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CNPJ º 21.221.528/0001-60
Registro Civil das Pessoas Jurídicas nº 333 do Livro A-l das Fls.
173/173 vº, Fundada em 01 de Janeiro de 1980, Registrada em
27 de Outubro de 1984
Presidente Nacional Reverendo Pr. Gilson Aristeu de Oliveira
Coordenador Geral Pr. Antony Steff Gilson de Oliveira
Apostila 25
BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES:
Que Dizem as Escrituras?
Parte I
Não creio haver motivos escusos que levem os teólogos das maldições a pregar,
escrever e divulgar suas idéias acerca do que chamam "maldições
hereditárias".Não creio que seja este o caso dos autores dos livros e livretos
Bênção e Maldição ; Quebre a Cadeia das Maldições Hereditárias e Quebrando as
Maldições Hereditárias . Pelo contrário, entendo serem homens e mulheres de
Deus comprometidos com o Seu reino, mas desviados do que deve ser uma boa
hermenêutica, e um apego à boa doutrina e tradição dos apóstolos, conforme
Paulo exorta em 2Tessalonicenses 2.15: "Conservai as tradições que vos foram
ensinadas".
O Pr. Ricardo Gondim, da Assembléia de Deus Betesda, tem sobre assunto uma
posição ortodoxa, bíblica e, por isso, tradicional, e lembra no seu O Evangelho da
Nova Era que toda essa celeuma, esse desencontro doutrinário provém do que ele
chama "anarquia teológica", quando se concedem poderes independentes tanto à
bênção quanto à maldição com a capacidade de se concretizarem nas vidas das
pessoas. As inquietantes perguntas são: "existe a maldição hereditária?" É a
primeira pergunta. "Estou eu preso a um pacto feito pelos meus antepassados
com os espíritos, com o espiritismo, com o candomblé?" Creio que melhor será
fazermos um estudo, mesmo que breve, a respeito dessas palavras bênção e
maldição examinando o que diz a Bíblia sobre esse tema.
A BÊNÇÃO
Outra importante palavra é baruk, usada, inclusive, como nome próprio (Baruque)
com o significado de abençoado, bendito (Benedito do latim benedictus). Deus é o
abençoador e o abençoado, o "bendito" por excelência. Por isso, concede favores
como a força (Sl 68.35), a vitória (Gn 14.20; 2Sm 18.28), uma boa esposa (Pv
19.14), promessas cumpridas (1Rs 8.15), proteção ao justo (1Sm 25.39), e, até,
boas idéias, conforme Esdras 7.27. Por essa razão, "Seja bendito o nome de Deus
para todo o sempre, porque são dele a sabedoria e a força" (Dn 2.20).
"Vós sois os filhos dos profetas, desde Samuel e do pacto que Deus fez com
vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as
famílias da terra. Deus suscitou a seu Servo, e a vós primeiramente vo-lo enviou
para que vos abençoasse, desviando-vos, a cada um, das vossas maldades" (At
3.25,26).
Está falando de Jesus, o Cristo, e isso quer dizer que a bênção do Antigo
Testamento é a preparação da graça no Novo Testamento, é o seu prelúdio.
Assim, só Deus dá a bênção (Gn 27.28,29); toda bênção vem de Deus (Gn
49.25s), e a bênção divina domina toda a criação, e dela depende, inclusive, a
fertilidade do homem, dos animais e do campo. No Novo Testamento, os
conceitos da Antiga Aliança são mantidos, muito mais coloridos e floridos, até,
enfatizando seu caráter cristológico, espiritual e escatológico. Jesus abençoou as
criancinhas (Mc 10.16; Mt 19.13-15), os discípulos (Lc 24.50), os sinais que Ele
mesmo efetuou (Mc 6.41; 8.7), e ensinou a responder com uma bênção às
maldições que jogarem sobre nós , e que a bênção definitiva é a eterna felicidade
dos Seus, a ressurreição e a vida eterna (Mt 25.34-41; 1Pe 3.9).
Pedro sumariza a missão de Jesus Cristo (cf. At 3.26). As bênçãos que vêm de
Jesus não são os bens terrenos como no Antigo Testamento, mas a Sua graça, os
favores e bens espirituais, de acordo com Efésios 1.3:
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou
com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo".
A MALDIÇÃO
O livro Diario de un Exorcista, escrito pelo Pr. Win Worley e publicado pela
Hegewisch Baptist Church, dá a seguinte definição de maldição:
A maldição, então, é causada por alguém que trabalha em harmonia com uma
atividade específica de espíritos malignos, segundo a teologia do Pr. Worley.
Conceitos outros são, por exemplo:
"Quando usamos os lábios para amaldiçoar, estamos chamando a nós o que
existe no inferno"
"Com nossa própria boca podemos autorizar o diabo a atuar nas circunstâncias e
nas vidas das pessoas"
"Quando uma mulher se submete ao marido, recebe proteção especial contra o
mundo dos espíritos malignos"
Tenho sérias dúvidas acerca das definições apresentadas porque sem permissão
de Deus, essas maldições não acontecem dentro da minha casa!
Vamos entender: ele está dizendo que se alguém orar erradamente, em vez de
abençoar, vai amaldiçoar a pessoa por quem está orando?! E conta histórias como
a do casal de irmãos pentecostais que "orava" pelos enfermos, e cuja esposa
julgava ter o dom da cura divina. Conta o autor que ela impunha as mãos sobre os
doentes, e piorava o estado em que se encontravam. Diz, ainda, que o esposo lia
intensamente, embora fosse um crente em Jesus Cristo, os livros de Edgard
Cayce. autor espírita norte-americano, além de outros. Com essas leituras,
recebia inconscientemente poderes ocultos do Maligno, e passava sem o saber, à
esposa, de modo que quando ela impunha as mãos sobre um enfermo, eles
ficavam em estado pior porque liberava maldições. Completa o Pr. Worley dizendo
que havia expulsado desses doentes o Príncipe (é como chama ele ao Diabo),
Enfermidades Terminais, Câncer Controlado, Distrofia Muscular, Leucemia,
Tuberculose e Doenças Cardíacas. Recomenda que se use Gálatas 3.13 e
Colossenses 2.14 para quebrar essas maldições. Isso me parece muito com certa
O mesmo autor também ensina que carros saem amaldiçoados porque quem os
fabrica em São Paulo e Minas Gerais são pessoas infiéis, e por isso, deve-se
"quebrar a maldição" Menciona, ainda, uma senhora que viu um pezinho de
abóbora entre pedras de uma construção em frente de sua casa, e dissera em tom
de brincadeira, "Eu te abençoo, ó pé de abóbora. Vamos ver o que acontece":
colheu abóboras enormes, maravilhosas?!
Segundo os teólogos das maldições, uma maldição pode ser devolvida a quem a
enviou, e se for hereditária, pode ser quebrada. No primeiro caso,
O Pr. Worley se esquece de Ezequiel 18, capítulo, aliás, pouco lido, e, menos
ainda, comentado pelos teólogos dasa maldições:
"Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a
No livro Curse of the Vagabond, John Eckhardt menciona o que chama de "a
maldição do vagabundo" que se reflete nas pessoas que vagueiam de cidade em
cidade, de trabalho em trabalho, de casa em casa, de igreja em igreja, ou de
ministério em ministério, no caso de pastores. Diz o autor: "São
vagabundos".Usando como base o Salmo 107.1-8, identifica o autor no verso 4,
espíritos de Nomadismo e Solidão; no verso 5a, espíritos de Pobreza , Desespero,
Desencorajamento e Depressão. No verso 7, a libertação desses espíritos leva a
uma habitação e abrigo; e no verso 8, a libertação provoca o louvor, e é uma das
obras maravilhosas de Deus (não deixa de sê-lo).
Para a "quebra" das maldições, ensinam os seus teólogos, começamos por apelar
a Deus pelo perdão dos pecados dos nossos antepassados e ancestrais. O
escritor de Quebrando as Maldições Hereditárias sugere que se trace a árvore
genealógica da pessoa até a terceira geração. Colocam-se os nomes dos pais,
avós e bisavós; anota-se a nacionalidade, a raça, a religião, o tipo de morte mais
comum na família, a enfermidade freqüente, e como o casamento é avaliado
dentro da família. Há outras perguntas dentro desse quadro de levantamento da
árvore familiar. Naturalmente, ele considera básicos textos como Êxodo 20.5;
Provérbios 3.33; Salmo 37.22,28; Provérbios 17.13; 2Samuel 3.29; Salmo
109.5,6,9,10. E apesar de apresentar textos como Romanos 5.17-19, onde explica
que Deus quebrou as maldições dando-nos uma herança em Cristo, a graça, a
justificação e a vida, ainda assim, ensina a se fazer a árvore genealógica para
pedir a Deus a quebra das maldições e perdão dos pecados dos pais, avós e
bisavós?! Isso é caminhar em dois perigosíssimos terrenos! Um é o terreno
mórmon, e o outro é o católico-romano. No mórmon, a confecção das árvores
genealógicas para batismo visando à salvação dos parentes falecidos! No terreno
do romanismo, é de se indagar se já estamos fazendo orações por quem está no
purgatório! Visto que parece estar sendo criado um tipo de purgatório evangélico
com essa idéia de quebrar pecados e maldições, pedindo perdão a Deus por
pecados praticados pelos antepassados?!
Um dos teólogos das maldições afirma que se alguém orar por três ou quatro
gerações e não der certo (???), se não conseguir quebrar a maldição (como vai
saber se a maldição do tio-avô foi quebrada?), ele diz: "Quando um fenômeno
parece resistir à quebra de uma maldição, vá a quinze ou vinte gerações". Isso é
complemente fora de sentido! Observe-se que mesmo que se "quebrem" as
"Em nome de Jesus Cristo, eu repreendo, quebro e liberto a mim mesmo e minha
família de qualquer e todas as maldições malignas, feitiços, encantamentos,
bruxarias, magias, todo azar, todos os poderes psíquicos, fascínio, feitiçaria,
poções amorosas, e orações psíquicas que têm sido postas sobre nós até dez
gerações atrás em ambos os lados da minha família.
"Abençoai aos que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis" (Rm 12.14);
"Bendizei aos que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam" (Lc 6.28; cf. 1Co
4.12).
"Não calunies o servo diante de seu senhor, para que ele não te amaldiçoes e
fiques tu culpado" (30.10).
O escravo não podia recorrer à justiça processando alguém por perdas e danos;
então, esse era o seu único recurso. O teólogo Von Imschoot lembra que a
maldição era, quantas vezes, a única arma do oprimido. Um pessoa oprimida só
tinha como se vingar lançando uma praga em alguém. Também o pobre faminto:
"Ao que retém o trigo o povo o amaldiçoa; mas bênção haverá sobre a cabeça do
que o vende" (Pv 11.26).
"Ai de mim, minha mãe! porque me deste à luz, homem de rixas e homem de
contendas para toda a terra. Nunca lhes emprestei com usura, nem eles me
emprestaram a mim com usura, todavia cada um deles me amaldiçoa" (Jr 15.10).
E, ainda:
"Jesus lhe respondeu (a Satanás): Está escrito: Nem só de pão viverá o homem,
mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4; Dt 8.3), porque, por trás da
palavra, está Aquele que a criou.
A maldição é, na Bíblia, um perigo para o surdo porque ele não pode se defender.
Alguém lhe joga uma praga, e ele não tem com revidar, e nem pode pedir uma
bênção do Senhor quando a maldição estiver em curso, razão porque é proibida
de acordo com Levitico 19.14: "Não amaldiçoarás ao surdo...; mas temerás a teu
Deus. Eu sou o Senhor" (cf. Mt 11.15).
A mesma aliança que Deus faz com Israel é uma aliança de bênção e maldição.
Assim também, o evangelho de Cristo é uma aliança de bênção e de maldição:
"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não
verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36).
LIÇÕES
4. Quem age dentro da esfera do proibido pelo Senhor é maldito, por outro lado,
baruk é quem edifica sua vida no temor e poder de Deus, ou seja, é abençoado
quem tem como alicerce a Cristo. É, no entanto, 'arur (amaldiçoado) quem confia
no próprio poder ou no poder humano. Jeremias, o profeta, já falava sobre isso:
"Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu
coração do Senhor" (17.5,7). Queremos, aliás, esclarecer que este texto não quer
dizer que se tem de olhar desconfiado para o vizinho; não diz que é maldito quem
confia no vizinho; maldito é aquele que não reconhece que toda força humana é
fraqueza diante do poder de Deus.
"Se um irmâo ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes
desdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?" (2.15,16).
Assim, para quem está em Cristo, para quem é nova criatura, maldição,
condenação, juízo não mais existem! E, realmente, não mais existem por causa da
cruz de Jesus Cristo:
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele
me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, ma já passou da morte para a
vida" (Jo 5.24);
"Portanto, agora nenhuma condenção há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm
8.1).
Cristo redime da maldição todo o que nEle crê, sendo Ele mesmo feito maldição
por nós, de acordo com Gálatas 3.13:
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se, fazendo-se maldição por nós;
porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro".
Cristo levou o símbolo da maldição quando na Sua cabeça foi posta uma coroa de
espinhos (Mt 27.29). É esse evangelho que traz a bênção! No entanto, para quem
prega um falso evangelho, deturpado, sem coroa de espinhos, sem Calvário, sem
dor, para esse há sempre e sempre uma maldição. Lemos na Escritura:
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho
além do que já vos pregamos, seja anátema (maldito). Como antes temos dito,
assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do
que já recebestes, seja anátema (maldito)" (Gl 1.8,9).
"Quebrar a maldição" pela cruz não significa, porém, que após mim vem uma
geração de não-pecadores. Pois mesmo na genealogia de Jesus, encontramos
uma Raabe (ex-prostituta de Canaã), mãe de Boaz; encontramos Rute (ex-idólatra
de Moabe) que casou-se com Boaz, sendo os pais de Obede, avô de Davi, de
quem descendeu Jesus, o Cristo. Mas também de Davi descendeu Absalão. Davi
era um salvo, mas dele veio um rebelde que trouxe juízo para si (cf. 2Sm 15); um
que foi conspirador, polígamo e idólatra (1Rs 2.11); e Roboão, neto de Davi, era
ímpio, e não deu ouvidos aos bons conselhos, tendo dividido o reino (1Rs 14.21),
e Abião, bisneto de Davi, ímpio (1Rs 15.1-8).
No entanto, Asa, irmão de Abião, foi reto aos olhos de Deus (1Rs 15.9ss), e Jesus
descende de Davi pela linha de Salomão, Roboão, Abias, Asafe, Josafé, Jorão, e
outros.
Irmão querido, amada irmã, você já saiu do reino das trevas para a maravilhosa
luz! As trevas da maldição já foram espantadas pela luz do evangelho do reino,
como bem o declarou 1Pedro 2.9.Realmente, todo o poder está em Cristo, todo o
poder está com Cristo, e todo o poder é de Jesus Cristo (Mt 28.18). Essa
autoridade, esse poder foi conquistado na cruz e na ressurreição. E Paulo o diz
tao bem: "e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente
e deles triunfou na mesma cruz" (Cl 2.15). Sim, na cruz a nota promissória que
devíamos ao Agiota-mór foi paga por Jesus Cristo: "e havendo riscado o escrito da
dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário,
removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz" (Cl 2.14).
O problema é que se confunde maldição com efeitos do pecado, por isso que diz a
Agora, a ordem que temos é a de Efésios 4.27: "nem deis lugar ao Diabo", para
que não me exponha deliberada e conscientemente ao pecado e me torne
vulnerável ao Inimigo-de-nossas-almas (cf. Hb 3.13).
A SEGURANÇA DO CRENTE
"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos
nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem intentará
acusação contra os escolhidos de Deus?" (cf. vv. 34-39).
Quer quebrar maldições? Eis a fórmula: seja um evangelista! Cada vez que o
irmão ganha para Jesus Cristo uma vida, a maldição sobre aquela vida é
quebrada; Satanás se torna impotente! Mas não confunda problemas emocionais,
memórias mal curadas, pesadas heranças de uma infância sem carinho, de
adolescência mal cuidada, ou casamento mal amado com maldições dos
Olhe para o Calvário! Quer quebrar maldições? Olhe para a cruz, porque ali Jesus
foi considerado "amaldiçoado":
"levando ele mesmo (Jesus Cristo) os nossos pecados em seu corpo sobre o
madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e
pelas suas feridas fostes sarados" (2Pe 2.24).
Ali, Ele tomou sobre Si nossas enfermidades (ou seja, maldições), nossas dores
(maldições), nossas feridas (maldições), os nossos machucões, os nossos
pecados!
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro" (Gl 3.13).
E, assim:
"agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1).
Leituras Sugeridas]
CODER, S. Maxwell. Blessing. In: EVANS, William. The Great Doctrines of the
Bible. Ed. Ampliada. Chicago, Moody, 1976. P. 280-281.
________. Curse. In: EVANS, op. cit. p. 284.
ECKHARDT, John. Curse of the Vagabond and Why Does Deliverance Take So
Long? Lansing, IL, H.B.C., 1989.
GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era. 2a ed. SP, Abba Press, 1993.
OSWALT, John N. (Barak) To kneel, bless, praise, salute, curse. In: HARRIS, Op.
cit. p. 132-133.
WENHAM, John W. O Enigma do Mal. SP, Vida Nova, 1989. Trad. M. L. Redondo.
WORLEY, Win. Eradicating the Hosts of Hell. Lansing, IL, H.B.C., 1983.
________. Curses and Soul Ties/ Binding and Loosing Spirits. Reimpr. Lansing,
IL.: HBC, 1990.
________. Warfare Prayers. Revisado. Lansing, IL, H.B.C., 1991.
________. Diario de un Exorcista. Lansing, IL, HBC, s/d. Trad. F. Boshold et al.
Parte II
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
O que é maldição? Vejamos:
Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar
contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou
maldição".
Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente
formadas encerrando desgraças e insucessos".
Bíblia Online: "Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém" (Gn
27.12; Rm 3.14).
Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa
maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3.10-13)".
Difícil é conciliar a "Teologia da Maldição Hereditária" com a Palavra. Os que
defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de
antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança
maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O
remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição.
Feito isso, o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele
nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição
hereditária – segundo os que a defendem – surge em decorrência de um trabalho
de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada contra outra pessoa (a
vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada, antes ou depois do
seu nascimento, às entidades demoníacas. Uma palavra má pode ter sido lançada
sobre a vida de uma família, que nunca prosperará e será vítima de enfermidades
e angústias.
As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão
sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte
eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba Vejamos quais as promessas para os
que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que
não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1). Poderia
ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele
que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da
morte para a vida" (João 5.24). Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu,
carregando maldições?
"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).
A maldição lançada contra os salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus?
Mais poderoso não é Aquele que está em nós?
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas
3.13). Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). Dar-se-ia
o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer amarrado,
ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas
fostes sarados" (1 Pedro 2.24). "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-
se maldição por nós" (Gálatas 3.13). Morremos para o mundo e para o pecado,
mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas? A cruz
nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para
nos livrar de maldições hereditárias?
Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa
carregar sobre si o fardo das maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a
salvação que há em Cristo Jesus. As maldições não alcançarão os justos, porque
os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que "a maldição
sem causa não virá" (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição,
Jesus faz um convite e uma promessa: "Vinde a mim todos os que estais
cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).
Parte III
A MALDIÇÃO DO HALLOWEEN
A partir do que aconteceu no jardim do Éden, o homem passou a gostar das
coisas impuras. Existe em cada ser humano uma tendência para o mal, para o que
é maligno, diabólico. Na sua condição natural, não recriado, não regenerado,
estando em abismo, procura outros abismos. Assemelha-se a esses exploradores
de cavernas: quanto mais se infiltram por buracos negros, mais vontade têm de
continuar descobrindo coisas novas, emocionantes e sensacionais. Para esses
exploradores, não importa se a caverna ou os abismos possuem dragões,
vampiros, aranhas gigantescas ou fantasmas. Como na corrida do Trem
Fantasma, não importa se no caminho surjam caveiras, mortalhas, gorilas ou