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História
A
História é o estudo do homem no Em sua evolução, a História se apresentou
tempo, concomitante à análise de pelo menos de três formas. Do simples re-
processos e eventos ocorridos no gistro à analise científica, houve um longo
passado. Por metonímia, o conjunto desses processo.
processos e eventos. A palavra História tem História Narrativa ou Episódica – O narrador
sua origem nas “investigações” de Heródo- contenta-se em apresentar os aconteci-
to, cujo termo em Grego antigo é στοριαι mentos sem preocupação com as causas,
(História). Todavia será Tucídides o primeiro com os resultados ou com a própria verai-
a aplicar métodos críticos, como o cru- dade. Também não emprega qualquer pro-
zamento de dados e fontes diferentes. cesso metodológico.
O estudo histórico começa quando os História Pragmática – Expõe os aconteci-
homens encontram os elementos de sua e- mentos com visível preocupação didática.
xistência nas realizações dos seus antepas- O historiador quer mudar os costumes polí-
sados. Esse estudo, do ponto de vista euro- ticos, corrigir os contemporâneos, e o cami-
peu, divide-se em dois grandes períodos: nho que utiliza é o de mostrar os erros do
Pré-História e História. passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e
Os eventos anteriores aos registros escritos o romano Cícero ("A História é a mestra da
pertencem à Pré-História, e as sociedades vida") representam essa concepção.
que coexistem com aquelas que já conhe- História Científica – Agora há uma preocu- O curso na UEA
ciam a escrita (é o caso, por exemplo, dos pação com a verdade, com o método, com
povos celtas da cultura de La Tène) perten- a análise crítica de causas e de conseqüên- Baseado no tripé ensino, pesquisa e
cem à Proto-História. cias, tempo e espaço. Essa concepção se extensão, o curso de Licenciatura Plena em
define a partir da mentalidade oriunda das História forma profissionais para atuar no
idéias filosóficas que nortearam a Revolu- Magistério dos ensinos fundamental e mé-
ção Francesa de 1789. Toma corpo com a dio. O curso é oferecido nos Centros de Es-
discussão dialética (de Hegel e Karl Marx) tudos Superiores da UEA em Tefé e em Pa-
do século XIX e se consolida com as teses rintins.
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Matemática
Professor CLÍCIO Freire
Aula 69
Revisão de Álgebra I
Função ou aplicação
2 Marcamos os pontos (0, –1) e (1/3,0) no plano
01. Dada as duas funções f(x) = x e g(x) =
2x – 1, calcule f(g(x)) e g(g(x)). cartesiano e ligamos os dois com uma reta.
01. (ESAL-MG) Se f (x)=x2 + 1 então f (f(x) ) é
Solução: Função do 2.° grau igual a:
a) f(g(x)) = (2x – 1) 2
f(g(x)) = (2x) 2 + 2 . 2x . (–1) + (-1) 2 01. Determine o ponto de máximo da função a) x4 + 2x2 + 2 d) x + 1
f(g(x)) = 4x 2 – 4x + 1 g(x) = -x2 – 6x + 11 b) x4 + 2 e) 1
b)g(g(x)) = 2(2x – 1) – 1 c) x4 + 1
g(g(x)) = 4x – 2 – 1 Solução:
g(g(x)) = 4x – 3 Como a < 0, a função g possui um ponto de má- 02. (INATEL–MG) Sendo f(x) = x2+2x e g(x) =
02. Sendo f e g duas funções, tais que: f(x) ximo. 3x + 4 a função fog é:
= ax + b e g(x) = cx + d . Podemos afirmar
que a igualdade gof(x) = fog(x) ocorrerá se, Δ = 62 – 4 . (–1) . (–11) → Δ = –8 a) 9x2+ 20x+24 d) x2+ 20x + 24
e somente se, : Δ b) x2+30x+24 e) n.d.a.
a) b(1 – c) = d(1 – a) b) a(1 – b) = d(1 g(x)máx = – –––– → g(x)máx = –2
4a c) 9x2+ 30x + 24
– c)
c) ab = cd d) ad = bc O valor de x para o qual g(x) é máximo é:
e) a = bc b 03. (FISS–MG) Se f(x) = 2x –1 então f(f(x)) é
x = ––– → x = 3 igual a:
Solução: a
Teremos: 2 a) 4x – 3 b) 4x – 2 c) 4x2+ 1
fog(x) = f[g(x)] = f(cx + d) = a(cx + d) + 02. A soma das raízes da equação é: ––––– +
x–1 d) 4x2–1 e) 4x2– 4x + 1
b
fog(x) = acx + ad + b 1
–––––– = 2 é 04. Considere os conjuntos A={1, 2, 3, 4}, B =
gof(x) = g[f(x)] = g(ax + b) = c(ax + b) + x–2
d a) 2 b) 3/2 c) 9/2 {1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 16} e as relações a seguir
gof(x) = cax + cb + d d) 2/3 e) 2 definidas:
Como o problema exige que gof = fog, fica:
O m.m.c é (x–1).(x–2), logo 2.(x–2) + (x–1) = R1 = {(x, y) ∈ A x B; y = x + 1}
acx + ad + b = cax + cb + d
2.(x–1).(x–2) R2 = {(x, y) ∈ A x B; y = 2x}
Simplificando, vem: ad + b = cb + d
2x–4 + x–1 = 2x2 – 6x +4 ⇒ 2x2 – 9x +9 = 0 R3 = {(x, y) ∈ A x B; y = x2}
ad – d = cb – b \ d(a – 1) = b(c – 1), que é
equivalente a ad(a – 1) = b(c – 1), o que nos R4 = {(x, y) ∈ A x B; y > x}
A soma das raízes é dada por –b/a=–(–9)/2=9/2
leva a concluir que a alternativa correta é a
Portanto a alternativa correta é a letra C. R5 = {(x, y) ∈ A x B; y = 7}
letra A.
03. Para que valores de m a função y = x2 –m.x Destas relações, quais delas representam
03. Sendo f e g duas funções, tais que
fog(x) = 2x + 1 e g(x) = 2 – x, então f(x) é: +1 tangencia o eixo das abscissas? funções de A em B?
a) 2 – 2x b) 3 – 3x c) 2x – 5 d) 5 – 2x a) m =2 b) m = – 2 c) m = 0 a) Apenas R1, R2 e R3
e) uma função par.
d) m = – 2 ou m = 2 e) n.d.a. b) Apenas R1, R3 e R5
Solução:
Então, nesse caso, D = 0; c) Apenas R1
Sendo fog(x) = 2x + 1, temos: f[g(x)] = 2x
+ 1 (-m)2 – 4.1.1 = 0 ⇒ m2 = 4 ⇒ m = ± 2 d) Apenas R1 e R3
Substituindo g(x) pelo seu valor, fica: f(2 – x) Função exponencial e) Apenas R3
= 2x + 1
Fazendo uma mudança de variável, 01. Resolver a equação 23x–1 = 322x. 05. Dados os conjuntos A = {–1; 0; 1; 2} e B =
podemos escrever 2 – x = u, sendo u a nova {0; 1; 2; 3; 4}, qual, entre as relações seguin-
variável. Portanto x = 2 – u. Solução:
Substituindo, fica: f(u) =2(2 – u)+1\f(u)= 5 – 23x–1 = 322x ⇒ 23x–1 = (25)2x ⇒ 23x–1 = 210x. tes, representa uma função de A em B?
2u Daí 3x–1=10, de onde x=–1/7. a) {(–1; 0), (0; 1), (1; 2), (1; 3), (2;–4)}
Portanto f(x) = 5 – 2x, o que nos leva à
alternativa D. 02. Resolva a equação 32x–6.3x–27=0. b) {(–1; 1), (0; 1), (1; 0), (1; 2)}(X)
Função do 1ºgrau Solução: c) {(0; –1), (1; 0), (2; 1), (4;2)}
01. Construir o gráfico de f: lR → lR definida d) {(–1; 1), (0; 0), (1; 1), (2; 4)}
Vamos resolver esta equação através de uma
por e) {(–1; 1), (0; 2), (0; 3), (1; 4), (2; 4)}
f(x) = –2x +3 transformação:
Solução: 32x–6.3x–27=0 ⇒ (3x)2–6.3x–27=0 06. Se f(x–1) = x2, então o valor de f(2) é:
(1) A reta corta o eixo Oy no ponto de Fazendo 3x=y, obtemos: y2– 6y – 27=0 ; aplican- a) 1 b) 4 c) 6
ordenada 3. do Bhaskara, encontramos ⇒ y’=–3 e y’’=9
(2) Cálculo da raiz de f(x) d) 9 e) n.d.a.
f(x) = 0 Para achar o x, devemos voltar os valores para a
–2 +3 = 0 → x = 5/2 07. Seja f uma função, tal que f(x2 + 3) = x2 + 1
equação auxiliar 3x=y:
A reta corta o eixo Ox no ponto de abscissa para todo x real. Então f(x) é igual a:
5/2 (1) y’=–3 ⇒ 3x’ = –3 ⇒ não existe x’, pois a po-
a) x – 2 b) 10 – 3x c) –3x2 + 16x – 20
tência de base positiva é positiva
d) x2 – 6x + 10 e) x2 + 6x – 16
(2) y’’=9 ⇒ 3x’’ = 9 ⇒ 3x’’ = 32 ⇒ x’’=2
Portanto a solução é x=2 08. (FEI–SP) O domínio da função
03. Calcule o conjunto verdade da equação é:
a) 1 < x ≤ 3 ou x ≥ 4
b) 1 < x < 3 ou x < 4
c) –1 < x ≤ 3 ou x ≥ 4
d) x < 1 ou x ≥ 4
e) –1 ≤ x ≤ 3 ou x > 4
Logo o conjunto verdade é dado por V = {3} 09. (CEFET–PR) O domínio da função
02. Construir o gráfico da função y = 3x –
1. 05. Determine o conjunto solução da equação
Solução: 32x + 52x – 15x =0. é:
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois Solução: a) –1 ≤ x ≤ 2 ou x ≥ 1/2
de seus pontos e ligá-los com o auxílio de
uma régua: Vamos dividir ambos os membros por 15x b) –1 ≤ x ≤ 2 e x ≠ 1/2
a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 – 1 = –1; 32x 52x 3 5 c) x ≥ 1/2 e x ≠ –1 e x ≠ 2
portanto um ponto é (0, –1). –––– + –––– – 1 = 0 ⇒ (–––)x + (–––)x – 1 = 0
15x 15x 5 3 d) x ≠ –1 e x ≠ 2
b)Para y = 0, temos 0 = 3x – 1; e outro
ponto é . Faça (5/3)x = y e) x < –1 ou 1/2 ≤ x < 2
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Reagem com água, formando um ácido oxigena- 08. Qual das substâncias seguintes neutraliza
do, e com bases, formando sal e água (neutrali- o HCl?
zando a base). Exemplos:
a) SO3 b) Na2O c) CO
SO2 + H2O → H2SO3 d) CO2 e) N2O
P2O5 + 3H2O → 2H3PO4
N2O3 + H2O → 2HNO2 09. Um óxido que tanto reage com ácido
CO2 + H2O → H2CO3 sulfúrico como com hidróxido de sódio
4. ÓXIDO SO2 + 2KOH → K2SO3 + H2O originando diferentes sais pode ser o:
Um óxido é um composto químico binário forma- P2O5 + 6LiOH → 2Li3PO4 + 3H2O a) Al2O3 b) Cl2O5 c) K2O
do por átomos de oxigênio com outros elemen- N2O3 + Ba(OH)2 → Ba(NO2)2 + H2O
d) Na2O e) P2O3
tos. Os óxidos constituem um grande grupo na CO2 + Ca(OH)2 → CaCO3 + H2O
Química, pois a maioria dos elementos químicos
forma óxidos. Alguns exemplos de óxidos com os
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3. PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA
Literatura O verbo intransitivo pode exigir preposição.
Nesse caso, convém não confundir intran-
Professor João BATISTA Gomes sitivo com transitivo indireto. Tente perce-
ber a diferença pelos exemplos.
a) Ela nasceu em Itacoatiara.
Aula 71
Função de “em Itacoatiara”: adjunto ad-
Texto verbial de lugar.
Regência de nascer: verbo intransitivo.
Livre pra viver b) Ela nasceu de pais separados.
Letra: Cláudio Zoli e Bernardo Vilhena Função de “de pais separados”: objeto in-
Intérprete: Pedro Mariano direto.
Regência de nascer: verbo transitivo indi- Caiu no vestibular
Viver é bom demais
reto.
Ninguém vai me prender 01. (FGV) Assinale a alternativa em que a grafia
Eu não me escravizei, 4. PREDICATIVO DO SUJEITO de todas as palavras seja prestigiada pela
Nem me entreguei a você.
Depois do verbo intransitivo, a presença do norma culta.
predicativo do sujeito é normal, formando o
Sou livre pra amar, a) Auto-falante, bandeija, degladiar, eletrecista.
predicado verbo-nominal. Nesse caso, con-
Louco pra viver esse amor.
vém não confundir predicativo (termo variá- b) Advogado, frustado, estrupo, desinteria.
Sou livre pra voar,
vel) com adjunto adverbial de modo (termo c) Embigo, mendingo, meretíssimo, salchicha.
Não me importa o céu azul, ou blue.
ou expressão invariável). Sinta a diferença nos d) Estouro, cataclismo, prazeiroso, privilégio.
Sou livre pra pensar,
exemplos seguintes.
Eu não devo nada a ninguém, e) Aterrissagem, babadouro, lagarto,
E a liberdade, é tudo que sonhei, a) Ela voou para casa.
manteigueira.
Eu vou viver, eu juro. Função de “para casa”: adjunto adverbial
de lugar.
Regência de voar: verbo intransitivo.
Regência Verbal III Predicado: verbal.
Arapuca
b) Ela vou para casa, cansada.
VERBOS INTRANSITIVOS Função de “para casa”: adjunto adverbial
02. (FGV) Observe:
de lugar. “O diretor perguntou:
1. DEFINIÇÃO
Função de “cansada”: predicativo do su-
Intransitivo é o verbo que não precisa de jeito.
– Onde estão os estagiários? Mandaram-
complemento. Observe as frases: Regência de voar: verbo intransitivo. nos sair? Estão no andar de cima?”
a) O homem deve viver. Predicado: verbo-nominal. O pronome sublinhado pertence:
b) O homem deve viver um grande amor. c) Quando juntas, elas falam alto.
a) À terceira pessoa do plural.
Na primeira, não há complemento para o ver- Função de “alto”: adjunto adverbial de mo-
bo “viver”. Por isso, ele é classificado de in- do. b) À segunda pessoa do singular.
transitivo. Regência de falar: verbo intransitivo. c) À terceira pessoa do singular.
Na segunda, a expressão “um grande amor” Predicado: verbal. d) À primeira pessoa do plural.
completa o sentido do verbo “viver”. Por isso, e) À segunda pessoa do plural.
ele é classificado de transitivo direto. VERBOS DE LIGAÇÃO
Em síntese, os verbos mudam de classifica- 03. (FGV) Assinale a alternativa em que a pa-
ção quanto à regência de acordo com o con- 1. DEFINIÇÃO lavra sublinhada NÃO tem valor de adjetivo.
texto. Aquele que, juntamente com o predicativo,
a) A malha azul estava molhada.
constitui o predicado nominal. É assim deno-
2. DEPENDÊNCIA DO SENTIDO minado porque tem função precípua de ligar b) O sol desbotou o verde da bandeira.
A classificação do verbo depende da frase. o sujeito ao predicativo. Sinônimos: verbo c) Tinha os cabelos branco-amarelados.
Peguemos o verbo votar, reconhecidamente copulativo, verbo predicativo. d) As nuvens tornavam-se cinzentas.
transitivo indireto (a idéia lógica é votar em
e) O mendigo carregava um fardo amarelado.
alguém). Analisemos as frases seguintes. 2. PRINCIPAIS VERBOS DE LIGAÇÃO
a) Ele votou em Eduardo. Os principais verbos de ligação são: ser, es- 04. (FGV) Assinale a alternativa correta quanto
Função de “em Eduardo”: objeto indireto. tar, parecer, permanecer, continuar, ficar. à relação grafia/significado.
Regência de votar: transitivo indireto. Mas atenção: mesmo esses verbos podem
apresentar-se como intransitivos, e outros a) Para sonhar, basta serrar os olhos.
b) Ele votou em Manacapuru.
Função de “em Manacapuru”: adjunto ad- verbos, tidos como transitivos, podem tornar- b) Receba meus comprimentos por seu aniver-
verbial de lugar. se de ligação. sário.
Regência de votar: verbo intransitivo. Veja exemplos analisados: c) A secretária agiu com muita discrição.
Agora, peguemos o verbo amar, reconheci- a) Ela vive feliz. d) Seus gastos foram vultuosos.
damente transitivo direto (a idéia lógica é amar Função de “feliz”: predicativo do sujeito. e) Tinha ainda conhecimentos insipientes de
alguém). Analisemos as frases seguintes. Regência de viver: verbo de ligação.
Matemática.
a) Sou livre para amar a vida. Predicado: nominal.
Função de “a vida”: objeto direto. b) Ela vive no exterior. 05. Assinale a alternativa correta quanto à rela-
Regência de amar: transitivo direto. Função de “no exterior”: adjunto adverbial ção grafia/significado.
b) Sou livre para amar. de lugar.
Regência de viver: verbo intransitivo. a) Todos o consideram iminente médico.
Regência de amar: verbo intransitivo.
Predicado: verbal. b) Cassaram o mandato do presidente.
c) Sou livre para amar sem preconceito.
c) Ela está receosa. c) Não se devem infligir as leis de trânsito.
Função de “sem preconceito”: adjunto ad-
verbial de modo. Função de “receosa”: predicativo do su- d) Sua beleza é fragrante.
Regência de amar: verbo intransitivo. jeito. e) Nos momentos de grande tenção, reflita mui-
Regência de estar: verbo de ligação.
to antes de agir.
Predicado: nominal.
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Pareciam = verbo auxiliar. d) Mudança de estado: 2. Assiste aos alunos o direito de exigir
Danielle ficou estudiosa. eficiência dos professores. (certo)
Temer = verbo principal.
Com o casamento, a vida tornou-se insu- 3. Poucos benefícios assistem os ribeiri-
Período simples (oração absoluta).
portável. nhos que vivem da pesca. (errado)
b) Parecer no singular e infinitivo no plural – A lagarta virou borboleta. 4. Poucos benefícios assistem aos ribeiri-
Construção incomum, mas a concordância ver- nhos que vivem da pesca. (certo)
e) Aparência:
bal é correta. Nesse caso, parecer não é verbo 5. Não o assiste o direito de humilhar os
Esta garota parece comportada.
auxiliar: sozinho, constitui a oração principal do Ela parece esnobe, mas é pessoa bem mais fracos. (errado)
período. Veja construções analisadas. simples. 6. Não lhe assiste o direito de humilhar os
1. Período com oração reduzida: mais fracos. (certo)
7. Não assiste a você o direito de humilhar
Os ribeirinhos parecia temerem as conse- Aplicação 1 os mais fracos. (certo)
qüências da cheia.
Período composto por subordinação (duas ora- 01. Em qual construção o termo em negrito c) Assistir = ajudar, prestar conforto mate-
é predicativo? rial ou moral
ções).
a) Quando voltamos à fazenda, a casa tinha 1. É transitivo direto; pede complemento
Oração principal: “parecia”.
sido destruída. sem preposição.
Oração subordinada substantiva subjetiva re-
b) Fizeram tudo para ocultar o cadáver, mas 2. Não aceita para complemento lhe(s).
duzida de infinitivo: “Os ribeirinhos temerem as
o crime foi descoberto. 3. Aceita para complemento os pronomes
conseqüências da cheia”. c) Durante muito tempo, nossa vida foi in- o, a, os, as e suas variações.
vestigada.
2. Período com oração desenvolvida: 4. Admite voz passiva.
d) Chegamos tarde: todos os livros estavam
Parecia que os ribeirinhos temiam as conse- queimados. Veja construções certas e erradas:
qüências da cheia. e) De repente, a cidade estava sendo inva- 1. Na crise política, os ministros pouco as-
dida, e o povo sem entender nada. sistiram ao presidente. (errado)
Período composto por subordinação (duas ora-
ções). 2. Na crise política, os ministros pouco as-
sistiram o presidente. (certo)
Oração principal: “Parecia”. Verbos especiais 3. Os médicos assistiram às vítimas do de-
Oração subordinada substantiva subjetiva:
sastre aéreo. (errado)
“que os ribeirinhos temiam as conseqüências No âmbito da regência, especiais são os
4. Os médicos assistiram as vítimas do de-
da cheia”. verbos que admitem mais de uma predica-
ção, quase sempre em função da mudança sastre aéreo. (certo)
3. Período com oração reduzida: de sentido. 5. A enfermeira Heloísa assistiu aos aciden-
Com a tempestade, as paredes da casa pare- tados. (errado)
1. ASSISTIR
cia tremerem. 6. A enfermeira Heloísa assistiu os aciden-
É usado em quatro sentidos. tados. (certo)
Período composto por subordinação (duas ora- a) Assistir = ver
7. Aos acidentados, os paramédicos assis-
ções). 1. É verbo transitivo indireto; exige com- tiram-lhes. (errado)
Oração principal: “parecia”. plemento regido pela preposição “a”.
8. Aos acidentados, os paramédicos assis-
Oração subordinada substantiva subjetiva re- 2. Rejeita o pronome lhe(s) para comple- tiram-nos. (certo)
duzida de infinitivo: “As paredes da casa treme- mento.
rem com a tempestade”. 3. Não admite voz passiva. d) Assistir = morar, estar presente
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ção colombiana.
PRIMEIRO REINADO (1822–1831)
Houve forte repressão governamental. Vários re-
ASSEMBLÉIA COONSTITUINTE (1823) beldes foram executados, entre eles o Frei Joa-
01. (PUCMG) O reconhecimento da nossa
Foi convocada pelo príncipe-regente D. Pedro quim Rabelo do Amor Divino e Caneca, o frei Ca- independência política enfrentou sérias
(futuro D. Pedro I), no dia 3 de junho de 1822, pa- neca, que foi fuzilado em Recife. Além de domi- dificuldades nas negociações entre Brasil
ra elaborar a primeira Constituição brasileira. Os nar o movimento em Pernambuco, a Paraíba, o e Portugal, as quais só conseguiram ser
trabalhos dos deputados constituintes se inicia- Rio Grande do Norte e o Ceará foram também sanadas com o apoio da Inglaterra, que
ram em maio de 1823. O imperador D. Pedro I de- dominados pelas forças imperiais e dos merce- exigiu em troca:
clarou que respeitaria essa carta constitucional nários estrangeiros, principalmente os ingleses. a) a revogação do decreto de D. João VI que
caso ela fosse digna do País e do imperador. Abdicação de D. Pedro I (1831) permitira a instalação de fábricas e manufa-
Anteprojeto: Tinha como título “Constituição da turas no País desde 1808.
Vários fatores contribuíram para aumentar a im- b) a manutenção de tarifas alfandegárias pre-
Mandioca”, pois, para ser eleitor ou candidato
popularidade do Imperador D. Pedro I. Os princi- ferenciais para os produtos portugueses
aos cargos legislativos, era preciso possuir deter-
minada renda, baseada em alqueires de mandio- pais, que provocaram a crise e a conseqüente nos portos brasileiros.
ca. O anteprojeto constitucional defendia, entre abdicação do imperador, foram: c) a renovação dos tratados de 1810 e a pro-
outras propostas, as seguintes: a) Dissolução da Assembléia Constituinte (1823). messa brasileira de extinguir o tráfico ne-
greiro.
a) O voto seria censitário, ou seja, baseado na b) Outorgação da Constituição de 1824. d) a abolição imediata da escravidão africana
renda do cidadão. no Império sem a devida indenização à elite
c) O Imperador D. Pedro I era autoritário, transfor-
b) O povo seria afastado de qualquer decisão po- rural brasileira.
mando seu governo num caráter absolutista.
lítica. e) a atitude do governo brasileiro em abrir os
c) Os poderes do imperador D. Pedro I seriam li- d) Morte do líder da Confederação do Equador. O
portos às nações amigas.
mitados. carrasco negara-se a enforcar frei Caneca. O
Imperador D. Pedro I, autoritariamente, man- 02. (FGV) A Constituição Brasileira de 1824:
Observação:
dou, então, fuzilá-lo. a) Foi elaborada e aprovada pela Assembléia
No dia 12 de novembro de 1823, o imperador D. Geral Constituinte e estabeleceu a organiza-
Pedro I, não aceitando ter poderes limitados dis- e) Gastos desnecessários com os nacionalistas
ção do Estado a partir da divisão em três
solveu a Assembléia Constituinte. Esse aconte- da Província Cisplatina. Essa região ficou inde-
poderes: Legislativo, Judiciário e Modera-
cimento ficou conhecido como a “Noite da Ago- pendente e passou a chamar-se República Ori-
dor.
nia”. O imperador D. Pedro I nomeou o Conselho ental do Uruguai (1828). b) Ficou conhecida como a Constituição da
de Estado, que elaborou a primeira Constituição f) Assassinato do jornalista Libero Badaró, do jor- Mandioca, em razão da adoção de um sis-
brasileira. nal O Observador Constitucional, que criticava tema censitário que definia pelo critério de
Constituição de 18224 o governo autoritário e intransigente de D. Pe- renda e bens aqueles que poderiam votar e
dro I (1830). ser votados nas eleições gerais.
Pontos principais: c) Foi elaborada pelo Conselho de Estado,
a) Foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I. g) Conflito envolvendo os comerciantes portu- após a dissolução da Constituinte, e garan-
gueses e os grupos agrários brasileiros. Esse tia forte autonomia às Províncias, apesar da
b) Adotou eleições indiretas.
episódio ficou conhecido como a “Noite das implementação do Poder Moderador, a ser
c) Impôs o voto censitário (baseado na renda do Garrafadas”. (1831). exercido pelo monarca brasileiro.
cidadão). d) Foi elaborada pelo Conselho de Estado,
h) Deposição do Ministério dos Brasileiros, for-
d) Declarou o catolicismo a religião oficial do Im- após a dissolução da Constituinte, e, além
mado por políticos ligados aos grupos agrá-
pério. A igreja ficava subordinada ao Estado, dos poderes Legislativo, Executivo e Judi-
rios, e a nomeação do Ministério dos Marque-
pelo regime de padroado e beneplácito. ciário, estabelecia o Poder Moderador, a ser
ses, cujos comerciantes portugueses apoia-
e) Tirou a autonomia das províncias. O Estado é exercido pelo monarca brasileiro.
vam o imperador D. Pedro I (5/4/1831) e) Foi elaborada pela Assembléia Geral Cons-
Unitário.
Fim do Primeiro Reinado (1831) tituinte e caracterizou-se pela adoção dos
f) Instituiu a formação do Conselho de Estado, princípios liberais, pela garantia da defesa
composto de conselheiros vitalícios, nomea- D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro em 7 de
dos direitos fundamentais do homem e pela
dos pelo imperador. abril de 1831, em favor de seu filho Pedro de Al-
adoção dos princípios federativos.
g) Adotou a divisão em quatro poderes: cântara (futuro D. Pedro II), que ainda iria com-
pletar cinco anos de idade, com as seguintes pa- 03. (MACKENZIE) A Carta Constitucional de
Executivo: exercido pelo imperador e por seus 1824 representava uma vitória do Executi-
lavras: “Abdico mui voluntariamente em favor de
ministros de Estado. vo sobre o Legislativo, do Imperador so-
mui amado filho Pedro de Alcântara”.
Legislativo: formado pela Assembléia Geral: bre as oligarquias. A oposição ao Impera-
PERÍODO REGENCIAL (1831–1840) dor foi mais forte nas províncias do norte,
Deputados (eleitos por um mandato de quatro
anos) e Senadores (mandato vitalício). O período compreendido entre 1831 e 1840 foi as mais afetadas pelo forte centralismo
um dos mais agitados da nossa história. Iniciadp que caracterizava a Carta.
Judiciário: composto por juízes e por tribu-
nais. Seu órgão máximo era o Supremo Tribu- pela abdicação de D. Pedro I em favor de seu fi- Carlos Guilherme Mota. 1822 - Dimensões
nal de Justiça. lho de apenas cinco anos de idade, determinou a A oposição de que fala o texto resultou
escolha de uma regência para governar o País, em sério movimento revolucionário que
Moderador: exclusivo do imperador. Esse po-
em função de D. Pedro de Alcântara (futuro D. teve, entre seus líderes, Frei Caneca.
der seria a chave da vida política do País.
Pedro II) ser de menor. Foi um período marcado Identifique-o.
Confederação do Equador (1824)
por: a) Farroupilha
Rebelião no Nordeste do País que envolveu as b) Cabanage
a) agitações sociais.
seguintes regiões: Pernambuco, Rio Grande do c) Sabinada
Norte, Paraíba e Ceará. Os líderes foram Manuel b) turbulências políticas.
d) Balaiada
Pais de Andrade e frei Caneca, que foi o idealiza- c) instabilidade imperial. e) Confederação do Equador
dor do movimento.
d) intranqüilidade nas províncias.
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Regências que governaram o País: Os destaques dessa revolta foram: Bento Gon-
a) Trina Provisória (1831) çalves, Davi Canabarro e Garibaldi.
b) Trina Permanente (1831 – 1834) Em 1845, o governo imperial realizou um acordo
c) Una de Diogo Feijó (1834 – 1837) com os farroupilhas. Os rebeldes assinaram a
d) Uma de Araújo de Lima (1837 – 1840) paz, mas exigiram:
Guarda Nacional a) Aumento das tarifas alfandegárias sobre o
charque platino.
Foi criada pela Regência Trina Permanente, em b) Anistia política.
1831, para manter a paz e dar a segurança públi-
c) Indenização dos prejuízos sofridos com a
ca de que as elites necessitavam para governar.
guerra.
E quem poderia trazer a intranqüilidade e a de-
d) Direitos para soldados farroupilhas de ingres-
01. (FGV) A Revolta dos Malês: sordem? Na visão das elites, eram as camadas
sar para as tropas imperiais, ocupando os
mais populares. Assim, a Guarda Nacional era
a) Foi comandada por escravos e libertos mu- mesmos cargos.
um instrumento das elites para punir os popula-
çulmanos que controlaram Salvador por al- res que poderiam causar distúrbios ao governo. Sabinada – Bahia (1837–1838)
guns dias.
Grupos políticos Movimento de curta duração, comandado por
b) Foi iniciada por setores da elite maranhen-
a) Moderados – Eram os situacionistas. Deseja- elementos das camadas médias.
se contra as medidas centralizadoras ado-
tadas pelo governo sediado no Rio de Ja- vam manter a estrutura agrária (exportadora e Líder: o médico Francisco Sabino (por isso ficou
neiro. escravocrata). Não visavam a mudanças radi- conhecida como “Sabinada”).
cais na Constituição. Participavam desse gru- O objetivo dos rebeldes era proclamar a Repúbli-
c) Foi liderada por comerciantes paulistas
po as elites agrárias do Sul e do Nordeste. Fi- ca baiense durante a menoridade de D. Pedro de
contrários à presença dos portugueses na
caram conhecidos como “chimangos”. Alcântara.
região das minas.
d) Foi articulada pelo setor açucareiro da elite b) Exaltados – Lutavam pela autonomia das pro- Balaiada – Maranhão (1838–1841)
baiana descontente com a falta de investi- víncias. Alguns desejavam a República. Partici-
pavam desse grupo as camadas médias urba- Contou com ampla participação da população
mentos do governo imperial. pobre: negros escravos, negros livres, vaqueiros
nas e as oligarquias periféricas. Ficaram co-
e) Estabeleceu uma ampla rede de quilombos e fazedores de balaios.
nhecidos como “farroupilhas”.
em Pernambuco, desafiando a dominação
c) Restauradores – Defendiam a volta de D. Pe- Principais líderes: Raimundo Gomes, Manuel
holandesa.
dro I ao governo brasileiro. Assim, os Restau- Francisco dos Anjos e o Preto Cosme.
02. (UFC) Entre 1835 e 1840, ocorreu, no radores poderiam voltar ao poder. Participa- O movimento era desorganizado e não possuía
Pará, uma revolta chamada de "Cabana- vam desse grupo os comerciantes portugue- objetivos de assumir o governo. Os rebeldes luta-
gem". Com relação a essa rebelião, é cor- ses. Ficaram conhecidos como “caramurus”. vam para mudar o quadro social de que eram ví-
reto afirmar: Ato Adicional de 1834 timas.
a) os "cabanos" representavam o grupo mais a) Autonomia para as províncias, com a criação Golpe da maioridade (1840)
radical do período da Regência, lutando das Assembléias Legislativas Provinciais. Jogada política dos liberais, que contaram com
por uma República sem escravos e sem b) Criação do Município Neutro do Rio de Janei- apoio dos conservadores para antecipar a maiori-
grandes proprietários rurais. ro. dade de Pedro de Alcântara. O País passava por
b) o governo central ignorou o movimento em agitações sociais. Naquele momento, seria a al-
c) Extinção do Conselho de Estado.
função das tímidas propostas de reforma ternativa para colocar um basta na intranqüilida-
social divulgadas pelos "cabanos", evitando d) Transformação da Regência Trina em Una. O
de. Assim, o imperador, fortalecido pelas elites
a repressão. regente teria mandato de 4 anos e seria esco-
dominantes, poderia governar tranqüilo a Nação.
c) os líderes "cabanos" eram grandes proprie- lhido por eleição nacional.
tários de terras, enriquecidos com o ciclo Rebeliões Regenciais
Atividades
da borracha e insatisfeitos com a política de Cabanagem – Grão – Pará (1834 – 1840)
centralização do governo regencial. 01. (Fuvest) Qual o papel conferido ao Im-
Cabanos: população pobre que morava em ca-
d) o movimento marcou, exclusivamente, uma perador pela Constituição de 1824?
banas, na mais completa miséria. Participação de
luta em prol das causas sociais, pois elementos das camadas médias e alta. a) Subordinação ao poder legislativo.
maltratavam os rebeldes, apelidados de a) Padre Batista Campos. b) Instrumento da descentralização político-
"cabanos", na maioria caboclos e Tapuios. b) Jornalista Lavor Papagaio. administrativa.
e) os "cabanos" propunham a manutenção da c) Latifundiário Feliz Malcher. c) Chave de toda a organização política.
estrutura social vigente, apesar de as tro- Meta da Cabanagem: mudar o quadro social de d) Articulador da extinção do Padroado.
pas rebeldes serem compostas de negros, que eram vítimas os cabanos. e) Liderança do Partido Liberal.
mestiços e índios.
Governos cabanos: 02. (Cesgranrio) “Usando do direito que a
03. (Unirio) A consolidação do Império foi mar- a) Félix Malcher Constituição me concede, declaro que
cada por várias rebeliões, que, represen- b) Francisco Vinagre hei de muito voluntariamente abdicado
tando grupos, regiões e interesses diver- c) Eduardo Angelim na pessoa de meu mui amado e preza-
sificados, ameaçaram o Estado Imperial. Observação: “É ela um dos mais, senão o mais, do filho, o Sr. D. Pedro de Alcântara.
Assinale a opção que associa uma des- notável movimento popular do Brasil. É o único Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo
sas rebeliões ocorridas durante o Império em que as camadas mais inferiores da população da Independência e do Império – D. Pe-
com o que foi afirmado acima. conseguem ocupar o poder de toda uma provín- dro I.”
cia com certa estabilidade... Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao
a) A Cabanagem, no Grão-Pará, expressou a
Apesar da falta de continuidade que a caracteri- trono brasileiro no culminar de uma
reação dos comerciantes locais contra o
za, fica-lhe, contudo, a glória de ter sido a primei- profunda crise, que NÃO se caracteri-
monopólio do comércio. ra insurreição popular que passou da simples zou por:
b) A Praieira, em Pernambuco, foi a mais im- agitação para uma tomada efetiva do poder”.
portante manifestação do Partido Restaura- a) antagonismo entre o Imperador e parte
(Adaptado de Caio Prado Jr.)
dor. da aristocracia rural brasileira;
Farroupilha – Rio Grande do Sul (1835 – 1840) b) empréstimos externos para cobrir o défi-
c) A Sabinada, na Bahia, teve origem na mais Longa guerra civil comandada pela elite gaúcha,
importante rebelião popular e de escravos cit público gerado, em grande parte, pelo
produtora de charque. aparelhamento das forças militares;
do período.
Reclamação dos farroupilhas: concorrência do c) aumento do custo de vida, diminuição das
d) A Balaiada, no Maranhão, apesar de sua fi- charque platino. exportações e aumento das importações;
delidade monárquica, representou o ideal
Reivindicação dos farroupilhas: elevação dos d) pressão das elites coloniais, que queriam
federal da oligarquia.
impostos sobre o charque platino (protecionis- o fim do Império e a implantação de uma
e) A Farroupilha, no Rio Grande do Sul, foi a mo).
mais longa rebelião republicana e federalis- República nos moldes dos Estados Uni-
Defendiam o ideal separatista. Os farroupilhas
ta, expressando ideais dos proprietários proclamavam as seguintes repúblicas: dos;
gaúchos. a) Rio – grandense, com sede em Piratini (RS). e) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Par-
b) Juliana (SC). tido Português e medo da recolonização.
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