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VII Semana de Administraç

Administração Orç
Orçamentá
amentária, Financeira e de Contrataç
Contratações Pú
Públicas

Oficina nº 80 –
Noções de Contabilidade de Custos

Última Atualização: 27/01/2010

ABOP

VII Semana de Administraç


Administração Orç
Orçamentá
amentária, Financeira e de Contrataç
Contratações Pú
Públicas

Painé
Painéis/Oficinas

ABOP Oficina nº 80 - Slide 2/52


VII Semana de Administraç
Administração Orç
Orçamentá
amentária, Financeira e de Contrataç
Contratações Pú
Públicas

OFICINA Nº 80 - NOÇÕES DE CONTABILIDADE DE CUSTOS CARGA HORÁRIA: 4H

Pré-requisitos desejáveis:
Noções básicas de contabilidade.

Conteúdo:
1.Terminologia contábil e classificação de custos;
2.O esquema básico da Contabilidade de Custos;
3.Problemas na alocação de custos;
4.Materiais diretos: controle e valoração;
5.Mão-de-obra direta: controle e valoração;
6.Custos indiretos de fabricação: controle e rateio direto aos produtos;
7.Custos indiretos de fabricação: departamentalização, critérios de rateio e esquema básico completo da Contabilidade de Custos;
8.Aplicação dos Custos Indiretos de Fabricação;
9.Custeio Baseado e Atividades (ABC): Abordagem de custeio comparativamente ao Custeamento por Absorção;
10. Sistema de Custeamento por Ordens / Encomendas;
11. Sistema de Custeamento por Processo / Contínuo.

Objetivo:
Prover o aluno com informações básicas sobre a contabilidade de custos.

Desenvolvimento:
Aula expositiva
Resolução de exercícios de fixação em aula.

Recursos utilizados:
Slides.

Público-alvo:
Comunidade interessada em contabilidade de custos.

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Terminologia Contábil e
Classificação de Custos

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Ramos da Contabilidade – Definições

Contabilidade Financeira: ciência social aplicada que capta,


registra, resume, interpreta e evidencia fenômenos que
afetam a situação financeira e patrimonial da entidade.

Contabilidade de Custos: ramo da contabilidade que trata


dos gastos incorridos na produção de bens e serviços.

Contabilidade Gerencial: corresponde à integração


dos conhecimentos úteis, sob o aspecto gerencial, para
a tomada de decisões da administração da entidade,
oriundos de vários ramos da Contabilidade e de outras
ciências. É o gerenciamento da informação contábil em
favor da administração da entidade.

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Ramos da Contabilidade – Comparações

CONTABILIDADE CONTABILIDADE
FINANCEIRA GERENCIAL
Externo à organização (acionistas, sócios, Interno à organização (gestores, controladores,
credores, legisladores, etc.). etc.).
Ênfase nas consequências financeiras das
Ênfase nas decisões que afetam o futuro.
atividades passadas.
Ênfase na objetividade e consistência dos dados. Ênfase na relevância e flexibilidade dos dados.
Informação precisa. Ênfase na Oportunidade.
Relatórios resumidos e rígidos, em certo grau. Relatórios flexíveis e detalhados.
Observância dos PCGA. Não-obrigatoriedade de observância aos PCGA.
Obrigatória. Não-obrigatória.
Relatórios com orientação histórica e para o
Relatórios com orientação histórica.
futuro.

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Terminologia Contábil

Gasto: Aquisição de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro


para a entidade, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.

Desembolso: Pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço.

Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis


a períodos futuros.

Custo: Gasto relativo a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou


serviços.

Despesa: Bem ou serviço consumido direta ou


indiretamente e intencionalmente para a obtenção de
receitas.

Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e


involuntária.

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Diferenciações Terminológicas por Áreas

INDÚSTRIA
CUSTO DESPESA

Gastos na fábrica Gastos no escritório

COMÉRCIO
CUSTO DESPESA

Mercadoria a ser
Gastos na administração
revendida

SERVIÇOS
CUSTO DESPESA

Mão-de-obra aplicada Gastos na administração

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Terminologia Contábil Aplicada

x x x x

x x x x

x x x

x x

x x

x x

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Classificação de Custos

Objeto de Custo: item para o qual se deseja levantar a informação de custos.

Custo Fixo: custo cujo total permanece constante, independentemente do nível de


atividade. Custo fixo unitário decresce com o aumento da produção.

Custo Variável: custo cujo total varia proporcionalmente à variação nos níveis de
atividade. Custo variável unitário é constante.

Custo Direto: custo que pode ser facilmente e adequadamente identificado ao


objeto de custo em consideração.

Custo Indireto: custo que para ser apropriado ao objeto de custo necessita de um
critério de rateio.

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Classificação de Custos Aplicada

CUSTO
SITUAÇÃO CUSTO FIXO
VARIÁVEL
Aluguel de depósito para estoque de mat. prima x
Compra de mat. prima para produção de veículos x
Salários dos gerentes de produção x
Energia elétrica usada na fábrica x x

CUSTO CUSTO
SITUAÇÃO
DIRETO INDIRETO
Matéria prima para produção de veículos x
Energia elétrica usada por toda a fábrica, para todos os produtos
x
Salários dos empregados encarregados da limpeza da fábrica
Salários dos empregados da fábrica responsáveis pela produção
x
do produto A

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Subprodutos x Sucata

Decorre do processo produtivo.

Não se confunde com o produto.

Com mercado certo, estável p/ negociação.

Comercialização nos mesmos níveis dos


produtos principais da linha de fabricação
da indústria.

Não é tratado como estoque.

Valor apurado na venda entra como


redução dos custos de fabricação, não
como receita.
Registro da comercialização entra como
“Outras Receitas Operacionais”.

Estoque avaliado pelo preço de venda.

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Questões

( F ) A contabilidade de custos é mais ampla que a


gerencial.
( V ) O conhecimento de custo é vital para se saber,
dado o preço, se um produto é lucrativo ou não, e quanto.
( V ) Os custos diretos são apropriados diretamente a cada produto fabricado
sem a necessidade de rateios ou estimativas.
( F ) Os encargos trabalhistas e previdenciários da mão-de-obra direta e
indireta não são custos de produção.
( V ) Os custos variáveis totais variam de acordo com a quantidade produzida,
proporcionalmente e em razão direta.
( V ) A depreciação dos equipam. industriais faz parte do custo do produto.
( F ) Custo é a aquisição de bens /serviços que se incorporam ao patrimônio.
( V ) O desembolso é o pagamento correspondente à aquisição de um bem ou
serviço.

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O Esquema Básico da
Contabilidade de Custos

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Esquema Básico da Contabilidade de Custos

Salários Fábr. $ 200,00 Matéria Prima: Energia Elétrica da


60% para Produto A Fábrica:
Mat. Prima Cons. $ 300,00 40% para Produto B Critério de rateio - #
Salários Adm. $ 100,00 Salários Fábrica: unidades produzidas
60% dos func. Produto A Produto A 1000 un.
E. Elétrica Fáb. $ 50,00 40% dos func. Produto B Produto B 500 un.

Rateio do custo de En. Elét.


Custos de Produção Mat. Prima Cons. $ 300,00 Prod. A: (1000/1500)*50 = 33
Prod. B: (500/1500)*50 = 17
Produto A - $ 180,00 PROD. PROD.
ITEM
Produto B - $ 120,00 A B
Total $ 550,00 Mat. Prim 180 120
Sal. Fáb. Diretos $ 200,00 Sal. Fáb. 120 80
Despesas Administrativas
Produto A - $ 120,00 En. Elét. 33 17
Total $ 100,00
Produto B - $ 80,00 CUSTO 333 217

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Esquema Básico da Contabilidade de Custos

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Materiais Diretos: Controle e
Valoração

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Materiais Diretos: Controle e Valoração

VALORAÇÃO DE ITENS USADOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO


¾ Apropriação pelo valor histórico ou de aquisição;
¾ Gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso ou
venda incorporam seu valor.

GASTOS COM ARMAZENAGEM


– Empresa comercial: despesas;
– Empresa industrial: gastos de armazenagem
acrescidos ao valor dos itens estocados.

Por quê?
– Empresa comercial: mercadoria estocada já se encontra
em condições de negociação;
– Empresa industrial: armazenagem é fase do próprio
processo de produção, sendo levada para custo!

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Materiais Diretos: Controle e Valoração

DIFICULDADES RELATIVAS AO USO E VALORAÇÃO DE MATERIAIS

Avaliação
¾ Aquisição de vários lotes: qual valor
atribuir?
¾ Como tratar os tributos? A sucata?
¾ Como tratar custos de departamentos
comuns a diversos produtos?
Controle
¾Segregação de funções;
¾Planejamento do processo de requisições e fluxo;
¾Como garantir o consumo nas finalidades na qual foi registrado?
Programação
¾Quanto e como comprar;
¾Thresholds.

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Critérios de Avaliação dos Estoques

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Critérios de Avaliação dos Estoques

PEPS
ENTRADA / QUANTD. VALOR CUSTO
DATA ESTOQUE
SAÍDA UNIT. - E/S UNITÁRIO TOTAL

E 1 10 100 1000 1000


E 2 20 150 3000 4000
10 x 100
S 3 15 1750 2250
5 x 150

UEPS
ENTRADA / QUANTD. VALOR CUSTO
DATA ESTOQUE
SAÍDA UNIT. - E/S UNITÁRIO TOTAL

E 1 10 100 1000 1000


E 2 20 150 3000 4000

S 3 15 15 x 150 2250 1750

Custo das Mercadorias / Materiais Consumidos

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Critérios de Avaliação dos Estoques de Materiais

MÉDIA PONDERADA MÓVEL


ENTRADA / VALOR VALOR
DATA QUANTD. E/S ESTOQUE
SAÍDA UNITÁRIO TOTAL

E 1 10 100 1000 1000

E 2 20 150 3000 4000

S 3 15 15 x 133,3 2000 2000

Custo das Mercadorias / Materiais Consumidos

COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS


CRITÉRIO DE COMPARAÇÃO PEPS UEPS MÉD. POND.

Menor Maior Custo


Tendência de avaliação do custo
custo custo interm.
Custo dos Itens Consumidos 1750 2250 2000
Reflexo no lucro (e fiscal, indiret.) Maior lucro Menor lucro Lucro interm.

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Perdas de Materiais

PERDAS PERDAS
NORMAIS ANORMAIS
Inerentes à produção. Ocorrem de forma involuntária.
Previsíveis – encontram-se dentro Imprevisíveis – não representam
das expectativas da entidade. sacrifício premeditado.
Decorrentes da tecnologia da Decorrentes de obsoletismo,
produção – corte, tratamento degeneração, incêndio,
térmico, evaporação, etc.. desabamento, etc..
Compõem o custo do produto São perdas do período → vão
elaborado. direto ao resultado.

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Mão de Obra Direta: Controle


e Valoração

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Mão de Obra Direta: Controle e Valoração

Mão-de-obra Direta → pessoal que trabalha


diretamente sobre o produto em elaboração,
desde que seja possível a mensuração do
tempo despendido e a identificação de quem
executou o trabalho, sem necessidade de
qualquer apropriação indireta ou rateio.
MÃO DE OBRA

USA CRITÉRIO DE
RATEIO?
SIM NÃO

M.O. DIRETA M.O. INDIRETA

Custo de M.O. Direta ≠ Valor total pago à produção (mesmo aos operários diretos).
M.O. Direta → utilizada sobre o produto! Custo de M.O. Direta varia com a produção,
enquanto a folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa.

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Mão de Obra Direta: Controle e Valoração

Tempos não trabalhados? Custos indiretos.


Encargos sociais, férias, 13º salário,
Mão de obra direta.
descanso remunerado, feriados?
Horas-extras, adicionais, etc.? Podem ou não ser MOD.
Custos de transporte, alimentação, etc.? Custos indiretos.

Ambientes com alta tecnologia → Mão de Obra


direta tende a representar uma pequena
porcentagem dos custos totais → Aproxima-se
da característica de custo fixo.

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Custos Indiretos de
Fabricação: Controle e
Rateio Direto aos Produtos.

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Apuração e Rateio dos CIF

Apuração dos custos dos produtos à medida em que vão sendo


fabricados:

PREVISÃO DOS CIF AJUSTES

• Estimativa do • Taxa prevista é


volume de produção; aplicada aos produtos
• Estimativa do valor elaborados no
dos custos indiretos; período;
• Fixação de critério • CIFs incorridos
de apropriação dos tendem a ser
custos indiretos aos diferentes das
departamentos e estimativas iniciais →
produtos. Ajuste!

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Apuração e Rateio dos CIF

Boa taxa de aplicação → divisão em custos


fixos ou variáveis.

Determinação de taxa Predeterminada:


1.Estimativa dos volumes em cada
departamento;
2.Estimativa dos custos fixos de cada
departamento;
3.Estimativa dos custos variáveis de cada
departamento;
4.Definição do critério de apropriação dos
CIF aos Produtos (pode ser precedida pela
forma de distribuição e rateio dos CIF aos
diferentes departamentos de serviços);

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Custeio por Absorção

Custeio por Absorção → apropria-se à produção todos os custos, fixos e


variáveis.
• Custos Fixos e Variáveis são “estocados” (inventariáveis) e lançados
ao resultado apenas quando da venda do produto;
• Os Custos Fixos são custos incorridos independentemente da
quantidade produzida → não sofrem variações em razão do volume
de produção;
• CPV contempla todos os custos de produção, fixos e variáveis.

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Custeio Variável

Custeio Variável (ou Custeio Direto) → apropriam-se aos produtos


apenas os custos variáveis de produção, sendo os custos fixos lançados
diretamente ao resultado, como se fossem despesas, sem transitar pelos
estoques.
• Somente os custos variáveis são inventariáveis;
• CPV corresponde apenas aos custos variáveis → custos fixos são
despesas operacionais.

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Custeio por Absorção x Custeio Variável

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO VARIÁVEL


Todos os custos são levados ao produto. Só os custos variáv. são levados ao prod.
Faz uso de métodos de rateio. Não faz uso de métodos de rateio.
É possível estabel. um custo total unitário. Há um custo unitário parcial.

C. POR
COMPORTAMENTO DO LUCRO C. VARIÁVEL
ABSORÇÃO
LUCRO BRUTO: Venda de toda a
Menor L.B. Maior L.B.
produção de um período
LUCRO LÍQUIDO: Venda de toda a L.L. igual ao do c. L.L. igual ao do c.
produção de um período. variável por absorção.
LUCRO BRUTO: Venda de parte da
Menor L.B. Maior L.B.
produção de um período.
LUCRO LÍQUIDO: Venda de parte da
Maior L.L. Menor L.L.
produção de um período.

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Questões

( V ) Como regra, a mão de obra direta é custo


variável.
( F ) As férias e 13º salário de operários diretamente,
ligados à produção correspondem a mão de obra indireta.
( V ) Sucatas são itens que decorrem do processo produtivo, cuja venda é
aleatória e que não possuem mercado definido.
( F ) O result. do exercício será maior se a avaliação dos estoques adotar o
custo médio ponder. em lugar do PEPS, se os preços se mantiverem constantes.
( F ) Aplicando o conceito de custeio variável para os estoques, a depreciação
entra no custo de produção.
( F ) As perdas normais dos processos produtivos devem ser separadas
contabilmente, para apropriação como retificação das receitas em cada período,
permitindo uma avaliação mais adequada dos resultados pela gerência.

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Custeio Baseado em
Atividades (Activity Based
Costing - ACB)

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

• Custeio ABC (Activity-Based Costing) -


procura reduzir sensivelmente as
distorções provocadas pelo rateio
arbitrário dos custos indiretos;
• Não traz diferenças quanto aos custos
diretos;
• Alocação dos custos às atividades: requer definição das
atividades relevantes e dos direcionadores de recursos;
• Os graus de arbitrariedade e de subjetividade tolerados no
passado podem provocar distorções significativas:
– Avanço tecnológico → aumento dos custos indiretos;
– Diversidade de produtos/modelos fabricados na mesma
fábrica.

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

Atividade: ação que utiliza recursos Feita conforme as seguintes prioridades:


humanos, materiais, tecnológicos e 1. Alocação direta → identificação clara,
financeiros para se produzir bens ou direta e objetiva de itens de custos com
serviços. Características: certas atividades;
• Necessárias à concretização de um 2. Rastreamento → alocação com base
processo; em relação de causa e efeito entre a
• Podem ser divididas em tarefas e atividade e a geração dos custos.
operações; Expressa através de direcionadores de
• Em seu conjunto e desempenhadas custos de primeiro estágio;
de forma a atingir um fim específico, 3. Rateio - realizado apenas quando não
constitui uma função, normalmente há a possibilidade de utilizar nem a
associada a um departamento. alocação direta nem o rastreamento.
Expressa via direcionadores de segundo
estágio.

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

Direcionador de custos: fator que determina o custo de uma


atividade.
• As atividades necessitam de recursos para serem realizadas;
• O Direcionador é o fator que determina ou influencia a maneira
como os produtos “consomem” (utilizam) as atividades.

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

Ex: Indústria de Tecelagem.


Passo 1: Identificação das atividades relevantes de cada depto.;
Passo 2: Atribuição de custos.

DEPARTAMENTO ATIVIDADES DIRECIONADORES


Comprar Materiais Nº de pedidos
COMPRAS
Desenvolver Forneced. Nº de fornecedores
Receber Materiais Nº de recebimentos
ALMOXARIFADO
Movimentar Materiais Nº de requisições
ADMINISTRAÇÃO DA Programar Produção Nº de produtos
PRODUÇÃO Controlar Produção Número de lotes
Cortar Tempo de corte
CORTE E COSTURA
Costurar Tempo de costura
Acabar Tempo de acabamento
ACABAMENTO
Despachar Apontamento

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

Passo 2: Atribuição de Custos → Levantamento dos custos das atividades;


DEPARTAMENTO ATIVIDADES CUSTOS
Comprar Materiais 16.000
COMPRAS Desenvolver Forneced. 12.000
Total 28.000
Receber Materiais 12.350
ALMOXARIFADO Movimentar Materiais 16.000
Total 28.350
Programar Produção 16.000
ADMINISTRAÇÃO DE
Controlar Produção 13.850
PRODUÇÃO
Total 29.850
Cortar 29.000
CORTE E COSTURA Costurar 28.600
Total 57.600
Acabar 14.000
ACABAMENTO Despachar 32.200
Total 46.200

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

DIRECIONADORES DE CUSTOS DAS ATIVIDADES

CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS TOTAL

Nº de pedidos de compra 150 400 200 750


Nº de fornecedores 2 6 3 11
Nº de recebimentos 150 400 200 750
Nº de requisições 400 1500 800 2700
Nº de produtos 1 1 1 3
Nº de lotes 10 40 20 70
Hs usadas para cortar 2160 hs 882 hs 2600 hs 5642
Hs usadas para costurar 3240 hs 2058 hs 7800 hs 13098
Hs usadas para acabar 2700 hs 2520 hs 3900 hs 9120
Hs usadas p/ despachar 25 hs 50 hs 25 hs 100

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

Passo 2: Atribuição de Custos → Determinação do Custo da Atividade por


Unidade do Produto;

QUANTIDADES Ex: Produto → Camisetas


Camisetas 18000 Atividade → Comp. Materiais
Custo Unit. Direcionador = 16000/750 = 21,33
Vestidos 4200
Custo Ativ. Direc. Ao Prod. = 21,33 x 150 = 3200
Calças 13000
Custo Ativ. Por Unid. Do Prod. = 3200/18000 =
0,178

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Custeio Baseado em Atividades - ABC

CUSTOS UNITÁRIOS

ATIVIDADES CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS

Comprar Materiais 0,1778 2,0317 0,3282


Desenvolver Fornecedores 0,1212 1,5584 0,2517
Receber Materiais 0,1372 1,5683 0,2533
Movimentar Materiais 0,1317 2,1164 0,3647
Programar Produção 0,2963 1,2698 0,4103
Controlar Produção 0,1099 1,8864 0,3044
Cortar 0,6168 1,0794 1,0280
Costurar 0,3930 1,0699 1,3101
Acabar / Despachar 0,2303 0,9211 0,4605
Produtos 0,4472 3,8333 0,6192
TOTAL R$ 2,6614 R$ 17,3328 R$ 5,3305

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Sistema de Custeamento por
Ordens / Encomendas

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Produção por Ordem x Produção Contínua

Produção por ordem – aquela em que são


fabricados produtos com características
estabelecidas pelos clientes, solicitadas por
encomendas.
• Custos acumulados em conta específica
para cada ordem;
• Conta de custos só é encerrada quando da
conclusão da ordem;
• Produto cuja ordem não foi encerrada: em
elaboração;
• Produto concluído: estoques ou CPV.
Produção contínua – são fabricados produtos com características
estabelecidas pelo ente produtor, para oferta aos clientes de forma
indistinta.
• Custos acumulados em contas represent. das linhas de produção;
• Contas encerradas ao fim de cada período (mês, trimestre, ano, etc.);
• Não há encerramento da conta de apuração de custos quando da
elaboração e estocagem dos produtos, mas só quando do fim do
período;

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Produção por Ordem x Produção Contínua

Produção contínua e por ordem – é contínua até certo ponto e


depois é adequada às especificações do cliente.

PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
SITUAÇÃO POR
CONTÍNUA
ORDEM
Indústrias de cimento, de combustíveis, etc.. X
Escritórios de engenharia e arquitetura. X
Indústrias pesadas, fabricantes de equipamentos
X
especiais.
Produção de alimentos. X
Produção de veículo com cor, câmbio,
acabamento e acessórios solicitados pelo cliente. X X

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Danificações

Danificação de Materiais:
• Apropriação à ordem que está sendo
elaborada; ou
• concentração dentro dos Custos
Indiretos para rateio à produção do
período.
Perdas de grande valor e anormais → não são tratadas como custos,
mas como despesas.

Danificação de ordens inteiras: baixa para perdas do período, sem


acumulação aos novos custos de reelaboração da ordem.

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Encomendas de Longo Prazo de Execução

Regra Geral: acumulação dos custos


para sua transferência ao resultado
apenas por ocasião da entrega, quando
há o reconhecimento também da receita.
Contratos de longo prazo → apropriação
do resultado de forma parcelada, durante
a produção;
• Reconhece-se uma parte da receita
em cada período e apropriam-se os
custos transformados em despesas –
resultado apropriado de forma
parcelada;
• Critérios de apropriação de receitas:
¾ Proporcionalidade do Custo Total;
¾ Proporcionalidade do Custo de
Conversão.
• Não há “Obras em Andamento” nos
estoques (normalmente não lhe
pertence o ativo construído durante a
fase de execução).
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Problemas na Alocação
de Custos

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Problemas na Alocação de Custos

Arbitrariedade da Alocação de Custos


• Custos conjuntos / comuns
9 Nem sempre há relação de causa e efeito da
alocação com o objeto de custo
9 Em geral, quanto maiores os custos comuns menos
precisa é a informação de custos
Distorção no Custeio por Absorção :
• Custos fixos unitários variam em razão inversa à quantidade produzida →
variação de quantidades produzidas podem gerar reflexos nos custos totais;
Ex: Empresa produz dois produtos – A e B:

SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2
Prod. Unid. Produz. Custos Fixos Prod. Unid. Produz. Custos Fixos
A 1000 5000 A 1500 6000
B 1000 5000 B 1000 4000
Total 2000 10000 Total 2500 10000

Variação da quantidade produzida de A afetou os custos de B.

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Problemas na Alocação de Custos

ABC – Dificuldade na identificação de direcionadores;

Custeio por ordem → Gastos na produção são acumulados por


período para as unidades feitas. E caso nada seja produzido?
• Equivalente de produção → artifício para se poder calcular o
custo médio por unidade quando existem Produtos em
Elaboração nos finais de cada período.
Custeio em produção contínua –
Inexistência de condições para
determinação dos volumes físicos
transferidos a outros departamentos.
Alternativas:
• Bases médias históricas;
• Cálculos por engenharia de
produção ou laboratorial.

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Questões

( F ) Em uma empresa que usa custeio por absorção


para produzir dois produtos, a variação da quantidade
produzida de um não afeta os custos do outro.
( V ) O método de custeio ABC não traz diferença
quanto à alocação dos custos diretos aos produtos.
( V ) O Direcionador de custos usado no custeio ABC é o fator que determina
ou influencia a maneira como os produtos “consomem” as atividades.
( F ) As indústrias de produtos químicos e as refinarias de petróleo são
tipicamente atividades que utilizam o sistema de custos por ordens.
( V ) Tanto na produção por ordem quanto na contínua os custos indiretos são
acumulados nos departamentos para depois serem alocados aos produtos.

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VII Semana de Administraç


Administração Orç
Orçamentá
amentária, Financeira e de Contrataç
Contratações Pú
Públicas

Equipe Técnica

Secretaria do Tesouro Nacional
Coordenação‐Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação

Coordenador‐Geral de Contabilidade
Paulo Henrique Feijó da Silva

Gerente de Normas e Procedimentos Contábeis
Francisco Wayne Moreira

Equipe Técnica
Bruno Ramos Mangualde
Carla de Tunes Nunes
Felipe Quitete Curi
Flávia Moura
Henrique Ferreira Souza
Heriberto Henrique Vilela do Nascimento
Renato Lacerda Filho

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