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Introdução

A sigla MS-DOS significa MicroSoft Disk Operating System - sistema operativo


de disco, é um dos sistemas operativos mais utilizados em todo o mundo.

O DOS, como vulgarmente é designado, evoluiu rapidamente passando da versão 1.0


para a 6.20.

Mas o que é o sistema operativo DOS ?


O sistema operativo MS-DOS num conceito generalizado é um conjunto de
programas altamente especializados, que têm como função gerir toda a informação no
computador, permitindo ainda:

? Manuseamento de programas;
? Controlo de periféricos;
? Arranque do computador.

Núcleo do Sistema Operativo Ms-dos

O núcleo do sistema operativo Ms-DOS é composto por três programas (fi-


cheiros):

? IO. SYS
? MSDOS. SYS
? COMMAN D. COM

Com estas noções do sistema operativo , chegamos à conclusão que o Ms-Dos é


composto por dois tipos de comandos:

? residentes (ou internos)


? não residentes (ou externos)

Os residentes são carregados com o sistema, ficando em memória enquanto os


não residentes existem em ficheiro com as extensões COM ou EXE.

Os não residentes para poderem serem executados têm que estar no disco ou
na disquete.

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Estrutura do MS-DOS

O computador começa a efectuar um teste aos vários dispositivos de hardware.


Uma vez realizados os testes, o CPU executa a fase de carregamento do sistema
operativo para a memória RAM.

Ø Os vários passos que são executados até o sistema operativo ficar instalado na
memória:

?As rotinas da ROM mandam o CPU procurar os ficheiros do MS-DOS na


unidade de disquete A (designada usualmente por drive A).

? Nesta altura o CPU testa se existe alguma disquete na respectiva unidade.


Vamos admitir que sim, então a disquete é lida. Se contiver os ficheiros do
sistema operativo, eles serão carregados para a memória RAM. Mas, se não
contiver os ficheiros do sistema operativo o programa emite uma mensagem de
erro no écran.

? O utilizador pode substituir a disquete ou retirá-la da drive.

?Vamos admitir que não existe disquete na drive A. O CPU retorna a informa
ção que a drive A não contém nenhuma disquete. Neste caso, as rotinas da
ROM mandam o CPU procurar os ficheiros do sistema operativo na drive C
(disco rígido).

?O disco é lido, se contiver os ficheiros do sistema operativo eles serão


carregados para a memória RAM.

?Ao encontrar os programas do sistema operativo, o CPU emite uma mensa-


gem para o programa ROM.

?Depois desta fase, o computador fica sob o controle de uma pequena


parcela de código :

O BOOT RECORD do MS-DOS

?O boot record assume o comando das operações e manda o CPU carregar


para a RAM o ficheiro IO.SYS.

?A primeira tarefa do IO.SYS é mandar carregar o ficheiro MSDOS.SYS para


a RAM.

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Em seguida, o IO.SYS manda o CPU procurar no disco a existência de um
ficheiro com o nome CONFIG.SYS.

O CONFIG.SYS é um ficheiro criado pelo utilizador e basicamente contém


rotinas auxiliares para a gestão da memória e dos periféricos. Essas rotinas
designam-se por device drivers.

?Em seguida O CPU procura no disco o ficheiro COMMAND.COM que também


é carregado para a RAM. O COMMAND.COM encarrega-se de procurar no
disco um ficheiro com o nome de AUTOEXEC.BAT.

O AUTOEXEC.BAT é um ficheiro criado pelo utilizador. Pode conter comandos


do MS-DOS que o utilizador pretende que sejam executados cada vez que se
verifica o arranque do sistema.

?Depois de efectuadas estas operações o MS-DOS está instalado na memória, e


o computador está pronto a receber comandos do utilizador.

Este é o écran inicial do MS-DOS quando o sistema operativo é carregado a


partir do disco rígido (drive C).

O MS-DOS designa a unidade de disquetes por letras:

?O disco rígido é geralmente representado pela letra C.

?A letra A é geralmente utilizada para designar uma unidade de disquete.

?A letra D é geralmente utilizada para designar o CD-ROM.

Quando o computador possui duas unidades de disquetes a letra B é usada


para designar a outra unidade.

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Linha de Comandos

A linha de comandos do DOS é indicado pelo pedido de informação, por


exemplo:

C:\ >

Os comandos são escritos na linha de comandos para especificar as tarefas


que pretende-se que o DOS execute.

Partes de um comando

Um comando de Dos é composto por três partes:

?Todos os comandos possuem um nome.

?Alguns comandos necessitam de um ou mais parâmetros substituíveis que


identificam o objecto em que o DOS actue.

?Alguns comandos, incluem, também, um ou mais parâmetros, que alteram a


acção que está a ser executada.

Nome do comando

exemplo : CLS - (que limpa o écran)

consistem apenas no nome do comando.

Parâmetros substituíveis

Por exemplo o comando del necessita de um parâmetro substituível que defina o


ficheiro que pretende eliminar.

C:\ > DEL NOTAS.TXT

Parâmetros

Um parâmetro é uma barra (/), geralmente seguida de uma letra ou número.


São utilizados para alterar o modo como um comando executa uma tarefa.

exemplo: DIR / P

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Ficheiros

Uma das mais importantes funções do MS-DOS é a gestão dos programas e


dados gravados nas disquetes e disco rígido.

Os programas e dados utilizados no MS-DOS estão guardados em ficheiros.

Os ficheiros são blocos de informação que estão gravados (armazenados) em


dispositivos externos (discos e disquetes).

Nomes de Ficheiros

No MS-DOS o nome de um ficheiro é constituído por um máximo de 8 carac-


teres, por um . (ponto) e de 0 a 3 caracteres que constituem a sua extensão.

-------------------- . - - -
nome í ê î extensão ponto

Os caracteres válidos para formar nomes de ficheiros são:

? os caracteres A-Z (maiúsculas e minúsculas)


? os números 0 a 9
? todos os caracteres $, &,* , @, %, !, ()
? etc.

Os seguintes nomes não são permitidos em ficheiros, são nomes reservados ao


sistema:

lpt1 ou prn - primeira porta paralela, a que geralmente está ligada à impressora
lpt2 - segunda porta paralela
con - consola (monitor e teclado)
com1 ou aux - primeira porta série
com2 - segunda porta série

Extensões:

.EXE - ficheiro de programas executáveis .TMP - ficheiro temporário


.COM - ficheiro de comandos do sistema .BIN - ficheiro em código binário
.BAS - ficheiro em BASIC .BAK - ficheiro de segurança
.HLP - ficheiro de auxílio, para consulta .PAS - ficheiro do programa PASCAL
.DOC - ficheiro de texto (DOCumento) .TXT - ficheiro de texto
.DBF - ficheiro de base de Dados .BAT - ficheiro de programa BATCH
.XLS - ficheiro do programa EXCEL

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WILD CARDS (caracteres de ambiguidade ou metacaracteres)

Em alguns comandos do Ms-dos é possível a utilização de wild cards nos


nomes dos ficheiros. Dá-se este nome a caracteres cuja função é tomar o lugar de
quaisquer outros.

Os wild cards do ms-dos são : o ? e o *. O ? substitui qualquer outro caracter e


o * substitui zero, ou mais caracteres.

Por exemplo o comando :


Dir Emp*.*

mostra todos os ficheiros que começam por Emp e possuem outros caracteres no
nome e têm qualquer extensão.

Algumas teclas com funções específicas :

Insere caracteres em linha.


Insert

Elimina um caracter do buffer de input.


Delete

Cancela a linha de edição


ESC

CTRL + ALT + DEL Faz o RESET do sistema.

CTRL BREAK
+ Interrompe a execução de um comando.

CTRL C
+ Idêntico ao anterior.
SHIFT PRTSC
+ Imprime o monitor.

CTRL + Marca o fim de ficheiro.

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Alguns caracteres específicos do DOS:

> altera o periféricos de saída (redirecciona-o) <

altera o periférico de entrada (redirecciona-o)

Comandos do MS - DOS

Limpar o écran
O comando que permite limpar o écran é o CLS.

Definição:

CLS
CLear Screen - comando interno que limpa o monitor e posiciona o cursor no
canto superior esquerdo.

Exemplo:
C:\ > CLS

Visualizar o número da versão do Ms-Dos

O comando que permite visualizar o número da versão do Ms-Dos é o VER.

Definição:

VER
VERsion - comando interno que apresenta no monitor a versão do Dos que se
está a utilizar.

Exemplo:
C:\> VER
Dos versão 6.02

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Identificação e visualização de Discos

Os comandos que permitem atribuir, alterar e visualizar os nomes dos volumes dos
discos são o label e o vol.

Definição:

VOL
VOLume - comando interno que mostra o nome do volume (ou seja da
designação) do disco ou disquete em que se está a trabalhar e o número de s érie
do disco.

Exemplo:
C:\> VOL
O volume da unidade C é Paula.
O número de série do volume é 1A64-13E3.

Definição:

LABEL - comando externo que permite ver, mudar, criar ou eliminar o nome do
suporte magnético.

LABEL unidade : n o m e

Exemplo:

C:\DOS > Label A:

Visualização de Data e hora do sistema

Sempre que é necessário visualizar ou alterar a hora e a data do sistema, utilizamse


os comandos Date e Time.

Definição:

TIME
time - comando interno que permite visualizar a hora do sistema, caso seja,
digitado simplesmente, ou alterá-la se indicar a hora desejada com o
seguinte formato:

c::\> Time hh:mm:ss:xx em que hh,mm,ss, xx significam duas casas deci


mais até às décimas de segundo.

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Definição:

DAT E
date - comando interno que permite visualizar a data do sistema, caso seja
digitado simplesmente, ou alterá-la se indicar a data desejada com o
seguinte formato:

c::\> date mm-dd-yy em que mm,dd,yy significam respectivamente, mês, dia e


ano.

Personalização da Prompt do sistema

Definição:

PROMPT
prompt - comando interno que permite modificar o indicativo do sistema
no monitor, que normalmente é C:\>.(altera o aviso de comando do DOS).

A lista abaixo mostra a sequência de caracteres que podem fazer parte do texto da
prompt:

$d - data do sistema $t
- hora do sistema
$g - caracter > (sinal de maior-que)
$L - caracter < ( sinal de menor - que)
$b - caracter | ( símbolo de conexão)
$p - unidade de caminho actual
$n - unidade actual.
$v - número de versão do ms-dos
$$ - caracter $ (cifrão)
$q - caracter = (igualdade)

Exemplos:

C:\ > Prompt $p$g

modifica a prompt de forma a que apareça a directoria corrente da drive e o


caracter >.

C:\ > Prompt Paula

modifica a prompt para Paula

Nota: Para colocar a prompt na forma inicial basta digitar o comando prompt.

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Comando DIR

Definição:

DIR
DIRectory - comando interno que permite visualizar no monitor ou na
Impressora, os ficheiros existentes na drive corrente, indicando o nome, a
extensão, a dimensão e a data/hora da última actualização.

DIR/P - executa página a página

DIR/W - executa horizontalmente no monitor , sem indicação de dimen


são e data/hora.

DIR/A - exibe ficheiros com os atributos especificados.

Atributos :
D - directórios
R - ficheiro somente para leitura
H - ficheiro oculto
A - ficheiro a serem arquivados
S - ficheiro de sistema - Prefixo que significa “Não”

DIR/O - lista os ficheiros por ordem de classificação

Classifica :

N - por nome (alfabética)


S - por tamanho (ascendente) E
- por extensão (alfabética)
D - por data e hora (cronológica)
G - grupo de directórios
primeiro - Prefixo para inverter ordem.

DIR/S - exibe os ficheiros e subdirectórios do directório especificado.

DIR/B - usa um format simples (nenhuma informação adicional).

DIR/L - utiliza letra minúscula na exibição da listagem.

DIR > LPT1 - redirecciona (neste caso para a porta LPT1- impressora) a
saída do comando.

DIR *.BAT - executa, mostrando todos os ficheiros com a extensão bat.

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As opções podem ser pré-definidas na variável de ambiente DIRCMD.
Sobrescreve as opções pré-definidas prefixando-as com - (hífen), por exemplo , /-W.

Exemplos:
Dir
Dir *.com /p
Dir B:\ /w/p
Dir /A:H/P
Dir/ O: N/A : - D/W/P
Dir \ jogos\ simulador \ aviões\ F117

Formatação de discos

Para o Ms-dos utilizar uma disquete nova, é necessário fazer uma inicialização, ou
seja, torná-la “operacional” para o sistema. Para executar essa operação existe o
comando Format.

Definição:

FORMAT
format - comando externo que prepara os suportes magnéticos para receber a
informação. Consiste esta operação em fazer “divisão” do suporte em pistas e
sectores, enquanto é testada a integridade física do suporte.
( formata um disco para ser usado com o Ms-dos).

FORMAT unidade : / v : nome / Q / U / F : t a m a n h o / B / S


FORMAT unidade : / v : nome / Q / U / T : pistas /N : Sectores/B/S
FORMAT unidade : / v : nome / Q / U / 1 / 2 / B / S
FORMAT unidade : / v : nome / Q / U / 1 / 4 / 8 / B / S
/ v : nome - especifica o nome de volume /Q

- realiza uma formatação rápida.

/U - realiza uma formatação incondicional.

/F : tamanho - especifica o tamanho do disco flexível a ser formatado (como 160,


180, 320, 720, 1.2, 1.44, 2.88).

/B - Deixa espaços no disco formatado para os ficheiros de sistema.

/S - copia ficheiros de sistema para o disco formatado.

/T : pistas - especifica o número de pistas por lado de disco. /

N: sectores - especifica o número de sectores por pista.

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/ 1 - Formata um único lado de um disco flexível.

/4 - Formata um disco flexível de 5 ¼ polegadas (360 K) numa unidade de alta


capacidade.

/8 - Formata oito sectores por pista.

Exemplos:

Format A:/s - formata a disquete colocada na drive A, transferindo para esses


suporte físico as componentes lógicas do sistema operativo. Diz-se vulgarmente
que se prepara uma disquete de sistema.

Format A: - formata um novo disco flexível na unidade A usando o tamanho padrão.

Format A : /f :360 - formata um disco flexível de 360 K na unidade A.

Format A: / v: dados - formata um disco flexível na unidade A e atribui-lhe o


nome de volume “dados”

O comando MEM
Definição:

MEM - exibe a quantidade de memória utilizada e disponível no sistema.

MEM /Program | /Debug | / Classify

/ Program ou /P - exibe o estado do programa actualmente carregados na


memória.

/ Debug ou /D - exibe o estado dos programas, controladores internos e


outras informações.

/Classify ou /C - classifica programas por utilização de memória, listando o


tamanho de programas, fornece um resumo sobre a me
mória em uso e ainda lista o maior bloco de memória dis
ponível.

Exemplo:
C:\ DOS > Mem

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O comando CHKDSK
CHKDSK - comando externo que fornece informações sobre o suporte magnético da
drive indicada.

CHKDSK /V - verifica, dando indicações sobre eventuais erros.

CHKDSK /F - procura corrigir erros de directórios.

O comando DOSKEY

DOSKEY - edita linhas de comandos, chama comandos do DOS e cria macros.

Doskey / Reinstall/ Bufsize = tamanho/Macros/History / Insert/ Overstrike nome - de


- macro = texto

/Reinstall - instala uma nova cópia do doskey


/Bufsize = tamanho - define o tamanho da memória contendo a lista de comandos

/Macros - exibe todas as macros do doskey

/History - exibe todos os comandos armazenados na memória.

/Insert - indica que o novo texto é inserido no texto antigo.

/Overstrike - indica que o novo texto sobrescreve um texto antigo.

nome -de- macro - define um nome para uma macro criada.

texto - define comandos que se quer gravar.

As teclas Seta Acima e Seta Abaixo chamam os comandos;

ESC - apaga uma linha de comandos

F7 - exibe uma lista de comandos utilizados

ALT + F7 - apaga a lista de comandos

F8 - procura pela lista de comandos


F9 - selecciona um comando através de um número

ALT+ F10 - apaga as definições de macro

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O comando MORE

MORE - mostra saídas no monitor, uma página de cada vez.

Exemplos:
dir | more
Type maio.txt | more

Criação de um ficheiro

EDIT - inicia o Dos Editor

Exemplo : Edit
Edit Jogar.TXT
Edit C: \ Autoexec.bat

Visualização do conteúdo de um ficheiro

TYPE - comando interno, que permite listar o conteúdo de um ficheiro no


monitor.

Type | more - faz a execução página a página para permitir a leitura.

Type >LPT1 - redirecciona o comando para um ficheiro ou periférico (neste


caso a impressora)

Exemplo:
Type Texto.TXT |more
Type Test1.DOC

Eliminação de um ficheiro

DEL ou ERASE - comando interno que permite eliminar um ficheiro ou um conjunto


de ficheiros. Note que Del. ou Del *.* apaga todos os ficheiros na drive e directoria
activa, pedindo confirmação desse comando.

/P - solicita pela confirmação antes da exclusão de cada ficheiro.

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Alterar o nome de um ficheiro

REN
REName - comando interno que permite renomear um ficheiro.

Exemplos:
C:\ >REN Abril.Dat Abril.Bak
C: \ > REN A: \ texto.doc leitura.txt
C:\ > REN \dos\*.txt *.ler

Cópia de Ficheiros

Sempre que existe a necessidade de copiar um ficheiro entre directorias ou discos utili-
za-se o comando copy.

Definição:

COPY - comando interno que permite copiar do suporte da drive de origem para a de
destino os ficheiros desejados.

Parâmetros:

/V - o sistema operativo faz a veificação da cópia

+ - concatena ficheiros.

Exemplos:

copy fic1 fic2 - copia o ficheiro fic1 dando-lhe o nome fic2.

copy . A: - copia todos os ficheiros da drive e directoria onde se encontra para a


drive A.É equivalente a copy *.* A:

copy *.wrf A: - copia todos os ficheiros da drive e directoria onde se encontra


com a extensão wrf para a drive A:

copy A: *.BAT C:\livro - copia todos os ficheiros que estão na drive A e


que possuem a extensão BAT para a drive C e para
a directoria livro.

Copy Con nome de ficheiro - copia directamente para suporte magnético


um ficheiro criado directamente do teclado
(CONsola).Para terminar (e gravar) este tipo
de ficheiro basta executar Ctrl + Z.

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O comando Xcopy

O comando xcopy permite copiar todos os ficheiros de uma directoria, incluindo os


ficheiros contidos nas subdirectorias dessa mesma directoria.

Definição:

XCOPY - copia ficheiros (excepto ficheiros de sistema e ocultos) e a árvores de


directório.

Parâmetros:
/S - copia o conteúdo de directorias e subdirectorias, a menos que
estejam vazias. Se este parâmetro for omitido, o xcopy só funciona
dentro de uma única directoria.

/E - copia todas as subdirectorias, mesmo que estejam vazias. Este


parâmetro deve ser usado com o parâmetro /S.

/ P - solicita a confirmação se deseja ou não gravar o ficheiro de


destino.

Exemplos:
xcopy c: a: /s /e

xcopy c:\dos a:

Duplicação de Disquetes

Existem determinadas disquetes que o seu conteúdo é bastante importante, para


não corrermos o risco de perder esse conteúdo, duplicamos a disquete, ou seja,
copia-se integralmente uma disquete para outra disquete. Para duplicar disquetes
utiliza-se o comando Diskcopy.

Definição:

DISKCOPY - comando externo que duplica uma disquete noutra disquete. Caso
não esteja formatada a disquete de destino, essa operação é executada inicial-
mente.

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Protecção de Ficheiros

Para não permitir que um ficheiro seja apagado acidentalmente, existe no Ms-dos um
comando que protege ficheiros que se designa por Attrib. O comando é do tipo externo.

Definição:

ATTRIB - exibe ou altera os atributos dos ficheiros.

Parâmetros:
+ activa um atributo

- desactiva um atributo

R atributo de ficheiro somente para leitura

A atributo de arquivo para um ficheiro

S atributo de ficheiro de sistema

H atributo de ficheiro oculto

Digita-se ATTRIB sem parâmetros para visualizar os atributos de cada ficheiro.

Exemplos:
Attri b + R Texto.txt
Attrib -R Texto.txt

Imprimir ficheiros

Os ficheiros de texto não formatados podem ser impressos através do Ms-dos, utili-
zando o comando print.

Definição:
PRINT - comando externo que permite imprimir ficheiros. Da primeira vez que se utiliza
este comando deve indicar-se qual o dispositivo a utilizar. Se a porta de comunicações
for paralela, será: PRN ou LPT ; se for série, será: COM1 ou COM2

Exemplo:
Print Autoexec. bat

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Comando de Ordenação

O comando sort tem como função a visualização ordenada de forma ascendente ou


descendente o conteúdo de um ficheiro ou directoria.

Definição:

SORT - comando externo que permite ordenar o conteúdo de um ficheiro.

Parâmetro:
/R - inverte a ordem de classificação -Z para A e 9 para 0.

Exemplos:

DIR | SORT - visualiza os ficheiros de uma directoria por ordem alfabética

Type Nomes.txt |Sort - visualiza o conteúdo do ficheiro nomes.txt por ordem alfabé-
tica.

Comando de procura

Definição:

FIND - comando externo que permite ver no monitor as linhas de um ou mais


ficheiros que possuam uma dada cadeia de caracteres (string)

Parâmetros:
/V - exibe todas as linhas que não possuem a sequência especificada.

/C - exibe somente as linhas que possuem a sequência especificada.

/N - exibe os números das linhas juntamente com as linhas exibidas.

/ I - ignora as letras maiúsculas ou minúsculas ao procurar a


sequência.

Exemplos:

Find “device” C:\ Config.sys

Find “SE” C:\ Autoexec.bat

Pág. N º 18
Directórios

No Ms-dos ficheiros relacionados devem ser agrupados em directórios.


Ao formatar uma disquete ou disco o Ms-dos prepara um directório único chamado
directório principal ou directório de raíz (root directory) identificado pelo simbolo \ .

Manipulação de directórios

Os comandos de manipulação de directórios são: -

md ( para criar)

? rd ( para apagar)

? cd ( para nos movimentarmos para outros directórios)

MD - MKdir (make directory) - comando interno que permite criar subdirectorias a partir
da raiz ou de outra qualquer directoria.

RD - RMdir (remove directory) - comando interno que permite apagar directorias. Isto só
é permitido apenas quando estiver vazia a directoria ou subdirectoria em causa.

CD - CHdir (change directory) - comando interno que permite mudar (mover) dentro
das directorias a partir da de mais baixo nível.
Para “descer de nível” , ou seja, aproximarmo-nos da raiz, faremos CD.. e para voltar
de qualquer ponto à raiz CD\.

Comando TREE
O comando tree permite visualizar a estrutura de directorias em árvore, contidas no
disco ou disquete, indicando a hierarquia entre elas.

Definição:

Tree - comando externo que permite listar subdirectorios e ficheiros (com opção /F).

Comando DELTREE

O comando deltree permite apagar a estrutura de directorias e os seus ficheiros, con-


tidas no disco ou disquete.

Pág. N º 19
Comando Move

Move um ou mais arquivos para outro local especificado.


O comando Move também pode ser usado para renomear directórios.

Exemplos:
move erick.txt, claudia.txt c:\ cartas

move vera.txt c:\ cartas\ carmen.txt

Para renomear o directório Esteano da unidade C como anopass, escreve-se o seguinte:

move c:\ esteano c:\ anopass

Comando Unformat

Restaura um disco apagado pelo comando Format ou recuperado pelo comando


Recover.

Exemplo : Unformat a:

Parâmetros:

/ J - Verifica se as imagens de ficheiros estão de acordo com as informações de sistema


contidas no disco.

/ L - lista todos os ficheiros e directórios encontrados ou quando usado com a opção /


PARTN , exibe as tabelas de partição actuais.

/ TEST - exibe informações, mas não grava as alterações no disco.

/ P - Envia mensagens de saída para a impressora conectada à porta LPT1. /

PARTN - Restaura as tabelas de partição de disco.

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Procedimentos de Comandos (Batch Files)

Para que servem?

De uma forma genérica poderemos dizer que servem para rentabilizar o trabalho quo-
tidiano. Suponhamos que diáriamente ao iniciar a minha sessão de trabalho teria que
digitar três linhas de comando ( mudar de drive, mudar de directoria e executar o meu
programa de trabalho), em vez de digitar as linhas de comando individualmente, crio um
procedimento de comandos com três linhas de comandos e basta-me digitar o nome do
procedimento de comandos para executar os comandos.

Características

Um procedimento de comandos é constituído por uma sequência de comandos do Ms-


Dos armazenados num ficheiro, designado por batch file. O ficheiro batch tem
obrigatóriamente extensão BAT, e o seu nome não pode ser nenhum comando do Ms-
Dos nem nomes reservados. Para invocar o procedimento de comandos basta digitar o
nome do ficheiro batch e serão executados os comandos nele armazenados pela se-
quência que nele ocupam.
Para criar um procedimento de comandos utiliza-se qualquer editor de texto.

Criação de um procedimento de comandos

Por exemplo, pretende-se criar um procedimento de comandos que permita imprimir o


ficheiro leiame.txt, e em seguida copiar todos os ficheiros com extensão DOC da drive C
para a drive A.
Através de um editor de texto criamos um ficheiro batch com o seguinte nome: EXEM.BAT,
com o seguinte conteúdo:

PRINT leaiame.txt
Copy C:\ *.doc A:\

Para executar o procedimento de comandos basta digitar o nome do ficheiro batch,


neste caso EXEM.

Nota:
Para interromper a execução de um procedimento de comandos deve-se premir a
sequência de teclas Ctrl + Break ou Ctrl + C.

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Comandos para Procedimentos de Comandos
Existem comandos no Ms-Dos que só podem ser utilizados em procedimentos de co-
mandos.
Vamos citar alguns comandos e suas funções.

ECHO OFF

Tem como função omitir as linhas de comando no monitor, durante a execução do


procedimento de comandos.

ECHO ON

Se pretendermos visualizar as linhas de comando no monitor, colocamos este coman-


do.

ECHO mensagem

Digita-se echo sem parâmetros para exibir a definição actual.

Exemplo:

A:\ > COPY CON OLA.BAT

ECHO OFF
ECHO Olá a todos!
ECHO Este é um exemplo de uso
ECHO do comando ECHO

^Z

Quando digito OLA, aparece no monitor o seguinte:

A:\> OLA
ECHO OFF
Olá a todos !
Este é um exemplo de uso
do comando ECHO
A:\ >

Pág. N º 22
Pause

Permite fazer uma pausa na execução dos comandos, apresentando a seguinte men-
sagem: “Prima uma tecla para continuar ” ou “Pressione qualquer tecla para continuar...”.
Para continuar a execução terá que premir uma tecla qualquer.

Exemplo:
A:\ > copy con imprime.bat

@ ECHO OFF
REM ficheiro batch que imprime um ficheiro
CLS
ECHO Certifique-se que a impressora está pronta para imprimir e
PAUSE
PRINT %1

^Z

Se digitar imprime e o nome de um ficheiro aparece no monitor o seguinte:

A:\ > imprime lee.txt

Certifique-se que a impressora está pronta para imprimir e


Pressione qualquer tecla para continuar...

REM

Tem como função colocar comentários no conteúdo de um procedimento de coman-


dos.
Os comentários têm como função clarificar o conteúdo do procedimento.

Exemplo:
A:\ > copy con imprime.bat

rem este é um ficheiro que imprime


rem quatro ficheiros ao mesmo tempo
rem os ficheiros devem ter uma extensão .TXT
print %1 .txt
print %2.txt
print %3.txt
print %4.txt

Pág. N º 23
G OTO

Este comando permite que a sequência de execução dos comandos de um procedi-


mento, seja diferente da sequência que esses comandos ocupam no texto. Vamos ana-
lisar o seguinte exemplo:

: INICIO
PAUSE introduza uma disquete na drive B
COPY A:\*.* B:\
GOTO : INICIO

Este procedimento de comandos executa repetidamente a mesma acção , pois quando


chega ao fim, o GOTO manda voltar ao inicio.

A seguir à palavra GOTO é indicado o local onde está o próximo comando a executar,
através de uma label, que neste caso é :INICIO. A label deve ser iniciada por “ : “, e
deve ocupar uma linha de texto do procedimento.

CALL

Tem como função invocar outro procedimento de comandos dentro de um procedi-


mento de comandos.

Por exemplo, para chamar o procedimento de comandos gravados em Escola.bat,


utilizamos:
CALL Escola

Pág. N º 24
IF

Executa processamento condicional em batch files. Se a condição especificada por


um comando IF for verdadeira, o Ms-Dos executa o comando que se segue à condi-
ção. Se a condição for falsa, o Ms-Dos ignora o comando.

Sintaxe:

IF NOTERRORLEVEL número comando


IF NOTsequência1= = sequência2 comando IF
NOTEXIST nome-de-arquivo comando

Parâmetros:

NOT - Especifica que o Ms-Dos só executa o comando se a condição for falsa.

ERRORLEVEL número - especifica uma condição verdadeira somente se o programa


anterior executado pelo COMMAND.COM tiver devolvido um código de saída maior
ou igual ao número.

comando - especifica o comando a ser executado pelo Ms-Dos se a condição anterior


for cumprida.

sequência1 = = sequência2 - especifica uma condição verdadeira somente se se-


quência1 e sequência2 forem iguais. Esses valores podem ser sequências literais ou
variáveis de batch files (exemplo : %1) . as sequências literais não necessitam de
aspas.

EXIST nome-de-arquivo - especifica uma condição verdadeira se o nome-de-arquivo


existir.

Exemplos:

IF EXIST C:\ meudir\ nul GOTO processo

O exemplo testa a existência de um directório.

IF NOT EXIST produto.dat ECHO Impossível encontrar o arquivo de dados

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FOR
Executa um comando especificado para cada arquivo de um grupo de arquivos.

Sintaxe:

FOR %%variável IN ( grupo) DO comando parâmetros do comando

Parâmetros:

%% variável - representa uma variável substituível. O comando FOR substitui %%


variável pela sequência de texto do grupo especificado até que o comando (especifi-
cado no parâmetro de comando) processe todos os arquivos.

(grupo) - especifica um ou mais arquivos ou sequências de texto a serem processados


com o comando especificado. Os parênteses devem ser usados.

comando - especifica o comando a ser executado em cada arquivo incluído no grupo


especificado.

parâmetros do comando - especifica os parâmetros ou opções a serem usados com o


comando especificado (caso o comando especificado os utilize).

Exemplo:

FOR %%f IN (*.doc *.txt) DO type %%f

Neste exemplo, cada arquivo com a extensão . doc ou . txt do directório actual é
substituído pela variável %%f até que o conteúdo de todos os arquivos seja exibido.

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O Autoexec. bat e o Config. sys

Exemplo de um ficheiro Autoexec.bat:

C:\ WINDOWS \ SMARTDRV.EXE


@ ECHO OFF
PROMPT $p$g
PATH C:\ NDW; C:\EXCEL; C:\WINDOWS; C:\DOS ; C:\WINWORD C:\
GMOUSE\GMOUSE.COM 1 *3
SET TEMP=C:\ DOS
NLSFUNC
MODE CON CODEPAGE PREPARE= ((850, 860) C:\ DOS\EGA.CPI )
KEYB PO,, C:\DOS\KEYBOARD.SYS
CHCP 860
C LS
VER
CHKDSK /F
C:\ DOS \SHARE.EXE

Vamos então conhecer alguns comandos mais vulgares no ficheiro Autoexec.bat:

@ECHO OFF

Este comando indica ao ms-dos que não deve mostrar os comandos do autoexec.bat
no monitor à medida que vão sendo iniciados.

PROMPT $p$g

Modifica o aviso de comando do Dos (designado normalmente por prompt) . $p indica a


unidade e caminho (Path) actual. $g escreve o sinal > .

PATH C:\ NDW; C:\EXCEL; C:\WINDOWS; C:\DOS ; C:\WINWORD

Mostra ou define o caminho de acesso para ficheiros executáveis.


Normalmente o Path tem vários caminhos de pesquisa, separados por ;

SET TEMP=C:\ DOS

O comando Set cria uma variável de ambiente denominada TEMP. Esta variável é
utilizada para se poderem utilizar ficheiros temporários na directoria do DOS (neste
caso).

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NLSFUNC

Usa as informações padrão específicas de país encontradas no arquivo COUNTRY.SYS.

MODE CON CODEPAGE PREPARE= ((850, 860) C:\ DOS\EGA.CPI )

Carrega (neste caso) a página de código 850 (836 - Franco-canadense ; 850 - Latino;
865 - Países nórdicos; 860 - Português; 437 - Inglês ; 852 - Eslavo ; etc) para um
monitor EGA ou VGA a partir do ficheiro C: \ DOS \ EGA.CPI

MODE CON CODEPAGE SELECT = 850

Torna activa, para o monitor e teclado que se possui, a página de código 850.

KEYB PO,, C:\DOS\KEYBOARD.SYS

Keyb PO é o teclado português. Entre as duas vírgulas pode especificar-se a página de


código activa.
C: \ DOS\ KEYBOARD.SYS indica a unidade, o caminho de acesso e o nome do
ficheiro de definição de teclado.

C:\DOS \ DOSKEY

Carrega em memória o programa Doskey.

C: \ DOS \ MOUSE.COM

Carrega o programa que permite a activação do rato.

Exemplo de um ficheiro Config.sys

DEVICE= C:\ DOS\ ANSI.SYS


DEVICE= C:\ DOS\ SETVER.EXE
DEVICE= C:\ WINDOWS\HIMEM.SYS
DOS = HIGH
COUNTRY = 351 ,, C:\DOS\COUNTRY.SYS
DEVICE= C:\ DOS\DISPLAY.SYS CON= (EGA,,2)
FILES=50
BUFFERS=50
STACKS=9,256

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Os comandos mais vulgares neste ficheiro são do seguinte tipo:

DEVICE= C:\ WINDOWS\HIMEM.SYS

O HIMEM é um gestor de memória estendida que existe no Dos e no Windows. Permite


o acesso à memória estendida e evita que dois programas utilizem a mesma parte da
memória ao mesmo tempo. Tem de ser instalado se se pretender utilizar a memória
estendida. O device carrega na memória o controlador especificado.

DOS = HIGH

Obriga o DOS a ser executado na memória alta ( Memória alta = os primeiros 64k de
memória estendida).

COUNTRY = 351,, C:\DOS\COUNTRY.SYS

351 é o código do país (351 = Portugal) . C: \Dos\country. sys indica qual o caminho de
acesso onde se encontra o ficheiro country.sys. Entre as duas vírgulas pode especificar-
se a página de código do país em causa.

DEVICE= C:\ DOS\DISPLAY.SYS CON= (EGA,,1)

Reserva espaço para uma página de código preparada, que deve ser carregada utili-
zando o comando CODE. O número 1 refere que está preparada uma página de
código. Em VGA ou EGA este número pode ir até 6.

FILES=30

Permite a abertura simultânea de 30 ficheiros.

BUFFERS=20

Reserva 20 memórias para operações de transferência de ficheiros. Quando o Dos é


iniciado, uma determinada área da memória principal é reservada para reter, tempo-
rariamente, informação retirada do disco. A memória é dividida em unidades denomi-
nadas memórias intermediárias ou Buffers. Cada uma possui o mesmo tamanho, cor-
respondente ao sector e um disco ( 0.5 k).

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