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Movimentos tensos

Falo, penso, logo insisto


Que é preciso avançar além dos limites
Do corpo, da mente e da alma
Para que ou onde?
Ninguém as sabe, mesmo erradas

Dentro do coração pulsa o pulso do fluir


Num relativo eterno deslocar-se de coisas e forças
Nada que se tenha geração espontânea
Ou que venha somar-se ao conhecido

Amar ou odiar é uma opção


que poucos têm
A escolha já é dada por outrem

Não vamos falar de inverdades


A fantasia que se vestem todos chamam-na Vida
E a que não se querem vestir, de Morte
Tiradas uma e a outra, resta o que?
A Sequidão que não mais sai

Nada se compara com o descaso do Acaso


É duro, frio e instantaneamente atormentador
Nada se compara com a crueldade da Certeza
É cortante e absurdamente irreversível

Sentados ao pé do ouvidor
Vemos os pedintes e os ratos
Afinal, o que tu és?

Não resta a menor dúvida,


Iremos para o mesmo buraco
Eu Ás, tu Copas

Quanta solidão tem a Terra


No burburinho da tênue existência,
Não a percebemos
Já em um segundo de quietude, a ouviremos

Diógenes, o grego
28/05/2002

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