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Escritório Verde http://www2.camara.gov.

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social/ecocamara/areas-tematicas/gestao-sustentavel-do-papel/vida-longa-a-
informacao

Escritório Verde do EcoCâmara

O Escritório Verde do EcoCâmara é um espaço concebido para ser um local de


exposição permanente de ecoprodutos ou produtos ecológicos. Localiza-se no térreo do
Anexo IV da Câmara dos Deputados ocupando uma área de 24 m2 . Telefones: (61)
3216-2169 e 3216-2171.

Produtos ecológicos ou ecoeficientes são todos os bens de consumo fabricados sem


provocar qualquer tipo de agressão aos seres vivos ou ao meio ambiente, privilegiando a
inclusão social, utilizando matérias primas naturais periodicamente renovadas,
reaproveitadas ou recicladas, com reduzido consumo de água ou energia, baixa
toxicidade, gerando poucos resíduos não reaproveitáveis ou recicláveis.

Com este espaço, a Câmara dos Deputados deseja contribuir para que sejam cumpridos
os compromissos assumidos pelo Brasil durante a Segunda Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente, a Rio-92, promovendo mudanças nos padrões de
consumo e produção da sociedade brasileira e nos critérios de escolha de produtos e
bens adquiridos por órgãos governamentais.

Este compromisso está consubstanciado no Capítulo 4 da Agenda 21 Brasileira,


constituindo-se numa das suas mais importantes ações. Já conta com apoio e prática de
grande parte dos chamados "consumidores responsáveis", conscientes de que a
sociedade é a principal beneficiada com esta atitude, e que o consumo destes bens
contribuem com toda a cadeia produtiva: produtores, comerciantes, consumidores,
quem sobrevive da reciclagem e outros. O maior acesso a informação propicia a
constituição de um novo paradigma, baseado nos princípios do desenvolvimento
sustentável.

No Escritório Verde da Câmara dos Deputados encontram-se expostos produtos


escolhidos por seus atributos ambientais referentes a uma gama variada de pré-
requisitos, considerados importantes numa avaliação do ciclo produtivo. A seguir,
exemplificamos alguns destes pré-requisitos:
- ausência de substâncias tóxicas
- substituição de substâncias tóxicas por outras menos toxicidade
- houve redução da quantidade de substâncias tóxicas
- baixo consumo de energia no seu funcionamento
- baixo consumo de água no seu funcionamento
- feito com material reciclado
- feito com material pós-consumo
- baixo nível de ruído no seu funcionamento
- baixo nível de emissão de poluentes no seu funcionamento
- feito a partir de matérias primas naturais renováveis extraídas de modo sustentável
- não contém substâncias que destroem a camada de ozônio
- gera menos resíduos, pois dispensa embalagem
- baixo consumo de derivados de petróleo
- existe tecnologia e procedimento para o recolhimento e a descontaminação após seu
uso
- possui algum tipo de certificação ambiental

O fato de um produto estar exposto no Escritório Verde não significa que este foi
testado ou aprovado por órgãos ou instituições competentes.

Não existe no Brasil um sistema de certificação institucional, ou seja, ligado ao governo


ou por ele chancelado, como por exemplo o do selo PROCEL, de eficiência energética,
ou o selo SILÊNCIO, de baixo ruído. Ainda há uma carência muito grande em termos
de certificação de qualidade ambiental. No entanto, entidades independentes já
começam a conceder "selos" e rotular produtos para chamar atenção dos consumidores
mais conscientes, como os chamados "produtos orgânicos" e os de madeira certificada.

Mas, fique atento. Não se deixe enganar por propagandas que se utilizam do prefixo
"eco" ou textos ambientais para vender produto, procure se informar se ele é realmente
ecológico, confira sua qualidade, resistência, durabilidade etc., peça informações ou
exija laudos técnicos expedidos por entidades confiáveis.

As condições de fabricação do produto também devem ser conferidas pelo consumidor


consciente. Deve-se conhecer o fabricante e verificar se ele atende à legislação
ambiental e de saúde e segurança do trabalhador. Sua relação com a comunidade e
responsabilidade social são aspectos importantes no processo de escolha do que levar
"para casa". Consuma de forma adequada, buscando informações e comparando, além
do preço, todos os aspectos acima mencionados.

Clique aqui e confira os produtos expostos no Escritório Verde da Câmara dos


Deputados
TI Verde: configure seu computador e
colabore
TI Verde: configure seu computador e colabore

No mês de junho, o Centro de Informática, em parceria com o EcoCâmara, lançou o


projeto TI Verde, dando início à inserção da dimensão ambiental no gerenciamento da
tecnologia da informação (TI) na Casa.

Além de ter contemplado a substituição de tecnologia com a troca de equipamentos, o


Projeto precisa da colaboração dos servidores para que gere resultados positivos e
efetivos em benefício do meio ambiente.

Para contribuir com o Projeto, basta configurar o equipamento de acordo com as


orientações abaixo:

Uso sustentável do papel: impressão customizada e rodapé ecológico

O uso racional do papel vem se tornando uma ação prioritária na Câmara no que se
refere à gestão ambiental.

Desde 2007, a Casa já adquiriu mais de 800 impressoras que permitem customizar a
impressão para o modo frente e verso, rascunho, brochura entre outros formatos que
beneficiam a economia com papel, tonner e energia elétrica.

Seguindo aqui as instruções elaboradas pelo Cenin, é possível configurar praticamente


todos os modelos de impressoras para executar impressões mais eficientes, seja no
consumo de papel seja com outros materiais que compõem o aparelho, como o tonner
por exemplo.

Caso surjam outras dúvidas no momento da configuração, basta ligar para a Central de
Atendimento ao Usuário pelo ramal 6-3636, ou clique aqui.

Rodapé ecológico ou Eco-mail

O uso do e-mail institucional é mais uma importante ferramenta de comunicação.


Economiza tempo e evite o corte de milhares de árvores para produção de papel.

Agora ao mandar uma mensagem eletrônica, você poderá incentivar o uso racional do
papel incluindo uma mensagem ecológica logo abaixo da assinatura pessoal. Interessado
em apoiar a inciativa?

Então, acesse aqui. a imagem que deverá ser salva no seu computador. Em seguida, o
passo a passo o guiará na configuração do outlook.
Configuração do modo de espera

A partir de agora, todos os da Câmara serão configurados para que o monitor seja
desligado após 15 minutos de ociosidade e o computador entre em modo de espera após
45 minutos sem uso.

A nova configuração será feita de modo automático pelo Cenin em todos os micros da
Casa, com exceção daqueles que armazenem arquivos compartilhados, em pastas
designadas como “Público”.

Nesse caso, os usuários deverão informar o patrimônio da CPU ao Centro de


Informática, preenchendo o formulário disponível no endereço
http://intranet/internet/enquete/tiverde/

Quando o equipamento entra em modo de espera, a luz ao lado do botão liga/desliga


fica piscando. Para sair do modo em espera, basta acionar o botão Power (liga/desliga)
do micro. Dessa forma, o equipamento imediatamente deixará o estado de espera, e a
área de trabalho será restaurada ao exato ponto em que foi deixado.

Também é possível colocar qualquer computador em estado de espera manualmente.


Para isso, é só acionar o comando “Em espera” sempre que desejar, selecionando a
opção Desligar do botão Iniciar, ou teclando Ctrl+Alt+Del e selecionando Desligar e,
em seguida, “Em espera”.

Matéria produzida pela secretária de comunicação da Câmara dos Deputados em


08/07/2009.

Vida longa à informação


Vida longa à informação

Para muitos, o início do ano é tempo de se esvaziarem armários e gavetas passando


adiante o desnecessário. Aqui na Câmara isso não é diferente. Os gabinetes
parlamentares que, ao longo do ano, recebem grande quantidade de revistas, livros e
material de expediente aproveitam o momento para organizar a sala descartando o
excedente.

De olho nesse fato e dentro das ações previstas na área temática Gestão Sustentável do
Papel do EcoCâmara, o Núcleo Ambiental propõe-se a coletar todas as publicações
(livros e periódicos) e material de expediente (como pastas e envelopes) descartados
pelos 513 gabinetes de deputados. Esta ação, cujo objetivo é reaproveitar o material que
iria para o lixo, é desenvolvida em parceria com o Centro de Documentação e
Informação (Cedi), o Departamento de Material e Patrimônio (Demap) e a Coordenação
de Administração de Edifícios (Caedi/Detec).
Segundo Jacimara Guerra Machado, assessora ambiental e uma das coordenadoras da
área temática, a maior parte do material descartado chega em ótimo estado de
conservação e possui grande valor informativo. Revistas científicas e livros sobre
economia, meio ambiente, educação e política compõem grande parte do acervo
coletado.

O papel do EcoCâmara está em fazer a triagem do descarte separando as publicações


para serem, em seguida, encaminhadas ao Cedi. O jornais, impressos publicitários e
administrativos são enviados para a reciclagem. Já para reaproveitar as pastas e
envelopes, são feitas novas distribuições no âmbito da própria Casa ou doações a
instituições carentes. Essa logística é executada pelo próprio EcoCâmara e pelo Demap.

O Cedi, mediante o trabalho desempenhado pela Seção de Recebimento e Controle de


Publicações Nacionais, é o setor responsável por destinar os livros e revistas científicas
às bibliotecas, museus e escolas públicas espalhadas por todo o país. A lista de
intercâmbio reúne hoje 367 instituições públicas. A chefe da Seção, Regina de
Medeiros, afirma que chegam a ser doados mais de 700 títulos em época de grande
volume arrecadado, o que ocorre em início de ano e mudança de legislatura. As
publicações oficiais da Câmara retornam ao Cedi para serem redistribuídas.

Regina explica que, no primeiro contato, as instituições são consultadas sobre o


interesse nos exemplares disponíveis. Após receber as devidas solicitações, a Câmara
arca com os custos de transportar as publicações. Como prova do sucesso desse serviço
prestado ao país, “a lista de instituições interessadas só aumenta”, garante a servidora do
Cedi.

Prioridade em reduzir e reaproveitar

De acordo com os princípios dos 3 Rs (reduzir, reutilizar e reciclar) que norteiam a


gestão socioambiental, devemos estar atentos ao fato de que a reciclagem é o último
passo a ser dado, ou seja, recicla-se apenas aquilo que não puder ser reduzido ou
reutilizado.

“Em tempos de crise como a que estamos vivendo hoje, com menor oferta de dinheiro e
ameaças ao equilíbrio ambiental, é impensável convivermos com o desperdício”, alerta
a assessora do EcoCâmara. Uma de suas sugestões aponta para o risco de se identificar
previamente grande quantidade de material de expediente, com carimbos e selos por
exemplo. O motivo é que essa atitude dificulta o reproveitamento dos materiais; em
muitos casos, invalidando-os para o reuso.

Nesse sentido, ao se planejar o trabalho dos gabinetes, a assessora também orienta que
seja considerado o cuidado em se evitar o excesso nos pedidos feitos ao Demap. Pois,
conforme informa Jacimara, “não é raro encontrar inúmeros envelopes e pastas sem
nunca terem sido utilizados”.

Público-alvo

Apesar de serem os gabinetes parlamentares os maiores interessados no descarte de


material de expediente e publicações, a iniciativa não está restrita a eles. Caso outros
setores da Casa ou servidores também tenham doações a serem feitas, basta entrar em
contato com o EcoCâmara pelos ramais 62169 e 6217l. Após contactado, o Núcleo
encarrega-se de acionar a administração do respectivo edifício, que transportará todo o
descarte ao Escritório Verde, localizado no Anexo IV, térreo.

O valor da matéria-prima e da informação na Câmara

Criada em 2007, a área temática Gestão Sustentável de Papel do Núcleo de Gestão


Ambiental EcoCâmara propõe alternativas voltadas à redução no consumo de papel e ao
seu uso eficiente na Câmara. A iniciativa surgiu da percepção de que o papel é um dos
principais recursos naturais que devem ser utilizados com parcimônia e de forma
inteligente.

Em sintonia com a proposta de valorizar a matéria-prima e o caráter informativo das


publicações que circulam pela Casa, a servidora e jornalista Mônica Montenegro
apresentou o Projeto Leitura Solidária, no Prêmio Câmara em Ideias, edição 2008. O
projeto ficou classificado em 6º lugar e tem por finalidade ampliar a rotina institucional
ao estender a doação de publicações às bibliotecas informais. Desse modo, a informação
seria amplamente democratizada.

Interessados pelo aspecto social e ambiental que envolve o Projeto Leitura Solidária, o
EcoCâmara e a Diretoria-Geral convidaram a autora para avaliar, em conjunto com
outros órgãos da Casa, a possibilidade de se implementar a ideia de reconhecido
mérito.

Em Brasília, ganhou ampla publicidade o caso de um açougueiro que, motivado pela


interesse em compartilhar cultura, organizou uma biblioteca pública em sua loja. Hoje, à
disposição de todos os cidadãos estão mais de 6 mil exemplares, a maioria vindos de
doações. Com proposta semelhante, alguns pontos de ônibus da Asa Norte
transformaram-se em pontos de leitura para os que estão à espera do transporte.

Para saber mais sobre outros programas conduzidos pelo Núcleo de Gestão Ambiental
EcoCâmara, acesse a página eletrônica disponível no endereço:
www.camara.gov.br/ecocamara

Matéria publicada pelo Núcleo de Gestão Ambiental EcoCâmara em 04/02/2009.

I Seminário de Boas Práticas Ambientais


do Poder Legislativo
I Seminário de Boas Práticas Ambientais do Poder Legislativo

O encontro realizado entre os dias 29 e 31 de Outubro no Auditório


Nereu Ramos, uma parceria do EcoCâmara, Senado Verde e TCU Sustentável, contou
com a participação de 21 Estados Brasileiros, além do Distrito Federal e uma média
de 180 pessoas.

O evento teve como objetivo compartilhar as experiências obtidas com a adoção de


programas de gestão ambiental no âmbito do Poder Legislativo de todo país. Discutiu-se
estratégias de como conciliar a exposição de práticas desenvolvidas pelo Congresso
Nacional, TCU, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais com palestras técnicas
capazes de sensibilizar e instruir para a implantação de ações sustentáveis dentro da
esfera administrativa governamental.

De acordo com Jacimara Guerra Machado, Assessora Técnica do Ecocâmara, os


resultados foram positivos, parlamentares e seus assessores que estiveram no evento,
entraram em contato com o EcoCâmara interessados em promover ações
semelhantes em seus estados.

Eventos paralelos

Paralelo ao seminário, os servidores e visitantes da


casa puderam conferir no Espaço do Servidor a Exposição "Boas Práticas Ambientais
na Câmara dos Deputados".

Foram apresentados os trabalhos desenvovidos pelos diversos setores da casa em


parceria com o EcoCâmara, tais como:

1. Fotos sobre coleta seletiva, manejo sustentável de jardins , pássaros que habitam
a casa. Textos técnicos sobre o EcoCâmara, modelos de casa de pássaros e de
equipamentos para economia de água. Além das oficinas de Compostagem e
Defensivos Alternativos.
No Jardim das Bauínes, houve o lançamento do "Jogo Jardim do Plenarinho".
Coordenada pela Ecologilda - mascote da EcoCâmara - o jogo foi um sucesso e contou
com a participação dos alunos da Escola Classe 708 Norte.

Para acessar a programação e o material apresentado pelos palestrantes,

clique aqui.

Para mais informações sobre o evento, veja também:

Matéria jornal - Rádionovela - Tv Câmara

O Comitê Gestor
O Comitê de Gestão Ambiental

Responsável por conduzir as atividades do Núcleo de Gestão Ambiental, o Comitê


Gestor é vinculado à Diretoria-Geral, por intermédio de sua Assessoria de Projetos
Especiais. É constituído por servidores da Câmara dos Deputados que respondem pela
coordenação das dez áreas temáticas ou pelo assessoramento do Núcleo,
mediante a seguinte disposição:

Janice de Oliveira e Silva Silveira - Coordenadora-Geral♦


♦ Gilson Vasconcelos Dobbin - Coordenador-Geral Adjunto
Jacimara♦ Guerra Machado - Assessora Técnica em Meio Ambiente
Juliana França♦ Marinho - Assessora de Desenvolvimento de Projetos
Rachel Giacomoni♦ Osório - Coordenadora da Área Temática Áreas Verdes e
Proteção à Fauna
♦ Pedro Nelson Carneiro - Coordenador da Área Temática Áreas Verdes e Proteção à
Fauna
Rômulo Lima Câmara - Coordenador da Área Temática♦ Coleta Seletiva e
Responsabilidade Social
Jorge Senei Guenka Filho -♦ Coordenador da Área Temática Coleta Seletiva e
Responsabilidade Social
♦ Tânia Maria Fonseca Pinto - Coordenadora da Área Temática Coleta Seletiva e
Responsabilidade Social
Fabiano José Arcádio Sobreira -♦ Coordenador da Área Temática Arquitetura e
Construção Sustentável
♦ Valéria Maia A. F. de Carvalho - Coodenadora da Área Temática Arquitetura e
Construção Sustentável
William França Cordeiro -♦ Coordenador da Área Temática Comunicação Institucional
(Boletim e Página eletrônica)
Fábio Paim de Almeida - Coordenador da Área Temática♦ Comunicação Institucional
(Página Eletrônica)
Andrea Costa Marques -♦ Coordenadora da Área Temática Comunicação Institucional
(Campanhas Publicitárias)
Joanita Nascimento da Silva Neta - Coordenadora da♦ Área Temática Comunicação
Institucional (Eventos)
Paulo Henrique♦ Silva - Coordenador da Área Temática Educação Ambiental
Joelma♦ Costa Dias - Coordenadora da Área Temática Educação Ambiental
♦ Gilson Silva Filho - Coordenador da Área Temática Licitação Sustentável e
Legislação Ambiental
Silmara de Almeida Gonçalves - Coordenadora♦ da Área Temática Gestão de Resíduos
Perigosos
Edson Carlos da Silva♦ - Coordenador da Área Temática Gestão de Papel
Roberto Moreira da♦ Costa - Coordenador da Área Temática Novas Tecnologias
Hídricas e Energéticas
Leonildo Montu - Coordenador da Área Temática♦ Transporte Sustentável
Sebastião Neiva Filho - Coordenador da Área♦ Temática TI Verde

Perguntas Frequentes
Perguntas Frequentes

1) Como surgiu o Núcleo de Gestão Ambiental EcoCâmara?

A proposta de criar um núcleo de gestão ambiental surgiu em 2002. A idéia era resolver
o problema social relacionado à coleta seletiva, que inicialmente motivou um grupo de
servidores na discussão do assunto, e ampliar as ações de gerenciamento de resíduos
incluindo os aspectos da preservação ambiental. A partir daí, a Diretoria-Geral
designou, mediante portaria, um grupo de trabalho com a responsabilidade de
desenvolver o plano de gestão de resíduos sólidos. Elaborado o Plano, o grupo auxiliou
os catadores, que trabalhavam na informalidade, a se organizarem na Cooperativa de
Reciclagem, Trabalho e Produção (Cortrap).
Em 2007, o grupo passou por uma reestruturação e incorporou novos servidores em sua
composição. Hoje o grupo é designado Comitê ou Núcleo de Gestão Ambiental e define
como seus objetivos gerais:

• aplicar a legislação ambiental nos diversos setores administrativos da Câmara;


• reduzir o consumo de recursos naturais,
• promover a educação ambiental, e
• compartilhar as melhores práticas ambientais com os órgãos governamentais.

2) Existe alguma política ambiental que sustente os objetivos do EcoCâmara?

Os objetivos desta iniciativa são baseados na Agenda Ambiental na Administração


Pública (A3P) e na Agenda 21. A A3P é uma estratégia de construção de uma nova
cultura institucional voltada para a inserção de critérios socioambientais na
Administração Pública. Já a Agenda 21 serve de guia para as ações do governo e de
todas as comunidades que procuram desenvolvimento, sem, com isso, destruir o meio
ambiente.

3) Quais as áreas de atuação do Núcleo Ambiental?

• A área temática Áreas Verdes e Proteção à Fauna ocupa-se dos jardins


internos e externos da Câmara dos Deputados e das residências oficiais e de
preservar a fauna existente nos arredores do complexo arquitetônico da Casa.

• A área temática Coleta Seletiva e Responsabilidade Social propõe-se a reduzir


o desperdício, a promover o reaproveitamento e a reciclagem dos materiais
(papel e plástico principalmente) utilizados nas rotinas administrativas da Casa,
de modo a beneficiar o meio ambiente e a inclusão social dos catadores de lixo
do Distrito Federal.

• Gestão de Resíduos Perigosos tem como objetivo adequar a disposição final de


resíduos químicos e biológicos, gerado nas dependências da Casa, às
determinações dispostas em lei.

• A área temática Gestão Sustentável de Papel tem como objetivo estudar as


diversas formas de uso do papel nos diferentes setores da Câmara e propor
alternativas voltadas à redução e ao uso eficiente deste material.
• Arquitetura e Construção Sustentável tem como principal foco promover a
inserção da cultura ambientalmente responsável nas atividades de elaboração de
novos projetos arquitetônicos ou na reformas dos prédios.

• Licitação Sustentável e Legislação Ambiental tem como principal foco


promover a incorporação dos conceitos e dos princípios de sustentabilidade e
responsabilidade socioambiental, nas atividades de elaboração dos novos
projetos arquitetônicos ou nas reformas dos prédios que constitutem com
complexo da Câmara dos Deputados.

• Novas Tecnologias Hídricas e Energética é uma área cujo objetivo promover o


uso eficiente de energia elétrica e de água na Câmara dos Deputados ao optar
pela adoção de novas tecnologias e procedimentos.

• Transporte Sustentável tem como objetivo tornar a atividade de transporte de


cargas e passageiros da Câmara dos Deputados ecologicamente correta, na
medida em que se pretende fazer o uso eficiente de combustível para reduzir as
emissões de carbono causadoras do aquecimento global.

• A área temática Educação Ambiental desenvolve cursos e oficinas para


informá-los sobre as impactos ambientais decorrentes do desempenho de suas
atividades e orientá-los a adotar um novo comportamento em favor do
desenvolvimento sustentável.

• A área de Comunicação Institucional dedica-se à interface do EcoCâmara com


o público interno e externo, utilizando os meios de comunicação disponíveis da
Casa com o objetivo de: realizar campanhas de esclarecimento e publicidade das
ações da EcoCâmara; planejar e realizar eventos sobre as questões ambientais, e
disseminar as atividades do Núcleo por meio desta página eletrônica.

4) Todos os projetos ambientais implementados na Câmara dos Deputados são


conduzidos pelo EcoCâmara?

A missão do EcoCâmara é promover a gestão sócio-ambiental integrada nas atividades


administrativas da Câmara dos Deputados, de modo a incentivar, orientar e consolidar
ações sustentáveis. Ou seja, o EcoCâmara funciona hoje como órgão de planejamento e
gestão da política ambiental enquanto os órgãos técnicos respondem pela execução de
projetos. O EcoCâmara também participa do diagnóstico para identificar oportunidades
de intervenção e, em várias ocasiões, da configuração do projeto, quando são
determinadas as ações, as metas e os indicadores.

5) Como o EcoCâmara funciona?

Um regulamento interno disciplina o funcionamento do Comitê de Gestão Ambiental e


atribui responsabilidades aos coordenadores das 10 áreas temáticas existentes, assim
como da coordenação-geral do Comitê.

A constituição atual é de 25

Os trabalhos são desenvolvidos na forma de projetos a fim de avaliar periodicamente o


andamento das ações do EcoCâmara por meio de indicadores que determinem a
eficiência e a eficácia dos projetos. Além de permitir a correção das atividades, os
indicadores permitem que a Instituição divulgue e compartilhe a sua parcela de
contribuição para a melhoria dos aspectos socioambientais envolvidos na atividade
administrativa.

O EcoCâmara também oferece a oportunidade de um ano de estágio a alunos do curso


de graduação em Engenharia Ambiental e Comunicação Social.

Clique aqui e acesse a íntegra do Regimento Interno do EcoCâmara

6) É possível colaborar com a gestão ambiental na Casa?

No âmbito da área temática Educação Ambiental, encontra-se o Programa


Ecocamaradas de voluntariado em gestão ambiental. O Programa foi construído com a
proposta de oferecer condições a todos os servidores da Casa de atuarem como
mobilizadores e facilitadores em gestão ambiental, de forma a ajudar o grupo
permanente do EcoCâmara a executar os projetos ambientais dentro da Instituição. Caso
você seja servidor da Câmara e também queira fazer parte desse grupo, clique aqui para
se inscrever no Programa.

7) O EcoCâmara promove parcerias com outros órgãos governamentais?

Sim. Vários projetos, principalmente seminário e palestras, são desenvolvidos em


parceria com outros órgãos do governo, sejam eles do Legislativo, Executivo ou
Judiciário. Havendo interesse de outras instituições em conhecer ainda as experiências
obtidas na Casa, o EcoCâmara compartilha as metodologias já aplicadas. Entre os
principais parceiros externos do Núcleo Ambiental, destacam-se:

• Ministério do Meio Ambiente;


• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA
• Ministério da Justiça
• Presidência da República;
• Ministério das Minas e Energia
• Ministério da Cultura e Educação;
• Ministério da Previdência Social
• INSS
• Ministério da Saúde
• Ministério do Desenvolvimento Social
• Ministério do Exército
• Ministério da Ciência e Tecnologia
• Controladoria Geral da União
• Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
• Departamento Nacional de Infra-estrutura do Transporte, entre outros.

8) O que é "Vitrine Verde"?

Dentro da sala do EcoCâmara, conhecida como Escritório Verde, é reservado um espaço


para expor produtos desenvolvidos por diversas empresas que respeitam pré-requisitos
ecológicos, considerados importantes na avaliação do ciclo produtivo. As fotos e
descrições dos produtos podem ser vistas clicando aqui.

9) Como o EcoCâmara pode ser contactado?

Para entrar em contato com a coordenação do EcoCâmara, você pode conhecer


pessoalmente o Escritório Verde, localizado no térreo do Anexo IV. Os telefones
disponíveis são (61) 3216 – 2169 e 3216-2171. Mensagens eletrônicas devem ser
enviadas para ecocamara@camara.gov.br.

Curiosidades
Curiosidades

Aqui estão disponíveis dicas de atitudes ecologicamente corretas. Aproveite essas


informações e colabore com a preservação do meio ambiente!

• Receita de Papel Artesanal


• Crie seu programa de conservação de energia
• Dicas ecológicas para o seu Natal
• Lixo nosso de cada dia. O que fazer com ele?
• Sabão é alternativa de reaproveitamento de óleo de cozinha
• O que é o Seiri
• Você sabia que o Xaxim está sendo extinto?
• Dicas para o ecocidadão
• Guia de boas práticas para o consumo sustentável

Papel Artesanal
PAPEL ARTENASAL

O que você precisa:

Papel e água•
Bacias: rasa e funda•
Balde•
Moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta•
Moldura de madeira vazada ( sem tela )•
Liquidificador•
Jornal ou feltro•
Pano ( ex: morin )•
Esponjas ou trapos•
Varal e pregadores•
Prensa ou duas tábuas de madeira•
Peneira côncava ( com bariga )•

Roteiro:

1. Preparando a polpa:

Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para
amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de 3 partes de água para
uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente
por mais dez segundos. A polpa está pronta.

2. Fazendo o papel:

Despeje a poupa em uma bacia grande, maior que a moldura. Coloque a moldura vazada
sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da
bacia. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa
fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire
cuidadosamente a moldura vazada.

3. Prensando as folhas:

Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entreleçamento das
fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:

Empilhe 3 folhas do jornal com papel artesanal. Intercale com 6 folhas• de jornal ou
pedaço de feltro e coloque mais 3 folhas deo jornal com papel. Continue até formar uma
pilha de 12 folhas de papel artesanal.
Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos. Se não tiver• prensa, ponha a pilha
de folhas no chão e pressione com pedaço de madeira.
Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que• sequem
completamente. Retire cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com
elas. Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de um livro pesado por uma
semana

so racional de energia elétrica


Uso racional de energia elétrica
Crie seu programa de conservação de energia

Economizar energia elétrica, em casa ou no trabalho, é bem mais fácil do que se


costuma imaginar. Pequenas providências fazem uma diferença considerável e, além de
reduzirem os riscos de apagões, podem trazer uma diminuição significativa no valor da
conta de luz.

GELADEIRA E FREEZER

(30% do consumo de energia doméstico)


A geladeira deve ficar num lugar ventilado, fora do alcance do sol, do fogão e de outras
fontes de calor. É preciso deixar livre um espaço mínimo de 15cm dos lados, acima e no
fundo da geladeira ou do freezer.

Deixe a geladeira aberta pelo menor tempo possível. Procure retirar de uma só vez os
alimentos que vai usar.

Mantenha a borracha de vedação em bom estado, para evitar que o ar frio escape.

Não ponha na geladeira alimentos ainda quentes.

No inverno, regule o termostato para uma posição menos intensa de frio.

Mantenha limpas as serpentinas.

Quando se ausentar de casa por longos períodos, esvazie a geladeira e o freezer e


desligue a tomada.

Não forre as prateleiras com vidros ou plásticos porque isso dificulta a circulação do ar.

Nunca pendure roupas na parte de trás da geladeira.

CHUVEIRO ELÉTRICO (25% do consumo)

Procure manter a chave de potência na posição "verão", Na posição "inverno", o


consumo é 30% maior.

Evite tomar banho quente no horário de pico, das 17h às 22h.


Feche a torneira enquanto passa sabão.

Conserve limpos os orifícios do chuveiro por onde a água passa.

Jamais reaproveite uma resistência queimada. Além de aumentar o consumo, isso pode
ser perigoso.

Condomínios fechados e blocos de apartamentos teriam uma economia expressiva se os


chuveiros passassem a ser alimentados pela energia solar.

ILUMINAÇÃO (20% DO CONSUMO)

Procure usar lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares. Elas custam mais que as
incandescentes, mas sua vida útil é até dez vezes mais longa e seu consumo, 85%
menor. A retirada de uma lâmpada incandescente de 100w por residência traria uma
economia de 10,6% no consumo residencial ou uma queda de 3% no consumo total do
país.

Use lâmpadas adequadas para cada tipo de ambiente. Excesso ou falta de luminosidade
prejudicam a visão.

Durante o dia, abra bem as janelas, cortinas e persianas para que a casa ou local de
trabalho sejam iluminados pela luz solar.

Teto e paredes internas aproveitam melhor a iluminação artificial de cores claras.

Use iluminação direta para leitura e trabalhos manuais.

MÁQUINAS DE LAVAR (5% do consumo)

Só use a máquina depois de juntar uma quantidade de roupas que a permita trabalhar na
capacidade máxima indicada pelo fabricante.

Limpe periodicamente o filtro das lavadoras de roupas e de louças.

Use a quantidade correta de sabão ou detergente para a máquina não ter de enxaguar as
roupas além do tempo necessário.

FERRO ELÉTRICO (5% do consumo)

Para não desperdiçar energia, acumule uma quantidade razoável de roupas e passe de
uma vez só.

Siga as instruções de temperatura para cada tipo de tecido. Passe primeiro as roupas que
requerem temperaturas mais baixas.
Evite ligar o ferro quando vários aparelhos estiverem ligados. Ele sobrecarrega a rede
elétrica.

AR CONDICIONADO E VENTILADOR

Para o ar condicionado que fica ligado em média dez horas por dia, o valor
economizado pode chegar a 20%, dependendo da potência do equipamento, que varia de
7.500 a 18.500 BTUs. Não é difícil escolher os modelos mais econômicos. Eles sempre
exibem o selo do Procel/Inmetro, que atesta a tecnologia voltada para a eficiência
energética.

Dimencione a potência do aparelho para o tamanho do ambiente.

Regule o termostato para evitar o frio excessivo.

Periodicamente, limpe os filtros do ar condicionado. A sujeira prejudica a passagem do


ar e força o aparelho.

Ao ligar o ar condicionado, feche portas, janelas, cortinas e persianas, para evitar o calor
do sol.

Só ligue ar condicionado ou ventiladores quando estiver no ambiente refrigerado ou


ventilado.

TELEVISÃO

Não deixe a TV ligada quando não estiver assistindo e evite dormir com o aparelho
ligado.

Dê preferência a aparelhos que tenham timer ( função para desligamento automático ).

Ao comprar um televisor, procure se informar sobre o seu consumo de energia. Ele é


menor nos aparelhos mais modernos.

FIAÇÃO

Use fios de diâmetro correto para cada finalidade.

Não emende fios de espessuras diferentes.

Jamais deixe os fios mal emendados, desencapados ou mal isolados.

OUTRAS PROVIDÊNCIAS

Sempre dê preferência a eletrodomésticos com o selo Procel de Economia de Energia.

Quando sair em viagem longa, desligue a chave geral da casa. Não é só uma medida de
economia, é também de segurança, além de prolongar a vida útil dos aparelhos.
Procure manter os aparelhos elétricos desligados no horário de pico ( das 17às 22h ),
quando comprometem a rede e oneram mais a conta.

Evite o uso de benjamins (Ts). As tomadas esquentam e desperdiçam energia.

Utilize os aquecedores centrais com controle de temperatura. O aquecedor deve ser


instalado perto dos pontos de consumo, isolando-se adequadamente as canalizações de
água quente. Quanto melhores as condições de isolamento, menor o consumo de
energia.

Fontes de Pesquisas: Aneel, Light

icas para um Natal Ecológico


DICAS PARA UM NATAL ECOLÓGICO

PUBLICADO NO URTIGA 135 - NOVEMBRO/DEZEMBRO 1999


(permitida reprodução, desde que citada a fonte)

Presentes, em geral, vem em belas embalagens, que costumam ser rasgadas e


imediatamente dispensadas. Basta pensar em milhões de famílias fazendo o mesmo,
para deduzir quanto lixo uma noite natalina pode produzir. A compra dos presentes nem
sempre é bem planejada. Mas o consumidor é poderoso. Se todos comprassem só
presentes ambientalmente amigáveis, as indústrias deixariam de fabricar produtos
prejudiciais e o comércio deixaria de vendê-los. Siga estas dicas e promova um Natal
Ecologicamente Sustentável. Sem esquecer que mais importante de que comprar é
confraternizar.

COMPRANDO PRESENTES

* A primeira dica é analisar suas compras. Assim você evita desperdício. Há quem
chame este método de preciclagem.
* Faça uma lista antes de sair de casa. Coloque os nomes de quem você vai presentear e,
ao lado, o tipo de presente que a pessoa gostaria de ganhar. Depois, analise cada opção e
escolha o que for ambientalmente correto.
* Para selecionar um presente ambientalmente amigável, verifique a matéria prima
usada para produzi-lo. O produto não deve conter substância perigosa para a saúde, ou
componentes retirados de espécies ameaçadas, como mogno.
* Outro ponto é o método da produção. Só aceite produtos cuja elaboração não usou de
crueldade para com animais. Também pense nas pessoas. Não compre, se a fabricação
do objeto abusou da mão de obra infantil ou feriu os direitos trabalhistas.
* Dê preferência a produtos artesanais.
* Avalie quem está vendendo. Adquirindo produtos de uma entidade ecológica, por
exemplo, você beneficia projetos ambientais por ela desenvolvidos.
* Agora, analise como o presente será usado. Por exemplo, criança gosta de brinquedo.
Escolha um que não precisa de pilhas. Assim você incentiva a criatividade e a
coordenação motora. E pilha polui o ambiente, durante e depois da fabricação.
* Eletrodomésticos devem ter um selo informando o consumo de eletricidade. Se esta
for sua opção de presente, aproveite para comprar um produto que gasta menos energia.
É bom para o bolso de quem ganha e para o ambiente.
* Embalagem é bonita, mas pode gerar montanhas de lixo, na forma de papel de
presente e fitas. Se o pacote não puder ser reutilizado, esqueça. É dinheiro que vira
poluição.

FAÇA PRESENTES

* Você não precisa comprar. Pode fabricar seus presentes. Que tal preparar uma receita
culinária por exemplo reaproveitando folhas e talos de hortaliças num exclusivo suflê
para a ceia dos amigos? Biscoitos e docinhos também fazem o maior sucesso.
* Suas plantas se reproduziram muito na primavera? Faça novos vasos bem caprichado
para presentear os amigos. Custa pouco além de ser presente simpático e duradouro.
* Outra boa idéia é inventar seu próprio cartão. Por que não fazer uma colagem com
folhas secas? O charme fica ainda maior se a base for papel reciclado.
* E como a natureza é a forma mais barata e sincera de presentear, olhe à sua volta. Que
tal usar flores e folhas secas para compor um belo quadro? Com uma moldura simples,
você terá um presente bem seu.
ÁRVORE DE NATAL

* Não sacrifique um pinheiro vivo para enfeitar seu lar. Escolha árvore com raiz, se
puder replantar depois.
* Outra idéia é colocar enfeites natalinos nas plantas de sua casa. Pode ficar lindo!
* Também dá para usar bolas e fitas coloridas, num arranjo que aproveite galhos já
caídos, para compor uma árvore estilizada decorando sua sala.

CEIA ECOLÓGICA

* Evite os enlatados e alimentos com embalagem demais. Prefira os produtos a granel,


que são mais frescos e mais baratos.
* Não se esqueça de levar sua sacola quando for às compras, para evitar aquele monte
de plástico que as lojas oferecem para guardar suas compras.
* Se o produto industrializado é essencial para a ceia, não arrisque a saúde dos que
participarem dela. Ao comprar, verifique o prazo de validade do produto. E só adquira,
se estiver exposto em local adequado para a sua conservação.
* Não use copos ou talheres descartáveis em sua festa. Também recuse toalhas e
guardanapos descartáveis. Podem parecer práticos, mas poluem o meio ambiente. É o
contrário de um presente para a mãe-natureza.
* Dica final: papel toalha e guardanapos fazem parte daqueles papeis que, na fabricação,
foram alvejados com cloro. Cloro libera dioxina na atmosfera, que é um gás
cancerígeno. Recupere os hábitos que serviram a seus pais e avós. Use guardanapos e
toalhas de pano. Além de tudo, são mais chiques!

OS 3 R NO NATAL

* Ao ganhar um presente, não rasgue o pacote. Abra cuidadosamente e separe a


embalagem. Procure reutilizá-la. Por exemplo, um belo papel pode servir para encapar
um livro. Uma caixa pode ser usada para guardar objetos.
* Se não der para reutilizar a embalagem do presente que ganhou, faça a separação.
Num monte, junte os papéis. Em outro, coloque os plásticos. Num terceiro, deixe o que
for vidro e o que for metal. Depois, encaminhe estes materiais para quem recicla.
* Mas o melhor mesmo, é evitar desperdício. Recuse embalagem que não seja
reutilizável, na hora de comprar o presente. E aproveite para, antes da festa, discutir e
divulgar esta idéia com quem for participar. Afinal, não desperdiçar pode ser o maior
presente de Natal para o meio ambiente.

(fonte: RedeAIPA)

Óleo de cozinha feito de sabão


Óleo de cozinha usado pode contaminar água, solo e
atmosfera

31 de Maio de 2006 Fonte: Instituto Akatu


Reportagem: Liciane Mamede/Instituto Akatu
Edição: Gustavo Magaldi/Instituto Akatu
Foto: Getty Images

Óleo usado pode ser reaproveitado


Batata frita, coxinha, pastel. São muitas as frituras gostosas que vão à mesa do
brasileiro. Muita gente não sabe, porém, o que fazer com o óleo usado para preparar
essas delícias. O resultado é que, na maioria das vezes, esse óleo é jogado na pia, no
ralo ou mesmo no lixo comum. O despejo indevido de óleo na rede de esgoto ou nos
lixões contamina água, solo e facilita a ocorrência de enchentes. O consumidor
consciente pode evitar que isso aconteça reutilizando o óleo para fazer sabão - ou
procurando alguma empresa ou entidade que reaproveite o produto.

A reportagem do Instituto Akatu ouviu cientistas, ambientalistas e técnicos das


companhias de tratamento de lixo e de esgoto da cidade de São Paulo. Uma conclusão é
consensual: hoje não existe um modo de descarte ideal para o óleo usado. Seja
misturado ao lixo orgânico, seja jogado no ralo, na pia ou na privada, o produto vai
custar caro ao meio ambiente.

Um retrato do que pode acontecer no caso de ir parar no esgoto está na cidade de São
Paulo. O óleo que não fica retido no encanamento - fato que pode atrair pragas - é
tratado e separado da água em uma das cinco Estações de Tratamento da Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo). O problema é que apenas
68% do esgoto coletado na capital paulista é efetivamente tratado.

O óleo que chega intacto aos rios e às represas da cidade fica na superfície da água e
pode impedir a entrada da luz que alimentaria os fitoplânctons, organismos essenciais
para a cadeia alimentar aquática. Além disso, quando atinge o solo, o óleo tem a
capacidade impermeabilizá-lo, dificultando o escoamento de água das chuvas, por
exemplo. Tal quadro é propício para as enchentes.

Segundo a assessoria de imprensa da Sabesp, a melhor forma de descartar o óleo seria


colocá-lo em um recipiente vedado, para que não haja riscos de vazar, e jogá-lo junto
com o lixo comum. Mas essa opinião não encontra eco entre especialistas.

Lirany Guaraldo Gonçalves, professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e


do Laboratório de Óleos e Gorduras da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas),
contesta essa forma de descarte. "O óleo dificilmente se decompõe, ele pode contaminar
o solo e, conseqüentemente,os lençóis freáticos", diz. Para ela, o ideal é procurar um
posto de coleta próximo e fazer a doação dos resíduos. "A solução para esse assunto não
existe, o que existem são alguns caminhos", ressalta.

A opinião é compartilhada por Alexandre D’Avignon, professor da UFRJ (Universidade


Federal do Rio de Janeiro) e membro do Centro de Estudos Integrados sobre Meio
Ambiente e Mudanças Climáticas. Ele ressalta que a decomposição do óleo, assim
como de todo material orgânico, emite metano na atmosfera - esse gás de efeito estufa
(GEE) contribui para o superaquecimento terrestre. Portanto, quanto menos o cidadão
evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para a preservação da
atmosfera do planeta.
Confira abaixo a receita para transformar o óleo usado em sabão:
por Maria Bassi Massulini

Material utilizado
- 5 litros de óleo comestível usado
- 2 litros de água
- 200 ml de amaciante
- 1 Kg de soda cáustica (NaOH)

Passo-a-passo
1- Misture o óleo e a soda
2- Coloque cuidadosamente a água fervente. Mexa.
3- Adicione o amaciante. Mexa novamente.
4- Mexa até formar uma mistura homogênea.
5- Jogue a mistura em uma forma e espere secar bastante.
6- Corte as barras e pronto!

Dica
Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.

Onde entregar o óleo de fritura

ABC Paulista
Ação Triângulo, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) com
sede na cidade paulista de Santo André.

Ribeirão Preto-SP
Em Ribeirão Preto e região, no interior paulista, o óleo de cozinha também pode ser
doado. O Projeto "Biodiesel em casa e nas escolas", desenvolvido pelo Laboratório de
Desenvolvimento de Tecnologias Limpas do Departamento de Química da USP de
Ribeirão Preto

Rio de Janeiro - RJ
No Rio de Janeiro há outro projeto de pesquisa sobre o uso do óleo como combustível.
O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Estudos de Engenharia da UFRJ
(Universidade Federal do Rio de Janeiro), também conhecido como COPPE, desde de
2002 realiza um trabalho, sob coordenação do professor Alexandre D’Avignon

O que Seiri
Seiri

Seiri - em japonês significa senso da utilização.

A metodologia japonesa dos 5 S, estimula a reflexão e a classificação dos diversos


materiais existentes em nossos ambientes, e promove a harmonização dos ambientes,
conforme propõe a milenar filosofia do Feng Shui.

Parte-se do princípio de que a “Síndrome da Casa Caótica” imobiliza a vida das


pessoas. Simplificando o ambiente e liberando-o daquilo que não é mais útil, pode-se
recuperar um espaço estimulante e envolvente que atrairá novidades.

De onde veio a idéia

O Feng Shui, a filosofia oriental de harmonização de ambientes, ganhou uma versão


ocidental nos anos 90, conhecida na Europa e nos Estados Unidos como “Space
Clearing”, expressão em inglês que significa limpeza do espaço, para nós, “abrindo
espaços”.

Na verdade, Space clearing é um ritual encontrado em varias culturas tradicionais ou


nativas no mundo. É uma iniciativa poderosa que permite mudar a atmosfera do espaço,
ou seja, mudar de uma situação de energia estagnada para uma energia mais vibrante - a
chamada energia Ch'i ,no Feng Shui.

Quanto mais a energia Ch'i existir em um ambiente, mais equilibrado e harmonioso ele
vai ficar.

É uma energia mais harmônica, considerada a força universal da vida.

Esta prática virou moda em diversos países e está sendo aplicada em escritórios, casas,
até em coleções de roupas. A finalidade de abrir os espaços é quebrar, dissolver a
energia estagnada, revitalizando o ambiente, “anunciando” a chegada de novos tempos.

Veja algumas dicas para colocar isso em prática em casa e no escritório:

1.organizar espaços melhora a qualidade de vida e ajuda a administrar o tempo;


2.mesas, gavetas e armários organizados, com poucos materiais, ou objetos, roupas
básicas e usáveis, eliminam a perda de tempo e de energia na hora de tormar decisão;
3.o acúmulo, ou o estoque em excesso provoca a desordem que significa precariedade ,
e a precariedade inibe a tomada de decisões;
4.cercar-se de menos objetos e desfazer-se de excessos ajuda a resgatar a essência das
coisas ;
5.ter eternas pendências desmotivam e transmitem inquietação.
6.classificar, mantendo somente o necessário na área de trabalho, manter em local
distante itens com uso menos frequente e descartar em definitivo itens desnecessários.
7.O Seiri luta contra o hábito de manter objetos ao seu lado somente porque serão úteis
um dia . Ajuda a manter a área de trabalho arrumada, melhorando a busca e a eficiência
no retorno de informações, consequentemente amplia o espaço no local de trabalho.

Que o xaxim est sendo extinto?


Você Sabia?

O XAXIM ESTÁ SENDO EXTINTO.

Autoria Projeto Coco Verde (www.projetococoverde.com.br)

Você sabe de onde vem o xaxim? Sabia que ele está em extinção? Pois é, o xaxim é o
nome vulgar de uma grande samambaia (Samambaia-açu - "açu" em Tupi é
"grande"),cujo nome científico é Dicksonia Sellowiana e que pode alcançar 10 metros
de altura, como uma palmeira; era abundante na serra do Mar, do Rio de Janeiro ao Rio
Grande do Sul,habitando oslocaisbem úmidos.Verdadeiro fóssil vivo das florestas pré-
históricas.Há outras grandes samambaias no Brasil e no mundo.

O xaxim que conhecemos vem do "tronco",na verdade uma raiz que se erguesuportando
as folhas.Esse"tronco" é cortado em vasos,placas ou desfibra do. Hoje o xaxim com
valor comercial está restrito a alguns trechos de serras de Santa Catarina.

Tentando frear a devastação, em 1990 a Prefeitura de Porto Alegre proibiu a


industrialização e o comércio do xaxim; a Portaria Interinstitucional (federal) 0001/96
determinou, no estado de Santa Catarina, em seu artigo 4, limites para a exploração do
xaxim no estado: 30% dos adultos com diâmetro maior que 30 cm (medidos a 80 cm do
piso da mata) e a exigência do plantio da ponteiras, normalmente descartadas. O xaxim
não está sendo apenas extinto por conta da exploração para desfibramento, mas,
também, para saciar vaidades paisagísticas. Tem sido cada vez mais comum projetos de
jardins empregando xaxins vivos, como plantas ornamentais, arrancados da natureza e
plantados em locais quase sempre inadequados, gerando a rápida morte do exemplar,
uma perda para a natureza - uma planta que levou 20 ou mais anos para atingir meio
metro é jogada no lixo como um vaso de margaridas. Infelizmente, os promotores de
modismos não estão preocupados em favorecer o uso sustentável dos recursos naturais.

A escassez do xaxim e o risco de desaparecimento fizeram com que algumas poucas


empresas buscassem alternativas, no caso, quanto ao uso do xaxim como insumo para
plantas e arranjos. Uma, o nó de pinheiro, outra, a melhor solução, é a fibra do coco
verde reciclada. Ambas alternativas são formas de aproveitamento de resíduos.

Somente no Rio de Janeiro, diariamente, são descartadas 420 toneladas de coco verde,
entulhando manguezais, lagoas e lixões.

A empresa COCO VERDE desenvolveu sistema exclusivo de reciclagem (patente


requerida em 2001), através do qual viabilizou o reaproveitamento de até 100% do seu
coco recolhido, que antes era jogado no lixo. Com esse processo,são fabricados em
escala industrial vasos, placas, palitos,cobertura e substrato para paisagismo, placas para
isolamento térmico e acústico, etc. Enfim, toda uma linha de produtos ecológicamente
corretos que substituem o xaxim com inúmeras vantagens, atendem toda a demanda do
setor de paisagismo, além de garantir a preservação da Mata Atlântica.

Em 24 de maio de 2001, o CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-


CONAMA, na RESOLUÇÃO Nº 278, considerando a situação crítica atual das espécies
da flora ameaçadas de extinção, agravada pela intensa fragmentação do bioma a Mata
Atlântica, que compromete o necessário fluxo gênico; em seu Artigo 1º "Determina a
proibição do corte e exploração de espécies ameaçadas de extinção em populações
naturais do bioma Mata Atlântica".

Bem, agora, não diga que não sabia!

Dicas para o ecocidadão


Dicas para o ecocidadão

ELETRODOMÉSTICOS

Evite comprar eletrodomésticos que não sejam muito necessários, como facas elétricas,
máquinas de fazer sucos, máquinas de café, etc.

Não utilize a parte detrás da geladeira para secar roupas e sapatos

Escolha eletrodomésticos de baixo consumo; procure por aparelhos com o selo do


Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

Evite colocar alimentos quentes na geladeira, por aumentar o consumo de energia

Não coloque a geladeira perto do fogão ou de uma janela que receba muito Sol, ela terá
de trabalhar mais para se manter fria

Feche sempre bem a porta da geladeira. Aberta, há um maior consumo de energia para
manter a temperatura. Não deixe a porta aberta enquanto pensa no que vai tirar dela,
nem a abra e feche repetidas vezes

Evite manter a temperatura interna do refrigerador inferior a 5 ou 6 graus. Isso aumenta


o consumo energético em cerca de 7%

Prefira geladeira com descongelamento manual por gastar menos energia; Descongele
geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias; o excesso de gelo reduz a circulação
de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso,
considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos
modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros . Abasteça-a de


água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada
até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um
copo d'água

Opte por lavar roupas na máquina a frio. Isso economiza de 80% a 92% de energia

Só lave roupa com a máquina cheia. Cada lavagem consome 150 litros de água

Só use a secadora de roupas em casos extremos, de muito frio ou muita chuva


Prefira panelas de pressão. Mais rápidas, elas consomem menos energia

Procure sempre tampar as panelas, especialmente para aquecer água ou sopa. Isso pode
reduzir em 30% a energia necessária e o tempo de preparação

Desligue as bocas do fogão minutos antes de a comida ficar pronta. Elas ainda se
manterão quentes por um tempo. O mesmo pode ser feito com o ferro de passar roupa

O vapor do ferro aumenta o consumo de eletricidade. Por isso passe a ferro com a roupa
um pouco úmida ou use um borrifador

ALIMENTOS

Evite comprar alimentos que contenham aditivos, corantes e conservantes


desnecessários; compre alimentos frescos ao invés de congelados, comida congelada
além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida.

Compre alimentos produzidos na sua região; fazendo isso, além de economizar


combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

Compre alimentos orgânicos, são um pouco mais caros, mas você sabia que, além de
não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e
ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura
"tradicional"?

Antes de cozinhar, retire todos os alimentos de uma só vez da geladeira

Recuse serviços de fast food com excesso de produtos descartáveis, como guardanapos,
copos, canudos, colherzinhas de plástico, pacotes de catchup e maionese, etc.

PILHAS

Utilize, sempre que possível, eletricidade em vez de pilhas

Prefira pilhas recarregáveis e sem adição de mercúrio

Pilhas usadas podem ser descartadas nos postos autorizados de cada marca, como
Rayovac, Duracell, Sony. Os sites e os serviços de atendimento ao consumidor
fornecem os endereços

PAPÉIS

Evite papéis decorados, engessados ou perfumados. Os químicos que carregam


dificultam a reciclagem

Os papéis para reciclagem não devem ser amassados, mas sim dobrados, para não
ocupar volume

Evite o papel de alumínio na cozinha. A extração de bauxita costuma destruir grandes


áreas de florestas e a transformação de bauxita em alumínio desperdiça energia

Use pano em lugar de papel no dia-a-dia da cozinha, inclusive como guardanapos

Prefira produtos de papel reciclado. A média de desperdício de papel, por ano, numa
casa comum, corresponde a seis árvores

Use uma fotocopiadora que imprima frente e verso e reaproveite papéis impressos em
um só lado para rascunho

ENERGIA

Desligue o computador quando não estiver utilizando

Considere trocar seu monitor, o maior responsável pelo consumo de energia de um


computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos
espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos.

Não deixe seus aparelhos em standby, simplesmente desligue ou tire da tomada quando
não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca
de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

Desligue o ar condicionado uma hora antes do fianal do expediente, num período de 8


horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de
economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a
ser mais amena.

Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes


Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim,
você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

Apague as luzes quando não precisar delas. Diminuir os gastos de eletricidade ajuda a
reduzir a produção de dióxido de enxofre proveniente das centrais elétricas

Pinte os cômodos da casa com cores claras. Cores escuras absorvem luz e as claras a
refletem

Se possível, instale sensores de ocupação, que desligam as luzes sempre que o cômodo
estiver desocupado

Troque o ar condicionado por ventilador de teto, nem sempre faz calor suficiente pra ser
preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal
para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois
também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o
ventilador de teto. Ou ainda, desligue o ar após resfriar o quarto, use o timer do
aparelho!

Limpe sempre seu ar condicionado, ele sujo representa 158 quilos de gás carbônico a
mais na atmosfera por ano.
Adquira um aquecedor solar, este sistemas estão mais baratos e a economia gerada na
conta de luz, compensará o investimento em pouco tempo

LIMPEZA DA CASA

Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta.
Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser
lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

Opte por uma solução de vinagre ou limão diluídos em água, em quantidades iguais,
para limpar vidros,e espelhos e tirar a gordura

Substitua aerossóis ou sprays pelos roll-on (especialmente os recarregáveis), pelos


sticks ou pelos pulverizadores de compressão

Evite os desinfetantes coloridos colocados nas bordas do vaso sanitário, porque são
muito poluentes

BANHEIRO

Tome banho de chuveiro, e de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até


quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

Instale uma válvula na sua descarga para regular a quantidade de água liberada no seu
vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1! Ou troque
seu vaso antigo, por um vaso novo com caixa acoplada.

Use um copo com água para escovar os dentes e fazer a barba, não deixe a torneira
aberta.

CARRO

Ao lavar o carro com mangueira, gasta-se, em média, 570 litros de água. Se você usar
baldes, gastará um décimo disso; existem diversas opções de lavagem sem água,
algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros
a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.

Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de
acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A
manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada
de gás carbônico a menos na atmosfera.

Sempre que possível, utilize os transportes públicos, como metrô e ônibus, pegue
carona, ande a pé ou de bicicleta. Assim, ajudará a reduzir a poluição

A velocidade que consome menos combustível é a moderada. Acelere gradualmente

Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro


vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do
ar.

Não compre um automóvel maior do que as suas necessidades. Carros mais pesados
utilizam até 50% mais combustível do que os modelos mais leves

CIDADANIA

Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício,
você economiza energia elétrica dos elevadores.

Participe de ações virtuais, a Internet é uma arma poderosa na conscientização e


mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a
ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida, plante-as

Aprenda a fazer compostagem: cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito


estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico.

Proteja as florestas, por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em
tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O
papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico
controlada na atmosfera.

Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão
precioso.

Armazene água da chuva e a utilize para aguar plantas, lavar tudo e encher as caixas de
descarga

Use o bom senso... Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as toalhas trocadas
diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de
bom tamanho. O mesmo vale para os lençóis.

Evite usar descartávei, principalmente se a embalagem não for reciclável !

Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais.


Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água
em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria. Sempre que possível use
embalagens retornáveis.

Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas


não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo
e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias
sacolinhas plásticas.

Regue as plantas a noite ou de manhãzinha, assim você impede que a água se perca na
evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que
dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone/NET FONE ou
Skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a
atmosfera.

Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar
um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.

CDs e DVD's sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD
leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva
ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RW's,
drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em
dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de
em mídias físicas.

Não troque de celular, fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando
perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício
trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares
trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em
suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua
produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento.

O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é
investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários
bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o
dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor
investimento para você e o meio ambiente

Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as
empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a
prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na
imagem institucional do que em ações concretas.

Denuncie crimes ambientais, queimadas, desmatamentos ou obras de grande impacto


ambiental pela Linha Verde do Ibama, no site http://www.ibama.gov.br/ ou pelo e-mail
linhaverde.sede@ibama.gov.br

Obtenha mais detalhes das campanhas e atos realizados pelo Greenpeace no Brasil e no
mundo acessando o site http://www.greenpeace.org/brasil/. Veja como pode ajudar na
preservação da Amazônia, do clima e dos oceanos

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Câmara dos Deputados - 09/01/2008

Outros Portais
Instituições Públicas

• Ministério do Meio Ambiente


• Ibama
• Embrapa
• Agência Nacional de Águas

Entidades Civis

• ABEMA - Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente


• CNDA - Conselho Nacional de Defesa Ambiental
• Instituto Socioambiental
• Unilivre - Universidade Livre do Meio Ambiente
• IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
• RENCTAS - Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres
• Alerta - Associação Ligada a Educação e Recuperação do Planeta Terra
• INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética
• NAT - Núcleo Amigos da Terra Brasil
• Portal SOS Mata Atlântica
• Amigos da Terra - Amazônia Brasileira
• AMDA - Associação Mineira de Defesa do Ambiente
• Instituto Akatu - Pelo Consumo Consciente
• NEMA - Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental
• ISPN - Instituto Sociedade, População e Natureza
• WWF-Brasil
• Greenpeace-Brasil
• Instituto GEA - Ética e Meio Ambiente
• USP - Recicla
• Coco Fibras
• Clube do Meio Ambiente

Mídia Especializada

• Ecomundi
• Ambiente Brasil
• Revista Ambiente
• Jornal do Meio Ambiente
• ICA - Instituto de Comunicação Ambiental
• Caranguejo - Site Informativo sobre Meio Ambiente
• Instituto Centro de Vida
• Biossegurança
• Projeto Viaecológica
• GAMAV - Grupo de Apoio ao Meio Ambiente e à Vida
• Horta viva

Sites Infanto-Juvenis

• Plenarinho
• Portal Amigos da Natureza
• EcoKids
Produção Intelectual
Produção Intelectual

Neste item, estão concentrados os estudos, artigos entre outros textos produzidos pelo
Núcleo em decorrência da implementação dos seus Projetos (Área Verde, Água e
Energia, Coleta Seletiva, Gestão de Resíduos e Educação Ambiental). Ainda com o
objetivo de contribuir com o acesso aos resultados das investigações realizadas no
campo da ecologia, cuja proposta é melhorar a convivência do homem com a
natureza, abrimos o espaço para a divulgação de trabalhos desenvolvidos em ambientes
acadêmicos ou institucionais. Neste, o conteúdo dos trabalhos publicados é de exclusiva
resposabilidade dos autores e não reflete a opinião da Câmara dos Deputados.

Gestão Ambiental na Administração Pública:

• Avaliação da qualidade do ar: uma experiência realizada em Brasília


(Artigo)
• Uma Verdade Solar (Conto)
• Programa de Gerencianeto de Resíduos do Laboratório de Análises Clínicas
Câmara dos Deputados (Monografia)
• O caso da Câmara dos Deputados (Monografia)
• A mudança dos padrões de consumo "começa em casa" (tese de mestrado)
• Agenda Ambiental na Administração Pública A3P

A água no Planeta

• Uso Racional da Água


• O Município e a Gestão dos Recursos Hídricos
• Consciência sobre a Água
• Para a ONU, a falta de acesso à água potável é resultado da má gestão dos
recursos hídricos

Agenda Ambiental na Administração


Pública - A3P
Agenda Ambiental na Administração Pública- A3P

O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem


comprometer a qualidade de vida das gerações futuras.

Em seu sentido mais amplo, a estratégia de desenvolvimento sustentável visa promover


a harmonia entre os seres humanos e entre a humanidade e a natureza. No contexto
específico das crises do desenvolvimento e do meio ambiente surgidas nos anos 80, o
desafio das instituições nacionais e internacionais está na elaboração de sistemas :

• Político - que assegure a efetiva participação dos cidadãos no processo


decisório;
• Econômico - capaz de gerar excedentes e conhecimento técnico em bases
confiáveis e constantes;
• Social - que possa resolver as tensões causadas por um desenvolvimento não-
equilibrado;
• De Produção - que respeite a obrigação de preservar a base ecológica do
desenvolvimento;
• Tecnológico - que busque constantemente novas soluções;
• Internacional - que estimule padrões sustentáveis de comércio e financiamento,
e
• Administrativo - flexível e capaz de se auto-corrigir.

O Relatório Brundtland

A partir da definição de desenvolvimento sustentável pelo Relatório Brundtland, 1987,


pode-se perceber que tal conceito não diz respeito apenas ao impacto da atividade
econômica no meio ambiente. Desenvolvimento sustentável se refere principalmente às
conseqüências dessa relação na qualidade de vida e no bem-estar da sociedade, tanto
presente quanto futura. Atividade econômica, meio ambiente e bem-estar da sociedade
formam o tripé básico no qual se apoia a idéia de desenvolvimento sustentável.

A aplicação do conceito à realidade requer, no entanto, uma série de medidas tanto por
parte do poder público como da iniciativa privada, assim como exige um consenso
internacional. Um exemplo clássico de como é mister o consenso internacional é a
questão do acidente nuclear na usina de Chernobyl, hoje cidade ucraniana e que, na
época do evento, integrava a União Soviética.

É sabido que a antiga URSS era um país fechado, que não se sujeitava a mecanismos de
controle da comunidade internacional, como por exemplo, os da AIEA — Agência
Internacional de Energia Atômica. As conseqüências foram tão drásticas que geram
impactos até os dias de hoje. No passado, milhares de vidas foram perdidas. E durante
alguns anos muitas ainda se perderão.

É preciso frisar também a participação de movimentos sociais, constituídos


principalmente na forma de ONGs (Organizações Não-Governamentais), na busca por
melhores condições de vida associadas à preservação do meio ambiente e a uma
condução da economia adequada a tais exigências.

Estratégias
Segundo o Relatório Brundtland, uma série de medidas devem ser tomadas pelos
Estados Nacionais: a) limitação do crescimento populacional; b) garantia de
alimentação a longo prazo; c) preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; d)
diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologia que admitem o uso
de fontes energéticas renováveis; e) aumento da produção industrial nos países não-
industrializados à base de tecnologia ecologicamente adaptadas; f) controle da
urbanização selvagem e integração entre campo e cidades menores; g) as necessidades
básicas devem ser satisfeitas.

No nível internacional, as metas propostas pelo Relatório são as seguintes: h) as


organizações do desenvolvimento devem adotar a estratégia de desenvolvimento
sustentável; i) a comunidade internacional deve proteger os ecossistemas supranacionais
como a Antártica, os oceanos, o espaço; j) guerras devem ser banidas; k) a ONU deve
implantar um programa de desenvolvimento sustentável.

No que tange à esfera privada, a ONG Roy F. Weston recomenda que o conceito de
desenvolvimento sustentável, assim que é assimilado pelas lideranças de uma empresa e
passa a ser almejado como uma nova forma de se produzir sem trazer prejuízos ao meio
ambiente e, indiretamente, à sociedade em geral, deve se estender a todos os níveis da
organização, para que depois seja formalizado um processo de identificação do impacto
da produção da empresa no meio ambiente.

Em seguida, é necessário que se crie, entre os membros da empresa, uma cultura que
tenha os preceitos de desenvolvimento sustentável como base. O passo final é a
execução de um projeto que alie produção e preservação ambiental, com uso de
tecnologia adaptada a este preceito (como empresas que atingiram metas de aplicação
de um projeto de desenvolvimento sustentável a ONG cita a 3M, o McDonald’s, a Dow,
a DuPont, a Pepsi, a Coca-Cola e a Anheuser-Busch).

A ONG prega que não se deve implementar estratégias de desenvolvimento sustentável


de uma só vez, "como uma revolução, mas como uma evolução", de forma gradual,
passo a passo. É preciso ainda que haja uma integração entre indústria, comércio e
comunidade, de forma que um programa de melhorias sócio-ambientais numa região se
dê de forma conjunta e harmoniosa.

O poder público, tanto no âmbito municipal como nos âmbitos estadual e nacional, deve
atuar de maneira a proporcionar adequadas condições para o cumprimento de um
programa de tal proporção, desde a feitura de uma legislação apropriada ao
desenvolvimento sustentável até a realização de obras de infra-estrutura, como a
instalação de um sistema de água e esgoto que prime pelo não-desperdício e pelo
tratamento dos dejetos.

Algumas outras medidas providenciais para a implantação de um programa o mínimo


adequado de desenvolvimento sustentável são: uso de novos materiais na construção;
reestruturação da distribuição de zonas residenciais e industriais; aproveitamento e
consumo de fontes alternativas de energia, como a solar, a eólica e a geométrica;
reciclagem de materiais aproveitáveis; não-desperdício de água e de alimentos; menor
uso de produtos químicos prejudiciais à saúde nos processos de produção alimentícia.

Realizar um programa de desenvolvimento sustentável exige, enfim, um alto nível de


conscientização e de participação tanto do governo e da iniciativa privada como da
sociedade. Para tanto, não se deve deixar que estratégias de tal porte e extensão fiquem
à mercê do livre mercado, visto que os danos que se visam resolver são causados
justamente pelos processos desencadeados por um modelo de capitalismo que aparenta
ser cada vez mais selvagem e desenfreado. Ainda mais, se levarmos em conta o fato de
que um dos requisitos básicos do conceito de desenvolvimento sustentável é a satisfação
das necessidades básicas da população, principalmente dos pobres.

Apesar de passar por problemas políticos, relacionados ao desperdício e à destinação


inadequada do lixo urbano, o Brasil é reconhecido como o país que mais recicla no
mundo. Isso se deve principalmente às pequenas iniciativas isoladas que partem das
comunidades e acabam ganhando grandes proporções.

O lixo urbano
O destino dado ao lixo urbano é uma preocupação crescente neste fim de século.
Bilhões de reais são perdidos no Brasil pela não reciclagem de lixo. A adesão à coleta
seletiva proporcionaria a obtenção de produtos recicláveis com menor grau de
impurezas, o que elevaria seu valor de mercado.

O lixo é o conjunto de resíduos sólidos resultantes da atividade humana. Ele é


constituído de substâncias putrescíveis, combustíveis e incombustíveis. O problema do
lixo tem objetivo comum a outras medidas, mais uma de ordem psicológica: o efeito da
limpeza da comunidade.

O lixo tem que ser bem acondicionado para facilitar sua remoção. Às vezes, a parte
orgânica do lixo é triturada e jogada na rede de esgoto. Se isso facilita a remoção do
lixo e sua possível coleta seletiva, também representa mais uma carga para o sistema de
esgotos. Enquanto a parte inorgânica do lixo vai para a possível reciclagem, a orgânica
pode ir para a alimentação dos porcos.

O sistema de coleta tem que ter periodicidade regular, intervalos curtos, e a coleta
noturna ainda é a melhor, apesar dos ruídos. O lixo não pode ser lançado em rios, mares
ou a céu aberto. Deve sim ser destinado para um aterro sanitário (procedimento mais
indicado) ou incinerado.

Não existem levantamentos que determinem com exatidão quanto se perde com o não
reaproveitamento do lixo. Contudo é indiscutível a necessidade de se adotar um
planejamento global dos resíduos mediante a criação de instrumentos legais para
incentivar a reciclagem. As opções podem ser a cobrança de taxas do cidadão sobre o
lixo não separado ou a obrigatoriedade de as empresas adotarem medidas de reutilização
de materiais descartáveis.

Muitas fábricas de móveis já utilizam o papelão como matéria-prima para a base de seus
produtos. A técnica é usada principalmente na Europa, onde é comum encontrar cadeira
e poltronas feita de papelão.

A profissão de "reciclador" cresce no mesmo rítmico dos índices de desemprego no


Brasil. É pelo vai e vem de bandejas repletas de copos de refrigerante e embalagens
mirabolantes feitas para guardar um simples sanduíche que se reconhece a praça de
alimentação de qualquer shopping center.

O lixo orgânico como cascas de frutas, folhas secas e restos de alimentos podem se
transformar em adubo ao ser implantado um processo de compostagem ou de
minhocultura, sendo transformado em húmus e ser utilizado como adubo, ao mesmo
tempo em que se consegue acabar com uma grande parte de moscas, ratos entre outros
que s alimentavam dos restos de comida espalhados,

O conceito de reciclagem não se resume somente à questão ambiental. Ao se trabalhar


com reciclagem também se recicla a mão-de-obra excluída pelo mercado.

Padrões de consumo e a A3P


Na busca de soluções para a promoção das mudanças dos padrões de consumo e
produção, o MMA lançou , em 1999, o desafio às instituições governamentais
consubstanciada na publicada "Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P ,
juntamente com vídeo educativo e motivador de novos comportamentos. Em 2004, foi
criada a chamada Rede A3P para viabilizar a troca de conhecimentos entre as
Administração Pública e assim tornar palpáveis alguns dos conceitos do
desenvolvimento sustentável.

A Agenda Ambiental na Administração Pública — A3P é um projeto desenvolvido no


Ministério do meio Ambiente desde 1999, e tem por objetivo estimular a adoção de
critérios socioambientais na gestão dos órgãos públicos, visando minimizar e ou
eliminar os impactos de suas práticas administrativas e operacionais no meio ambiente,
por meio da adoção de ações que promovam o uso racional dos recursos naturais e dos
bens públicos, além do manejo adequado dos resíduos.

Busca-se adequar o comportamento do consumo do Governo aos preceitos


constitucionais sobre a responsabilidade ambiental compartilhada, que é tarefa de todos
os segmentos da sociedade, do setor público e do produtivo.

A A3P é implementada por meio de uma Comissão Gestora no âmbito do MMA, e da


Rede A3P, a qual dissemina informações sobre os objetivos e a metodologia de
implementação da Agenda Ambiental. Desde abril de 2005, na Rede A3P, órgãos
públicos de diferentes instâncias têm acesso a informações sobre o desempenho dos
órgãos parceiros, fóruns de discussões, entre outros assuntos de interesse comum.

Em 2005, houve um aumento de mais de 200% de órgãos que aderiram à A3P ,


indicando uma nova tendência de adequação das instituições do poder público à política
de prevenção dos impactos negativos ao meio ambiente.

O que fazer com o crescente volume de lixo que se acumula na Administração Pública?
Como usar de forma adequada os recursos naturais — água e energia, dentro da
instalação predial ocupada pela administração pública ? Como ter certeza de que o
governo adquire produtos de empresas que respeitam o meio ambiente? Como capacitar
gestores públicos em relação às questões ambientais? Como a Administração Pública
pode incorporar, nas suas atividades de rotina, os princípios do desenvolvimento
sustentável? O preço da vida tem que estar embutido no cálculo de custo.

Cuidar do lixo é também cuidar da saúde, com esse olhar, a Fiocruz tendo como piloto a
ENSP se encontra em processo de parceria com o Ministério do Meio Ambiente ao
mesmo tempo em que lidera no município do Rio de Janeiro a Rede A3P .

Os objetivos deste desafio são:


• Reduzir o consumo e o desperdício,
• Reutilizar os materiais, e
• Reciclar.

Estes são os princípios básicos para a eliminação ou minimização de impactos negativos


sobre o meio ambiente decorrentes das atividades humanas. Estes princípios começaram
a ser difundidos no Brasil após a Conferência Mundial sobre o meio ambiente realizada
pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Rio de Janeiro, em 1992

Em relação aos resíduos, na ENSP o material coletado vai para a estação de triagem,
onde tudo é separado por tipo de material e em seguida comercializado. Papéis, metais,
filmes e plásticos são vendidos para "atravessadores" por causa das exigências das
indústrias com relação ao lote mínimo. Plásticos rígidos e vidro são vendidos
diretamente às indústrias. Outra parte do material coletado pode ser vendida para
sucateiros na forma de "mistão" em que é comprado o conteúdo total do caminhão sem
separação prévia.

No Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental, que também faz parte da ENSP,


começamos a realizar pequenas mudanças de comportamento, que reduzem,
consideravelmente, o lixo produzido por este Departamento. Podemos citar o
reaproveitamento do verso de papéis impressos sem importância; desligar o monitor dos
computadores na hora do almoço, diminuindo o consumo de energia do setor e;
restringir a um único ramal as ligações para celular, outros estados e países

O próximo passo da FIOCRUZ será a implantação da Coleta Seletiva no Campus. Para


que esse passo seja realizado, precisamos promover campanhas de Educação Ambiental
nos outros prédios e Departamentos do Campus.

Autores:
-Débora Kligerman
-Maria Albertina Pires
-Alcenira Ferreira Gomes
-Nilda Cristina da S. Inocêncio
-Cleide dos Santos Mello
-Patricia Grazinolli (Ministério do Meio Ambiente)
-Jacimara Guerra Machado (Núcleo de Gestão Ambiental- EcoCâmara)

Luiz Felipe(Tribunal Regional Federal)


ARTIGOS IMPORTANTES EM:

http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas&tipo=temas&cd=1338

Gestão Ambiental na Administração Pública:

• Avaliação da qualidade do ar: uma experiência realizada em Brasília


(Artigo)
• Uma Verdade Solar (Conto)
• Programa de Gerencianeto de Resíduos do Laboratório de Análises Clínicas
Câmara dos Deputados (Monografia)
• O caso da Câmara dos Deputados (Monografia)
• A mudança dos padrões de consumo "começa em casa" (tese de mestrado)
• Agenda Ambiental na Administração Pública A3P

A água no Planeta

• Uso Racional da Água


• O Município e a Gestão dos Recursos Hídricos
• Consciência sobre a Água
• Para a ONU, a falta de acesso à água potável é resultado da má gestão dos
recursos hídricos

http://www.envolverde.com.br/?materia=15084

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