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Desde o século XVIII, estudiosos como Lavoisier admitiram que o “mundo mineral”
era um universo químico simples se comparado com o “mundo dos animais e vegetais”.
Sabiam que os vegetais, por exemplo, são formados de carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio. De fato, cerca de 99% da matéria orgânica em geral é formada por carbono,
oxigênio, nitrogênio e hidrogênio, tendo os outros 1% formados principalmente por enxofre,
potássio e sódio. Estes elementos se associam para formar as sustâncias que participam do
metabolismo celular.
1. ÁGUA – è sinônimo de vida. Quando uma célula está desidratada seu metabolismo se
reduz, ou pára. Ela representa em média 70% do corpo humano, podendo variar de
acordo com a idade. Mais da metade desta água (55%) está dentro das células, e o
restante (45%) formam o meio extracelular e o plasma sanguíneo. Outro fator que torna
a água uma substância de grande importância é o fato de ela ser o solvente universal,
ou seja, pode dissolver quase todas as sustâncias existentes na natureza.
2. SAIS MINERAIS – são classificados em macro-nutrientes e micro-nutrientes. Os macro-
nutrientes representam de 60% a 80% das substâncias inorgânicas encontradas na
célula. O que as diferencia em macro ou micro é a quantidade que nós necessitamos, se
for maior que 100 mg por dia são considerados macro-nutrientes, se for abaixo disto,
será um micro-nutriente.
• Macro-nutrientes – são aqueles que necessitamos ingerir mais de 100 mg
por dia, como o cálcio, magnésio, potássio, fósforo, cloreto e sódio. O cálcio
está presente nos ossos (99%) e em outros processos como a coagulação
sanguínea, contração muscular e excitabilidade dos nervos.
Pentoses
Ribose Açúcar que constitui a molécula do RNA e do ATP
Desoxirribose Açúcar que constitui a molécula de DNA
Hexose
Glicídio mais importante, pois é usado como combustível pelo
Glicose
metabolismo celular na produção do ATP
Frutose Açúcar encontrado no suco de furtas e esperma humano
Galactose Glicídio encontrado na estrutura da lactose, o açúcar do leite.
Hexoses
Dissacarídeo Características
Formadoras
Açúcar comum, obtido da cana-de-açúcar e
Sacarose Glicose + Frutose
da beterraba
Lactose Açúcar encontrado no leite Glicose + Galactose
Açúcar encontrado em cereais e sementes
Maltose Glicose + Glicose
em germinação
4. LIPÍDIOS – são substâncias insolúveis em água que armazenam energia química para
uso posterior. Cada grama de lipídio armazena 9 calorias de energia química, enquanto
os glicídios e proteínas tem apenas 4 calorias. São classificados como glicerídeos,
cerídeos (ou ceras), carotenóides, fosfolipídios e esteróides.
BIOLOGIA MAURO BITTENCOURT
• Glicerídeos – são as gorduras e óleos. Tem teor energético elevado e são os
principais componentes lipídicos da dieta humana. Em animais que vivem em
locais de frio extremo, os lipídios formam o chamado “colchão adiposo”, que
isola o corpo do animal do frio externo.
• Cerídeos – são formados pela união dos ácidos graxos e alcoóis maiores que
o glicerol. Possuem valor econômico, mas não tem a mesma importância que
as gorduras e óleos para organismos vivos.
6. ENZIMAS – são proteínas com função catalítica. Cada reação química precisa de uma
proteína específica para ser realizada, mas para isso, esta enzima tem que entrar em
contato com o substrato, acelerando a velocidade da reação, de modo a se obter mais
rapidamente o produto daquela reação. Isso ocorre porque as enzimas diminuem a
energia de ativação da reação. Estas reações podem ser afetadas por diferentes fatores,
como o pH, temperatura e concentração. Se um desses fatores não estiver de acordo
com o necessário para aquela enzima, ela poderá ser desnaturada, não atuando na
reação.
ORGANIZAÇÃO CELULAR
BIOLOGIA MAURO BITTENCOURT
MEMBRANA CELULAR
GLICOCÁLIX
TRANSPORTE PASSIVO
3. Transporte passivo por canal iônico – Os íons de sódio, potássio e cálcio podem
atravessar passivamente a membrana plasmática através dos chamados canais
iônicos, formados pelas proteínas-canais, que são proteínas integrais que comunicam
o meio interno com o meio externo. Estes canais são específicos para cada íon, e
possuem elementos de regulação, como portões e fendas que se abrem e se fecham de
acordo com estímulos elétricos vindos de dentro da célula.
TRANPORTE ATIVO
ESPCIALIZAÇÕES DA MEMBRANA
3. Zônulas de adesão – podem ser chamadas de junção aderente, são zonas em forma
de cinturão que aumentam a coesão entre células. São formadas por numerosos
filamentos de actina, que circulam a região do citoplasma superior das células epiteliais
4. Desmossomos – são áreas em forma de botões que unem fortemente duas células
epiteliais. Cada célula possui uma placa discóide para a qual convergem os filamentos
de queratina (tonofilamentos). O espaço entre as células é preenchido por uma proteína
adesiva transmenbrana (caderina), que aumenta a coesão celular.
ENDOCITOSE E EXOCITOSE
1. Fagocitose – ocorre quando uma célula, como um leucócito, engloba uma partícula
sólida grande, como uma bactéria ou vírus, ou pedaços de células degradadas. Ela
envolve duas etapas: inicialmente a partícula se adere a parte externa da membrana, e,
em seguida, envolvida por pseudópodes, até que seja formadoo vacúolo, chamado de
fagossomo, que é liberado no interior da célula. No cormo humano ocorre em células
especializadas como neutrófilos e macrófagos.
CITOPLASMA
BIOLOGIA MAURO BITTENCOURT
O citoplasma é uma matriz viscosa localizada entre a membrana celular e a
carioteca, Esse material coliodal, na qual ficam dispersas as organelas celulares, é formada
por água, proteínas contráteis, enzimas e íons, podendo apresentar-se nos arranjos de
citossol (mais aquoso e na porção mais externa da célula) e citogel (mais gelatinoso e mais
próximo do núcleo).
CITOESQUELETO
RIBOSSOMO
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
Ocorre, principalmente, nas células animais, como as células glandulares, nas quais
desempenha atividade secretora. Ao microscópio eletrônico, é constituído pela reunião dos
sáculos lameliformes, pilhas de cisternas achatadas com membranas lisas. Normalmente,
existem diversas vesículas de secreção conectadas ou livres próximas às cisternas
achatadas dos sáculos lameliformes.
LISOSSOMOS
PEROXISSOMOS
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MITOCÔNDRIA
CLOROPLASNTOS
PAREDE CELULAR
NÚCLEO
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É considerado o “centro de comando” da célula, pois é ele que comanda as
atividades metabólicas e divisão das células eucarióticas. É constituído pelo nucleoplasma,
nucléolo, cromatina e sua área é delimitada pela carioteca.
A MOLÉCULA DE DNA
REPLICAÇÃO DO DNA
A replicação do DNA é o processo pelo qual uma molécula de DNA gera uma cópia
idêntica de si mesma, ou seja, uma replica, onde cada uma das moléculas gerada será
composta de um filamento da molécula original e o outro gerado durante a replicação. Por
esta razão a replicação do DNA é chamada de semiconservativa.
Ela depende da presença de enzimas para ser realizada. Estas enzimas irão realizar
diversas funções, desde abrir a molécula de DNA, até diminuir a tensão entre as duas
cadeias de modo que elas não se rompam. As enzimas e suas funções são as seguintes:
Enzima Função
DNA iniciase Inicia a síntese do fragmento de RNA iniciador
DNA helicase Desenrola a dupla hélice do DNA
DNA polimerase Adiciona ou remove nucleotídeos durante a síntese
DNA ligase Une o nucleotídeo correto à fita em síntese
Desfaz as “regiões de superdobramento” da dupla hélice do
DNA topoisomerase
DNA
ÁCIDO RIBONUCLÉICO
SÍNTESE DE PROTEÍNAS
CROMOSSOMOS
MITOSE
MEIOSE
A meiose é a divisão celular que forma as células sexuais. Nos animais, ocorre nas
gônadas e origina quatro diferentes gametas haplóides. Divide-se em duas etapas: a
primeira reducional (meiose I) e a segunda equacional (meiose II)
Na divisão reducional, a célula diplóide dá origem a duas células filhas haplóides. É
nessa fase que ocorre o crossing-over.
É subdividida em: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I, e estas fases ocorrem
como na mitose, com a diferença de que não existem cromátides irmãs, ou seja, na anáfase
I são separados os cromossomos dos pares, indo um deles para cada pólo, formando as
células com a metade do número de cromossomos da célula mãe.
Outra diferença entre a mitose e a meiose está na prófase I, subdividida em:
leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
No leptóteno os cromossomos são caracterizados por serem longos e finos, pois
estão iniciando a condensação.
No zigóteno, os cromossomos tornam-se curtos e espessos, ficando pareados, ou
em sinapse. Durante o pareamento, os cromossomos homólogos podem unir-se ao longo
dos seus comprimentos graças ao complexo sinaptonêmico, uma estrutura formada por
proteínas.
No paquíteno ocorre o crossing-over, que é a troca de segmentos entre as
cromátides irmãs, através do contato entre ambas.
O diplóteno é a fase onde os cromossomos iniciam o afastamento e os quiasmas
(regiões de contato entre os cromossomos) tornam-se visíveis.
A diacinese é a fase em que os cromossomos homólogos, ainda parcialmente
unidos, desfazem os quiasmas.
Após a diacenese, segue-se a metáfase I, anáfase I e prófase I, dando origem às
células filhas haplóides.
Na meiose II os eventos são muito semelhantes à mitose, pois a célula haplóide ira
originar duas células haplóides. É dividida em: prófase II, metáfase II anáfase II e telófase II,
e obedece exatamente a mesma ordem da mitose, uma vez que, agora, os cromossomos
estão com as cromátides duplicadas, o que permitirá dar origem a duas células filhas com o
mesmo numero de cromossomos.