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Ge GOVERNO DA PARAIBA LEI N.° 5.022 ,de la de abril de 19 88 Dispde sobre a Execugao Penal no Estado O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAIBA: Fago saber que o Poder Legislative decreta e eu sanciono a seguinte Lei: ‘TITULO I DA APLICAGAO DA LEI DE EXECUGAO Art. 19 - A Execuglio Penal no Estado far-se-4 na confor midade das leis federais pertinentes, desta Lei e seu Regulamento. Art. 2? - Esta Lei aplicar-se-4 igualdade ao preso pro toral ou Mi visdrio e ao condenado pela Justiga Ele tar, quando reco Unidos a estabelecimento sujeito & jurisdigio ordindria. Art. 39 - 0 Estado recorrera, sempre que necessdrio, & cooperagdo da comunidade nas atividades da execugao da pena e da medi da de seguranga. Art. 4@ - Para efeito desta Lei considera-se: I - Condenado, a pessoa a quem foi imposta pena em sen tenga definitiva; II - Preso, a pessoa que cumpre pena privativa de liber dade, e o preso provisério; PUBLICADO NO D. OFIIAL BESTA DATA nJb 0118 SECKETARIA RETA se Fls. 02 III - Preso provisério, a pessoa privada de liber Gade em virtude de flagrante delito, prisdo preventiva, _ proniin cia, decisio de juiz eivel, ou de autoridade administrativa. IV ~ Internado, a pessoa submetida A medida de Seguranga em casa de custédia e tratamento, ou hospital psiquid trico, TITULO II DO CONDENADO E DO INTERNADO caPfTuLo I DA CLASSIFICACAO Art. 8 - A classificag&o dos condenados e os Submetidos a medida de seguranga, para efeito de indi: da execucio, sera feita por Comissio Técnica de Class tendo em vista o boletim individual, do qual constaré: idualizagio I~ © exame criminolégicos TI - 0s sucessivos exames gerais de -personalida de € projetives. CAPITULO II DO TRABALHO E DA ASSISTENCIA Art. 69 - 0 Estado prestard ao preso, ao inter nado @ a0 egresso, assisténcia necessaria para o retorno ao convi vio social, com amplitude e forma previstas na Lei Federal e no regulamento. Art. 78 = As condigdes e execugdo do trabalho externo ¢ interno so as previstas na Lei Federal e no Regulanen to da presente Lei. TITULO III DA DISCIPLINA, DAS FALTAS, DAS SANCOES E DAS RECOMPENSAS x Fls. 03 CAPITULO T DISPOSIGOES GERAIS Art. 89 - A disciplina consiste na colaboragdo com a ordem, na obedigéncia 3s determinagSes das autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho. Pardgrafo Onico - A disciplina deve incentivar © condenado ao habito da ordeme ao sentimento de respeito.ac seme inant. = = 5 ae Art. 99 - N&o haverd falta nem sango discipli nar sem expressa e anterior previsao legal ou regulamentar. CAPITULO IT DAS FALTAS Art. 10 - As faltas disciplinares classificam-se em: I - leves; Il - médias; III - graves. Paragrafo Onico - Pune-se a falta tentada com a sangdo correspondente 4 consumada. Art. 11 - Cometem falta leve o preso e o interna do que: I - faltar com urbanidade a companheiro ou visi tante; II - apresentar-se, vestido inconvenientemente na area de circulagao do Estabelecimento; III - desatender recomendagSes médicas ¢e tratamen to de doencas e cuidados de higiene e profilaxia; IV - negligenciar na conservagdo de objetos que lhe s&o confiados; V ~ negligenciar no cumprimento do trabalho; VE - ingressar em locais no permitidos. 4 Fls. 04 Art. 12 - Cometem falta média 0 preso e o inter nado que: I - reincidir na pratica de infrago leve; II - faltar com urbanidade & autoridade ou a ser vidor do Estabelecimento; III - retardar ou vesistir, passivamente, A exe cugdo da ordem; IV - comportar-se, inconvenientemente, em soleni dade, reunido ou aula; Vv - responder, por outrem, nas chamadas e revis tas; VI - dificultar a apuragdo de ato punivel. Act. 13 - Cometem falta grave o condenado e internado que infringirem os arts. 50, 51 e 52 da Lei Federal n? 7.210/84. CAPITULO IIT DAS SANCOES SEGAO I DAS SANGOES EM GERAL Art. 14 = Constituem sangdes disciplinares, as previstas no art. 53 da Lei Federal n? 7210/84. Art. 15 - A adverténcia verbal sera aplicada , reservadamente. Art. 16 - A repreensio aplica-se na presenga dos demais condenados. Art. 17 - A suspensdo ou restrigdo de direitos consistira em: I - redugdo de recreagdo; TI = privago de visitas III - suspens3o ou restrico do direito de comuni car-se com o mundo exterior, por meio de correspondéncia, leitura A ou outros m jos de informagao. Fls. 05 Paragrafo Onico - A suspensio ou restrigéo de direitos ndo poderd exceder a 30 (trinta) dias e serd sempre comu nicada ao juiz da execugao. Art. 18 - 0 isolamento ser& cumprido: I - na prépria cela; II - em cela de seguranca que contenha dormité rio, aparelho sanitario e lavatério. § 12 - 0 isolamento nlo poder& exceder a 30 (trinta) dias; § 29 - 0 inicio do isolamento sera sempre comu nicado ao Juiz da Execug’o Penal; § 3 - 0 condenado ou preso provisério, subme tido a isolamento, ter& visita médica, com anotagdo de ficha, e receberd banho de sol de, pelo menos, 01 (uma) hora por dia; § 429 - A adverténcia verbal, a repreensdo e a suspensdo ou restrigdo de direitos sao aplicadas pelo Diretor do Estabelecimento; 0 isolamento, pelo Conselho Disciplinar. Art. 19 - No prontuario e na ficha individual do preso e do internado constardo as faltas cometidas e as san gdes disciplinares impostas. SEGAO IL DA APLICAGAO DAS SANCOES Art. 20 - Aplicar-se-a: tea Ir - falta leve, a adverténcia verbal; a & falta média, a repreensao; III - A falta grave, a suspensdo ou restrigao de direito, ou isolamento. Art. 21 - Na aplicag3o das sangdes disciplina res levar-se-& em conta a personalidade do faltoso, a natureza , as circunstancias e as consequéncias da falta. SEGAO III “K DOS EFEITOS DAS SANCOES Fls. 06 Art. 22 - Ocorrendo falta grave, o Diretor do Estabelecimento comunicara ao Juiz de Execugo Penal, para adogo das medidas legais cabiveis. CAPITULO IV DAS RECOMPENSAS Art. 23 - Sio recompensas: I - 0 elogios II - a concessao de regalias. Art. 24 = 0 elogio sera efetivado na presenca dos demais presos e internados, concedido pelo Diretor do Estabe lecimento. Art. 25 - Constituirdo regalias: I - recebimento de visitas em dias néo determi nados; II - licenga especial para visita & familia; III - safda especial para aquisigao de objetos ne cessGrios ao trabalho ou a educagao. Art. 26 - As regalias serdo concedidas: I - pelo Diretor do Estabelecimento, a prevista no inciso I do artigo anterior, comunicando sempre ao Juiz da Exe cugao Penal; II - pelo Juiz da Execug3o Penal, as previstas nos incisos II e III do artigo anterior. Art, 27 - 0 regulamento dispord sobre a forma de concessao das recompensas. CAPITULO V DA REABILITAQAO DISCIPLINAR Art. 28 - Poderé ser concedida, pelo Juiz = da Execugdo Penal, reabilitagdo disciplinar, depois de decorridos: I - seis (06) meses da adverténcia e da re preensio; Fls. 07 II - um (01) ano do término da suspensdo de di reito ou do isolamento. Art. 29 - A reabilitago disciplinar implicara no cancelamento de todas as anotagées sobre a medida aplicada , que nao mais sera levada em consideragao para nenhum efeito. Art. 30 - A reabilitagio disciplinar se proces sard mediante requerimento ao Juiz da Execugdo Penal, através do Coordenador do Sistema Penitenciario. CAPITULO VI DO PODER DISCIPLINAR Art. 31 - 0 poder disciplinar sera exercido I - na execugSo da pena privativa de liberdade, pelo dirigente do Estabelecimento Penal onde estiver recolhido o condenad: II - na sucpens&o e no livramento condicional pe lo Juiz de Execugao, com auxilio dos érgios previstos em lei; III - na execugdo da pena de prestagdo de servigo & comunidade, pelo dirigente da entidade designada como beneficid pia do trabalho; IV = na execugio da pena de limitagdo de fim de semana, pelo dirigente do Estabelecimento designade para o reco dnimento semanal; v - na prisio proviséria, pelo dirigente do Bs tabelecimento onde estiver recolnido o preso. Art. 32 - Da pena disciplinar aplicada, podera haver recurso nos casos e na forma estabelecidos no Regulamento. caPITULO VII DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR Art. 33 - Praticada a falta disciplinar, deverd ser instaurado 0 procedimento para a sua apuragdo, assegurado 0 direito de defesa. Fls, 08 Paragrafo Unico - A decisdo sera motivada. Art. 34 - A autoridade administrativa poderd de, cretar o isolamento preventivo do faltoso, pelo prazo maximo de 10 (dez) dias, no interesse da disciplina e da averiguagao do fa to. Parégrafo Unico - A aplicag&o do isolamento pre ventivo sera comunicada ao Juiz da ExecugSo Penal. TiTULO Iv DOS GRGAOS DE EXECUGAO CAPITULO I Dos 6RGAOS E ESPECIE Art, 35 - Sdo Srgdos de execugio penal, a nivel estadual: - Conselho Estadual de Politica Criminal e Pe nitenciaria; II - 6 Juiz da ExecugSo3 III - 0 Ministério Piblico; IV - 0 Conselno Penitenciarios V - a Coordenadoria do Sistema Penitenciarios VI - 0 Patronato; VII - 0 Conselho da Comunidade. Art. 36 - As atribuigSes dos Srgios mencionados no artigo anterior séo as previstas na Lei Federal, compreendido © Departamento do Sistema Penitenciario como Coordenadoria do Sis tema Penitenciério, organizado na forma da legislagdo local. Art. 37 - Na Coordenadoria do Sistema Peniten cidrio funcionarao um Conselho de Coordenadoria Penitenciaria e um Centro de Estudos Penitenciarios (CEPEN), com composigdo e atribuiggo previstas em Regulamento. Art. 38 - Anexos aos Estabelecimentos Penais se ro instalados Centros de Observagao, disciplinade no Regulamento. x Fls. 09 CAPITULO IT DO PESSOAL ADMINISTRATIVO Art. 39 - 0 ocupante do cargo de Diretor de Es tabelecimento deverd satisfazer os seguintes requisitos: I - ser portador de diploma de nivel superior de Direito, Psicologia, Pedagogia, Servico Social ou especialista conforme a natureza do Estabelecimento; II - ter experiéncia administrativa na area; III - ter idoneidade moral e reconhecida aptiddo, para o desempenho da fungao. Paragrafo Unico - 0 Diretor deverd residir no Estabelecimento ou nas proximidades e dedicard tempo integral 4 sua fungaa. Art. 40 - 0 quadro de pessoal penitenciario se ra organizado em categorias funcionais, segundo as necessidades do servico, com especificagdo de atribuigées relativas a fungées de Diregio, Chefia e Assessoramento de Estabelecimento e As de mais fungdes. Art. 41 - A escolha do pessoal administrativo e especializado, de instrugdo técnica e de seguranca, atenderd A vo cagdo, preparagdo profissional e antecedentes pessoais do candida to. s 12-0 ti como a progressio e ascengo funcional dependeriio de cursos espe ngresso do pessoal penitencidrio, bem cificos de formagdo, procedendo-se 4 reciclagem periédica dos ser vidores em exercicio. § 29 - No estabelecimento para mulher, somente se permitird o trabalho de pessoal do sexo feminino, salvo, quan do se tratar de pessoal técnico especializado e de seguranga ex terna. TITULO V BOS ESTABELECIMENTOS PENAIS Art. 42 - Os estabelecimentos penais sio as Fls. 10 nitenciarias, Colénias Agricolas Industriais ou similares, Casa de Albergado, Centros de Observacdo, Hospitais de Custédia e tra tamento Psiquidtrico e Cadeias Piblicas, definidos e regulamenta- dos pela Lei Federal. Paragrafo Onico - 0 Regulamento da presente Lei dispord sobre a Constituigdo e funcionamento dos Srg’os discrimi nados neste artigo. TITULO VI DISPOSIGOES GERAIS Art. 43 - 0 cumprimento das prisdes, civil e adninistrativa, ocorrerd em estabelecimentos especiais, preferen temente, em Penitenciaria Regional, a critério do juiz, quando a Cadeia Pablica nao oferecer condigdes. Art. 44 - Ficam criados, na Secretaria da Justi ga, servicos especiais de Assisténcia Médica e Para-Médica, Juri. dica, Psicolégica, Religiosa e Assisténcia Social aos presidia vios. 8 19 - 0s servigos referidos neste artigo, fica vo subordinados & Coordenadoria do Sistema Penitenciario, na for ma prevista no Regulamento. § 2@ - 0 provimento dos cargos serd mediante concurso piiblico de provas e titulos, submetidos ainda os ocupan tes, ao regime de dedicag&o exclusiva. 8 39 - 0 servidor piiblico, com exere{cio nos es tabelecimentos penitenciarios e de internamento, que mantenha con tato direto e permanente, com presos e internados, fara jus & gra tificacdo de risco de vida, na forma prevista em Le § 49 - Em nenhuma hipdtese poderd ser colocado & disposig&o de outro Srgdo, mesmo da Secretaria da Justiga, ° pessoal veferido no pardégrafo 32 do artigo 43. Art. 45 - 0 Conselho Penitenciadrio dos Estados passaré a integrar a estrutura da Secretaria da Justica. Art. 46 - A presente Lei sera regulamentada den tro de 60 (sessenta) dias a partir de sua publicagao. og Fls. 11 Art. 47 - Esta Lei entrara em vigor na data de sua publicagdo, revogadas as disposigdes em contrario. PALACIO D0 GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA, em Jodo Pessoa,14 de abril de 1988: 1009 da Proclamagiio da Republi ca. pay enrorahey pecan TARCISIO DE MIRANDA BURLTY GOVERNADOR Wal: i Aptos Lima secretario da Jistica

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