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Reportagens: Poderosa chefona - Edição 190 - {Revista Trip} http://revistatrip.uol.com.br/revista/190/reportagens/poderosa-chefona....

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PODEROSA CHEFONA
Andréia de Maio, morta há dez anos, foi a última cafetina-
travesti romântica de São Paulo
07.07.2010 | Texto por Lino Bocchini Fotos Claudia Guimarães

Andréia de Maio foi a última cafetina-travesti romântica de São Paulo. Mesmo temida, era
mãezona das “meninas” do centrão. Morta há dez anos, foi personagem de um sem-número
de boas histórias do underground paulistano

Claudia Guimarães

Andréia de Maio, em um raro dia montada, ao lado do inseparável pequinês Al Capone

Começo dos anos 80, Homo sapiens bombando na Marquês de Itu. Todo mundo ia à boate gay, de socialite a traveco.
Rua lotada com o povo no esquenta nos bares em frente, para um Miúra branco e desce um travesti enorme de vestido
curto, bolerinho de pele animal e um tchaco embaixo do braço. “Ela só tinha ido ver se estava tudo certo”, lembra a

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drag Marcelona, na época apenas Marcelo Ferrari, um adolescente de 16 anos. Quem desembarcava do esportivo
importado era Andréia de Maio, a última cafetina, digamos, romântica da rua Amaral Gurgel, epicentro da
prostituição de travestis em São Paulo há décadas. Andréia cobrava das meninas, era temida por traficantes, michês e
trombadinhas e respeitada pela polícia. Sob seu comando, a região tinha ordem. E, apesar da fama de má e do tchaco,
a xerife tinha instinto maternal pelos travestis mais novos. Não faltava playboy folgado tomando sopapos por sua
ordem, e ela ia direto à delegacia resgatar protegidas.

“O travesti está sempre vestido de palhaço, é Carnaval o ano inteiro. Acaba sendo duplamente falso: altera seu corpo
e identidade e transmite uma alegria impossível. Quem é feliz deitando com cinco homens por noite, apanhando da
polícia e de boy e sendo rejeitado por toda a sociedade?” Dourar a pílula não fazia parte do estilo de Andréia. O ano
agora é 1995, e Andréia fala sentada em uma banqueta alta na porta de sua boate, a Prohibidu’s, embaixo do
Minhocão. Eu, então um estudante de jornalismo, não tinha a dimensão do poder daquele travesti quarentão e
desleixado, que me contava histórias cavernosas do universo à nossa volta. Cabelo preso, olhar triste, voz firme,
barba malfeita, o pequinês Al Capone sempre por ali e uma calça de moletom sob medida para acomodar suas coxas
e bunda enormes, deformadas por mais de 10 l de silicone industrial – “um Fusca em cada perna”, dizia. Essa era a
Andréia em seus últimos anos. “Ela cansou de se montar. Só muito de bom humor soltava o cabelo ou passava um
batonzinho”, lembra a corpulenta Kaká di Poli, drag das antigas e amigona do peito de Andréia.

“Quem é feliz deitando com cinco homens por noite, apanhando da polícia e de boy?”

Cansada ela estava mesmo de muita coisa, inclusive do próprio corpo. Internou-se em uma clínica de cirurgia
plástica em maio de 2000 e passou por uma delicada cirurgia de retirada do silicone. Era parte de sua preparação
para deixar a noite. Na manhã seguinte à intervenção, sentiu-se muito mal e rapidamente morreu, aos 50 anos,
possivelmente de embolia. Kaká se emociona lembrando do episódio. Ergue a voz e amaldiçoa o médico, mas logo
conforma-se. “O sonho dela era tirar aquela bunda, e ela foi embora sem a bunda.”

Val Improviso
“Ela não era uma cafetina babadeira, do mal. Mas ninguém folgava com ela, michê, traficante, ladrãozinho...
ninguém”, lembra Claudia Wonder, 55 anos, uma das mais respeitadas transexuais brasileiras. “Uma vez uma
travestizinha roubou uma correntinha do meu pescoço na Val Improviso. Andréia ficou sabendo, subiu no palco e
falou que, se não devolvessem na hora, quem pegou ia se ver com ela. Não deu 2 min a correntinha estava de volta na
minha mão.” Val Improviso é a boate que Andréia de Maio abriu na década de 70 com Valdemir Tenório de
Albuquerque, o Val, outra figura-chave do underground da época – alguns anos depois a dupla esteve à frente ainda
da Val Show, também ali pelo centrão.

Arquivo pessoal/ Kaka Di Poli

Kaká desmontado na Prohibidu's com duas amigas

Mario Mendes, jornalista que viu tudo isso de perto, contextualiza: “Era um momento pós-revolução sexual e
pré-Aids. Aquela coisa anos 70, desbunde, todo mundo experimentando tudo. A boate que os travestis iam era a
Medieval, na Augusta, onde as pessoas bacanas também iam. Tinha ainda a Nostromundo, até hoje na Consolação,
que era de uma travesti, a Condessa. E tinha a Val Improviso, inferninho que ficava embaixo do Minhocão, num
prédio já demolido. Estava sempre em reforma, fio aparente, sem o menor luxo. A bebida mais barata era o drinque
da casa, que parecia água de piscina e dava um fogo danado, até hoje não sei o que era aquilo. Era o primeiro dos

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after hours, antes do Love Story [boate no centro que há 18 anos nunca fecha antes das dez da manhã]. Fechava
tudo e umas quatro da manhã ia todo mundo pro Val. Michê, puta, soldado do exército, travesti, gente da noite, da
sociedade, o Chiquinho Scarpa...”.

Pedro de Lara e SBT


“O Brasil não tem emprego direito nem pra pai de família, quanto mais pra travesti. Falta tudo, mas tem delegacia de
Costumes para as meninas apanharem e serem enquadradas por vadiagem. Isso é uma palhaçada!” Por conta de frases
assim – essa também dita para o repórter aqui quando foca –, a voz de Andréia vez ou outra ecoava fora do gueto.
Esteve várias vezes na TV, como no Programa livre de Serginho Groisman, então no SBT, onde bateu de frente com
o ex-deputado conservador Afanásio Jazadji. Também frequentou a bancada do Show de calouros, na época dos
“concursos de transformistas” que Sílvio Santos comandava nos sábados à tarde. Foi aí, aliás, que Andréia fez
amizade com Pedro de Lara, única figura pública a comparecer a seu enterro, no qual discursou.

Arquivo pessoal/ Kaka Di Poli

Miss Biá (com penas de faisão e Andréia (de roxo) num baile pré-carnavalesco

“Foi uma grande amiga, e era um líder carismático, respeitado, e também um empresário. Fiz com ela uma matéria
clássica sobre travestis no Comando da madrugada. Ela me montou, e eu saí pra rua como um travesti profissional”,
relembra o apresentador Goulart de Andrade, 77 anos, hoje no SBT Repórter.

“Não tem emprego direito, mas tem delegacia pras meninas apanharem”

“O Prohibidu’s já era um lugar histórico na noite quando fui lá pela primeira vez”, conta a jornalista Érika Palomino,
que, no dia seguinte à morte, assinou um elogiado obituário de Andréia na Folha de S.Paulo. Nele, dizia que o
público da boate era composto de “bandidos, mocinhas, drags, semidrags, clubbers, DJs, travas e boys; descolados,
famosos, herdeiros milionários e artistas”. Em minha percepção era isso mesmo, mas embalado em uma atmosfera
pesada que, como muito poucas, segura o batido adjetivo underground. Érika descreveu noites memoráveis, como a
que a fotógrafa Nan Goldin, habituée do trash nova-iorquino, baixou lá. “A Andréia tinha aquela coisa maternal,
protetora. Por outro lado, tinha presença muito forte e uma tristeza no olhar.”

Arquivo pessoal/ Kaka Di Poli

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Nenê, Valério Araújo, Cris Negão, Kaká di Poli e uma amiga na Val Improviso

O ar triste tem certa razão de ser. Ernani nasceu em maio de 1950 e só encarou pedreira. Saiu de casa muito cedo e
morou na rua por anos, na região do largo do Arouche. “Ela lavava carro, varria a rua, engraxava sapato, fazia o que
desse”, conta Kaká di Poli. Depois, jovenzinho, tentou ser cantor e bailarino, chegou a cantar no Programa do
Bolinha, mas a carreira não prosperou. Com 20 e poucos anos, virou Andréia de Maio, e aí a coisa melhorou. A
família, contudo, ficou pra trás. “Ela vinha aqui em casa no Natal, no Dia das Mães, e falava muito pouco da família
dela. Considerava minha mãe como a mãe dela também”, recorda a atriz e transformista veterana Angela Davis.

Cadáver na calçada
A morte também estava sempre por ali. Um ex-namorado lhe acertou seis tiros nos braços, mãos e pernas; no período
em que foi “bombadeira” (aplicadora clandestina de silicone industrial), duas travestis morreram em suas mãos.
“Não tem jeito, toda bombadeira tem óbito, é muito perigoso”, contemporiza Kaká; num dia em que a Vogue fazia um
ensaio na Prohibidu’s, um tiroteio terminou com um morto na calçada. “Ela nem se abalou, disse que era acerto da
polícia”, fala Marcelona. Quando a entrevistei, ficou de olhos marejados ao mostrar fotos antigas. Muitos amigos
tinham morrido, assassinados ou de Aids. “Nem passo mais o vídeo de inauguração da casa, pois a cada vez tem uma
a mais que a doença levou.”

Goulart de Andrade: “Ela até ajudou a me montar pra uma reportagem que eu fiz”

“Andréia era assustadora, muito grande, nunca foi bonita e sempre teve essa pinta de bandida, de satã. Era uma
pessoa controversa, que vivia no submundo, e que, assim, tomava atitudes do submundo”, analisa Mario Mendes.
Controversa é boa palavra. Andréia tinha, por exemplo, dois apartamentos lotados de beliches onde moravam
travestis que lhe pagavam diárias. “É o jeito, quem aluga para travesti que se prostitui?”, questiona Claudia Wonder.
Por outro lado, ajudava com Kombis de alimentos três instituições de caridade. Vivia naquele universo, mas se
preservava. “Era careta, não bebia, não cheirava. No começo da Prohibidu’s, queria até ‘manter o respeito’ e nem
deixava as bichas entrarem de saia muito curta... uma coisa meio louca”, diz Marcelona.

Claudia Guimarães

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Andréia em casa, com a bênção de um preto velho e do Long Dong

Tudo passado. Antes de nossa personagem, reinou Jaqueline Welch, a Jaqueline Blá-blá-blá, que andava pelas ruas
com dois dobermans e foi achada morta num carro na praça Roosevelt. Depois de Andréia, assumiu o pedaço a
amiga e também travesti Cris Negão, com outro estilo, muito violento. Terminou assassinada com tiros no rosto há
três anos. Depois disso, não teve mais ninguém nessa linha cafetina-protetora. “Virou opção de marginal cafetinar.
Ficam lá tirando dinheiro dos travestis. Ameaçam, batem, cortam o cabelo, aleijam”, lamenta Claudia. “Muitas
morrem cedo, assassinadas, e ninguém fala nada.” O último cafetão de que ela teve notícia era conhecido como
Malhação. Saiu da cadeia e foi cafetinar, mas acabou morto rapidamente, há pouco tempo.

Depois de Andréia, assumiu Cris Negão, que tinha outro estilo, muito violento

História que nem de longe carrega o glamour trash-bandido de Andréia de Maio, que depois do Miúra branco lá do
começo do texto teve outro carro, um Monza com seu nome gravado nos vidros fumês, como é comum fazer com o
número do chassi. “Perguntei pra ela: ‘Pra que isso, Andréia?’”, conta Marcelona. “‘Pra vagabundo chegar perto,
saber que o carro é meu e nem pensar em fazer gracinha.’ Falou bem assim, engraçada, muito machosa.”

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Foto: Claudia Guimarães


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Tags: Amaral Gurgel, Andreia de Maio, cafetina, centro, polícia, Prohibidus, são paulo,
silicone, travestis, Val Improviso

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Revista , Salada
No fim do arco-íris
Gordinhos, carecas, grisalhos. Longe do ?hype? e da ?badalação? do mundo gay,
homossexuais de 30 a 70 anos se encontram semanalmente numa festa no centro
de São Paulo.

Trip FM
Goulart de Andrade
O jornalista conta seu passado de catador de papel, travesti e piloto de boeing,
antes de conquistar a televisão

Revista , Reportagens
Corpo estranho
Em 1977, João Nery foi pioneiro ao se tornar a primeira mulher do Brasil a mudar
de sexo

Revista , Reportagens
Os carbonários
Punks, darks, rockers e curiosos se juntavam no Carbono 14 para ver as novidades
dos 80

Revista , Reportagens
O primeiro gay a gente nunca esquece
Edy Star, o primeiro artista brasileiro homossexual assumido, fala de desejos e
carreira

Revista , Reportagens
Homem a homem
O único time gay do país busca o fim da discriminação em campo e recebe novos
jogadores

Revista , Salada
Monateísmo
O Jogappas é um grupo de travestis, são devotos da deusa hindu Yellamma,
cantam e dançam

Revista , Reportagens
O corpo fechado de Cris Negão
Violenta e beberrona, botava medo e foi a última cafetina travesti da região da
Amaral Gurgel

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GUMA | 31/07/2010 09:22:36 resposta | citação

CARACA MEU...... O CENTRAO É SINISTRÃO..NOSSA MUITO BOA A MATERIA... EU


TO AKI COM MEUS
VINTE POUCOS ANOS E SÓ TINAH OUVIDO FALAR DA CRIS NEGAO..NA EPOCA Q
EU COMECEI A
FREQUENTAR O LOVE STORY ELA BOTAVA O TERROR ALI NAS PROXIMIDADES
DO KALIPHA E GRANTS... HJ
EM DIA EU SOU UM AMANTE DAS TRANSEX E ADMIRO TUDO DO MUNDO TRANS

Marina | 29/07/2010 09:56:43 resposta | citação

Excelente matéria, parabéns!

Leiloca Pantoja | 20/07/2010 04:45:27 resposta | citação

Ótimo, Lino! :) Beijos!

Greg | 16/07/2010 15:28:24 resposta | citação

Lembro bem da época,eu cruzava com Andréia de Maio e ficava com medo....nunca vi nada mas
as pessoas tinham muito medo,lembro da Homo Sapiens,super boate com um som
fantástico...bons tempos!!!!!!!

jr | 16/07/2010 03:05:49 resposta | citação

uau, bem interessante o texto. eu tenho 35 anos e morei varios anos ali na marques de itu,
e qdo teen zanzava um pouco pelos guetos do centro. andreia de maio, o nome me era
familiar, mas eu sabia bem pouco da figura. senti nostalgia agora. um que fazia show na
boate que eu saia, a rave, saiu na foto, e o nome esta errado mesmo. eh simplesmente nene.

Cecéu | 15/07/2010 19:14:41 resposta | citação

Conheci Andréa e tive a honra de fazer shows em sua derradeira casa, na Amaral Gurgel.
Esta matéria está completa, faltou mencionar a Nenê, que está na foto ao lado do Valério(e
não Marcelona) e tbm a musica do Cazuza, onde ele mencionava o Wall improviso....Cecéu.

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MARCELO | 15/07/2010 15:26:38 resposta | citação

HÁ UMA FOTO MENCIONANDO MARCELONA E OUTRAS PESSOAS, ONDE O


CORRETO É ´´SIMPLESMENTE
NENE´´, QUE TAMBÉM JÁ PARTIU. PARABÉNS PELA MATERIA ! ABRAÇOS

Cecéu | 15/07/2010 19:16:01

Verdade Marcelo, o corretó é Nenê, figura que me deixou imensa saudades, e lembranças da
Boate Sky. ceceusp@hotmail.com

Lino (lino@trip.com.br) | 19/07/2010 14:38:19

Corrigida a legenda pessoal, obrigado. Abs

JACQUE CHANEL | SP| 15/07/2010 13:35:33 resposta | citação

Arrazou, que matéria super interessante, meus Parabéns. Sou uma das meninas que fez parte
do contexto descrito nesta matéria com a nossa Kerida e Saudosa Andréia de Maio e que
representava muito mais do que nossos olhos podiam revelar, uma das pessoas que ajudou a
mudar a história de vida de muitas travestis que já viviam naquela época e as futuras
gerações. Quanta emoção realmente ao relembrar aquela época, muito embora eu trabalhe com
cabelo e maquiagem. Parabéns pela matéria. Parabéns pelo texto e pela homenagem.

IOIO VIEIRA | 13/07/2010 23:26:47 resposta | citação

E A CRIS NÃO ASSUMIU DEPOIS ELA SEMPRE ESTEVE E QUANDO CHEGOU DE


MINAS SUA
TERRA NATAL ERA VIRGINIA DA RUA AUGUSTA

Cecéu | 15/07/2010 19:17:12

Antes de ser Cris Negão(nome horroroso) ela gostava de ser chamada Cristina
Café(rsrsrs)...

IOIO VIEIRA | 13/07/2010 23:25:29 resposta | citação

ME EMOCIONEI D+++ AO REVER ANDRÉIA ELA AJUDOU A ME CRIR CRISTIANE


JORDAN E

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NÃO CRIS NEGÃO OK MAS MESMO ASSIM A MATÉRIA MARAVILHOSA PARABÉNS

Mário Maia | 12/07/2010 21:54:55 resposta | citação

Artigo extremamente interessante. Cruzei algumas vezes com ela pela noite. Era uma fugura
realmente de presença. Por trás daquela personagem havia um ser humano que eu desconhecia.
Parabéns pelo texto.

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de Cris
Negão
Violenta
e
beberrona,
botava
medo e
foi a
última
cafetina
travesti
da região
da
Amaral
Gurgel
08/07/2010
Demo é
amor
A Casa
do
Mago,
revela
diversos
mistérios,
incluindo
alguns
do
principal
morador,
o mago
08/07/2010
Isto é
uma
igreja
O
movimento
religioso
Meninos
de Deus
evangelizava
misturando
cristianismo
com
amor
livre
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Andréia
de Maio,
morta há
dez anos,
foi a
última
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travesti
romântica
de São
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