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O documento discute o conceito de reducionismo na filosofia e ciência. Define reducionismo como a ideia de que fenômenos complexos podem ser explicados por suas partes mais simples. Discute as formas de reducionismo ontológico e metodológico e como cada um busca explicar o todo através das partes. Contrapõe o reducionismo ao holismo, que vê os fenômenos como um todo maior que a soma de suas partes.
O documento discute o conceito de reducionismo na filosofia e ciência. Define reducionismo como a ideia de que fenômenos complexos podem ser explicados por suas partes mais simples. Discute as formas de reducionismo ontológico e metodológico e como cada um busca explicar o todo através das partes. Contrapõe o reducionismo ao holismo, que vê os fenômenos como um todo maior que a soma de suas partes.
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O documento discute o conceito de reducionismo na filosofia e ciência. Define reducionismo como a ideia de que fenômenos complexos podem ser explicados por suas partes mais simples. Discute as formas de reducionismo ontológico e metodológico e como cada um busca explicar o todo através das partes. Contrapõe o reducionismo ao holismo, que vê os fenômenos como um todo maior que a soma de suas partes.
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No dicionário de filosofia Abbagnano (1995) o Reducionismo é
apresentado e definido como algo que foi reduzido, transformado,
modificado, manipulado, em nome da ciência. Em modo geral na filosofia, o reducionismo é o nome dado a teorias correlatas que afirmam, grosso modo, que objetos, fenômenos, teorias e significados complexos pode ser sempre reduzidos, a fim de explicá-los, a suas partes constituintes mais simples. Outros termos também são utilizados para expressar a ideia de especialidade, como o mecanicismo e atomismo. Assim a ênfase nas partes tem sido chamada de mecanicista, reducionista ou atomística. O reducionismo nada mais é que a redução de algo, ou seja, a transformação, a modificação, a manipulação de algo, afim de buscar a verdade ou a falsidade.
Das diversas formas de reducionismo encontramos o reducionismo
ontológico e metodologico presente na ciencia e na sociedade de forma geral. O reducionismo antologico que esta relacionado diretamente ao ser humano e aos objetos, nada mais é que a idéia de que tudo que existe é feito de um pequeno número de substâncias básicas que se comportam de forma regular, ou seja, o ser foi tranformado, modificado, lapidado em busca de melhora-lo ou de buscar a sua essencia, a verdade sempre com o uso de um método cientifico racional, onde os fatos e objetos sejam de fato provados verdadeiramente.
Reducionismo metodológico esta relacionado diretamente com
ciencia, é a idéia de que as explicações, como as científicas, devem ser continuamente reduzidas às entidades mais simples possíveis, afim de melhor compreendê-la, com o objetivo final de entender o todo. A navalha de Occam[1] é a base deste tipo de reducionismo. É a idéia de que todos os fenômenos podem ser reduzidos a explicações científicas, através de um método, de uma técnica, onde o objeto de estudo seja particionado em busca de verdade cientifica. Segundo.Crema em seu livro Introdução à visão holística o reducionismo pode ser apresentado como algo a ser melhor analisado por leis precisas, cientificas.
Reducionismo também pode ser considerado como
uma explicação que consiste em considerar que certas ordens de fenomenos estão sujeitas a leis mais bem estabelecidas ou mais precisas, exatas. Husserl entendeu que a redução é um momento de reflexão interna sobre o ato, sobre o objeto (CREMA, 1988, p. 16).
O oposto das idéias do reducionismo constitui o
holismo: a idéia de que objetos, fenômenos, teorias e significados têm propriedades como um todo, que não são explicáveis a partir das propriedades de suas partes.
Segundo Capra (1996) a ciência cartesiana, focada
no pensamento analítico, acredita que em qualquer sistema complexo o comportamento do todo pode ser analisado em termos das propriedades de suas partes. Assim vários pesquisadores e cientistas vem propondo um novo paradigma para a ciência e para a educação, tendo em vista que precisamos urgentemente de uma profunda revisão e reflexão no modelo de ciência e educação. Na educação essa idéia de fragmentação não é a melhor possível, pois o ser humano não é constituído apenas de uma parte especifica apenas e sim é constituído num todo.
[1] O termo “navalha de Ockham” foi criado em
homenagem a Willian Ockham, filósofo de grande influência no século XIV. A “navalha de Ockham” é um princípio utilizado pelos cientistas, quando se tem que escolher uma, entre diversas hipóteses, sem haver evidências que comprovem qual é a melhor. Em geral a hipótese mais simples deve ser preferida. Entretanto, simplicidade nem sempre significa perfeição. Este é um critério lógico de escolha, portanto uma tese com ornamentos absurdos, não apenas será menos convincente, como também, terá menos probabilidade de estar correta. Por isso, Ockham usou a “navalha” para liquidar com os universais da teoria do realismo, insistindo que, uma explanação válida tem que ser baseada em fatos simples e observáveis. “Não se deve recorrer à pluralidade sem necessidade”. Willian Ockham.