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OS DADOS DE ECOMMERCE E REDES SOCIAIS NO BRASIL

EM 2010
Nos cursos de ecommerce da Ecommerce School, cada vez batemos mais nas
teclas das redes sociais como motivadores de compras. Há centenas de
ferramentas muito boas disponíveis para as lojas virtuais usarem nas redes sociais,
no entanto é preciso saber o “como fazer”.

De acordo com a 22ª Edição do WebShoppers, lançada hoje em coletiva de


imprensa pela e-bit, cerca de 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra
pela internet proveniente de uma rede social são mulheres. Quando olhamos a
média de todos os outros motivadores, elas empatam em meio a meio com os
homens.

Esse fato pode ser explicado se analisado juntamente com outro dado publicado no
relatório: nas categorias preferidas dos e-consumidores provenientes de redes
sociais, Moda e Acessórios aparece como destaque, com cerca de 20% do volume
transacional. Ora, se são as mulheres que compram mais nessa categoria e essa
categoria é a que gera mais vendas através de redes sociais, então faz todo o
sentido.

Mas porque Moda e Acessórios? Primeiro porque é uma categoria cujo processo de
decisão de compra geralmente depende de opiniões de terceiros. Se alguns
modelos de vestidos, sapatos e acessórios estão na moda, é porque as pessoas
gostam e estão falando sobre eles. E se as pessoas estão falando sobre eles no
mundo físico, também o estão nas redes sociais.

Em segundo lugar, de acordo com observações próprias, tenho percebido que essa
é uma categoria onde as lojas virtuais estão mais a frente de outras no que diz
respeito ao social media marketing. Na função de professor e consultor de
ecommerce, sigo, sou amigo e visito redes sociais de lojas virtuais de todas as
categorias. Tenho visto que as lojas especializadas em roupas são as que mais
usam as redes sociais para divulgar seus produtos.

Embora, eu ainda perceba, que muitas não se engajam de maneira correta nas
conversações, dando foco apenas em venda, venda e venda. Outras seguem o
caminho de conciliar sim, vendas de produtos com outros tipos de conteúdos,
menos comerciais e mais voltados a relacionamentos de médio e longo prazos. De
acordo com o estudo isso está mesmo dando certo.

Quando se diz respeito à idade, o WebShoppers publicou que os compradores


provenientes de redes sociais são, em média, 7 anos mais jovens que os
compradores do mercado: 34 contra 41 anos. Esse número é importante porque dá
o tom da conversa que as lojas virtuais devem manter com esse consumidor. Além
disso, devem estar atentas à oferta de meios de pagamentos com prazos mais
elásticos e de acordo com a situação financeira da população jovem brasileira.
Segundo com o relatório “Por se tratar de um público mais jovem e provavelmente
ainda não estar inserido completamente no mercado de trabalho, os e-
consumidores influenciados pelas redes sociais têm a renda 10% inferior à dos e-
consumidores em geral”. Parcele.

O estudo mostrou também que 65% dos internautas que foram influenciados a
comprar na Web através de redes sociais são light users (freqüência baixa de
compra pela internet) contra 35% de heavy users (freqüência alta). Essa diferença
pode ser explicada pela menor média de idade dos usuários de redes sociais, citada
anteriormente e pela característica ímpar de que novos consumidores são sempre
mais desconfiados e por isso buscam mais informações antes de comprar online.
Sendo assim, onde senão em nossa rede de amigos, podemos achar indicações com
total confiança?

Mauricio Salvador é Mestre em Comunicação e Administração, tem MBA em Gestão


e Estratégias em Negócios, foi Executivo de Contas pelo Yahoo! Brasil e Diretor de
Marketing e Vendas para América Latina na e-bit, empresa de informações de
comércio eletrônico do Grupo BuscaPé, atendendo clientes como Claro,
Pernambucanas, Wal-Mart, Saraiva, Polishop, Ponto Frio e MasterCard, entre outros.
Lecionou na Universidade da California - Berkeley e estruturou os departamentos de
E-commerce e Online Marketing de uma Start-up em São Francisco. Atualmente é
professor em cursos de MBA de três faculdade (FIA, Anhembi Morumbi e Impacta),
autor do Livro Como Abrir uma Loja Virtual de Sucesso, coordenador da Ecommerce
School e CEO da iHouse Consultoria em Ecommerce. Siga no Twitter.com

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