Sei sulla pagina 1di 10

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

Neste relatório serão apresentados os procedimentos utilizados e resultados do


ensaio não destrutivo visual em uma junta soldada, realizado no dia 18 de maio
de 2010 no Laboratório de Ensaios Não Destrutivos da disciplina de Ensaios de
Materiais do Curso Técnico em Mecânica do Instituto Federal do Espírito Santo.
O princípio de funcionamento desse tipo de ensaio, consiste na aplicação de
um líquido penetrante com pincel, pistola, ou lata de aerossol ou mesmo
imersão sobre a superfície a ser ensaiada que então age por um tempo de
penetração. Efetua-se a remoção deste penetrante da superfície por meio de
lavagem com água, emulsificantes ou remoção com solventes. A aplicação de
um revelador irá mostrar a localização das descontinuidades superficiais com
precisão e grande simplicidade embora suas dimensões sejam ligeiramente
ampliadas. (ABENDI, 2010).

1.1 JUSTIFICATIVA

Os ensaios de líquidos penetrantes são realizados para avaliar a qualidade de


uma peça, no que diz respeito a existências de descontinuidades e defeitos
superficiais e não visíveis no ensaio visual.

1.2 OBJETIVO

Pretende-se através do ensaio de líquido penetrante identificar


descontinuidades superficiais, que podem diminuir o tempo de vida útil de uma
peça composta de duas placas de aço soldada. Como são desconhecidos os
requisitos de uso da peça não é possível diferenciar descontinuidade de
defeitos.
5

1.3 NORMAS DE REFERÊNCIA

As normas que regem os ensaios de líquidos penetrantes no Brasil,


homologado pela ABNT/ONS 58, são: a ABNT NBR 15691:2009 e a ABNT NBR
8407:2007

1.4 QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL

Equipe composta pelos alunos Anderson Roris de Freitas, Diego Borges, Elton
Brener Rocha de Freitas e Henrique da Silva Vernegue, do Instituto Federal do
Espírito Santo (Ifes), cursando o 3° período do Curso Técnico em Mecânica.
Para tal tarefa tomamos como base a Norma NBR 15691 – Ensaio de Líquidos
Penetrantes - Práticas Padronizadas e a Norma NBR 8407 – Ensaios de
Líquidos Penetrantes para detecção de descontinuidades abertas à superfície,
em materiais não-porosos, metálicos e não-metálicos.

1.5 TÉCNICA DE ENSAIO

Ensaio não destrutivo do tipo Líquido Penetrante.


6

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAL A SER ENSAIADO

A peça catalogada pelo código CP05LP é o objeto do ensaio, ela é composta


de duas placas de aço soldadas.

2.2 ESTADO PRELIMINAR DO OBJETO DO ENSAIO

A peça é composta de duas chapas de aço soldadas, com comprimento total de


127 mm, largura de 280 mm, e profundidade de 12,5 mm, assim como mostra a
Figura 01. Encontram-se desniveladas uma da outra com embicamento de
ângulo de 3,5°. Possuem oxidação em alguns pontos, observou-se ainda um
revestimento não identificado de coloração cinza escura na maior parte da
superfície das chapas.

Figura 01: Imagem da Placa CP05LP Foto realizada exclusivamente para esse
relatório.

A solda possui comprimento igual à largura das chapas, com largura variada,
atingido valores próximos a 151 mm, e profundidade variada, próximo a 15,5
mm, provavelmente foi feito 1 cordão de raiz e mais 4 de preenchimento,
7

supõe-se que a solda foi realizada na posição plana pelo processo eletrodo
revestido.

2.3 MÉTODO DE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Realizou-se a limpeza do material, por meio físico. Inicialmente a região do topo


da solda e seu entorno foram escovadas com escova de cerdas de aço, o
excesso de sujeira foi retirado inclinando a peça e passando pano seco,
posteriormente passou duas lixas a seco, a primeira de granulométrica 80 e
depois a de 180. Em seguida, utilizamos um pano limpo embebido de diluente
para eliminar qualquer resquício de contaminante da peça, tornando o ensaio
confiável.

2.4 CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

Intensidade de iluminação medida foi de 669 lux, com altura da fonte luminosa
em de aproximadamente 520 mm.

2.5 CONDIÇÕES DO LABORATÓRIO

No momento da realização do ensaio o Laboratório não estava climatizado e


sim com as janelas e a porta aberta portanto sujeito as condições
ambientais.Foram coletados os seguintes dados (ás 21:20h):

• Temperatura do laboratório 25,9 ºC;


• Temperatura externa ao laboratório 24,8ºC;
• Umidade relativa do ar 73%;

2.6 INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS USADOS

• Luminária 127V, s/ marca, com lente de aumento de 8x;


• Luxímetro INSTRUTHERM LD 240;
• Paquímetro MASSI Stainless Hordenet;
8

• Escova de aço STARFER;


• Lixa d’água CORBORONDUM de granulométrica 80;
• Lixa d’água NORTON de granulométrica 180;
• Diluente TEMPO RAZ (hidrocarbonetos alifáticos);
• Secador portátil REVLON (potencia não identificada);
• Toalha de papel e estopa de pano;
• Líquido penetrante SERV-END (visível colorido);
• Revelador METAL.CHEK;

2.7 CONDIÇÕES SUPERFICIAIS OBSERVADAS

2.7.1 Análise da região do topo da solda a olho nu

Como observado na Figura 02 pode-se perceber:

Figura 02: Topo do cordão de solda Foto realizada exclusivamente para esse relatório.

• Mordeduras;
• Porosidade no cordão de solda e na Região Termicamente Afetada
(RTA);
• Reforço excessivo da solda;
• Variação na altura e largura do cordão de solda;
• Rechupe de cratera, no final do cordão; e
• Presença de respingos.

2.7.2 Análise da região do topo da solda após a aplicação do revelador


9

Como observado na Figura 03 e na sua ampliação, que deu origem à Figura 04


pode-se perceber:

Figura 03: Topo do cordão de solda após 5 Foto realizada exclusivamente para esse
relatório.
minutos da aplicação do revelador

Figura 04: Detalhe do cordão de solda após Foto realizada exclusivamente para esse
relatório.
5 minutos da aplicação do revelador

• Presença de porosidade nas bordas dos cordões de solda, revelando a


presença de mordeduras;
• Porosidades no cordão de solda alinhadas; e
• Porosidade entre os cordões de solda com profundidade provavelmente
maior que as outras, como mostra a grande mancha.

2.8 SEQUÊNCIA DO ENSAIO

Realizou-se uma vistoria preliminar na peça, identificando e registrando o


estado inicial dessa. Foram separados e catalogados os instrumentos
10

necessários para realização do ensaio. Foi feita a limpeza da região a ser


examinada, logo após ensaiou-se visualmente as condições superficiais da
mesma e registrou-se o observado. Aplicou-se o líquido penetrante aguardando
a ação do mesmo por quinze minutos. Posteriormente, foi removido o excesso
do líquido penetrante, fazendo uso de pano úmido, e aplicou-se o líquido
revelador, em seguida foi utilizado um secador para acelerar o processo de
secagem. Por fim, após a análise do ensaio, foram removidos os resíduos
químicos aplicados na peça utilizando água corrente, detergente, escova e
pano, a peça foi então guardada.

2.9 SISTEMÁTICA DE REGISTRO DOS RESULTADOS

Inicialmente identificaram-se os instrumentos necessários. As observações


iniciais foram realizadas por 3 alunos enquanto que o quarto integrante ficou
responsável por anotar o parecer técnico. O ensaio de líquido penetrante foi
realizado no mesmo modelo das observações iniciais.
11

3 CONCLUSÃO

Após a realização do Ensaio de Liquido Penetrante sobre o cordão de solda,


concluiu-se que ocorreram alguns erros técnicos no decorrer da execução da
solda, ocasionando um número expressivo de porosidades.
12

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostila TELECURSO 2000, Líquido Penetrantes, aula 19, São Paulo (1999).

Normas técnicas NRB 15691, ABENDE, 13 de março de 2009,


(http://www.abende.org.br/).

Normas técnicas NRB 8407, ABENDE, 12 de março de 2007,


(http://www.abende.org.br/).

Potrebbero piacerti anche