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Quando da recepção de cada lote, deverá ser elaborado pelo empreiteiro um boletim de
recepção onde deverão constar:
- Identificação da obra;
- Designação do material ou do elemento;
- Número do lote;
- Data de entrada na obra;
- Decisão de recepção e visto da fiscalização.
- Certificado de origem;
- Guia de remessa;
- Boletins de ensaio.
Os trabalhos não especificados neste Caderno de Encargos, que forem necessários para o
cumprimento da presente empreitada, serão executados com perfeição e solidez, tendo em vista os
Regulamentos, Normas e demais legislação em vigor, as indicações do projecto e as instruções da
fiscalização.
Quando não seja completamente definida a forma da sua inclusão no mapa referido no Artº
186º do Decreto-Lei nº 235/86 de 18 de Agosto, as medições consequentes serão feitas de comum
acordo entre a fiscalização e o empreiteiro, seguindo-se as normas habituais.
1 - TRABALHOS PRELIMINARES
1.1 - Estaleiro
1.2 - Implantação
A - Generalidades
2.1 - Escavações
c) - Tipos de escavação
Se nada em contrário for especificado, são considerados para efeitos da definição das
quantidades distintas do trabalho, os três seguintes tipos de escavação:
c.2) Escavação em solo firme ou rocha branda - Corresponde em geral a solo de fundação
aceitável, caracterizada pela necessidade do emprego da picareta.
c.3) Escavação em rocha dura - Corresponde em geral a solo de fundação, caracterizada pela
necessidade de emprego de martelo compressor e de explosivos.
d) Técnicas de execução
d.1) Escavações a mais - As escavações serão feitas por meios mecânicos ou não, até às cotas
indicadas nos desenhos ou aqueles que sejam determinadas pela fiscalização. Quaisquer
escavações levadas abaixo da profundidade requerida, por imprevidência, serão cheias até à
cota correcta com betão em massa ou com o mesmo material da sub-base, conforme se trate
de escavações para fundações ou para arruamentos. Em valas para tubagens, este enchimento
será feito com material arenoso. Deverão tomar-se todas as precauções para evitar o
empolamento ou a retracção do solo de fundações, devidos à exposição ao clima,
especialmente quando este se apresente seco e muito frio.
d.2) Fundos das escavações - Os últimos 15 cm a escavar em solos do tipo a) e b), feitos
sempre de forma manual, só devem ser executados quando tudo estiver preparado para o
início da betonagem. Deve-se nivelar e compactar bem a camada de apoio da estrutura, não
sendo permitido o início da betonagem antes da fiscalização examinar e aprovar esta camada
de apoio.
d.3) Solos deficientes - Os solos que na opinião da fiscalização não sejam capazes de
suportar as cargas previstas, devem ser retirados devendo ser substituídos por materiais a
indicar pela fiscalização.
e) - Escoramentos e entivação
Por escoramento e entivação considera-se qualquer método que o empreiteiro adopte para
manter estáveis a escavações feitas, devendo garantir a completa segurança do pessoal contra
desmoronamentos e assegurar a correcta execução das operações de betonagem.
Compete ao empreiteiro adoptar todas as medidas necessárias adicionais ou gasto de
quaisquer materiais motivados por escoramentos deficientes, sendo unicamente da sua
responsabilidade qualquer acidente que porventura possa suceder.
f) - Esgotamento de águas
O empreiteiro deve proceder ao esgotamento das águas de forma a manter sempre am boas
condições o local de trabalho; poderá utilizar qualquer processo, tal como bombagem, baldeamento,
drenagem, etc., sendo sempre da sua responsabilidade a eficácia do mesmo.
2.2 - Aterros
a) - Não será autorizado o início dos aterros sem que previamente a fiscalização tenha
inspeccionado e aprovado a área onde se vão executar e o tipo de solo a utilizar, devendo ter-
se em atenção que são executados por camadas sucessivamente de melhores características.
b) - Cotas
As cotas dos aterros devem ser rigorosamente respeitadas após a compactação, para o que se
empregará a água na quantidade que se reconheça ser conveniente para a dita compactação,
utilizando meios mecânicos e de rega adequados.
c) - Projectos especiais
Deverão ser consultados antes da realização das obras os projectos de águas, esgotos,
electricidade, etc., a fim de se verificar em pormenor os movimentos de terras necessários à
realização destas especialidades.
d) - Tipos de aterros
d.1) Aterro tipo A - Este aterro será realizado com solos areno-argilosos, de características
diversas, a obter no próprio local ou em locais de empréstimo, com os quais só possa obter
o grau de compactação exigido. Não são aceitáveis terras negras vegetais, nem solos
siliciosos, de difícil compactação.
Os saibros ou resíduos de britagem para macadames ordinários devem satisfazer a
seguinte granulometria:
d.2) Aterro tipo B - O aterro tipo B será feito com material britado tipo "Tout-Venant"
obtido à boca da britadeira, sem passagem pelo seleccionador, com a dimensão máxima de
60 mm.
d.3) Aterro tipo C - O aterro tipo C será feito com areão natural ou artificial, tipo "Tout-
Venant", diâmetro máximo 15 mm, livres de matéria orgânica ou outras substâncias
prejudiciais.
d.4) Aterro tipo D - O aterro tipo D será feito com cascalho de granulometria definida pelos
diâmetros extremos 40/60 mm.
e) - Técnicas de execução
e.2) Valas de tubagem em geral - Depois de terminado o ensaio das tubagens a trincheira
será aterrada com material do tipo A, em camadas de 15 cm de espessura e cuidadosamente
compactadas em torno e por cima do tubo.
Deve-se tomar especial cuidado nas zonas contíguas às câmaras de visita ou a
eventuais fundações, de forma a se evitarem todos os possíveis assentamentos dos tubos
com a consequente e possível deterioração dos mesmos.
e.3) Aterro sob lajes de betão - O aterro sob lajes de betão é geralmente executado com
material tipo B, podendo no entanto também ser utilizado o material tipo D, se tal fôr
especificado nas C.T.E.
Em qualquer dos casos, a compactação deve ser feita de forma a se obter a necessária
estabilidade do aterro, o que pode ser verificado, para o material tipo B, através da
determinação da sua baridade, que deve atingir 95% da baridade seca em ensaio de Proctor
modificado.
Para o material tipo D, a sua estabilidade será obtida quando a passagem de um
cilindro de 12T não deixar rastro visível à vista desarmada. A superfície deste aterro deverá
ficar isenta de detritos arenosos, procedendo-se à sua retirada por lavagem sempre que a
fiscalização assim o entender.
e.4) Aterro contra elementos estruturais - Não se farão aterros contra paredes, fundações ou
vigas lintel, antes de estes elementos terem atingido resistência suficiente e de se ter obtido
a respectiva aprovação da fiscalização.
e.5) Método de compactação - O empreiteiro pode escolher o método mais económico de
realizar compactações de aterros, desde que o mesmo possa merecer a aprovação da
fiscalização. O empoçamento ou o uso excessivo de água não serão permitidos.
f) - Verificações
f.2) Qualquer camada ou sua porção que não atinja compactação mínima exigida será
escarificada e recompactada até que se obtenha a baridade exigida satisfaça a fiscalização.
2.3 - Materiais
Todo o material em excesso será transportado e depositado em local fora do local da obra, a
qualquer distância, sendo esse trabalho da responsabilidade do empreiteiro.
2.4 - Nota
Os preços unitários além do empolamento em volume das terras escavadas incluirão todos os
condicionamentos de execução e operações inerentes, tais como, limpeza, entivação,
regularização do fundo dos caboucos e transporte a qualquer distância dos volumes escavados,
incluindo desmoronamentos, estes vierem a suceder, bombagem, desobstrução de acessos,
reparação de estragos, ficando bem claro que o empreiteiro se inteirou no local, de todas as
particularidades do trabalho, nenhum direito a indemnização lhe assiste, no caso destas condições
de execução se revelarem diferentes daquelas que inicialmente se previra.
3 - BETÕES SIMPLES E ARMADOS E ESTRUTURA METÁLICA
3.1 Generalidades
3.2.1 - Cimento
O ligante hidráulico componente dos betões deve ser cimento Portland Normal, satisfazendo
as prescrições do "Caderno de Encargos para fornecimento e recepção do Cimento Portland
Normal", aprovado pelo Decreto nº 407870, de 22 de Novembro de 1956, com as alterações
determinadas pelo Decreto nº 18189, de 19 de Janeiro de 1961, e ainda pelo Decreto
regulamentar nº 4/80, de 13 de Março de 1980.
O cimento deve ser nacional, de fabrico recente e acondicionado por forma a ser bem
protegido contra a humidade.
Quando o fornecimento for efectuado a granel, deverá ser feita prova do nome comercial do
fabricante, da marca e da data de fabrico. Os recipientes utilizados no transporte deverão oferecer
garantias de conservação e inviolabilidade. O armazenamento será feito em silos equipados com
termómetros, garantindo estanquecidade à humidade e assegurando o perfeito escoamento do
cimento.
Quando o fornecimento for efectuado em sacos, não será permitido o seu armazenamento a
céu aberto, devendo ser guardado com todos os cuidados indicados no art. 20º do Regulamento
de Betões e Ligantes Hidráulicos, em armazém coberto e fechado.
O cimento para uma mesma qualidade de betão e para um mesmo elemento de obra deve ser
obrigatoriamente da mesma proveniência. Esta deverá ser comprovada, em qualquer dos casos,
por certificado de origem.
Sempre que a fiscalização o entenda, deverão ser realizados estudos e ensaios aos inertes
previstos no citado Regulamento, que comprovem a resistência mecânica, forma e composição
química adequada para o fabrico do betão, bem como a inexistência, em quantidades prejudiciais,
de partículas de argila ou outro revestimento que o isole do ligante, partículas moles, friáveis ou
demasiadamente finas, matéria orgânica e outras impurezas. Estes ensaios serão feitos segundo
especificações do LNEC e serão da conta do empreiteiro. Os inertes que sejam rejeitados deverão
ser retirados com a maior brevidade da área do estaleiro.
A areia para betão será siliciosa, de grãos duros, compactos e de superfície áspera; deve
comportar grãos grossos (de 5 a 2 mm), médios (de 2 a 0.5 mm) e finos (abaixo de 0.5 mm) de
modo a apresentar compacidade e densidades aparentes máximas. As areias não conterão de
modo algum matérias orgânicas, sulfatos ou ácidos húmidos, nem excesso de argila (sempre em
percentagem inferior a 3% do peso total) e de detritos de conchas de moluscos ou qualquer
substância prejudicial à presa e endurecimento do cimento ou às qualidades dos betões.
Poderão ser exigidos ensaios segundo as normas específicas, sobretudo quanto ao teor de sais
e matérias estanhas. As areias serão convenientemente lavadas e cirandadas sempre que a
fiscalização considerar necessário. As areias, consoante a sua granulometria, serão armazenadas
em lotes distintos.
O inerte grosso a empregar será a brita (pedra britada), e os seus elementos deverão ser de
preferência isométricos, não devendo a porção de partículas achatadas ou alongadas exceder os
20% do peso total (uma partícula é considerada achatada quando d/b<0.5 e alongada quando
1/b1.5, sendo b a largura e 1 o comprimento da partícula).
A dimensão máxima da brita não deverá exceder 1/5 da menor dimensão da peça a betonar e
nas zonas com armaduras não deverá exceder 3/4 da distância entre varões, ou entre estes e os
moles, sem ultrapassar os 4 cm. Excepcionalmente poderão admitir-se dimensões máximas de 6
cm nas peças volumosas e espessas de betão. Sendo de características granulometrias diferentes,
as britas deverão ser depositadas em lotes distintos. A curva granulometria da brita e areia deverá
obedecer ao disposto no art. 17º do Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos de forma a
obter-se a maior compacidade. Em circunstâncias que a fiscalização aprove ou determine, poderá
ser empregue seixo anguloso em vez de pedra britada. O inerte grosso deverá ser anguloso, duro,
não margoso e sempre lavado, com especial cuidado no caso do seixo anguloso.
3.2.3 - Água
nestes elementos devem existir na água em percentagens tais que no conjunto dos restantes
componentes dos betões (cimento, inertes e aditivos) não ultrapassem os valores indicados no
quadro VIII do citado Regulamento.
3.2.1 - Aditivos
Os aditivos para betões deverão ser previamente submetidos à aprovação da fiscalização, para
o que o empreiteiro deverá fornecer as indicações e esclarecimentos necessários sobre as
características referidas, realizadas por laboratório de reconhecida competência. Se a fiscalização
o entender ou quando a utilização do aditivo não estiver sancionado pela experiência, serão
efectuados ensaios, por conta do empreiteiro, que provem a sua eficiência e inocuidade.
Os aditivos para acelerar a presa por elevação de temperatura, que também se podem aplicar
em betonagem a baixas temperaturas, devem apresentar-se em estado líquido, sendo adicionados
à água de amassadura.
Os aditivos destinados a aumentar a trabalhabilidade dos betões não devem ser do tipo que
aumente a quantidade total de ar nos betões para além de 10%.
Todos os produtos que venham a ser aprovados ou sugeridos pela fiscalização devem ser
aplicados em conformidade com as instruções do respectivo fabricante e os resultados de ensaios
feitos.
a) Betão B25.1
b) Betão ciclópico com dosagem mínima de 240 Kgf de cimento, 610 litros de areia e 1000
litros de brita por m3 de betão. O volume de pedras grossas com dimensão máxima de 0.16 m,
não deverá exceder 30% de volume total do betão.
O empreiteiro entregará à fiscalização amostras dos mesmos inertes utilizados nos estudos dos
betões, para se comprovar a manutenção das suas características durante os trabalhos de
preparação de betões em obra.
Os inertes a utilizar de acordo com determinada composição de betão deverão ter um módulo
de finura que não se afaste mais do que 0.20 do módulo de finura dos inertes que sirvam de base
ao estabelecimento da referida composição.
Na composição dos betões, poderá o empreiteiro utilizar da sua conta, e observado que seja o
disposto neste C.E., aditivos cuja necessidade se justifique, mormente plastificantes e
aceleradores de presa. O empreiteiro deverá submeter à aprovação da fiscalização o aditivo que
pretende aplicar, ficando desde já proibida a utilização de aditivos com base em cloretos ou
quaisquer produtos corrosivos.
Nos betões das fundações, muros de suporte e todas as peças que estejam em contacto com o
terreno, será adicionado um aditivo do tipo Diatomite, numa percentagem de 5% do peso do
cimento, ou outro impermeabilizante que a fiscalização aprove. O custo deste aditivo considera-
se incluído nos respectivos preços unitários de betões.
O empreiteiro só poderá alterar a composição dos betões ou a proveniência dos materiais com
a autorização da fiscalização, com excepção dos ajustamentos necessários para atender às
variações de humidade dos inertes.
3.4 - Preparação de betões
Os meios e técnicas a utilizar no fabrico dos diversos betões da obra serão estabelecidos pelo
empreiteiro, respeitando no entanto as prescrições deste C.E., e do Regulamento de Betões de
Ligantes Hidráulicos, em particular os seus artºs 19º e 24º.
Para o fabrico dos betões, o empreiteiro deverá dispor do equipamento que permita controlar
com precisão a dosagem dos componentes. Os materiais inertes e o cimento serão doseados em
peso para o betão da classe B25. Para o fabrico do betão de limpeza e betão ciclópico, os inertes
poderão ser medidos volumetricamente. O cimento será sempre medido em peso, para qualquer
dos betões, procurando-se fazer amassaduras de saco inteiro.
Não será permitida a fabricação de misturas secas, com vista a ulterior adição de água.
O tempo de trabalho das betoneiras em cada amassadura não deverá ser inferior a 3 minutos,
nem superior ao triplo do necessário para que a mistura feita a seco apareça de aspecto uniforme,
salvo se as características especiais das betoneiras aconselharem outro tempo.
A consistência dos betões, a determinar pelo valor de "Slump" de cone de Abrams (ensaio de
abaixamento NP-87) deve ser necessária para se conseguir trabalhabilidade compatível com a
resistência desejada e com os processos de vibração adoptados para a colocação de betão. O valor
de abaixamento em geral, não deve exceder os 3 cm, salvo outras indicações da fiscalização.
O betão deverá ser aplicado logo após o seu fabrico, para o que se fará apenas a quantidade
suficiente para cada betonagem, não devendo utilizar-se o betão que tenha sido fabricado há mais
de 1 hora.
Enquanto não se fizer a betonagem, dever-se-á proteger o betão que estiver no amassadouro
contra a acção do sol, chuvas fortes ou ventos. Não será permitido o emprego de betão que tenha
sofrido começo de presa no amassadouro ou na betoneira, nem será admitido que o betão seja
remolhado.
São obrigatórios os ensaios de recepção previstos para betões normais de ligantes hidráulicos,
salvo se forem apresentados documentos comprovativos do controlo, por laboratório oficial das
características envolvidas naqueles ensaios.
A recepção destes betões será feita de acordo com o artº 42 do Regulamento de Betões de
Ligantes Hidráulicos.
O betão será empregue logo após o seu fabrico, apenas com as demoras inerentes à exploração
das instalações. O seu transporte deverá ser em pequena extensão e de tal modo que evite
desagregação dos elementos de betão.
Será necessário tornar a misturá-lo em caso contrário, e se ainda não se tiver iniciado a presa
do betão.
Não se tolerará que o período decorrido entre o fabrico do betão e o fim da sua vibração
exceda meia hora no tempo quente, e uma hora em tempo frio, devendo estas tolerâncias ser
reduzidas e as circunstâncias o aconselharem.
O betão será lançado nos moldes por camadas com espessura aproximada de 15 cm e
compactado de modo a não permanecer vazios no interior da massa, junto dos moldes em volta
das amassaduras. Antes de se lançar nova camada deve verificar-se que a anterior está bem
compactada e se encontra ainda fresca.
No caso particular das vigas, a betonagem far-se-á avançar desde um dos topos, levando-se
em toda a altura, procurando-se que a frente siga bastante leitada, evitando-se assim que produza
desagregação e a mesma escorra ao longo dos moldes.
Após a betonagem e a vibração, o betão será protegido contra perdas de água por evaporação e
contra as temperaturas extremas. Para evitar as perdas de humidade, as superfícies expostas
deverão ser protegidas pelos meios propostos pelo empreiteiro e aprovados pela fiscalização.
Entre esses meios figuram a utilização de telas impermeáveis e a de compostos líquidos para a
formação de membranas, também impermeáveis. O betão deverá conservar-se húmido durante,
pelo menos oito dias.
Se a temperatura no local da obra, fôr inferior a zero graus centígrados ou se houver previsão
de tal vir a acontecer nos próximos 5 dias, a betonagem não será permitida. Para temperaturas
compreendidas entre 0 e 5 graus positivos, as betonagens só serão realizadas se a fiscalização o
permitir e desde que sejam observadas as medidas indicadas no artº 24º do RBLH. Se a
temperatura no local da obra fôr superior a 35 graus, a betonagem não será permitida a não ser
com autorização expressa da fiscalização e com o rigoroso cumprimento das condições do citado
artº 24º do RBLH.
Desde que o betão comece a fazer presa e até que tenha atingido um graus de endurecimento
suficiente, devem evitar-se pancadas e vibrações nas respectivas peças.
Durante o tempo de presa do betão não deverá permitir-se aplicar cargas ou trânsito às peças
betonadas.
Cada elemento de construção deverá ser betonado de maneira contínua, ou seja, sem
intervalos maiores que os destinados ao descanso pessoal, que serão dependentes do seguimento
dos trabalhos, procurando-se assim a redução dos esforços de contracção entre camadas de betão
com idades diferentes.
As juntas de betonagem só terão lugar nos pontos onde a fiscalização o permitir (nos locais
que tiverem menor influência na resistência da peça), de acordo com o plano de betonagem
aprovado. Antes de começar uma betonagem, as superfícies de betão das juntas serão tratadas
convenientemente, de acordo com as indicações da fiscalização, admitindo-se em princípio, o
seguinte tratamento: deixar-se-ão na superfície de interrupção pequenas caixas de assentamento e
pedras salientes; no caso de se verificar a presença de "nata" que se mostre desapegada, as
superfícies serão lavadas a jacto de água a fim de se obter uma boa superfície de aderência.
Se uma interrupção de betonagem conduzir a uma junta mal orientada, o betão será demolido
na extensão necessária, por forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada. Antes
de se recomeçar a betonagem e se o betão anterior já tiver começado a fazer prasa, a superfície da
junta deverá ser cuidadosamente tratada e limpa por forma a que não fiquem nela inertes com a
possibilidade de se destacar. A superfície assim tratada deverá ser molhada, não se recomeçando
a betonagem enquanto a água escorrer ou estiver em poças.
A desmoldagem dos fundos dos elementos estruturais só poderá ser realizada em geral,
quando o betão apresente uma resistência de pelo menos 2/3 do valor característico. Deverão ser
seguidas as indicações do artº 153º do REBAP relativamente a cuidados e prazos de execução
das desmoldagens.
Para efeitos de medição, os betões serão considerados pelo volume das peças com base nos
desenhos do projecto.
Compete ao empreiteiro a elaboração dos boletins de fabrico dos betões, previstos no RBLH,
que serão anexados ao Livro de Registo da Obra.
A recepção do betão será efectuada de acordo com o estabelecido neste C.E. e no RBLH.
A divisão em lotes dos betões será estabelecida por acordo prévio entre a fiscalização e o
empreiteiro, podendo cada lote referir-se a partes de construção, a peças individualizadas,
volumes de betão fabricado ou a intervalos de tempo de fabricação. Em qualquer caso, um
mesmo lote englobará sempre betões com as mesmas características e fabricado segundo o
mesmo boletim de fabrico.
Na amostragem para a determinação das tensões de rotura aos 28 dias, deverá ser colhida pelo
menos, uma amostra por cada 20 m3 de betão e nunca de uma amostra diária nem 3 por lote.
Os elementos relativos a cada cubo, bem como os resultados dos ensaios, serão apontados
num registo compilador. Constarão nesse registo os seguintes elementos:
A conservação dos cubos deverá ser feita em meio húmido e a temperatura de 20 graus.
Porém para a determinação dos períodos ao fim dos quais pode ser efectuada a desmoldagem, a
conservação dos provetes será tanto quanto possível idêntica à da peça a que dizem respeito.
Sempre que forem fabricados cubos, por cada série de 3 será preenchido pela fiscalização um
verbete de ensaio, no qual constará o número de cubos, a data de fabrico de cada um, a marca do
cimento, a dosagem, a granulometria, a água de amassadura, o modo de fabrico e outras
indicações, nomeadamente a data dos ensaios, fixada pela fiscalização e o laboratório.
Na recepção dos betões e com base nos resultados dos ensaios de determinação de tensão de
rotura aos 28 dias, serão calculados o desvio padrão, o coeficiente de variação e o valor
característico da tensão de rotura, de acordo com as expressões indicadas no anexo ao RBLH.
Serão considerados não satisfatórios os betões da classe B25.1, de um lote, desde que:
a) Sendo o nº de provetes ensaiados desse lote superior a 20, um ou mais deles tenha obtido
no ensaio uma tensão de rotura aos 28 dias inferior a 25 MPa.
b) Sendo o nº de provetes ensaiados desse lote superior a 20, o valor da tensão característica,
calculada com base nos resultados dos ensaios, seja inferior a 25 MPa.
c) O coeficiente de variação, calculado com base nos resultados disponíveis, seja superior a
16%.
Os ensaios de determinação da tensão de rotura aos 28 dias dão obrigatórios para os betões do
tipo I. Serão realizados em laboratório oficial, segundo a especificação E 226 - LNEC, a
expensas do empreiteiro.
Estão ainda previstos ensaios para determinação da consistência do betão B25, a ser realizados
de acordo com NP-87."Consistência do Betão. Ensaio de abaixamento". As amostras destinadas a
este ensaio serão colhidas, pelo menos, por cada 100 m3 de betão, e nunca menos de uma
amostra por cada período de 4 dias de laboração.
No caso da fiscalização não determinar a rejeição imediata dos betões que não satisfaçam o
estipulado, ou cujos ensaios de controlo não obtenham resultados satisfatórios, o acordo a que se
refere o parágrafo único do artº 39º do Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos poderá, a
sue juízo, ser estabelecido nas seguintes condições:
Quando se verificar uma situação correspondente à definida, ou a execução não tiver sido
realizada dentro das tolerâncias fixadas ou normalmente admitidas, a fiscalização poderá exigir
ao empreiteiro a realização de ensaios de carga.
As despesas com a realização dos ensaios de carga são da conta do empreiteiro, assim como a
responsabilidade dos atrasos inerentes.
No caso de os ensaios de carga concluírem pela aceitação de parte da obra em causa, deverá
no entanto, o empreiteiro ser penalizado em 1/45 do preço unitário do betão por cada 100 KN/m2
de resistência característica em falta nos ensaios realizados.
As características a satisfazer pelo aço para armadura de betão armado são as indicadas no
"Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado (REBAP)", aprovado pelo
Decreto-Lei nº 349-c/83, e nas NP-173 e NP-332.
O aço das armaduras para betão armado deverá ser de textura homogénea, de grão fino, não
quebradiço e isento de zincagem, pintura, alcatroagem, argila, óleo, ferrugem solta, gorduras e
outras matérias estranhas.
Quando tal se verificar, as armaduras deverão ser passadas energicamente por escova
metálica.
O aço em varão a empregar para armaduras de betão armado será de classe, tipo e diâmetro
indicado nas peças desenhadas do presente projecto. Está prevista a utilização de aços em varão
da classe A400NR (nervurado); e de redes de aço A500EL (liso) electrosoldadas.
De acordo com o previsto no REBAP, Decreto-Lei nº 349-c/83:
- As características e as condições de utilização de varões, que não sejam das classes e tipos
previstos no REBAP deverão ser estabelecidas em Documento de Homologação Oficial.
Os diâmetros nominais e as tolerâncias dos varões de tipos e classes diferentes dos referidos
na NP-332 serão os estabelecidos nos respectivos Documentos de Classificação e de
Homologação.
Os ensaios previstos no REBAP são os ensaios de tracção e de dobragem, que serão realizados
de acordo com o especificado respectivamente, nas NP-137. Os ensaios deverão estar de acordo
com o artigo nº 22 do REBAP.
Para os varões que não sejam das classes e tipos previstos no REBAP, os ensaios previstos
são os indicados nos Documentos de Homologação respectivos.
As redes de aço electrosoldadas serão dos tipos indicados nas peças desenhadas do projecto e
deverão satisfazer ao prescrito nos respectivos Documentos de Homologação. Quando estes
forem omissos, as redes de aço electrosoldadas deverão satisfazer ao que for aplicável das
cláusulas relativas a aço em varões.
3.10.2 - Disposição Sobre a Execução das Armaduras nos Diversos elementos Estruturais
As armaduras deverão ser colocadas e mantidas rigorosamente nas posições indicadas nas
peças desenhadas do projecto, com as tolerâncias especificadas no REBAP, nomeadamente no
que se refere aos artigos 149º e 150º.
Deverá ser exercida uma vigilância constante, durante a colocação e compactação do betão, de
modo a assegurar-se a manutenção das posições exactas das armaduras.
As extremidades das ataduras de arame deverão ser dobradas de tal modo que não atravessem
a camada de revestimento das armaduras.
As posições correctas das armaduras serão geralmente garantidas por espaçadores, suportes e
calços, juntamente com as ligações entre armaduras. Em geral, os espaçadores, suportes e calços
serão de betão, com a resistência e durabilidade idênticas às do betão da obra. Poderão ser usados
espaçadores e suportes metálicos desde que sejam aprovados pela fiscalização e não contactem
com as cofragens. Os calços de betão, para montar as armaduras afastadas dos moldes, serão
dotados de arames de fixação.
Para efeitos de determinação do trabalho realizado, na medição das armaduras não se incluirá
a dobragem e montagem, as sobreposições, soldaduras, ataduras, ganchos e perdas por corte de
pequenos comprimentos, os quais serão considerados já incluídos no preço unitário contratual.
3.11 - Cofragens
As madeiras a empregar na obra, em moldes e cimbres, deverão ser fibras direitas e unidas,
sem cerneiras, não ardidas nem cardidas, sem nós viciosos, isentas de caruncho, fendas ou falhas,
manchas, podridões resultantes de ataques de fungos ou insectos e de quaisquer sinais de
infestamento por xilófagos que comprometam a sua resistência. Serão de primeira escolha, isto é,
madeiras seleccionadas por forma a que os eventuais defeitos (nós, fendas, etc.) sejam pouco
frequentes, não apresentem grandes dimensões nem se localizem em zonas de paças onde se
verifiquem as maiores tensões.
As tábuas para moldes devem ter uma espessura não inferior a 2,6 cm e serão aplainadas,
tiradas de linha e a meia madeira.
Os calços ou cunhas a aplicar serão de madeira dura, esta não deverá ter peso específico
excessivamente baixo; o número de aneis de crescimento da madeira por cm, não poderá ser
inferior a 3, sendo preferível que seja igual ou próximo de 6.
3.11.2 - Moldes
A execução de moldes para peças de betão armado terá que satisfazer ao especificado no
RBLH, no REBAP e neste C.E.
O tipo ou qualidade dos moldes a utilizar será decidido de comum acordo com a fiscalização.
em geral, admite-se a utilização de moldes de madeira, metálicos ou plásticos.
Os moldes deverão ser concebidos e executados por forma a permitir uma colocação e
compactação conveniente de betão, impedindo o refluimento da calda de cimento através das
juntas. Deverão além disso, ser suficientemente rígidos para não sofrerem deformações de modo
a que a forma das peças executadas corresponda, dentro das tolerâncias admitidas e mais adiante
indicadas, as dimensões dos desenhos dos projectos.
Esse projecto incluirá as disposições construtivas com um estudo de estabilidade dos moldes e
estruturas de suporte. O empreiteiro será inteiramente responsável pela suficiência e eficiência
dos elementos de cofragem e pela da estabilidade das estruturas de suporte. A fiscalização poderá
exigir ao empreiteiro a apresentação da sua estabilidade.
A execução das cofragens deverá ter em conta os efeitos de assentamento do solo, com
pressão de suportes e de outros elementos, flexão de cimbres e cavaletes, assentamento em juntas
horizontais das cofragens, movimentos em ligações e uniões, rigidez devida ao betão já
endurecido, etc. Para esse efeito, deve executar-se os escoramentos e fixações que se tornem
necessários para evitar descolamentos e distorções e que resistam à pressão do betão fresco, à
agitação devida à vibração e ao trânsito de pessoas e materiais.
Sempre que apareça qualquer defeito, antes ou durante a betonagem, a fiscalização ordenará a
interrupção dos trabalhos até que esse defeito se encontre corrigido.
A travação e o travamento das cofragens verticais serão conseguidos por meio de tirantes
(arame ou outros) com diâmetros suficientes para suportar o impulso do betão.
Os moldes em tábua de madeira deverão ter a espessura uniforme (mínimo de 2,6 cm) para
evitar a utilização de cunhas ou calços, e os seus quadros não deverão ficar mais afastados que 50
cm. As emendas deverão ficas distanciadas e sempre sobre quadros ou quaisquer suportes. A face
cerrada ficará em contacto com o betão para se conseguir nesta superfície viva e sem bolhas de
ar, que aparecem com frequência quando a face aplainada fica em contacto com a massa.
A cofragem para os intradorsos de elementos suspensos deverá ter uma curvatura em contra-
flecha de 1/400 e 1/250 para elementos em consola sendo 1 o vão.
As cofragens perdidas, necessárias à execução das formas e vazamentos, quando previstos no
projecto, serão em geral realizadas com materiais leves em imputrescíveis.
Antes de se dar início à betonagem, todos os moldes deverão ser completamente limpos de
detritos. Se forem de madeira, deverão ser molhados com água durante várias horas, até fecharem
por completo todas as aberturas causadas por secagem da madeira. Deverão ser previstas
aberturas nos fundos dos moldes para escoamento desta águas.
Todas as superfícies de moldagem deverão ser tratadas com um produto apropriado do tipo
"Descofrex", previamente aprovado pela fiscalização, por forma a permitir uma desmoldagem
com descolagem perfeita. Os produtos de tratamento dos moldes deverão ser aplicados de acordo
com as prescrições do fabricante, procurando-se uma aplicação uniforme de modo a serem
evitadas superfícies manchadas.
Deverá ser impedido o contacto entre produtos de tratamento dos moldes e as armaduras.
Não é aconselhável a utilização de óleo queimado porque é agressivo para as peças metálicas
e dificulta a aderência dos acabamentos. Os encargos da aplicação destes produtos consideram-se
incluídos nos preços unitários da cofragem indicados pelo concorrente.
até 10 0.5
10 a 50 1.0
50 a 200 1.5
acima de 200 2.0
A reaplicação dos moldes carece de prévia aprovação da fiscalozação, que poderá exigir para
tal, as convenientes reparações.
Para efeito de medição dos trabalhos de execução dos moldes, considerar-se-á a superfície real
cofrada das peças moldadas, com base nos desenhos de projecto.
A classe de acabamento exigida a cada uma das superfícies de betão é a indicada nas peças
desenhadas.
Na falta desta indicação, serão aplicadas as regras gerais definidas neste Cadernos de
Encargos.
As restantes irregularidades são consideradas suaves e serão medidas por meio de uma cércea,
que terá uma régua directa, no caso das superfícies planas ou a sua equivalente, para as
superfícies curvas. O comprimento desta cércea será de um metro.
b) Classe A2 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.5 cm, e as suaves 1 cm.
c) Classe A3 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.3 cm, e as suaves o.5 cm.
Apresentará cor e textura uniforme e será isento de manchas devidas a materiais estranhos ao
betão.
As diversas classes de acabamento terão as seguintes aplicações, salvo indicação em
contrário:
Quando, após a descofragem de betão, se verificar que o acabamento obtido não satisfaz o
especificado, será o empreiteiro obrigado a efectuar, à sua custa, o tratamento das superfícies,
segundo técnica a aprovar pela fiscalização (reboco, bojardagem).
No acabamento da classe A3 (betão à vista), as reparações que haja a efectuar deverão garantir
superfícies de cor e textura uniformes.
Em qualquer caso as superfícies de betão à vista serão rebarbadas e bem limpas de todas as
ocorrências aderentes.
O acabamento da superfície moldada dos pilares será com as quatro esquinas chanfradas.
3.12 - Juntas
3.13. Hidrófugo
Quando for previsto betão hidrofugado, este levará na preparação das amassaduras, adição e
hidrófugo líquido de boa qualidade, do tipo Higromedon, na proporção de 5% do peso do
cimento.
O aço a utilizar nos perfilados, chapas e barras é do tipo FE 360 e deve obedecer às
prescrições do regulamento de estruturas de aços para edifícios (Decreto-Lei nº 211/86).
3.14.2 - Fabricação - traçagem
Na traçagem das peças a soldar deve-se ter em devida conta as deformações ou encurtamentos
devidos s retracções longitudinal e transversal.
Não serão permitidas marcas a escopro ou punção a frio que permaneçam no material a
aplicar.
Todos os elementos metálicos são desempenados a frio. O desempeno deve ser feito na
medida do possível à máquina, por pressão e não por choque. As peças a curvar são aquecidas a
vermelho vivo, devendo suspender-se o trabalho desde que passem a vermelho escuro. Deve ter-
se em conta que o arrefecimento se faça lentamente.
3.14.4 - Corte
O corte das chapas, barras e perfilados deve ser, de preferência, feito à serra, à fresa ou à
plaina.
3.14.5 - Ligações
As ligações das diferentes peças das estruturas devem ser feitas por soldadura, com excepção
das zonas de junta de dilatação e das ligações a fazer em obra, onde são realizadas por parafusos.
As soldaduras a arco eléctrico devem ficar perfeitas, sem poros ou inclusões prejudiciais e
com os contornos e dimensões previstos para a sua execução.
Deve ser utilizada a intensidade de corrente adaptada e suficiente que permita a perfeita
ligação do material dos eléctrodos ao material de base, sem que no entanto, por excessiva, possa
prejudicar a qualidade dos cordões.
As dimensões devem ser calculadas pelo empreiteiro, com indicação dos chanfros previstos
em cada caso, de modo a facilitar a fiscalização do trabalho executado. Todas as soldaduras
deverão ser convenientemente controladas.
As peças a soldar devem ser previamente ligadas na posição exacta do projecto, por meio de
dispositivos que assegurem, sem esforço excessivo, uma fixação conveniente, de modo a evitar o
seu deslocamento durante a sequência dos trabalhos.
A cada passagem e antes de iniciado o novo cordão, a superfície do cordão realizado deve ser
cuidadosamente desembaraçado de escória, utilizando a picadeira, escova de aço ou outro
processo conveniente.
Os mesmos cuidados devem ser tomados quando houver que prosseguir um cordão
interrompido ou ligar dois cordões já executados.
Devem todos os trabalhos de soldadura ser executados ao abrigo da chuva, neve ou vento,
tendo de ser interrompidos desde que a temperatura desça dos 5 graus centígrados no posto do
trabalho.
A fiscalização pode exigir sondagens nos cordões de soldadura que lhe pareçam defeituosos;
os cordões nessas condições devem ser feitos utilizando uma soldadura bem controlada.
A fiscalização pode exigir que o controlo das soldaduras seja efectuado pelo Instituto de
Soldadura e Qualidade (I.S.Q.).
A furação quando realizada à saca-bocados ou à máquina de brocar, que não garante a forma
correcta dos furos, deve ser executada com dimensões inferiores às projectadas, sendo depois
alargadas a mandril, com as ligações na posição definitiva.
Nas peças em que se tenham realizado furos, devem ser eliminadas as rebarbas das duas faces,
por forma a que se possam ajustar perfeitamente umas sobre as outras.
3.14.9 - Apoios
Os apoios das estruturas de cobertura sobre as estruturas de suporte são realizadas por
dispositivos especiais, constituídos por chapas de "Neoprene" cintadas com chapas de aço
inoxidável, as quais são coladas e vulcanizadas exteriormente. O empreiteiro deve ter o cuidado
de não prejudicar o aspecto exterior, visto dos elementos de suporte, sendo da sua conta os
eventuais trabalhos de arranjo que seja necessário executar.
As ligações devem ser efectuadas sem introduzir esforços de considerar; deve-se proceder na
oficina à montagem provisória, após o que será convocada a fiscalização. Esta montagem deve
ser realizada por forma a que nenhuma peça possa sair da oficina sem previamente ligada a todas
as peças contíguas, utilizando parafusos, se for necessário.
3.14.11 - Transporte
As operações de transporte para a obra devem ser realizadas de modo a que as peças não
sejam deformadas nem submetidas a tensões superiores à tensão de cedência inferior do material
utilizado.
3.14.12 - Montagem
Deve haver o máximo cuidado em todas as operações de modo a evitar possíveis acidentes,
quer humanos quer materiais.
Antes da montagem todas as peças são endireitadas por forma a obter-se superfícies
desempenadas.
3.14.13 - Acabamentos
Antes da montagem as superfícies dos elementos metálicos são devidamente decapados (SA
21/2) a jacto de areia ou de grinalha de aço, de modo a retirar toda a ferrugem ou pele de
laminagem, ficando à vista o próprio metal na sua cor natural. Posteriormente proceder-se-á à
galvanização a quente em contínuo de 90 microns ou em alternativa à realização de um primário
e pintura epoxi de zinco a 120 microns.
Todos os trabalhos, especificados ou não neste Caderno de Encargos e que fazem parte da
realização integral da empreitada, devem ser executados com toda a perfeição e solidez, tendo
em atenção as prescrições regulamentares em vigor, os desenhos do projecto e as indicações da
fiscalização.
3.14.15 - Ligações
As ligações entre perfis metálicos deverão ser concebidos por forma a satisfazer a correcta
transmissão de esforço sem redução dos esforços transmitidos por cada peça concorrentes no nó
e sem que a sua execução diminua a capacidade resistente dos perfis a ligar.
As ligações deverão atender ainda aos pormenores visíveis na arquitectura que não poderão
ser alteradas sem aprovação.
A - Generalidades
A.1 - O tijolo a empregar em toda a construção, quer se trate de tijolo maciço ou vazado, deverá
ser de fabrico mecânico, de muito boa qualidade e acabamento. Isento de rachadelas ou corpos
estranhos que possam comprometer o seu comportamento futuro.
Deverá ser homogéneo e de alta resistência à compressão com arestas vivas e bem secas.
Imersos em água durante 12 horas; a água absorvida não deverá exceder 1/5 do seu volume.
Deverão ter forma e dimensões regulares, admitindo-se uma tolerância para mais ou para
menos de 2% em comprimento e 3% em espessura.
A sua cor deverá ser uniforme e deverão apresentar fractura de grão fino e compacto e isentos
de manchas.
B- Método de Execução
a) Na construção das paredes de tijolo, ter-se-á cuidado de não empregar os elementos sem os
mergulhar em água durante alguns segundos, não se devendo assentar nenhuma fiada sem
previamente se humedecer a fiada precedente.
d) Os planos de paredes executados junto de estruturas de betão armado deverão ser ligados e
travados para as estruturas. Para isso os panos serão bem apertados, para o que se embeberão a
maço, lascas de pedra na última junta de encosto, estando a anterior ainda fresca. Nas estruturas
de betão armado principalmente em panos exteriores da estrutura deverão deixar-se pontas de
varão de 6 mm, afastadas entre si do espaço correspondente a 4 fiadas de elementos (argamassa
de assentamento incluída) e embebidas nos pilares de cerca de 0.30 m.
Estas pontas terão uma saliência de 0.20 m, que após conveniente dobragem serão embebidos
nas juntas dos panos de tijolo, quando se proceder à sua execução.
e) As juntas entre as paredes de tijolo e os elementos em betão levarão rede de PVC, com
largura de 0,20 m para cada lado da junta, de modo a evitar-se as fissurações.
f) Nas superfícies a rebocar as juntas devem ser rebaixadas de cerca de 10 mm, ainda com a
argamassa de assentamento fresca.
g) Para se obter um bom isolamento, as paredes em tijolo assentarão e rematarão no tecto com
tiras de aglomerado negro de cortiça com 30 mm de espessura.
4.1 - Paredes Interiores em Tijolo vazado de 30 x 20 x 7 cm; 30 x 20 x 11 cm e 30 x 20 x
15cm
Nos locais de portas e vãos serão executadas padieiras e remates em betão armado, que se
devem considerar integrados neste artigo.
A caixa de ar entre a parede de tijolo e a parede de betão será preenchida com poliestireno
extrudido de 40 mm de espessura.
Esta face será a de corte de pedra, sem qualquer tratamento nem picadas. As juntas horizontais
serão alinhadas em cada fiada, sendo a altura das fiadas de 0,50 cm aproximadamente.
c) As paredes nunca poderão encostar às lajes, pilares, platibandas, muretes ou outras paredes
de betão sem que a superfície de contacto esteja protegida com flintkote e isolamento térmico.
d) Os panos de paredes executados junto das estruturas de betão armado deverão ser ligados e
travados para as estruturas
e) A caixa de ar entre a parede de perpeanho e a parede em betão será preenchida com placas
de poliestireno extrudido, tipo Roofmate, com 30 mm de espessura.
As paredes em betão que vão levar revestimento com perpeanho de granito levarão
anteriormente pintura hidrófuga, com duas demãos de flintkote.
4.4 - Laje de Betão em Pavimentos Térreos com Acabamento Talochado
Sobre a brita será lançada camada de alisamento em betão pobre de 200 Kg de cimento por
m3 , talochado.
Sobre o betão pobre será colocada manga de plástico com 0,7 mm de espessura, com juntas
sobrepostas pelo menos 0,80 m e colocadas com fita adesiva de colagem dupla, dobrando em
todas as superfícies verticais de contacto, até ao nível superior do pavimento.
Finalmente, será realizada a laje do pavimento térreo em betão armado, com acabamento da
face à vista afagado à talocha, sendo este o acabamento final,
Tanto as armaduras como o betão deverão ficar solidamente ligadas às paredes e pilares
adjacentes, de acordo com os pormenores.
Os palcos dos anfiteatros e os estrados das salas de aulas serão realizados com uma parede em
tijolo vazado de 0,11 m e enchimento com betão de "Leca", com a face superior regularizada.
Os degraus dos anfiteatros serão realizados com septos em tijolo de 0,11 m de espessura,
assentes no sentido perpendicular à aresta dos degraus e lajetas, formando o passo, realizados
com vigotas pré-esforçadas e abobadilha de tijolo com 0,09 m de espessura, com recobrimento
de 0,02 m, formando espessura total de 0,11 m. Os espelhos dos degraus serão em betão, de
acordo com os pormenores.
Parte dos pavimentos interiores don local (0.4) e exteriores dos locais (0.3) e escada E4, em
contacto com o terreno, levarão enrocamento com camada de brita miúda, 0,15 m de espessura e
sobre esta camada de massame de betão magro com 0,10 m de espessura, armada com malhassol
CQ30.
A - Generalidades
Qualquer que seja o processo adoptado para a impermeabilização das diferentes partes da
construção indicadas no projecto, o material empregado não deverá conter materiais susceptíveis
de serem alterados em contacto com os outros materiais empregados na construção, com o ar e as
intempéries, devendo manter as suas propriedades de coesão, plasticidade e ductibilidade.
O acabamento da camada impermeável deverá ser executado logo após a sua aplicação.
A camada impermeável deverá apresentar-se com a forma de uma superfície contínua, com o
mesmo grau de impermeabilização de 100% em todos os seus pontos.
Deverão tomar-se as precauções necessárias para que todas as ligações com trabalho já feito
saiam perfeitas e não constituam pontos fracos da camada impermeável.
As amarrações de tubos de descarga de águas pluviais, tubos de ventilação, etc., deverão ser
feitas de modo a assegurar-se a perfeita impermeabilização dessas amarrações, empregando o
empreiteiro o processo mais adequado a cada caso, devendo o respectivo processo ser submetido
à apreciação da fiscalização.
No caso de impermeabilização por várias camadas, as juntas de cada uma devem fazer-se de
modo a que nunca se sobreponham.
A argamassa hidrófuga será apertada à colher e bem queimada, com a espessura mínima de
0,01 m, sendo depois "chapiscada" para dar aderência aos revestimentos seguintes.
A argamassa hidrófuga a empregar será de cimento e areia fina ao traço 1:2 em volume,
apertado e afagado à colher, sendo depois chapiscada para dar aderência ao reboco.
Todas as paredes em betão armado, nos locais onde se vai colocar revestimento com
perpeanho de granito, serão impermeabilizadas com aplicação de "Flintkote", em 2 demãos
cruzadas, à razão de um gasto total mínimo de 2,5 Kg/m2, formando camada seca, com 6 mm de
espessura, antes de proceder à colocação do isolamento térmico.
Nos locais das garagens indicados em projecto serão efectuados enchimentos com betonilha,
com cerca de 0,12 m de altura, com acabamento queimado, formando passeios e guias
limitadoras de estacionamento e circulação.
6 - COBERTURAS
A - Generalidades
Todas as coberturas do edifício, com excepção das coberturas enterradas, cisternas e garagem,
serão realizadas com a seguinte sequência de trabalhos e materiais:
a) Filme constituído por manga de PVC, em 2 folhas sobrepostas, com espessura total de 0,35
mm com as juntas coladas com fita adesiva de colagem dupla, formando barreira de vapor.
b) Isolamento térmico realizado com placas de aglomerado negro de cortiça, com espessura de
0,03 cm na cobertura e 0,05 nas caleiras, assentes sobre o filme de PVC.
c) Camada de forma em betão leve, tipo "Leca", com a dosagem de 1050 litros de material
com 150 Kg de cimento, com espessura média de 0,25 m, formando as pendentes indicadas em
projecto com altura mínima na parte mais baixa de 0,08 m, para formação das caleiras de recolha
de águas.
d) betonilha de regularização armada com malhasol AR30, com espessura média de 0,02m,
com acabamento afagado à talocha.
6.1.1 - Nas coberturas dos locais (1.21 a); (2.25); (3.10); (4.4) e (5.1) conforme indicações do
maps de medções, será colocada manta filtrante tipo geotextil e camada de godo médio lavado,
com a espessura de 5,0 cm.
Nestes locais deverão prever-se percursos em lajetas de betão com acabamento e godo lavado
para acesso às máquinas de ar condicionado e janelas para limpeza, em cerca de 5% da área total.
Nas zonas das embocaduras dos tubos de queda, serão colocadas pinhas de latão.
6.1.2 - Na cobertura do local (1.12 b), casa de máquinas de ar condicionado e escadas E2 e E3, as
telas ficarão à vista.
6.1.3 - Na cobertura do local (2.24) serão colocadas lajetas em betão não armado, vibrado, com
dimensões de 0,60 x 0,40 x 0,05 m, com acabamento a godo lavado ou gravilha, assentes em
calços de PVC reguláveis, sendo as telas protegidas com mante filtrante tipo geotextil, antes dos
calços.
g) Em qualquer das situações descritas consideram-se incluídos os rufos e remates em chapa
quinada de zinco nº 12, com os perfis e desenvolvimentos indicados nos pormenores.
A cobertura do hall central sobre a estrutura metálica será realizada do seguinte modo:
Sobre a estrutura metálica será construída estrutura metálica em barrotes de pinho tratado e
sobre esta será colocado soalho macheado em pinho tratado com 20 mm de espessura.
Para isolamento térmico serão colocadas duas placas sobrepostas de aglomerado negro de
cortiça, com 50 mm de espessura cada uma, com juntas alternadas, coladas com mastique de boa
qualidade.
Sobre a cortiça levará filme em manga de PVC, formando barreira de vapor e sobre estas, as
telas de PVC tipo "Sikaplan" de 1,2 mm, ficando à vista sem qualquer acabamento.
Faz parte deste artigo o uso obrigatório de rufos em chumbo de 1,5 mm, quando as telas
encostem às paredes de perpeanho, e o uso de rufos em zinco em todos os restantes remates.
a) Sobre a laje será lançada camada de betão leve, tipo "Leca", com a dosagem de 1050 litros
de material, com 150 Kg de cimento, com a espessura variável entre 3,0 cm e 25,0 cm, formando
as pendentes indicadas no projecto.
b) Camada de betonilha com espessura de 3,0 cm, armada com malhasol AR30.
c) Telas de PVC altamente polimerizadas, termoelásticas, do tipo "Sikaplan" com 1,2 mm,
com as necessárias sobreposições e reforços nas zonas de dobras, incluindo dobras em
paramentos verticais e remates.
Nas construções acima das coberturas, lanternins, e paredes das casas de máquinas de
ventilação, as paredes até ao remate com as cabeças levarão isolamento térmico com placas de
aglomerado negro de cortiça de 30 mm, sendo depois revestidas com o mesmo tipo de telas das
coberturas, que dobrará na continuidade e rematará sob o zinco das cabeças.
6.5 - Zincos
Generalidades
O zinco a utilizar em toda a construção deverá ser da melhor qualidade, homogéneo, puro,
isento de qualquer liga, bem maleável, sem qualquer defeito aparente que possa comprometer o
seu comportamento futuro, devendo ser sempre posto à consideração da fiscalização antes de
utilizado.
As cabeças dos muretes das coberturas serão revestidas na sua totalidade, conforme o que se
indica no projecto, com chapa de zinco nº 12, com o desenvolvimento aproximado de 0,35 m ou
0,55 m, simples ou duplos, com os perfis indicados nos pormenores.
Os tubos de queda exteriores de águas pluviais, tal como se indica nos pormenores, serão
realizados em PVC de 8 Kg/cm2 de pressão, com diâmetro de 90 e 150 mm.
A sua fixação será feita com escápulas em barra 25 x 6 mm de aço inox, solidamente
chumbada para as paredes, afastados entre si aproximadamente 2,00 m.
Os tubos de queda interiores serão realizados em PVC de 6 Kg/cm2 de pressão, com diâmetro
indicado nos pormenores. Serão envolvidos em coquilha de lã mineral com 25mm de espessura e
depois encamizados com chapa de zinco nº 10.
A sua fixação será feita através de escápulas em barra 25 x 6 mm de aço inox, fixadas para
perfil T de ferro zincado com 40 x 40 x 5 mm, aparafusadas para as paredes com parafusos de
aço inox, tal como se indica nos pormenores.
Nos primeiros 3 m acima do solo, os tubos de queda serão em ferro fundido, tipo "Metallite",
com 90 mm de diâmetro.
As ligações entre as caleiras das coberturas e os tubos de queda serão feitas por meio de
embocaduras em zinco nº 14, formadas por discos com aba horizontal, de 15 cm de largura e
tubo de entrega na vertical com o comprimento de 15 cm e o diâmetro máximo permitido pela
secção interior do tubo de queda. Os discos serão colados entre duas lâminas de tela da cobertura
tipo "Sika".
Nos casos em que os tubos de queda sejam exteriores as paredes, o tubo de descarga da
embocadura terá a inclinação e o comprimento necessários para entrar nos capiteis em zinco nº
14, colocados no coroamento dos tubos de queda de acordo com o detalhe respectivo.
Em todas as embocaduras serão colocados ralos de pinha em arame de zinco, de acordo com o
pormenor.
A - Generalidades
Regularização de pavimentos
A regularização será feita com camada de betonilha de argamassa de cimento e areia ao traço
1:4, com espessura de 8,0 cm no Piso 0 e 5,0 cm nos restantes, afagada na face superior, para
receber os restantes revestimentos.
Posteriormente serão revestidos, pelos processos e com os materiais que a seguir se indicam,
devendo apresentar superfícies desempenadas e limpas de resíduos ou de argamassas aderentes,
antes da sua secagem.
Antes do fim da presa, as juntas que não terão largura superior a 1 mm, serão tomadas com
mistura de cimento branco e óxido, à cor dos mosaicos, sendo posteriormente as superfícies
limpas com sisal, de modo a retirarem-se todas as argamassas aderentes e outros resíduos.
Considera-se inclído neste artido a realização de rodapé no mesmo material, em peças com
secção 30 x 16 cm.
Com espaçamento de cerca de 2,5 m em cada direcção, deverão ser deixadas juntas de
dilatação do material com 7 mm de largura, cheias com mastique tipo "Sikaflex 11FC".
Os pavimentos das casas de máquinas e cais, tal como indicado nos mapas de acabamentos
dserão realizados em betonilha de argamassa de cimento e areia ao traço 1:4, colocada sobre a
regularização descrita anteriormente.
Inclui-se neste artigo a realização de rodapé com 10,0 cm de altura e espessura de cerca de 1,5
cm.
Os pavimentos dos locais indicados nos mapas de acabamentos, essencialmente salas de aulas,
nomeadamente estrados, salas de apoio, gabinetes e outros locais indicados, após a betonilha de
regularização descrita anteriormente, serão bem limpos de poeiras, argamassas mal ligadas, etc. e
levarão camada de massa de barramento.
Quando esta estiver bem seca serão revestidos com parquet de cortiça, comprimida tipo
"Ipocork", de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, com acabamento encerado de fábrica.
As placas de cortiça serão colocadas por pessoal especializado e com colas da melhor
qualidade, devendo este trabalho ser realizado com o maior cuidado, para que as juntas de
encosto das placas fiquem imperceptíveis.
O revestimento anti-estático deverá oferecer uma fina rede condutora sobra a área toral e por
toda a espessura do material, de tal modo que o material condutor se torne quase invisível, mas
ao mesmo tempo confiar uma distribuição precisa, dando um factor eléctrico estável ao produto.
O seu assentamento será feito sobre a betonilha de regularização, por colagem a frio, com
colas de reconhecida qualidade, sendo as juntas soldadas a quente com pó de PVC, devendo todo
este trabalho ser realizado por casa especializada.
O remate com as paredes será feito em pleno reentrante, com 1,0 cm, formando rodapé com
10,0 cm de altura, formando curva côncava na ligação pavimento/parede.-
A escada E4 e as escadas exteriores dos locais (0.3), exteriores, de acordo com o projecto,
serão revestidas com granito brunido, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, assente com
argamassa hidrófuga de cimento e areia ao traço 1:3 e grampos em latão, sobre a betonilha de
regularização descrita atrás.
As superfícies deverão ficar contínuas e desempenadas, com os cantos certos e as juntas bem
alinhadas. Estas, que não terão largura superior a 1.5 m, serão tomadas com mistura de cimento
branco e óxido à cor do mármore, sendo depois as superfícies bem limpas com sisal, de modo a
libertá-las de todas as argamassas aderentes e outros detritos.
De seguida serão revestidos com alcatifa tipo "TAPISOM - S600", de 1ª qualidade a escolher
pela fiscalização, assente com colas das melhores qualidades e por pessoal especializado,
segundo as informações da casa fornecedora.
Recomenda-se o maior cuidado na execução deste trabalho, pois serão rejeitadas todas as
superfícies empoladas, manchadas ou com juntas de colagem abertas, sendo unicamente da
responsabilidade do empreiteiro a sua rectificação.
O assentamento das pedras será feito com traço seco de cimento e areia ao traço 1:4.
As juntas deverão ficar bem preenchidas com o material, pelo que após o assentamento se
espalhará o traço sobre as pedras, que depois será espanado com vassoura.
Os pavimentos dos locais exteriores (0.3) levarão revestimento com cubo de granito 5 x 5 cm,
de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização com método de assentamento e acabamento idêntico
ao descrito no artigo anterior.
A - Generalidades
Todas as paredes onde estão previstos revestimentos por aplicação directa sobre a superfície
da parede, serão primeiramente rebocadas, e só posteriormente levarão o revestimento final.
B.1 - As camadas a aplicar na formação dos rebocos das paredes serão executadas da seguinte
forma:
a) As superfícies de aplicação das argamassas das diferentes camadas deverão ser previamente
bem limpas e bem molhadas eliminando-se toda a argamassa ou leitada não aderentes, poeira ou
quaisquer outras sujidades.
b) O emboco impermeabilizante será aplicado sobre a alvenaria bem molhada numa camada
de espessura compreendida entre 8 e 10 mm, bem apertado de forma a que o emboco fique bem
agarrado à alvenaria, o emboco deverá acompanhar os empenos da alvenaria pois de outro modo
não se respeita o limite fixado à sua espessura, com o consequente risco do aumento das fissuras
de retracção.
Pela mesma razão não se deve "queimar" excessivamente a superfície de emboço, que deve
apenas ser bem apertado, para ficar bem aderente à alvenaria.
c) O reboco do desempeno será feito por encasques sucessivos quando resultarem espessuras
superiores a 3 cm; a sua espessura será no mínimo de 1,5 cm, mas sempre de forma que as juntas
da alvenaria não fiquem aparentes.
A aplicação do reboco será feita obrigatoriamnete logo após o emboço ter adquirido a presa
suficiente e nunca depois de 24 horas.
d) Sobre o reboco será aplicado guarnecimento final liso ou areado ou os outros materiais de
acabamento previstos.
A sua aplicação será feita logo após o reboco ter adquirido a presa suficiente e se ter
humidificado convenientemente a sua superfície.
e) Todas as superfícies com insuficiente aderência para aplicação das argamassas serão
chapiscadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:1,5 adicionada ao hidrófugo tipo barra
em pó (ou equivalente) à razão de 2% de cimento.
Para além de outras serão concretamente chapiscadas as superfícies de betão dos tectos e as do
emboço impermeabilizante. Nestas últimas, o chapiscado será feito logo que a sua presa o
permita e nunca depois de 24 horas.
Tal como se indica no projecto e mapas de acabamentos, as paredes de garagens, rampas, cais,
casas de máquinas, etc., terão o seu acabamento em betão aparente, ou seja, após serem
descofradas serão limpas com escova, de modo a retirarem-se todas as capas de cimento, poeiras,
etc., não levando qualquer outro tipo de acabamento.
As paredes dos corredores de circulação, bar e outros locais indicados no projecto e mapas de
acabamentos, após o reboco de desempeno atrás citado, serão revestidas até 2,10 m de altura com
mosaico cerâmico tipo "Cinca - N.A." refª 5540, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização.
O seu assentamento será feito com cimento cola, após conveniente humidificação da
superfície. Os mosaicos serão batidos e colocados de forma a conseguirem-se superfícies
perfeitamente desempenadas, com alinhamentos paralelos e bem orientados. As juntas deverão
ficar bem alinhadas e de superfície uniforme.
Concluído o assentamento, as juntas, não deverão exceder 1 mm, serão tomadas com massa de
cal em pasta. De seguida serão as superfícies cuidadosamente limpas com sisal de modo a
ficarem isentas de argamassas aderentes e outras sujidades.
O assentamento será feito sobre o reboco de regularização descrito atrás, com cimento cola
branco tipo "Valadares", após conveniente humidificação das superfícies.
As juntas, que não deverão exceder 1mm, serão tomadas com massa de cal em pasta, sendo de
seguida as superfícies bem limpas com sisal, de modo a ficarem isentos de argamassas aderentes
e outros resíduos.
As superfícies de paredes dos locais indicados em projecto e nos mapas de acabamentos, após
o reboco de desempeno serão rebocadas com argamassa de 1,5 de cimento, 3 de cal em pasta e 2
de areia fina, e guarnecidas a goma de 2 de cal e 0,5 de cimento, aplicado sobre o reboco em
fresco, ficando com o acabamento liso e duro (estanhado).
O acabamento das superfícies, tal como o seu nome diz, deverá ficar impecavelmente liso e
desempenado de modo a conseguir-se o efeito final previsto.
Recomenda-se o maior cuidado na execução destes rebocos, pois serão rejeitados todos os
panos de parede que apresentem rechadelas do reboco, poros acentuados, saliências, etc., sendo o
empreiteiro obrigado a demoli-los e refazê-los de novo, sem qualquer encargo para o Dono da
Obra.
Todas as arestas nestas paredes, sem excepção, serão protegidas com cantoneira própria em
alumínio, fixada sob a última camada de reboco.
O acabamento final previsto para estas paredes será a pintura com tinta plástica ou com tinta
Epoxi, conforme os casos definidos no projecto e mapas de acabamentos.
As superfícies areadas deverão ficar perfeitamente desempenadas e lisas, com arestas bem
alinhadas e isentas de poros, saliências ou rachadelas.
O acabamento final previsto para estas superfícies será a pintura com tinta plástica.
Em todas as paredes de fachadas, com excepção das paredes em alvenaria de granito, será
realizado o seguinte tratamento:
a) Com os elementos em betão bem humedecidos será realizado o chapisco para dar aderência
ao reboco.
b) De seguida será realizado o reboco, que terá características repelentes de água, composto
por uma parte de cimento, uma parte de cal em pasta e quatro partes de areia fina, com
incorporação de hidrófugo líquido tipo "Higromedron", na proporção de 5% do peso do cimento;
A espessura mínima da camada de reboco será de 30 mm.
A separação entre o revestimento dos pavimentos e das paredes do sanitários será feita pela
colocação de rodapés em peças especiais de mosaico cerâmico tipo "Maronagrés" com 0,30 x
0,16 m, fixadas com cimento cola, do mesmo modo que o restante mosaico.
9 - REVESTIMENTO DE TECTOS E TECTOS FALSOS
Os tectos do local (0.4) parcial, serviços, salas, fundos de escadas e demais locais indicados
em projecto e mapa de acabamentos, serão embocados com massa de areia, cal e gesso, na
proporção 4:1:1, após o que serão estucados com mistura de gesso e cal branca na proporção 1:1.
A cal a empregar deverá ser da melhor origem e qualidade, muito branca, de preferência
deverá ser cozida a mato e o gesso será de 1ª qualidade a aprovar pela fiscalização.
Não serão aceites superfícies estucadas onde se possam observar defeitos de qualquer
natureza, originários quer de impurezas contidas nos materiais, tais como pederneiras, cal
concentrada ou outras, ou da má execução dos estuques, pelo que o empreiteiro terá de
desmontar todas as superfícies mal executadas e refazê-las de novo, não lhe sendo devido
qualquer indemnização por esse facto.
O acabamento do estuque será liso, sendo o acabamento final dado com pano de lâ.
O remate com as paredes será realizado através de alheta rebaixada, ou sanca de perfil simples
a definir pela fiscalização, devendo as arestas ficarem perfeitamente desempenadas e alinhadas,
de modo a apresentarem linhas contínuas.
Nos locais indicados em projecto e mapas de acabamento, hall central, salas de alunos do 1º
andar, remates nas salas de aulas, etc., serão montados tectos falsos realizados com placas de
gesso cartonado, tipo "Pladur" de 13 mm de espessura, fixados com perfis metálicos perfurados,
varão roscado e tirantes rígidos em barra de ferro 25 x 6 mm metalizado.
Incluem-se neste artigo as calhas de iluminação, recaídas, remates com paredes e outros
elementos, cortes, tratamento de juntas e outros demais materiais e acessórios necessários à sua
montagem e acabamento, de acordo com os pormenores.
Nos locais indicados no projecto respectivo, essencialmente salas de aulas, circulações, salas
de estudo e demais locais serão montados tectos falsos acústicos tipo "Rokfon-Dekor" (Silanto)
com calha oculta, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, suspensos com estatura própria e
tirantes rígidos em barra de ferro metalizado.
Incluem-se neste artigo as calhas de iluminação, todas as recaídas, remates com paredes e
outros elementos e todos os demais materiais e acessórios necessários, de acordo com os
pormenores.
10 - CANTARIAS
Nos locais correspondentes a cada um dos urinóis, será feito um rebaixo côncavo, com cerca
de 1 cm de profundidade na parte mais funda e 0,5 cm na parte menos funda.
O seu assentamento, será feiro com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3, com hidrófugo
líquido da melhor qualidade incorporado na argamassa.
As baias de separação entre urinóis, nos locais indicados no projecto, serão realizadas em
mármore vidraço polido, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, com 0,02 m de espessura e
as dimensões de 1,00 x 0,50 m.
A sua fixação será feita com peças especiais em aço inox, duas peças por cada baia, fixadas às
paredes, com parafusos de aço inox e buchas metálicas tipo "Hilti".
Na base das portas interiores PM3, em zonas de águas, tal como se indica nos pormenores,
serão colocadas soleiras lisas, em mármore vidraço polido com espessura de 0,02 m e largura de
0,13 m.
O seu assentamento será feiro com cimento cola, tipo "Valadares" e após colocação, as
soleiras ficarão salientes dos pavimentos cerca de 1 cm, com as arestas biseladas, conforme se
indica nos pormenores.
Na base das caixilharias exteriores, CA e CF, indicadas nos mapas de vãos e pormenores,
serão fornecidas e montadas soleiras, em granito brunido, de 1ª qualidade, a escolher pela
fiscalização.
Estas soleiras, lisas ou rebaixadas, conforme os casos perfeitamente definidos nos mapas de
vãos, serão assentes com argamassa hidrófuga de cimento a areia ao traço 1:3 com hidrófugo de
1ª qualidade, incorporado.
Nos casos definidos nos pormenores, a fixação das soleiras será reforçada com grampos de
latão.
10.4.1 - 0,32 x 0,03 m em CA1; CA2; CA3; CA4; CA6; CA7; CA8; CA12; CA13
De acordo com as indicações dos pormenores, as faces dos pilares exteriores da passagem
coberta e do pórtico e interiores do local (0,4), junto a CF13, levarão capeamento com granito
flamejado em peças com 40 mm de espessura, a escolher pela fiscalização, assente com
argamassa hidrófuga e grampos de latão, de acordo com os pormenores.
O passeio exterior junto à caixilharia CF2 será realizado de lajetas em granito brunido em
peças com espessura de 0,03 m e estereotomia indicada nos pormenores.
As lajetas serão assentes com argamassa hidrófuga e grampos de latão, conforme pormenores.
11 - SERRALHARIAS
A - Generalidades
Os perfis fachada serão tipo série "MS 7000" ou (Royal 54-Schuco), a submeter à aprovação
da fiscalização, 1ª qualidade, com espessura de parede nunca inferior a 2 mm, e as secções
indicadas nos respectivos pormenores do projecto completamente isentos de defeitos.
Todas as peças a utilizar em reforços dos caixilhos serão em aço galvanizado e pintado, tendo-
se sempre em atenção as boas normas de construção. Os parafusos ou outras fixações a utilizar
serão em aço inox.
As vedações serão realizadas com "Mastic", tipo "Sikaflex - 11 FC", da melhor qualidade, a
submeter à aprovação da fiscalização, ou perfis de PVC maleáveis, conforme os fins a que se
destinem.
Todas as ferragens (dobradiças, fechos, molas, etc.), serão da melhor qualidade a escolher pela
fiscalização.
Todas as peças executadas em ferro serão, sem excepção, limpas a jacto abrasivo ou escova de
arame (consoante o seu estado), zincadas por projecção de zinco a quente, a 120 microns, e
pintadas com primário anti-corrosivo, tipo "Shopprimer - Cin", logo após a metalização e antes
do seu assentamento.
B - Técnicas de Execução
B.1 - Alumínios
a) Os perfis devem ser cortados com os comprimentos correntes, recorrendo-se à lima, onde
seja necessário obter um melhor ajustamento das diferentes peças.
b) Com uma programação adequada com a fiscalização, no que diz respeito às peças de
montagem dos diversos elementos, todas as caixilharias serão ensaiadas em Obra e só
posteriormente serão termolacadas em cor e a escolher pela fiscalização.
B.2 - Ferro
As ligações por soldagem só serão feitas quando não poderem ser evitadas; serão executadas
de modo a não ficarem aparentes e não reduzirem a resistência das peças.
As peças curvas deverão ser encurvadas a frio de forma a se obter a forma correcta.
Os perfilados devem ser cortados com os comprimentos correctos, recorrendo-se à lima, onde
seja necessário obter um melhor ajustamento das diferentes peças.
De acordo com os respectivos pormenores no projecto para cada caso, serão fornecidas e
montadas caixilharias em alumínio termolacado, para levarem vidro simples ou duplo, conforme
os casos, com as características e designação a seguir indicadas.
11.1.2 - CA2
Caixilharia com um elemento fixo para vidro duplo (6 + 8 + 8) mm e dois módulos oscilo-
batentes, com persiana fixa sobreposta e com chapa de alumínio no interior.
O espaço opaco será preenchido com duas placas de 25 mm de aglomerado negro de cortiça
revestida com chapa lisa de alumínio termolacado na frente e painel de madeira em aglomerado,
nas costas.
Levarão em cada elemento móvel, ferragens especiais oscilo-batentes e cremone, da mesma
série das caixilharias.
11.1.5 - CA5
A fixação dos lanternins, será feita para a cabeça dos muretes, por chumbagem das peças
verticais ou com parafusos de aço inox e buchas metálicas do tipo "Hilti", conforme os casos.
Incluem-se neste artigo, todos os remates com muretes e paredes, perfis de vedação em
neoprene, mástiques, cantoneira de remate em chapa quinada de alumínio termolacado,
isolamento térmico com placas de aglomerado negro de cortiça de 30 mm, reforço das arestas
com peça em madeira e rufos em zinco nº 12, conforme se indica nos respectivos pormenores.
Os lanternins LT1 e LT2 serão realizados com perfis em latão de acordo com os pormenores
respectivos, fixados por chumbagem para a cabeça dos muretes.
Incluem-se neste artigo todos os remates, fixações, vedações e rufos em zinco nº 12, de acordo
com os pormenores.
Estas portas serão de abrir, com 1 ou 2 folhas, serão opacas, chapeadas numa ou nas duas
faces e neste caso terão o interior preenchido com aglomerado negro de cortiça de 40 mm de
espessura.
As folhas de abrir levarão 4 dobradiças de 4" em aço inox, fechadura tubular tipo "Vachette",
com chave mestra geral e puxadores em aço inox a escolher pela fiscalização. Nos casos de
portas de 2 folhas, a folha que vai ficar fechada levará 2 fechos de unha em aço inox, de 4".
Portas de uma folha de abrir, chapeadas numa face. Ferragens conforme descrição anterior.
Portas com 2 folhas de abrir, chapeadas numa face. Ferragens conforme descrição anterior.
Portas de correr equipadas com ferragem de correr "GEZE", batente, aros e fechadura, de
acordo com os pormenores.
Portas de 1 folha de abrir, chapeadas em ambas as faces e com o interior preenchido com
aglomerado negro de cortiça. Ferragens conforme descrito anteriormente.
11.6.5 - PF14
Algumas caixilharias terão portas de abrir, de uma ou duas folhas, de elementos fixos e
elementos basculantes.
As folhas de abrir serão equipadas com 4 dobradiças de 4" em aço inox, fechadura tubular,
tipo "Vachette", com chave mestra geral e puxadores em aço inox.
Nos casos de portas de 2 folhas, a folha que ficará fechada, levará 2 fechos de unha em aço
inox de 4".
Esta porta será automática com comando à distância. Deste modo, no seu fornecimento e
montagem, o empreiteiro deverá contar com o automatismo de abertura e fecho, constituído por
células fotoeléctricas, comandos individuais, motor de potência adequada, cremalheira, rodas
dentadas, fins de curso, etc.
Consideram-se incluídas neste artigo, as ferragens de correr "GEZE", calhas superiores, guias
inferiores, rodízios, fechaduras com chave mestra geral, tipo "Vachette", todos os remates,
vedações e demais materiais e acessórios necessários, de acordo com pormenores.
De acordo com o projecto, a visita às couretes será feita através de tampos executados em
chapa quinada de ferro galvanizado, com 2 mm de espessura, fixados por intermédio de
parafusos em aço inox e buchas de nylon, de acordo com os pormenores.
Antes da colocação ser-lhe-á dado tratamento com pintura anti-corrosiva nas duas faces.
Executada em rede plastificada tipo "SO - REDES", com perfis em cantoneira L 30x30x5 m,
de ferro metalizado, fixadas com parafusos em aço inox, de acordo com os pormenores.
Serão fornecidas e montadas, grelhas de ventilação de poços ingleses, tipo GF, executadas em
perfilados de ferro metalizado, de acordo com os pormenores, levando pelo interior rede de
arame de aço inox, em malha 10 x 10 mm, com 2 mm de espessura.
Serão fornecidas e montadas grelhas de valetas, tipo GV, executadas com barra 25 x 8 mm de
ferro galvanizado, assente ao cutelo, com 20 mm de afastamento entre faces.
As valetas serão realizadas no massame, com secção livre de 0,30 x 0,30 com paredes de 0,8
m de espessura e acabamento queimado.
Conforme se indica no projecto, serão fornecidas e montadas divisórias interiores, tipo DV,
executadas com tubulares e cantoneira em ferro metalizado, com painéis duplos em aglomerado
revestido a melamina até 0,90 m de altura e acima do tecto falso, até ao tecto em betão e vidro
entre 0,90 m e o tecto falso, de acordo com os pormenores. Nos locais indicados levarão portas
de abrir.
Os focinhos dos degraus na zona das coxias dos auditórios serão protegidos com cantoneira de
aço inox 50 x 50 x 1,5 mm, fixada com parafusos em aço inox.
11.15 - Corrimão GA1 em Tubo Redondo de Aço Inox Polido, Liso, com 50 mm de
diâmetro
A escada E1 levará na parede, tal como se indica no projecto, corrimão em tubo redondo de
aço inox polido, com 50 mm de diâmetro, fixados para as paredes com varão de 8 mm de
diâmetro em aço inox polido, levando paters de remate, em aço inox polido.
As guardas de escadas e de vãos GA2 e GA4, indicadas no projecto, serão realizadas com
tubulares de aço inox polido, com 50 mm de diâmetro no corrimão e varão inferior, barra na
fixação aos prumos verticais e prumos verticais nos extremos e a meio vão, em tubo redondo de
aço inox.
A fixação será feita com parafusos de aço inox e buchas metálicas do tipo "Hilti", levando
pater de remate com gola, em aço inox.
Em tudo o mais, serão estritamente seguidos os pormenores, fazendo parte desta empreitada o
fornecimento dos demais materiais e acessórios necessários.
No local indicado levará porta no mesmo material, com dobradiças de aço inox e fechadura
tipo Yalle.
A fixação dos prumos será feita para a face lateral do murete em 2 pontos, com parafusos de
aço inox e buchas metálicas, tipo "Hilti".
A sua construção será uma estrutura de suporte com perfis UNP 260, perfis UNP 200 e barra
de ferro de 60 mm de espessura, etc.
A fixação, tanto dos tubulares como das cantoneiras será feita com parafusos sextavados em
aço inox, com anilha e porca.
O banco BA incluído em projecto no local (0,4) será realizado com estrutura em tubulares
redondos, chumbados ao pavimento e para a estrutura em tubulares quadrados, por onde vão
passar as tubagens de ar condicionado.
O local de encosto à parede levará revestimento com cortiça de 40 mm, revestida com chapa
de alumínio.
As ferragens serão escondidas por perfis em alumínio tipo "MS", fixados para a estrutura.
O assento será realizado com chapa de aço inox polido, de 2 mm de espessura, fixado para a
estrutura de suporte.
Inclui-se neste artigo todos os remates, fixações, vedações e demais materiais e acessórios
necessários.
Em tudo o mais deverão ser escrupulosamente cumpridos os pormenores do projecto e as
indicações da fiscalização.
12 - CARPINTARIAS
A - Generalidades
B- Madeiras
Todas as madeiras serão de 1ª qualidade, não ardidas, sem nós, bem secas, isentas de
caruncho, sem fendas, bem aparelhadas, não sendo permitidas quaisquer emendas que
comprometam o seu comportamento futuro.
Todas as madeiras que se prevê utilizar em obra, serão a madeira maciça de Faia, os
aglomerados folheados a Faia e os aglomerados com revestimento melaminico, conforme os
casos perfeitamente definidos.
Os aros das portas cobrirão sempre a espessura completa da parede onde vão assentar. Serão
pregados para aros de pinho (Soprem), assentes previamente sobre chaços de castanho servindo
de mestras para estucados ou areados.
Os aros definitivos só serão assentes sobre estes quando já não houver riscos de deterioração
pelas obras de trolha ou outros.
C - Ferragens
A construção das ferragens será cuidada tendo em atenção a boa fixação das peças ou eixos
que, pelo seu uso constantes apresentem tendência a desgastarem-se ou a deformarem-se com
facilidade.
As portas interiores PM1; PM3; PM5 e PM7, serão executadas de acordo com os respectivos
pormenores do projecto, em aglomerado de madeira, de 32 mm, folheado a Faia em ambas as
faces, a escolher pela fiscalização com encabeçamento com U de aço inox 32 x 30 x 2 mm, na
ilharga da fechadura.
Levarão 3 dobradiças de meio balanço de 4", em aço inox, colocadas com parafusos em aço
inox reguladas com casquilho de nylon, fechadura tubular, tipo "Vachette", com chave mestra
geral e puxadores em aço inox, a escolher pela fiscalização.
As portas interiores PM01; PM02; PM2; PM4 E e PM6 serão de construção idêntica às
anteriores, mas neste caso terão revestimento melaminico em ambas as faces.
12.2.3 - PM2
De uma folha de correr equipada com ferragens de correr "GEZE" e restantes ferragens
idênticas às anteriores.
No interior de cada folha prevêem-se um tubular de alumínio anodizado para manter a folha
direita e fixação do puxador de acordo com os pormenores e dois pequenos ventiladores em
alumínio termolacado a cores das portas.
Deverá prever-se o revestimento interior dos armários, com contraplacado de faia, assente
sobre prévia regularização das superfícies.
Levarão nas folhas de abrir, 3 dobradiças de 3", em aço inox, fechadura tubular tipo
"Vachette", puxador em aço inox a escolher pela fiscalização e 2 fechos magnéticos.
As courettes dos tubos de queda serão fechadas com painéis em aglomerado tipo "Post-
Forming", amovíveis, fixadas com parafusos de latão com anilhas, de acordo com os
pormenores.
De acordo com as indicações do projecto e pormenores, uma parte das paredes dos anfiteatros,
assim como os tectos destas mesmas salas, tal como se indica no projecto, serão revestidas com
réguas acústicas, em madeira de Faia, com 5 cm de espessura e o perfil indicado nos pormenores.
A sua fixação às paredes, será feita para estrutura em madeira de pinho tratado, em barrotes 7
x 2 cm, assente sobre calços chumbados com 2 cm de espessura para o reboco de regularização,
sendo o remate com o pavimento feito com rodapé de 0,11 m de altura.
A suspensão das réguas do tecto, será obtida com estrutura em cantoneira de ferro L 60x60x6
mm, chumbada a laje, barrotes em pinho tratado 12 x 5 cm e tirantes em aço galvanizado.
O tratamento acústico, tanto nas paredes como nos tectos, será obtido através da colocação na
parte posterior das réguas, de tecido tipo juta e manta de lã mineral, em 3 camadas de 2 cm (50
kg de densidade).
Incluem-se neste Artigo, todas as amarrações, fixações, peças de remate com paredes, tectos e
caixilharias e os demais acessórios, materiais e mão-de-obra necessários à sua perfeita
montagem.
Chama-se a especial atenção para a escolha criteriosa dos materiais de modo a conseguir-se o
efeito final previsto, devendo o empreiteiro submeter à aprovação da fiscalização os materiais e
respectivos planos, antes do início das montagens.
Parte das paredes do anfiteatro (0.6.1) e parte dos tectos das restantes salas, tal como se indica
nos pormenores, serão revestidas com painéis de aglomerado de 22 mm, folheado a Faia, com
compensador no tardoz, funcionando como painéis acústicos.
A sua fixação às paredes, será feita através de chapas em aço inox ou outro processo a aprovar
pela fiscalização, fixadas para quadrícula em madeira de pinho tratado "Soprem", com 4 x 2 cm,
pregada com as paredes, sendo o remate com o pavimento feito com rodapé com 0,11 m de
altura.
A suspensão dos tectos será obtida, com estrutura em cantoneira de ferro metalizado L
60x60x6 mm, barrotes em pinho tratado e tirantes em aço galvanizado.
Chama-se a especial atenção para a escolha criteriosa dos materiais de modo a conseguir-se o
efeito final previsto, devendo o empreiteiro, submeter sempre à aprovação da fiscalização, os
materiais e respectivos planos, antes de iniciar as montagens.
Nos locais referidos no mapa de acabamentos, cujos pavimentos serão revestidos a alcatifa ou
parquet de cortiça, serão colocadas rodapés, executados em madeira de Faia, com secção 0,09 x
0.015 m.
Tal como se indica nos pormenores e mapa de vãos, os peitoris, ombreiras e padieiras das
caixilharias exteriores levarão revestimento em madeira maciça de Faia, com 20 mm de
espessura e desenvolvimento médio de 0,20 m, fixados para as paredes incluindo guarnições de
remate e os demais materiais e acessórios necessários, de acordo com os pormenores.
O banco existente na sala dos alunos, local (1.15), será revestido com madeira de Faia, com
espessura de 0,04 m na testa e assento e 0,02 m nas costas e no remate superior, de acordo com
os pormenores.
As testas dos estrados das salas de aulas, dos degraus e dos palcos dos auditórios levarão
remate com peça em madeira de Faia, com secção 0,20 x 0,03 m, de acordo com os pormenores.
13 - VIDROS E ESPELHOS
A - Generalidades
As chapas de vidro, deverão ser bem claras, sem manchas, bolhas ou vergadas, bem
desempenadas, de espessura uniforme, e quando vistas ao cutelo, devem apresentar a mesma
tonalidade de cor, em todo o seu comprimento.
B - Técnicas de Execução
b) A fixação dos vidros, será feita de acordo com o que for definido nos pormenores do
projecto, ou segundo a opinião da fiscalização, que, em qualquer momento terá o direito de
opinião sobre o método a utilizar para cada caso.
c) De uma maneira geral, os vidros poderão ser assentes com perfis de borracha ou de PVC ou
mástiques da melhor qualidade, garantindo uma perfeita vedação das águas.
Em caixilharias interiores de ferro ou madeira poderá ser utilizado betume de óleo de linhaça,
cré e alvaiade de chumbo.
Nas caixilharias exteriores e lanternins indicados no projecto serão montados paineis de vidro
duplo tipo "Covina ou Ribeiro", com a seguinte composição:
1 chapa de vidro com 6 mm de espessura, de cor branca, na face interior, caixa de ar com 8
mm e chapa de vidro de 6 mm na face exterior, de cor branca.
As duas chapas de vidro, serão separadas em todo o seu contorno por 1 perfil ôco de alumínio
anodizado perfurado, que mantém constante as distâncias entre eles.
Ao mesmo tempo que se provoca o vácuo na caixa de ar, os ôcos de perfil, são preenchidos
com material absorvente que têm a finalidade de manter a caixa sem humidade.
O seu assentamento nas caixilharias, será feito por intermédio de bites de borracha e calços de
neoprene, de modo a manterem uma boa resistência ao envelhecimento e aos ataques dos agentes
atmosféricos.
13.2 - Vidro Nacional Liso com 6 mm de Espessura em Caixilharias de Ferro
Nas caixilharias exteriores de ferro tipo CF e de alumínio CA14, tal como se indica no
projecto, será montado vidro nacional liso, com 6mm de espessura, conforme os casos definidos
nos mapas de medições, assente com bites de borracha ou massa de óleo, conforme se trate de
caixilharia de alumínio e ferro, ou de madeira, respectivamente.
A caixilharia CF19 terá apenas alguns vãos preenchidos com vidro opaco, de 6 mm de
espessura, assente com massa de óelo.
13.5 - Espelhos
A - Todas as tintas, vernizes, esmaltes, Epoxis, etc. a aplicar em obra, serão de 1ª qualidade,
aplicadas segundo as prescrições do fabricante, devendo ser apresentadas na Obra em
embalagens de origem e invioladas.
Deverão ser sempre segundo as indicações da casa fornecedora, no que diz respeito a
rendimento diluição, métodos de aplicação, etc.
Serão pintadas com tinta Epoxi, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, as superfícies
interiores e estanhadas, indicados nos mapas de acabamentos.
As superfícies serão primeiramente limpas e de seguidas serão pintadas com 1 demão de tinta
Epoxi, diluída a 50% e as demãos não diluídas necessárias a uma perfeita cobertura e
uniformização das superfícies, mínimo duas, aplicadas a rolo.
Serão pintadas com tinta plástica, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, as superfícies
interiores com acabamento areado e com acabamento estanhado, e os tectos estucados e em placa
de gesso tipo "Pladur", de acordo com as indicações dos mapas de acabamentos.
O modo de acção, antes de se iniciarem as pinturas, será o mesmo descrito para a pintura
Epoxi, sendo posteriormente as superfícies pintadas com 1 demão de tinta plástica diluída a 30%
e as demãos não diluídas, necessárias a uma perfeita cobertura e uniformização das superfícies,
duas ou três, conforme o necessário.
As paredes das faixas levarão pintura com duas demãos de tinta protectora, tipo ROBBIFLEX,
a escolher pela fiscalização, aplicadas segundo as indicações da casa fornecedora.
Antes da aplicação da tinta, as superfícies serão perfeitamente limpas com escova, de modo a
retirarem-se todas as capas soltas, areias, gorduras, etc., levando depois duas demãos de tinta,
sem diluição.
Todas as superfícies de ferro, após o tratamento descrito em 11-A, serão zincadas e pintadas
imediatamente com primário anti-corrosivo apropriado, tipo "Shopprimer".
Levarão, depois de montadas, nova aplicação de 1 demão do mesmo primário, serão lixadas,
emassadas, levarão 1 demão de esmalte diluido a 50%, e duas demãos de esmalte puro de base
acrílica, tipo "Duracin", aplicada a rolo.
Deverão ser seguidas escrupulosamente as indicações da casa Fornecedora, quer no que diz
respeito a diluições, quer no que diz respeito a rendimentos aconselháveis.
Todas as madeiras à vista, deverão ser previamente lixadas com lixa fina, após o que se
aplicará 1 demão de tapa-poros de boa qualidade, a submeter à aprovação da fiscalização.
Seguidamente, serão despolidas e pintadas com verniz celuloso mate, tipo "Sintecin Cera",
aplicado a trincha, nas demãos necessárias, mínimo duas, de modo a apresentarem uma
superfície lisa, com acabamento impecável.
15 - LOUÇAS E EQUIPAMENTO SANITÁRIO
A - Generalidades
Todas as louças sanitárias serão da marca "Valadares", série "Monte Rosa", de 1ª qualidade
"NOR", a escolher pela fiscalização, na cor "Branca".
Serão da marca definida, com tanque acoplável em louça do mesmo modelo e cor.
Serão equipadas com tampo tipo "Karelux" de 1ª qualidade e passador de corte "Euroliva",
incluindo a ligação às redes respectivas de águas e saneamento.
15.1.2 - Bidés
Modelo "Florida", equipados com cifão, torneira de jacto rápido, tipo "Fluxometro" e ralo,
incluindo as ligações respectivas às redes de águas e saneamento.
Na entrada principal (0,5) tal como se indica no projecto, será fornecido e montado, tapete de
"sisal", de 1ª qualidade, a aprovar pela fiscalização.
16.2 - Balcão B1
O balcão B1 a colocar no bar/café será executado com uma estrutura em betão armado, com as
dimensões indicadas.
A frente do balcão será revestida com mármore vidraço polido de 20 mm de espessura, fixado
com argamassa e grampos de latão.
O tampo será em mármore vidraço polido, com 0,50 x 0,07 m de secção, chumbado para o
topo do corpo em betão.
O corpo interior será em aglomerado Post-Forming, com o tampo revestido com chapa
quinada de aço inox de 1,5 mm.
O balcão B1a será exactamente igual a B1, não levando porém corpo interior.
Os balcões B2 e B2a serão do tipo Prateleira, realizados com estrutura em tubulares de ferro
metalizado, com tampo e prateleira interior em contraplacado marítimo, revestido com chapa
quinada de aço inox, levando bancas de aço inox incorporadas, de acordo com os pormenores.
Os balcões tipo B3, conforme se indica nos pormenores, serão realizados com uma estrutura
em betão.
A frente do balcão será rebocada e revestida com vidraço polido, com 0,02 m de espessura,
fixado com argamassa e grampos em latão. O tampo do balcão será em granito polido, com as
mesmas características e fixação e terá largura de 0,60 mm e espessura de 0,07 m.
Pelo interior, serão revestidos com aglomerado de 20 mm folheado a Faia, envernizado e
peças maciças em Faia.
Os vãos exteriores indicados no mapa de vãos levarão estores exteriores de lâminas metálicas
orientáveis, tipo "Faber Maximatic", de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, com comando
por manivela, com todos os pertences, prontos a funcionar.
Deverá ser prevista a construção do maciço para o depósito do gás, de acordo com os
pormenores a fornecer oportunamente.
Serão construídos nas coberturas maciços anti-vibráteis para apoio das unidades exteriores de
ar condicionado, de acordo com os pormenores a fornecer oportunamente.
Em todas as salas de aulas serão colocadas quadros, tipo DIDAX, a escolher pela fiscalização.
As juntas de dilatação verticais serão protegidas com fall em borracha, de acordo com as
indicações da fiscalização.
16.11 - Elevadores
16.11.1 - Características
16.11.1.1 - Ascensor 1
16.11.1.2 - Ascensor 2
Os painéis serão em chapa de aço, com espessura mínima de 1,4 mm, pintados com primário
anti-corrosivo e com uma camada de flintkote no interior para insonorização.
As máquinas serão do tipo de roda de aderência, composta por motor redutor de velocidade do
tipo sem-fim roda helicoidal e freio alimentado a corrente contínua.
As máquinas serão equipadas com volante de inércia que servirá também para accionamento
manual em caso de emergência.
Será colocada na casa de máquinas em local referenciado ou montada nos próprios travões,
uma chave para abertura destes em emergência.
16.11.2.3 - Guias
16.11.2.4 - Comandos
O comando do elevador será do tipo colectivo selectivo à subida e à descida; poderão ser
efectuados registos de chamada na cabina e nos patamares, independentemente da posição da
cabina e do seu estado de carga e com portas abertas ou fechadas.
Estes registos serão atendidos de forma racional, independentemente da ordem porque foram
efectuados.
16.11.2.5 - Cabinas
A cabina será construída em chapa de aço revestida a termolaminado de cor a escolher pelo
arquitecto da obra.
Existirão aberturas para ventilação na parte superior de forma que mesmo em caso e
imobilização com a cabina ocupada se faça uma boa renovação de ar ambiente.
As portas de cabina serão de funcionamento automático de abertura lateral com 0,90 x 2,00 m
de abertura útil, no ascensor 1 e com 0,80 x 2,00 m de abertura útil no ascensor 2, revestidas
interiormente a termolaminado, igual ao da cabina.
Nos patamares do ascensor existirá uma botoneira com botão de chamada, com registo
luminoso e no piso principal um sinalizador de posição da cabina do tipo digital.
Na cabina do ascensor existirá um botão de registo luminoso por cada piso, um botão de
alarme e um de excesso de carga.
16.11.2.10 - Alarmes
Existirá um sistema de alarme alimentado por acumulador alcalino, que accionará uma
campainha a instalar em local a indicar com o arquitecto da obra.
16.11.3 - Licenciamento
16.11.4 - Garantia
O aparelho será garantido por um ano contra defeitos de fabrico ou instalação a contar da
recepção provisória.
16.11.5 - Conservação
Quando as pavimentações sejam feitas directamente sobre o terreno natural será criada uma
sub-base, executada com enrocamento de rachão médio, bem cilindrado com espessura média de
0,25 m e camada de macadame, bem regada e cilindrada, com espessura de 0,10 m, após o que
será feito o assentamento de pedra de chão sobre a camada de areia com 10 cm de espessura,
atrás descrito.
As escadas de acesso ao edifício local (0.3) levarão focinhos dos degraus em granito
bujardado, com secção à vista de 0,20 x 0,18, assentes sobre o massame descrito anteriormente.
As escadas exteriores dos locais 0,3, de acordo com as indicações do projecto serão revestidas
com peças em granito brunido, assentes com argamassa hidrófuga e grampos em latão sobre
massame e betão ciclópico, descritos em (04.8), de acordo com os pormenores.
Estas guias serão assentes em fundações de betão, conforme se indica nos respectivos
pormenores do projecto.
Sempre que possível a sementeira deverá ter lugar depois de todas as plantações, para evitar o
pisoteio e permitir um melhor acabamento dos trabalhos.
Antes da sementeira propriamente dita terá lugar a regularização definitiva do terreno, por
meio de ancinhagem, seguindo-se a compactação com cilindro, de preferência do tipo "Cross
Kill", com o peso máximo de 150 Kg por metro linear de geratriz. depois da compactação far-se-
ão as correcções necessárias nos pontos onde houver abatimentos, devendo a superfície do
terreno apresentar-se, no final, perfeitamente desempenada.
Depois do espalhamento das sementes segue-se o enterramento das mesmas, o qual pode ser
feito picando a superfície do terreno a ancinho, seguida de rolagem com rolo normal. deverá
atender-se ao grau de humidade do terreno, evitando-se semear quando esta estiver com
humidade em excesso. Após a cobertura das sementes terá lugar a primeira, devendo a água ser
bem pulverizada e distribuída com cuidado e regularidade.