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À Comunicação Social

Pelo segundo dia consecutivo, os pais dos alunos do extinto Agrupamento de Escolas do Baixo
Barroso – Montalegre, mantêm-se firmes em relação à tomada de decisão do dia 8 de Setembro de 2010. É
uma adesão em massa com mais de 99% dos alunos em casa, as salas vazias e os professores esperando.
Hoje dia nove os autocarros continuam a chegar vazios, convém referir que é uma zona isolada,
onde a deslocação se faz cerca de 100% em transportes escolares para as respectivas escolas.
Após a reportagem feita, ontem, pela TVI e que foi dada a conhecer ao país através do “jornal da
uma”, nota-se que há alguém a tentar controlar a comunicação social e a não querer que o país conheça a
verdadeira realidade, pois o jornal da noite já não lhe deu importância.
Os pais dos alunos que frequentam estas escolas têm fortes razões para reivindicarem e pedirem
auxílio para a grande injustiça que estão a fazer com os seus filhos, senão vejamos:
•Como é possível estar já a passar para a agregação das duas principais escolas se ainda não há
concentração das escolas mais pequenas (menos de 20 alunos), isto é os alunos do pré-escolar e 1º
ciclo ainda estão dispersos, nesta vasta área, por 6 escolas do 1º ciclo e 4 Jardim e sem
perspectivas de ser feita brevemente. Há escolas de pequena concentração que com esta
reorganização passam a distar da escola com direcção 61Km, se a isto juntarmos a ida e volta serão
122km, o que demorará no mínimo 2 hora de viagem;
•Como é possível uma escola eb1 ser gerida a 61km ou a escola Básica e Secundária do Baixo Barroso
a 40Km, quando todos sabemos que a ausência de uma direcção de proximidade dificulta a
promoção das aprendizagens, contribui para o aumento do insucesso e abandono escolar, bem
como da indisciplina coisa que no extinto agrupamento não existia. Assim o diz o estudo realizado
pela DECO.
•Como é possível dizer-se que a razão da reorganização é obrigatoriedade do ensino até ao 12º ano, se
a nossa escola já possui secundário e com muito bom aproveitamento, basta para isso consultar
dados estatísticos dos últimos 4 anos;
•Como é possível, com estas distâncias, fazer um acompanhamento mais individualizado de questões
pedagógicas mais sensíveis. Nós que por cá andamos e conhecemos a realidade, sabemos que não
há dinheiro para deslocações, logo, vão sendo adiados os respectivos apoios e quem perde são os
nossos filhos.
•Como é possível, no caso dos professores e para tratarem de assuntos do ensino dos nossos filhos,
reunirem-se os órgãos intermédios do novo Agrupamento quando cerca de 40% está a uma
distância que se situa entre os 40 e 60Km só de ida. Quem paga estas deslocações?
•Como é possível, os professores que não têm carro próprio nem têm carta de condução comparecerem
em reuniões a esta distância em horário pós laboral, numa zona onde nem em horário laboral há
transportes públicos e onde os professores da Vila acham que não lhes pertence a eles deslocarem.
A Direcção como está na Vila indirectamente até apoia.
Em suma estas razões fazem com que Segunda-Feira dia 13 de Setembro e dias seguintes, os pais
mantenham firme a decisão que tomaram se o Ministério não voltar retroceder na sua decisão.

A Associação de Pais/Encarregados de Educação.

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