, contendo referências
conhecidas e distâncias em quilômetros.
13.2 Croqui da propriedade com localização da área a ser manejada, reposição obrigatória, preservação
permanente, reserva legal (coordenadas UTM), confrontações, orientação magnética, convenções
usadas, data e assinatura do técnico.

14 Anexos
14.1 Projeto de Reposição Florestal Obrigatória
14.2 Anotação de Responsabilidade Técnica de elaboração do projeto e de assistência técnica à
reposição florestal.
14.3 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
14.4 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias ou da sentença judicial de reconhecimento de posse.
14.5 Fotocópias do CPF/CPNJ e do RG.

15 Observações
67

15.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
15.2 A Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento
do signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro
Florestal Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da
respectiva taxa.
15.3 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
68

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DE CORTE SELETIVO DE DUAS ÁRVORES OU COLETA DE


ATÉ 5 ESTÉREOS DE LENHA
Modalidade: manejo florestal para exploração

1 Requerimento
____________________________________, abaixo assinado, CPF/CPNJ nº _______________, RG
_________________, Órgão Emissor/UF______, vem requerer, junto ao Órgão Florestal Estadual,
licenciamento para manejo florestal, em área de sua propriedade com as características abaixo
descritas, para consumo próprio.
Outrossim, assume o compromisso de plantio e manutenção das mudas
indicadas pelo Órgão Florestal Estadual e de executar o manejo da vegetação de acordo com o
estabelecido no Alvará de Serviços Florestais.
Nestes termos. Pede deferimento.

__________________, ______ de___________________ de __________.

____________________________
Assinatura do proprietário.

2 Dados do Proprietário
Endereço para contato*:______________________________________
Município: _______________________________
Telefone*: ____________________
*Residencial, sindicato rural, prefeitura ou outro de fácil localização.

3 Etapas de manejo na propriedade:


( ) primeiro licenciamento ( ) segundo licenciamento

4 Dados da propriedade
Área: ____________ ha (hectare).
Localidade: _______________________________________________________
Município: ________________________________________________________

5 Dados da vegetação
5.1 Tipo de manejo proposto
( ) corte de até duas árvores

Espécie Altura(m) Circunferência (m)

( ) Coleta de lenha
Volume estimado: ___________ (estéreos)

6 Consumidor da matéria-prima:
Nome ou Razão Social:______________________________________________
N.º de registro no Cadastro Florestal da SEMA:___________________________
Município: ________________________________________________________

7 Anexos
7.1 Croqui de acesso à sede da propriedade à do município, contendo referências conhecidas e
distâncias em quilômetros.
7.2 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias, ou averbação cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do
imóvel.
7.3 Para propriedades maiores que 25 ha, anexar as guias de recolhimento de taxas ao
FUNDEFLOR(4ª e 5ª vias), no valor constante na tabela de Incidências da Lei de Taxas de
Serviços Diversos.
69

7.4 Fotocópia do CPF e do RG do requerente.

8 Observações
8.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
8.2 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante comprovação
de regularização do consumidor no Cadastro Florestal Estadual da SEMA e de acordo com o
volume licenciado.
8.3 O DEFAP poderá solicitar informações complementares e adicionais quando julgar necessário.
70

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE MANEJO SUSTENTADO DO PALMITEIRO


Modalidade: manejo florestal para a exploração

I. INFORMAÇÕES GERAIS
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Requerimento do proprietário solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade, denominação, área total, localidade, município, número da matrícula do
registro geral no Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação dos responsáveis técnicos pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados do processador da matéria-prima com razão social, CNPJ/CPF, endereço, número de registro
junto ao Cadastro Florestal da SEMA.
1.6 Dados do executor das atividades de exploração florestal.

2 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
2.1 Classificação do clima e do solo.
2.2 Caracterização da rede de drenagem da propriedade e sua inserção na respectiva bacia hidrográfica.
2.3 Descrição das áreas de preservação permanente existentes na propriedade e do estado de
conservação das mesmas.
2.4 Descrição do(s) tipo(s) florestal(is) da região e ocorrentes na propriedade, acompanhada de
fotografias.
2.5 Laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção, apresentando metodologias de coleta e análise dos dados
de campo.

3 MAPEAMENTO
3.1Croqui de acesso à propriedade em relação à sede do município e referências conhecidas localmente,
contendo as distâncias em quilômetros.
3.2 Localização da propriedade em Carta do Exército (escala 1:50.000) com os limites georreferenciados
e, quando disponível, em fotografias aéreas.
3.3 Planta planialtimétrica da propriedade contendo:cobertura vegetal e respectivos estágios sucessionais,
rede de drenagem, áreas de ocupação antrópica, áreas de preservação permanente, áreas com
declividades menores que 25º, entre 25 e 45o e, maiores que 45º; reserva legal, reserva florestal;
área(s) proposta(s) à exploração em regime sustentado, com delimitação dos sítios de manejo,
módulos, parcelas permanentes, confrontações, orientação magnética e rede viária.

4 INVENTÁRIO FLORESTAL
4.1 Descrição da Metodologia:
4.1.1 descrição e justificativa dos métodos e processos de amostragem e equipamentos utilizados no
levantamento de dados para elaboração do plano;
4.1.2 descrição dos critérios utilizados para identificação do(s) sítio(s) de manejo florestal.

4.2 Caracterização da(s) unidade(s) de manejo e exploração florestal (sítios de manejo):


4.2.1 composição florística relacionando as famílias botânicas e as espécies com nome popular e
científico;
4.2.3 parâmetros fitossociológicos (densidade, freqüência, dominância, índice de valor de importância,
posição sociológica e índice de valor de importância ampliado, com apresentação da curva de
suficiência amostral;
4.2.4 análise da regeneração natural, relacionando as espécies (nome científico) e respectivos dados de
densidade e freqüência;
4.4.5 análise comparativa entre o valor de importância encontrado para o palmiteiro, com os valores
médios estabelecidos para a formação no Inventário Florestal Contínuo do RS.

4.3 Dados dendrométricos:


71

4.3.1 tabelas contendo o inventário da população do palmiteiro, contemplando os diferentes estágios de


desenvolvimento da espécie, por módulo de exploração, por hectare e para a totalidade da área
proposta de corte;
4.3.2 cálculo do incremento periódico médio e da taxa de corte sustentada, informando o ciclo e diâmetro
objeto de corte para cada módulo de manejo.
4.3.3 produção estimada de creme.

5 EXECUÇÃO DO CORTE
5.1 Proposição do número de indivíduos, volume a ser explorado e total remanescente, por hectare e
módulo de exploração.
5.2 Manutenção de árvores-matrizes, que devem ser identificadas, georreferenciadas e caracterizadas
quanto à fenologia e sanidade;
5.3 Planejamento da estrutura viária e pátio de estocagem, visando contribuir para a efetiva conservação
da área.
5.4 Descrição das atividades de corte e transporte da matéria-prima florestal, com dimensionamento dos
equipamentos e dos recursos humanos necessários à execução destas atividades.
5.5 Elaboração de relatório de corte após a exploração de cada módulo, e avaliação do volume
remanescente.

6 ADENSAMENTO/ENRIQUECIMENTO
Os projetos para adensamento/enriquecimento florestal deverão conter tratos silviculturais, medidas de
proteção e cronograma de execução das atividades, abrangendo um período mínimo de quatro anos,
posteriormente à exploração de cada módulo.

7 MONITORAMENTO
7.1 Apresentação dos resultados do inventário florestal contínuo, a cada cinco anos, referentes ao
incremento periódico médio, ingressos de indivíduos nos diferentes estágios de desenvolvimento,
parâmetros fitossociológicos, regeneração natural e outras informações pertinentes. As unidades
amostrais deverão ser georreferenciadas.
7.2 Após o término de cada fase operacional de manejo, para cada módulo, apresentar laudo contendo o
n° de indivíduos e o volume retirado.

8 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS


Apresentação de programa de treinamento para o pessoal envolvido em todas as fases operativas,
abrangendo o reconhecimento da palmiteiro em seus diferentes estágios de desenvolvimento,
adensamento/enriquecimento florestal e procedimentos de exploração, de modo a causar o mínimo
impacto sobre a vegetação e demais recursos naturais existentes.

9 ANEXOS
9.1 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pela elaboração e execução do projeto.
9.2 Termo de compromisso de condução da exploração em regime sustentado, conforme projeto
aprovado pelo DEFAP/SEMA, devidamente assinado pelo proprietário e pelo técnico responsável.
9.3 Na existência de Unidades de Conservação em um raio de 10 (dez) quilômetros dos limites da
propriedade, apresentar Termo de Anuência emitido pela administração da mesma.
9.4 Termo de Declaração de Averbação das Áreas de Reserva Legal e Florestal e de Manutenção de
Floresta Nativa sob Manejo.
9.5 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, ou averbação
cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do imóvel, atualizados em até 90 (noventa)
dias.
9.6 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
9.7 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

10 OBSERVAÇOES
10.1 A unidade de exploração florestal corresponde ao sítio de manejo, definido como a fração da floresta
que apresenta características fisionômicas homogêneas condicionadas por fatores abióticos (solo,
topografia, umidade, afloramento de rochas e outros), parâmetros estruturais (fitossociologia e
composição florística), estágio sucessional e grau de perturbação antrópica.
10.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de
Serviços Florestais.
10.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
10.4 Para a realização da vistoria as unidades amostrais, os exemplares propostos ao manejo, as
72

árvores-matrizes, as áreas de reserva legal e florestal devem estar demarcadas a campo.


10.5 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
73

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA EXPLORAÇÃO DE PALMITEIRO PLANTADO


Modalidade: manejo florestal para exploração

1 Requerimento
_____________________________________________________, abaixo assinado, CPF/CNPJ n.º
_______________________, RG n.º __________________, órgão emissor/UF_______, vem requerer,
junto ao Órgão Florestal Estadual, licenciamento para o corte de palmiteiros plantados, em área de sua
propriedade. Outrossim, informo que os mesmos não se encontram em área de preservação permanente.

_____________________, _______de ______________de ______________.

____________________________
ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO

2 Dados do proprietário
Endereço para contato *:______________________________________
Município: _______________________________
Telefone: *____________________
N° de registro no Cadastro Florestal da SEMA: _____________________
*Residencial, sindicato rural, prefeitura ou outro de fácil localização.

3 Dados da propriedade
3.1 Identificação
Nome ou razão social: _______________________________________________
N.º da matrícula do imóvel: _____________ Livro n.º: _____________
Folha n.º: _____________ Comarca: ____________
Área da propriedade: _________ ha
Localidade: ________________________________________________________
Município: _________________________

3.2 Uso do solo (área estimada)


Lavoura: _________ (ha)
Campo nativo: ________(ha)
Fruticultura: ________ (ha)
Floresta plantada: _________ (ha)
Floresta nativa: ________ (ha)

4 Povoamento a ser manejado


4.1Dados gerais
Vinculação: ( ) formação de estoque ( ) reposição florestal ( ) reparação de danos
Área total de plantio: ___________ (ha) Ano de plantio: ________________
Espécie associada(s): _________________________________________________
___________________________________________________________________
Espaçamento: _________________________

5 Dados do Inventário Florestal


5.1 Amostragem
n° de amostras: ________________ dimensões: ________________
5.2 Manejo a ser executado
área de manejo: ______ (ha)
n° de indivíduos a serem suprimidos: _________
volume a ser retirado: _______
volume remanescente: _______

5 Consunidor/beneficiador de matéria-prima:
Nome ou razão social:__________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal da SEMA: __________________________________
74

Município: ___________________________________________________________
ATPfs necessárias: ___________________________________________________

6 Responsável Técnico
Nome: ______________________________________________________________
Endereço Completo: ___________________________________________________
Município: ___________________________________________ CEP: ___________
Endereço eletrônico: __________________________________________________
Telefone/fax: ________________________________________________________
Nº do Registro no Conselho Profissional: ____________ ART n.º: ______________

____________________________________
Assinatura do Técnico Responsável

7 Anexos
7.1 Croqui de acesso à sede da propriedade à do município, contendo referências conhecidas e distâncias
em quilômetros.
7.2 Croqui da propriedade com localização das áreas de preservação permanente, área plantada de
palmiteiro, confrontações, orientação magnética, convenções usadas, data e assinatura do técnico.
7.3 Para propriedades maiores que 25 ha, anexar as guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR
(4ª e 5ª vias), no valor constante na tabela de Incidências da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
7.4 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em até
90 (noventa) dias, ou averbação cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do imóvel.
7.5 Fotocópias do CPF/CPNJ e do RG.
7.6 Cópia e original do CIFPEN (caso houver).

9 Observações
9.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do alvará de serviços florestais.
9.2 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
9.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
75

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DE DESCAPOEIRAMENTO


(em propriedades com até 25 ha)
Modalidade: manejo florestal para uso alternativo do solo em atividades agropastoris

1 Requerimento
___________________________________________, abaixo assinado, CPF/CNPJ n.º
______________, RG n.º ____________, Órgão Emissor/UF________, vem requerer, junto ao Órgão
Florestal Estadual, licenciamento para o corte de capoeiras, em área de sua propriedade, com as
características abaixo descritas, para fins de ______________________________. Outrossim, assume o
compromisso de plantio e manutenção das mudas indicadas pelo Órgão Florestal Estadual.

Nestes Termos. Pede Deferimento.

____________________de ______________de ______.

____________________________________
Assinatura do Proprietário.
2 Dados do Proprietário
Endereço para contato*:______________________________________
Município: _______________________________
Telefone*: ____________________
*Residencial, sindicato rural, prefeitura ou outro de fácil localização.

3 Etapas de manejo na propriedade:


( ) primeiro licenciamento ( ) segundo licenciamento

4 Dados da propriedade
4.1 Identificação
Nome: ____________________________________________________________
Área da propriedade: _________ ha
Localidade: ________________________________________________________
Município: _________________________________________________________

4.2 Uso do solo (área estimada)


Lavoura: _________ (ha)
Campo nativo: ________(ha)
Fruticultura: ________ (ha)
Floresta plantada: _________ (ha)
Floresta nativa: ________ (ha)

5 Dados da vegetação
Área a ser descapoeirada: _____________ ha (hectares).
Espécies existentes:___________________________________________________
Altura média: _________ (metros).
Volume de lenha estimado: __________ st (estéreos).

6 Consumidor/beneficiador da matéria-prima
Nome ou razão social: _________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________

7 Declaração
Declaro para os devidos fins que a vegetação a ser suprimida não se situa em áreas de
76

preservação permanente, não possui débitos oriundos de infração e ou reposição florestal junto ao Órgão
Florestal Estadual, e que executarei o corte da capoeira de acordo com o estabelecido no Alvará de
Serviços Florestais.

__________________, ______ de __________________ de ______.

____________________________
Assinatura do proprietário

8 Anexos
8.1 Croqui de acesso à sede da propriedade à do município, contendo referências conhecidas e distâncias
em quilômetros.
8.2 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em até
90 (noventa) dias, ou averbação cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do imóvel.
8.3 Fotocópia do CPF e do RG do requerente.

9 Observações
9.1 De acordo com o artigo 42 da Lei Estadual n° 9.519, de 21de janeiro de 1992, entende-se por
capoeira “as formaçoes vegetais sucessoras, provenientes de corte raso das florestas ou pelo
abandono de áreas com qualquer outro uso constituída, principlamente por espécies pioneiras
nativas da região, até a altura máxima de 3 (três) metros”.
9.2 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do alvará de serviços florestais.
9.3 Em caso de ocorrência de indivíduos arbóreos no interior da área de manejo deverá ser preservada
uma área equivalente a 2,5 vezes o raio da copa.
9.4 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
77

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DE DESCAPOEIRAMENTO


(em propriedades maiores que 25 ha)
Modalidade: manejo florestal para uso alternativo do solo em atividades agropastoris

1 Requerimento
_______________________________________, abaixo assinado, CPF/CNPJ n.º ______________, RG
n.º ____________, Órgão Emissor/UF________, vem requerer, junto ao Órgão Florestal Estadual,
licenciamento para o corte de capoeiras, em área de sua propriedade, com as características abaixo
descritas. Outrossim, assume o compromisso de plantio e manutenção de _________mudas.

Nestes Termos. Pede Deferimento.

____________________de ______________de ______.

____________________________________
Assinatura do Proprietário.

2 Dados do Proprietário
Endereço para contato*:______________________________________
Município: _______________________________
Telefone*: ____________________
*Residencial, sindicato rural, prefeitura ou outro de fácil localização.

3 Etapas de manejo na propriedade:


( ) primeiro licenciamento ( ) segundo licenciamento

4 Justificativa para o corte (Descrever necessidade e usos da matéria-prima florestal na propriedade):


______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

5 Dados da propriedade
5.1 Identificação
Nome ou razão social: _______________________________________________
N.º da matrícula do imóvel: _____________ Livro n.º: _____________
Folha n.º: _____________ Comarca: ____________
Área da propriedade: _________ ha
Área averbada :_____________ ha (citada no registro)
Localidade: ________________________________________________________
Município: _________________________________________________________

6 Áreas de preservação permanente


6.1 Avaliação com vistas a sua recuperação:

Tipo de ocupação/área (ha) Mata Ciliar Mata de encosta Banhado


Culturas Agrícolas
Pastagem
Campo nativo
Capoeira
Arboreto (árvores esparsas)
Outros
Subtotal
Preservada
Total

6.2 Área a ser recuperada:


Tamanho: _________ ha
78

Proposta de Recuperação
Mata Ciliar: _____________________________________________________
Mata de Encosta: ________________________________________________
Banhado: ______________________________________________________
Medidas para isolamento da área: _____________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Medidas para eliminação dos fatores de degradação: _____________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Metodologia de plantio: _____________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

7 Averbação da Área de Reserva Legal (Condicionante ao licenciamento)


7.1 Vegetação a ser averbada (formação vegetal e condições de preservação): _________________
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7.2 Tamanho da área: ____________ ha
Coordenadas UTM do polígono e respectivo Datum:_______________________

8 Dados da Vegetação:
8.1 Área de floresta plantada : _______________ha
8.2 Área de floresta nativa
Tipo florestal: _____________________________________________________
Reserva Legal: __________ ha
Reserva florestal: ________ ha
Outros: ________________ ha
Total: _________________ ha

8.3 Dados dendrométricos médios


Espécie (nome científico) Densidade Dap (m) Altura (m)
relativa

Volume médio/ha: _______________st


Área de manejo: __________________ha

Nominar as árvores imunes ao corte, raras ou ameaçadas de extinção ocorrentes na área a ser
descapoeirada e estabelecer o manejo adequado a sua conservação
Espécie (nome científico) Manejo proposto

8.5 Para o Caso de 2º Licenciamento (além das demais informações)


Avaliação dos resultados da reposição florestal anterior:
Regeneração das espécies arbóreas implantadas (levantamento florístico das plântulas e indivíduos
jovens presentes na área): ___________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________
Regeneração de outras espécies de plântulas: ___________________________________________
79

_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Presença da avifauna (observar a partir de levantamento e sinais da presença): _________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

9 Reposição florestal:
9.1 Local :_______________________________________________________ _________________
_________________________________________________________________________________
9.2 Metodologia de Plantio: ___________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9.3 Período de plantio:_______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9.4 Aquisição das mudas____________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

9.5 Espécies propostas


Espécies (nome científico) Quantidades

10 Consumidor/beneficiador da matéria-prima
Razão social: _____________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________

11 Informações complementares
Laudo técnico (assegurar que a área a ser descapoeirada não possua proibições legais e outras
informações julgadas pertinentes): _____________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________

12 Responsável Técnico
Nome: ______________________________________________________________
Endereço Completo: ___________________________________________________
Município: ___________________________________________ CEP: ___________
Endereço eletrônico: __________________________________________________
Telefone/fax: ________________________________________________________
Nº do Registro no Conselho Profissional: ____________ ART n.º: ______________

____________________________________
Assinatura do Técnico Responsável

13 Croquis:
13.1 Apresentar croqui de acesso à sede da propriedade e à do município, contendo referências
conhecidas e distâncias em quilômetros.
80

13.2 Croqui da propriedade com localização da área a ser manejada, reposição obrigatória, preservação
permanente, reserva legal (coordenadas UTM), confrontações, orientação magnética, convenções
usadas, data e assinatura do técnico.

14 Anexos
14.1 Anotação de Responsabilidade Técnica de elaboração do projeto e de assistência técnica à
reposição florestal.
14.2 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante da
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos
14.3 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias, ou averbação cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do
imóvel.
14.4 Fotocópias do CPF/CNPJ e do RG.

15 Observações
15.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do alvará de serviços
florestais.
15.2 Em caso de ocorrência de indivíduos arbóreos no interior da área de manejo deverá ser preservada
uma área equivalente a 2,5 vezes o raio da copa.
15.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
15.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
81

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DE CORTE DE ÁRVORES NATIVAS PLANTADAS


(volume de até 50 m³ de matéria-prima florestal)
Modalidade: manejo florestal para exploração

1 Requerimento
__________________________________________, abaixo assinado, CPF/CPNJ nº ________________
RG_________________ Órgão Emissor/UF______ vem requerer, junto ao Órgão Florestal Estadual,
licenciamento para o corte de árvores nativas plantadas, em área de sua propriedade, com as
características abaixo descritas.
Nestes termos. Pede deferimento.

_________________________, ________de ____________ de ___________.

________________________
Assinatura do proprietário

2 Dados do proprietário
Endereço para contato *:______________________________________
Município: _______________________________
Telefone: *____________________
*Residencial, sindicato rural, prefeitura ou outro de fácil localização.

3 Dados da propriedade
Nome :_____________________________________
Área : ____________ ha (hectare).
Localidade: _____________________
Município:______________________

3.1 Uso do solo (área estimada)


Lavoura: _____________ (ha)
Campo nativo: __________ (ha)
Fruticultura: ___________ (ha)
Floresta plantada: _________ (ha)
Floresta nativa: ________ (ha)

4 Vegetação a ser manejada (dados estimados)


Área de manejo: _______________ha
N° árvores a serem suprimidas:_____________

Dados individuais das árvores a serem suprimidas

Espécie (nome científico) Altura(m) Circunferência (m)

As árvores selecionadas para o corte deverão ser marcadas e numeradas conforme quadro acima.

5 Consumidor/beneficiador da matéria-prima
5.1 Toras
Razão social: _____________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________
5.2 Lenha
82

Razão social: _____________________________________________________


Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________

6 Anexos
6.1 Croqui de acesso à sede da propriedade à do município, contendo referências conhecidas e distâncias
em quilômetros.
6.2 Para propriedades maiores que 25 ha, anexar as guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR
(4ª e 5ª vias), no valor constante na tabela de Incidências da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
6.3 As propriedades menores que 25 ha estão isentas do recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR
6.4 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em até
90 (noventa) dias, ou averbação cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do imóvel.
6.5 Fotocópias do CPF/CPNJ e do RG.
6.6 Cópia e original do CIFPEN (caso houver).

7 Observações
7.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do alvará de serviços florestais.
7.2 Em caso de ocorrência de indivíduos arbóreos no interior da área de manejo deverá ser preservada
uma área equivalente a 2,5 vezes o raio da copa.
7.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
7.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
83

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DE CORTE DE ÁRVORES NATIVAS PLANTADAS


(volume maior do que 50 m³ de matéria - prima florestal)
Modalidade: Manejo Florestal para Exploração

1 Requerimento
_________________________________________, abaixo assinado, CPF/CPNJ nº ________________
RG_________________ Órgão Emissor/UF______ vem requerer, junto ao Órgão Florestal Estadual,
licenciamento para o corte de árvores nativas plantadas, em área de sua propriedade, com as
características abaixo descritas.
Nestes termos. Pede deferimento.

_________________________, ________de ____________ de ___________.

________________________
Assinatura do proprietário

2 Dados do proprietário
Endereço para contato *:______________________________________
Município: _______________________________
Telefone: *____________________
*Residencial, sindicato rural, prefeitura ou outro de fácil localização.

3 Dados da propriedade
3.1 Identificação
Nome ou Razão Social: _______________________________________________
N.º da Matrícula do Imóvel: _____________ Livro n.º: _____________
Folha n.º: _____________ Comarca: ____________
Área da propriedade: _________ ha
Área averbada :_____________ ha (citada no registro)
Localidade: ________________________________________________________
Município: _________________________________________________________

3.2 Uso do solo (área estimada)


Lavoura: _________ (ha)
Campo nativo: ________(ha)
Fruticultura: ________ (ha)
Floresta plantada: _________ (ha)
Floresta nativa: ________ (ha)

4 Povoamento a ser manejado


4.1 Dados gerais
Vinculação: ( ) formação de estoque ( ) reposição florestal ( ) reparação de danos
Área total de plantio: ___________ (ha) Espécie: ___________________________
Ano de implantação: _____________________________
Espaçamento: _________________________
Manejos anteriores: ___________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

4.2 Dados do Inventário Florestal


4.2.1 Amostragem
n° de amostras: ________________ dimensões: ________________
4.2.2 Dados dendrométricos médios
diâmetro: ______
altura total: ________ altura do fuste: _________
n° de árvores/ha: _________ volume/ha: ________
4.2.3 Manejo a ser executado
84

área de manejo: ______ (ha)


n° de árvores a serem suprimidas: _________
volume a ser retirado: toras _______ (m³) lenha ______ (st)
volume remanescente: _______ (m³)

5 Consumidor/beneficiador da matéria-prima
Toras
Razão social: _____________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________-
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________
Lenha
Razão social: _____________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA: ________________________
Município: ________________________________________________________
ATPFs necessárias: ________________________________________________

Informações complementares
Laudo técnico (assegurar que a área a ser manejada não possua proibições legais e outras informações
julgadas pertinentes): ___________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

7 Responsável Técnico
Nome: _____________________________________________________________
Endereço Completo: __________________________________________________
Município: ___________________________________________ CEP: __________
Endereço eletrônico: __________________________________________________
Telefone/fax: ________________________________________________________
Nº do Registro no conselho profissional: ____________ ART n.º: ______________

____________________________________
Assinatura do Técnico Responsável

8 Anexos
8.1 Croqui de acesso à sede da propriedade à do município, contendo referências conhecidas e distâncias
em quilômetros.
8.1 Para propriedades maiores que 25 ha, anexar as guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR
(4ª e 5ª vias), no valor constante na tabela de Incidências da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
8.2 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em até
90 (noventa) dias, ou averbação cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do imóvel.
8.3 Fotocópias do CPF/CPNJ e do RG.
8.4 Cópia e original do CIFPEN (caso houver).

9 Observações
9.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do alvará de serviços florestais.
9.2 Em caso de ocorrência de indivíduos arbóreos no interior da área de manejo deverá ser preservada
uma área equivalente a 2,5 vezes o raio da copa.
9.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
9.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
85

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO OBRAS LINEARES (ENERGIA


ELÉTRICA, OLEODUTOS, GASODUTOS, FIBRAS ÓTICAS)
Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1 – IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Descrição dos objetivos e especificações gerais da obra: áreas total e de manejo, tipos de estruturas e
influência na vegetação, definição de faixa de segurança, municípios abrangidos com pontos inicial e
final da rede.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela obra e pela execução do corte da vegetação.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal, contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 - DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 descrição geral do ambiente onde se insere o trecho (vegetação, cursos d’água, urbanização,
acessos, obras de arte, torres, outros eventos);
2.1.2 identificação das propriedades atingidas (nome do proprietário, CPF, endereço, área de manejo,
consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal e anuência do proprietário);
2.1.3 identificação da microbacia onde está inserida a obra;
2.1.4 cronograma de execução da obra.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais, nas áreas de influência direta e
indireta;
2.2.2 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais,
especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte;
2.2.3 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.4 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.5 metodologias de coleta e análise dos dados de campo.

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso a obra em relação à sede do município e referências conhecidas localmente, com
as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM, com respectivo Datum;
2.3.2 Carta do Exército, escala 1:50.000, com a localização da obra, com limites georreferenciados;
2.3.3 planta planialtimétrica do traçado projetado, em escala mínima 1:10.000, apresentando: localização
e classificação da cobertura vegetal existente na faixa de servidão, identificação dos estágios
sucessionais, locação das propriedades, áreas de preservação permanente, redes de drenagem,
localização de exemplares de espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, localização de
indivíduos arbóreos isolados, identificação de corredores ecológicos, faixas de corte, estruturas de
sustentação, outros atributos naturais relevantes;
2.3.4 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 Projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e relocação
86

dos indivíduos;
2.4.2 projeto de reposição florestal (com cópia digital em separado);
2.4.3 plano de recuperação de áreas degradadas;
2.4.4 plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários relacionados com a obra;
2.4.5 parâmetros de monitoramento;
2.4.6 proposta de outras medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de execução das
mesmas.

3 ANEXOS
3.1 Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.3 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal, firmado
pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.4 Cópia do Decreto de utilidade publica para fins de servidão perpétua de passagem da rede e ou
desapropriação, ou anuência dos proprietários das áreas.
3.5 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.6 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
87

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE BARRAGEM PARA


ABASTECIMENTO OU GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Denominação da propriedade, área total, localidade, município, número da matrícula do
registro geral no Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela obra e pela execução do corte da vegetação.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal, contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 objetivos e especificações gerais da obra (área total do empreendimento, volume, etc);
2.1.2 descrição das condições de conservação da cobertura vegetal da propriedade e caracterização do
uso do solo na área de drenagem, num raio de 1 Km a contar da cota máxima de inundação da
barragem;
2.1.3 identificação da bacia de contribuição do curso d água onde será realizada a barragem e da
microbacia onde está inserida;
2.1.4 situação fundiária da área a ser alagada, com identificação e situação das propriedades atingidas;
2.1.5 cronograma de execução da obra.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais, nas áreas de influência direta e
indireta;
2.2.2 relação e avaliação dos impactos sobre fauna e flora, tanto a montante quanto a jusante; das
alterações no fluxo de água e do nível freático;
2.2.3 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais,
especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte;
2.2.4 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.5 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.6 metodologias de coleta e análise dos dados de campo.

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso a barragem em relação à sede do município e referências conhecidas localmente,
com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM, com respectivo Datum;
2.3.2 Carta do Exército, escala 1:50.000, com a localização da barragem e com os limites
georreferenciados;
2.3.3 planta planialtimétrica, em escala mínima 1:10.000, apresentando: a cota máxima de alagamento,
localização e classificação da cobertura vegetal existente na área de influência direta das obras,
identificação dos estágios sucessionais, área de preservação permanente do entorno do reservatório a
ser formado, localização de exemplares de espécies imunes ao corte, ameaçadas de extinção e
indivíduos arbóreos isolados; identificação de corredores ecológicos, locação de estruturas propostas
para construção (acessos, tubulações, casas de máquinas) e obras de arte;
2.3.4 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.
88

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e relocação
dos indivíduos;
2.4.2 plano de limpeza da área alagada;
2.4.3 projeto de reposição florestal (com cópia digital em separado), priorizando a recomposição da faixa
ciliar de entorno do reservatório formado e demais áreas de preservação permanente;
2.4.4 plano de recuperação das áreas degradadas;
2.4.5 plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários relacionados a obra;
2.4.6 parâmetros de monitoramento;
2.4.7 proposta de outras propostas de medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de
execução das mesmas.

3 ANEXOS
3.1 Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.3 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal, firmado
pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.4 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em até
90 (noventa) dias ou de decreto de desapropriação.
3.5 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.6 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal, especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
89

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE RESERVATÓRIO PARA


IRRIGAÇÃO
Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Denominação da propriedade, área total, localidade, município, número da matrícula do registro geral
no Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela obra e pela execução do corte da vegetação.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 objetivos e especificações gerais da obra (área total do empreendimento, volume, área e cultura a
ser irrigada, etc);
2.1.2 descrição das condições de conservação da cobertura vegetal da propriedade e caracterização do
uso do solo na área de drenagem;
2.1.3 identificação da bacia de contribuição do curso d água onde será realizada a barragem e da
microbacia onde está inserida a barragem;
2.1.4 situação fundiária da área a ser alagada, com identificação e situação das propriedades atingidas;
2.1.5 cronograma de execução da obra.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais, nas áreas de influência direta e
indireta;
2.2.2 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais,
especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte;
2.2.3 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.4 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.5 metodologias de coleta e análise dos dados de campo.

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso à propriedade em relação à sede do município e referências conhecidas
localmente, com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM, com
respectivo Datum;
2.3.2 Carta do Exército, em escala 1:50.000, com os limites da área georreferenciados;
2.3.3 planta planialtimétrica, apresentando: a cota máxima de alagamento, localização e classificação da
cobertura vegetal existente na área de influência direta das obras, identificação dos estágios
sucessionais, módulos das unidades amostrais, áreas de preservação permanente (inclusive a
formada no entorno do reservatório), áreas de reserva legal e florestal, localização de exemplares de
espécies imunes ao corte, ameaçadas de extinção e indivíduos arbóreos isolados, identificação de
corredores ecológicos, uso e ocupação do solo e estaleiros;
2.3.4 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
90

e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e relocação


dos indivíduos;
2.4.2 plano de limpeza da área alagada;
2.4.3 projeto de reposição florestal (com cópia digital em separado), priorizando a recomposição da faixa
ciliar de entorno do reservatório formado e demais áreas de preservação permanente, especialmente a
recuperação de áreas ciliares a montante do barramento;
2.4.4. plano de recuperação das áreas degradadas;
2.4.5 plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários da obra;
2.5.6 parâmetros de monitoramento;
2.4.7 proposta de outras de medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de execução das
mesmas.

3 ANEXOS
3.1 Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.4 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal, firmado
pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.5 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, ou averbação
cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do imóvel, atualizados em até 90 (noventa)
dias;
3.6 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.7 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal, especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
91

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO PARA PARCELAMENTO DO SOLO


Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade contendo a denominação, área total, localidade, município, número da
matrícula no registro geral do Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela obra e pela execução do corte da vegetação.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador contendo a razão social e número de registro no Cadastro
Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 objetivos e especificações gerais da obra;
2.1.2 descrição geral do ambiente onde se insere a gleba (vegetação, cursos d’água, urbanização, uso
atual e estado de conservação do solo, outros eventos);
2.1.3 atendimento às normas do plano diretor;
2.1.4 caracterização da obra contendo número e dimensões das quadras, lotes e arruamentos
projetados;
2.1.5 identificação da microbacia hidrográfica onde está inserido a obra;
2.1.6 cronograma de execução da obra.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais;
2.2.2 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais;
2.2.3 levantamento qualitativo e quantitativo da vegetação proposta ao corte para a abertura dos
arruamentos, e respectiva metodologia de avaliação empregada;
2.2.4 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.5 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico,
raras e ameaçadas de extinção;
2.2.6 metodologias de coleta e análise dos dados de campo

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso ao trecho em relação à sede do município e referências conhecidas localmente,
com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM;
2.3.2 Carta do Exército, escala 1:50.000, com a localização da obra, com limites georreferenciados;
2.3.3 planta planialtimétrica da área contendo a cobertura vegetal e respectivos estágios sucessionais,
rede de drenagem, áreas de ocupação antrópica, de preservação permanente, de reservas legal e
florestal, de espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, com declividades entre 25 e 45º e
superior a 30%, perfil de maior declive, módulos das unidades amostrais e locação da vegetação
proposta ao corte;
2.3.4 projeto urbanístico com identificação das ruas, quadras e lotes, cobertura vegetal, cursos d’água,
árvores imunes ao corte e ameaçadas de extinção, área verde, vegetação proposta ao corte e à
preservação.
2.3.5 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 projeto de reposição florestal, priorizando áreas degradadas e arborização urbana (com cópia digital
92

em separado);
2.4.2 plano de conservação de áreas de relevante interesse ambiental e dos espécimes protegidos por
lei;
2.4.3 plano de arborização contendo a relação das espécies a serem utilizadas, a origem, quantidade e
espaçamento das mudas e tratos culturais;
2.4.4 planta baixa com localização das espécies e espaçamento propostos para a arborização, com
arruamentos, calçadas, canteiros centrais, bem como sistema de fiação aérea, subterrânea e redes de
canalização;
2.4.5 na escolha das espécies destinadas à arborização das ruas e avenidas devem ser avaliadas a
morfologia e fisiologia destas, a largura das ruas e dos passeios, redes de canalização e fiação e os
tipos de trânsito;
2.4.6 plano de recuperação de áreas degradadas;
2.4.7 plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários relacionados a obra;
2.4.8 parâmetros de monitoramento;
2.4.9 proposta de medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de execução das mesmas.

3 ANEXOS
3.1Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.3 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal obrigatória,
firmado pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.4 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias ou, para o caso de obra de interesse público, apensar os decretos de
desapropriação correspondentes.
3.5 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.6 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal, especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.4 Para a realização da vistoria os arruamentos devem estar demarcados no terreno.
4.5 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
93

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO PARA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO


Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade, denominação, área total, localidade, município, número da matrícula do
registro geral no Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, número de registro no respectivo Conselho Profissional/RS,
fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela atividade de mineração e pela execução do
corte da vegetação.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 objetivos e especificações gerais da obra (tipo de minério e área de manejo);
2.1.2 descrição geral do ambiente onde se insere a lavra (vegetação, cursos d’água, uso atual e estado de
conservação do solo, outros eventos);
2.1.3 identificação da microbacia hidrográfica onde está inserida a atividade;
2.1.4 cronograma de execução da obra.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais, nas áreas de influência direta e
indireta;
2.2.2 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais,
especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte;
2.2.3 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.4 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.5 metodologias de coleta e análise dos dados de campo.

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso ao empreendimento em relação à sede do município e referências conhecidas
localmente, com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM e respectivo
Datum;
2.3.2 localizar o imóvel em Carta do Exército, em escala 1:50.000, com os limites georeferenciados;
2.3.3 planta planialtimétrica contemplando área com raio mínimo equivalente a 10 vezes a
largura/comprimento da frente de lavra máxima prevista para licenciamento, com curvas de nível
cotadas com intervalos de 5,0 metros, locação das áreas de reservas legal e/ou florestal, áreas de
preservação permanente, da cobertura vegetal existente, e a proposta ao corte, classificando os
estágios sucessionais, árvores imunes ao corte e ameaçadas de extinção, rede de drenagem e outros
atributos relevantes;
2.3.4 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 Projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e relocação
dos indivíduos;
94

2.4.2 projeto de reposição florestal (com cópia digital em separado);


2.4.3 plano de recuperação de áreas degradadas;
2.4.4 plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários relacionados com a atividade;
2.4.5 parâmetros de monitoramento;
2.4.6 proposta de outras medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de execução das
mesmas.

3 ANEXOS
3.1 Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.3 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal, firmado
pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.4 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.5 Contrato de cessão de direito de exploração de minério, concessão, autorização de pesquisa ou
licenciamento de extração ou lavra, firmado entre o proponente e o permissionário ou autorizado pelo
DNPM.
3.6 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóvel, atualizada em até
90 (noventa) dias.
3.7 Cópia do plano de controle ambiental a ser apresentado à FEPAM, em conformidade com a norma da
ABNT – NBR 13.030/93 – reabilitação de áreas degradadas. (rejeitos, estéreis, canteiro de obras,
inclinação de taludes, etc.).
3.8 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal, especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.4 Para a realização da vistoria a área a ser manejada deve estar demarcada no terreno.
4.5 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
95

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE RODOVIAS


Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela obra e pela execução do corte da vegetação.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 objetivos e especificações gerais da obra;
2.1.2 descrição geral do ambiente onde se insere o trecho (vegetação, cursos d’água, urbanização, outros
eventos);
2.1.3 identificação da microbacia onde está inserida a rodovia;
2.1.4 cronograma de execução da obra.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais, nas áreas de influência direta e
indireta;
2.2.2 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais,
especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte;
2.2.3 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.4 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.5 metodologias de coleta e análise dos dados de campo.

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso ao trecho em relação à sede do município e referências conhecidas localmente,
com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM;
2.3.2 Carta do Exército, escala 1:50.000, com a localização da rodovia, com limites georreferenciados;
2.3.3 planta planialtimétrica do traçado projetado, em escala mínima 1:10.000, apresentando: localização
e classificação da cobertura vegetal existente na faixa de domínio, locação das propriedades, áreas de
preservação permanente, redes de drenagem, localização de exemplares de espécies imunes ao corte
e ameaçadas de extinção, localização de indivíduos arbóreos isolados, identificação de corredores
ecológicos, obras de arte, estacionamentos, paradouros, entroncamentos e outros acessos projetados;
2.3.4 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 Projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e relocação
dos indivíduos;
2.4.2 projeto de reposição florestal (com cópia digital em separado);
2.4.3 plano de recuperação de áreas degradadas;
2.4.4 plano de educação ambiental envolvendo os funcionários relacionados a obra;
2.4.5 parâmetros de monitoramento;
2.4.6 proposta de outras medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de execução das
mesmas.
96

3 ANEXOS
3.1 Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.3 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal, firmado
pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.4 Cópia do Decreto de utilidade pública para fins de desapropriação e anuência dos proprietários da
área.
3.5 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.6 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal, especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no 4.4 Cadastro
Florestal Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da
respectiva taxa.
4.5 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
4.6 O trecho deverá estar demarcado para realização da vistoria.
97

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS OFICIAIS DE REFORMA AGRÁRIA (ASSENTAMENTOS


RURAIS)
Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Identificação dos responsáveis técnicos pela elaboração e execução do projeto, contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.4 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela execução do corte da vegetação.
1.5 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal, contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral:
2.1.1 objetivos e especificações gerais;
2.1.2 descrição geral do ambiente onde se insere a propriedade (vegetação, cursos d’água, urbanização,
outros eventos);
2.1.3 cronograma de implantação do assentamento.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais, na área de implantação do
assentamento;
2.2.2 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais,
especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte;
2.2.3 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.4 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.5 metodologias de coleta e análise dos dados de campo.
2.2.6 Identificar as Unidades de Conservação em um raio de 10 (dez) quilômetros dos limites da
propriedade, apresentar termo de anuência emitido pela administração da mesma, e se presente em
mesma Bacia ou Sub-bacia Hidrográfica apresentar relatório de influência;
2.2.7 Relatório Técnico de Viabilidade Ambiental do Projeto de Assentamento (RTVA) conforme Anexo III
da Resolução do Conama nº 289, de 25 de outubro de 2.001.

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso à propriedade em relação à sede do município e referências conhecidas
localmente, com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM;
2.3.2 Carta do Exército, escala 1:50.000, com a localização do assentamento e com os limites
georreferenciados;
2.3.3 Plantas planialtimétricas, em escala mínima 1:10.000, com a localização da vegetação existente,
dos cursos d'água, das espécies imunes ao corte, das áreas com declividade entre 25° e 45° e com
declive superior a 30%, das áreas de reserva legal, florestal e áreas de preservação permanente,
identificação de corredores ecológicos e perfil de maior declive.
2.3.4 Levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos:
a- Mosaico aerofotográfico digital colorido, georreferenciado;
b- Mapa de uso da terra contendo: recursos hídricos (rede hidrográfica, barragens, açudes, etc.),
áreas de produção, distribuição das parcelas ou área comunitária, áreas para uso urbano, áreas de
reserva legal e de preservação permanente, redes viária e elétrica internas.

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 Projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e relocação
dos indivíduos;
98

2.4.2 projeto de reposição florestal (com cópia digital em separado);


2.4.3 plano de recuperação de áreas degradadas;
2.4.4 plano de educação ambiental com todos as pessoas envolvidas na atividade;
2.4.5 parâmetros de monitoramento;
2.4.6 proposta de medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de execução das mesmas.

3 ANEXOS
3.1 Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM, no caso de assentamento ainda não implantado.
3.2 Cópia da Licença de Implantação de Assentamentos (LIA) exarada pela FEPAM, para assentamentos
em fase de regularização.
3.3 Certidão do município.
3.4 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.5 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal, firmado
pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo assentamento.
3.6 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóvel, atualizada em até
90 (noventa) dias ou de Decreto de desapropriação.
3.7 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante da
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.8 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia
de Exame e Avaliação da Área Florestal, especificando as condicionantes exigidas para o
licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de
Serviços Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença
Prévia de Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de
Instalação da FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.4 A implantação do projeto de reposição florestal obrigatória está condicionada à prévia aprovação do
DEFAP.
4.5 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
99

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO BÁSICO DE ELABORAÇÃO DE ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL E


RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA/RIMA)
Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)


1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Descrição dos objetivos e especificações gerais da obra.
1.4 Identificação dos responsáveis técnicos pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro nos respectivos Conselhos
Profissionais/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela obra e pela execução do corte da vegetação.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal, contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Meio Físico
2.1.1 Considerar o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os
tipos e aptidões de solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes
atmosféricas e, em especial para a área florestal.
2.1.2 Apresentar a área de abrangência do empreendimento e seus objetivos, levando-se em
consideração a microbacia onde se insere, o levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato,
tendo como produtos: mosaico aerofotográfico digital, colorido e georreferenciado e mapa de uso da
terra, contendo a delimitação externa e interna das referentes áreas.

2.2 Meio Biológico e Ecossistemas Naturais


2.2.1planta planialtimétrica, em escala mínima 1:10.000, apresentando: localização e mapeamento,
classificação e descrição do(s) ecossistema(s) a ser(em) afetado(s) pelo empreendimento, direta ou
indiretamente, área de preservação permanente, localização de exemplares de espécies imunes ao
corte, ameaçadas de extinção e indivíduos arbóreos isolados; identificação de corredores ecológicos,
locação de estruturas propostas para construção (acessos, tubulações, casas de máquinas), obras de
arte, entre outras;
2.2.2 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.
2.2.3 interações fauna/flora, destacando-se as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor
científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.4 composição florística e estrutura fitossociológica (estágios sucessionais);
2.2.5 análise qualitativa da vegetação, envolvendo todas as formas biológicas ou sinúsias;
2.2.6 análise quantitativa da vegetação;
2.2.7 potencial de resiliência;
2.2.8 avaliação das áreas de preservação permanente.

2.3 Meio sócio-econômico


2.3.1 Considerar o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e
monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a
sociedade local e os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos, incluindo
descrição da repercussão social da redução ou perda de recursos naturais por efeito do
empreendimento, bem como a sua avaliação custo-benefício, e, em especial, para a área florestal:
a) uso e ocupação do solo,
b) usos da água e a sócio-economia,
c) as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização
desses recursos,
e) estimativa dos produtos florestais a serem obtidos e respectivas quantidades e valores de mercado,
destino dos produtos e outras informações julgadas pertinentes.
100

2.4 Avaliação dos impactos


2.4.1 Análise dos impactos ambientais do empreendimento e de suas alternativas, através de
identificação, previsão de magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos positivos
e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos,
temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade, suas propriedades cumulativas e sinérgicas,
a distribuição dos ônus e benefícios sociais.
2.4.2 Relacionar e avaliar os impactos sobre os ecossistemas, nas áreas de influência direta e indireta.

2.5 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais


2.5.1 projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e
relocação dos indivíduos;
2.5.2 projeto de reposição florestal obrigatória, com cópia digital em separado;
2.5.3 plano de recuperação das áreas degradadas;
2.5.4 plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários relacionados a obra e a comunidade
atingida;
2.5.5 proposta de apoio obrigatório à implantação e manutenção de unidade de conservação do grupo de
proteção integral;
2.5.6 definição de outras medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos de controle e de exploração florestal, avaliando a eficiência de cada uma delas.

2.6 Monitoramento
Programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os
fatores e parâmetros a serem considerados, parâmetros e freqüências de investigações e análises, e
indicação sobre as fases do empreendimento às quais se destinam, ou seja, implantação, operação ou
desativação.

3 ANEXOS
3.1 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.2 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal, firmado
pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.3 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.4 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA)


1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Descrição dos objetivos e especificações gerais da obra.
1.4 Identificação dos responsáveis técnicos pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro nos respectivos Conselhos
Profissionais/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela execução da obra.
1.6 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal, contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

1. DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


1.1 objetivos ou justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e
programas públicos;
1.2 descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada uma
delas, nas fases de construção e operação, a área de influência, as matérias- primas e mão-de-obra,
as fontes de energia, os processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos
e perdas de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados, planos e programas públicos;
1.3 síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico ambiental da área de influência do projeto;
1.4 descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o
projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos,
técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;
1.5 caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes
situações de adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização;
1.6 descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos,
mencionado aqueles que não puderem ser evitados, e o grau de alteração esperado;
101

1.7 programa de monitoramento e acompanhamento dos impactos;


1.8 recomendações quanto a alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).
1.9 programas de acompanhamento e monitoramento para a retirada da vegetação licenciada, com
acompanhamento de técnico responsável e com a utilização de equipamentos adequados.
1.10 programas de resgate e monitoramento da fauna, com acompanhamento de técnico responsável e
com a utilização de equipamentos adequados.
1.11 proposta de aplicação de, no mínimo, 0,6% do valor do empreendimento em unidades de
conservação.
1.12 projeto de reposição florestal obrigatória.

OBSERVAÇÕES
• Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
• empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
• Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
• DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
102

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA OBRAS E ATIVIDADES EM GERAL


Modalidade: manejo de vegetação para implantação ou ampliação de obras ou atividades modificadoras
do meio ambiente

1IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade, denominação, área total, localidade, município, número da matricula do
registro geral no Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação dos responsáveis técnicos pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.4 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela obra ou atividade e pela execução do corte da
vegetação.
1.5 Identificação do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal, contendo a razão social e número
de registro no Cadastro Florestal da SEMA.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 objetivos e especificações gerais da obra;
2.1.2 descrição geral do ambiente onde se insere a obra (vegetação, cursos d’água, uso atual e estado de
conservação do solo, outros eventos);
2.1.3 identificar a microbacia onde está inserida a obra ou atividade;
2.1.4 cronograma de execução da obra.

2.2 Inventário florestal:


2.2.1 relação e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas florestais, nas áreas de influência direta e
indireta;
2.2.2 laudo técnico de avaliação da área, a partir dos levantamentos qualitativo e quantitativo da cobertura
vegetal, considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais,
especificando os dados da vegetação total e daquela proposta ao corte.
2.2.3 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.4 laudo da fauna local e suas interações com a flora, especialmente em se tratando da dispersão de
propágulos, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção;
2.2.5 metodologias de coleta e análise dos dados de campo.

2.3 Mapeamento:
2.3.1 croqui de acesso a obra ou atividade em relação à sede do município e referências conhecidas
localmente, com as distâncias em quilômetros, orientação magnética e coordenadas UTM, com
respectivo Datum;
2.3.2 Carta do Exército, escala 1:50.000, com a localização da obra ou atividade e com os limites
georreferenciados;
2.3.2 planta planialtimétrica da área contendo a cobertura vegetal e respectivos estágios sucessionais,
uso atual do solo, rede de drenagem, áreas de ocupação antrópica, de preservação permanente, de
reservas legal e florestal, de espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, com declividades
entre 25 e 45º, módulos das unidades amostrais, locação da vegetação proposta ao corte e outros
atributos naturais relevantes.
2.3.3 levantamento aerofotográfico de médio/pequeno formato, tendo como produtos: mosaico
aerofotográfico digital colorido, georreferenciado; mapa de uso da terra contendo a delimitação externa
e interna das referentes áreas.

2.4 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:


2.4.1 Projetos de resgate de fauna e flora (principalmente propágulos, plântulas, bromeliáceas, cactáceas
e orquidáceas), apresentando entidades envolvidas e metodologias de coleta, aclimatação e relocação
dos indivíduos;
2.4.2 projeto de reposição florestal (com cópia digital em separado);
2.4.3 plano de recuperação das áreas degradadas;
103

2.4.4 plano de educação ambiental envolvendo todos os funcionários relacionados a obra ou atividade;
2.4.5 parâmetros de monitoramento;
2.4.6 proposta de outras medidas mitigadoras e compensatórias, com cronograma de execução das
mesmas.

3 ANEXOS
3.1 Cópia da Licença Prévia exarada pela FEPAM.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudo ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
3.3 Termo de compromisso de execução das medidas compensatórias e da reposição florestal obrigatória,
firmado pela pessoa (física ou jurídica) responsável pelo empreendimento.
3.4 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em até
90 (noventa) dias ou, para o caso de obra de interesse público, apensar os decretos de
desapropriação correspondentes.
3.5 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.6 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 Após a avaliação e aprovação da documentação apresentada, o DEFAP expedirá a Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal especificando as condicionantes exigidas para o licenciamento.
4.2 O empreendedor somente poderá executar a supressão da vegetação de posse do Alvará de Serviços
Florestais, exarado após o cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Prévia de
Exame e Avaliação da Área Florestal e da apresentação de uma cópia da Licença de Instalação da
FEPAM.
4.3 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
4.4 Para a realização da vistoria as de manejo devem estar demarcadas no terreno.
4.5 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
104

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE PARA LICENCIAMENTO DE PODAS


Modalidade: atividades específicas

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e licenciamento do manejo.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade contendo a denominação, área total, localidade, município, número da
matrícula no registro geral do Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela execução da atividade.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 descrição sucinta do projeto (obra a ser implementada) e justificativa do requerido;
2.1.2 laudo de profissional habilitado comprovando risco à integridade física e ou patrimonial, se for o
caso;
2.1.3 cronograma de execução da atividade.

2.2 Inventário Florestal:


2.2.1 laudo contendo a identificação botânica (gênero e espécie), dados dendrométricos (diâmetros da
copa e do fuste, altura total), sanidade, características do sítio (solo, comunidade vegetal associada,
área de preservação permanente ou outras restrições legais) e avaliação da raridade ou abundância
da espécie na região;
2.2.2 avaliação de alternativas ao manejo proposto.

2.3 Poda:
2.3.1 descrição da metodologia de poda, percentual, equipamentos e tratamento fitossanitário;
2.3.2 identificação dos locais onde os ramos serão podados, com tinta indelével.

2.4 Mapeamento
Locação dos espécimes em planta ou croqui.

3 ANEXOS
3.1 Anotação de Responsabilidade Técnica de profissional habilitado pelo laudo e execução do manejo.
3.2 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias.
3.3 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.4 Fotocópia do CPF/ CNPJ ou RG do requerente.

4 OBSERVAÇÃO
4.1 O empreendedor somente poderá executar o manejo no vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
4.2 Para a realização da vistoria os locais onde os ramos serão podados devem estar identificados, com
tinta indelével.
4.3 Poderá ser exigida averbação de área não edificável, junto à matrícula da propriedade no Cartório de
Registro de Imóveis.
4.4 DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
105

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE PARA COLETA DE MATERIAL BOTÂNICO


Modalidade: atividades específicas

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do coordenador da pesquisa solicitando autorização para coleta de material botânico.
1.2 Identificação da Instituição de pesquisa contendo nome, endereço completo, números do CNPJ,
fone/fax e endereço eletrônico.
1.3 dados dos pesquisadores envolvidos contendo o nome, titulação e RG.
1.4 Identificação do Órgão Financiador e documento comprobatório de aprovação do projeto

2 DADOS DO PROJETO
2.1 Descrição sucinta do projeto, com objetivos, metodologia e área de abrangência.
2.2 Destino do material coletado.
2.3 Cronograma de execução do projeto.
2.4 Relatório das atividades e resultados obtidos.
106

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE PARA LICENCIAMENTO PARA ABERTURA DE TRILHAS E PICADAS


Modalidade: atividades específicas
1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e licenciamento do manejo.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 dados da propriedade contendo a denominação, área total, localidade, município, número da matricula
no registro geral do Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela execução da atividade.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 Descrição sucinta do projeto (obra a ser implementada) e justificativa do requerido;
2.1.2 cronograma de execução da atividade;
2.1.3 identificação dos locais de manejo.
2.2 Inventário Florestal:
2.2.1 laudo técnico de avaliação da área, a partir de levantamento qualitativo da cobertura vegetal,
considerando as formações fitogeográficas, classificando os estágios sucessionais;
2.2.2 levantamento individual das espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, conforme norma
específica;
2.2.3 avaliação de alternativas ao manejo proposto;
2.2.4 relatório pós-corte contendo o manejo efetuado, identificação das espécies podadas ou suprimidas,
com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

3 ANEXOS
3.1 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudos ambientais e acompanhamento das atividades de manejo da vegetação.
3.2 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias e ou anuência dos proprietários da área.
3.3 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.4 Fotocópia do CPF/ CNPJ ou RG do requerente.

4 OBSERVAÇÃO
4.1 O empreendedor somente poderá executar o manejo no vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
4.2 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
107

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE PARA LICENCIAMENTO DE PODA, TRANSPLANTE OU SUPRESSÃO DE ÁRVORES


IMUNES AO CORTE
Modalidade: atividades específicas

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e licenciamento do manejo.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade contendo a denominação, área total, localidade, município, número da
matricula no registro geral do Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Identificação do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo conselho profissional/RS,
fone/fax, endereço eletrônico.
1.5 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela execução da atividade.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Descrição Geral da Obra:
2.1.1 Descrição sucinta do projeto (obra a ser implementada) e justificativa do requerido;
2.1.2 laudo de profissional habilitado comprovando risco à integridade física e ou patrimonial;
2.1.3 cronograma de execução da atividade.
2.1.4 manejo proposto (poda, transplante ou supressão)

2.2 Inventário Florestal


2.2.1 Laudo contendo a identificação botânica (gênero e espécie), dados dendrométricos (diâmetros da
copa e do fuste, altura total), sanidade, características do sítio (solo, comunidade vegetal associada,
área de preservação permanente ou outras restrições legais) e avaliação da raridade ou abundância
da espécie na região;
2.2.2 Avaliação de alternativas ao manejo proposto.

2.3 Atividades de Transplante


2.3.1 Local e descrição do sítio onde o espécime será transplantado, metodologia de transplante (podas,
remoção, coveamento, amarração, tutoramento, irrigação, etc.) equipamentos utilizados para remoção
e transporte, época do transplante e tratamento pós-transplante.
2.3.2 Parâmetros de monitoramento até o 2º ano pós–transplante.

2.4 Atividades de Poda


2.4.1 Descrição da metodologia de poda, percentual, equipamentos e tratamento fitossanitário.
2.4.2 Identificação dos locais onde os ramos serão podados, com tinta indelével.

2.5 Atividades de Supressão


2.5.1 Avaliação de alternativas à supressão do vegetal;
2.5.2 Medidas de mitigação e compensação aos danos ambientais:
2.5.3 Projeto de compensação (plantio de 15 mudas da mesma espécie) contendo local, tratos culturais
de plantio e monitoramento (até o 4º ano), cronograma das atividades e apresentação de relatórios
anuais;

2.6 Mapeamento
Locação dos espécimes em planta com as coordenadas UTM.

3 ANEXOS
3.1 Anotação de Responsabilidade Técnica de profissional habilitado pelo laudo e execução do manejo e
ou elaboração e execução da reposição florestal obrigatória.
3.1 Para supressão de exemplares deverá ser apresentado documento comprobatório do caráter de
interesse público e de relevante interesse social da obra, emitido por autoridade estadual competente;
3.2 Cópia da matrícula do imóvel, no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 ( noventa ) dias.
3.3 Quando o plantio compensatório ou transplante ocorrer em propriedade diversa, o projeto de
108

transplante deverá ser acompanhado da anuência do proprietário.


3.4 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.5 Fotocópia do CPF/ CNPJ do requerente.

4 OBSERVAÇÃO
4.1 O empreendedor somente poderá executar o manejo no vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
4.2 Para a realização da vistoria os exemplares a serem manejados devem ser identificados com
plaquetas numeradas em campo.
4.3 Poderá ser exigida averbação de árvores imunes ao corte, junto à matrícula da propriedade no
Cartório de Registro de Imóveis.
4.4 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
4.5 Para a realização da vistoria os locais onde os ramos serão podados devem estar identificados, com
tinta indelével.
109

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA MANUTENÇÃO DE FAIXAS DE SERVIDÃO


Modalidade: atividades específicas

1 Requerimento
____________________________________________________,CNPJ n.º ____________________,
através de seu representante legal, ___________________, CPF n.º __________________, vem
requerer, junto ao Órgão Florestal Estadual, licenciamento para manejo de vegetação em faixa de
servidão.
Nestes termos. Pede deferimento.

______________________________de_________________ de ______________.

____________________________________
Assinatura do representante legal

2 Identificação
2.1 Endereço completo: ________________________________________________
2.2 Fone/fax: ________________________________________________________
2.3 Endereço eletrônico: _______________________________________________
2.4 Responsável pela execução: _________________________________________

3 Dados Técnicos do Projeto


3.1 Rede Elétrica:
Tipo de Rede: ( ) Linha de Transmissão ( ) Alimentador ( ) Outros __________
Denominação: _______________________________________________________
Tensão: _______ Kv
Extensão da LT: _________ km Largura da faixa: _______m
Área total: ______________ ha Área de manejo: ___________ha
Localização: _________________________________________________________
Municípios abrangidos: _________________________________________________
___________________________________________________________________

3.2 Tipos de Manejo:


( ) Poda ( ) Corte seletivo ( ) Descapoeiramento

*Observar que o trabalho refere-se exclusivamente aos limites da faixa de servidão

3.3 Estimativa de Produção de Matéria-prima


Classificação da Espécies DAP médio Altura média Observações
vegetação ocorrentes*
Estágio inicial de
regeneração

Estágio médio de
regeneração

Estágio avançado
de regeneração

*Conforme Resolução CONAMA n° 033/94


* Espécies – nome científico

3.4 Cronograma de Manutenção:


110

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

4 Consumidor da Matéria-prima
Nome ou Razão Social: ________________________________________________
Registro na SEMA: ____________________________________________________
Endereço: ___________________________________________________________

5 Restrições ao corte na área a ser manejada - (espécies imunes ao corte, porta-sementes, de valor
histórico-cultural, ameaçadas de extinção, raras ou endêmicas, de interesse paisagístico e exemplares
situadas em área de preservação permanente)__________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________

6 Responsável Técnico
Nome: ______________________________________________________________
Titulação: _________________________________ Registro: __________________
Endereço: ___________________________________________________________
Fone/fax: ______________________ Endereço Eletrônico: ____________________

7 Declaração
Declaro que são verdadeiras as informações constantes neste documento e assumo inteira
responsabilidade de apresentar os relatórios pós-corte, contendo os levantamentos quantitativos da
vegetação suprimida, o projeto de reposição florestal e a relação dos proprietários que deverão receber as
Autorizações de Transporte de Produto Florestal (ATPF), com a respectiva indicação do consumidor, bem
como pela execução da reposição florestal obrigatória.

Data: ________

___________________________
Responsável pela Empresa

8 Anexos
8.1 Planta de localização da Linha de Transmissão ou Alimentador, contendo a vegetação a ser
manejada.
8.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudos ambientais, acompanhamento das atividades de manejo da vegetação, e pela elaboração e
execução do projeto de reposição florestal.
8.3 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante da
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.

9 Observações
9.1 O empreendedor somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
9.2 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
9.3 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
111

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA MANUTENÇÃO DE RODOVIAS/ESTRADAS


Modalidade: atividades específicas

1 Requerimento
_________________________________________, CNPJ n.º _________________, através de seu
representante legal, ______________________, CPF n.º __________________, vem requerer, junto ao
Órgão Florestal Estadual, licenciamento para a manejo de vegetação em faixa de domínio.

Nestes Termos. Pede Deferimento.

_____________________________ de ________________ de _________.

_________________________________________________
Assinatura do Representante Legal

2 Identificação
2.1 Responsável pela execução: ________________________________________
2.2 Endereço: ________________________________________________________
2.3 Fone - fax: _______________________________________________________
2.4 Endereço eletrônico: _______________________________________________

3 Dados Técnicos
3.1 Estrada/rodovia:
Denominação: _______________________________________________________
Extensão: ___________km Faixa de domínio:__________ m
Área a ser manejada: _____________ ha
Localização: _________________________________________________________
Município: ___________________________________________________________

3.2 Tipo de manejo:


Poda ( ) Corte Seletivo( ) Descapoeiramento( )
* Observar que o trabalho refere-se exclusivamente aos limites da faixa de domínio.

3.3 Estimativa de produção de matéria-prima nas ações de manutenção.


Cobertura vegetal * Área (ha) Matéria - prima
ou nº de ind. Tora (m³) Lenha (st)
Estágio Inicial de Regeneração
Estágio Médio de Regeneração
Estágio Avançado de Regeneração
Indivíduos Isolados
o
*conforme Resolução CONAMA n 033 de 1994

3.4 Cronograma de Manutenção


JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

4 Consumidor da matéria-prima
4.1 Nome ou Razão Social: _____________________________________________
4.2 Registro na SEMA: _________________________________________________
4.3 Endereço: _______________________________________________________

5 Restrições ao corte na área a ser manejada - (espécies imunes, porta-sementes de valor histórico-
cultural, ameaçadas de extinção, raras ou endêmicas de interesse paisagístico)
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
112

6 Responsável Técnico
Nome: ______________________________________________________________
Titulação: _________________________________ Registro: __________________
Endereço: ___________________________________________________________
Fone/fax: ______________________ Endereço Eletrônico: ____________________

7 Termo de Compromisso
De acordo com o estabelecido no Código Florestal Estadual, Lei n.º 9.519/92, assumo
o compromisso de executar e manter a reposição florestal, conforme o expresso no projeto de reposição
florestal anexo a este formulário.

Data: ______________________________________

________________________________________
Responsável

8 Anexos
8.1 Laudo qualiquantitativo da vegetação a ser suprimida.
8.2 Planta de localização do trecho ou estrada, indicando locais onde haverá poda, descapoeiramento ou
corte seletivo.
8.3 Projeto de reposição florestal obrigatória, de acordo com o item 3.3.
8.4 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pelas informações contidas nos
estudos ambientais e pela elaboração e execução do projeto de reposição florestal.
8.5 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.

9 Observações
9.1 O empreendedor somente poderá executar o manejo no vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
9.2 Autorização para o Transporte de Produto Florestal (ATPF), será expedida mediante requerimento do
signatário do projeto aprovado e comprovação de regularização do consumidor no Cadastro Florestal
Estadual da SEMA, de acordo com o volume licenciado e mediante recolhimento da respectiva taxa.
9.3 O DEFAP poderá solicitar estudos complementares e adicionais quando julgar necessário.
113

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO COLETIVO DE RECUPERAÇÃO DE FLORESTAS


NATIVAS ATINGIDAS POR VENDAVAL
Modalidade: recuperação florestal

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do empreendedor solicitando análise e aprovação do projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ, fone/fax e endereço
eletrônico.
1.3 Identificação dos responsáveis técnicos pela elaboração e execução do projeto contendo nome e
endereço completos, titulação profissional, números de registro no respectivo Conselho
Profissional/RS, fone/fax, endereço eletrônico.
1.4 Dados do consumidor/beneficiador contendo a razão social e número de registro no Cadastro Florestal
da SEMA e nº de Autorizações de Transporte de Produto Florestal - ATPFs necessárias
1.5 Executor da retirada da matéria-prima (Nome, CPF/CNPJ, declaração do executor comprometendo-se
a efetuar a retirada da matéria-prima florestal, arraste e transporte das árvores licenciadas, de acordo
com a legislação vigente e seguindo os procedimentos necessários para minimizar os impactos sobre
a vegetação remanescente).

2 JUSTIFICATIVA E ESPECIFICAÇÕES GERAIS DA ATIVIDADE (descrever a necessidade de


intervenção, data de ocorrência do fenômeno, anexar fotografias das áreas atingidas)

3 DADOS INDIVIDUAIS POR PROPRIEDADE


3.1 Identificação (nome do proprietário, RG ou CPF, n.º da matrícula do imóvel, Livro, folha, Comarca,
área da propriedade (ha), e localidade).
3.2 Dados da vegetação a ser manejada (área a ser recuperada (ha), tipo florestal, estágio sucessional, nº
de árvores atingidas, volumes médio e total (toras e lenha).
3.3 Metodologia de retirada e estocagem (forma de arraste, plano de acessos, locais de estocagem).
3.4 Resgate de material genético (epífitas – em especial bromélias, cactos e orquídeas, plântulas e
propágulos).
3.5 Metodologia de recuperação (estratégias - adensamento, enriquecimento, medidas para isolamento da
área, identificação de espécies invasoras e respectivas medidas de controle).
3.6 Reposição Florestal (Identificação dos locais, caracterização da vegetação existente nos locais de
plantio, indicação das espécies para plantio e quantificação).

4 CROQUIS
4.1 Apresentar croqui de acesso às sedes das propriedades e à do município, contendo referências
conhecidas e distâncias em quilômetros ou sua localizações em carta do exército.
4.2 Croquis das propriedades com localização das áreas a serem manejadas, reposição obrigatória,
confrontações, orientação magnética, convenções usadas, data e assinatura do técnico.

5 ANEXOS
5.1 Termo de compromisso de execução e manutenção da reposição florestal obrigatória e demais
medidas de compensação aprovadas pelo DEFAP, devidamente assinadas pelo proponente.
5.2 Cópia da Declaração de Utilidade Pública ou Situação de Emergência.
5.3 Anotação de Responsabilidade Técnica de elaboração do projeto e de assistência técnica à reposição
florestal.
5.4 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante da
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos
5.5 Cópia da matrícula de cada imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada
em até 90 (noventa) dias, ou averbação cartorial ou sentença judicial definitiva referente a posse do
imóvel.
5.6 Fotocópia do CNPJ do requerente.

6 OBSERVAÇÕES
6.1 O empreendedor somente poderá executar o manejo florestal de posse do alvará de serviços
florestais.
6.2 Para a obtenção das Autorizações de Transportes a matéria-prima florestal deverá estar estaleirada e
ser apresentado o relatório com a quantificação do volume a ser transportado e comprovação de
regularização do consumidor no Cadastro Florestal estadual da SEMA.
114

6.3 A retirada da matéria-prima florestal deverá causar o mínimo impacto na floresta remanescente e a
estocagem deverá ser fora da área de floresta e de preservação permanente.
6.4 A relocação do material genético resgatado deverá ser efetuada em outras árvores do mesmo sítio.
6.5 As mudas da reposição florestal poderão estar incluídas nas áreas a serem recuperadas.
115

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

FORMULÁRIO PARA RECUPERAÇÃO DE FLORESTA ATINGIDA POR VENDAVAL


Modalidade: recuperação florestal

1 Requerimento
_______________________________________, abaixo assinado, CPF/CNPJ n.º _______________, RG
n.º _______________, vem requerer, junto ao Órgão Florestal Estadual, licenciamento para o
recuperação de floresta nativa atingida por vendaval, em área de sua propriedade. Outrossim, assume
o compromisso de plantio e manutenção de _______ mudas.

Nestes termos. Pede deferimento.


_________________________, _____ de _________________ de __________.

_______________________________
Assinatura do proprietário

2 Etapas de manejo na propriedade:


( ) primeiro licenciamento ( ) segundo licenciamento

3 Justificativa para o manejo (Descrever a necessidade de intervenção): _____________________


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3.1 Data da ocorrência do fenômeno natural: __________________

4 Dados da propriedade
4.1 Identificação
Nome ou razão social: _______________________________________________
N.º da matrícula do imóvel: _____________ Livro n.º: _____________
Folha n.º: _____________ Comarca: ____________
Área da propriedade: _________ ha
Localidade: ________________________________________________________
Município: _________________________________________________________

4.2 Uso do solo


Uso do solo Área (ha) percentual
Lavoura
Campo
Fruticultura
Floresta plantada
Área de preservação permanente
Floresta em estágio inicial de regeneração (capoeira)
Floresta em estágios médio e avançado de regeneração
Total 100%

5 Dados da Vegetação:
5.1 Área de floresta plantada : _______________ha
5.2 Área de floresta nativa
Tipo florestal: _____________________________________________________
Reserva Legal: __________ ha
Reserva florestal: ________ ha
Outros: ________________ ha
Total: _________________ ha

6 Vegetação a ser manejada:


6.1 Área a ser recuperada: ________ ha
6.2 Tipo Florestal e Estágio Sucessional: __________________________________
___________________________________________________________________
6.3 Metodologia de levantamento: ( ) censo ( ) amostragem
Tipo de amostragem: ______________________________________________
Área da unidade amostral: _________ n.º de unidades amostrais: __________
116

6.4 Dados dendrométricos individuais das árvores selecionadas ao corte (numeradas e identificadas com
plaquetas em campo, conforme tabelas apresentadas).
N.º Espécies (nome científico) DAP Comprimento Volume Toras Volume
(m) (m)* (m³) Resíduos (st)

Total
* para as árvores mortas em pé, utilizar a altura total.

7 Metodologia de aproveitamento
7.1 Metodologia de retirada e estocagem (forma de arraste, plano de acessos, locais de estocagem,
dimensionamento dos equipamentos necessários à execução): ______________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7.2 Metodologia de resgate de material genético (propágulos, plântulas e epífitas): _______________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

8 - Metodologia de recuperação
8.1 Medidas para eliminação dos fatores de degradação: ___________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
8.2 Avaliação da regeneração natural: __________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
8.3 Estratégias de recuperação (adensamento, enriquecimento) ______________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
8.4 Medidas para isolamento da área: __________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
8.5 Identificação de espécies invasoras e medidas de controle: ______________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

9 Reposição florestal:
9.1 Local :_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
9.2 Metodologia de Plantio: ___________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9.3 Período de plantio:_______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9.4 Aquisição das mudas_____________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9.5 Espécies propostas
117

Espécies (nome científico) Quantidades

10 Para o Caso de 2º Licenciamento (além das demais informações)


10.1 Avaliação dos resultados da reposição florestal anterior:
Regeneração das espécies arbóreas implantadas (levantamento florístico das plântulas e indivíduos
jovens presentes na área): ___________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Regeneração de outras espécies de plântulas: ___________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Presença da avifauna (levantamento visual e por indícios): _________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Medidas de isolamento: ______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Parâmetros de monitoramento (taxa de sobrevivência e desenvolvimento das
mudas)_______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________ ___________________________________________________________

11 Consumidor/beneficiador da matéria-prima
Razão social: _____________________________________________________
Registro no Cadastro Florestal Estadual da SEMA:________________________
Município:________________________________________________________
ATPFs necessárias:________________________________________________

12 Executor do corte
Nome:____________________________________________________
CPF/CNPJ:________________________

12.1 - Declaração
Declaro para os devidos fins que executarei o corte, arraste e transporte das
árvores licenciadas, de acordo com a legislação vigente e seguindo os procedimentos necessários para
minimizar os impactos sobre a vegetação remanescente.

_____________________________
Assinatura do executor do corte

13 Informações complementares (assegurar que a área manejada não possua restrições legais, que
todas as informações técnicas foram repassadas ao requerente, e outras informações julgadas
pertinentes )______________ _________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_______________________________
14 Responsável Técnico
Nome: ______________________________________________________________
118

Endereço Completo: ___________________________________________________


Município: ___________________________________________________________
Endereço eletrônico: __________________________________________________
Telefone/fax: ________________________________________________________
Nº do Registro no Conselho Profissional: ____________ ART n.º: ______________

____________________________________
Assinatura do Técnico Responsável

14 Croquis:
14.1 Apresentar croqui de acesso à sede da propriedade e à do município, contendo referências
conhecidas e distâncias em quilômetros.
14.2 Croqui da propriedade com localização da área a ser manejada, reposição obrigatória, preservação
permanente, reserva legal (coordenadas UTM), confrontações, orientação magnética, convenções
usadas, data e assinatura do técnico.

15 Anexos
15.1Anotação de Responsabilidade Técnica de elaboração do projeto e de assistência técnica à
reposição florestal.
15.3 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante na
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
15.4 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias ou da sentença judicial de reconhecimento de posse.
15.5 Fotocópias do CPF/CPNJ e do RG.

16 Observações
16.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
16.2 Para a obtenção das Autorizações de Transportes a matéria-prima florestal deverá estar estaleirada
e ser apresentado o relatório com a quantificação do volume a ser transportado e comprovação de
regularização do consumidor no Cadastro Florestal Estadual da SEMA.
16.3 A retirada da matéria-prima florestal deverá causar o mínimo impacto na floresta remanescente e a
estocagem deverá ser fora da área de floresta e de preservação permanente.
16.4 A relocação do material genético resgatado deverá ser efetuada em outras árvores do mesmo sítio.
16.5 As mudas da reposição florestal poderão estar incluídas nas áreas a serem recuperadas.
119

Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria do Meio Ambiente
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

ROTEIRO DE PROJETO PARA MANEJO DE ESPÉCIES EXÓTICAS EM FORMAÇÕES NATURAIS


Modalidade: recuperação florestal

1 IDENTIFICACÃO
1.1 Requerimento do proprietário ou de seu representante legal solicitando análise e aprovação do
projeto.
1.2 Dados do requerente contendo nome, endereço completo, números do CNPJ/CPF, do fone/fax e
endereço eletrônico.
1.3 Dados da propriedade contendo denominação, área total, localidade, município, número da matrícula
no registro geral do Cartório de Registro de Imóveis.
1.4 Dados do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto contendo nome e endereço
completos, titulação profissional, número de registro no respectivo Conselho Profissional/RS, fone/fax e
endereço eletrônico.
1.5 Dados do consumidor/beneficiador da matéria-prima florestal, contendo razão social e número de
registro no Cadastro Florestal Estadual.
1.6 Dados da empresa ou pessoa física responsável pela exploração da matéria-prima.
1.7 Declaração do executor do corte, comprometendo-se a efetuar a retirada da matéria-prima florestal,
arraste e transporte das árvores licenciadas, de acordo com a legislação vigente e seguindo os
procedimentos necessários para minimizar os impactos sobre a vegetação remanescente.

2 DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


2.1 Inventário Florestal:
2.1.1 dados da vegetação a ser manejada (origem, vínculos legais, tipos de sortimentos do florestamento
e ou reflorestamento, áreas, espécies plantadas e ou indivíduos adventícios e levantamento qualitativo
do sub-bosque);
2.1.2 caracterização e dimensionamento das áreas de manejo da propriedade;
2.1.3 descrição do impacto ambiental da vegetação exótica presente, e da oportunidade de seu manejo
em relação aos demais recursos naturais;
2.1.4 descrição da vegetação original (tipo florestal e composição florística);
2.1.5 metodologia de manejo da(s) espécie(s) exótica(s) e sua erradicação;
2.1.6 metodologia de retirada e estocagem (forma de arraste, plano de acessos, locais de estocagem).
2.1.7 metodologia de recuperação (estratégias - avaliação do banco de sementes, condução da
regeneração natural, reintrodução da vegetação nativa – adensamento/enriquecimento, modelos de
plantio, identificação de espécies invasoras e respectivas medidas de controle, medidas de proteção
da área, manejo do solo);
2.1.8 identificar e analisar o estágio de regeneração dos fragmentos florestais existentes na região,
definindo aqueles que podem ser considerados como núcleos de dispersão ou fonte de propágulos;
2.1.9 parâmetros de monitoramento (ingresso de espécies, taxa de sobrevivência, crescimento, presença
de fauna, regeneração natural);
2.1.10 averbação da Reserva Legal (tipificar a vegetação a ser averbada- formação vegetal e condições
de preservação, tamanho da área (ha), coordenadas UTM do polígono e respectivo Datum);
2.1.11 cronograma de realização de todas as atividades previstas.

2.2 Mapeamento:
2.2.1 croqui de acesso à propriedade em relação à sede do município e referências conhecidas
localmente, contendo as distâncias em quilômetros.
2.2.2 croqui da propriedade contendo cobertura vegetal e respectivos estágios sucessionais, rede de
drenagem, áreas de ocupação antrópica, de preservação permanente, de reservas legal e florestal,
com declividades entre 25 e 45º, módulos das unidades amostrais e locação das áreas a serem
recuperadas.

3 ANEXOS
3.1 Termo de compromisso de execução do projeto.
3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica de elaboração e execução do projeto.
3.3 Guias de recolhimento de taxas ao FUNDEFLOR (4ª e 5ª vias autenticadas), no valor constante da
Tabela de Incidência da Lei de Taxas de Serviços Diversos.
3.4 Cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, atualizada em
até 90 (noventa) dias ou da sentença judicial de reconhecimento de posse.
120

3.5 Fotocópias do CPF/CPNJ e do RG.

4 OBSERVAÇÕES
4.1 O proprietário somente poderá executar o manejo do vegetal de posse do Alvará de Serviços
Florestais.
4.2 A retirada da matéria-prima florestal deverá causar o mínimo impacto na floresta remanescente e a
estocagem deverá ser fora da área de floresta e de preservação permanente.
121

7.3 LEGISLAÇÃO
122

LEGISLAÇÃO FEDERAL
! Lei Federal n° 4.771, de 15 de setembro de 1965: Institui o Código Florestal Federal.
! Lei Federal no 6.766, de 19 de dezembro de 1979: Dispões sobre o Parcelamento do Solo Urbano e
dá outras providências.
! Lei Federal n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981: dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
! Lei Federal n.º 7.805, de 18 de julho de 1989: Altera o Decreto- Lei n.º 227, de 28 de fevereiro de
1967, cria o regime de permissão de lavra garimpeira, extingue o regime de matrícula, e dá outras
providências.
! Lei Federal n.º 9.393, de 19 de dezembro de 1996: Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural - ITR, sobre pagamento da dívida representada por Títulos da Dívida Agrária e dá
outras providências.
! Lei Federal n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Dispões sobre as Sanções Penais e Administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
! Lei Federal n.º 9.985, de 18 de julho 2000: Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá
outras providências.
! Medida Provisória n.º 2.166-67, de 24 de agosto de 2001: Altera os artigos. 1º, 4º, 14, 16 e 44, e
acresce dispositivos à Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1.965, que institui o Código Florestal, bem
como altera o art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre
a Propriedade Territorial Rural - ITR, e dá outras providências.
! Decreto - Lei n° 227, de 27 de fevereiro 1967: Institui o Código de Mineração.
! Decreto Federal n.º 99.274, de 6 de junho de 1990: Regulamenta a Lei n0 6.902 de 27 .04.1981, e a
Lei n0 6.938 de 31.08.1981, que dispõem, respectivamente, sobre a criação de estações ecológicas e
áreas de proteção ambiental e sobre a política nacional do meio ambiente, e dá outras providências.
! Decreto Federal n.º 750, 10 de fevereiro de 1993: Dispões sobre o corte, a exploração e a supressão
de vegetação primária ou nos estágios avançados e médio de regeneração da Mata Atlântica, e dá
outras providências
! Decreto Federal n° 3.179, de 21 de setembro de 1999: Dispões sobre as especificação das sanções
aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
! Resolução CONAMA n.º 004, de 18 de setembro de 1985: Dispõe sobre definições e conceitos sobre
Reservas Ecológicas.
! Resolução CONAMA n.º 001, de 23 de janeiro de 1986: Dispõe dobre critérios básicos e diretrizes
gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA.
! Resolução CONAMA n.º 13, de 06 de dezembro de 1990: Dispõe sobre áreas circundantes, num raio
de 10 (dez) quilômetros, das Unidades de Conservação.
! Resolução CONAMA n.º 033, de 07 de dezembro de 1994: Define vegetação da Mata Atlânticas, no
Estado do Rio Grande do Sul.
! Resolução CONAMA n.º 237, de 19 de dezembro de 1997: Regulamenta aspectos do licenciamento
ambiental estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente.
! Resolução CONAMA n.º 278, de 24 de maio de 2001: Suspende o licenciamento de corte e
exploração de espécies ameaçadas de extinção.
! Resolução CONAMA n.º 289, de 25 de outubro de 2001: Estabelece diretrizes para o Licenciamento
Ambiental de Projetos de Assentamentos de Reforma Agrária.
! Resolução CONAMA n.º 300, de 20 de março de 2002: Completa os casos passíveis de autorização
de corte previstos no artigo 2º da Resolução n.º 278/2001
! Resolução CONAMA n.º 302, de 20 de março de 2002: Dispõe sobre parâmetros, definições e limites
de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno.
! Resolução CONAMA n.º 303, de 20 de março de 2002: Dispõe sobre parâmetros, definições e limites
de Áreas de Preservação Permanente.
! Resolução CONAMA n.º 309 de 20 de março de 2002: Regulamenta da Resolução CONAMA n.º
278/2001.
! Portaria Normativa IBAMA DC n.º 20 de setembro de 1976:
123

! Portaria IBAMA n.º 37-N, de 3 de abril de 1992: Torna pública a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçada de Extinção.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL
! Lei Estadual n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992: Institui o Código Florestal do Estado do Rio Grande
do Sul e dá outras providências.
! Lei Estadual n.º 10.116, de 23 de março de 1994: Institui a Lei do Desenvolvimento Urbano, que
dispõe sobre os critérios e requisitos mínimos para a definição e delimitação de áreas urbanas e de
expansão urbana, sobre diretrizes e normas gerais de parcelamento do solo para fins urbanos, sobre
a elaboração de planos e de diretrizes gerais de ocupação do território pelos municípios e dá outra
providências.
! Lei n.º 11.362, de 29 de julho de 1999: Introduz modificações na Lei n.º 10.356, de 10 de janeiro de
1995, dispõe sobre a Secretaria do Meio Ambiente – SEMA e das outras providências.
! Lei Estadual n0 11.520, de 03 de agosto de 2000: Institui o Código Estadual do Meio Ambiente do
Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.
! Lei Estadual nº11.561, de 27 dezembro de 2000: Introduz alterações na Lei n.º 8.109, de 19 de
dezembro de 1985, que dispõe sobre a Taxa de Serviços Diversos e dá outras providências.
! Decreto Estadual n.º 34.256, de 02 de abril de 1992: Cria o Sistema de Unidades de Conservação e
dá outras providências.
! Decreto Estadual n.º 35.439, de 18 de agosto de 1994: Regulamenta a obrigatoriedade da
manutenção da formação de florestas próprias plantadas para os consumidores de matéria-prima
florestal.
! Decreto Estadual n.º 36.636, de 03 de maio de 1996: Delimita a área da Mata Atlântica a que se
refere o artigo 38 da Lei n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992, que instituiu o Código Florestal do
Estado do Rio Grande do Sul.
! Decreto Estadual n.º 38.814, de 01 de abril de 1998: Regulamenta o Sistema Estadual de Unidades
de Conservação – SEUC dá outras providências.
! Decreto Estadual n.º 38.355, de 01 de abril de 1998: Estabelece as normas básicas para o manejo
dos recursos florestais nativos do Estado do Rio Grande do Sul de acordo com a legislação vigente.
! Decreto Estadual n.º 41.420, de 20 de fevereiro de 2002: Regulamenta o Sistema de Controle de
Produtos Florestais Nativos, no território do Rio Grande do Sul.
! Decreto Estadual n.º 41.467, de 08 de março de 2002: Regulamenta a utilização do Cadastro Florestal
Estadual, da Ficha de Controle Florestal e do Rótulo Florestal, e dá outras providências.
! Decreto Estadual n.º 41672, de 11 de junho de 2002: Declara as espécies da fauna silvestre
ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.
! Resolução CONSEMA 005, de 19 de agosto de 1998: Dispõe sobre os critérios para o exercício da
competência do Licenciamento Ambiental, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.
! Resolução CONSEMA 001, de 21 de janeiro de 2000: Fixa critérios de compensação de danos
ambientais causados por grandes empreendimentos.
! Resolução CONSEMA n.º 004, de 28 de abril de 2000: Dispões sobre os critérios para o exercício da
competência do Licenciamento Ambiental Municipal e dá outras providências.
! Resolução CONSEMA 11, de novembro de 2000: Estabelece diretrizes para o Plano Ambiental
disposto na Resolução CONSEMA nº004/2000.
! Resolução CONSEMA n.º 016, de 12 de dezembro de 2001: Amplia o rol de atividades do Anexo
Único da Resolução CONSEMA nº 005/98.
! Instrução Normativa SEMA n.º 001 de 22 de agosto de 2002: Estabelece os procedimentos de
licenciamento de espécies da flora ameaçadas de extinção.
! Instrução Normativa SEMA n.º 002 de 23 de outubro de 2002: Estabelece os procedimentos de
licenciamento para o aproveitamento de árvores caídas por fenômenos naturais.
! Portaria SEMA n.º 27, de 30 de novembro de 2000: Dispõe de normas técnicas e administrativas do
Termo de Referência para elaboração de planos de manejo em regime sustentado.
124

7.4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA DAS AGÊNCIAS FLORESTAIS


125

Cidade Sede Região Orçamento Municipios


Participativo
Alegrete Fronteira Oeste Alegrete, Barra do Quaraí, Itacorubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana,
São Borja, Uruguaiana
Bagé e Caçapava do Campanha Sul Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra,
Sul Lavras do Sul.
Camaquã Centro Sul Arambaré, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Barra do Ribeiro, Butiá,
Camaquã, Cerro Grande do Sul, Charqueadas, Chuvisca, Dom
Feliciano, Mariana Pimentel, Minas do Leão, São Jerônimo, Sentinela
do Sul, Sertão Santana, Tapes.
Canguçu Sul Amaral Ferrador, Canguçu, Cerrito, Morro Redondo, Pedro Osório,
Pinheiro Machado, Piratini, Santana da Boa Vista.
Carazinho Alto Jacuí Almirante Tamandaré do Sul, Alto Alegre, Barra Funda, Boa Vista do
Cadeado, Boa Vista do Incra, Campos Borges, Carazinho, Chapada,
Noroeste Colonial
Colorado, Coqueiros do Sul, Cruz Alta, Ernestina,Espumoso, Fortaleza
Produção dos Valos, Ibirapuitã, Ibirubá, Jacuizinho, lagoa dos Três Cantos,
Mormaço, Não- Me- Toque, Nova Boa Vista, Novo Barreiro, Palmeira
das Missões, Quinze de Novembro, Salto do Jacui, São Pedro das
Missões, São José das Missões ,Sarandi, Santa Bárbara do Sul,
Saldanha Marinho, Santo Antonio do Planalto, Selbach, Tapera, Tio
Hugo, Victor Graeff.
Caxias do Sul Serra Bento Gonçalves, Bom Jesus, Cambará do Sul, Campestre da Serra,
Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Coronel Pilar, Farroupilha,
Hortências
Flores da Cunha, Garibaldi, Gramado, Jaquirana, Monte Belo do Sul,
Nova Petrópolis, Pinto Bandeira, Santa Teresa, São Francisco de
Paula, São José dos Ausentes, São Marcos.
Erechim Norte Aratiba, Aurea, Barão do Cotegipe, Barra do Rio Azul, Benjamim
Constant do Sul, Campinas do Sul, Carlos Gomes, Centenário,
Charrua, Cruzaltense, Entre Rios do Sul, Erebango, Erexim, Erval
Grande, Estação, Faxinalzinho, Floriano Peixoto, Gaurama, Getulio
Vargas, Ipiranga do Sul, Itatiba do Sul, Jacutinga, Marcelino Ramos,
Mariano Moro, Paulo Bento, Ponte Preta, Quatro Irmãos, São Valentim,
Severiano de Almeida, Três Arroios, Viadutos.
Lajeado Vale do Taquari Anta Gorda, Arroio do Meio, Arvorezinha, Canudos do Vale, Bom Retiro
do Sul, Capitão, Colinas, Coqueiro Baixo , Cruzeiro do Sul, Dois
Lajeados, Doutor Ricardo, Encantado, Estrla, Fazenda Vila Nova,
Fontoura Xavier, Forquetinha, Ilópolis, Imigrante, Itapuca, Lajeado,
Marques de Souza, Mato Leitão, Muçum, Nova Bréscia, Paverama,
Poço da Antas, Pouso Novo, Progresso, Putinga, Revaldo, Roca Sales,
Santa Clara do Sul, São José do Herval, Sério, Tabaí, Taquari,
Teutonia, Travesseiro, Vespasiano Correa, Westphalia
Montenegro Vale do Caí Alto Feliz, Barão, Bom Pricipio, Brochier, Capela de Santana, Feliz,
Harmonia, Linha Nova, Maratá, Montenegro, Pareci Novo, Salvador do
Sul, São José do Hortêncio, São José do Sul, São Pedro da Serra,
São Sebastião do Caí, São Vendelino, Tupandi, Vale Real.
Nova Prata Serra Antônio Prado, Cotiporã, Fagundes Varela, Guabiju, Guaporé, Ipê,
Montauri, Nova Araçá, Nova Basssano, Nova Pádua, Nova Prata, Nova
R oma do Sul , Paraí, Protásio Alves, São V alentim do Sul, São Jorge,
Serafina Correa, União da Serra, Veranópolis, Vila Flores, Vista Alegre
do Prata.
Pelotas Sul Arroio Grande, Arroio do Padre, Capão do Leão, Chuí, Erval, Cristal,
Jaguarão, Pedras Altas, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar,
São José do Norte, São Lourenço do Sul, Tavares, Turuçu.

Planalto Médio Alto Uruguai Alpestre, Amestista do Sul, Boa Vista das Missões, Caiçara, Cerro
Grande, Cristal do Sul, Dois Irmãos das Missões, Engenho Velho, Erval
126

Cidade Sede Região Orçamento Municipios


Participativo
Seco, Frederico Westphalen, Gramado dos Loureiros, Iraí, Jaboticaba,
Lajeado do Bugre, Liberato Salzano, Nonoai, Novo T iradentes,
Palmitinho, Pinheirinho do Vale, Planalto, Rio dos Indios, Rodeio
Bonito, Sagrada Familia, Seberi, Taquaruçu do Sul, Três Palmeiras,
Trindade do Sul, Vicente Dutra, Vista Alegre.
Passo Fundo Produção Camargo, Casca, Ciríaco, Constantina, Coxilha, David Canabarro,
Gentil, Marau, Mato Castelhano, Muliterno, Nicolau Vergueiro, Nova
Alvorada, Novo Xingu, Passo Fundo, Pontão, Ronda Alta, Rondinha,
Santo Antonio da Palma, São Domingos do Sul, Sertão, Soledade,
Tupanci do Sul, Vanini , Vila Maria.
Porto Alegre Metropolitano Delta Alvorada, Araricá, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Dois Irmãos,
do Jacuí Eldorado do Sul, Estância Velha, Esteio, Glorinha, Gravataí, Guaiba, I
grejinha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Nova Santa R
Paranha- Encosta da
ita , Novo Hamburgo, Parobé, Picada Café, Portão, Porto Alegre,
Serra
Presidente Lucena, Riozinho, Rolante, Santa Maria do Herval, São
Vale do Rio dos Sinos Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Taquara, Três Coroas, Triunfo,
Viamão.
Rio Pardo Vale do Rio Pardo Encruzilhada do Sul, General Câmara, Pantano Grande, Rio Pardo,
Vale Verde.
Santa Cruz do Sul Vale do Rio Pardo Arroio do T igre, Barros Cassal, Boqueirão do Leão, Candelária, Estrla
Velha, Gramado Xavier, Herveiras, Ibarama, Lagoa Bonita do Sul,
Lagoão, Passa Sete, Passo do Sobrado, Santa Cruz do Sul, Segredo,
Sinimbu, Sobradinho, Tunas, Vale do Sol, Venancio Aires, Vera Cruz.
Santana do Fronteira Oeste Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do
Livramento Livramento, São Gabriel.
Santa Maria Central Dilermando de Aguiar, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Itaara,
Ivorá, Jari, Júlio de Castilhos, Nova Palma, Pinhal Grande, Quevedos,
Santa Maria, Silveira Martins, São João do Polêsine, São Martinho da
Serra, São Pedro do Sul, Toropi, Tupanciretã.
Santa Rosa Fronteira Noroeste Alecrim, Alegria, Barra do Guarita, Boa Vista do Buricá, Bom
Progresso,Braga, Campina das Missões, Campo Novo, Cândido Godói,
Noroeste Colonial
Coronel Bicaco, Criciumal, Derrubadas, Doutor Maurício
Cardoso,Esperança do Sul, Giruá, Horizontina, Humaitá,
Independência, Miraguaí, Nova Candelária, Novo Machado, Porto
Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Redentora, Santa Rosa, Santo
Augusto, Santo Cristo, São José do Inhacorá, São Martinho, São
Valério do Sul, Sede Nova, Senador Salgado Filho, Tenente Portela,
Tiradentes do Sul, Três de Maio, Três Passos, Tucunduva, Tuparendi ,
Vista Gaúcha.
Santiago Central Cacequi, Capão do Cipó, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul,
Santiago, São Francisco de Assis, São Vicente do Sul, Unistalda.
Santo Ângelo Missões Ajuricaba, Augusto Pestana, Bozano, Catuípe, Cerro Largo Chiapeta,
Condor, Coronel Barros, Entre Ijuís, Eugênio de Castro, Guarani das
Missões, Nova Ramada , Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Sete
de Setembro, Ubiretama, Vitória das Missões.
São Luiz Gonzaga Missões Bossoroca, Caibaté, Dezesseis de Novembro, Garruchos, Mato
Queimado, Pirapó, Porto Xavier, Rolador, Roque Gonzalez, Santo
Antônio das Missões, São Luiz Gonzaga, São Nicolau, São Paulo das
Missões, São Pedro do Butiá.
São Sepé Cental Agudo, Cachoeira do Sul, Cerro Branco, Formigueiro, Novo Cabrais,
Paraíso do Sul, Restinga Seca, São Sepé, Vila Nova do Sul.

Tramandaí Litoral Arroio do Sal, Blneário Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul,
Carraá, Cidreira, Dom Pedro de Alcântara, Imbé, Itati, Mampituba,
127

Cidade Sede Região Orçamento Municipios


Participativo
Maquiné, Morrinhos do Sul, Mostardas, Osório, Palmares do Sul, Santo
Antônio da Patrulha, Terra de Areia, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três
Forquilhas, Torres, Xangrilá.
Vacaria Nordeste Agua Santa, André da Rocha, Barracão, Cacique Doble, Capão Bonito
do Sul, Caseiros, Esmeralda, Ibiaçá , Ibiraiaras, Lagoa Vermelha,
Machadinho, Maximiliano de Almeida, Monte Alegre dos Campos,
Muitos Capões, Paim Filho, Pinhal da Serra, Sananduva, Santa Cecilia
do Sul, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro,
Tapejara, Tupanci do Sul, Vacaria, Vila Lângaro.
128

7.5 TAXAS DE SERVIÇOS FLORESTAIS 2002


129

SERVIÇOS FLORESTAIS VALOR (R$)

LICENCIAMENTO FLORESTAL – Com emissão ou não de Alvará de Corte


I – Corte de vegetação para uso alternativo do solo de áreas para uso agrossilvopastoril,
incluindo uma vistoria de laudo técnico e vistoria de reposição:
a) com área da propriedade de até 25 ha
Isento
b) com área da propriedade maior que 25 ha
3,31/ha.
II – Florestas plantadas com espécies nativas.
Análise prévia e aprovação de projeto, incluindo uma vistoria, laudo técnico e emissão de
alvará de corte ou certificado de floresta plantada com espécies nativas:
a) propriedades menores que 25 ha
Isento
b) propriedades maiores que 25 ha
19,72
- com área de manejo com até 5,0 ha
1,03
- superior a 5,0 ha, por ha, mais
III – Plano de Manejo Florestal Sustentado
a) Plano de Manejo em Regime Jardinado para análise prévia e exame do Plano de Manejo,
incluindo vistorias para o licenciamento, laudo técnicos e vistorias para reposição florestal
384,65
obrigatória.
b) Corte Seletivo.
Para análise prévia e aprovação de projeto, incluindo uma vistoria para o licenciamento, laudo
técnico e uma vistoria para reposição florestal obrigatória:
1 – com área de manejo com até 5,0 ha
19,72
2 – superior a 5, ha, por ha, mais
3,31
c) Fenômenos Naturais – Vendavais e outros
1– para análise prévia e aprovação de projeto individual, incluindo uma vistoria para o 19,72
licenciamento, laudo técnico e uma vistoria para reposição florestal obrigatória, com área de
manejo com até 5,0 ha
3,31
2 – com área de manejo superior a 5,0 ha por ha mais
326,39
3– para análise prévia e aprovação de projeto coletivo de origem pública, em situação de
emergência, incluindo uma vistoria para o licenciamento, laudo técnico e uma vistoria para
reposição florestal obrigatória
d) Corte de até 2 árvores, para análise prévia e aprovação de projeto, incluindo 01 vistoria p/
licenciamento, laudo técnico e 01 vistoria p/ reposição florestal obrigatória:
- para propriedades com área de até 25 ha
Isento
- para propriedades maiores que 25 ha
19,72
IV – Atividades, Obras e Empreendimentos.
- Para análise prévia e aprovação de projeto, incluindo uma vistoria p/ o licenciamento, laudo
técnico e 01 vistoria p/ reposição florestal obrigatória, c/ emissão de Licença Prévia Florestal e
384,65
Alvará de Serviços Florestais, se pertinente.
V- Produtos não maderáveis.
Para análise prévia e aprovação de projeto, incluindo uma vistoria para o licenciamento e laudo 19,72
técnico

VI – Árvores imunes ao corte


130

SERVIÇOS FLORESTAIS VALOR (R$)

a) Para análise prévia e aprovação de projeto de transplante, incluindo uma vistoria para o 69,77
licenciamento, laudo técnico e uma vistoria de monitoramento.
b) Para análise prévia e aprovação de projeto de poda de árvores imunes ao corte, incluindo
65,55
uma vistoria para o licenciamento, laudo técnico e uma vistoria de monitoramento.
VII – Para uso do fogo.
- Para análise prévia e aprovação de projeto de queima controlada, nos casos previstos em lei, 3,53
incluindo uma vistoria para o licenciamento e laudo técnico.
VIII – Diversos
a) Renovação de Alvará de Serviços Florestais. 50% taxa
licenciamento
1,25
b) Emissão de Autorização de Transporte de Produto Florestal – ATPF.
50% taxa
c) Renovação de Licença Prévia de Exame e Avaliação da Área Florestal.
licenciamento
d) Para reavaliação de processos arquivados, exceto os de licenciamento.
5,70
e) Para emissão de declaração da isenção de alvará de licenciamento de serviços florestais.
19,72
f) Alvará para licenciamento de atividades diversas para intervenção em vegetação.
32,83
IX – Pareceres, laudo e vistorias.
a) Vistoria suplementar pela falta de informação incompleta, por responsabilidade do 50% taxa
requerente, com emissão de relatório e laudo, por vistoria. licenciamento
b) Parecer sobre projeto de recuperação de área degradada, reposição florestal obrigatória e
de medidas compensatórias, incluídos uma vistoria e laudo técnico por ha.
10,15
c) Emissão de laudo, solicitado por terceiros, com vistoria.
326,39
d) Emissão de parecer técnico, solicitado por terceiros.
163,82
131

7.6 ESTÁGIOS SUCESSIONAIS SEGUNDO RESOLUÇÃO CONAMA Nº 033/94


132

SECUNDÁRIA SECUNDÁRIA ESTÁGIO SECUNDÁRIA


ESTÁGIO MÉDIO ESTÁGIO AVANÇADO
INICIAL
FISIONOMIA Herbácea/arbustiva, Arbustiva/arbórea, Predominantemente
eventualmente com variando de aberta a fechada, arbórea, com dossel
indivíduos arbórcos
com ocorrência eventual de fechado,
csparsos indivíduos emergentes
uniforme e com copas largas,
com espécies emergentes
DAP MÉDIO Menor ou igual a 8 cm Até 15 cm Maior de 15 cm
ALTURA TOTAL Até 3m Até 8 m Maior de 8 m
EPÍFITAS Ausentes ou pouco Nº maior em relação Diversificadas e
diversificadas,
ao estágio inicial abundantes
principalmente liquenes,
briófitas e pteridófitas
LIANAS Ausentes ou geralmente Quando presentes, Presentes, geralmente
lenhosas
herbáceas geralmente lenhosas
SERRAPILHEIRA Ausente ou camada fina e Presente em volume Abundante
descontínua
variál ao longo do ano
ESPÉCIES Abundantes Abundantes Abundantes
PIONEIRAS
SUBOSQUE Ausente Presente Presente, menos
expressivo que no estágio
médio
DIVERSIDADE Variavél, poucas espécies Significativa Grande diversidade
arbóreas (apenas plântulas)
BIOLÓGICA
ESPÉCIES Pteridium aquilinum, Myrsine coriacea, Cecropia adenopus,
INDICADORAS Andropogon bicornis, Baccharis spp, Hieronyma
Myrsine coriacea, Inga marginata, alchorneoides,
Baccharis spp. Trema micrantha, Nectandra leucothyrsus,
Mimosa scabrella, Cupania vernalis,
Solanum auriculatum. Ocotea puberula,
Piptocarpha augustifolia,
Parapiptadenia rigida,
Patagonula americana,
Matayba eleagnoides ,
Enterolobium
contortisiliquum.
133

7.7 ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA ESTRUTURA HORIZONTAL PARA OS ESTÁGIOS


SUCESSIONAIS MÉDIO E AVANÇADOS
134

ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA ESTRUTURA HORIZONTAL


PARA OS ESTÁGIOS SUCESSIONAIS MÉDIO E AVANÇADOS

VC
Espécies DR FR DoR VI (%) VI (%) VC (%) Tipo Fitogeográfico
Acum (%) Acum
Acacia caven 22,67 18,17 11,97 17,6 65,56 17,32 73,36 Parque Espinilho
Alchornea triplenervia 0,76 0,7 2,54 1,33 42,7 1,65 49,18 Floresta Estacional Decidual
Alchornea triplinervia 6,15 1,11 5,51 4,26 10,79 5,83 14,66 Formações Pioneiras.
Alchornea triplinervia 3,94 2,13 6,24 4,1 8,64 5,09 11,32 Floresta Ombrófila Densa
Allophylus edulis 2,43 1,66 1,62 1,9 43,93 2,03 53,07 Formações Pioneiras.
Allophylus edulis 3,17 2,64 2,73 2,85 37,2 2,95 43,95 Tensão Ecológica
Allophylus edulis 2,2 3,79 1,4 2,46 63,27 1,8 71,25 Estepe
Allophylus edulis 4,21 2,7 3,78 3,56 48,52 4 57,93 Savana Estépica
Allophylus edulis 2,63 3,11 1,88 2,54 30,25 2,26 34,51 Savanas
Allophylus edulis 1,97 2,09 1,49 1,85 31,83 1,73 37,47 Floresta Estacional Decidual
Allophylus edulis 2,12 2,5 1,56 2,06 44,85 1,84 50,01 Floresta Estacional Semidecidual
Allophylus edulis 1,3 1,67 0,75 1,24 41,71 1,03 49,19 Floresta Ombrófila Mista
Alsophila sp. 4,58 0,58 1,53 2,23 23,52 3,06 29,4 Floresta Ombrófila Densa
Apuleia leiocarpa 1,24 1,02 2,24 1,5 48,61 1,74 57,18 Tensão Ecológica
Araucaria angustifolia 2,13 1,07 3,31 2,17 39,6 2,72 45,37 Savanas
Araucaria angustifolia 4,46 1,76 13,65 6,62 6,62 9,06 9,06 Floresta Ombrófila Mista
Aspidosperma quebracho-
blanco 3,24 4,55 6,6 4,8 86,88 4,92 93,98 Parque Espinilho
Ateleia glazioviana 3,18 0,2 2,04 1,81 43,7 2,61 51,96 Tensão Ecológica
Blepharocalyx salicifolius 2,51 0,83 2,54 1,96 42,03 2,53 51,04 Formações Pioneiras.
Blepharocalyx salicifolius 2,2 2,37 1,53 2,03 69,76 1,87 78,63 Estepe
Blepharocalyx salicifolius 2,41 2,46 2,53 2,47 35,26 2,47 39,81 Savanas
Blepharocalyx salicifolius 2,51 2,92 4,14 3,19 19,07 3,33 22,16 Floresta Estacional Semidecidual
Blepharocalyx salicifolius 1,64 1,25 2,53 1,81 34,55 2,09 41,47 Floresta Ombrófila Mista
Cabralea canjerana 4,09 2,13 5,21 3,81 12,45 4,65 15,97 Floresta Ombrófila Densa
Cabralea canjerana 0,93 1,45 2,31 1,56 38,31 1,62 44,11 Floresta Estacional Decidual
Cabralea canjerana 2,79 1,67 4,71 3,06 25,25 3,75 28,92 Floresta Estacional Semidecidual
Calyptranthes concinna 1,66 0,19 4,09 1,98 29,71 2,88 37,72 Floresta Ombrófila Densa
Campomanesia xanthocarpa 1,5 1,48 1,55 1,51 37,6 1,53 44,85 Floresta Ombrófila Mista
Casearia decandra 1,57 2,08 1,86 1,84 52,38 1,72 57,56 Floresta Estacional Semidecidual
Casearia sylvestris 3,27 2,49 1,32 2,36 35,91 2,3 44,06 Formações Pioneiras.
Casearia sylvestris 5,61 2,44 3,48 3,84 27,75 4,55 33,32 Tensão Ecológica
Casearia sylvestris 2,32 1,58 1,41 1,77 49,29 1,87 55,76 Savanas
Casearia sylvestris 4,7 1,74 2,53 2,99 18,87 3,62 23,58 Floresta Ombrófila Densa
Casearia sylvestris 2,26 2,09 1,28 1,88 29,98 1,77 35,74 Floresta Estacional Decidual
Casearia sylvestris 4,04 3,33 1,98 3,12 22,19 3,01 25,17 Floresta Estacional Semidecidual
Cedrela fissilis 1,43 1,35 1,38 1,39 34,5 1,41 43,55 Floresta Ombrófila Densa
Celtis iguanaea 1,85 0,47 3,86 2,06 67,73 2,86 76,76 Estepe
Celtis spinosa 1,53 2,7 1,46 1,9 74,72 1,5 83,08 Savana Estépica
Chrysophyllum marginatum 3,08 1,39 1,63 2,03 40,07 2,36 48,51 Formações Pioneiras.
Chrysophyllum marginatum 1,36 2,03 1,82 1,74 45,44 1,59 53,55 Tensão Ecológica
Chrysophyllum marginatum 2,19 1,67 1,83 1,9 48,66 2,01 54,26 Floresta Estacional Semidecidual
Cinnamomun glaziovii 1,05 1,16 1,07 1,09 39,05 1,06 48,25 Floresta Ombrófila Densa
Cordia trichotoma 1,15 1,35 2,03 1,51 79,75 1,59 87,92 Savana Estépica
Coussapoa microcarpa 2,24 1,11 7,71 3,69 18,23 4,98 23,6 Formações Pioneiras.
Cryptocarya aschersoniana 1,24 0,93 2,45 1,54 36,09 1,85 43,32 Floresta Ombrófila Mista
Cupania vernalis 5,05 2,85 4,25 4,05 23,91 4,65 28,77 Tensão Ecológica
Cupania vernalis 2,1 2,7 1,86 2,22 70,62 1,98 79,63 Savana Estépica
Cupania vernalis 2,78 1,95 2,88 2,54 32,79 2,83 37,34 Savanas
Cupania vernalis 1,26 1,35 0,87 1,16 36,85 1,07 45,82 Floresta Ombrófila Densa
Cupania vernalis 5,57 2,73 3,95 4,08 13,72 4,76 17,43 Floresta Estacional Decidual
Cupania vernalis 2,77 2,08 1,76 2,2 40,62 2,27 45,74 Floresta Estacional Semidecidual
Cupania vernalis 3,74 1,95 2,55 2,75 19,67 3,15 24,29 Floresta Ombrófila Mista
135

Dicksonia sellowiana 2,32 1,02 2,84 2,06 26,92 2,58 32,94 Floresta Ombrófila Mista
Diospyros inconstans 1,58 2,5 1,57 1,88 50,54 1,58 55,84 Floresta Estacional Semidecidual
Erythrina cristagalli 0,57 2,7 5,32 2,86 58,09 2,95 66,89 Savana Estépica
Erythrina cristagalli 2,16 4,55 5,46 4,06 90,94 3,81 97,79 Parque Espinilho
Erythroxylum argentinum 3,69 1,39 2,01 2,36 33,55 2,85 41,76 Formações Pioneiras.
Eugenia uniflora 7,26 2,24 4,08 4,53 19,86 5,67 24,12 Tensão Ecológica
Eugenia uniflora 3,41 4,27 1,57 3,08 52,42 2,49 59,93 Estepe
Eugenia uniflora 6,31 5,41 2,94 4,89 40,7 4,63 50,24 Savana Estépica
Eugenia uniflora 4,61 2,37 2,38 3,12 21,89 3,5 25,9 Savanas
Euterpe edulis 8,77 1,16 3,68 4,54 4,54 6,23 6,23 Floresta Ombrófila Densa
Euterpe edulis 9,54 0,59 4,02 4,72 9,64 6,78 12,67 Floresta Estacional Decidual
Ficus organensis 3,77 1,94 13,88 6,53 6,53 8,83 8,83 Formações Pioneiras.
Guapira opposita 4,47 2,22 4,36 3,68 21,91 4,42 28,02 Formações Pioneiras.
Guapira opposita 3,2 1,74 2,32 2,42 21,29 2,76 26,34 Floresta Ombrófila Densa
Gymnanthes concolor 1,98 0,91 0,81 1,23 46,5 1,4 53,23 Floresta Estacional Decidual
Gymnathes concolor 1,31 1,16 0,54 1 42,19 0,93 51,52 Floresta Ombrófila Densa
Helietta apiculata 3,12 2,44 2,68 2,75 39,95 2,9 46,85 Tensão Ecológica
Holocalyx balansae 0,65 0,81 4,35 1,94 41,89 2,5 49,35 Tensão Ecológica
Ilex brevicuspis 2,64 1,67 4,43 2,91 28,16 3,54 32,46 Floresta Estacional Semidecidual
Ilex brevicuspis 1,17 1,21 2 1,46 39,06 1,59 46,44 Floresta Ombrófila Mista
Lithraea brasiliensis 2,71 2,22 1,46 2,13 38,04 2,09 46,15 Formações Pioneiras.
Lithraea brasiliensis 7,03 2,83 6,81 5,56 13,61 6,92 17,02 Savanas
Lithraea brasiliensis 4,79 2,5 4,86 4,05 8,71 4,83 10,78 Floresta Estacional Semidecidual
Lithraea brasiliensis 2,23 1,07 2,15 1,82 32,74 2,19 39,38 Floresta Ombrófila Mista
Lithraea molleoides 0,98 1,02 2,2 1,4 51,41 1,59 60,17 Tensão Ecológica
Lithraea molleoides 9,2 3,32 14,26 8,93 23,64 11,73 30,24 Estepe
Lithraea molleoides 8,41 1,35 12,41 7,39 24,13 10,41 32,82 Savana Estépica
Lithraea molleoides 0,11 4,55 0,08 1,58 98,43 0,1 99,92 Parque Espinilho
Luehea divaricata 1,56 1,66 2,04 1,75 47,48 1,8 57,29 Formações Pioneiras.
Luehea divaricata 4,73 3,25 5,68 4,55 15,33 5,21 18,45 Tensão Ecológica
Luehea divaricata 2,44 1,9 2,85 2,4 65,67 2,65 73,9 Estepe
Luehea divaricata 2,1 2,7 4,83 3,21 55,23 3,47 63,94 Savana Estépica
Luehea divaricata 2,44 2,27 4,25 2,99 24,88 3,35 29,25 Savanas
Luehea divaricata 2,91 1,77 2,88 2,52 23,39 2,9 28,61 Floresta Estacional Decidual
Luehea divaricata 2,79 1,67 3,51 2,66 30,82 3,15 35,61 Floresta Estacional Semidecidual
Luehea divaricata 3,5 1,44 2,79 2,58 24,86 3,15 30,36 Floresta Ombrófila Mista
Machaerium paraguariense 1,54 1,77 1,48 1,6 36,75 1,51 42,49 Floresta Estacional Decidual
Machaerium paraguariense 1,72 1,11 0,65 1,16 42,87 1,19 50,38 Floresta Ombrófila Mista
Machaerium stipitatum 1,43 0,96 1,55 1,31 44,01 1,49 50,67 Floresta Estacional Decidual
Matayba elaeagnoides 1,35 1,11 2 1,49 53,72 1,68 64,17 Formações Pioneiras.
Matayba elaeagnoides 1,03 1,63 1,1 1,25 55,32 1,07 63,61 Tensão Ecológica
Matayba elaeagnoides 1,61 2 2,1 1,9 45,65 1,86 51,98 Savanas
Matayba elaeagnoides 2,53 1,71 2,63 2,29 28,1 2,58 33,97 Floresta Estacional Decidual
Matayba elaeagnoides 3,59 1,67 2,29 2,52 35,94 2,94 40,99 Floresta Estacional Semidecidual
Matayba elaeagnoides 4,14 2,32 5,28 3,91 10,53 4,71 13,77 Floresta Ombrófila Mista
Meliosma sellowii 1,29 1,16 1,11 1,19 35,69 1,2 44,75 Floresta Ombrófila Densa
Mortas 4,42 3,32 3,5 3,75 14,54 3,96 18,62 Formações Pioneiras.
Mortas 4,7 3,46 5,86 4,66 10,78 5,28 13,24 Tensão Ecológica
Mortas 5,09 7,11 4,48 5,56 29,2 4,79 35,03 Estepe
Mortas 6,69 6,76 6,31 6,59 30,72 6,5 39,32 Savana Estépica
Mortas 5,31 4,74 5,44 5,16 18,77 5,38 22,4 Savanas
Mortas 4,7 2,32 3,27 3,43 15,88 3,99 19,96 Floresta Ombrófila Densa
Mortas 0,54 4,55 1,29 2,13 95,21 0,91 99,63 Parque Espinilho
Mortas 3,69 3,04 3,69 3,47 20,87 3,69 25,71 Floresta Estacional Decidual
Mortas 3,54 3,75 3,38 3,56 15,88 3,46 18,83 Floresta Estacional Semidecidual
Mortas 4,18 2,74 3,84 3,59 14,12 4,02 17,79 Floresta Ombrófila Mista
Myrcia sp. 1,19 4,55 0,67 2,14 93,08 0,93 98,72 Parque Espinilho
Myrcianthes cisplatensis 4,97 5,41 2,4 4,26 44,96 3,69 53,93 Savana Estépica
Myrcianthes cisplatensis 0,22 4,55 0,16 1,64 96,85 0,19 99,82 Parque Espinilho
136

Myrcianthes pungens 1,12 1,42 1,39 1,31 54,07 1,26 62,54 Tensão Ecológica
Myrciaria tenella 3,82 1,35 3,23 2,8 63,74 3,53 73,35 Savana Estépica
Myrocarpus frondosus 1,61 0,46 1,34 1,14 44,01 1,48 51,86 Floresta Ombrófila Mista
Myrrhinium atropurpureum 1,7 1,9 0,71 1,44 74,76 1,21 83,76 Estepe
Myrrhinium atropurpureum 1,91 2,7 3,95 2,85 60,94 2,93 69,82 Savana Estépica
Myrsine laetevirens 3,87 1,39 4,76 3,34 25,25 4,32 32,34 Formações Pioneiras.
Myrsine laetevirens 1,61 1,42 2,6 1,88 71,64 2,11 80,74 Estepe
Myrsine laetevirens 1,34 2,7 2,93 2,32 68,4 2,14 77,65 Savana Estépica
Myrsine umbellata 3,5 2,49 2,66 2,88 31,19 3,08 38,91 Formações Pioneiras.
Myrsine umbellata 3,13 2,92 1,74 2,6 33,42 2,44 38,05 Floresta Estacional Semidecidual
Mysine umbellata 1,32 1,16 0,74 1,07 40,12 1,03 49,28 Floresta Ombrófila Densa
Nectandra lanceolata 1,06 0,58 1,56 1,07 41,19 1,31 50,59 Floresta Ombrófila Densa
Nectandra lanceolata 1,19 1,23 2,11 1,51 41,37 1,65 47,53 Floresta Estacional Decidual
Nectandra lanceolata 1,55 0,79 1,89 1,41 40,47 1,72 48,16 Floresta Ombrófila Mista
Nectandra megapotamica 2,97 2,44 4,04 3,15 34,35 3,51 41 Tensão Ecológica
Nectandra megapotamica 1,66 1,81 2,15 1,87 47,52 1,91 53,89 Savanas
Nectandra megapotamica 1,82 1,16 2,14 1,71 31,42 1,98 39,7 Floresta Ombrófila Densa
Nectandra megapotamica 5,17 3 6,6 4,92 4,92 5,89 5,89 Floresta Estacional Decidual
Nectandra megapotamica 2,47 2,5 2,48 2,48 38,42 2,48 43,47 Floresta Estacional Semidecidual
Nectandra megapotamica 3,09 1,72 3,6 2,8 16,92 3,35 21,14 Floresta Ombrófila Mista
Ocotea acutifolia 2,33 1,42 3,78 2,51 60,81 3,06 69,45 Estepe
Ocotea puberula 2,3 1,71 3,26 2,42 25,81 2,78 31,39 Floresta Estacional Decidual
Ocotea puberula 1,72 1,67 2,77 2,05 28,97 2,25 35,19 Floresta Ombrófila Mista
Ocotea pulchella 0,57 1,35 3,02 1,65 78,24 1,8 86,33 Savana Estépica
Ocotea pulchella 2,33 2,51 3,66 2,83 27,71 3 32,25 Savanas
Ocotea pulchella 1,52 1,85 2,48 1,95 30,92 2 37,19 Floresta Ombrófila Mista
Parapiptadenia rigida 1,53 1,22 2,25 1,67 47,11 1,89 55,44 Tensão Ecológica
Parapiptadenia rigida 1,65 1,9 4,89 2,81 58,3 3,27 66,39 Estepe
Parapiptadenia rigida 1,77 1,21 3,04 2,01 43,75 2,41 50,12 Savanas
Parapiptadenia rigida 1,39 1,66 1,75 1,6 35,15 1,57 40,98 Floresta Estacional Decidual
Parapiptadenia rigida 1,66 0,42 2,8 1,63 54,01 2,23 59,79 Floresta Estacional Semidecidual
Parkinsonia aculeata 11,88 4,55 11,61 9,35 74,91 11,74 85,1 Parque Espinilho
Patagonula americana 2,71 2,03 5,62 3,45 31,2 4,17 37,49 Tensão Ecológica
Patagonula americana 0,74 1,42 2,87 1,68 73,32 1,81 82,55 Estepe
Patagonula americana 1,53 2,7 2,79 2,34 66,08 2,16 75,51 Savana Estépica
Patagonula americana 1,2 1,39 2,65 1,75 51,04 1,93 57,69 Savanas
Patagonula americana 1,22 1,29 2,65 1,72 33,55 1,94 39,41 Floresta Estacional Decidual
Phytolacca dioica 0,8 1,12 2,74 1,55 39,86 1,77 45,88 Floresta Estacional Decidual
Piptocarpha tomentosa 1,2 0,58 1,54 1,11 37,96 1,37 47,19 Floresta Ombrófila Densa
Podocarpus lambertii 2,54 0,84 3,14 2,17 37,43 2,84 42,65 Savanas
Podocarpus lambertii 5,05 2,08 6,84 4,66 4,66 5,95 5,95 Floresta Estacional Semidecidual
Pouteria gardneriana 5,55 2,84 5,24 4,54 38,75 5,4 46,29 Estepe
Pouteria gardneriana 2,29 2,7 1,6 2,2 72,82 1,95 81,58 Savana Estépica
Pouteria salicifolia 0,11 4,55 0,04 1,57 100 0,08 100 Parque Espinilho
Prosopis affinis 19,22 13,63 22,46 18,44 47,96 20,84 56,04 Parque Espinilho
Prosopis nigra 34,12 18,17 36,28 29,52 29,52 35,2 35,2 Parque Espinilho
Prunus myrtifolia 0,87 1,44 1,04 1,12 45,13 0,96 52,82 Floresta Ombrófila Mista
Quillaja brasiliensis 0,87 1,21 2,23 1,44 54,16 1,55 60,74 Savanas
Ruprechtia laxiflora 1,62 1,42 1,17 1,4 50,01 1,4 58,58 Tensão Ecológica
Ruprechtia laxiflora 5,4 3,32 6,31 5,01 34,21 5,86 40,89 Estepe
Ruprechtia laxiflora 3,63 2,7 8,95 5,09 35,81 6,29 45,61 Savana Estépica
Schinus lentiscifolius 4,97 2,37 5,46 4,27 43,02 5,22 51,51 Estepe
Schinus polygamus 0,79 2,37 0,95 1,37 76,13 0,87 84,63 Estepe
Scutia buxifolia 1,14 0,83 3,02 1,66 49,14 2,08 59,37 Formações Pioneiras.
Scutia buxifolia 3,92 3,32 2,21 3,15 49,34 3,07 57,44 Estepe
Scutia buxifolia 3,06 5,41 2,02 3,5 52,02 2,54 60,47 Savana Estépica
Scutia buxifolia 2,83 1,76 1,84 2,14 41,74 2,34 47,71 Savanas
Scutia buxifolia 4,54 13,63 3,38 7,17 82,08 3,96 89,06 Parque Espinilho
Sebastiania brasiliensis 1,46 1,83 0,76 1,35 52,76 1,11 61,28 Tensão Ecológica
137

Sebastiania brasiliensis 3,61 3,79 2,1 3,17 46,19 2,86 54,37 Estepe
Sebastiania brasiliensis 1,91 2,7 0,99 1,87 76,59 1,45 84,53 Savana Estépica
Sebastiania brasiliensis 1,84 2,04 1,15 1,68 52,72 1,5 59,19 Savanas
Sebastiania brasiliensis 1,6 1,45 0,72 1,26 45,27 1,16 51,83 Floresta Estacional Decidual
Sebastiania commersoniana 10,59 2,44 5,32 6,12 6,12 7,96 7,96 Tensão Ecológica
Sebastiania commersoniana 21,86 7,11 15,15 14,71 14,71 18,51 18,51 Estepe
Sebastiania commersoniana 28,3 5,41 16,52 16,74 16,74 22,41 22,41 Savana Estépica
Sebastiania commersoniana 11,36 3,95 8,84 8,05 8,05 10,1 10,1 Savanas
Sebastiania commersoniana 3,16 0,39 2,54 2,03 27,73 2,85 34,84 Floresta Ombrófila Densa
Sebastiania commersoniana 5,51 1,87 3,67 3,68 17,4 4,59 22,02 Floresta Estacional Decidual
Sebastiania commersoniana 5,05 1,67 4,12 3,61 12,32 4,59 15,37 Floresta Estacional Semidecidual
Sebastiania commersoniana 3,31 1,99 2,52 2,61 22,28 2,92 27,21 Floresta Ombrófila Mista
Sideroxylum obtusifolium 1,14 0,55 3,7 1,8 45,73 2,42 55,49 Formações Pioneiras.
Sloanea menosperma 0,88 1,25 3,6 1,91 46,76 2,24 52,25 Floresta Estacional Semidecidual
Styrax leprosus 3,49 2,84 2,89 3,07 55,49 3,19 63,12 Estepe
Syagrus romanzoffiana 1,32 1,94 1,4 1,55 50,69 1,36 60,73 Formações Pioneiras.
Tetrorchidium rubrivenium 2,23 1,35 2,95 2,18 25,7 2,59 31,99 Floresta Ombrófila Densa
Tibouchina sellowiana 1,66 0,19 3,22 1,69 33,11 2,44 42,14 Floresta Ombrófila Densa
Trichilia classenii 2,64 1,67 2,21 2,17 42,79 2,43 48,17 Floresta Estacional Semidecidual
Trichilia claussenii 4,44 2,22 2,53 3,06 28,31 3,49 35,83 Formações Pioneiras.
Vitex megapotamica 0,93 1,49 1,45 1,29 55,45 1,19 61,93 Savanas
Zanthoxylum fagara 1,93 1,11 1,59 1,54 52,23 1,76 62,49 Formações Pioneiras.
138

7.8 ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL


139

ANGIOSPERMAE
ACANTHACEAE
Dychoriste smithii Léonard EN folhagem-roxa
ALISMATACEAE
Sagittaria lancifolia L. EN erva-do-brejo, espadana
ALTROEMERIACEAE
Alstroemeria isabelleana Herb. EN
AMARANTHACEAE
Alternanthera hirtula (Mart.) R. E. Fr. EN perpétua-do-mato-peluda
A. malmeana R. E. Fr. EN
A. micrantha R. E. Fr. VU periquito-da-serra
A. paronychioides St.Hil VU periquito-roseta
A. praelonga St.Hil. CR
A. reineckii Briq. VU periquito-de-reineck
A. tenella Colla VU sempre-viva, apaga-fogo,
carrapichinho, periquito
Amaranthus rosengurtii A. Hunziker EN
Blutaparon portulacoides (St.Hil.) Mears VU
Celosia grandifolia Moq. EN bredo-do-mato
Chamissoa acuminata Mart. VU mofungo-rabudo
C. altissima (Jacq.) H.B.K VU mofungo-gigante
Gomphrena glabratoides J.C. Siqueira EN corangão
G. graminea Moq. VU perpétua-gramínea
G. perenis L. VU perpétua-sempreviva
G. pulchella Mart. EN
G. schlechtendaliana Mart. EN perpétua-schlechtendal
G. sellowiana Mart. VU
G. vaga Mart. VU
Hebanthe paniculata Mart. EN corango-açu
Pfaffia gnaphaloides (L.f.) Mart. VU corango-de-seda
P. glomerata (Spreng.) Pedersen VU corango-sempreviva
Pseudoplantago friesii Suess PE caruru-açu
ANACARDIACEAE
Astronium balansae Engl. EN pau-ferro-das-missões,aroeirão
ANNONACEAE
Annona cacans Warm EN cortição,araticum-
cagão,quaresma
A. glabra L. CR cortiça, cortiça-do-brejo
Duguetia lanceolata A. St.Hil. CR pindavuna
Guatteria australis A. St.Hil. CR cortiça
Rollinia emarginata Schldl. VU ariticum
R. maritima R. A. Zachia EN araticum
Rollinia sericea (R. E. Fr.) R. E. Fr. CR cortiça,pinha-da-mata
Xylopia brasiliensis Sprengel CR pindaíba
APIACEAE
Apium prostratum Labill. EN
Eryngium divaricatum Hook. & Arn. VU gravatá, caraguatá
140

E. dorae C. Noprman EN gravatá, caraguatá


E. dusenii Wolff EN gravatá, caraguatá
E. eckmanii Wolff EN gravatá, caraguatá
E. falcifolium B. Irgang VU gravatá, caraguatá
E. ombrophilum Dusen & Wolff VU gravatá, caraguatá
E. ramboanum Math. & Const. CR gravatá, caraguatá
E. smithii Math. & Const. VU gravatá, caraguatá
E. urbanianum Wolff VU gravatá, caraguatá
E. zosterifolium Wolff VU gravatá, caraguatá
APOCYNACEAE
Aspidosperma quebracho-blanco Schltdl. EN quebracho-branco
A. riedelii . Müll. Arg. CR guatambú-mirim
Mandevilla coccinea (Hook. & Arn.) Woodson VU jalapa-silvestre-encarnada
AQUIFOLIACEAE
Ilex chamaedryfolia Reissek VU congonha-miúda
ARACEAE
Asterostigma lividum (Lodd.) Spreng. EN
ARALIACEAE
Oreopanax fulvum E. March. VU figueira-do-mato, tamanqueira
Pentapanax warmingianus (Marchal) Harms EN carobão, paraparaí-guaçu
ARECACEAE
Butia capitata (Mart.) Becc. EN butia
B. eriospatha (Mart.) Becc. EN butia
B. paraguariensis (Barb. Rodr.) C.H.Bailey EN butia
Euterpe edulis Mart. EN palmiteiro
Geonoma gamiova Barb. Rodr. CR gamiova, rabo-de-peixe
G. schottiana Mart. CR guaricana
Trithrinax brasiliensis (Burm.) Drude & Griseb. EN carandaí, buriti
ARISTOLOCHIACEAE
Aristolochia curviflora Malme VU jarrinha-gaúcha, jarrinha-do-
campo
ASTERACEAE
Acmella pusilla (Hook. & Arn.) R. K. Jansen VU
A. serratifolia R. K. Jansen VU
Baccharis hypericifolia Baker EN
B. penningtonii Heering VU
Calea clematidea Baker VU
C. kristiniae Pruski EN
Chaptalia arechavaletae Hier. ex Arech. EN
C. cordifolia (Baker) Cabr. EN língua-de-vaca
Dasyphyllum synacanthum (Baker) Cabr. EN espinho-de-agulha-cipó
Eupatorium angusticeps Malme PE
Gochnatia cordata Less. VU
G. mollissima (Malme) Cabr. PE
G. orbiculata (Malme) Cabr. EN
G. polymorpha (Less.) Cabr. ssp. floccosa Cabr. VU cambará
G. ramboi Cabr. CR cambarazinho-de-rambo
G. sordida (Less.) Cabr. PE cambará-cinzento
141

Holocheilus hieracioides (Don.) Cabr. EN


H. monocephalus C. Mondin EN
Hysterionica pinnatiloba Matzenb. & Sobral CR
Ianthopappus corymbosus (Less.) Roque & D. J. N. Hind CR
Isostigma crithmifolium Less. EN
I. megapotamicum (Spreng.) Sherff EN
Melanthera latifolia (Gardner) Cabr. EN
Mikania anethifolia (DC.)Matzenbacher EN guaco
M. capricorni B.L. Rob. VU guaco
M. chlorolepis Baker VU guaco
M. clematidifolia Dusén VU guaco
M. decumbens Malme VU guaco
M. dusenii B.L. Rob. PE guaco
M. hastato-cordata Malme VU guaco
M. hemisphaerica Sch. Bip. ex Baker VU guaco
M. lindleyana DC. VU guaco
M. microptera DC. VU guaco
M. oblongifolia DC. EN guaco
M. oreophila M.R. Ritter & Miotto (NO PRELO) VU guaco
M. pinnatiloba DC. VU guaco
M. rufescens Sch. Bip. ex Baker VU guaco
M. smaragdina Dusén ex Malme VU guaco
M. trinervis Hook. & Arn. VU guaco
M. ulei Hieron. VU guaco
M. variifolia Hieron. VU guaco
M. viminea DC. EN guaco
Pamphalea araucariophila Cabr. VU margaridinha-dos-pinhais
P. blupeurifolia Less. VU
P. cardaminifolia Less. EN margaridinha-folha-de-cardamine
P. commersonii Cass. VU
P. maxima Less. VU margaridinha-grande-do-campo
P. missionum Cabr. EN
P. ramboi Cabr. VU
P. smithii Cabr. VU margaridinha-do-campo-smith
Perezia multiflora (Humb. & Bonpl.) Less. ssp. sonchifolia (Baker) VU
Vuill.
P. squarrosa (Vahl) Less. ssp. cubataensis (Less.) Vuill. VU margaridão-de-cubatão
P. squarrosa (Vahl) Less. ssp. squarrosa CR
Schlechtendahlia luzulifolia Less. EN botão-de-ouro
Senecio heteroschizus Baker PE
Smallanthus connatus (Spreng.) H. Rob. VU
Stenachaenium macrocephalum (DC.)Benth. ex Benth. & Hook. f. VU
Trichocline catharinensis Cabr. var. discolor Cabr. EN cravo-do-campo-catarinense
T. incana Cass. EN
T. macrocephala Less. EN cravo-do-campo-vermelho
T. maxima Less. PE
Trixis pallida Less. EN
T. thyrsoidea Dusén ex Malme PE assa-de-peixe-manso
142

Vernonia constricta Matzembacher EN


Viguiera guaranitica Chod. EN
BALANOPHORACEAE
Helosis cayennensis (Sw.) Spreng. EN espiga-de-dragão
BEGONIACEAE
Begonia descoleana Smith & Schubert VU begônia-de-descole
B. fruticosa (Kl.) A.D.C. VU begônia-arbustiva
B. hispida Schott es A.D.C. CR begônia-peluda
B. itatinensis Irmscher ex Brade EN begônia-de-itatins
B. perdusenii Brade CR begônia-de-per-dusén
B. schenckii Irmscher EN begônia-de-schenck
B. stenolepis Smith & Smith EN begônia-de-brácteas-estreitas
BERBERIDACEAE
Berberis kleinii Mattos EN são-joão-miúdo
BIGNONIACEAE
Jacaranda puberula Cham. VU carobinha
BOMBACACEAE
Pseudobombax grandiflorus (Cav.) A. Robyns VU embiruçu
BORAGINACEAE
Moritzia ciliata (Cham.) DC. VU borragem-ciliada
BROMELIACEAE
Aechmea alayae T. Strehl EN bromélia
A. alayae var. variegata T. Strehl EN bromélia
A. bromeliifolia Baker ex Benth. & Hook.f. VU bromélia
A. bromeliifolia var. albobracteata Philcox VU bromélia
A. calyculata var. variegata T. Strehl CR bromélia
A. caudata Lindm. EN bromélia
A. cylindrata Lindm. EN bromélia
A. distichantha var. distichantha Lemaire VU bromélia
A. distichantha var. schlumbergeri E.Morren VU bromélia
A. gamosepala var. albina T. Strehl EN bromélia
A. gamosepala var. albeobracteata T. Strehl EN bromélia
A. kerteszia Reitz EN bromélia
A. nudicaulis Griseb. VU bromélia
A. nudicaulis var. cuspidata Baker VU bromélia
A. recurvata var. albiflora T. Strehl EN bromélia
A. recurvata var. albobracteata T. Strehl VU bromélia
A. recurvata var. ortgiesii (Baker) Reitz VU bromélia
A. winkleri Reitz EN bromélia
Ananas fritzmuelleri Camargo EN bromélia
Billbergia distachia Mez EN bromélia
B. distachia var. concolor Reitz EN bromélia
B. distachia var. straussiana (Wittm.) L.B.Sm. EN bromélia
B. nutans var. schimperiana (Wittm. ex Baker) Mez in DC. VU bromélia
B. zebrina Lindl. VU bromélia
Bromelia balansae Mez VU bromélia
Dyckia agudensis B.E.Irgang & M.Sobral EN gravatá
143

D. alba S. Winkl. VU gravatá


D. brevifolia Hort.ex Baker EN gravatá
D. choristaminea Mez EN gravatá
D. delicata J. Larocca & M. Sobral VU gravatá
D. distachia Hassl. EN gravatá
D. dom-felicianensis T. Strehl EN gravatá
D. elisabethae S. Winkl. CR gravatá
D. hebdingii L.B.Smith VU gravatá
D. ibicuiensis T. Strehl CR gravatá
D. irmgardiae L.B.Sm. EN gravatá
D. jonesiana T. Strehl VU gravatá
D. julianae T. Strehl VU gravatá
D. maritima Baker VU gravatá
D. nigrospinulata T. Strehl VU gravatá
D. polycladus L.B.Sm. VU gravatá
D. reitzii L.B.Sm. VU gravatá
D. remotiflora Otto VU gravatá
D. remotiflora var. montevidensis (C.Koch) L.B.Sm. VU gravatá
D. retroflexa S. Winkl. EN gravatá
D. rigida T. Strehl VU gravatá
D. tuberosa Beer EN gravatá
D. vicentensis T. Strehl EN gravatá
D. waechteri T. Strehl EN gravatá
Edmundoa lindenii (Regel) E.M.C.Leme EN bromélia
Nidularium amazonicum Linden EN bromélia
N. innocentii Lem. EN bromélia
N. jonesianum T. Strehl EN bromélia
Tillandsia aëranthos var. aemula T. Strehl VU cravo-do-mato
T. aëranthos var. alba Strehl & G.Rohde EN cravo-do-mato
T. aëranthos var. albeobracteata T. Strehl EN cravo-do-mato
T. aeranthos var. flava T. Strehl EN cravo-do-mato
T. aeranthos var. niveopelata T. Strehl EN cravo-do-mato
T. aëranthos var. rosea T. Strehl EN cravo-do-mato
T. afonsoana T. Strehl EN cravo-do-mato
T. crocata var. epyphita T. Strehl CR cravo-do-mato
T. duratii Vis CR cravo-do-mato
T. duratii var. saxatilis (Hassl.) L.B.Sm. CR cravo-do-mato
T. gardneri Lindl. VU cravo-do-mato
T. geminiflora Brongn. VU cravo-do-mato
T. itaubensis T. Strehl CR cravo-do-mato
T. ixioides Griseb. CR cravo-do-mato
T. jonesi T. Strehl VU cravo-do-mato
T. lorentziana Griseb. VU cravo-do-mato
T. mallemontii Glaz.in Mart. EN cravo-do-mato
T. mallemontii var. albiflora T. Strehl CR cravo-do-mato
T. recurvifolia Hook. EN cravo-do-mato
T. streptocarpa Baker EN cravo-do-mato
144

T. tenuifolia Jacq. VU cravo-do-mato


T. toropiensis Rauh VU cravo-do-mato
T. tricholepis Baker EN cravo-do-mato
T. usneoides (L.) L. VU cravo-do-mato
T. winkleri T. Strehl VU cravo-do-mato
T. xiphioides Ker Gawl. EN cravo-do-mato
Vriesea brusquensis Reitz EN bromélia
V. carinata Wawra VU bromélia
V. carinata var. albina T. Strehl EN bromélia
V. corcovadensis Mez EN bromélia
V. erytrodactylon E.Pereira & J.L.Moutinho Neto VU bromélia
V. flammea Lindley EN bromélia
V. friburgensis var. tucumanensis (Mez.)L.B.Smith. VU bromélia
V. gigantea Gaudich. VU bromélia
V. gigantea var. variegata T. Strehl EN bromélia
V. incurvata Gaudich. VU bromélia
V. incurvata var. albinaT. Strehl EN bromélia
V. itatiensis T. Strehl & Palma-Silva EN bromélia
V. philippocoburgii Wawra VU bromélia
V. platynema Gaudich. VU bromélia
V. platynema var. variegata (Guilon) Reitz EN bromélia
V. platzmanii E.Morren EN bromélia
V. procera Mez VU bromélia
V. procera var. debilis Mez in Mart. VU bromélia
V. psittacina var. decolor Wawra EN bromélia
V. reitzii E.M.C.Leme & A.Costa VU bromélia
V. rodigasiana E.Morren VU bromélia
V. scalaris E.Morren VU bromélia
Wittrockia superba Lindm. EN bromélia
BUDDLEIACEAE
Buddleia ramboi L.B. Smith VU
BURMANNIACEAE
Apteria aphylla (Nutt.)Barnhart ex Small EN
Burmania australis Malme VU
CABOMBACEAE
Cabomba caroliniana A. Gray var. flavida Oogard. VU cabomba
C. furcata Schult. & Schult. VU cabomba
CACTACEAE
Echinopsis eyriesii (Turp.) Zucc. CR
E. oxygona Ritter VU
Epiphyllum phyllanthus Kimnach VU flor-de-baile
Frailea albicolumnaris F.Ritter CR tuna
F. buenekeri Abraham CR tuna
F. castanea Backeb. CR tuna
F. curvispina Buining & Brederoo CR tuna
F. deminuta Buining & Brederoo CR tuna
F. gracillima (Lem.) Britton & Rose EN tuna
145

F. horstii F.Ritter CR tuna


F. lepida Buining & Brederoo CR tuna
F. mammifera Buining & Brederoo CR tuna
F. perumbilicata F.Ritter CR tuna
F. phaeodisca (Speg.) Backeb. & F.M. Knuth CR tuna
F. pumila (Lem.) Britton & Rose EN tuna
F. pygmaea (Speg.) Britton & Rose EN tuna
Gymnocalycium buenekeri Swales CR tuna
G. denudatum (Link & Otto) Pfeiff ex Mittler CR tuna
G. horstii Buining CR tuna
G. leeanum (Hook.) Britton & Rose EN tuna
G. uruguayense (Arechav.) Britton & Rose CR tuna
Hatiora rosea (Lagerh.) Barthlott VU tuna
Notocactus arnostianus Lisal & Kolarik CR tuna
N. calvescens N. Gerloff & A.D. Nilson CR tuna
N. campestrensis F.Ritter VU tuna
N. cristatoides Ritter EN tuna
N. curvispinus F.Ritter VU tuna
N. glomeratus N. Gerloff CR tuna
N. gutierrezi Abraham CR tuna
N. incomptus N. Gerloff CR tuna
N. macambarensis Prestle VU tuna
N. miniatispinus (F.Ritter) Havlicek CR tuna
N. orthacanthus (Link & Otto) Van Vliet CR tuna
N. permutatus F.Ritter CR tuna
N. polyacanthus (Link & Otto) Theun. EN tuna
N. rauschii Vliet EN tuna
N. ritterianus Lisal & Kolarik CR tuna
N. rubropedatus F.Ritter VU tuna
N. rudibuenekeri Abraham CR tuna
N. soldtianus Vliet CR tuna
N. spinibarbis F.Ritter CR tuna
N. stockingeri Prestle CR tuna
N. vilanovaiensisN. Gerloff CR tuna
Opuntia brunneogemmia(Ritter) C.Schlindwein VU
O. viridirubra (F.Ritter) C.Schlindwein VU
Parodia alacriportana Backeb. & Voll CR tuna
P. allosiphon (Marchesi) N.P. Taylor CR tuna
P. buiningii (Buxb.) N.P. Taylor CR tuna
P. caespitosa(Speg.) N.P.Taylor VU tuna
P. claviceps (Ritter) F. H. Brandt CR tuna
P. concinna (Monv.) N.P.Taylor CR tuna
P. crassigiba (Ritter)N.P.Taylor CR tuna
P. erinacea (Haw.) N.P.Taylor EN tuna
P. graessneri (Schumann)F.H.Brandt CR tuna
P. haselbergii (Haage) F.H.Brandt CR tuna
P. herteri (Wedermann)N.P.Taylor CR tuna
146

P. horstii (Ritter)N.P.Taylor CR tuna


P. langsdorfii (Lehm.) D.R. Hunt VU tuna
P. leninghausii (F.Haage)F.H.Brandt CR tuna
P. linkii (Lehm.) R.Kiesling EN tuna
P. magnifica (F.Ritter)F.H.Brandt CR tuna
P. mammulosa (Lem.) N.P.Taylor EN tuna
P. meonacantha (Prestle) Hofacker CR tuna
P. neohorstii (Theun.)N.P.Taylor CR tuna
P. ottonis (Lehm.) N.P.Taylor VU tuna
P. oxycostata (Buining & Brederoo) Hofacker VU tuna
P. permutata (F. Ritter) Hofacker EN tuna
P. rechensis (Buining)F.H.Brandt CR tuna
P. scopa (Spreng.) N.P.Taylor CR tuna
P. succinea (F.Ritter)N.P.Taylor CR tuna
P. warasii (F.Ritter)F.H.Brandt CR tuna
Pereskia aculeataMill. VU ora-pro-nobis
Rhipsalis paradoxaSalm-Dyck VU comambaia
CARICACEAE
Jacaratia spinosa (Aubl.) A. DC. VU jaracatiá,mamoeiro-do-mato
CELASTRACEAE
Maytenus aquifolia Mart. VU cancorosa, espinheira-santa
M. boaria Molina VU coração-de-bugre
M. glaucescens Reiss. VU
M. robusta Reiss. VU
CERATOPHYLLACEAE
Ceratophyllum submersum L. VU
CHENOPODIACEAE
Salicornia ambigua Michx. EN
S. gaudichaudiana Moq. VU
CLETHRACEAE
Clethra scabra Pres. EN caujuja, carne-de-vaca,
C. uleana Sleumer EN caujuja-de-ule, guaperê, carne-
de-vaca
CLUSIACEAE
Clusia criuva Cambess. EN
Hypericum cavernicola L.B. Smith VU
CORNACEAE
Griselinia ruscifolia (Clos)Taubert EN
CRASSULACEAE
Crassula peduncularis (Sm.) Meigen EN
CUNONIACEAE
Weinmannia paulliniifolia Pohl ex Ser. VU gramimunha
ELATINACEAE
Elatine lindbergii Rohrb. EN
E. trianda Schkur EN
ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum substriatum O.E. Schulz VU
EUPHORBIACEAE
147

Argythamnia foliosa Müll.Arg. EN


Margaritaria nobilis L. f. EN figueirinha
FABACEAE (LEGUMINOSAE)
CAESALPINIOIDEAE
Apuleia leiocarpa (Vogel) Macbr. VU grápia
Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub. EN sucará, açucará, coronilha
FABOIDEAE
Aeschynomene fructipendula Abruzzi de Oliveira EN
A. montevidensis Vogel EN
A. selloi Vogel PE
Arachis villosa Benth. EN
Collaea speciosa (Lois.) DC. PE
Desmodium craspediferum Azevedo & Oliveira PE pega-pega
D. venosum Vogel PE pega-pega
Discolobium psoraleaefolium Benth. EN
Lathyrus acutifolius Vogel CR
L. hasslerianus Burkart PE
L. hookeri G. Don PE
L. paraguariensis Hassl. EN
L. parodii Burkart CR
Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. VU bico-de-pato
Myrocarpus frondosus Allemão VU cabreúva
Trifolium argentinense Speg. EN trevo
Vicia pampicola Burkart PE
V. tephrosioides Vogel CR
MIMOSOIDEAE
Calliandra brevicaulis Micheli EN
Inga lentiscifolia Benth. EN ingá-ferro
Mimosa alegretensis Marchiori VU
M. balduinoi Burkart VU juquiri
M. barnebiana Fortunato et Tressens EN
M. berroi Benth. EN
M. bracteolaris Benth. VU
M. glycyrrhizoides Barneby VU
M. involucrata Benth. EN juquiri
M. pseudotrachycarpa Barneby VU
Neptunia pubescens Benth. PE malícia-d'água
Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbride EN pau-jacaré
Prosopis affinis Spreng. VU inhanduvá
P. nigra (Griseb.) Hieron. EN algarrobo
FLACOURTIACEAE
Azara uruguayensis (Speg.) Sleum. VU amargoso
GENTIANACEAE
Voyria aphylla (Jacq.) Pers. EN
GESNERIACEAE
Nemathanthus tessmanii (Hoehne) Chautems CR
Sinningia curtiflora (Malme) Chautems EN
148

S. elatior (Mart.) Chautems VU


S. lineata (Hjem) Chautems VU
S. warmingii (Mart.) Whieler VU
GUNNERACEAE
Gunnera herteri Osten EN urtiguinha-das-dunas
G. manicata Linden EN urtigão
HALORAGACEAE
Laurembergia tetrandra (Schott.) Kanitz EN caruru-do-banhado
Myriophyllum elatinoides Gaud. EN pinheirinho-d'água
Proserpinaca palustris L. PE erva-de-sereia
KRAMERIACEAE
Krameria latifolia Moric. EN
LAMIACEAE
Cunila fasciculata Bentham VU poejo, poejo-do-campo
Glechon discolor Epling VU
Hesperozygis nitida (Bentham) Epling VU
H. ringens (Bentham) Epling EN espanta-pulga
Hyptis tetracephala Bordignon VU
Ocimum neurophyllum Briquet VU
O. procurrens Epling CR
Salvia congestiflora Epling VU
LAURACEAE
Nectantra grandiflora Nees VU canela-amarela, canela-fedida
Ocotea catharinensis Mez VU canela-preta, canela-bicha
O. lanceolata Nees VU canela-amarela
O. lobbii (Meisn.) Rohwer CR canela
O. odorifera (Vell.)Rohwer [O. pretiosa (Nees) Mez ] EN sassafrás
O. porosa (Nees et Mart.) L. Barroso EN imbuia
O. silvestris Vatt. VU
O. tristis Mart. EN canelinha, canelinha-miúda
Persea pyrifolia Nees et Mart. ex Nees CR Pau-de-andrade
LENTIBULARIACEAE
Utricularia inflata L. EN boca-de-leão-do-banhado
LILAEACEAE
Lilaea scilloides (Pior.) Haum. EN
LYTHRACEAE
Lafoensia nummularifolia A St.Hil. EN dedaleira-branca
Rotala mexicana Cham. & schul. CR
MAGNOLIACEAE
Talauma ovata A. St.Hil. VU baguaçu,pinha-do-brejo
MALPHIGHIACEAE
Bunchosia maritima (Vell.) J. F. Macbr. [Bunchosia fluminensis EN riteira
Griseb.]
MALVACEAE
Cienfuegosia drumondii (A. Gray) Lewt. EN
C. hassalerana Hoccher. ex Chod & Hassler EN
C. sulfurea (Juss.) Garcke EN
Herissantia nemoralis (St. Hil.) Briz. VU
149

Hochreutinera hasslerana (Hocher) Kraup VU


Monteiroa ptarmicifolia (St. Hil. et Naud.) Krap. VU
Rhynchosida physocalyx (A. Gray) Frexell EN
MARCGRAVIACEAE
Marcgravia polyantha Delp. EN hera-das-árvores
MARANTACEAE
Thalia multiflora Horkel ex Koern. VU
MELIACEAE
Trichilia lepidota Mart. VU
Trichilia pallens C. DC. VU baga-de-morcego
MELASTOMATACEAE
Huberia semiserrata DC. EN
Tibouchina asperior (Chamisso) Cogniaux EN douradinha
T. trichopoda (DC.) Baillon EN quaresmeira
MONIMIACEAE
Mollinedia eugeniifolia Perkins EN
MORACEAE
Brosimum lactescens (S.Moore)C.C.Berg EN
Dorstenia brasiliensis Lam. VU figueirilha
D. tenuis Bonpland ex Bureau EN canapia
Ficus glabra Vell. EN figueira
MYRTACEAE
Eugenia arenosa Mattos EN
E. dimorpha O. Berg VU
Hexachlamis humilis O. Berg EN pêssego-do-mato, araçá-miúdo
Myrcianthes cisplatensis (Cambess.) O. Berg. EN araçá-do-prata
Myrcia sosias D. Legrand EN guamirim-ferro
Plinia cordifolia (Legrand) Sobral EN guamirim
NAJADACEAE
Najas conferta A. Br. VU
N. marina L. VU
N. microdon A. Br. VU
NYMPHAECEAE
Nymphaea amazonum Mart. & Zucc. VU lótus
N. prolifera Wiersma VU lótus
OLACACEAE
Heisteria silvianii Schwake CR casco-de-tatu
OLEACEAE
Chionanthus filiformis (Vell.) Green EN azeitona-silvestre
ONAGRACEAE
Fucsia regia (Vell.)Munz VU brinco-de-princesa
OPILIACEAE
Agonandra excelsa Griseb. EN
ORCHIDACEAE
Anneliesia russeliana (Lindl.) Senghas & Lückel EN orquídea
Bifrenaria aureo-fulva (Hook.) Lindl. EN orquídea
Bifrenaria calcarata (Vell.) V.P.Castro EN orquídea
150

Bifrenaria harrisoniae (Hook) Rchb.f. EN orquídea


Bifrenaria inodora Lindl. EN orquídea
Bipinnula montana Arechav. EN orquídea
Catasetum atratum Lindl. EN orquídea
Catasetum fimbriatum (Ch. Morr.) Lindl.& Paxton EN orquídea
Catasetum rodigasianum Rolfe EN orquídea
Cattleya intermedia Graham ex Hook. VU orquídea
Cattleya tigrina A. Rich. VU orquídea
Chloraea membranaceae Lindl. EN orquídea
Cirrhea dependens Rchb. F. EN orquídea
Cirrhea loddigesii Lindl. EN orquídea
Cirrhea saccata Lindl. EN orquídea
Cleistes australis Schltr. EN orquídea
Cleistes paranaensis (Barb. Rodr.) Schltr. EN orquídea
Cleistes ramboi Pabst EN orquídea
Codonorchis canisioi Mansf. EN orquídea
Cyrtopodium palmifrons Rchb. F. & Warm. EN orquídea
Cyrtopodium paranaense Schltr. EN orquídea
Erythrodes arietina (Rchb. F. & Warm) Ames EN orquídea
Geoblasta penillata (Rchb. F.) Hoehne ex Correa EN orquídea
Huntleya meleagris Lindl. EN orquídea
Laelia purpurata Lindl. VU orquídea
Miltonia flavescens (Lindl.) Lindl. VU orquídea
Miltonia regnellii Rchb.f. EN orquídea
Oncidium gravesianum Rolfe VU orquídea
Oncidium hydrophylum Barb. Rodr. EN orquídea
Oncidium montanum Barb. Rodr. EN orquídea
Oncidium trulliferum Lindl. VU orquídea
Sophronitella violaceae (Lindl.) Schltr. EN orquídea
Stanhopea insignis Frost ex Hook. EN orquídea
Vanilla chamissonis Klotzch ex Cogn. VU orquídea
Vanilla edwallii Hoehne EN orquídea
Vanilla verrucosa Hauman EN orquídea
Zygopetalum mackayi Hook. EN orquídea
Zygopetalum maxillare Lodd. VU orquídea
PASSIFLORACEAE
Passiflora actinia Hook. VU maracujá
P. amethystina Mik. VU maracujá-azul
P. edulis Sims VU maracujá
P. eichleriana Mast. EN maracujá-de-cobra
P. elegans Mast. VU maracujá-de-estalo
P. organensis Gardn. EN maracujá-mi
P. tricuspis Mast. EN maracujazinho
PHYTOLACCACEAE
Microtea scabrida Urban EN microtia
Seguieria langsdorffii Moq. EN limoeiro-do-mato
POACEAE (GRAMINEAE)
151

Agrostis lenis Roseng., Arr. et Izag. VU pasto-de-sanga


A. longiberbis Hackel ex L. B. Smith EN capim-ilusão
A. ramboi Parodi VU pastinho-de-quintal
Aristida constricta Longhi-Wagner EN
Aulonemia ulei Hackel EN cambajuva
Briza brasiliensis (Nees ex Steud.) Ekman EN treme-treme
B. parodiana Roseng., Arr. et Izag. EN treme-treme
B. scabra (Nees ex Steud.) Ekman CR treme-treme
Deschampsia caespitosa (L.) Beauv. VU aveia-de-burro
D. flexuosa (L.) Trin. EN
Erianthecium bulbosum Parodi EN
Panicum aristellum Doell CR
P. pedersenii Zuloaga EN
Paspalum cromyorrhizon Trin. EN grama-forquilha
Piptochaetium alpinum L. B. Smith VU cabelo-de-porco
Poa bradei Pilger EN
P. reitzii Swallen CR capim-do-banhado
Rhynchoriza subulata (Nees) Baillon CR
Setaria hassleri Hackel CR rabo-de-rato
S. paucifolia (Morong). Lind. CR capim-imbaimiraguá
S. stolonifera (Steud.) Griseb. PE
Stipa planaltina A. Zanin & Longhi-Wagner EN flechilha
S. rhizomata A. Zanin & Longhi-Wagner EN flechilha
S. rosengurtii Chase EN flechilha
Streptochaeta spicata Schrad. ex Nees CR arroz-do-mato
Thrasyopsis jurgensii (Hack.) Soderstrom ex Burman VU capim-dos-descampados
Zizaniopsis bonariensis (Bal. & Poit.) Speg. VU espadana
POLYGALACEAE
Polygala selaginoides A. W. Ben.. EN
POLYGONACEAE
Coccoloba argentinensis Speg. EN
C. persicaria Wedd. EN
PONTEDERIACEAE
Heteranthera limosa Willd EN aguapé
H. zosteriaefolia Mart. VU aguapé-de-fita
PORTULACACEAE
Portulaca papulifera Lengrand EN onze-horas-amarela
P. pilgeri V. Poelln PE
PROTEACEAE
Euplassa nebularis Rambo & Sleumer EN
RHAMNACEAE
Colletia exserta Klotzsch ex Reissek EN quina-cinzeiro
C. paradoxa (Sprengel) Escalante VU quina-do-riogrande, quina-
cruzeiro
C. spinosissima Gmel EN
Colubrina rufa (Mart.) Reissek VU sobraji
Condalia buxifolia Reissek EN coronilha-folha-de-buxo, espinilho
Discaria americana Gill. & Hook. VU brusca, quina
152

Rhamnidium glabrum Reissek PE


R. sphaerosperma Swartz. var. pubescens (Reissek) M. C. Johnston. VU cangica, cangiqueira
RUBIACEAE
Bathysa australis (St. Hil.) Hook. f. EN
Hillia parasitica Jacq. CR
Psychotria longipes Mull. Arg. VU café-do-mato
RUTACEAE
Esenbeckia hieronymi Engl. CR cutia, mamoninha-do-mato
SANTALACEAE
Iodina rhombifolia Hook. et Arn. EN cancorosa-de-três-pontas
SAPINDACEAE
Allophylus puberulus (Cambess.)Randlk. VU
SAPOTACEAE
Pouteria beaurepairei (Glaz. & Raunk.) Baehni EN
Sideroxylum obtusifolium (Roemer & Schuhes) T. D. Pennington VU coronilha
SAXIFRAGACEAE
Escallonia farinacea A. St.Hil. EN esponja-do-mato, escalonia
E. petrophila Rambo & Sleumer EN esponja-do-mato
SIMAROUBACEAE
Castela tweediei Planch. VU romãnzinha
Picramnia parvifolia Engl. VU cedrinho
Picramnia sellowii Planch. VU gogóia
Picrasma crenata (Vell.) Engl. VU pau-amargo, quina
SOLANACEAE
Dyssochroma longipes (Sendt.) Miers EN faceira
Petunia exserta J. R. Stehmann EN petunia
Solanum affine Sendtn. EN
S. arenarium Sendtn. EN
S. phyllosepalum M. Nee CR
S. viscosissimum Sendtn. PE joá-cipó-melado
STERCULIACEAE
Waltheria douradinha St. Hil. VU douradinha-do-campo
STYRACACEAE
Styrax acuminatus Phol EN pau-de-remo, carne-de-vaca
SYMPLOCACEAE
Symplocos tenuifolia Brand EN
TERNSTROEMIACEAE
Ternstroemia brasiliensis Cambess. EN
THEACEAE
Gordonia fruticosa (Schrad.) H.Keng VU santa-rita
TROPAEOLACEAE
Tropaeolum pentaphyllum Lam. VU chagas-miúda
ULMACEAE
Celtis tala Gill ex Planch. VU esporão-de-galo, taleira
URTICACEAE
Pilea aparadensis Brack EN
P. flammula Brack EN
153

P. hilariana Killip VU
P. hydra Brack CR
Urera nitida (Vell.) Brack VU urtigão
VALERIANACEAE
Valeriana glechomifolia F. G. Mey. VU
V. tajuvensis Sobral EN
VERBENACEAE
Lippia ramboi Moldenke VU
Verbenoxylum reitzii (Moldenke) Tronc. VU tarumã
VOCHYSIACEAE
Callistene inundata Bueno, Magalhães & Nilson CR sarandi-branco
VIOLACEAE
Viola cerasifolia St. Hil. VU
V. gracelis St. Hil. EN
V. subdimidiata St. Hil. EN
WINTERACEAE
Drimys brasiliensis Miers VU casca-d'anta
D. angustifolia Miers VU casca-d'anta
ZANNICHELLIACEAE
Zannichellia palustris L. EN

GYMNOSPERMAE
ARAUCARIACEAE
Araucaria angustifolia (Bert.) O.Ktze. VU pinheiro-brasileiro
EPHEDRACEAE
Ephedra tweediana Fish. & C. A. Mey. EN ephedra
PODOCARPACEAE
Podocarpus sellowii Klotzsch CR pinheiro-bravo

PTERIDOPHYTA
BLECHNACEAE
Blechnum mochaenum Kunkel var. squamipes Sota VU
B. penna-marina (Poiret) Jun VU
CYATHEACEAE
Alsophila capensis (L. f.) J. Sm. subsp. polypodioides (Sw.) Conant EN xaxim
Cyathea corcovadensis (Raddi) Domin EN xaxim
DICKSONIACEAE
Dicksonia sellowiana Hook. VU xaxim
DRYOPTERIDACEAE
Ctenitis oreocharis (Sehnem)R.Bueno VU samambaia
Elaphoglossum jamesonii (Hook & Grev.) Moore EN samambaia
GLEICHENIACEAE
Dicranopteris pectinata (Willd.) Underwood VU
HYMENOPHYLLACEAE
Hymenophyllum peltatum (Poir.) Desv. EN
ISOETACEAE
Isoetes spp. EN
154

MARSILEACEAE
Pilularia americana A. Br. PE
Regnellidium diphyllum Lindm. VU
OPHIOGLOSSACEAE
Ophioglossum palmatum Plum. VU língua-de-cobra
PLAGIOGYRIACEAE
Plagiogyria fialhoi (Glaz. & Fee) Copel. EN samambaia
POLYPODIACEAE
Campyloneurum decurrens (Raddi) C. Presl PE samambaia
Pecluma truncorum (Lindm.) Price EN
PTERIDACEAE
Doryopteris crenulans (Fée) Chrst VU
D. lomariacea Kl. VU
Microlepia speluncae (L.) Moore EN
SCHIZAEACEAE
Anemia warmingii Plantl VU
Schizaea elegans (Vahl) Sw. VU
S. subtrijuga Mart. EN

BRIÓFITAS
AYTONIACEAE
Asterella venosa (Lehm. & Lindenb.) A. Evans VU
BRYOPTERIDACEAE
Bryopteris diffusa (Sw.) Nees VU
DICRANACEAE
Sclerodontium clavinerve (Müll. Hal.) H.A. Crum VU
HEDWIGIACEAE
Braunia plicata (Mitt.) A. Jaeger EN
B. subincana Broth. EN
LEPTODONTACEAE
Forstroemia coronata (Mont.) Paris EN
MARCHANTIACEAE
Marchantia berteroana Lehm. & Lindenb. CR
7.9 GLOSSÁRIO

Ação antrópica - Ato modificativo da natureza de autoria do ser humano.


Aceiros - Terreno limpo em volta de um talhão, com o objetivo de definir áreas, bem como evitar ou
facilitar o controle de incêndios.
Agroecossistema - Ecossistema antrópico caracterizado pelo cultivo agrícola do solo (uso
agrossilvopastoril).
Altura comercial - É a distância vertical ao longo do eixo da árvore, entre o nível do solo e a porção
superior utilizável do tronco. Esta porção é determinada por bifurcação, galhos de grande porte,
tortuosidade, forma irregular, defeitos, ou por um diâmetro mínimo utilizável.
Altura total - É a distância vertical ao longo do eixo da árvore compreendida entre o nível do solo e o
seu ápice, ou a extremidade superior da copa.
Amostra - parcela de uma população ou de uma comunidade tomada para representar, com níveis
diferentes de aproximação, a quantidade ou qualidade de todo o conjunto
Amostragem - Método ou processo de seleção e tomada de amostras que serão utilizadas como
representativo de um todo.
Animais silvestres - Todas as espécies, terrestres ou aquáticas, representantes da fauna autóctone
e migratória de uma região ou país.
Antropização - Relativo à ação humana. Tudo que resulta de ações humanas.
Anuência - Ato ou efeito de anuir, consentimento, acordo, aprovação.
Áreas alagadiças - Áreas ou terrenos que se encontram temporariamente saturados de água
decorrentes das chuvas, devido a má drenagem.
Arbórea - Relativo ou semelhante à árvore, diz-se de planta que tem porte de árvore.
Arbustiva - Da natureza do arbusto.
Área de proteção ambiental - É uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação
humana, dotada de tributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para
a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a
diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos
recursos naturais.
Área de uso especial - São áreas com atributos especiais de valor ambiental e cultural, protegidas
por instrumentos legais ou não, nas quais o Poder Público poderá estabelecer normas específicas de
utilização, para garantir sua conservação.
Área de uso limitado - Áreas com inclinação entre 25° e 45°, e outras declaradas pelo Poder
Público sob as quais incidem normas legais de controle para o uso de seus recursos.
Área não edificante - Superfícies onde não podem ocorrer construções, ficando registrado em seus
documentos.
Área de preservação permanente - Área protegida por lei, coberta ou não por vegetação nativa,
com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas. Área de expressiva significação ecológica amparada por legislação ambiental
vigente, considerando-se totalmente privada de qualquer regime de exploração direta ou indireta, dos
recursos naturais, sendo sua supressão apenas admitida com prévia autorização do Órgão Ambiental
Competente, quando for necessária à execução de obras, planos, atividades, ou projetos de utilidade
pública ou interesse social, após a realização de Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
Áreas institucionais - Percentagem de áreas públicas, não inferior a 35 % da gleba, destinada à
sistema de circulação, implantação de equipamentos urbanos e comunitário, bem como espaços
livres de uso público.
Área urbana - Assim entendida aquela compreendida nos perímetros urbanos definidos por lei
municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas.
Área urbana consolidada - Aquela legalmente definida como urbana pelo Poder Público Municipal,
que possua densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por Km² e cumpra, no mínimo,
quatro dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana: malha viária com canalização de águas
pluviais, rede de abastecimento de água, rede de esgoto, distribuição de energia elétrica e iluminação
pública, recolhimento de resíduos sólidos urbanos, tratamento de resíduos sólidos urbanos.
Área verde - Logradouro público com cobertura vegetal de porte arbustivo-arbóreo, não
impermeabilizáveis, visando a contribuir para a melhoria da qualidade de vida urbana, onde se
permite seu uso para atividades de lazer.
Arruamentos - Disposição das ruas dentro de um loteamento.
Árvores mutualistas - Que vivem em interação obrigatória ou facultativa com outra espécie, com
benefício mútuo, de tal modo que a aptidão dos indivíduos de ambas as espécies tende, em média, a
ser maior do que se elas vivessem isoladamente.
156

Associação vegetal relevante - Comunidade vegetal de importância regional ou local, com


características fitofisionômicas e fitossociológicas específicas inerentes a um determinado
ecossistema.
Assoreamento - Em geologia, qualquer sedimento depositado por qualquer agente que encha, ou
parcialmente encha, um canal, um vale, ou outra depressão.
Autóctone - Originário do próprio local onde ocorre atualmente.
Averbações - Declaração ou nota em certos documentos.
Avifauna – Conjunto de espécies de aves que vivem em uma determinada área.
Bacia hidrográfica - Área total de drenagem que alimenta uma determinada rede hidrográfica,
espaço geográfico de sustentação dos fluxos d’água de um sistema fluvial hierarquizado. Bacia
fluvial. Unidade de ecossistema para gerenciamento ambiental, incluindo aspectos geomorfológicos,
solos, cobertura vegetal e cidades, interligados por um sistema de rios, riachos e por uma rede
subterrânea de drenagem. Delimita-se geograficamente por divisores d’água, correspondente aos
contornos mais elevados da paisagem circundante.
Banco de plântulas - Conjunto de indivíduos jovens (mudas) de espécies arbóreas presentes no
sub-bosque de florestas.
Banco de sementes - Conjunto de sementes dispersas dentro ou sobre o solo, em estado dormente,
do qual plântulas podem ser recrutadas para a população. Estoque de sementes dormentes e viáveis
existentes no solo ou sob serrapilheira.
Banhados - Extensões de terras normalmente saturadas de água onde se desenvolvem fauna e flora
típicas.
Base do morro ou montanha - Plano horizontal definido por planície ou superfície de lençol d'água
adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu redor.
Beneficiamento - Ato de beneficiar, favorecer, benfeitoria ou reparo em propriedade.
Biodiversidade - Diversidade de formas de vida (organismos animais e vegetais). Abrangência de
todas espécies de plantas, animais e microorganismos, e dos ecossistemas e processos ecológicos
dos quais são parte. Grau da variedade da natureza, incluindo número e freqüência de ecossistemas,
espécies ou gens, numa dada assembléia. Geralmente considera-se três níveis: diversidade genética,
diversidade em espécie e diversidade de ecossistemas. Diversidade biológica.
Bioma - É um grande ecossistema, com sua vegetação, seus animais e um determinado clima.
Biomassa - É a quantidade de matéria viva contida em um ecossistema, em um dado instante. É
expressa em unidades de peso (úmido ou seco), por unidade de área ou volume.
Biota - Conjunto dos animais e vegetais de uma região.
Biótopo - Meio físico (suporte inorgânico), área geográfica com recursos suficientes para assegurar a
vida.
Borda do campo - Limite do campo com a mata.
Bordadura - A extremidade de uma superfície, beira, margem.
Bosqueamento - Corte raso do sub-bosque.
Cadeia alimentar - Relação trófica que ocorre entre os seres vivos que compõem um ecossistema,
mediante a qual a energia de um organismo se transfere ao outro. A cadeia alimentar começa por
organismos produtores que obtêm a energia necessária do sol, e ou das substâncias minerais
simples. Em seguida, envolve consumidores de várias ordens.
Caducifólia - Caduca. Planta que perde totalmente as folhas em certa época do ano.
Campo nativo - Toda vegetação destituída de formas arbóreas e arbustivas, sendo constituída
essencialmente por formas herbáceas e ou sub-arbustivas. As comunidades florísticas próprias dessa
vegetação são caracterizadas por endemismos.
Capoeira - Formação vegetal sucessora, proveniente de corte raso das florestas ou pelo abandono
de áreas com qualquer outro uso, constituída, principalmente, por espécies pioneiras nativas da
região, até a altura máxima de 3 (três) metros. Considera-se aquelas formações herbáceas ou
arbustivas decorrentes de processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da
vegetação original por ações antrópicas ou causas naturais.
Caracteres xeromórficos - Caracteres vegetativos e reprodutivos de espécies vegetais adaptadas a
ambientes secos.
Características fisionômicas - Carácter dado a uma comunidade vegetal pela forma biológica de
seus componentes.
Carreadores - Caminhos e acessos para transporte de matéria-prima no interior de floresta.
Censo - Nominação direta, nominativa, simultânea, de uma população (pessoas, animais ou plantas)
existente numa dada área, acompanhada do registro das várias características de seus componentes.
Cercamento - Ato de delimitar área com cerca.
Ciclo de corte - Intervalo entre uma intervenção e outra.
Circunscrição - Divisão territorial. Linha que circunscreve por todos os lados de uma superfície.
Clareiras - Espaço, em bosque, mata ou floresta, onde as árvores rareiam ou faltam por completo,
local de vegetação rasteira ou onde se derrubaram as árvores.
157

Climácica - Espécie que sucede à secundária na implantação da floresta dita madura (clímax),
árvores de crescimento lento e geralmente de sombra. De difícil crescimento quando isolada.
Clímax - Última comunidade biológica com que termina uma sucessão ecológica, isto é, a
comunidade estável que não sofre mais mudanças direcionais. No estágio há um equilíbrio dinâmico,
enquanto as condições ambientais permanecerem relativamente estáveis.
Compensação - Ato ou efeito de compensar.
Composição florística - Conjunto de espécies vegetais que compõem uma comunidade.
Comunidade - Conjunto de populações que existem em uma determinada área.
Comunidade biótica - Conjunto de espécies da flora e da fauna que interagem em determinado
ecossistema.
Comunidade edáfica - Conjunto de populações vegetais dependentes de determinado tipo de solo.
Condomínios - Domínio exercido juntamente com outrem, co-propriedade.
Conservação - Utilização dos recursos naturais em conformidade com o manejo ecológico.
Consumidor de matéria-prima florestal - Serraria, fábrica de lâminas, papel, papelão, pasta
mecânica, celulose, aglomerados, prensados, fósforos, extrator de toras, consumidor de lenha e
carvão acima de 200 m³/ano, indústria de palmito, produtor e comerciante de lenha e carvão,
ervateira; indústria de tanino, indústria ou fábrica de cavacos, maravalhas, briquetes, pallets de
madeira, usina de preservação de madeira, outros produtores, consumidores e afins, assim
considerados pelo órgão competente.
Consumo próprio - O que é utilizado para uso próprio somente.
Copa - A parte superior da árvore, constituída pelos ramos que se distribuem geralmente em forma
mais ou menos convexa, podendo também assumir diversas outras formas.
Corredores Ecológicos - Porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de
conservação, que possibilitem entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a
dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de
populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das
unidades individuais.
Corte raso - Tipo de corte em que são derrubadas todas as árvores ou parte de todo um
povoamento florestal, deixando o terreno momentaneamente livre da cobertura arbórea.
Corte seletivo - Colheita de árvores selecionadas para corte.
Decídua - Mesmo que caducifólia.
Degradação - Processo que consiste na alteração das características originais de um ambiente,
comprometendo a biodiversidade.
Densidade absoluta - Expressa o número de indivíduos da espécie por unidade de área
considerada.
Densidade relativa - É a proporção entre o número de indivíduos de uma determinada em relação ao
número total de indivíduos amostrados.
Desbaste - Supressão ou remoção parcial da massa de um povoamento com a finalidade de
melhorar quantitativamente ou qualitativamente o povoamento remanescente.
Desbaste seletivo - Seleção das árvores a serem derrubadas individualmente em função da matéria-
prima a ser obtida.
Descapoeiramento - É o corte raso de vegetação sucessora, em estágio inicial de regeneração
(capoeira).
Desenvolvimento sustentável - desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades.
Desmembramento - Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do
sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos,
nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
Destoca - Retirada dos tocos de árvores de uma área na qual a vegetação foi derrubada.
Diâmetro a altura do peito - Diâmetro da árvore à altura de 1,30 metros do solo. Abrevia-se “DAP”.
Dinâmica da floresta - processo pelo qual as espécies se regeneram e se desenvolvem
naturalmente, envolvendo interações bióticas e a dinâmica de clareiras.
Dinâmica de populações - Estudo das mudanças no número de organismos em populações e dos
fatores que as causam e influenciam.
Dispersão - Ato de espalhar diásporos (sementes, esporos, fragmentos vegetativos) de um
organismo individual ou de uma espécie. Movimentos não direcionais, normalmente em pequena
escala, que resultam das atividades diárias dos indivíduos.
Diversidade biológica - Variedade de indivíduos, comunidades, populações, espécies e
ecossistemas existentes em uma determinada região.
Divisas naturais - Sinal divisório, marco, fronteira (cânion, rio).
Divisor de águas - Linha de separação que divide as chuvas que caem em bacias vizinhas e que
encaminha o escoamento superficial resultante para um ou outro sistema fluvial.
Dominância absoluta - É a soma da área basal de todos os indivíduos da espécie, presentes na
158

amostragem.
Dominância relativa -É a relação percentual entre a área basal total da espécie e a área basal total
por hectare.
Dossel - Conjunto das copas das árvores, topo da floresta.
Drenagem - Remoção do excesso de água do solo, pela superfície ou pelo fluxo interno. Perda de
água do solo por percolação.
Duna - unidade geomorfológica de constituição predominante arenosa, com aparência de cômoro ou
colina, produzida pela ação dos ventos, situada no litoral ou no interior do continente, podendo estar
recoberta, ou não, por vegetação.
Ecossistemas - Conjunto integrado de fatores físicos, ecológicos e bióticos que caracterizam um
determinado lugar, estendendo-se por um determinado espaço de dimensões variáveis. É uma
totalidade integrada sistêmica, que envolve fatores abióticos e bióticos, em sua funcionalidade e
processos metabólicos. O ecossistema forma uma unidade fundamental do meio físico e biótico, em
que coexistem e interagem uma base inorgânica e uma base orgânica constituída por organismos
vivos, gerando produtos específicos.
Endêmico -Táxon nativo e restrito a uma determinada área geográfica.
Endemismo - Espécie nativa, restrita a uma determinada área geográfica. Ocorrência de uma
espécie vegetal em uma área restrita.
Enriquecimento - Plantio de mudas no interior de uma floresta ou formação semelhante com a
finalidade de recomposição florística.
Epifítica - Planta que se desenvolve sobre outras plantas sem parasitar seu hospedeiro.
Equilíbrio ecológico - É o resultado do perfeito equilíbrio ou harmonia entre os seres vivos e o
ambiente onde vivem.
Erosão - Desgaste e/ou arrastamento da superfície da terra pela água corrente, vento, gelo ou outros
agentes geológicos, incluindo processos como o arraste gravitacional.
Escarpa - Rampa de terrenos com inclinação igual ou superior a quarenta e cinco graus, que
delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, estando limitada no topo pela ruptura positiva
de declividade (linha de escarpa) e no sopé por ruptura negativa de declividade, englobando os
depósitos de colúvio que se localizam próximo ao sopé da escarpa.
Espécie ameaçada de extinção - Espécie em perigo de extinção, cuja sobrevivência é improvável,
se continuarem operando os fatores causais. Inclui populações reduzidas em níveis críticos e habitats
drasticamente reduzidos.
Espécie climax - Tem crescimento lento, germina e se desenvolve à sombra e produz sementes
grandes, normalmente sem dormência. São denominadas também de tolerantes, ocorrendo no sub-
bosque ou no dossel da floresta.
Espécie rara ou endêmica - Espécie de ocorrência limitada a certos ambientes ou com auto-
ecologia restrita a um habitat específico (o mesmo que endemismo).
Espécie exótica - Espécie que não é nativa da região considerada.
Espécie heliófita - Espécie que exige exposição total à radiação solar; planta de luz.
Espécie nativa – Espécie própria de uma região onde ocorre naturalmente; o mesmo que autóctone.
Espécie pioneira - Aquela que se instala em uma região, área ou habitat anteriormente não ocupada
por ela, iniciando a colonização de áreas desabitadas. Aquelas que apresentam rápido crescimento,
germinam e se desenvolvem a pleno sol, produzem precocemente muitas sementes pequenas,
normalmente com dormência, as quais são predominantemente dispersadas por animais.
Espécies secundárias - São espécies características do dossel ou estado emergente. Apresentam,
como principal característica, a capacidade de suas sementes germinarem à sombra, mas
requerendo a presença de luz para o seu desenvolvimento.
Estágio sucessional - Cada um dos estágios da sucessão natural, caracterizado floristicamente por
um conjunto de espécies adaptadas às condições edafoclimáticas do local. Fase de desenvolvimento
em que se encontra uma floresta em regeneração.
Estaleiro - Local destinado à armazenagem de produtos e subprodutos oriundos de florestas.
Estéreo - Medida de volume para lenha ou madeira, empilhada, sem descontar os espaços vazios.
Estrato - Cada porção da cobertura vegetal contida em um limite determinado de altura. Caracteriza
a estrutura vertical das formações vegetais. Determinada camada de vegetação em uma comunidade
vegetal (herbáceo, arbustivo e arbóreo).
Estrato emergente - Estrato arbóreo constituído por espécies emergentes que destacam-se do
dossel, o qual estabelece uma cobertura contínua no estrato superior da comunidade florestal.
Estrato herbáceo - Estrato da cobertura vegetal constituído floristicamente por ervas de baixo porte.
Estrutura fitossociológica - Composição de uma comunidade vegetal através do estudo de
parâmetros fitossociológico.
Extrator - Aquele que extrai. Que faz extratos ou extrações.
Fatores abióticos - Aspecto físico, meteorológico, geológico ou químico do meio ambiente.
Fatores bióticos - Aqueles fatores de meio ambiente, os quais são o resultado dos organismos vivos
159

e suas atividades, distinto dos fatores físicos e químicos, tal como competição e predação.
Fatores naturais - Qualquer elemento ou condição do ambiente capaz de interferir na forma ou
função de seus componentes.
Fauna – O conjunto de espécies animais.
Fenologia - Estudo das relações dos processos biológicos periódicos com o clima. Ex.: brotação,
floração e frutificação em plantas, migração e reprodução em animais.
Fisionomia - Feições características no aspecto de uma comunidade vegetal.
Fitomassa - Parte vegetal da biomassa. Qualquer estimativa quantitativa da massa total vegetal
numa plantação, população ou numa área, num dado tempo.
Fitossanitário - estado ou condições de vitalidade de um vegetal.
Fitossociologia - Estudo das comunidades vegetais, incluindo composição em espécies,
organização, interdependência, desenvolvimento, distribuição geográfica e classificação.
Flora - Conjunto de espécies vegetais.
Floresta - toda a formação florística de porte arbóreo, mesmo em formação. Associação de espécies
vegetais arbóreas nos diversos estágios sucessionais, onde coexistem outras espécies da flora e
fauna, que variam das condições climácicas e ecológicas.
Floresta ciliar - Envolve todos os tipos de vegetação arbórea vinculada a margens de cursos d’água,
independentemente de sua área ou região de ocorrência e de sua composição florística na zona
ripária.
Floresta degradada - Floresta que sofreu intervenção antrópica muito acentuada, a ponto de
descaracterizá-la em termos de estrutura e composição florística.
Floresta heterogênea - Florestas mistas quanto à composição de espécies.
Florestamento – Plantio de cobertura vegetal arbórea heterogênea numa área não anteriormente
florestada ou desmatada.
Floresta inequiana - Floresta composta de indivíduos de várias idades.
Floresta nativa – São as formações florestais de ocorrência natural no território do Estado do Rio
Grande do Sul. Vegetação autóctone de porte arbóreo, arbustivo e herbáceo, em interação máxima,
com grande diversidade biológica, podendo ser primitiva ou regenerada.
Floresta natural - Usado, de forma geral, para designar a floresta nativa.
Floresta regenerada - Vegetação sucessora de uma floresta primitiva suprimida. Seu
desenvolvimento é chamado de estágio de sucessão.
Floresta secundária - Vegetação com formação de porte e estrutura diversa, onde se constata
modificação na sua composição, que na maioria das vezes, devido a atividade do homem, apresenta-
se em processo de degradação ou mesmo em recuperação.
Floresta plantada - Vegetação de porte arbóreo sobre determinada área, originária de ação
antrópica, podendo ser constituída de uma única ou de várias essências diferentes, implantadas para
fins comerciais, ornamentais, reposição florestal e outros.
Fluxo gênico - Movimentação de genes através de cruzamento e reprodução, resultante da
dispersão ou migração de indivíduos ou de gametas.
Formação higrófila - Formação vegetal característica de solos muito úmidos.
Fragmentos florestais - O mesmo que remanescente.
Freqüência absoluta - É a proporção entre o número de unidades amostrais, onde a espécie ocorre,
e o número total de unidades amostrais, expressa em percentagem.
Freqüência relativa - É a proporção, expressa em porcentagem, entre a freqüência de cada espécie
e a freqüência total por hectare.
Fuste – Região do caule de uma árvore, que vai do coleto – região intermediária entre a raiz e o
caule – até as primeiras ramificações desse caule.
Grau de conservação - Estado de conservação do ecossistema.
Habitat - Lugar onde o organismo vive, ou onde haveria maior probabilidade de ser encontrado. É o
espaço vital onde o ser vivo pode desempenhar as suas funções.
Herbácea - Planta desprovida de caule lenhoso persistente.
Impacto ambiental - Qualquer alteração das proibições físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente afetem a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades
sociais econômicas, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos
ambientais.
Imune ao corte - espécie com restrição legal ou técnica para ser objeto de intervenção.
Incremento florestal - Desenvolvimento da floresta, aumento, relação expressa pelo aumento do
volume dos indivíduos por um determinado espaço de tempo.
Índice de diversidade de Shannon - Expressa a diversidade de espécies das comunidades
vegetais. Quanto maior for o valor do índice, maior a diversidade florística da população em estudo.
Índice de valor de importância ampliado - É a associação do índice de valor de importância à
posição fitossociólogica relativa.
160

Interação ecológica - Relação entre espécies que vivem numa comunidade; especialmente é o
efeito que um indivíduo de uma espécie pode exercer sobre um indivíduo de outra espécie.
Interconexão de framentos florestais - Ver corredores ecológicos.
Inventário florestal - Atividade que compreende a descrição de uma população florestal previamente
definida.
Jusante - Sentido para onde correm as águas de um curso d’água, vulgarmente chamado de rio a
baixo. Lado de uma barragem, represa ou açude que não está em contato com a água represada.
Lençol freático - É a superfície da zona de saturação dos aqüíferos.
Lenha – Madeira destinada a combustível.
Linha de cumeada - linha que une os pontos mais altos de uma sequência de morros ou de
montanhas, constituindo-se no divisor de águas.
Licença ambiental - Instrumento da Política Estadual de Meio Ambiente, decorrente do exercício do
Poder de Polícia Ambiental, cuja natureza jurídica é autorizatória.
Loteamento - Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de
circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
Madeira de lei - Espécies de valor comercial, as quais são utilizadas principalmente em indústrias
tais como serrarias, fábrica de móveis, compensados, laminados, etc.
Madeira serrada - Material obtido diretamente no desdobre de toras ou toretes, constituída de peças
cortadas longitudinalmente por meio de serra.
Manejo ecológico - utilização dos ecossistemas conforme os critérios ecológicos buscando à
conservação e a otimização do uso dos recursos naturais e a correção dos danos verificados no meio
ambiente.
Manejo florestal - Conjunto de atividades de planejamento e controle da produção de uma floresta
ou povoamento.
Manejo florestal sustentável - Administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos
e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo.
Manutenção - Ato ou efeito de manter-se. As medidas necessárias para a conservação ou a
permanência de alguma coisa ou de uma situação.
Marcas eqüidistantes - Marcações distribuídas ao longo de um trajeto com mesma distância entre
um ponto e outro.
Mastofauna - Animais mamíferos.
Mata Atlântica - Formações florestais e ecossistemas associados no domínio Mata Atlântica:
Floresta Ombrófila Densa ou Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Decidual, restingas e
campos de altitudes.
Matéria-prima florestal - Produtos de origem florestal que não tenham sido submetidos a
processamentos tais como toras, toretes, lenha, resina, plantas medicinais, ornamentais e
comestíveis, frutos, folhas secas e cascas.
Matrizes - Indivíduos produtores de propágulos.
Medida compensatória - Medida que visa compensar impactos ambientais negativos decorrentes da
intervenção antrópica através da valorização ecológica de outras áreas.
Medida mitigadora - Medida ou atividade que visa atenuar ou mininizar os impactos ambientais
negativos.
Meio Ambiente - Conjunto de condições, elementos, leis, influências e interações de ordem física,
química, biológica, social e cultural que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Microclima - Variação local de parâmetros climáticos considerando-se pequenas áreas.
Módulo de manejo - Unidade de área destinada à exploração.
Monitoramento - Mensuração contínua de certos parâmetros ambientais ou populacionais,
indicadores do funcionamento e dinâmica de ecossistema.
Montanha - Elevação do terreno com cota do topo em relação a base, superior a trezentos metros.
Montante - Sentido de onde provém as águas de um curso d´água, vulgarmente chamado rio a cima.
Lado de uma barragem, represa ou açude que está em contato com a água represada.
Morro - Elevação do terreno com cota do topo em relação a base entre cinquenta e trezentos metros
e encostas com declividades superior a trinta por cento (aproximadamente dezessete graus) na linha
de maior declividade.
Mosaico - Ambiente heterogêneo no espaço, composto por manchas de habitat de diferentes
tamanhos, caracterizadas por diferentes espécies, estrutura da vegetação ou de substrato, assim
como, por diferentes concentrações de recursos abióticos.
Nascentes - Ponto no solo ou numa rocha de onde a água flui naturalmente para a superfície do
terreno ou para uma massa de água. Local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma
intermitente, a água subterrânea.
Nível mais alto - Nível alcançado por ocasião da cheia sazonal do curso d'água perene ou
intermitente.
Ocorrência natural - Quando as espécies ocorrem naturalmente, não introduzidas.
161

Olho dágua - O mesmo que nascente.


Ombrófila - Espécie vegetal cujo desenvolvimento depende de águas pluviais abundantes e
constantes.
Parâmetros fitossociológicos - Medidas avaliadas nos levantamentos fitossociológicos.
Parcelamento do solo – Subdividir o solo para diferentes usos.
Parcela - Qualquer área bidimencional (quadrado, retângulo ou círculo), com biota mais ou menos
homogênea, usada para amostrar populações ou comunidades de organismos fixos.
Parcela permanente - Qualquer área bidimencional, com biota mais ou menos homogênea, mantida
demarcada para estudos.
Pioneira - Primeira planta a se instalar em áreas de campo ou degradadas, primeira ocupante,
normalmente de crescimento rápido. Ocupam o espaço e fornecem condições para a chegada das
secundárias.
Planície de inundação - Área periodicamente inundada pelo extravasamento lateral dos rios.
Planície submetida aos ciclos de cheias/vazantes.
Plano de exploração - Conjunto de trabalhos técnicos realizados para a consecução da colheita (no
caso de florestas plantadas) e/ou exploração (florestas nativas) de matéria-prima florestal.
Plano de manejo - Projeto dinâmico que, utilizando técnicas de planejamento ecológico, determine o
zoneamento de uma floresta, caracterizando cada uma de suas zonas e propondo seu
desenvolvimento físico, de acordo com suas finalidades. Documento técnico no qual constam todas
as atividades a serem executadas durante o período de manejo florestal.
Plano diretor - Conjunto de normas no município que disciplina o planejamento e dispersão da
urbanização, principalmente da área urbana.
Plântula - Planta jovem ou recém germinada.
Poda - Corte de ramos, desbaste.
População - Grupo de indivíduos de uma mesma espécie, que vivem em uma área geográfica.
Porta-sementes - Planta cultivada, em especial para a produção de sementes. Árvore que se poupa
ao corte, nos matos, para colher semente, árvore-mãe.
Posição sociológica - Obtida pela soma dos valores fitossociológicos em cada estrato, multiplicados
pelo número de indivíduos da espécie no estrato. Possibilita conhecer a composição florística dos
distintos estratos da floresta no sentido vertical.
Pousio - área em descanso de quaisquer cultivos.
Preservação - manutenção de um ecossistema em sua integridade, eliminando do mesmo ou
evitando nele qualquer interferência humana, salvo aquelas destinadas a possibilitar ou auxiliar à
própria preservação.
Propágulos - Qualquer parte de uma planta que dá origem a um novo indivíduo, como esporo,
semente, fruto, gêmula, gema de rizoma ou estolão.
Pteridófita - Planta sem flores que se reproduzem por esporos. (samambaias, xaxins).
Recomposição florestal - Ação visando recompor a área objeto de exploração, adotando-se para tal
técnicas de regeneração natural ou induzida aplicável a cada tipologia (manejo florestal).
Recuperação - Restituição de um ecossitema ou de uma população silvestre degradada a uma
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original.
Recursos ambientais - Os componentes da biosfera necessários à manutenção do equilíbrio e da
qualidade do meio ambiente associada à qualidade de vida e à proteção do patrimônio cultural
(histórico, arqueológico, paleontológico, artístico, paisagístico e turístico), passíveis ou não de
utilização econômica.
Recurso natural - Qualquer recurso ambiental que pode ser utilizado pelo homem. O recurso será
renovável ou não na dependência da exploração e/ou de sua capacidade de reposição.
Reflorestamento - Reestabelecimento de uma cobertura vegetal arbórea homogênea, sobre um
terreno previamente desmatado, utilizando espécies nativas ou exóticas. O estabelecimento artificial
de plantações de árvores pelo plantio ou semeadura em terras que não tenham, anteriormente ou
recentemente, plantações de árvores.
Regeneração natural - Recuperação da cobertura florestal de determinada área, sem a interferência
do homem, visando sua reconstituição. Processo espontâneo de revegetação de áreas abandonadas,
através da dinâmica de sucessão natural. A regeneração da flora está condicionada a fontes de
propágulos (sementes) em fragmentos florestais adjacentes, agentes dispersores (fauna) e/ou a
existência de banco de sementes de espécies pioneiras no solo.
Regime sustentado e uso múltiplo - Produção constante e contínua de bens florestais materiais
(madeira, semente, extrativo, folha, casca, caça, pesca) e imateriais (proteção da água, ar, solo,
fauna, flora e recreação) mantendo a capacidade do sitio, m benefício da sociedade.
Rejeitos - O que não foi utilizado em um processo de transformação de matéria-prima ou da
construção de uma obra.
Remanescente - remanescente de ecossistema natural isolado em função de barreiras antrópicas ou
naturais que resultam em diminuição significativa do fluxo gênico de plantas e animais, em qualquer
162

estágio de vegetação.
Reposição florestal obrigatória - A reposição florestal obrigatória é o plantio obrigatório de árvores,
como medida legal para mitigação, compensação ou reparação pelo corte ou aproveitamento de
árvores nativas.
Reserva florestal - Constitui-se na parcela de 20% com floresta nativa, explorada sob regime
sustentado, imune ao corte.
Reserva Legal - Constitui-se na área de no mínimo 20% de cada propriedade, onde não é permitido
o corte raso, podendo ser manejada em regime sustentado. Área situada no interior de uma
propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável
dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da
biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora.
Resíduos florestais - Sobras de material, que não o objeto prioritário da atividade, resultante da
alteração sofrida pela matéria-prima florestal quando submetida à ação exterior através de processos
mecânicos, físicos e/ou químicos (galhos, tocos, raízes, aparas de madeira, serragem).
Resiliência - Capacidade de um sistema suportar perturbações ambientais, mantendo sua estrutura e
padrão geral de comportamento, enquanto sua condição de equilíbrio é modificada. Sistemas mais
resilientes são aqueles que podem retornar a uma condição de equilíbrio após modificações
consideráveis. A resiliência é avaliada pelo tempo necessário para o sistema retornar à condição
inicial. Quanto maior esse tempo, menor a resiliência.
Restauração - Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais
próximo possível da sua condição original.
Restinga - Depósito arenoso paralelo a linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por
processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência
marinha, também consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do
substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas restingas ocorrem em mosaico, encontra-se em
praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional,
estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado.
Restrições legais - Restrições estabelecidas em lei.
Sanidade – Qualidade ou estado de são.
Risco a vida e ao patrimônio - Risco iminente de queda total ou parcial, em áreas de permanência
ou passagem de pessoas, de bens materiais ou ainda danos evidentes a edificações, redes de
energia elétrica, rodovias e estradas vicinais, entre outras.
Secundária - Planta que surge após a instalação da pioneira, inicia o processo de sucessão vegetal
(formação da floresta).
Semidecídua - Planta que perde total ou parcialmente as folhas durante um período do ano, porém
nunca ficando totalmente desfolhada.
Senilidade - Qualidade ou estado senil, decrepitude, idade senil, fraqueza.
Serrapilheira - Camada solta na superfície do solo sob florestas, constituída de folhas caídas, ramos,
caules, cascas, frutos, sementes, insetos e microrganismos.
Sinúsias - Conjunto de espécies pertencentes ao mesmo tipo de forma de vida e com exigências
ecológicas uniformes (uma camada de líquen crostoso; um tapete de musgos; um tapete de algas).
Situação de emergência ou calamidade pública - Definida por ato do Poder Público Municipal ou
Estadual.
Sub-bosque - Estratos inferiores de uma floresta. Vegetação herbácea ou lenhosa que cresce sobre
as árvores de uma floresta.
Supressão - Eliminação de uma espécie vegetal.
Sustentabilidade - Manejo do ambiente e seus recursos de modo a que seu uso possa ser contínuo,
sem diminuição num futuro indefinido.
Tabuleiro ou chapada - Paisagem de topografia plana, com declividade média inferior a dez por
cento, aproximadamente seis graus e superfície superior a dez hectares, terminada de forma abrupta
em escarpa, caracterizando-se a chapada por grandes superfícies a mais de seiscentos metros de
altitude.
Talude - Terreno inclinado, escarpa, rampa, superfície inclinada de uma escavação, de um aterro.
Transplante - Ato ou efeito de transplantar, arrancar de um lugar e plantar em outro.
Tratos silviculturais – São todas as atividades necessárias para o plantio, condução e manejo de
uma floresta.
Tutoramento - Amparar um arbusto ou árvore flexível, através de vara ou estaca.
Unidade de conservação - espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se
aplicam garantias adequadas de proteção.
Utilidade pública - Atividades de segurança nacional e proteção sanitária; as obras essenciais de
infra-estrutura destinadas aos serviços de transporte, saneamento e energia; demais obras, planos,
163

atividades ou projetos em Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).


Valor de importância - É uma combinação dos valores relativos de densidade, dominância e
frequência, com a finalidade de atribuir uma nota global para cada espécie da comunidade vegetal, o
que permite uma visão mais ampla da posição da espécie, caracterizando sua importância no
conglomerado total do povoamento.
Várzea – Terrenos baixos mais ou menos planos que se encontram junto às margens de corpos
d'água.
Vegetação de excepcional valor paisagístico - Vegetação existente nos sítios considerados de
excepcional valor paisagístico em legislação do Poder Público Federal, Estadual ou Municipal.
Zona de amortecimento - O entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas
estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos
sobre a unidade.
Zona de transição - São áreas de passagem entre dois ou mais ecossistemas distintos, que se
caracterizam por apresentarem características específicas no que se refere às comunidades que as
compõem.
Zona ripária - Local onde os cursos d’água exercem sua influência sob a vegetação.

Potrebbero piacerti anche