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De Carga
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28/4/2010
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Sumário
1 INTRODUÇÃO 5
8 CONCLUSÃO 53
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1 INTRODUÇÃO
Classificações empíricas
Classificação baseada na carga nominal
Classificação baseada na F.E.M. ( Federação Europeia de Movimentação )
O quê?
Onde?
Quando?
Como?
Durante?
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O quê? - A carga a movimentar é estudada em todas as suas características que
devem incluir o nome do material constituinte, a sua composição química, estado
físico, forma, capacidade, textura, tipo de embalagem, dados de segurança,
etiquetas de aviso de perigo, número de embalagens e massa total.
Com base nesta classificação, entende-se por carga nominal, carga máxima de
elevação ou capacidade de carga a carga máxima que o aparelho de elevação pode
suspender.
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2.3 Classificação baseada na F.E.M.
Figura 1 - Classificação dos aparelhos de série segundo a FEM: a) Seção I ;b)II ;c)IV; d)V; e)VII; f)IX
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Todos os elementos da estrutura, mecanismo, fixação e acessórios dos aparelhos
de elevação devem ser de boa construção, de materiais apropriados e resistentes, e
ser mantidos em bom estado de conservação e funcionamento.
Deve ser fixada junto do condutor, assim como na parte inferior do aparelho, a
indicação dos seus limites de emprego, tendo em conta, especialmente, o valor e
posição do contrapeso, a orientação e inclinação da lança, a carga levantada em
função do vão e a velocidade do vento compatível com a estabilidade.
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feito, de preferência, por movimentos dos braços ou das mãos, devendo os
sinaleiros ser facilmente identificáveis à vista.
Quando seja necessário deslocar, por cima dos locais de trabalho, cargas perigosas,
tais como metal em fusão ou objetos presos a eletroímãs, deve-se lançar um sinal
de advertência eficaz, a fim de alertar os trabalhadores para abandonarem a zona
perigosa.
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plataformas devem ter, pelo menos, 0,45 m de largura, ser munidos, de ambos os
lados de guarda-corpos e rodapés e manter-se desembaraçados de quaisquer
materiais ou objetos.
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Os transportadores devem ser inspecionados periodicamente a fim de assegurar
que se mantêm em bom estado.
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devem estar providos de dispositivos que impeçam que o mesmo se faça
acidentalmente.
Qual o peso da carga a ser elevada? Para responder a esta pergunta existem 4
possibilidades:
O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou plaqueta) para peças
prontas e em estaleiros, é normatizado que peças acima de uma tonelada tenham
seu peso indicado.
Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos uma balança para
talhas, de preferência com leitura digital para facilitar a leitura, ou mesmo talhas com
balança embutida com mostrador digital no comando.
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Quando essas possibilidades não existem não resta outra alternativa se não calcular
ou pedir à supervisão que calcule o peso. Chutar é a pior alternativa, pois somente
com muita experiência em peças semelhantes é que temos a possibilidade de
chegar a um resultado satisfatório.
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Figura 2 - Transportador hidráulico
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Pode ser utilizada para fazer pequenas manobras com cargas volumosas e
pesadas.
Quando utilizar uma alavanca nunca se deve fazer força com o peso do corpo.
Segurando bem na ponta da alavanca, têm-se uma maior capacidade de
levantamento com menor força.
5.3 Guindaste
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• Recomendado para serviços de escavação, bate-estacas, trabalhos
portuários e grandes movimentações de carga em geral.
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5.3.1.3 Guindaste hidráulico sobre caminhão com lança telescópica
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Figura 7 - Guindaste autopropulsor com lança telescópica
A maioria destes guindastes possui dispositivos de segurança extras para o seu uso
em plataformas marítimas, como a balança de carga para aferir com exatidão o peso
de cada carga que está sendo içada.
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Figura 8 - Guindaste sobre pedestal
5.4 Empilhadeiras
As cargas são carregadas em garfos, com movimento para cima e para baixo, sobre
um quadro situado na parte dianteira do veículo. As rodas traseiras são direcionadas
e as fronteiras, de tração, podem ser motorizadas ou manuais.
1. Peso da carga;
2. Distância do centro de gravidade da carga.
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Segundo a norma P-NB-153 da ABNT, as capacidades são referidas com centro de
carga a 60cm.
A maioria das empilhadeiras tem uma suspensão de três pontos, mesmo quando se
locomove em quatro rodas. Normalmente, o eixo traseiro pivota sobre um pino no
centro, de modo que a empilhadeira está suspensa em três pontos: no pino de
articulação do eixo traseiro e em cada uma das rodas dianteiras. A área
compreendida dentro dos pontos de suspensão é chamada de triângulo de
estabilidade.
Figura 9 – Empilhadeira
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Até agora analisamos os fatores de estabilidade de uma empilhadeira, sem
considerar as forças dinâmicas que resultam quando a máquina e a carga são
colocadas em movimento.
Os tipos de pontes rolantes variam em função dos fabricantes e são grandes opções
oferecidas. De forma geral, as pequenas têm uma potência de carga até 30000N (3t)
e as grandes podem chegar até 1200000N (120t).
Os grupos médios e pesados são equipados com gancho auxiliar no carro, que
permite maior versatilidade no levantamento da carga.
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Figura 10 - Ponte rolante apoiada univiga
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Figura 11 - Ponte rolante apoiada dupla-viga
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Figura 12 - Ponte rolante suspensa
Pórticos e semipórtícos são equipamentos de uma ou duas vigas, com ou sem trave
em balanço.
Possuem comando desde o piso, por botoeiras ou cabina, podendo esta ser fixa na
viga ou móvel junto ao carro.
O pórtico, devido a seu tipo de construção, não precisa de nenhum apoio como o
semipórtico, para ser montado, por isso é a solução ideal para o transporte de
materiais em espaços livres ou em prédios que não foram dimensionados para este
fim.
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O pórtico ou semipórtico deslocam-se longitudinalmente sabre trilhos, à esquerda ou
à direita. Transversalmente, à esquerda ou à direita, sobre a ponte e, verticalmente,
ascendente ou descendente, através do enrolamento dos cabos de aço.
5.7 Talhas
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Figura 13 - Vista explodida de uma talha de corrente
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7 SISTEMAS DE AMARRAÇÃO DE CARGA
Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos
de movimentação.
As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços sintéticos. Por meio
delas é que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevação.
Figura 14 - O cabo é passado por baixo da carga e a corrente a suporta com menor desgaste
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Aplicáveis são:
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Figura 15 - Transporte usando cintas
Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois grampos que tenham uma
pega compatível com a espessura da chapa. Os dois grampos são necessários para
que se garanta a estabilidade da carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da
garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos. Antes de
movimentar, sempre travar os grampos.
1.2 Cordas
As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a
partir de fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas.
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Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas eram fibras naturais
como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras são substituídas por fibras sintéticas
como Poliamida, Poliester ou Polipropileno que às vezes são comercializadas com
nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros.
Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes capacidades, é
necessário que se saiba qual é a fibra para se conhecer sua capacidade de carga.
Polipropileno-------------------------------------- Marrom
A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser confundida uma vez
que o cânhamo tem um acabamento rústico e a poliamida um acabamento muito
liso.
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Figura 16 - Alguns tipos de cordas
Terminologia:
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O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de arames que
compõe cada perna.
Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios ou seja um total
de 114 fios.
Nota: Os cabos AA (Alma de aço) tem 7,5% de resistência à tração a mais e 10%
no peso em relação aos AF (alma de fibra).
7.1.2 Torção
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− Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos em sentido
oposto á torção das próprias pernas (em cruz). Maior estabilidade.
− Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na mesma direção
(paralelo). A torção LANG tem por característica o aumento da resistência à
abrasão e da flexibilidade do cabo.
Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames
trefilados a frio com uma resistência de 1770 mm2
Arames individuais são trançados primeiramente para formar uma perna e estas
pernas por sua vez são trançadas para formar o cabo de aço. O arame individual
fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do
cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu volume, o que
se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo
é reduzido.
Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser feita a
partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de
apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado,
as pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é
reduzido.
Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura
que já perderam seu óleo por evaporação ainda não perderam resistência mas,
perderam vida útil. Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos
externamente com óleo adequado.
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Um único arame rompido é de pouca importância pois logo a frente estará prensado
entre outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando
temos vários arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica
demonstrada uma boa característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que
antes vários arames se rompam. O cabo de aço, habitualmente, é composto de seis
pernas e da alma que retém o lubrificante. O cabo assim composto é utilizado para
Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa deformidade e, portanto, é aplicável
para diversas finalidades.
Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem
ser utilizados para movimentação, pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos
apenas para tensionamento.
O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas pernas e da alma.
A alma no interior e a diferença de área metálica fazem com que num mesmo
diâmetro, a cordoalha tenha uma maior capacidade de carga que o cabo.
7.1.3 Flexibilidade
7.1.4 Tipos
SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo
menos flexível da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão.
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COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo de arame. É um termo
intermediário entre a flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima.
Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro devemos medi-lo,
conforme demonstrado na figura abaixo.
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7.1.5 Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias
Exemplos:
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c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5
Pré-formação:
a) aumento à flexibilidade;
7.2 Cintas
Com relação ao seu próprio peso, as cintas têm uma capacidade de carga e não
prejudicam a sua superfície.
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Figura 22 - Cinta de poliester com etiqueta
As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas.
Elas têm uma boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas
têm também uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais
utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser lavada com sabão.
O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma alta capacidade de
absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos carregamentos.
Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante deveria ser consultado
para maiores esclarecimentos.
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• com olhais reforçados
• com terminais metálicos
No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja possível
passar um pelo outro para que se possa fazer uma laçada.
Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos usar revestimentos com
materiais sintéticos resistentes, em especial de poliuretano. Normalmente estes de
perfis são ajustáveis à cinta.
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• Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as pontas da cinta
não deve ultrapassar 120º.
• Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas em laço.
• Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna
perpendicular para não haver esforço maior numa das pernas.
• As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para que não sejam
danificadas.
• Não se pode dar nó nas cintas.
• Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser neutralizadas e
enxaguadas para que não haja concentração química.
3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro.
5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa,designada
para esta inspeção.
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7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.
8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a “1”, de seção lisa e
redonda.
9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo gancho.
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total
do peso está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta.
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas
diferentes de levantamento ilustrado .Algumas cintas são especificamente
designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento.
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para remoção de material, como cargas e descargas de navios e caminhões. Segue
tabela de cargas de trabalho.
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Figura 27 - Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc
Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que envolve a carga é uma
corrente de grau 8 o que, por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa
durabilidade e bons custos.
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7.4.2 Corrente com encurtador - cabo.
Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a corrente e seus
acessórios e manter a boa característica do laço que é a de poupar a carga de
danos superficiais. Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de
identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da Linga. Nunca considerar
a carga pelo dimensional da corrente, pois nestes casos normalmente ela está super
dimensionada com relação aos outros materiais aplicados.
Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam
1000Kg por perna.
Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de
operação.
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• Linga em cesto perpendicular à carga
pode ter o peso igual a capacidade de
quatro pernas independentes somadas.
Mas isso somente se o diâmetro da
peça for grande o suficiente e não
houver cantos vivos. Só pode ser usada
quando não houver risco da carga
escorregar
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• Dois laços com angulação: a carga está
depositada em duas pernas. Devemos
consultar a tabela e ver qual o diâmetro e
qual a angulação temos e posteriormente
descontar 20% da capacidade de carga
por causa do laçamento.
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• Se utilizarmos uma Linga em cesto ou em laço
devemos contar com apenas 80% de sua
capacidade de carga por causa da dobra que é feita
no laçamento.
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• Se utilizarmos uma Linga sem fim em laço, devemos
contar também com apenas 80% da capacidade de
suas pernas uma vez que ela sofre dobramentos no
laço e no gancho.
As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma que não possam se
dobrar e cair (carga ou peças individuais).
Se utilizarmos Travessões e a carga não for alinhada em seu centro a carga pende e
pode escorregar e cair
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8 CONCLUSÃO
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