Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
REGINA BICALHO
1
SUMÁRIO
1. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO....................................................................................3
2. REDAÇÃO....................................................................................................................11
2.1 Dissertação........................................................................................................11
2.1.3 Texto......................................................................................................13
4. CRASE..........................................................................................................................16
6. REGÊNCIA VERBAL..................................................................................................24
7. PRONOME...................................................................................................................28
7.1 Exercícios..........................................................................................................28
8. VERBO.........................................................................................................................33
10. TEXTOS.......................................................................................................................41
13. GABARITO................................................................................................................102
1. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1. da LEITURA SILENCIOSA
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________
2. da CONTEXTUALIZAÇÃO
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________
3. da LINGUAGEM FIGURADA
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________
4. do RESUMO
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________
5. da PARÁFRASE
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________
Ao escrever, sentimos, muita vez, a necessidade de indicar em que lugar estão ou estavam as
pessoas e as coisas, onde ocorreram ou ocorrem os fatos. Assim, nossa redação é construída
em cima de indicações de espaço; ora partindo do exterior para o interior; ora do que se
4
encontra em cima para se chegar ao que está embaixo; ora apresentamos o norte para, em
seguida, apresentar o sul. Agindo assim, estamos construindo o que se pode chamar de critério
de ordenação das idéias por espaço.
Observe:
“Sertão, se diz, o senhor querendo procurar, nunca encontra. O sertão está em toda parte.
Sertão é do tamanho do mundo. Sertão é uma esperança enorme. Sertão é onde o pensamento
da gente se forma mais forte do que o poder do lugar. Sertão é onde manda quem é forte, com
as astúcias. Deus mesmo, quando vier, que venha armado.”
(Montagem de frases de G. Rosa por M. H. Guimarães)
Observação:
Muita vez, numa redação por indicação de espaço, pode aparecer referência ao tempo.
Veja:
“Madrugada paulista. Boceja na rua o último cidadão que passou a noite inteira fazendo
esforço para ser boêmio. Há uma esperança de bonde em todos os postes. Os sinais das
esquinas – vermelhos, amarelos, verdes – verdes, amarelos, vermelhos – borram o ar de
amarelo, de verde, de vermelho. Olhos inquietos da madrugada. Frio. Um homem qualquer,
parado por acaso no Viaduto do Chá, contempla lá embaixo umas árvores que ninguém
nunca, jamais contemplou. Humildes pés de manacá, em fila, pequenos, tristes, artificiais. As
esquinas piscam. O olho vermelho do sinal sonolento, tonto na cerração, pede um poema que
ninguém faz. Apitos lá longe. Passam homens de cara lavada, pobres, com embrulhos de
jornais debaixo do braço. Esta velha mulher que vai andando pensa em outras madrugadas.”
(Rubem Braga)
2. POR ENUMERAÇÃO
Esse parágrafo é organizado quando se deseja colocar em evidência uma série de fatos,
características ou idéias distintas relacionadas à frase-núcleo.
“Há três principais tipos de explicação para os resultados obtidos nas pesquisas que
demonstram a existência de uma relação causal entre a televiolência e a cineviolência, de um
5
3. POR CONFRONTO
Esse parágrafo deverá ser organizado quando se deseja relacionar duas realidades, ressaltando
as semelhanças ou diferenças existentes entre elas.
Um exemplo:
“Há nítida oposição entre língua falada e língua escrita. A língua literária supõe estados de
espíritos e formas de pensamento, que não encontram expressão na língua ordinária.
Particular é a situação de quem escreve. Não pode contar com as sugestões do ambiente, meio
caminho andado para a eficaz comunicação. Não dispõe da entonação da voz, dotada de
imprescindível expressividade, nem pode utilizar os efeitos da mímica, “comentário perpétuo
das palavras”, no dizer de Bally. Quem escreve há de criar a situação que ressalta a própria
atmosfera do contexto. Para tanto, em face da frieza do papel, passivamente prestimosa, tudo
há de arrancar da sutileza ou da força da expressão. Como o escrito se destina à leitura, pode
contar-se com o lazer do interlocutor, para compreender de vagar, para saborear em pequenos
sorvos, até para reler, em busca da recôndida beleza. A língua escrita não é nem será jamais
idêntica à falada... “pode aproximar-se dela, pode copiá-la, mas essa cópia é sempre uma
transposição ou uma deformação.”
4. POR CAUSA-CONSEQÜÊNCIA
Exemplo:
“Quando a imprensa se converte, efetivamente, num autêntico veículo de comunicação de
massas nas áreas urbanas, surgem o rádio e a televisão, como conseqüência do progresso
eletrônico, e rapidamente incorporam-se à estrutura da sociedade de consumo massivo. O
rádio e a TV surgiram com maiores condições para levar mensagens às grandes massas,
porque traziam uma característica intríseca – a oralidade -, ampliando o acesso potencial a
todos os indivíduos, independentemente dos níveis de alfabetização e educação. Grandes
6
parcelas de massa populacional, no mundo inteiro, sobretudo nas áreas rurais, que se
conservavam marginalizadas da cultura, em virtude das características elitizantes da imprensa,
passaram a receber informações orais e audiovisuais, respectivamente, através do rádio e TV.
Isso abalou, profundamente, as bases da própria cultura alfabética, linear, criando-se novos
padrões culturais.”
5. POR EXPLICITAÇÃO
O objetivo de tal parágrafo é explicitar uma idéia, esclarecer um conceito, justificar uma
afirmativa. A explicitação é usada sempre que se pretende, no parágrafo, esclarecer um
conceito ou justificar uma afirmativa. A explicitação pode apresentar-se sob a forma de uma
definição, de uma exemplificação ou de uma analogia.
EXERCÍCIO
Relacione:
a. por tempo e espaço. e. por exemplificação.
b. por enumeração. f. por conceituação.
c. por causa e conseqüência. g. por contraste.
d. por explicitação. h. estilo socrático.
01. ( ) “São sete os meios de comunicação de massa usualmente reconhecidos como tais na
literatura especializada. Em alguns, predomina a imagem, em outros, a palavra. Os quadrinhos
formam com o cinema e a televisão os meios em que predomina a imagem, isto é, os meios
icônicos ou pictoriais, enquanto o jornal, a revista, o rádio e o livro compõem o grupo em que
predomina a palavra, isto é, os meios predominantemente verbais.”
02. ( ) “Era um dia abafadiço e aborrecido. A pobre cidade de São Luís do Maranhão parecia
entorpecida pelo calor. Quase que se não podia sair à rua; as pedras escaldavam; as vidraças e
os lampiões faiscavam ao sol enormes diamantes; as paredes tinham reverberações de prata
polida; as folhas das árvores nem se mexiam; as carroças d´água passavam ruidosamente a
todo instante, abalando os prédios; e os aguadeiros, em mangas de camisa e pernas
arregaçadas, invadiam sem cerimônia as casas para encher as banheiras e os potes. Em certos
7
pontos não se encontrava viva alma na rua; tudo estava concentrado, adormecido; só os pretos
faziam as compras para o jantar, ou andavam no ganho.”
05. ( ) “Já não basta ficarem mexendo toda hora no valor e no nome do dinheiro? Nos juros,
no crédito, nas alíquotas de importação, no câmbio, na Ufir e nas regras do imposto de renda?
Já não basta mudarem as formas da Lua, as marés, a direção dos ventos e o mapa da Europa?
E as regras das campanhas eleitorais, o ministério, o comprimento das saias, a largura da
gravata? Não basta os deputados mudarem de partido, homens virarem mulher, mulheres
virarem homem e os economistas virarem lobisomem, quando saem do Banco Central e
ingressam na banca privada?”
06. ( ) “O ecossistema da Amazônia é frágil. Os solos são pobres e a floresta vive de seu
próprio material orgânico. O ambiente úmido e as chuvas abundantes dependem da vegetação
natural. O equilíbrio é instável, sua preservação complexa. Uma perturbação qualquer, a
menor imprudência, pode causar danos irreversíveis. Da fauna, da flora, da terra, dos homens
e das águas, os conhecimentos são escassos. Sabe-se que lá vivem e se reproduzem mais de
um terço das espécies existentes no planeta. Poucas foram estudadas. As águas surpreendem,
até a cor dos rios guarda segredos: na busca, ainda sem respostas, de uma explicação para a
cor do rio Negro, cientistas acabaram descobrindo a violaceína, um pigmento de efeitos
antibióticos... “
07. ( ) “Sim, eles viram Ulysses Guimarães posando pelado numa revista. Também assistiram
entusiasmados ao recente concerto que marcou a volta de Villa-Lobos à frente de uma
orquestra. Foi consenso que, conforme viram na televisão, Maguila bateu mais e mereceu a
8
vitória por nocaute sobre Mike Tyson. Quanto ao projeto do Ministério da Saúde de aumentar
os impostos para pessoas que têm nariz maior e por isso consomem mais oxigênio, “ta certo,
porque senão falta oxigênio pra gente” ou “não tá certo isso aí: tem pobre que não vai poder
pagar”. Da mesma forma, eles estão longe da unanimidade quanto à conveniência de se adotar
o efeito estufa como critério de desempate no futebol.”
Coesão e Coerência
Observe a frase:
realce afeto
negação
Inclusão afirmação exclusão
oposição
Adição igualdade
além disso embora felizmente só
ainda não obstante isso infelizmente somente
demais de outra face ainda bem sequer
ademais entretanto obviamente exceto
também no entanto em verdade senão
vale lembrar ao contrário disso realmente apenas
pois qual nada em realidade excluindo
outrossim por outro lado de igual forma tão-somente
agora por outro enfoque do mesmo modo que
9
2.
1. É de verificar-se... 15. Bom é dizer que...
2. Não se pode olvidar... 16. Cumpre-nos assinalar que...
3. Não há olvidar-se... 17. Oportuno se torna dizer...
4. Como se há verificar... 18. Mister se faz ressaltar...
5. Como se pode notar... 19. Neste sentido deve-se dizer que...
6. É de ser revelado... 20. Tenha-se presente que...
7. É bem verdade que... 21. Inadequado seria esquecer,
8. Não há falar-se... também...
9. Vale ratificar (cumpre)... 22. Assinale, ainda, que...
10. Indubitável é... 23. É preciso insistir também no fato
11. Não se pode perder de vista... de que...
12. Convém ressaltar... 24. Não é mansa e pacífica a questão,
13. Posta assim a questão, é de se conforme se verá...
dizer...
14. Registre-se ainda... 25. É de opinião unívoca...
11
2. REDAÇÃO
2.1 DISSERTAÇÃO
QUALIDADE INFERIOR
(Tese) Um dos pontos fortes da gestão Fernando Henrique Cardoso são os
significativos avanços na meta de universalização da educação fundamental e média. A
mesma pasta que coleciona esse sucesso, porém, deixou que se criassem graves distorções no
ensino superior privado.
(Demonstração) O exemplo do padeiro analfabeto que foi aprovado no vestibular de
uma grande universidade privada fluminense nem deveria surpreender. Neste segmento, já há
bastante tempo o processo seletivo se dá por via econômica, e não intelectual. A oferta de
vagas na rede privada é freqüentemente superior à demanda. Quem tem dinheiro para pagar as
mensalidades acaba conseguindo a sua vaga e o seu diploma.
Vale observar que o Brasil precisa _ e com urgência _ aumentar sua população com
formação universitária, ainda muito pequena quando comparada à de países desenvolvidos.
Diante desse quadro, uma rápida expansão das faculdades particulares seria desejável se o
MEC fosse capaz de garantir um mínimo de qualidade no ensino ministrado. Não tem sido. A
suspensão do credenciamento de alguns cursos, anunciada ontem, é tardia e limitada. Apesar
de “provões” e outros sofisticados sistemas de avaliação, proliferam no país cursos que nada
ensinam. Provam-no os alarmantes índices de reprovação no exame que a Ordem dos
Advogados do Brasil aplica aos bacharéis em Direito. Não há motivos para acreditar que a
situação seja melhor em outros campos do conhecimento. Para agravar ainda mais o quadro, o
MEC e o Conselho Nacional de Ensino transformaram várias dessas arapucas em
universidades. Isso significa que elas ganharam autonomia para abrir e fechar cursos quando
quiserem, sem controle.
(Conclusão) As conseqüências dessa política são graves. De um lado, alunos são
enganados, pagando caro por um ensino que tem a chancela do Ministério da Educação, mas
que é quase fictício. De outro, a coletividade acaba absorvendo contingentes crescentes de
profissionais despreparados.
(Folha de S. Paulo – 2001)
12
(Tese) O jornalista e professor Eugênio Bucci, colunista da Folha, tem levantado tema
interessante para debate acerca do fim do chamado “padrão Globo de qualidade”. Sua tese é a
de que, longe de representar opção mercadológica, esse padrão teria sido algo imposto pela
ditadura militar, a quem interessava uma televisão que refletisse um país em modernização. O
regime teria garantido o espaço para o “padrão Globo”, impedindo a competição. Agora, com
a democracia de massas se consolidando e com a competição aumentando não haveria espaço
para um padrão de qualidade.
(Antitese) Não penso dessa forma. No plano dos negócios, o padrão transformou a
Globo na maior empresa mundial a seus produtos. O fato de “o padrão Globo” agradar aos
militares não significa que foi criado para atender à lógica do regime. Acho que houve alguma
confusão entre a criação do moderno mercado de consumo que começa no final dos anos 60,
como decorrência inevitável do processo de industrialização do país, com o fato de esse
processo ter-se dado ocasionalmente sob o regime militar. O “padrão Globo” atendeu à lógica
do novo mercado, não à dos militares. Estudos de modernos industrialistas reforçam essa
hipótese. Falta de competição e mercado fechado já foram motores de inovação. Pelo
contrário, a tendência das empresas é a de se acomodar no espaço conquistado. Se a Globo
não tinha competidores, por que haveria de se esmerar em manter o “padrão Globo”? Para
contentar os militares bastaria programas como “Amaral Neto, o repórter” e a cobertura das
paradas de 7 de Setembro. (...) E havia competição pesada sim. A Globo se impôs sobre uma
TV Tupi bastante poderosa, sobre uma Record que durante bom período dominou a lista dos
programas mais assistidos, embalada pelos festivais de música. (...) Na era Boni, o
planejamento de produção era feito com dois anos de antecedência. O lançamento de cada
programação anual era acompanhado por toda a opinião pública.
(Síntese) Se se tentar entender essa estratégia pela ótica dos interesses militares, não se
vai chegar a nada. Toda essa estratégia está subordinada a uma clara lógica de mercado de
consumo, na qual a ambição de todo órgão de comunicação é conquistar a fatia mais larga de
público, ser popular com qualidade. O “padrão Globo” conseguiu o extraordinário feito de
conquistar todas as classes com níveis de audiência massacrantes. A Globo derrotava os
concorrentes com facilidade sem apelar, porque podia. Por que não consegue hoje? Porque
acabou o potencial criativo da era Boni. Os militares garantiram parte das verbas publicitárias
13
e impuseram limites ao uso da opinião no jornalismo. Não mais que isso. Mesmo porque, na
prática, o regime acabou 15 anos antes do fim da era Boni.
(Luiz Nassif, “A Globo e a estética da ditadura, Folha de S. Paulo)
2.1.3 TEXTO
“Há três tipos principais de explicação para os resultados obtidos nas pesquisas que
demonstraram a existência de uma relação causal entre a televiolência e a cineviolência, de
um lado, e, de outro, o comportamento agressivo: são a aprendizagem social, a desinibição da
agressão e o despertar emocional.
A primeira, bem corroborada pelos experimentos feitos por Bandura e outros,
considera como básica a aprendizagem social por meio da imitação. Reconhecida há muito
tempo como uma forma fundamental da aprendizagem humana, a imitação por meio da
observação do comportamento de outrem passou por testes rigorosos de laboratório e surgiu
como mecanismo fundamental posto em ação durante a exposição da pessoa aos programas de
televisão. A televisão transmite, assim, formas tanto específicas como até então
desconhecidas do sujeito agir de modo agressivo. Funciona, também, como forma de ensino e
aprendizagem de atitudes, normas e valores que conduzem ao comportamento agressivo mais
intenso e(ou) mais freqüente.
O segundo tipo de hipótese explicativa para as relações encontradas entre a agressão e
televiolência refere-se à desinibição de agressão. Em termos simplificados, pode-se dizer que
ao longo da vida humana a família e outros agentes educativos atuam no processo de
socialização da criança, fazendo que ela aprenda a inibir ou controlar o seu comportamento
agressivo. A exposição à televiolência e à cineviolência funcionaria no sentido oposto, isto é,
reduzindo ou enfraquecendo essas inibições contrárias às manifestações agressivas. Isso faz
com que o comportamento agressivo se torne mais freqüente e mais intenso.
De acordo com o terceiro tipo de explicação, a hipótese do despertar emocional ou da
ativação, a televiolência exerce um efeito de “despertador emocional” do telespectador, e esse
efeito, por sua vez, estimula resposta de alta magnitude. Vários estudos têm provado que as
crianças ficam de fato despertas ou excitadas quando expostas a material do tipo agressivo.
Existem também pesquisas que indicam aumento de agressão, sob certas circunstâncias, em
decorrência de exposição a material do tipo erótico e humorístico.”
“Televisão e Criança”. Cadernos de Comunicação Proal Nº 3, 1978.
14
FAAP-SP
Escolha para sua redação um dos temas que se seguem, e com apoio nele, crie livremente um
texto dissertativo.
TEMA A
Art. 28 – Não exclui a imputabilidade penal a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool
ou substância de efeitos análogos. (Código penal brasileiro)
TEMA B
“Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
Desses que desde a infância me embalaram
E quem me dera que alguns fossem meus!
TEMA C
“A Arte é uma mentira, que revela a verdade.”
TEMA D
“O bicho,
quando quer fugir dos outros,
faz um buraco na terra.
O homem
Para fugir de si,
Fez um buraco no céu.”
TEMA E
O telefone, o telégrafo, o rádio possibilitam a troca rápida das comunicações. Mas o que
temos a comunicar-nos? Cotações da Bolsa, resultados de futebol, histórias de relações
sexuais... Saberá o homem resistir ao acréscimo formidável do poder de que a ciência
moderna o dotou ou destruir-se-á a si mesmo, manipulando aquele poder?
15
CERESP-PE
O dinheiro não compra tudo.
FASP-SP
A desconfiança é a causa da maioria dos desentendimentos.
FUEL-PR
A injustiça, mesmo quando atinge um só, é uma ameaça contra todos.
UFBA
Durante três milhões de anos vimos tentando proteger o homem contra o meio ambiente. Já é
tempo de começarmos a proteger o meio ambiente contra o homem. (Dr. Thomas Malone)
UFMS
No Brasil, a prisão não regenera, nem ressocializa as pessoas que são privadas da liberdade
por ter cometido algum tipo de crime. Ao contrário, é de conhecimento geral que a cadeia
perverte, corrompe, deforma, avilta e embrutece. (Evandro Lins e Silva)
UFAI
Nenhum homem pode assumir completamente sua modernidade se primeiro não conhece e
incorpora a tradição do seu passado e a força de suas raízes.
UM-SP
Triste não é o lugar em que há crimes, mas onde falta castigo.
(UnB)
A importância da atuação da Polícia Federal brasileira na preservação do direito à vida.
(UnB)
O fortalecimento das redes de relações sociais como forma de redução da violência urbana.
16
4. CRASE
INSTRUÇÃO 05 – Tomava-se, __ cada hora, mais afeito __ essas perigosas divagações que
levam um homem __ viver num mundo imaginário.
a) a–a–à
b) a–a–a
c) à–à–à
d) à–a–a
e) à–à–a
2. Igual ao precedente.
a) ( ) Tudo é amabilidades.
b) ( ) Esaú era as delícias da velhices de Isaac, seu pai.
c) ( ) Quanto juízo, quanta verdade, quanta inteireza, quanta consciência é necessário?
d) ( ) Hoje é trinta de outubro.
e) ( ) Entre nós não deveriam haver preconceitos de nenhuma espécie.
f) ( ) Entre nós não deveria existir preconceitos de nenhuma espécie.
g) ( ) Quantos anos fazem que chegaste ao Brasil?
h) ( ) Duzentos gramas são muito.
i) ( ) Mais de um sujeito correu na salvação de pescoço-pelado.
j) ( ) Fui eu que lhe pediu que não viesse.
k) ( ) Fomos nós quem lhe pediu que não viesse.
l) ( ) Ainda se vivia num mundo de certezas.
m) ( ) Deviam soar doze horas por igrejas daqueles vales.
n) ( ) Deu 6 horas por igrejas daqueles vales.
o) ( ) Habita-me o espaço e a desolação.
22
3. Igual ao precedente.
a) ( ) Olhar e ver era para mim um recurso de defesa.
b) ( ) Fazer e escrever são a mesma coisa.
c) ( ) Em sua vida, à porfia, se alternam rir e chorar.
d) ( ) Pode ser 10 horas.
e) ( ) Pode existir bombas.
5. Igual ao precedente
a) ( ) Comprei gravatas laranja.
b) ( ) Clarissa ficou meia decepcionada.
c) ( ) Não conheço meias palavras.
d) ( ) Tomei meios litros de pinga.
e) ( ) Segue inclusa a fatura da compra.
f) ( ) Envio-lhe anexa a declaração de bens do referido servidor.
g) ( ) V. Ex.ª agistes muito bem.
23
6. REGÊNCIA VERBAL
2. Igual ao precedente
a) ( ) Perdoei a sua dívida.
b) ( ) Perdoei-lhe as ofensas.
c) ( ) Que matéria-prima careces?
d) ( ) Eu namoro com a Margarida.
e) ( ) Esqueceu-me o endereço.
f) ( ) Esqueci do endereço.
g) ( ) Esse é o filme que mais gostei.
h) ( ) O caso que te referes choca-me profundamente.
i) ( ) A peça que assistimos foi extensa.
j) ( ) O diploma que aspiro é difícil de se conseguir.
k) ( ) Esse é o detalhe que todos se esquecem.
l) ( ) São normas que todos devem obedecer.
m) ( ) Este é o homem com quem simpatizo.
n) ( ) Este é o homem com quem nos simpatizamos.
25
3. Em:
01. “Cortaram-lhe os vencimentos”.
02. “Visitei-lhe as propriedades”.
03. “Elogiei-lhe as obras”.
04. “Perdoaram-lhe a pena”.
05. “Seguiram-lhe os passos”.
5. Em:
01. Desagradada _______________ este pensamento.
02. Assiste _______________ tal direito.
03. Não _______________ ajudam, porque não querem.
04. Nós _______________ obedecemos, porque o respeitamos.
05. Informaram _______________ as ocorrências policiais.
d) ajudam.
e) informaram.
6. Tendo-se os períodos:
01. “Obedeceu _______________ ordens recebidas”.
02. “Socorreu _______________ pessoas amigas”.
03. “Aspirava _______________ brisa da manhã”.
04. “Perdoava _______________ ofensas do desafeto”.
05. “Abraça _______________ filhas encantadoras”.
Um dos verbos grifados pode construir-se na terceira pessoa, tendo como sujeito o infinitivo
que se segue a ele, este verbo é:
a) ensinar.
b) aconselhar.
c) pecisar.
d) esquecer.
e) convencer.
7. O PRONOME
7.1 Exercícios
1. Os períodos:
1. A Pátria perdeu um cidadão _______________ trabalho sempre o engrandeceu.
2. O perigo _______________ não foge o verdadeiro herói, robustece a coragem.
3. Há compromissos sérios _______________ cumprimento não nos podemos furtar.
2. Em: “Sempre ajudou os próprios súditos, mas não perdoava a estes quando
desobedeciam à sua autoridade.”
3. Em todas as frases o pronome obliquo átono pode ser substituído por um pronome
possessivo, EXCETO:
a) “Ao contrário, todo ele era atenção e interrogação; quando muito, um sorriso claro e
amigo lhe errava nos lábios”.
b) “Você há de ser sempre criança, disse ele fechando-me a cara entre as mãos e
chegando muito os olhos aos meus”.
c) “Imita prima Justina, imita José Dias; já lhe achei até um jeito dos pés de Escobar e os
olhos...”.
29
Junto aos verbos grifados a ênclise do pronome deve ser empregada no período número:
a) quatro.
b) três.
c) dois.
d) um.
e) cinco.
6. Nas frases:
1. “Não lhe dei esta oportunidade”.
2. “Nada o tranqüilizou tanto como este conselho”.
3. “Falou devagar e não se perturbou”.
4. “Sua intenção era não me prejudicar”.
5. “Este favor não o tornou agradecido”.
b) tranqüilizou.
c) prejudicar.
d) tornou.
e) perturbou.
b) vossa, lhe.
c) vossa, a V. Ex.ª
d) sua, vos.
e) vossa, vos.
4. Igual ao precedente.
a) É a você que me dirijo, minha prima e amiga, pois só tu me compreendes.
b) Ainda bem que você chegou, estávamos precisando de ti.
32
8. O VERBO
3. Em:
1. “Ele transgrediu a lei, mas é preciso que nós não a _______________”.
2. Ele tosse muito e faz com que nós também _______________”.
3. “Ele progrediu e quer que nós também _______________”.
4. “Ele coloriu o desenho e quer que nós também _______________”.
5. “Ele aderiu a esta causa, mas não quer que nós _______________”.
As lacunas serão preenchidas pelo mesmo verbo grifado no presente do subjuntivo, com
exceção de um que deve ser substituído por sinônimo, pois não é empregado nesse tempo.
Trata-se de:
a) transgredir.
b) tossir.
c) colorir.
d) progredir.
e) aderir.
34
6. Em:
1. “Quando _______________ o dinheiro, avisa-me”. (Futuro do subjuntivo de “reaver”)
2. “É bom que _______________ o mal”. (Presente do subjuntivo de “remediar”)
3. “Convém que você se _______________ do necessário”. (Presente do subjuntivo de
“prover”)
4. “Quando _______________ que é tarde, voltaremos”. (Futuro do subjuntivo de “ver”).
2. Igual ao precedente.
a) “Pedro chegou quando eu estava saindo”. (____________________)
b) “Ele não tem progredido embora seja esforçado”. (____________________)
c) “Ela estava tão fraca que não pode levantar-se”. (____________________)
d) “Ainda que implores, não concordarei”. (____________________)
e) “Se eu for aprovado, minha mãe me dará um carro”. (____________________)
f) “Segundo me disseram, ele chegará hoje”. (____________________)
g) “Quanto mais penso nisto, mais admirado fico”. (____________________)
h) “Desce, para que eu te abrace”. (____________________)
i) “Moro onde não mora ninguém”. (___________________)
j) “Muito contribuí, no entanto meu esforço foi inútil”. (___________________)
k) “Fiz boa prova, por isso terei boa nota”. (___________________)
l) “Ele foi à cidade e fez muitas compras”. (____________________)
m) “Os ouvintes sorriram, Maria fez um gesto de desdém”. (____________________)
n) “Não te apresentes assim, que ele não te receberá”. (____________________)
o) “O menino dormia, e a mãe cantava ao seu lado”. (____________________)
p) “Foi ao cinema e não gostou do filme”. (____________________)
q) “Minas continua, mesmo se um dia o Brasil acabar”. (____________________)
r) “Mineiro é mais café preto que chás variados”. (____________________)
s) “Minas exporta montanhas, e não fica rica”. (____________________)
t) “Garantiram que o diretor não estava e que não voltaria”. (____________________)
u) “O médico examinou-o com cuidado e, finalmente, receitou-lhe esses remédios”.
(____________________)
v) “O presidente prometeu-nos que viria inaugurar a nova creche e não veio”.
(____________________)
w) “Depois de consultar o arquivo, preparou o texto e datilografou-o”.
(____________________)
x) “Estudou com atenção os originais e prometeu publicar o livro”.
(____________________).
y) “Assim que saíram os estudantes, Beirão acercou-se de mim”.
(____________________)
z) “Ao retomar estes apontamentos, tive minhas recaídas e dúvidas”.
(____________________)
38
3. Igual ao precedente.
a) “É mais barato comprar novo que mandar consertar”. (_____________________)
b) “Há tanta esperança que todo mundo faz planos para dez anos”.
(____________________)
c) “Depois de dizer como me sinto, vamos ao que a senhora quer”.
(____________________)
d) “Tem um bairro judeu, apesar de ter judeus pela cidade inteira”.
(____________________)
e) “À medida que falava, tomava água”. (_____________________)
f) “Arrumou-se para ver o namorado”. (_____________________)
g) “A prosseguirem esses crimes, ninguém mais terá sossego”.
(____________________)
h) “Ao despedir-se de mim, chorou”. (____________________)
i) “Prevendo uma resposta indelicada, não o interroguei”. (____________________)
j) “Chegado que fomos àquela cidade, procuramos um hotel”. (____________________)
k) “Ficando aí, nada verás”. (___________________)
l) “Abertas as portas, entraram as visitas”. (____________________)
m) “Iremos nós mesmos, sendo preciso”. (____________________)
n) “Chegarás facilmente lá, se quiseres”. (____________________)
o) “Mesmo oprimidos, não cederemos”. (____________________)
p) “Queria estar atento à palestra e o sono chegou”. (____________________)
q) “Não só escutei o réu mas também lhe dei razão”. (____________________)
r) “A torcida incentivou os jogadores; esses, contudo, não conseguiram vencer”.
(____________________)
s) “Ao sair o enterro, ela chorou”. (____________________)
t) “Ainda que fosse bom jogador, não ganharia a partida”. (____________________)
u) “À medida que subimos, a ilha esplende, verde, aos nossos olhos”.
(____________________)
v) “O amor é como a lua”. (____________________)
w) “Terminada a aula, os alunos saíram”. (____________________)
x) “Ele trabalhava comigo, mas não gostava de mim”. (____________________)
y) “Não tinham pressa em chegar, porque não sabiam aonde iam”.
(____________________)
z) “Fugiam do sol e o sol guiava-os”. (____________________)
39
4. Igual ao precedente.
a) “Como sou velha, ele não me quis”. (____________________)
b) “Como os jornais noticiaram, a afluência de público foi maciça”.
(____________________)
c) “Digo estas coisas por alto, como as ouvi de pessoas idôneas”.
(____________________)
d) “Nós somos arrastados pela vida como as folhas são arrastadas pelo vento”.
(____________________)
e) “E cresceu tanto que se projetou na história”. (______________________)
f) “Agiu passivo como uma sombra”. (____________________)
g) “Como diz o ditado, cão que ladra não morde”. (____________________)
h) “Os fatos não ocorreram como dizem”. (___________________)
i) “Gosto dele porque é forte, independente e tem lindos olhos”.
(____________________)
j) “Comprei tudo e voltei logo”. (___________________)
k) “Vem depressa e eu te espero”. (___________________)
l) “Ela o ama e não demonstra”. (____________________)
m) “Telefonei, mas desliguei”. (____________________)
n) “Ele é teu marido, respeita-lhe, pois, a vontade”. (____________________)
o) “Venha, pois tenho pressa”. (____________________)
p) “Crê em ti, mas nem sempre duvides dos outros”. (____________________)
q) “Puxa e repuxa a boca”. (____________________)
r) “Se a prova for adiada, ficaremos decepcionados”. (____________________)
s) “O teu sorriso é imemorial como as pirâmides”. (____________________)
t) “Vou ao cinema porque o filme é bom”. (____________________)
u) “Juntei dinheiro para ir à Europa”. (____________________)
v) “A luz é mais veloz que o som”. (____________________)
w) “Penso, logo existo”. (___________________)
x) “Vem, meu amor, que te quero tanto”. (____________________)
y) “Ele é tão grosseiro que não o suporto”. (____________________)
z) “Ele publicou a obra; ganhará, pois, vários prêmios”. (____________________)
5. (FUNDEP)
40
Assinale a alternativa em que a palavra NÃO pode ser substituída pela palavra entre
colchetes, por alterar o sentido do texto.
a) “A humanidade tem que voltar a viver de acordo com as suas necessidades, e não
guiada pelos desejados [...]” [mas]
b) “As sociedades modernas geralmente são ricas materialmente, mas pobres
espiritualmente.” [e]
c) “Não há uma receita padrão para a simplicidade, mas é importante dizer que não se
trata apenas de aspectos materiais, [...]” [e]
d) “O objetivo é alcançar o equilíbrio, nem ter demais nem ter de menos, mas o
suficiente.” [e]
41
10. TEXTOS
1 No quarto de dormir de minha avó materna havia um móvel, com gavetinha espelho,
que todos na casa chamavam, sem qualquer afetação ou pedantismo, de coiffeuse. Na sala de
jantar, guardavam-se os pratos em uma étagère. A étagère foi substituída, nos lares modernos,
por um simpático aparador, a coiffeuse virou penteadeira e hoje praticamente desapareceu da
vida cotidiana por falta de espaço. Os galicismos estão totalmente esquecidos.
26 Dizem que foi um lord, quer dizer, um lorde, inglês, com o título de Sandwich, quem,
para não se levantar da mesa de carteado, teve a idéia de alimentar-se comendo carne,
presunto, queijo e folhas entre fatias de pão. O sofisticado nobre britânico seria o inventor
daquilo que hoje, no Brasil, se chama, bem brasileiramente, de sanduíche e que corresponde,
em Portugal, ao substantivo feminino sandes, palavra que lembra melhor ao ouvido o original
42
inglês, em que a sílaba tônica é a primeira. Um sandes é o mesmo que um sandwich e que um
sanduíche. A invenção do lorde toma forma diferente para ser conhecida em dois países que
falam a mesma língua.
40 Agora, diz-se que anda pelo Congresso uma lei proibindo o uso de estrangeirismos. O
ditador italiano Benito Mussolini, cujos métodos lembram por vezes alguns políticos
proeminentes no Brasil da atualidade, tentou e conseguiu com força e terror abolir do sonoro
idioma de Dante alguns, não todos, estrangeirismos. Na Itália, até hoje, o futebol se chama
cálcio(pontapé) e lamenta-se que Baggio tenha perdido em 94 não um pênalti, mas um rigore.
46 Sou carioca (em tupi-guarani ‘a casa do homem branco´) e, embora torça pelo
Flamengo, sou, de nascimento, fluminense (invenção a partir do latim flumen – rio, para
designar os naturais do Estado do Rio de Janeiro). Gosto de minha terra e do meu idioma.
Gosto das praias e dos bairros de Ipanema (do tupi-guarani), Copacabana (do idioma dos
antigos incas) e Leblon (que não nega no ‘n´ final sua origem francesa).
52 Uma das grandes riquezas culturais de nossa terra brasileira é essa força de terra nova,
que absorve, aproveitando, influências culturais de várias fontes. Aqui, além de feijoada, se
come pizza, spaghetti, sushi, fondue, sanduíche, paella, strogonof, churros, steaks, quiches e
todo o variado menu (cardápio) que oferece a velha China.
Os idiomas vivem, como os organismos, os seres humanos, as cidades, os bairros e as praias.
Tentar, por lei, colocar em trilhos o processo espontâneo de evolução da língua portuguesa,
para evitar uma suposta contaminação por estrangeirismos, é querer tirar de um organismo
vivo o que de mais belo a vida tem – a espontaneidade.
61 Não andamos mais de bonde (do inglês bond-papel, título de crédito, colocado no
mercado para financiar a companhia que os criou), mas, por favor, não nos proíbam de, como
os parisienses, andar de metrô.
(LACERDA, Gabriel, O Globo)
43
5. Todas as seguintes técnicas, com as finalidades indicadas, são usadas pelo autor na
estrutura do texto, EXCETO:
a) Contraste, em algumas partes, para realçar diferenças.
b) Emprego de relações de causa e efeito para sustentar argumentos.
c) Enumeração para hierarquizar os empréstimos lingüísticos.
d) Exemplificação para ilustrar e explicar pontos de vista.
7. Assinale a alternativa que apresenta a MELHOR síntese das idéias contidas no texto.
a) A língua é formada como um mosaico.
b) A língua oficial de uma nação deve ser protegida.
c) A pátria de um povo reflete a sua língua.
d) A pureza do vernáculo deve ser preservada.
45
coletivos, como saúde, educação e previdência, deixa ainda muita gente arrepiada, pois se
confunde facilmente o simples assistencialismo com dever do Estado.
32 Não se pode, portanto, imaginar uma seqüência única, determinista e necessária para a
evolução da cidadania em todos os países. [...] Isso não nos permite, contudo, dizer que
inexiste um processo de evolução que marcha da ausência de direitos para sua ampliação, ao
longo da história.
36 A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Declaração
dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos da América do Norte, e na Revolução Francesa.
Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos
deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo com base nos direitos do cidadão. Desse
momento em diante, todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e
a prática de cidadania e o mundo ocidental os estendesse para mulheres, crianças, minorias
nacionais, étnicas, sexuais, etárias. Nesse sentido, pode-se afirmar que, na sua acepção mais
ampla, cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). História da Cidadania.
São Paulo: Contexto, 2003. p. 9-10. (Texto adaptado)
2. “Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais...”
(linhas 4-5)
Com base na leitura do texto, é CORRETO afirmar que, nessa frase, se confere aos direitos
sociais, numa democracia, principalmente, um papel
a) coadjuvante.
b) essencial.
c) expressivo.
d) intermediário.
47
6. “Isso não nos permite, contudo, dizer que inexiste um processo de evolução que
marcha da ausência de direitos para sua ampliação, ao longo da história.” (linhas 33-35)
É CORRETO afirmar que as informações contidas nesse trecho são, no texto,
a) criticadas.
b) fundamentadas.
c) refutadas.
d) subestimadas.
48
7. “Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado
nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo com base nos direitos do cidadão.” (linhas
38-39)
Com base nas informações desse trecho, é CORRETO afirmar que os direitos de cidadania
orientam um processo de
a) elitização.
b) hierarquização.
c) moderação.
d) modernização.
8. “... todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática
de cidadania...” (linhas 40-41)
Com base na leitura desse trecho, é CORRETO afirmar que o conceito e a prática de
cidadania podem ser considerados
a) ambíguos.
b) contraditórios.
c) deterministas.
d) dinâmicos.
9. “... pode-se afirmar que, na sua acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta
do exercício da democracia.” (linhas 42-43)
É CORRETO afirmar que as informações contidas nessa frase permitem inferir que
cidadania e democracia se
a) excluem.
b) implicam.
c) parecem.
d) projetam.
10. “ A idéia de que o Poder Público deve garantir um mínimo de renda a todos os
cidadãos [...] deixa ainda muita gente arrepiada...” (linhas 28-30)
É CORRETO afirmar que, nessa frase, a expressão destacada configura o emprego de uma
linguagem
a) erudita.
b) figurada.
49
c) hermética.
d) incorreta.
11. “É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos
políticos.”
É CORRETO afirmar que, quanto ao seu emprego, as duas formas verbais destacadas
diferem
a) na pessoa.
b) na voz.
c) no modo.
d) no tempo.
12. “Cidadania não é uma definição estanque, mas um conceito histórico...” (linha 8)
É CORRETO afirmar que, nesse período, a palavra destacada estabelece entre as orações
uma relação de
a) alternância.
b) comparação.
c) concomitância.
d) oposição.
13. “É muito diferente ser cidadão na Alemanha, [...] ou no Brasil [...] não apenas pelas
regras que definem quem é ou não titular da cidadania [...] mas também pelos direitos e
deveres distintos que caracterizam o cidadão em cada um dos Estados-nacionais
contemporâneos.” (linhas 9-13)
É CORRETO afirmar que, nesse período, as expressões destacadas estabelecem entre
orações uma relação de
a) adição.
b) causalidade.
c) conformação.
d) finalidade.
14. “Não se pode, portanto, imaginar uma seqüência única [...] para a evolução da
cidadania em todos os países.” (linhas 32-33)
É CORRETO afirmar que, nessa frase, a palavra destacada veicula um sentido de
50
a) concessão.
b) conclusão.
c) consecução.
d) explicação.
15. “Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado
nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo com base nos direitos do cidadão.” (Linhas
38-39)
Considerando-se as formas verbais presentes nesse período, é CORRETO afirmar que
a) uma delas pertence a verbo da terceira conjugação.
b) duas delas pertencem a verbos da segunda conjugação.
c) três delas estão empregadas em formas de plural.
d) todas elas estão empregadas em tempo pretérito.
17. “Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais [...]:
o direito à educação, [...] a uma velhice tranqüila.” (linhas 4-6)
É CORRETO afirmar que o sinal gráfico empregado na palavra destacada nessa frase é
denominado
a) acento agudo.
b) acento grave.
c) crase.
d) trema.
51
18. “Desse momento em diante, todos os tipos de luta foram travados para que se
ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental os estendesse para
mulheres, crianças, minorias nacionais...” (linhas 39-42)
É CORRETO afirmar que o gênero e o número do pronome destacado nesse período se
devem ao fato de que ele substitui a expressão
a) “mulheres, crianças, minorias nacionais”.
b) “o conceito e a prática da cidadania”.
c) “o mundo ocidental”.
d) “todos os tipos de luta”.
52
1 Grande parte das nossas vidas transcorre em locais de trabalho. Gastamos horas
desenvolvendo tarefas que, aparentemente, não possuem um relacionamento estreito com a
nossa pessoa.
4 A maioria dos seres humanos é constrangida a trabalhar pelo simples fato de que
trabalho significa especialmente sobrevivência. Esta idéia que é uma realidade nos está a
indicar que o trabalho aparece como um elemento constrangedor, se olhado na referência
imediata de preenchedor das necessidades básicas.
8 Na cultura tecnológica, o trabalho adquiriu um extraordinário relevo e parece que é
muito difícil os seres humanos poderem viver sem trabalhar. O caráter obrigatório do trabalho
lhe dá um significado punitivo, e muitos indivíduos o encaram desta maneira.
11 A situação do trabalhador adulto é bastante complexa em nossa sociedade, já que os
trabalhos estão indicados e hierarquizados de acordo com os níveis de preparo e
especialização.
14 Não adianta, pois, pensarmos no valor do trabalho como livre escolha já que, cada vez
mais, se impõe a obrigatoriedade de ter um treinamento, muitas vezes demorado, para assumir
uma tarefa adequada na cultura contemporânea.
Juan Mosquera. As ilusões e os problemas da vida
1. Entende-se por parágrafo a unidade da escrita em que, por meio de uma série de
frases, se desenvolve uma idéia. Analisando a organização do texto acima, assinale a opção
em que a síntese condiz com as idéias desenvolvidas em cada um dos cinco parágrafos, sendo
que as opções de A a E correspondem aos parágrafos, na ordem apresentada no texto.
a) Grande parte das pessoas trabalha em atividades incompatíveis com suas vocações.
b) O trabalho é a principal fonte de realização profissional dos indivíduos.
c) O caráter obrigatório do trabalho, na cultura tecnológica, transforma-o em principal
forma de sobrevivência.
d) A especialização e o nível de preparo dos trabalhadores garantem-lhes uma
sobrevivência digna.
53
4. Sabe-se que a letra x pode representar diferentes sons. Assinale a opção em que as
palavras com x, na ordem em que aparecem na frase, têm os mesmos sons de “extraordinário”
(linha 8) e “complexa” (linha 11), respectivamente.
a) Há excessivas preocupações no exercício profissional.
b) Existem atividades que afetam a vida sexual dos trabalhadores.
c) A experiência mostra ser necessário flexibilizar as jornadas de trabalho.
d) É de máxima importância que as relações de trabalho fiquem bem expressas.
e) Não relaxando no trabalho, o fluxo das informações é mais ágil.
1 Inversão de valores é a expressão que se usa para descrever a sensação de que se está
errado quando se faz o que é certo. Hoje em dia, o aluno aplicado é “Caxias”, o funcionário
leal é “Puxa-saco”, quem respeita filas é “Trouxa”. E existem pessoas que até se constrangem
em devolver um troco recebido a mais. Estamos perdendo o controle sobre o certo e o errado.
Ser “certinho” é uma acusação depreciativa.
6 Quando tudo parece dizer “Seja errado você também”, “Você está querendo ser o
Joãozinho-do-Passo-Certo?”, “Deixe disso!”, só podemos afirmar uma coisa: não existirá
dignidade – nem qualidade de vida – num mundo em que a honestidade seja motivo de
vergonha.
Programa da RBS-TV – Zero Hora, 16.08.92
6. Compreender um texto implica apreender os valores que são defendidos por quem o
redige. Assinale a opção que apresenta a afirmativa valorizada pelo anunciante.
a) É necessário que as pessoas ajam de maneira correta, mesmo que aos olhos dos outros
isso pareça ingenuidade.
b) O mundo é dos espertos e dos oportunistas, que são os legítimos vencedores.
c) O melhor procedimento é tirar partido das situações, mesmo quando tudo está
parecendo desfavorável.
d) Ser certinho (linha 5) é elogio compatível com os dias atuais, em que tudo está
erradinho.
e) A honestidade e a dignidade esgotaram-se no passado, por isso hoje são
desvalorizadas.
d) “Joãozinho-do-Passo-Certo” (linha 7)
e) “Deixe disso” (linha 7)
10. Considerando o segundo período do texto, à luz das modalidades escrita e falada da
língua, assinale a opção correta.
a) “Caxias” (linha 2) é um termo regionalista.
b) As expressões entre aspas são próprias da fala coloquial.
c) “Puxa-saco” (linha 3) é uma expressão vulgar, usada somente por pessoas de baixo
nível social.
d) “Trouxa” (linha 3) é um estrangeirismo erudito, por isso está entre aspas.
e) Há relações semânticas entre “aplicado” e “Caxias” (linha 2), “leal” e “Puxa-saco”
(linha 3), assim como entre “filas” (linha 3) e “Trouxa” (linha 3).
57
1 João, Francisco, Antônio põem-se a contar-me a sua vida. Moram tão longe, no
subúrbio, precisam sair tão cedo de casa para chegarem pontualmente a seu serviço. Já
viveram aglomerados num quarto, com mulher, filhos, a boa sogra que os ajuda, o cão amigo
à porta... A noite deixa cair sobre eles o sono tranqüilo dos justos. O sono tranqüilo que nunca
se sabe se algum louco vem destruir, porque o noticiário dos jornais está repleto de
acontecimentos inexplicáveis e amargos.
7 João, Francisco, Antônio vieram a este mundo, meu Deus, entre mil dificuldades. Mas
cresceram, com os pés descalços pelas pernas, como os imagino, e os prováveis suspensórios
– talvez de barbante – escorregando-lhes pelos ombros. É triste, eu sei, a pobreza, mas tenho
visto riquezas muito mais tristes para os meus olhos, com vidas frias, sem nenhuma
participação do que existe, no mundo, de humano e de circunstante. (...)
12 João, Francisco, Antônio amam, casam, acham que a vida é assim mesmo, que se vai
melhorando aos poucos. Desejam ser pontuais, corretos, exatos no seu serviço. É dura a vida,
mas aceitam-na. Desde pequenos, sozinhos sentiram sua condição humana, e, acima dela, uma
outra condição a que cada qual se dedica, por ver depois da vida a morte e sentir a
responsabilidade de viver.
17 João, Francisco, Antônio conversam comigo, vestidos de macacão azul, com
perneiras, lavando vidraças, passando feltros no assoalho, consertando fechos de portas. Não
lhes sinto amargurada. Relatam-se, descrevem as modestas construções que eles mesmos
levantaram com suas mãos, graças a pequenas economias, a algum favor, a algum benefício.
E não sabem com que amor os estou escutando, como penso que este Brasil imenso não é
feito só do que acontece em grandes proporções, mas destas pequenas, ininterruptas,
perseverantes atividades que se desenvolvem na obscuridade e de que as outras, sem as
enunciar, dependem.
Cecília Meireles
58
11. As personagens que dão título ao texto são caracterizados de diferentes maneiras.
Assinale a opção cuja descrição não se identifica com eles.
a) João, Francisco, Antônio residem em um bairro afastado de centro da cidade, de onde
saem para o trabalho muito cedo.
b) À noite, eles dormem assustados, embora nunca saibam se o despertar será perturbado
por marginais que moram no subúrbio.
c) Eles são pessoas pobres que, desde a infância, enfrentaram dificuldades para
sobreviver, sem perder a humanidade e a dignidade.
d) São indivíduos assíduos, pontuais e responsáveis no trabalho; também são resignados
com as circunstâncias em que vivem.
e) Eles são representação de milhares de brasileiros que, sem tristeza nem reclamações,
sobrevivem de pequenos biscates em casas alheias.
12. Infere-se, do texto, que Cecília Meireles tem simpatia por pessoas como João,
Francisco e Antônio. Assinale a opção que não apresenta motivo de admiração por parte da
autora.
a) Chegar pontualmente ao serviço.
b) Por-se a falar acerca da vida que levam.
c) Erguer residências modestas a partir de economias.
d) Dormir aglomeradamente em quarto pequeno.
e) Sentir a responsabilidade de viver.
13. Quando, na linha 7, Cecília Meireles invoca Deus, percebe-se que ela
a) exterioria sua tristeza por ver que há tantas pessoas que enfrentam adversidades.
b) expressa sua indignação pelos contrastes sociais que colocam em oposição patrões e
empregados.
c) manifesta sua solidariedade pelos seres que amparam os necessitados.
d) revela sua indignação para com o Senhor, por Ele permitir a existência da pobreza.
e) mostra que é preferível ser pobre, porém alegre, a ser rico mas infeliz.
14. A passagem do final do texto destaca que “este Brasil imenso não é feito só do que
acontece em grandes proporções, mas destas pequenas, ininterruptas, perseverantes atividades
que se desenvolvem na obscuridade e de que as outras, sem as enunciar, dependem.” (linha
21-24). Assinale a opção que apresenta antônimos dos vocábulos sublinhados, na ordem em
que eles aparecem.
59
MISS DOLLAR
1 Era conveniente ao romance que o leitor ficasse muito tempo sem saber quem era Miss
Dollar. Mas por outro lado, sem a apresentação de Miss Dollar, seria o autor obrigado a
longas digressões, que encheriam o papel sem adiantar a ação. Não há hesitação possível: vou
apresentar-lhes Miss Dollar.
5 Se o leitor é rapaz e dado ao gênio melancólico, imagina que Miss Dollar é uma
inglesa pálida e delgada, escassa de carnes e de sangue, abrindo à flor do rosto dous grandes
olhos azuis e sacudindo ao vento umas longas tranças louras. A moça em questão deve ser
vaporosa e ideal como uma criação de Shakespeare; deve ser o contraste do roastbeef
britânico, com que se alimenta a liberdade do Reino-Unido. Uma tal Miss Dollar deve
conhecer o poeta Tennyson de cor e ler Lamartine no original: se souber o português deve
deliciar-se com a leitura dos sonetos de Camões ou os Cantos de Gonçalves Dias. O chá e o
leite devem ser a alimentação de semelhante criatura, adicionando-se-lhe alguns confeitos e
biscoutos para acudir às urgências do estômago. A sua fala deve ser um murmúrio de harpa
eólia: o seu amor um desmaio, a sua vida uma contemplação, a sua morte um suspiro.
15 A figura é poética, mas não é a heroína do romance.
16 Suponhamos que o leitor não é dado a estes devaneios e melancolias: nesse caso
imagina uma Miss Dollar totalmente diferente da outra. Desta vez será uma robusta
americana, vertendo sangue pelas faces, formas arredondadas, olhos vivos e ardentes, mulher
feita, refeita e perfeita. Amiga da boa mesa e do bom copo, esta Miss Dollar preferirá um
quarto de carneiro a uma página de LongFellow, cousa naturalíssima quando o estômago
reclama, e nunca chegará a compreender a poesia do pôr-do-sol. Será uma boa mãe de família
segundo a doutrina de alguns padres-mestres da civilização, isto é, fecunda e ignorante.
23 Já não será do mesmo sentir o leitor que tiver passado a segunda mocidade e vir diante
de si uma velhice sem recurso. Para esse, Miss Dollar verdadeiramente digna de ser contada
em algumas páginas, seria uma boa inglesa de cinqüenta anos, dotada com algumas mil libras
esterlinas, e que, aportando no Brasil em procura de assunto para escrever um romance,
realizasse um romance verdadeiro, casando com o leitor aludido. Uma tal Miss Dollar seria
incompleta se não tivesse óculos verdes e um grande cacho de cabelo grisalho em cada fonte.
61
Luvas de renda branca e chapéu de linho em forma de cuia seriam a última demão deste
magnífico tipo de ultramar.
31 Mais esperto, que os outros, acode um leitor dizendo que a heroína não é nem foi
inglesa, mas brasileira dos quatro costados, e que o nome de Miss Dollar quer dizer
simplesmente que a rapariga é rica.
34 A descoberta seria excelente se fosse exata: infelizmente nem esta nem as outras são
exatas. A Miss Dollar do romance não é a menina romântica nem a mulher robusta, nem a
velha literata, nem a brasileira rica. Falha desta vez a proverbial perspicácia dos leitores: Miss
Dollar é uma cadelinha galga.
Machado de Assis. Contos Fluminenses
d) heroína / naturalíssima
e) poética / página
10. Quanto ao emprego do acento grave indicativo de crase, assinale a opção correta.
a) Se o leitor é rapaz e dado à melancolias, imagina que Miss Dollar é uma inglesa
pálida.
b) Ela é uma inglesa delgada, abrindo àquele rosto dous grandes olhos azuis.
c) A figura é poética, mas não se iguala a da heroína do romance.
d) Miss Dollar preferirá uma quarto de carneiro à qualquer página de Longfellow.
e) Uma inglesa de cinqüenta anos aportou no Brasil a procura de um assunto para um
livro.
65
11. Assinale a alternativa em que a flexão da forma verbal destacada está INCORRETA.
a) Dez cidades haviam-no reelegido e seu adversário não fora eleito.
b) José interveio na discussão, apoiando o colega.
c) Não abusa de ambigüidade se você não quer perder o respeito dos amigos.
d) Os tabeliães precaveram-se contra falsificações de assinaturas em documentos.
12. “Sabemos que são reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas
pela Constituição da República.”
Considerando-se a função dos termos e orações que compõem esse período, é INCORRETO
afirmar que
a) a oração cujo sujeito é o substantivo competências se classifica como subordinada
integrante predicativa.
b) a última oração do período se classifica como subordinada relativa adjetiva restritiva.
c) o pronome relativo tem, na oração que introduz, a função sintática de sujeito.
d) o termo Constituição exerce a função de complemento agente da voz passiva.
17. Assinale a alternativa em que o uso dos pronomes pessoais e do infinitivo está
INCORRETO.
a) Certos políticos costumam pensar neles mesmos e em mais ninguém.
b) É uma vergonha ficarmos inertes, quando todos protestam.
c) Não viemos aqui para vê-los chorar sobre leite derramado.
d) O texto ficou ótimo para eu ilustrar e, com certeza, será sucesso.
18. Indique a alternativa em que o uso dos modos verbais está INCORRETO.
a) Não desfaça o negócio, que você pode arrepender-se.
b) Não fosse o amor à família, ele já teria desistido de fazer as provas.
c) O Meritíssimo Juiz talvez não tenha aplicado corretamente a norma expressa do
Código de Processo.
69
A ROTINA E A QUIMERA
1 Sempre se falou mal de funcionários, inclusive dos que passam a hora do expediente
escrevinhando literatura. Não sei se esse tipo de burocrata-escritor existe ainda. A
racionalização do serviço público, ou o esforço por essa racionalização, trouxe modificações
sensíveis ao ambiente de nossas repartições, e é de crer que as vocações literárias manifestas à
sombra de processos se hajam ressentido desses novos métodos de trabalho. Sem embargo,
não se terão estiolado de todo, tão forte é, no escritor, a necessidade de exprimir-se, dentro da
rotina que lhe é imposta. Se não escrever no espaço de tempo destinado à produção de ofícios,
escreverá na hora do sono ou da comida, escreverá debaixo do chuveiro, na fila, ao sol,
escreverá até sem papel – no interior do próprio cérebro, como os poetas prisioneiros da
última guerra, que voltaram ao soneto como uma forma que por si mesma se grava na
memória.
12 E por que se maldizia tanto o literato-funcionário? Porque desperdiçava os minutos do
seu dia, reservado aos interesses da Nação, no trato de quimeras pessoais. A Nação pagava-
lhe para estudar papéis obscuros e emaranhados, ordenar casos difíceis, promover medidas
úteis, ouvir com benignidade as “partes”. Em vez disso, nosso poeta afinava a lira, nosso
romancista convocava suas personagens, e toca a povoar o papel da repartição com palavras,
figuras e abstrações que em nada adiantam à sorte do público.
18 É bem verdade que esse público, logo em seguida, ia consolar-se de suas penas na
trova do poeta ou no mundo imaginado pelo ficcionista. Mas, sem gratidão especial ao autor,
ou talvez separando neste o artista do rond-de-cuir, para estimar o primeiro sem reabilitar o
segundo.
22 O certo é que um e outro são inseparáveis, ou antes, este determina aquele. O emprego
do Estado concede com que viver, de ordinário sem folga, e essa é condição ideal para bom
número de espíritos: certa mediania que elimina os cuidados imediatos, porém não abre
perspectiva de ócio absoluto. O indivíduo tem apenas a calma necessária para refletir na
mediocridade de uma vida que não conhece a fome nem o fausto; sente o peso dos
regulamentos, que lhe compete observar ou fazer observar; o papel barra-lhe a vista dos
objetos naturais, como uma cortina parda. É então que intervém a imaginação criadora, para
71
fazer desse papel precisamente o veículo de fuga, sorte de tapete mágico, em que o
funcionário embarca, arrebatando consigo a doce ou amarga invenção, que irá maravilhar
outros indivíduos, igualmente prisioneiros de outras rotinas, por este vasto mundo de
obrigações não escolhidas. (...)
(Carlos Drummond de Andrade. Passeios na Ilha. In: Poesia completa e prosa Rio de Janeiro: José Aguilar,
1973, p.841.)
7. Os períodos abaixo foram reescritos. Tendo por parâmetro o texto original, julgue-os
quanto à manutenção de sentido na nova versão.
a) ( ) Não sei se ainda há esse tipo de burocrata-escritor. (linha 2)
b) ( ) Modificações sensíveis ao ambiente de nossas repartições foram trazidas pela
racionalização do serviço público, ou pelo esforço por essa racionalização. (linhas 2-3)
c) ( ) Porque desperdiçava, no trato de quimeras pessoais, os minutos de seu dia, reservados
ao interesse da Nação. (linhas 12-13)
d) ( ) O indivíduo tem apenas a calma necessária para refletir a mediocridade de uma vida
que desconhece a fome e o fausto. (linha 25-26)
e) ( ) (...) sente que lhe compete observar ou fazer observar o peso dos regulamentos. (linhas
26-27)
8. Com base nas regras de acentuação da língua portuguesa, julgue os itens que se seguem.
a) ( ) O acento grave indicativo de crase que aparece nas linhas 4,7 e 17 é obrigatório nos
três casos.
b) ( ) Os vocábulos “público”, “métodos”, “cérebro”, “última”, “número” e “mágico” são
acentuados com base na mesma regra de acentuação gráfica.
c) ( ) Os vocábulos “escreverá” e “irá” recebem acento gráfico por serem formas verbais.
d) ( ) Os vocábulos “sensíveis” e “papéis” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.
e) ( ) Uma mesma regra orienta à acentuação gráfica dos vocábulos “funcionários”,
“memória”, “úteis”, “ócio” e “indivíduos”.
74
10.9 Texto
PONTUALIDADE LÍRICA
e) ( ) O poeta acredita no ditado popular que diz: “Deus ajuda quem cedo madruga”.
13. Julgue os seguintes itens quanto à associação entre a expressão ou o termo sublinhado em
sua função sintática no texto.
12. “Sempre sou eu a estrela matutina” (v.9) – predicativo.
13. “Surge assobiando pela mesma esquina” (v.12) – agente da passiva.
14. “A pobre Antônia tem, nos olhos grandes,” (v.16) – adjunto adverbial.
15. “Existe alguém de olhar azul, vestidos lindos, / Brincos mimosos e pulseiras /
Feiticeiras / Que ri de mim,” (v. 31-33) – objeto direto.
16. “Ao responder-lhe a mínima pergunta,” (v.34) – objeto indireto.
10.10 (UnB)
Texto I – questões 1 e 2
Canção do exílio
1 Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
4 Não gorjeiam como lá.
Questão 1
A partir das idéias do texto I, assinale a opção incorreta.
a) ( ) O poema estrutura-se em forma de diálogo, com base na antítese “cá” (v. 14 e 22) e
“lá” (v. 4, 10, 16 e 20).
b) ( ) Canção do exílio é um texto laudatório das belezas naturais de um ambiente – evocado
como “Minha terra” – do qual o poeta se encontra distante.
c) ( ) Faz-se presente, no texto de Gonçalves Dias, a função poética, manifestada,
principalmente, pelo tratamento dado à linguagem.
d) ( ) Nos versos 3-4 e 13-14, encontra-se uma construção comparativa, a qual se repete,
implicitamente, nos versos de 5 a 8.
e) ( ) Os versos 9-10 e 15-16, apesar de pontuados de maneira distinta, apresentam a idéia de
que, à noite, o poeta costuma meditar e lembrar-se, saudosamente, de sua terra.
Questão 2
Com relação aos processos sintáticos utilizados no texto I, assinale a opção correta.
Texto II – questões de 3 a 5
Questão 3
A partir das idéias e da estrutura do primeiro parágrafo do texto II, assinale a opção correta.
a) ( ) A flexão verbal “detêm” (l.4) encontra-se no singular por se referir ao território dos
países “megadiversos” (l.2)
b) ( ) O trecho “toda a biodiversidade global” (l.4) equivale, sintática e semanticamente, a
toda biodiversidade globalizada.
c) ( ) Infere-se do texto que o Brasil abriga 20% de “70% de toda a biodiversidade global”
(l.4).
d) ( ) Na linha 7, a palavra “país”, por se referir ao Brasil, pode ser grafada com inicial
maiúscula.
e) ( ) A palavra “aqui” (l.10) refere-se aos países da América Latina, onde há flora e fauna
exuberantes.
81
Questão 4
Considerando o texto II, assinale a opção correta.
Questão 5
Acerca da composição textual-discursiva do texto II, assinale a opção incorreta.
a) ( ) Associando o título ao conteúdo dos parágrafos, deduz-se que o texto está inconcluso.
b) ( ) No texto, predomina a função fática da linguagem, com vistas a levar o leitor a um
processo de conscientização política.
c) ( ) O texto, ao apontar, no último período, relações de equivalência mediante o uso de
parênteses ou travessões: “biomas (zonas biogeográficas distintas)”; “maior planície
inundável – o Pantanal – “ e “a maior floresta tropical úmida do mundo – a
Amazônia”, evidencia a função metalingüística.
d) ( ) Constata-se que o texto é eminentemente dissertativo, apesar de não apresentar,
explicitamente, um fechamento para as idéias.
e) ( ) Embora não apresente marcas formais de discurso direto, indicando interlocutores
explícitos, o texto é uma mensagem que liga um emissor, o autor, a um receptor, o
leitor.
82
Questão 6
1 A floresta Amazônica é a grande responsável por boa parte da
riqueza natural do país. Com 5,5 milhões de quilômetros quadrados,
possui nada menos do que um terço de todas as espécies vivas do
4 planeta. No rio Amazonas e em seus mais de mil afluentes, estima-se
que haja quinze vezes mais peixes que em todo o continente europeu.
Há estimativas que indicam existir mais de dez milhões de espécies
7 vivas em toda a floresta, mas o número real é incalculável. Por isso, ela
é considerada a grande “caixa-preta” da biodiversidade mundial.
Para se ter uma idéia do grau de desconhecimento sobre a
10 Amazônia, sua região mais rica em biodiversidade foi descoberta
recentemente. O Alto Juruá, no Acre, ostenta o saldo invejável de 616
espécies de aves, 50 de répteis, 300 de aranhas, 140 de sapos, 16 de
13 macacos, além de 1.620 de borboletas. Tudo isso em um ambiente já
alterado pelo homem.
O curioso é que, segundo os cientistas, foi exatamente a
16 ocupação humana que deu ao Alto Juruá a exuberância que exibe hoje.
O desmatamento moderado para a criação de roçados e clareiras nos
seringais é semelhante à ação de pequenas devastações naturais, como
19 as tempestades. Espécies já estabelecidas e dominantes são abaladas e
cedem espaços a outras mais frágeis, que, sem esses minicataclismos,
não teriam condições de se impor e florescer.
Klen, Ibidom, p. 16-8 (com adaptações)
Assinale a opção cuja reescrita mantém o sentido do fragmento indicado do texto acima e está
corretamente grafada.
a) ( ) “a grande (...) do país” (l.1-2): a responsável por grande parte da boa riqueza
natural do país.
b) ( ) “Por isso (...) mundial” (l.7-8): Por isso, ela é considerada a grande caixa-de-
surpresas da bio-diversidade mundial.
c) ( ) “uma idéia (...) recentemente” (l.9-11): o grau de desconhecimento a respeito da
Amazônia é tão grande, que sua região mais rica em biodiversidade foi
descoberta recentemente.
83
d) ( ) “Tudo (...) homem” (l.13-14): Tudo quanto o texto apresenta como riqueza natural
só foi possível graças à um ambiente já alterado pelo homem.
e) ( ) “foi (...) hoje” (l.15-16): foi exatamente por causa da curiosidade dos cientistas,
que a ocupação humana do Alto Juruá se exibe hoje.
Questão 7
Assinale a opção cujo fragmento de texto está gramaticalmente incorreto.
10.11 (UnB)
TEXTO PARA OS ITENS DE 1 A 15
(sem proteção social), vê em Dora a única pessoa que poderá levá-lo até seu pai, no
interior do sertão nordestino.
14. No filme, a grande questão do analfabetismo está acoplada a outro desafio, que é a
questão nordestina, ou seja, o atraso econômico e social da região. Não basta combater
o analfabetismo, que, por si só, necessitaria dos esforços de, no mínimo, uma geração
de brasileiros para ser debelado, pois, em 1996, o analfabetismo da população de 15
anos e mais, no Brasil, era de 13,03%, representando um total de 13,9 milhões de
pessoas. Segundo a UNESCO, o Brasil chegaria ao ano 2000 em sétimo lugar entre os
países com maior número de analfabetos.
30. Os ensinamentos que podemos tirar de Central do Brasil são que devemos atacar a
questão social de várias frentes, em especial na educação de todos os brasileiros,
jovens e velhos; lutar por políticas públicas de qualidade que direcionem os
investimentos para promover uma desconcentração regional e pessoal da renda no
85
país, propugnando por um novo modelo econômico e social. Ao garantir uma vida
digna, a maioria da população saberá, por meio da solidariedade de classe, responder
às necessidades da construção de uma sociedade mais justa. Central do Brasil é um
exemplo vivo de que o Brasil tem rumo e esperança.
Salvatore Santagada. Zero Hora (com adaptações)
1( ) Depreende-se, pelo primeiro parágrafo, que o texto faz parte de um relatório técnico,
por meio do qual é dada ao leitor a síntese do roteiro elaborado por Walter Salles.
2( ) De acordo com o texto, o filme Central do Brasil é perpassado por uma emocionante
comunhão afetiva e um elevado sentimento de solidariedade entre Dora e Josué, assim
como entres este e seus irmãos.
3( ) O elemento de articulação “como” expressa diferentes relações nas linhas 1 e 9, não
podendo ser substituído, nessas duas ocorrências, por porque.
4( ) Na linha 2, uma vírgula pode ser colocada após “extra”, sem que se firam o sentido do
texto e as regras gramaticais de pontuação.
5( ) O segundo parágrafo do texto é, predominantemente, descritivo, mas, a partir do
terceiro parágrafo, o texto tem caráter dissertativo, por apresentar argumentos que
defendem o ponto de vista do redator.
6( ) Pela passagem do texto “o mais sensibilizante é o encontro de Josué com os
presumíveis irmãos que , como o pai elaborado em seus sonhos, são também
marceneiros” (8 e 9), deduz-se que tanto os irmãos quanto a figura paterna são
personagens imaginados pelo garoto.
7( ) Com referência ao emprego do sinal indicativo de crase, é correto substituir o período
“No Brasil (...) as mulheres” (21 e 22) pela seguinte construção: As políticas públicas
devem auxiliar, de forma igualitária, à população, em especial às crianças, aos idosos e
às mulheres.
8( ) As formas verbais sublinhadas em “têm um teto para morar, têm trabalho” (15),
distintamente de “tem rumo e esperança” (37 e 38), foi empregado o acento
circunflexo porque o verbo ter está flexionado no plural.
9( ) Os adjetivos “acoplada” (14), “debelado” (17) e “debilitada” (27) significam no texto,
respectivamente, ligada, extinto e fraca.
86
1. Ele é um semi-analfabeto.
14. Se papai vir aqui e nos ver tão chateadas, ficará preocupado.
22. Convidamos Vossa Senhoria e família para a cerimônia que realizar-se-á na Igreja
Batista.
89
23. De acordo com o homem do tempo, podem haver fortes pancadas de chuva no feriado.
24. De acordo com os juristas, a lei só poderia vigir no ano que vem.
25. Não aceitaremos as propostas cujas as condições não estejam de acordo com o edital.
38. Se ela dispor de algum dinheiro, irá colaborar com o projeto social.
46. Se você dizer a verdade, será perdoada; se pôr a dizer mentiras, será castigada.
67. Ana, se você desejar conversar com nós agora, tudo bem.
74. Ana é péssima aluna e ainda tem uma agravante: não se esforça para melhorar.
91. Desejo que você viaje bem, porque eu fiz boa viagem.
101. Aqueles garotos mal-educados ficam guspindo nos que passam pela calçada.
115. Por favor, aguarde um pouco que está na hora deles chegarem do almoço.
127. TV a cores.
Com base nas informações contidas no texto e na análise dos fragmentos acima, assinale a
opção correta.
a) O fragmento I poderia ser usado como fecho de uma circular, mas, de acordo com o
texto, fere o princípio da formalidade.
b) O fragmento II poderia ser usado como parágrafo introdutório de um requerimento,
mas fere a norma culta da língua portuguesa e o princípio da uniformidade.
c) O fragmento III poderia ser utilizado como o parágrafo único de um memorando e
não fere os princípios estabelecidos pelo texto.
d) O fragmento IV poderia ser utilizado como fecho de um relatório, mas fere o
princípio da coesão.
101
2. De acordo com o texto, assinale a opção que não infringe as normas exigidas de um
texto oficial.
a) O Código de Processo Penal em vigor em não trazendo regras claras sobre
competência absoluta e relativa, como fez o de Processo civil.
b) O teor do artigo 108 do CPP induz ao leitor a raciocinar com competência relativa e,
logo a seguir, traz no artigo 109 a idéia de competência absoluta.
c) A regra traçada no artigo 70 do CPP transmite, de modo claro, a idéia, por mim, por
você e por todos divulgada, de que o legislador, do alto de sua experiência e
competência, assim o fez porque é no local do crime que melhor se colhe as provas.
d) O teor do art. 73, da legislação penal que leva à conclusão de que esse preceito nos
casos de exclusiva ação privada, que o querelante poderá auferir o foro de domicílio.
e) Nota-se, portanto, que mesmo a competência territorial no processo penal é de regra
absoluta, sendo relativa quando se tratar de ação privada.
a) sem coesão – erro gramatical: Civil.
b) ao leitor – erro gramatical – O certo é o leitor.
c) texto prolixo.
d) texto obscuro.
102
13 – GABARITO
4 - Crase.
1–
a) à vida. b) à criança. c) às quatro horas. d) à cidade. e) X
f) X g) X h) X i) X j) às duas da madrugada.
2-A 3–E 4–C 5–B 6–C 7–E 8–B
9–C 10 – B 11 – A 12 – C 13 – A 14 – B 15- D
16 – D 17 – C
6 - Regência Verbal.
1 – a, b, e, h 2 – a, b, e, m, o 3–D 4–B 5–D
6-A 7–B 8–D 9–E 10 – D
7 - O Pronome.
1–D 2–A 3–C 4–E 5–E
6–C 7–A 8–B 9–C 10- A
8 - O Verbo.
1–A 2–A 3–C 4–C
5–B 6–A 7–C 8–E
2-
a) tempo b) concessão c) conseqüência d) concessão
e) condição f) conformidade g) proporcionalidade h) finalidade
i) lugar j) oposição k) conclusão l) adição
m) oposição n) explicação o) adição p) oposição
q) concessão r) comparação s) oposição t) adição
u) adição v) oposição w) adição x) adição
y) tempo z) tempo
3-
a) comparação b) conseqüência c) tempo d) concessão
e) proporcionalidade f) finalidade g) condição h) tempo
i) causa j) tempo k) condição l) tempo
m) condição n) condição o) concessão p) oposição
q) adição r) oposição s) tempo t) concessão
u) proporcionalidade v) comparação w) tempo x) oposição
y) causa z) oposição
4-
a) causa b) conformidade c) conformidade d) comparação
e) conseqüência f) comparação g) conformidade h) conformidade
i) causa j) adição k) explicação l) oposição
m) oposição n) conclusão o) explicação p) oposição
q) adição r) condição s) comparação t) causa
u) finalidade v) comparação w) conclusão x) explicação
y) conseqüência z) conclusão
5-D
104
10.7 – Cartório
1–B 2–C 3–A 4–D 5–D
6–B 7–A 8–B 9–B 10 – A
11 – C 12 – A 13 – B 14 – C 15 – B
16 – C 17 – A 18 – D 19 – A 20 – C