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O VÔO DA GUARÁ

VERMELHA
O VÔO DA GUARÁ VERMELHA
• AUTORA: MARIA VALÉRIA
É REZENDE
• ESCOLA LITERÁRIA: LIT CONTEMPORÂNEA
• ANO DE PUBLICAÇÃO: 2005
• GÊNERO LITERÁRIO: ROMANCE
• TEMAS: AMOR, TOLERÂNCIA,
SIMPLICIDADE PERSEVERANÇA
SIMPLICIDADE, PERSEVERANÇA, VONTADE
DE VENCER, MISÉRIA, FOME, AIDS,
VIOLÊNCIA SONHO
VIOLÊNCIA,
• DIVISÃO DA OBRA: 17 CAPÍTULOS
• LOCAL: VÁRIAS PARTES DO BRASIL
MARIA VALÉRIA REZENDE (1965)
• Nasceu em Santos
• É freira
• Vive em João Pessoa
• Faz diversos trabalhos sociais
PERSONAGENS
• ROSÁLIO
Á – ajudante de pedreiro que tem como
objetivo maior de sua vida aprender a ler e a
escrever

• IRENE - Uma prostituta portadora do vírus da


aids, que está muito doente e é muito solitária.
Ela possui um filho pequeno com o qual não
possui muita relação.

• Anginha - prostituta,
prostituta amiga de Irene
O VÔO DA GUARÁ VERMELHA
Cinzento e encarnado
• Rosálio está na cidade g grande e só enxergag o
cinza do cimento
• Resolve sair de casa e joga pedrinhas no chão
para marcar o caminho
• De seu lado,
lado Irene está cansada; cansada de
não fazer nada, pois não arrumara nenhum
cliente
• Irene sai da janela, vai até a esquina à procura
de cliente
• Em seu vestido vermelho, seduz Rosálio, que
por ali passava, e o leva para a cama.
• No início, ele não entende o que se passa,
depois percebe que ela era prostituta.
• Mas não tinha dinheiro para pagá-la
• Irene fica indignada e xinga o rapaz.
rapaz
• “Desculpe, dona, eu não sabia, você quis, eu
mesmo nem queria,
queria fiz por bem.”
bem ”
• Ela revista os seus bolsos, só havia pedras;
examina a caixa que ele carregava, mas ali só
havia livros
• Desespera-se, pois 2ª feira tinha que levar
dinheiro ao filho e nada possuía
• Rosálio sente pena; ela parecia aquela guará
vermelha que um dia ele deixara escapar. Mas
Irene não fugiria
• Ela chora, e ele começa a lhe contar uma triste
história até que ela dorme
• Ele sai de mansinho e segue o caminho das
pedras
Verde e negro
• No dia seguinte, Rosálio trabalhou, pegou a
caixa do Bugre e partiu em direção à casa de
Irene
g o caderno e começa a escrever a
• Irene pega
história de Rosálio, caso ele um dia não mais
voltasse, ela ficaria com sua história e leria
todas as noites até adormecer
• Começa a escrever a história da guará
vermelha
• Rosálio chega e vê a mulher escrevendo e fica
feliz, pois vê nela a oportunidade de realizar seu
sonho de ler e escrever
• Irene começa a ensiná-lo, mas logo g fica
cansada. Queria ouvir histórias.
• Ele começa a contar a sua história: nascera sem
nome e não conhecera nem pai, nem mãe; fora
criado pela avó
• Primeiro o chamavam de “o pequeno”, depois
de “Nem-Ninguém”
Nem-Ninguém
• A mãe se matara porque o amado a
abandonara
• De repente ele pára. Pede timidamente que
Irene lhe conte uma história de um dos livros
que ele carregava na caixa.
• Ela diz que não sabe ler muito bem, precisava
estudar, estava cansada
• Mas começa a contar a história de Sherazade
• Logo cansou e Rosálio foi embora
Roxo e branco
• Irene escreve a continuação da história de
Rosálio, sem perder nenhum detalhe.
• Está cansada; come; lê um pouco do livro;
recebe clientes; espera Rosálio.
• Decide se arrumar, coloca o vestido roxo.
• Rosálio chega.
chega Ele quer a leitura,
leitura ela quer ouvir
histórias.
• Ele recomeça sua história.
história
• Morava com a avó; passava fome e vivia
pelado, pois não tinha roupa; assim, ficara tão
escuro quanto os outros.
• Um dia, a avó fez-lhe um calção para tapar suas
“vergonhas” e foi com ele que Rosálio passou
grande parte de sua vida.
• Um dia, ao sair pelo mato para brincar, deparou-
se com um homem desacordado.
• Era um bugre e trazia consigo uma caixa cheia
de livros
• Rosálio cuidou dele e ajudou a curá-lo
• O bugre lia histórias para ele. Era a sua maior
realização.
• Irene dorme, estava cansada.
• Anginha, amiga de Irene que ali estava também
adormece.
• Paciência.
Paciência Mais um dia que ele saía dali sem
ouvir as histórias dos livros.
• Voltaria no dia seguinte.
seguinte
Ocre e rosa
• Faz três noites que Rosálio não aparece. Irene
se desespera, sente a alma vazia.
• Rosálio estava preso no serviço.
serviço Trabalhava
muito.
• Foi
F i à casa de
d Irene.
I C
Correram pra o caderno.
d
Ele começou a escrever.
• Ela conta um pouco de sua história: morava
com o avô. Um dia, o avô morreu e ela ficou
sozinha no mundo: o irmão havia saído de casa,
e Romualdo, seu amado, fora servir no Exército.
O dono da casa a colocou para fora, já que ela
não podia pagar.
• Irene chora. Rosálio começa a contar a sua
história.
• O bugre o chamava de “Curumim”, seu 3º nome.
• Irene começa a ler para Rosálio, mas logo pára.
Estava cansada. Usava a mesma estratégia de
Sherazade. Rosálio percebeu.
• Irene deixa-o dormir, por primeira vez na vida,
permite que um homem fique dormindo na sua
cama até o dia amanhecer.
Amarelo e bonina
• Era domingo. Irene vai comprar pão e faz ovos
fritos. Quase nunca comiam tão bem.
• Eles saem para passear. Ela se lembra de
Romualdo. Por onde andará?
• O dia parece mágico. À noite, Irene está
exausta. A doença lhe consome.
• Já próximos da casa, Irene desmaia de tão
fraca Rosálio a segura e leva-a nos braços para
fraca.
a cama. Agora ela podia dormia tranqüila;
alguém se preocupava com ela.
ela
Verde e ouro
• Rosálio conta de onde veio seu nome: amava
uma professorinha que ficara pouco tempo lá na
Grota, que se chamava Rosália. Como ele não
tinha nome, se autodenominou Rosálio, como
ela era parecida com a Virgem Conceição, ele
adotou o sobrenome: Rosálio da Conceição.
• O bugre morre
• A professorinha vai embora e Rosálio não
consegue aprender a ler nem escrever
• Já estava moço
• Queria namorar. Apaixonou-se por Donaninha,
mas seu irmão de leite a roubou.
• Ele pegou a caixa do bugre e saiu pelo mundo.
• Irene ensina Rosálio a escrever seu nome,
começou no Ro e depois parou. Estava cansada
• No dia seguinte,
seguinte ela lhe ensinaria o resto.
resto
Vermelho e prata
• Irene sente-se cada vez mais doente
• Rosálio chegag de mansinho, ouve a mulher e
abraça-a e recomeça sua história
• Pegou carona em um caminhão e chegou a um
lugar ignorado, doente.
• Um homem que esculpia santos em madeiras
cuidou dele, João dos Ais.
• Ele vivia cantando músicas tristes,
tristes de onde
Rosálio tirara várias lições de vida.
Ouro e azul
• Rosálio vai embora. Anginha chega,
preocupada com a amiga. Dividem o prato de
comida.
• Irene teve 2 clientes – jjá tinha dinheiro para o
filho
• Rosálio chega e diz a Irene que iria para a praça
contar suas histórias e ganhar dinheiro com isso
• E começa a brincar com as palavras
• Irene pensa que ele não precisava mais dela,
pois já sabia escrever
• Ele percebe e recomeça sua história

• João dos Ais amava Floripes e esta muitas


vezes o traía e o abandonava e ele sempre a
aceitava de volta – ele sentia pena do amigo e
raiva da mulher.

• Irene dorme.
dorme Rosálio vai embora.
embora
Encarnado e amarelo
• Irene espera Rosálio e pensa em Romualdo
g e Irene p
• Rosálio chega, pede q
que lhe conte a sua
história
• Rosálio decidiu que precisava arrumar emprego.
• Um caminhão o levou a um destino incerto,
prometendo a todos que teriam casa,
casa comida e
leitura, se quisessem
• Rosálio pára e Irene começa a lhe ensinar a
escrever.
• Vendo Irene triste, Rosálio a incentiva a viver:
estava vencendo a doença, conseguia sustentar
o filho, curara-lhe a cegueira de não saber ler e
escrever e já havia vencido muito na vida.

• Ela dorme.
Verde e ocre
• No outro dia, Rosálio conta que o lugar para
onde o caminhão os levara era horrível.
Conhecera a fome, a doença e a escravidão.

• Ele conseguiu fugir. Chegou a um


acampamento e os homens o ensinaram a ser
garimpeiro.
Alaranjado e verde
• Há 3 dias Rosálio não aparece
ç na obra estava no final
• O serviço
• Rosálio e Irene estão abraçados quando
Anginha chega chorando – o namorado a havia
traído
• Rosálio começa a contar um história,
história Anginha
esquece a tristeza e vai embora dizendo que
esperava encontrar um homem igual a Rosálio.
Rosálio
Azul e amarelo
• Irene escreve a história de Rosálio e pensa em
Romualdo. Estaria ele no garimpo?
• Ela escreve as histórias de Rosálio no caderno
• Rosálio chega triste. A obra estava no fim
• Pede abrigo a Irene e conta seus planos futuros:
iria para a praça contar histórias.
histórias
• Diz a Irene que aprendera a contar histórias
com um homem de nome Gaguinho,
Gaguinho amigo que
encontrara em suas andanças pelo mundo.
Ocre e ouro
• 3 dias depois, Rosálio volta.
• Irene está cansada, delira com Romualdo
• Ele fala sobre o garimpo: trabalhara duro.
Tentou aprender a ler e a escrever, mas não
conseguiu. Ficou em uma pensão de uma
senhora chamada Maria Flora.
• Maria Flora o aconselhou a sair daquele mundo;
aquilo era uma prisão: quanto mais ouro
achavam, mais queriam e mais se afundavam
na lama.
lama
• Irene dorme. Romualdo vai embora.
Azul e encarnado
• Rosálio chega para morar com Irene.
p
• Ela sente-se feliz. Ele comprou um vestido novo
e florido para Irene e um chapéu igualmente
colorido para ele representar seus personagens
g
• Recomeça sua história de como saíra do
garimpo:
• Maria Flora simpatizara com ele e lhe dera uma
pepita e alguns dentes de ouro para que ele
fosse embora daquele inferno.
• Ele viajou de avião, pediu que Irene lhe
ensinasse a escrever “avião” e que lhe contasse
alguma história das Mil e uma noites.

• Estava apreensivo, afinal no dia seguinte iria


para a praça.
Cinzento e todas as cores
• No dia seguinte, na praça, foi um sucesso
• Irene qquase nem acreditava, a caixinha estava
cheia de dinheiro
• Ele separa o dinheiro para levar ao filho de
Irene: amanhã ganharia mais!
• E agora estava dormindo,
dormindo com um sorriso no
rosto, mesmo estirado ao chão, ao pé da cama.
Vermelho e branco
• Irene se preocupa: a velha que cuidava do seu
filho estava muito doente
• Uma vizinha avisa que uma agente de saúde
queria adotá-lo
• Irene não quer, mas sente que deverá doá-lo
• Rosálio conta a Irene como adquirira tantos
documentos:
• Como queria trabalhar com carteira assinada,
assinada
precisava de documento. Mas ele não era
batizado.
batizado
• Conheceu um padre que o batizou “Rosálio da
Conceição” e ele pôde fazer os documentos.

• Irene e Rosálio sentiam


sentiam-se
se felizes. Um via no
outro a sua razão de viver.
Azul sem fim
• Irene está muito doente; sente a morte rondar
• Queria esconder de Rosálio... Romualdo,
começa a delirar e morre
Rosálio colhe nos braços a sua guará
• “Rosálio
vermelha, colhe na boca o sorriso que verte um
encarnado vivo e a cobre inteira de plumas,
tingindo todas as mágoas, transfigurando-lhe a
dor.
dor.”
• Após a morte de Irene, devagar, Rosálio deixa o
quarto, leva o caderno todo escrito e a mala
com os livros e vai-se embora.
g
• Anginha corre até ele, pedindo-lhe para que
ficasse com ela.
• Ele recusa e vai embora.

FIM

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