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PROFESSOR LUSTOSA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – AULA 1


INTRODUÇÃO
O objetivo da Administração Financeira é maximizar o patrimônio dos acionistas. A
função do administrador financeiro é orientar as decisões de investimentos e financiamentos a
serem tomadas pelos dirigentes da empresa. O papel do contador é fornecer as demonstrações
financeiras para os acionistas, administradores financeiros e dirigentes e outros.
A análise de balanços propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das decisões
tomadas, tanto em relação ao passado – retratado nas demonstrações financeiras – como em
relação ao futuro – espelhado no orçamento financeiro. A análise financeira começa onde
termina o trabalho do contador.

HISTÓRICO
É comum afirmar que a Análise das Demonstrações Contábeis (ou Financeira) é tão
antiga quanto a própria Contabilidade, se nos reportarmos para o início provável da
Contabilidade (+ ou – 4000 a.C.) e a preocupação da variação de sua riqueza (variação de
estoque). A análise da variação da riqueza realizada entre a comparação de dois inventários em
momentos, distintos desde os tempos remotos confirma que ela é possível.
Todavia, remonta de época mais recente o surgimento da Análise das Demonstrações
Contábeis (ou Financeiras) de forma mais sólida e mais adulta. É no final do século XIX que
observamos os banqueiros americanos solicitando as demonstrações (praticamente o Balanço) às
empresas que desejavam contrair empréstimos. E por se exigir, de início, apenas o Balanço para
a Análise, é que se introduz a expressão Análise de Balanços, que perdura até nossos dias.
A Análise de Balanços tornou-se praticamente obrigatória em 1915 nos Estados Unidos.
No Brasil a Análise de Balanços começou a ser utilizada mais freqüentemente em 1968, pois
neste ano foi criado o SERASA, empresa que passou a operar como central de Análise de
Balanços de bancos comerciais.

OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS


A Análise de Balanços, objetiva extrair algumas informações das Demonstrações
Financeiras para a tomada de decisões.
As demonstrações financeiras oferecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo
com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações e será
tanto mais eficientes quanto melhores informações produzir.

A ANÁLISE DE BALANÇOS COMEÇA ONDE TERMINA A CONTABILIDADE


Para o contador a preocupação básica são os registros das operações. Na aquisição de
uma máquina, por exemplo, quais os gastos que comporão o custo de aquisição, a taxa de
depreciação, qual será sua classificação no balanço.
O analista de balanços preocupa-se com as demonstrações financeiras que, por sua vez,
precisam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não
crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívidas,
se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir ou
se continuará operando.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SUSCETÍVEIS DE ANÁLISE


 Balanço Patrimonial (BP);
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
Essas duas demonstrações evidenciam de forma objetiva a situação financeira
(identificada no BP) e a situação econômica (identificada no BP e, em conjunto, na DRE).
SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA AVALIAR A QUALIDADE E A CREDIBILIDADE
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A. O ideal seria:
a. Demonstrações Contábeis publicadas em jornais que atendam aos requisitos
legais (Lei das Sociedades Anônimas).
b. Assinadas por contador, Administrador e com Relatório da Diretoria e Notas
Explicativas completas.
c. Parecer de auditoria de Pessoa Jurídica.
B. Situações encontradas que requerem alguns cuidados do analista:
a. DC em que há relatório da Diretoria sucinto demais e / ou Notas Explicativas
incompletas.
b. DC com parecer de auditoria que não preencham todos os requisitos do subitem
“c” do item acima.
c. DC publicadas que não atendam a todos os requisitos legais.
C. Situações que requerem do analista profundos cuidados:
a. DC não publicadas em jornais.
b. DC sem parecer da auditoria ou parecer com ressalva.
c. DC que não atende boa parte dos requisitos legais.
D. Situações em que não se deveria fazer análise com base nas DC:
a. Quando a empresa trabalha à base do Lucro Presumido, sem fazer Contabilidade.
b. Quando há contradições nas DC ou “exageros” facilmente detectáveis.
c. Quando é facilmente identificado que a empresa não valoriza a Contabilidade.

O QUE INCLUIR NO RELATÓRIO


Podemos listar as seguintes informações produzidas pela Análise de Balanços:
 Situação financeira;
 Situação econômica;
 Desempenho;
 Eficiência na utilização de recursos;
 Pontos fortes e pontos fracos;
 Quadro evolutivo;
 Causas das alterações na rentabilidade;
 Evidência de erros da administração;
 Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras.

METODOLOGIA DE ANÁLISE
O processo de tomada de decisões obedece mais ou menos à seqüência abaixo:
1. Extraem-se índices das demonstrações financeiras;
2. Comparam-se os índices com os padrões;
3. Ponderam-se as diferentes informações e chega-se a um diagnóstico ou conclusões;
4. Tomam-se decisões.

TÉCNICAS DE ANÁLISE
 Análise através de índices;
 Análise vertical e horizontal;
 Análise de capital de giro.

USOS E USUÁRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS


Um dos elementos mais importantes na tomada de decisões relacionadas a uma empresa é
a análise das suas demonstrações financeiras. A Análise de Balanços é um trabalho fascinante
para as áreas de Administrativas e de Contabilidade. É através dela que se podem avaliar o efeito
de certos eventos sobre a situação econômica e financeira de uma empresa.
A política financeira de uma empresa tem reflexo nas demonstrações financeiras e é
através da sua análise que se podem conhecer os seus objetivos. O conhecimento de tal
informação é de especial relevância quando se trata de demonstrações financeiras de
concorrentes. Através da sua análise pode-se descobrir que a política do concorrente é crescer o
mais rápido possível para ganhar mercado, ainda que dependendo de capitais de terceiros e com
o sacrifício da rentabilidade.
Usuários da Análise de Balanços:
1. Fornecedores (Vendedor)
a. O fornecedor de mercadoria a prazo, precisa conhecer a capacidade de pagamento
de seus clientes, ou seja, sua liquidez. A profundidade da análise do fornecedor
depende da importância do cliente.
2. Clientes (Compradores)
a. Raramente o comprador analisa a situação do fornecedor. Em geral ocorre análise
por parte do comprador quando depende de fornecedores que não possuam o
mesmo porte dele ou que possam de alguma forma oferecerem riscos, exceto em
consórcios e outros do gênero.
3. Bancos Comerciais
a. Como os bancos comerciais concedem crédito a curto prazo, devem, além de
observar a situação atual do cliente, procurar conhecer ou obter alguma
informação sobre a situação futura dele.
4. Corretoras de Valores e Público Investidor
a. As corretoras de valores e o público investidor fazem análise para investimento
em ações. Além da análise financeira, levam em conta outros fatores relacionados
especificamente ao preço e à valorização de ações.
5. Concorrentes
a. A análise dos concorrentes de uma empresa é de vital importância: o
conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator de
sucesso ou de fracasso da empresa no mercado.
6. Dirigentes
a. A Análise de Balanços, para os administradores da empresa, é instrumento
complementar para a tomada de decisões. Ela será utilizada como auxiliar na
formulação de estratégia da empresa, e tanto pode fornecer subsídios úteis como
informações fundamentais sobre a rentabilidade e a liquidez da empresa hoje, em
comparação com as dos balanços orçados.
7. Governo
a. O governo utiliza intensamente a Análise de Balanços em diversas situações. Por
exemplo, numa concorrência aberta, em que provavelmente escolherá, entre duas
propostas semelhantes, apresentadas por empresas em determinada concorrência,
aquela que estiver em melhor situação financeira.

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