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Carro elétrico

No resto do mundo tanto o carro elétrico quanto o movido a hidrogênio vêm sendo
desenvolvidos por fabricantes de automóveis de todos os tamanhos.

No Brasil, desde 2006, o carro elétrico que pode ser abastecido na tomada vem sendo tocado
por uma empresa geradora de energia, a Itaipu Binacional, em parceria com a KWO, que é
dona de hidrelétricas na Suíça. O custo inicial de cada veículo ficou entre R$ 44 mil e R$ 55
mil, mas o consórcio espera que caia nos próximos anos.

O carro elétrico brasileiro deu tão certo que a Fiat resolveu fabricar uma perua Palio
Weekend movida a bateria em parceria com Itaipu e a KWO. A meta do consórcio é produzir
50 unidades até 2010, mas o preço do carro, estimado em R$ 145 mil, ainda é muito alto para
os motoristas comuns.

A maior limitação para o desenvolvimento do carro elétrico está no tamanho e no custo da


bateria. Com quase 150 litros, ela ocupa cerca de um quarto do porta-malas e pesa 160
quilos. Mas a maior vantagem é que ela é 10% reciclável. O kit completo sai por 25 mil euros
(o equivalente a R$ 64.750), - metade desse valor é o custo da bateria.

A recarga do Weekend pode ser feita em qualquer tomada de parede de 110V/220V (com
plugue de três pinos) em oito horas. A vida útil da bateria é estimada em 120 mil quilômetros
(1.000 ciclos de carga).

O alto preço do carro é compensado pelo baixo custo do quilômetro rodado. Com o uso da
energia elétrica, ele fica em R$ 0,02 (ou R$ 0,03) por quilômetro, contra R$ 0,18 do álcool e
R$ 0,25 da gasolina - é como se o Palio Weekend Elétrico fizesse cerca de 60 km por litro de
gasolina.

Uma das maiores vantagens do carro elétrico - pelo menos para quem vive em São Paulo - é
que eles não entram no rodízio, de acordo com o inciso X do Art. 2 da Lei Estadual no 9.690
de 2 de junho de 1997 e inciso I do Art. 4 do Decreto Estadual 41.858 de 12 de junho de 1997.

Um incentivo que poderia não diminuir os engarrafamentos, mas que ajudaria a diminuir a
poluição nas ruas da cidade, se eles já tivessem chegado ao mercado.

No Brasil, as montadoras que mais investem em veículos elétricos são Fiat, que desenvolve oPalio
elétrico em parceria com a Itaipu Binacional — e a Mitsubishi, cujo modelo i-MiEV já roda em São Paulo
para testes.

De acordo com o supervisor de engenharia e planejamento da Mitsubishi Motors, Fabio Maggion, a busca
da companhia é pela homologação do produto. “O problema é que o assunto é novo, no mundo inteiro, e
precisa ter uma adequação na tributação e de homologação desse tipo de carro”, diz Maggion, que
também é membro da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).

No que se refere à recarga, as fabricantes desenvolveram dois sistemas, um que carrega 100% da bateria
durante sete horas, se plugado em uma tomada de 220 v e, outro, que em 30 minutos abastece 80% da
capacidade total do veículo. É nesta segunda opção que devem se concentrar os postos de
abastecimento. Para Jomar Napoleão, da SAE, estacionamentos de shoppings e de
supermercados devem fornecer este tipo de auxílio. “Enquanto você faz uma compra,
seu carro recarrega”, ilustraO receio de um novo apagão por conta do aumento do
consumo de energia com veículos elétricos é mito, de acordo com empresas ligadas ao
setor. O que o brasileiro terá de se acostumar é fazer a recarga total do veículo apenas
em casa e de madrugada.
O Brasil é o país do chuveiro elétrico e tem a distribuição superdimensionada para
agüentar este consumo. De acordo com Maggion, da Mitsubishi, a corrente do chuveiro
é bem parecida com a do carro elétrico, em relação à potência momentânea
Num mundo cada vez mais preocupado com o aquecimento global e o preço do petróleo, há muito se
anunciam os carros elétricos como a melhor opção para substituir a frota movida a combustíveis fósseis.
Por enquanto, porém, há poucos deles rodando no mundo, em caráter experimental.

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