Sei sulla pagina 1di 161
e24.al Copyright 2005: EditoraLivrariada Fisica 246% Editor: José Roberto Marinho Capa: Arte Ativa Impressto: Grafiea Paym Diagramagio: Carlos Eduardo de Morais Pereira Tustragées: Ricardo Vianna Lacourt Reyisio do texto: Ténia Mano Macta Dados Internacionais de Catalogagio na Publicagao ( CIP ) (Cimara Brasileira do Livro, SP, Brasil) anata Jinir, Laz Cera Fundamenios de sistemas etrieos de potncia Luiz Cera Zaneta =1.ed. ~Sio Paulo = toca Livearia da Fisia, 2005 Bibliograia, 1. Centra eltricas 9. Correntes evens 3. Energia eltrca~ Distibuigdo 4. Bnewga elérica~ Sistemas 5. Energia eltrca ~ Transmissio, 6, Lina eles 1 Titulo, 05-1252 cpp.621.3191 Tndices por ealogo sisemalie: |. Sistemas eletrcos de pténcia: Engenharia elven 621.3191 ISBN: 85-98325-41-1 Editora Livraria da ‘Telefone: (11) 3936-3413 ‘www. livrariadafisica.com.br 112990 jersidade de So Paulo ‘da Escola Politécnica Ul Biblok Sum PREFACIO... rio CAPITULO 1 Introdugio 20s Parimetros de Linhas de Transmissio 1d Introducto. 1-2. Condutores Utlizadas em Sistemas de Paténca... 13 14 1s 1.241 Resisténcia de Condutores.. 122 Efito da Temperatura na Resistencia dos Condutores em Corrente Continua. Induténcia de Linhas de Transmissto. 13.1 Generalidades... 132 Fluxo Concatenada com um Condutor. 1.33 Indutdncia de um Condutor devida a0 Fluxo Interno 134 feito Pelicular : 1.3.5 Induténcia de um Condutor devida a0 Fluxo Externo 1.3.6 Adigd0 dos Fluxos interno e Extemo, 13.7 Indutineia de una Linha a Dois Fios com Condutores Cilindrcos. 1.3.8 Fluxo Concatenado com um Condutor por um Grupo de Condutores.. 1.3.9 Linha Bifisica com Condutores Compostos ou em Feixe. 1.3.10Reatineia Indutiva da Linha com Utilzagio de Tabelas 1.3.1 nduténeia de Linhas Trifésicas com Espagamento Equiltero. 13,12 Linhas Teifésieas com Espagamento Assimétrico ‘Capacitineia de Linkas de Transmissto. 7 14.1 Generalidades, 142 Condutor Isolado. ‘ 1.43 Diferenga de Potencial enite Dois Pontos no Espago. 144 Capacitéttia de uma Linha Bifisica 1.45 Linha Trifisica com Espagamento Equilitero 1.46 Linha Trifisica com Espagamento Assimétrice. 1.47 Consideragio de Condutores Compostos ou Bundle Referéncias Bibliograficas. A CAPITULO 2 Catenlo Matreial le Parimtens de Linas de Tenner 2 22 Introdugao. ‘leulo de Parimetrosincluindo o Efeito do Solo. 22.1. Matriz de Impedincias Série. 2.2.2 Aplicaglo do Método das Imagens. 223 Solo com Resistvidade no Nula. 2.2.4 Efeito dos Cabos-Guarda Sistemas Elricos de Potonea Fundamentor 23. Matrie de Capacitancias.. 23:1 Consideragio dos Cabos-Guarda sio das Componentes 8 em Paralelo Cabos guarda 2.5 Cileulo Computacional de Parimetros de Linhas de Transmiss 125.1 Céleulo da Impedincia Série (Matrz de Impedancias). 2.5.2 Caleulo da Matiz de Admitancias Capacitiva 2.6 Referincias Bibliourificas.. . CAPITULO 3 Relagtes entre Tensdese Correntes em uma Linha de Transmissio, 3.1. Introdugio.. i 3.2. Propagagio de Ondas Bletromagn ‘em urna Linha de Transmissto. 3.3. Impedincia Caracteristica de uma Linha de Transmissio. 13.4. Regime Permanente em Linhas de Transmissio. 3.4.1 Modelo de Linhas de Transmissio com Comprimento Fini 3.4.2. Quadripolo Equivalente 3.43 Modelo m Equivalente de uma Linha Genérica(Linha Longa) 3.4.4 Modelo x Nominal : 3.4.5. Modelo para Linhas Curtas 3.4.6 Modelo T Nominal... 3.5. Algunas Propriedades de Quadripotos. 35.1 Associngdo em Cascata de Quadripolos. 3.5.2. Associagao de Quadripolos em Paralelo 3.5.3 Representagto de Elementos Concentrados Através de Quadtipolos, 3.6 Transmissto de Poténcia. 3.7. Compensagio Reativa de Lines de Transmissio 3.2.1 Linha de Transmissio em Vazio. 31722 Linha de Transmissio em Carga, 3.8 Referencias Bibliografcas. CAPITULO 4 Cunto-cireuito. 4.1, Introdugio, 4.2. Modelos de Geradores. 42:1. Motor Sinerano 4.22 Motor de Indugio... 43 Curtocireuito Considerando as Condigées Pré-falta. 44 Modelo de Carga e Anilise Préflta. 44.1 Modelo de Carga on 442. Estudo das Condigdes Pré-Fait, 45. CurtoTrifisico Equilibrado. 145 150 150 "134 164 165 165, 167 170 “170 I71 179 “179 180 18 46 Curlo-cireuito Fase-era 47 Curio Dupla-fase. 4.8 Curto Dupla-fase-era 49 Poténeia de Cuno-cireuito 49.1 Poténcia de Curto-cireuito Tri 49.2 Poténcia de Curto-cireuito Monofisica, 4.10 Referéncias Bibliogrificas = CAPITULO 5 ‘Tratamento Matricial de Redes. 3.1 Introdugd 5.2. Matrizes para Redes de Seqiéncias. 5.2.1 Formagdo da Matriz ¥ Considerando 19s Elementos Indutivos sem Maia... 5.2.2. Formagio da Matriz ¥ Considerando Elementos Indutivos com Miituas 5.2.3 Obtengo da Matriz de Impedncias Nodais. 5.3. Matrizes Trifisicas ntl 53.1 Formagio da Matriz Y Trifisica 5.4. Roferéncias Bibliogritica. CAPITULO 6 Célculo Matricial do Curtoireuito .L_ Inirodugio. os 62 Informagbes da Rede Pré-falta 63 Informages da Rede em Falta 64 Superposigoes 6.5 Componentes de Fase. 66 Caleulos de Ciito-creuito 66.3 Curto Fase-era.. 6.64 Curto Dupla-fase-terr 6.4 Referéncias Bibliogrificas.. CAPITULO 7 Fluxo de Poténcia em uma Rede Eléica 7.1 Inirodugio.. 72. Anilise de uma Rede Elementar 73. Varidveise Anilises de Interest 73.1 Barras 73.2 Ligagdes... 7.4. Cansideragdes sobre © Métode Tierative de Gauss © Gauss-Seidel TALL Método dé Gas 7.422 Fluxo de Poténeia com o Método Iterative de Gauss-Seidel. 7.5. Fluxo de Poténcia eam © Método Iterative de Newion-Raphson 133 188, 191 195 195 198, 212 213, 213 213 Fundamentos de Sistemas Elrcos de Pot 7.5.1. Método Iterative de Newton-Raphson. 715.2 Fluxo de Poténcia em uma Rede Elérica ‘com 0 Método de Newion-Raphson, 7.5.3. Montagem da Matriz Jacobiana 1.6 Fluxo de Poténcia com 0 Método Newton-Raphson Desacoplado-ipido 7.7 Refertncias Bibliograficas CAPITULO 8 Estabilidad. 8.1 Inirodugio, 82 Modelo Elemeniar 82.1 Modelo Classico, 8.2.2 Obtengdo da Curva Px 5, 8.3 Anilise da Estabilidad 83.1. Elevaglo da Poténcia Mecinica 83.2 Ocorréncia de Curto-circuito 8.4. Equagdo Eletromeciinica ‘84,1 Equagio de Oscilagio (Swing) 8.4.2 Critério das Areas lguas 8.5.1. Modelo Eletromecinico Simples | 85. Referéncias Bibliogrifica, FUNDAMENTOS DE SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA PREFACIO Um sistema elétrico de poténcia é constituido por usinas geradoras,linhas de alta tensfo de transmissio de energiae sistemas de dstibuigio. ‘As usinas geradorasestdo localizadas préximo dos recursos natura energéti= ‘eos, como as usinas hidrolétricas estabelecidas nos pontos favorveis para 0 apro- -veitamento dos desniveis e quedas de gua dos rios, assim como locais propicios para a formagio de lages o srmazenamento da Agua. Da mesma forma, as usinas térmicas localizam-se proximo das reservas de combustiveis fésseis como o carvio ‘ou gis, Cabe mencionar que pode ser mais econéimico fazer © aproveitamento des ses combustives por meio de sua queima, geragio de calor e sua transforinagio em ‘energiaelétia, ransportando-a vi linhas de alta tens30 até 9s centros de consumo, do que efetuar 0 transporte do combustivel por veiculos, Fercovias ou embarcagies, |Até mesmo as usinas nacleares, que eventuulmente poderiam se loealizar préximo ‘aos centros de consumc, por razbes de seguranga slo insaladas em rogides ‘das das grandes cidades As grandes empresas estatais ou privadas so normalmente as responsiveis pela geragio de energia elética, devido 20 expressivo aporte de capital necessiio nesses empreendimentes. Nas usinas geradoras a energlaelética é produzida em el de tensio da ordem de uma ou duas dezenas de quilovots, sendo muito ‘comum a tensio de 13,8 KV, mas essa é uma tensio baixa demais para que 0 seu ‘transporte seja economisamente viivel a longas distincias. Desse mado, uilizam-se transformadores encarregados de elpear esse nivel de tensdo a um patamar superior, ‘que vai de algumas dezenas de quilovolts até algumas centenas, Essa energia, ao chegar aos grandes centros de consumo, como as cidades © parques industias, percorte regides densamente habitadas, com cireulagio perma- nnente de pessoas, cuja seguranga exige a redugio do nivel de tensfo a patamares inferiores, novamente sendo muito comum a tensio de 13,8 KV. Dessa tarefa se ‘encarregam as empresas distribuidoras, que fornecem enorgiaelérica aos consumi- ‘ores, geralmente clasificados em grupos, como residenciais, comerciase industria, £. Fandamonts de SitomneFltrices de Potncia CAPITULO 1 INTRODUGAO AOS PARAMETROS DE ‘LINHAS DE TRANSMISSAO 1.1 Introdugao (© projeto de uma linha de transmissio envolve cileulos elétricos ¢ mecini- cos, pois © bom dimensionamento elétrico esti intimamente ligado a fatores meci- nicos, eomo por exemplo o dimensionamento das estruturas eapazes de suportar 0 ‘peso dos eabos, rajadas de ventos ¢ ours ocorréncias como rompimento de cabos, ttc. Como 0 cabo sofre deformagdes, a sua altura em relagio a0 soloy énire duas cestrutuas, & inferior & sua altura nas torres, Além disso, como os vos entre torres podem ser iregulares, por exemplo em trechos montanhosos, nas travessias de rios (ou de vales, existe a necessidade de uma otimizago do nimero de torres e de suas, alturas visando reduzit custo, assim como a definir adequadamente 0 tracionamen- to admissivel desses cabos nas estruturas. ‘A elevacio da tensfo necessita de maior altura dos condutores em relagio a0 solo, assim como de,gm maior distanciamento entre fases, 0 que implica maiores cestruturas de sustentagdo, freqUentemente metilicss, conecidas como torres de linhas de transmissio; Os eabos condutores sfo presos ds estruturas por meio de ceadeias de isoladores, ¢ s80 constituides por fios encordoados que apresentam ca- ‘acteristcas elétrieas e mecinicas. Do ponto de vista mecdnico destacam-se como variveis 0 peso a resistencia & uno, assim como sua Nlexibilidade, Fundamental para a fabricaedo, transporte e montagem no campo. Do ponto de vista elitico, si0 ‘importants variiveis a condutividade e a sep0 condutor. [Nosso objetivo basico volta-se para os aspectos eléricos fundamentais do cileulo dos pardmetros de uma linha de transmissdo, correspondentes ais earacteris- ticas eldtricas, dimensdes ¢ espagamento dos condutores. Com 0 céleulo dos eam: os magnéticos e elcricos definiremos os parimetros indutivos © capacitivos das linhas de transmissZo, Na avaliago elementar de pardmetrs, desenvolvida a seguir, desconsiderames o efeito do solo, mas dele nos ocuparemos em capitulo posterior edicado ao tema, 6 Funders de Sistomas Bltricos de Potncia Capitulo 1. inrodugio aos Parimero dle Linas 7 Nosso inteesse no eileulo dos parimetros eléricos justifiea-se pela impor- *# “CA: condutor de aluminio puro. tncia dessa tarefa, da qual sio dependentes e alicergadas as demais avaliagdes que * AAC: condutord® liga de aluminio, de all aluminium alley conductor t se fagam de um sistema elétrico de poténcia. # CAA: condutor de aluminio com alma de ago, cuja denominagio muito eonhe- cida em inglés € ACSR, de afminiun cable steel reinforced. 1.2. Condutores Utilizados em Sistemas de Poténcia * ACAR: condutor de aluminio com alma de liga de aluminio, de auniniun conductor alloy reinforced. {Uma preocupagdo bisica na selegfo de um condutor, definido o material a ser vere ilizado, eobre ou aluminio, & com a drea de segdo transversal, que est associada ‘40 volume de material a ser utlizado e portanto ao custo da transmissto. Os aspec- tos de custo sto tratadas dentro de um t6pico chamado de seleglo do condutor eco- nmico, que no seré objeto de nossa anise. ‘Ao alterarmos o dimetro do condutor, modificamos a densidad de corente 1/S ,¢ conseqbentemente as perdas. Os aspectos positives em aumentat 0 diémetro so reduzir as perdas ¢ também o pradiente eltrico na superficie do condutor,ate- rnuando o efito corona. Em contrapartida, isso aumenta o custo da transmissio. Figura 1.2: Formagio 247 de um cabo CAA que aprosenta 24 fos de alunnide 7 do ago No prosesso de encordoamento os fios deserevers uma tajetria helicoidal fem tomo do centro do condutor. Levando-se em conta ainda que os eabos softem x ‘uma deformaeio proveeada pelo seu peso, o comprimento real é um pouco maior ‘que a extensie da linha ¢ Figura 11: Condtores com ros diferentes. Quando comparamos condutores de cobre com os de alumini, fixados um mesmo comprimento e uma mesma resistincia elétrica do cireuito, o volume de luminio ser maior, pois ser necesséria uma se50 condutora maior para compen sa sua condutividade, inferior em rolaglo do cobre. Apesar disso, devido & maior densidad do cobre, © peso em cobre ser aproximadamente 0 dobro em relagi0.a0 do aluminio, Isso confere uma vantagem adicional a0 aluminio, que pode ser utli- | ——_zado com estruturas de sustentagio ms ‘A dificuldade pritica em se fabricar condutores com dimetros elevados im= plica © uso de cabos formados por diversos fies, denominados eabos encordoadas. leves,além do seu custo mais baixo. ‘Quando um s6 eabo encordoade no é suficiente para transmit a corrente total, Figure 13: Efeitos de encordoamentae Rech adicionames mais cabos em paralelo, separados por espacadores, ormando cabos 5 rmiltiplos. Existem diferentes tipos de condutores, e 0 mais usados em linhas de 1: comprimento da linha, leansmissio sio normalmente, por razbes econdmicas, condutores de aluminio: Ce * 1026 4 Fundamentos de Sistemas Elerieos de Potincia Da mesma form a resist2ncia total da linha pode ser eotimeda em um valor tum pouco aeima dos obtidos nos cleus. 1.21 Resistencia de Condutores As perdas nos candutores em corrente continua, devidas ao efeito Joule, sio representadas por meio Je resisténcias, com a seguinte expresso conhecid: nek a Figura 14: Dimensées de um condutor. Silo importantes as seguintes variveis que definem um condutor cilinric: ¢: eomprimento do condutor ou da linha (pés, metros, ken), 1: rao do condator (centimetres, polegadas), ‘Sea da segdo do condutor (mm? ou CM (P: tesistividade do material utlizad, condutividade do material uilizado. ‘A tea de | CM corresponde rea de um cireulo com difmetro de um milé- simo de polegada. A irca de 1 MCM corresponde a 1000 vezes a fren de 1 CM, ‘Obtemos a seguinte correspondéncia entre dreas dadas em min? e CM: reular i), Sem 5.06710", Capitulo I. Invoducdo ace Parémetros de Linas _9 cu tproximadamente em MCM: Saat *0.5Sucu A resisividae, ou conduiviade (juss 01 Gui) padronizada para um ondutor,é ado obre reco, essa fra, pra oues processosmetlirsco, podemos extabelecer uma corespondénia ene suas resistvidades cam a padron zada,confomie os exemplas. separa 0 cobe eo alumina © cobred mera dra tem 97 a condividade do dena aprsetando 8 resistvdade p =1,77%10" Cm (20°C) © aluminio mpera da tem 61% éa condtvidade do jan om eis tividade p= 2,83x 10 Qm (20 °C}. 1.2.2 Bfelto da Temperatura na Resisténcia dos Condutores em Corrente Continua ‘Sem entrarmes em maiores detalhes, a figura abaixo ilusira o efeito conheci= do da variago linear da resistencia em funglo da temperatura, quando 0 condutor & ppercorrido por corrente con Temperatura Ry Resiséneia ay hi Figura 1S: Grafico temperatura resisténcia, 10 Fundamentos de Ssvemas Eltricos de Poténcia remperatura de referéneia na qual a resistencia ser 234,5°C para cobre recozido com 100% de condutividade do Cmirn 241,0 °C para cobre & témpera dura, 38,0 °C para aluminio & tempera d Para a corresfo da resisténcia, em Fungo de temperatura, ullizamos a seme~ ‘ang de tedngulos, tomando a temperatura Tem médulo.. ‘Vejamos alguns valores tabelados de resisténcia de condutores, utilizando 0 ‘cabo Grosbeak 636 MCM (636 mil circular mil ou 636.000 CM), cam: tcorieamente desprezivel By. =0,0268 011000 ps (CO) Em corrente continua, passando a unidade de comprimento para milla, ob- temos: 68 Ree eo. 1894 ‘imi (20 °C). Muitos dados enconiram-se tabclados em unidades inglesas e desse modo é conveniente nos habituarmos a trabalhar com as conversBes de unidades para o sistema internacional. A conversto de 1000 pés para milhas é fita da segunte forma Tpé0,3048 m, 1000 pés + 0,3048 km, so 1a + 220 ws, 1000 pés—> 0,1894 mi Cortigindo essa resisncia para $0°C, obtemos: +50 #20 35+20 Reese = a =0,1586 Omi Nesse caso, f)=20°C, ty =50°C eT =-228 °C. No entanto, cabe mencionar que, em correntealternada, as ressténcias apre- ssentam um comportamento dependenic do efeito pelicula, sendo mais eonveniente sua obtengio em tabelas fornecidas pelos fabricantes, Para 9 mesmo cabo Grosbeak, lextairiamas os seguntes valores: Reese #01454 Omi, Rysne =0,1596 Dimi Capitulo 1. tvodugo aos Parimenas de Linas 11 1.3 Indutancia de Linhes de Transmi Neste item introduziremos o cileulo de indutincias de linhas de transmissio, ‘sem levar em conta a presenga do solo. Antes porém, recordemos alguns coneeitos bisicos de Muxo concatenado em espiras ou babinas, assim como os conecitos de ‘luxos interno e externo concatenados com condutores 13.1 Generalidades 7, I Figura 1.6: Indutiosia com nielooferomagnic, ‘Dada uma bobina, envolvendo um nicleo composto por material ferromagné- tico, sabemos que para densidades de fluxo elevadas pode ocorrer a saturago do nicleo e nessa situagio obtemos indutincias nfo lineares, que variam com a inten sidade da corrente. = ‘Lio linear, = L(i) Figura 17: Curva oxi Nor meios com fermeabilidade magnétion constante, como por exemple 0 ar, ‘encontramos uma rlagio linear entre © Muxo ea corrente i, = Li [Nas linhas de tansmissio areas, assumimos a indutincia L com um valor 12 Fundamentos de Sistemas Eléricos de Poteneie constant, pa qualquer nivel de coments, adotand fy 5g, Sendo ya permen- bide do veuo To ce ier, sabomos qe: ato a w) Analisaremos a relaglo entre a tensio ¢ a eorente, em grandezas lleradas no campo complexo, aplicando a transformada de Laplace: (a) = sti) Em regime permanente senoidal, ealculando no ponto s= ja, sendo @ a freqineia de exctagto, obtemos a relagdo fasorial entre tens e corrente: ‘om a corrent lrasada 690" em rela i tesio, simliicamos 3 nota: ven (12) Definimosareaténcaindutva do bipola por Neat Quando temoscireuitosrelaivamentepréximos,encontramos wna ind cia mitua entre eles, definida pola telaghn entre axe concatenado com un ciruit sdevide a corrente no outro. ee Figura 1.8: tnduneio mitua. Sendo: Capitulo 1 Inroducdo os Pansmtras de Linas 13. 2 © fluxo eoneatenado com 0 cirevito 1 devide & corrente no circuito 2. Obseeva- ‘mos que nesse exemplo 0 fluxo coneatenado com o circuit | correspond is linhas de uxo 2,3 « 4 da figura 1.8 Mjq aindutdneia mia ene os cireuitos |e 2. Kx somal, Xp =aolyareatincia mitua entre os circitos 1 2. No cileulo de circuitos magnétics, o xo 4) coneatenado com uma epi esti confindo no material ferromagnético, conforma figura 1.9. @ Figura 1s : Flaxo magneto concatenado com uma esi As linhas Fechadas de 3 © H, aqui também denominadas linhas de Nuxo, volvem completamente o condutor. Quando temos N espiras, 0 luxo concatenado com a bobina, colocando em série todas as espiras, é dado por A= N@, sendo 10s, 0 fluxo eaneatenado com uma espira, A tenslo nos termina de cada em todas as espiras, r A tensdo nos tenminais da bobina ¢ obtida por: oe) oe 0 Se =Nels), ‘que pode ser reescrta como? 1 Fundamentos de Sistomas lérios de Porénea dae) oe. admitindo 2 como o fhuxo concatenado com N espiras em série, definimos 2=Li, sendo La induténcia do enrolamente, que se comporia como um fator de proporgio entre a cortente © 0 fluxo, nos casos sem saturagao. at gee “ol SSH aU: —l orn) Figura 1.10: Plaxo concatenado com 1 espiras Quando temos dois condutores longos de comprimento ¢, espagados por uma Aistincia D, com ¢°-D, podemos analogamente aplicar 0 conceito de Mixo conci- tenado com uma espa, definida pelo retingulo formado pelos dois condutores, esprezande o efeito do fluxo nas duss extremidades. Novamente, as linhas de Nu- xo envalvem completamente o condutor. } 4 i iif) |o Se EHH 5 i) mh Do ponto de vist do cireuito elétrico, podemos assoviar uma indutaneia a0 ircuitofarmado pelos dois condutores. Copia 1. trode aos Parimetros de Linhas 15 1.52 Fluxo Concatenado com wn Condutor ‘Um coneeito importante, que se aplica ao céleulo de parimetros de linhas de ‘ransmissto, é 0 de fuxo concatenado com um condutor apenss. Para iso neces iamente precisamos fazer uma abstrigdo € supor que o outro condutor, de retorno, ‘encontra-se muito distante, a uma distneia D tendendo ao infinito, conduc Ay yt tthe “) ps2 cour ej } tog a = Sonar Figura 1.12: Fluso cancatcnado com um conduit. Nesse aso, podemos accitar o conceito de fluxo concatenado com um condutor. ‘Veremos a seg em um condor, de modo bastante simplificad, como trata 0 luxo interno 1.3.3 Induténcia de um Condutor devide ao Fluso Interno Para uma preciso msior no“cilculo, eonsideramos a indutincia interna do condutor, Vejamos como obier essa indutineia, supendo um condutor sido, eom raio R e segio S, percorrido por corrente continua com intensidade J, que apresents ‘densidad uniforme de corrente em toda a se¢o condutora 1 Jet 3) $ 03) Para isso, fazembs uma extensio do conccito de fluxo concatenado, definindo © fluxo parcial coneatenado em um condutor, ao ealeularmos o fluxo interno, cor- Fespondente a uma seg¥o condutora com raio < R 16 Fundamentos de Sistemas Eltricos de Povincio Byy FER Figura 1.13: Fluxo interno eextero, Parar-<, calculemos a densidad de fuxo em una linha Fechads, Na figura 1.14 8,1, 8,3 €B,5 so densidades de flaxo interes ao condor, adistincias 1 De que o fluxo externo concal a corrente uma vee, de tal modo que: d= dA (N=), ‘Sabendo que {1 = fp = 4xX10"", a expressio (1.13) também pode ser colo- cada a forma’ (1s) 1077 in 2 Dy Capito 1 odio wos Pardamctos de Linhas 27 Esse luxo, dividido pela corente do condutor, fomece uma indutncia parcial, que chamaremos de £13, t=2x0 7 Hm, Dt 2 =21d0tin 2 oa) a D Novamente, lembrando o conceito de energia armazenada em um volume, aqui particularmente empregado na coroa, ou na regid tubular externa a0 condu- tor, com comprimento unitirio e compreendida entre os pontos Fe Ps, podemos ", hag = JB, H, co! a 1a qual diol =2zrdh &0 ineremento de volume do elemento tubular com raio r € cespessura dr, Temos Wag ‘Que resulta na mesma expressio anteriormente obtida em (1. 28 Fundamentos de Sistemas Eltricos de Potncia, 13.6 Adieado dos Fluxos Interno e Externo Vejamos como cateular @ fuxo total concatenado com um condutor, até um ponto P exteme a0 mesmo, situado a uma distincia D do centro, Figuca 1.22: Fo eoncatenado com um conduto desde o seu centro a um pono extemo P. Caleulemos o luxo total concatenado em duas etapas: +6 © Muxo interno, como vimos, & dado por: teevunes qu cacao penta | ws it cosa Sma ds nce Des docotan comme condone com P.avma gana Dy = d crn fse een, epreando sexes (113) 40 por eatin? ae ‘Somando as duas parcels, intema e externa: Usando o antificio de eserever: at yrgine Ficamos com a express: opt J, nirodugdo ons Parmetrosde Linhas_29 Chamando r*=re""* de rao corsido,esereveros a expressto moifcads pars Miso cnestenado 2210710 (116) correspondent ao luxe concatenado desde o Seu cento ald um pont exten P demos caleular a indutinca,ineluindo todo 0 Muxo do condutor, do seu centro até um ponto P extemo, corespondeate & energia magnelica armazenada nessa regido do espago. Tomando aexpressto anterior, esereveres: teLin® 2 F L=2<107 nt an 1.3.7 Induidncia de uma Linka a Dois Fias com Condutores Cilindricos 2 B 8 ns Jan nee FG cuya i i _ aa j Figura 1.23: Linha monofisia dois fos. 430 Fundamentos de Sistemas Elercos de Ptincia Consideremos os dois fios «¢ da figura 1.23 compostos por condutores ci- tindricos, com raios exteros Fr. fespectivamente. ‘Observamos que no plano transversal que corta 0 circuito, se convencionar~ mos como positivas as correntes que entram no plano, teremos 1, =/¢/s=~I. portanto com una soma de correnesnula penetrando no plano transversal \Vejamos como caleular 0 luxe total concatenado como cireuito formado pe tos dois condutores espagados por uma distincia D. A area, assoviada a um com- primento unititio dos flos, € dada por D> loth Figura 124; Faxo concatenado com dots eonduores. ‘A contribuigdo do fuxo, dada pelo condutor a, utlizando a expresso (1.17) €: 4,=210771, ln com induncia parcial 2, =2x107? In a n ‘A conttibuigdo do condutor bé dada por: 107 In 65 =2410°7 Fyn com by CObservamos que , tem sentido horirio ¢ , sentido ant-horétio, de modo ‘que podemos somi-los na superficie apoiada entre as duas espiras, assim como as indutincias, obtendo a induténcia total do circuito: 4 ‘Coplilo | Iuroducdo aos Parimetros de Links 31 Ly +ly= 2x10 Ine LLembremos que essa expressio € vida para corrente continua ¢ condutor ct Iindsico com seo circular de aio r,exereendo r’o papel de um raio equivalent Elaborando a expresso um pouco mais, obtemos: = Rd «no caso particular de condutores iguais, quando 1 = 4107 In (8) 4107 in Observamos que o niimero quatro aparece apchas nas expressdes de linhas a dois fs, quando somamos a indutincias individuais de cada fio 1.3.8 Fluxo Concatenade com um Condutor por um Grupo de Condutores Desenvolveremos, a seguir, um conceito fundamental no cileulo de indutin- cis, quando esto presentes virios condutores, retilineos e paralelos, percoridos por diferentes correntes. Precisamos entto tratar 0 fluxo coneatenado com um condutor devido a um grupo de condutores convencionando como positivas as ‘correntes que penetram no conte transversal do cieuito e supondo que a soma das ‘correntes nos condutores seja aula, o que de certa forma 'nos condutz novamente & iia de cireuito elétrico, ou sea, que deve haver um retomno de vorrente por parte de alguns condutores. Sejam m condutores separados espacialmente por distincias Dj. percorridos por correntes /,,1'$/S 7, de tal moderque: Assumindo um ponto P distante do grupo de condutores, caleulemos inicial= ‘mente a parcela de fluxo coneatenado com 0 condutor | utilizando a formula geral <0 fluxo concatenado entre as pontos | © 2 genéricos no espaco. Faremos o ponto’P eoincidir com 0 ponto 2.¢ 0 ponto | estar situado na su Ppeficie do condutor 1. Incluindo 0 fluxo intemo e uiilizando 0 conceito de raio corrigicio, obtemos,ulizando a equagdo (1.1 22. Fundamentos de Sistemas Aerio? hn, Figura 1.25: Fluxo coneaenado com um condutor por um grupo de condutores. Empregando a equagdo (1.13), a parcela de Mluxo concatenado com 0 condu- tor 1, devida 20 condutor 2 é Dy (9) = 2107 Ine. AP =2x107 ang Supomos ainda que 0 fuxo entre os pantos | € P, devido ao condutor 2, nio alters as linhas de luxo jéexistentes do condutor 1. Estendendo esse resultado aos demais condutores, fazemos a superposiglo dos fluxos, eserevendo genericamente: ay aaly +d sre Wl 2 hn FyMnDyy + Fa IMDyy oat ly Dy 1 1) faintly "| Utlizando a restigZo imposta de soma de correntes nua, escrevemos: - Capito 1 inwoduedo aos Pardmeros de Lines 33 ty (hy la tet tant) {que substtuida na equagdo anterior, fomece 1 Iyin Deslocando 0 ponte P a uma distincia inuito grande do condutor 1, tendendo 20 Infinit, 08 quocientes Dp /Dyp tendem a0 valor unitirio © consequcritemente os limites: finl(Dy/Dq)»| bez +98 ‘io nulos, resullando em uma expressio mais simplificada do fluxo concatenado ‘com o condutor 2210? inde tins..+ w2). . ( eB, (as) ‘A expressio (1.19) apresenta um resultado interessante, que seri a base de snossas avaliages de fluxos concatenados com condutores, na presenga de outros, percorrides por correntes submetidada restr de apresentarem uma soma nul ‘Voltemos no caso simplificado da Tinha a dois fos, com o intuito de avaliar essa expressio, aplicando agors 6 conceito de fluxo concatensdo com um condutor or um grupo de condutores. Para.a fase a, esereveros: como /, =~I,,,convencionando como positive a corrente 7, que penetra no plano transversal 20s condutores. 434 Fundamentos de Sistemas Elivieus de Potiela cia ao condutor a, dada por: cedesse mado obfemos a indutinca total da linha a dois fos Lal, +h, 24x10" ln (1.20) Wie Verificamos assim a equivaléneia dos procedimentos, a0 compararmos as = ‘quagdes (1.18) ¢ (1.20), No eileulo de indutincias de linhas de transmissio, com vrios condutores dispostos espacialmente, usaremos © conceito de Muxo concate- ‘nado com um condutor, por um grupo de condutores, que facilita 0 caeuo. 1.3.9 Linha Bifésica com Condutores Compostos on em Feixe Veremos a seguir como tratar 0 caso de uma linha bifisica, na qual cada fase composta por um conjunto de subcondutores, 0 que introduz algumas vantagens na lransiissio de energia eltriea, Uma primeira vantagem é aumentar a capacidade de corrente de cada fase da linka de transmissio, pois cada condutor tem um limite méximo de corrente admissivel, Uma segunda vantagem, igualmente importante, .3 Figura 140: Trecho ta 2sio7(tm Para o trecho I: Da, Dy TS bs Figura Ll: Trecho Ul Capitulo 1, Innodgdo ons Parincros dle Linas 49 também para o recho Il: af ny = 21077 1,10 or Figura 1.42: Trecho I . (© fhuxo médio concatenado, com 0 condutor da fase a, & dado peta média aitmética: Como I + f¢ =I, eserevemos: ee spin nba (130) ra qual adistincia média geométrica matua DMG ¢ dada por: DMG =\{D,,DzDis 50 Fundamentos de Sistemas Eldricos de Poti 1.4 Capacitincia de Linhas de Transmissiio 1.4.1 Generalidades Neste item apresentaremos o célevlo de capacitincias de linhas de transis so, ainda sem levar em conta oefeito do solo. ‘Ao energizarmos eondutores aéreas por meio de um gerador, mesmo sem alimentar nenhuma carga, observaremos uma corente capacitiva fornecida pelo ‘gcrador. Tal efeito & semelhante ao de energizarmos um capacitor com duas placas «em paralelo, conforme o caso da linkabifisiea da Figura 1.43. Figura 143: Linhabfisica com dois os _Aplieando-se uma tens alterna 9 cada semiciclo as polaridades se alteram. Oo ow Figura 144: Semiico positive e semicielonegativo. Capitulo 1 larodicdo aos Pardmetras de Linhas Sb ‘Ao sssociarmos uma eapacitincia C=Q/V 0s condutores, obtemos uma relagdo entte tenslo e cbrrente, dada pela admitincia (susceptincia) capacitiva da linha, sendo valida a equagio em valores fasoriais: jocv 1.4.2 Condutor Isolado ‘Supontiamos um condutor cilindrico isolado no espago, carregado com uma 2. {A carge do condutor & obsida,por meio do eileulo do fluxo do vetor desloca- mento 5, em uma superficie cilindrica externa ao condutor, com raio r © comprie ‘mento unitiia, o que correspond a aplicagao da Lei de Gaus: Jous-o a3) ‘Sabemos que veto deslocamento B (densidade de fuxo) ¢ 0 campo eléico B ‘esto relacionidos pela relagfo constutva: Deed, (132) na qual € €apermissividade do dieétrico, 52. Fundamentas de Sistemas Elétvcos de Potent ‘Como as lnhas do campo elético si radiais e portanto normais superficie cilindrica que envolve o condutor, a densidede de fuxo & constante nessa super cie, simplificand o edleulo: eb fas=0. a3 ‘A Grea de uma superficie cilindrca com rato € comprimento unitirio & dada por: S= fds er «39 ‘Obtemas entdo © campo clétrico em uma linha radial, a uma distineia r do 2 (138) CObservamos que, coma ao temas cargas internas no condutor, @ cileulo do campo elétrco 36 tem interesse a uma distineia r do centro, tal que rR. Desse ‘modo, considerando a distrbuigio de cargas na superficie do condutor, diferentemen- te do cileulo de indutincias, no hi necessidade de considerarmos efits intemos como as corregaes do rao eftiva, Sendo assim, o rio do condutor, a ser uilizade nos ciileulos, sera sempre o seu rio exter. Em contrapartida, para o cileulo do campo cextemo, em vez de considerarmes a carga distribuida na superficie do condutor, resul- twem boa aproximagio consideri-Ia concentrada no centro desse condto. 1.4.3. Diferenga de Potencial entre Dois Pontos no Espago Figura 1.46: Condutore dois ponies do espace. Capitulo 1. Invodugdo aos Pardmetrorde Linas 53 De posse ds expresso do campo eco, cleulamos a diferenga de potenciat entre dois pontos quasqier do espago, 2, onde Dye Dy S30 as dist centro do eondutor¢ 05 pontos 1 e 2 no espago, qu esto localizados em superfi- cies concéntiase equipotenciis Como adiferenga de ptcncal ene os pontos 2 2 &nula, pois a superficie cilintica 6 equipotencal, faremos o calculo em wma links radial que passa pelos pontos 1 2”. Observamos que estamos utilizando o simbolo D para as distncias, ‘que nfo deve ser confundido com o vetor deslocamento. B. Esa expresso seri fundamental para 0 edelo de capacitincis e lias de ransmiss, ase ilizada nos itens a seguir 136) 2ne"D, 144 Capaciténcia de wma Linha Bifésica . = Linha bitis De posse da expressio fundamental da diferenga de potencial ene dois pon- tos no espago, extemas a0 condutor, podemos dar inicio ao céleulo de eapacitineias 4e linhas de transmissio, comesando pela linha bifisia, Equipotencial que “intercept condor 2 agi Hl wi Figura 1.47: Lina monofisica a dois fos A hipétese bisiea de eéleulo utlizada é que a soma das cargas dos conduto- res ¢ nula, “54 Fundamerts de Sstmas Ektricos de Pténcia =O, 2=-9. ‘ou seo, admtiemos, por hipdtese, que a soma das cargas € nua, mesmo no cso de n condutores no espago: xe Coleulemos inicialmente a diferenga de potencial entre os condutores 1 ¢ 2 devide apenas & carga do condutor 1 10 eilcilo da diferenca de poteneial entre os dois condutores & feito entre 0 pont 1 oealizado na superficie do condutor 1, € um ponto 2 no esparo, loalizado ‘Em uma linha equipotencial que intercepta o condutor 2 e passa pelo seu centro. {Embora o coadutor I no tena carga no se interior, para eftito de edleulo assumi- remos uma carga filiforme, localizada no seu centro, Como a distincin D entre os teixos & bem maior do que o raio dos condutores, D> nj © D>", essumiremos gue esta apreximagio no eilelo do campo clério, nas proximidades da superficie ddo condutor, nfo introduz uma vatiaglo signifiativa no céleulo da diferenga de a3 potencial ene 0s pantos I ¢ 2. ‘Com relagio 8 frmula (1,36), Ds corresponds a D e Dy corresponde 8 > ne 24,2 2a {A ciferenga de potencial devida 8 earga do condutor 2 & obtida com a mesma expresso, considerando-se esta carga também como filiforme ¢ localizada no cen- tro do condutor. [Na aplicagdo da formula bésea, isso corresponde a fazer Dy = ry. pois © pon to est localizado na superficie do condutor 2, ¢ Dy =D 0 Dye, 2xe"D ve uf Superponde 0 efeito dos dois condutores na diferenga de potencial, eneonramos: ow’). 1 ao (ow? Capit 1 tdi os Poms de Linhs_38 V2 Lfin2+in ae rae Sen (138) {que pode ser representada como! D. soe Bin [No caso panticular de maior interesse, quando + obtemos 2,2 25,2 A (139) ‘Desse mod, a eapaeitineia entre os eondutores 1 ¢ 2¢ dada por: . re Se ROT Fim. 1.49) Nota: r seri sempre o aio externa, mesmo no caso de cabos encordoados. [Normalmente, estamos inteessados cm uma capacitincia fase-neviro © ust remos o arificio de considerar a capacitincia entre os candutores 1 ¢ 2 como a ‘composiglo série de duas capacitincias iguais dos condutores para 0 neutro ‘Observamos que na figura abaixo 0 ponto m & considerado no potencal zero. 56 Fundamentos de Sstomas Elsricos de Pouncia CCapacitineia Fase-neutr da linha bifisies: 3 aan Epp = Cin Cay = a To ‘Ao alimentarmos uma linha bifisica com dois condutores, mesmo sem carga, cencontramos uma correte capacitva, dada por: T= jeer Ma 2 Figura 149: Energzaeo da inh, ssa corrente capacitiva ocorre em todas as linhas de transmissio, quando a plicamos tensio nos terminais da linha em vazio, sendo essa operagio conhecida na pritica como energizaglo da linha ‘A admitineia da linha, ou mais corretamente a susceptincia, pois despreza~ € dada pela expresso: ‘mos a condutinc Ysa Sim ou ‘Aumentando 0 comprimento da linha €, aumentamos a eapacitincia total ¢ cconseqentemente a admitincia ¥,, que s¥o proporcionais ao comprimento da tinh ‘edesse modo aumentamos também a corrente, Esta também aumenta se elevarmos a tensio de alimentagto, Capitulo 1 Inroduedo aos Parmetros de Linhas_ 37 Podemos dent uma rest capactapaa a: Seat = wae he Areata epacva inveramentproporional ao comprineno ‘As tabla contend cree eas de condtores podem apresenar intrmages ds etnias capechva foe neto.Vejomos come uli ‘+ Reatncia por fase (fase-neutro) ‘Consideremos a permissividade do ar como igual a do vicuo: % ‘Obtemos a expressio da reatinciaeapacitivafazendo: 1 1 1 2,862x10" | D Wy Tey (=) fF 1779%108 5, D oom (Que pode ser desmembrada em: 10% sto nde Xi + Xi. ia x My AX: Reatineia capacitiva para afistamento de 1 pé, com o raio r dado em pes (1 pé= 12 polegadas). A: falor de afestamento (ou espagamento) da reatancia eapactiva em pés, EXEMPLO3 Vejamos 0 caso do cabo Grosbeak, com didmetro externo Day =0,99" (lem= bramos novamente que para o cileulo de eapacitincias usamos o rio exter, ¢ nfo © rmg do condutor). Consideramos nesse caso um afastamento D = 20 pés. Da tabela, para o cabo Grosbeak, obtemos a reatincia para espagamento de pé: Xj, =0,0946 MOmi 458 Fundamentos de Sistemas Eldrcos de Pséncia CCaleulamos fator de espagamento: 1.79 9.0888 Mami 0 xy Resultando em uma reatineia de 183420 Omi ‘Obtemos o rio externo em pé, para trabalhar com a mesma wnidade do es- ppagamento entre fses. E podemos aplicar a férmula da reatincia para uma fase: x, = RTTX1 jy 20 2183350 Omi, 600,045 ‘que praticamente coincide com 0 resultado anterior. Para uma linha de 100 milhas,obterlamos a reatineia total fase-neutro: 183350 eal op =1833,50 [Neste ponto, é conveniente efetuar o mesmo calculo, a parti da admitincia de uma fase para 0 neutr, utilizandoa expresso (1.41): Nota: Confome vtemosno capil 2, podemos ibaa com o Inver d capa Pye centr gan? kant ate Cateslama a dita da i pk een 60x 8,992%10~ S/km, ¥3,39%10% S/km Capitulo 1. Invoduo aos Pardoeirot de Linas 58 ara um comprinenta de 100 mi sorsspondente a 160,9 kn, obtemos 9 ad- mitincia total da ina eau = 5.85410 8, «ue corresponde aun eatinca de Xerwiot = 1. ag = 183330 (ratincia de uma fase para oneuto Veriiada a esivalénia dos dois procedimentos, comeniames que o célelo da copacitneia tomause 180 roincito, que nio ha necesidade de extrarmos 0s ‘lores de reatncas ds tabelas Podemas caleuiraeamente gapscitve de linha monofisica a dos fs: T= jaCathin : az Para uma tensc entre condutores de 200 KV: 1.45 Linha Teifésica com Espacamento Equiltero ‘Vejamos como obter a capacitincia fase-neutro de uma linha teifisiea com espagamento equiliter. y Figura 1.50: Lina rifsia com espagamentoequlitere. 60. Fundamentos de Sistomas Eletricos de Pouincia “Adotaremos a restriguo de que a soma das eargas nas is fases € nul, ou se- jas nesse desenvolvimento admitremos apenas seqiéncia positive para cargas © tenses. 2,40, +9. Emu easo genio com n condutores, generalzaremos esta conga, pr: La=0 _Admitremos anda que o condutores si igus, com o mesmo rao extem. Para obter 8 eapacitincinfase-neto,necesitmos calcula incite as Aiterngas de poencsis fse-fase, lembrando que a diferenga de potecial entre dais ponte, Ie 2, no espaco& dada pela equag bisica (1.36), = Lin ane" Dy ‘esse eas, caleulando as dierengas de potencais ene FSe5. aye Fh SET pondo a contbuig de todos os canduores,obtemas para Vy, posiionando 0 pontot na superficie do condutor da fase «0 pono 2 fs: Vos {o,in2+oine+0,62) CObservamos que 6 eileulo da diferenga de potencial entre 0s condutores« © ‘h com relagto as eargas Q, €Qp. € similar a0 realizado para a linha bifisica. A contibuigto da carga Q, é nul, pois estes condutores esto situades em uma super- ficie equipotencial em relagdo a esta carga. ‘Analogamente, a diferenga de potencial V,€ dada por: reo L{om2sopn on) Somando as dferencas de potencial: cat tece gt 20nin2a(0, 0.) Pela hipdtese anteriormente adotada,sabemos que: Copitute 1. tnvodugi ans Parmele Linas _ 61 2, +0, +0, =0 = 0, +9. 2. Smee resultando na expressio: Vig +¥yg = Se 3in2 beer Figura 1.51: TensBes de fase de ina, Porm, sabemos que em um sistema te figura 1.51, podemos escrever as relagdes Woal= 3a = 3 Bara), VIIM.al ‘Coma soma vetoral Fs-+Ve €um nimero real, aan sico simético e equilibrado, conforme a Was + Me Won + Foe Finalmente, obtemos a capacitinci fase-neutro, que presenta uma expresso idén- ‘ica dobtida para a capacitinca fse-neutro da linha monofisica a dois fos (1.41) dat (142) (62 Fundamento de Sistemas Eltrcos de Poténela 1.4.6 Linha Trifisica com Espacamento Assimetrico Para obtermos a eapacitinea fase-nevtro, no caso de wma linha com espaga- mento assimético, &necessrio que a linha sejatransposta 'A fim de explicitar © efleulo, adotaremos um procedimento semelhante 20 dotado para o ealeulo de induténcias no item 1.2.10, ¢ também a0 caso anterior de cespagamento equilteo, caleulando a tensio entre fases yy nos wés techos de transposig20 I, Il, Il], eom os candutores ocupando as possiveis psigdes espaciais. Dy ‘Core transversal dos cendutores 0 eho 1 po Posieio aérea dos condutores Figura 1.52: Transposigto da linha [Novamente, lembrando da expresso para diferenga de potencial ent dois pontos, Lig? Vgc, 2 Fee Dy aplicamos a formula para os techos I Il eH Para o tocho I: ri = Efoue Para otrecho I y? E finalmente para otrecho IL: Capit 1 Inrodugdo os Parimetroede Linios 63 Figura 1.84: Trecho HL Figura 155: Trecho I 64_Fundamenos de Sistemas Elirteas de Poténcia wn some +04 +g. 2) CCalewlando o valor médio das tensBes entre fases ao longo da linha, l 12 yh gy ten thy hen a 3 ne 4 05 p< Vow indo por 3 ¢ simultancamente extraindo a raiz clbiea dos argumentos, a expresso ndo se altera. 7 Conforme definigto anterior de dist DMG = D005 ia média geométrica, sabemos que: Ea distincia média geoméirica mitua ene fases. Desse modo, podemos escrever ‘uma expresso mais simples: een | sonora): i ‘Analogamente, escrevemos para a tensio entre a fases a ¢¢ ! y, Elem Xe in PME 9, aia) [Novamente, somando /,com Vx, que como vimos anteriormente resulta em 37: Hatta gi (20,0 ME ns +0,ngna), \ DMG In Hon solr + (Qh +22 )h oz) Sabendo que: 4 *0.=-O,, portant: Capitute 1. Inrodicdo aos Parémetras de Lvhas 65 «gy 14.7 Consideragdo de Condwores Compostos on Bundle ‘A consideragdo de condutores compostos, no cieulo de capacitncias de le ‘has de ransmissio,&semelhante a0 eileulo de indutincias, com a substiileso don Virias subcondutores por um condutor com raio equivalente ‘Velamos 0 caso de uma linha monofisie, com di «nda subcondutor com metade da carga total da fase, fois subcondutores por fase, b> Fjgucs 1.6: Disposigd espacial da inh, Admitimos que a uistancia entre fases & bem maior lee subcondutores D>», assim como esr . distncia entre cixos das fases web, € espagamento entre os subcondutorat‘de cada fase, Calculemos a diferenea de potencial enire os equago (1.36): F do que 0 espagamento ene Pontos 1 ¢2 da figura, usando a range (Sn2Bn2 Luh Ont), ont on!)e But! A diterenga de potencial,considerando a presenga dos quatro subcondutores, é ada por undamentos de Sites Elticos de Poneto pinta 1, tree 00s Parinetras de Linhas 67 Uma primeira possibilidade de edloulo é tabalharmos em valores por unidade: 2,2 we re Figura 187: Linha monofisica com dois condutores por Fis. Yaw = 4x10 8, ‘Chamando o raio equivalent para dois sub-condutoes em wma mesma fase de ma Cg =10,27210 250 nF, tC yyy _137710,272 107 ¥250 aqua ré 0 rao extra do condo, mos A {37710,272107 +280 oa Yhase 4xlom ducin= 97> 2 420B%I = 724203 50, , ‘0 : Cobservamos a semelanga de uatamento com o eas de indutncias, Pars 0 e808 incl ane #2420310 so ute quatro sbeondatores, dspotosem a figura regular, sams 2 mes x00 soa Cepeses bid em (127) € (1:28) apenas racando oraio me geome oy opel rai extero de condor. va Q=242MVA utra pessibilidade 6 trabalharmos diretamente com os valores nominas Dada uma linha trfisica com espagamento equlitero de 10F m e rao equivar lente do feixe de condutores de 4,457 em, alimentando o seu inicio com tensio no jox\0,27210" «250, nial, obter a corren © a poténcia fomecidas pelo gerador, considerando as se- r=, guintes dados: , “Tensio nominal de linha: $00 kV. soo \ 1-22 x9,681x107 V3 ‘Compriment ‘+ Céleulo da capacitineiaaplicando a expressio (1.42): Fim €2¢) 2885x107! Fim, © Poténeia reativa trifisiea @ Cay 10,272 (= 500? «377x10,272x107 x25\ © Cleulo da corresteabsorvida pel fina em vazio: Cleuto da corrent Ps [Nesse exemplo, verficamos que a passagem para valores por unidade, quan- 250km. dono temos ransformadores, ndo ¢ necessiria ao cileulo, (68 Fundamentes de Sistema Eltricos de Poncia EXEMPLOS Calcular as reatincias indutivas e eapactivas, por fase, da Tinha de transmnis- ,dadas as distincias em metros, ulilizando o cabo Drake: Figura 1.58: Dsposigbo espacial dos condutores d nha de transmissio Das tabelas de eabos extraimos os dados: mg =0,0373 pés, X., =0,399 Umi, day =1,108 polegadas. Caleulamos: DM FORTOS TS =12,164 m (admitindo a transposiglo da linha). Sabendo que | pé =0,3048 m, convertemos o rm para metros mg =0,01137 m. Caleulemos a reatncia por fase: 1216 + by #1395210 Him. aoris7” f= 1395 1, =2x107 in CObtemos a reatdneia indutiva da linha 1X, 22a fl, = 0,526 Wk =0,526%1,609 Vii x)= X, +X, espagamento de 39,91 pés, 12,164 m 21 mT 088 399+ 2.022310" 60% In39,91= 0,846 Qi. x, ‘que coincide com o resultado anterior. CCaleulemos a eapaciténcia convertendo o rao externo para metros: Capitulo 1 trodugio as Pardes de Linas 68 50,0254 =0,01407 m, {observe que 0 raio externa tem valor diferente dormg). 2ne Ie 0.01407 cme Fim @=€y=8,85x10"? Fim, Cun =8,.22410" Fim (0, na forma mais usual: Cu =8,22 Fm [As formulas apresentadss nesse capitulo para linhastrifisicas, de indutineias algumas limitagdes, conforme veremos no capitulo a seguir. [No entanto, dada a simplicidade desse tratamento, sua aplicagio & interes ‘quando necessitamos analisar alteragdes na geometria da cabega de torre; ou mesmo na configuragio dos subcondutores. Propomas a seguir um exercieio que condensa 6s principais graus de iberdade nos pardmetras de uma linha de transmissio, com relagdo ds distincias médias yoomeétricas prépria © métua, «© capaciténcia, cont EXERCICIO PROPOSTO CConsiderando os mesmas dados do exemplo 5, caleule os parimetrs induti- vos e capacitives da linha de transmiss: a) Admita feixe com dois © quatro subcondutores por fse © espagamento de 45 Bem, by Alter as distancia entre fases em mais 50% e menos 50%. ©) Compare os valores obtidos de indutncias e eapacitincias da linha de so. ry 8) Como podemos reduzir a indutincia de uma linha? O que ocorre com a capaci tancia? 20 Fuelamentos de Sstmun Eliricos de Pttncia EXEMPLO DE TABELA DE CABOS CAA (ACSR) a [Ra] Ree ame | SC eae | See) CV | ts | Cac ire Ei | eas time | casor [oer | ame fama] ust | we fava | e700 eos [0191 | aat2n [ose] emo | noms hat [esi | a9 com _[ ov [cium [omss| 39s [aor fy [ooo | [129 | ans | coms | oasn loows| osm | oom ia [satan a7 [er | ons | eas | ogre leone] osm | aor fis [arssom0 [ears uze | oso | oone | onsis [ooss| oa | none ‘ase contr rls Amis ec! Comat Mame Yat, Sep 971 1.5. Referéncias bibliograficas [1] Purcell, E. M. Elewricidade e Magnetismo. S30 Pavlo, Edgar Blucher, 1973 (Curso de Fisiea de Berkeley, 2). [2] Stevenson Junior, W. D. Elementos de Andlise cle Sistemas dle Poténcia. 2. McGraw-Hill, 1986, [0] Clecttc Power Research Institute. Tranomiesion Line Reference Bonk: 345 KV ‘and Above, 2 ed. Palo Alte, 1982. CaPiTULO 2 CALCULO MATRICIAL DE PARAMETROS DE LINHAS DE TRANSMISSAO 2.1 Introdugao Estenderemos as anilises efetuadas no capitulo 1, ealeulando os pardmetros clétricos de uma linha de sransmissfo com a presenea do solo, 0 que nos levari 2 ‘uma abordagem matricial das impedincias e capacitincias distribuidas da tinh. [Nosso propésito¢ incur presenga do Solo ainda que de maneira elementar, de tal ‘modo que avaliagdes simplifcadas do seu efeto possam ser realizadas? Considera~ 0 gue tmosinlelalmenie solo caw un condtor perio, com resistividade irk permitr a aplieagdo do método das imagens, vshilizand, deste mado, a exten- so dos conceitos anteriomnente desenvolvidos. Poderemos, eno, avaliar os efeitos de outros cabos aéreos nas proximidades as lina de transmis, e assim dos efeitos dos cabos-guarda, tambsim conbeci- dos po eabospira-aos. Cabe mencionar que a consderagao mais ampla do sol, com resistividade no,nul, s6 ¢ pssivel através de formulagdes matemitcas mais complexas, como por exemplo desenvolvimento das expressbes em sries na for- rmulagdo de Carson, gees fora do escopo dest texto, e por isso aqui brevemen temencionades. [Apresentarernas a seguro concetos elementares do edeulo de pardmeros de linhas de trnsmissio, com a présenga simplifcada do sol, © que permits 20 aluno © aprendizado dos elementos bisicos, tis eomo ponto de pari em este dos mais aprofundados, que porventura sejam necesstios em atividades mais cspecializadas. 2.2 Cilculo de Parimetros Incluindo o Efeito do Solo [Neste item, insoduziremos o cileulo matricial de impedincias série de linhas 4e transmissio, incluindo o efeito da presenga do solo, cousiderado como um con- Autor pereito, om resistvidade p =0. EXEMPLO DE TABELA DE CABOS CAA (ACSR) 2 %, [tec sca esas] ooh = seone | Aaa [rin Es ["Seare| Aceate ose, ott nit aac] ot | vim [3 om | Sem | coin Las _| soca [sen [arm | onsen |_aam en) om fn | vse [aso [ues] amie | aon owsa| 29s |_ aoe [ois [13000 as 0018s | oossr oows|_osss | enw foot [a1o00| 357 ooint | woe aoiro|_o371 | eam mess [ 218600 | a9 come | enim | ausis Jowsas| ase | aor Dain onda exes de inn Ekricd Cond Hao New Yak Sb 17 1.5. Referéncias bibliogrificas [1] Purcell, E. M. Eletricidade e Magnetisme, S30 Paulo, Edgar Blucher, 1973 (Curso de Fisica de Berkeley, 2), [2}. Stevenson Junior, W. D. Blementas de Anilise de Sistemas de Poréncia. 2d, McGraw-Hill, 1986, [3} Electric Power Research Institute. Tremsinission Line Reference Book: 345 kV cand Above. 2. e4, Palo Alt, 1982. CapiTULO 2 CALCULO MATRICIAL DE PARAMETROS, DE LINHAS DE TRANSMISSAO 2.1 Introdugdo Esendeemos as andes efetuadas no capitulo 1, eslulando os pametos elérices de una lnha de trasmissto com a presenga do slo, 0 que nos levaré a tums abordagem matical das impedinease eapacitncasdisbulds da taka [Noss propio € incur apresena do sol ands que de maneia element, de al modo que avliagtes simplifeadas do sex fio poss er eliza. Consider mes incialmenteo soo somo um condor perf, com resiniviage mls, 0 que id permit apicago do metodo dss images, viabilizand,éste modo, exten So dos cones anterionmente desenvolvios, Poderenos, eno, avai os fits de ouros cabs adres as prximidedes das linha de transmis, e asim dos efeitos dos cabos- guard, tabi combos Gos pr eabos pas, Cabe menconar que a consiteraae mais ama do soo, com resistive nv, 86 & pssvelsravis de foulagdes matics mais compleas, como por exemploo desenvolvimento des expresses em sre na for Inlay de Carson eto fora do cpeoo ds eno, porno age revere te meneonad. Apresenlaremos a seguir os conceit elementares do cielo de prints de linhas de tansmisso, com a psenga simpliicada do slo © que permit 20 lune oapreniado dos elementos biscs, ites como oto de partie em esi dos mais aprofunéaos, que porvenra sem necessiios em atvidades mais especnzatas 2.2, Caleulo de Pardmetros Incluindo o Efeito do Solo [Neste item, introduziremos o eleulo matricial de impedéncias série de linhas de transmissio, incluindo o efeito da presenga do solo, considerado como um con Autor perfeito, com resistividade p= 0. 72 _Fundamentos de Sst Eletrios de Poténeia 22.1 Marriz de Impeddncias Série Inclusio da presenga do solo: SS irr Inicio Fie Figura 21; Linka de ansmisso poifisica Figura 22: Catena, [No eileulo de parémetros de cabs aéreos adotaremos as hipdteses descritas a seguir. 1) Consideramos 05 eabos formes e com comprimento sufcientemente longo para desprezar 0 efeito de distor |gbes de campos nas extremidades. 1ricos, retilineos, paralelos ao plano do solo, uni- Capitulo 2. Caleulo Matrcil de Parimetrs de Linkas 73 'b) Consideramos a altura média do condutor, para levar em conta 0 feito da defor- ‘magi do cabo, que descreve uma curva na forma de uma cateniria ‘Uma hipétese rave para calcularmos a altura média € adotar: 2 hgh -2f, nh Sh cconsiderando que: ‘altura do eabo na tore, Ziyi ltura do cabo no meio do vao, supondo o tereno plano, _F lech no meio do vio, f lin 1) A resistvidade p do solo é admitida constante, com o terreno plano e homoge- neo, com permeabilidade relativa magnéiica aproximadamente igual a yi, =1, = 1). 1) O campo eletromagnitico produzido por um enbo individvalmente nio se altera ‘com a presenga de campos causades pela passagem de corrente em outros cabos aéeeos. Iniciemos nossa consideragio do efeito do solo, admitindo um solo peri ‘com resistvidade mula p=0. ‘Até aqui, para apicarmos a férmula do fluxo coneatenado com um condutor ppor um grupo de condutores, admitimos a hipdtese de que a soma das correntes era tar 0 célculo considerando apenas o efeito das correntes de ‘seqtléncia positiva ou negativa, desprezando o efeito da seqdéncia zero, em que: [ytlytle=3h40 ‘A consideragdo de efeito do solo resolve est problema, quando aplicamas 0 mé- todo das imagens, pemitindo nalisapesos em que a soma das corentes no é nul, 2.2.2 Aplicagio do Método das Imagens [Na figura 23 temas: 1 altura média do condutor fem relagio ae solo, dj :distincia enie os eondutores afreos Ve (escritas com letras minsculas), Dy: distincia entre copdutor i ¢ imagem do condutorj(esertas com letras maiis- ‘elas, ‘rg, Taio equivalente do -ésimo condulor (ou feixe de subcondutore). 74 Fudamentos de Sistemas Ektricos de Poténcia _ Capitulo 2. Cilculo Mattel de Pardaeras de Uhas 75. Para esse condutor, inchuindo a parcelaresistiva, a queda de tensio série na linha por unidade de comprimento pode ser escrita como: ansipe nate #000 Aplicando a transformada de Laplace nesta equagdo, obtemos: AY (s)= Ril (s)+565(s) ¢ ) Incluindo a queda de tensio por efeito resistive, eserevemes para o asim condu {or,com s= jv em regime permanente senoidal, a expresso da queda de tensto a0 longo da lina de transmissfo, para uma dada unidade de comprimento: Rls + Je, Figura 23: Disposiglo especial ds cabos condutores. Lembrando que dy =dy ¢ Dy = Dy, 20 multiplicar a expressio (2.1) por ‘Jao somaro resullado com a queda resistva,obtemos: Sabemas gue dy =dy ¢ Dy =Dy oh Para os cabos aéreos, podemes admitr uma somatoria de eorrentes iio nla EO rane In Dre tng fy Be Dh enominamos as eatincias préprias: “No emtanto, para as imagens encontramos a mesma somatéria com 0 sinaltrocado: ™ " ; e3) a id Ue tl modo que para todo 0 conjunto de condutores, a soma total das coments ¢ cas retincias mituas’” 0" nul prmitindo entio a aplicagdo da expressio do fluxo coneatenado com um con- — - r suo ae = 20x10" in ea) .‘ .o Figura 2.13: Cabo-guarda stern, ‘Quando os cabos-guarda forem aterrados, para baixas freqUéncias, como @ freqiéneia nominal operativa, assumimes uma queda de potencial nula na tore, estando o eabo-guarda no mesmo potencial do soo: (reo. Copitulo 2. Célenlo Matrizial de Pondmetros de Linhas _97 Essa equagdo pode ser prticionada na forma de duas equagSes matrciais: [ve JL Ile Lele). (0 J=[% Ie ]+[%]le] Podemos entio climinar a carga Q,, dos pira-aios, tomando a segunda equayio ppticionada: (ee]=-[e}[e Le. J. perc eer De e(e He Hale) elle} [v e[e- rite te][2 J esse modo climinames as cargas do eabo-guarda ¢ficams com uma matriz cequivalente de coeficientes de potenciais, que ineluio efeito dos eabos- guards: (Pr J=[ Fata] ie "+ Cabos-guarda Isolados / Figura2.14: Cabo-guardaisolado 98 _Fundamentos de Sistemas Ekitricas de Pttneia, Capitulo 2. Cileulo Matrical de Pandmenas de Linas 99 [Nese caso, a earge do cabo-guarda énula, Qy #0: ‘Apés obalanceamento,efetuamos ainversio da matrz [P], obtendo a matiz [% Jfrm Ja]. 028) Aplicando as componente simétieas,obtemos ¥.]=[Pa [2 (229) 24 % (eele[telo.] “ sinfa Para se obter a testo induzida no cabo-guarda isolado, ou em qualquer con- a) Lo dutor paralelo a linha de transrissio, em vazio,reeserevemos a expressio (2.28) [oJ Tl): e230 [ifn «que substtulda na equagdo (2,29) formece: (role TT] ean ‘Substituindo-se as relagées anteriores em (2.32), obtemos: a) i Ps [No caso de linha trfiscatransposta,fazemos o baaneeament na matriz dos o 2: deficient de poteniais de Maxwell, eanforme o procedimentoanterorment oo- peanut tis at este ignites bee T= tado no edleulo de immpedncias Consieremos a lina tilisica com as fses a b ¢ceoincdentes com os com @% 0 0) Th og obfa), oo al intr ddutores 1, 2 € 3, respectivameste Ve] [?» Pe Pm] [Qu %\=|Pm Py Pm fe Qs ¥.} [em Pm Pp] Lee a qual: ca" 6+2eq (Qp= cao) 3) J 66m (Q=ah), 4 =e 34) aPutPn ten | \ > Veritieamos que, como ¢y tem sinal negative na matric de capaitneias, as cy pew bat Pat citincias de seqUéncia postiva so maiores do que as capacitincias de sequéncia m = PREP ER 2210, ¢| >. aaa 100 _Fundoments de Sistas Elnics de Pténeia 24. Linhas de Transmisstio com Circuitos em Paralelo e Cabos-guarda Figura 2.15: Cireuitos em paaleto ‘Em uma mesma torre de uma fina de transmissio podemos encontrar a6 dois cteitos, Além isso poder cxstr outa Fnhas na mesma faa de passagsin ae aye nas proximidades. Hi casos em que devemos Teva em eonts@ 2601~ sr ta entre os condutores desses circuits, constuindo matrizes de impedincios ¢ ‘capacitncias expands. Examinaremos o tratamento ‘tia de impedineias série, sendo esse procedims aadotade pore a matiz de ennacitincias, de miitiplos eondutores com a formagao da. ma~ rento anilogo ao que seria também “+ Quedas de tensio nos condutores ara cada circuit trifisico,esoreveros tres: as quedas de tenso sie nos cond= Ma [asa ]=| 4% |" (4¥atea a, «também paras cabos-guards: 4¥,,] a, ae, Copitule 2. Cieulo Marcial de Pardmtros de Linas _101 avai xia de abou gud or: Nomaleteo- covtancs 2, no ena, pode ens ign poets emesis com 4 ‘No caso de varias linhas na mesma faixa de passagem, com todos os circuitos aco- * ples, podaos ett ¢3 1 btn de maid pecs ‘seguintes passos: wo ° 1 Pat: montage de mai impel tes nino cabot gure série, com todos os condutores aé- Mot | [Zbhe oo Zi | Mag ca . [ae | [2st ae a [re ah, 24 [etc )=| 2h Zyy 2 7 (helen a A ee Zi, |: atria deimpedincias série dos eabos abe do cicuito i [ [zh]: atic de impttinis mus eno condors ake ds cco 1 [2]: impedinciasrinas ene os conduores abc d cco! com os cabo 2 mai ingens ged omen ot gn 2° Paso: limingto dos cabs gus, jolados ou sera, Move) [Ze om 2] | lat Moen | |Zahe a Habe cht ato renee 7 tps ssn enti ee de queles do passo 1, apésa redueo, no caso de cabos-guarda aerrados. bene hover maps nae stn ms as lutores segundo suas posigdes espaciais a longo de toda a linha de ransmiss. 102 _Fundamentos de StsemasElricos de Poténcia Ba) Ltn (albelzlt-+l@ely } Me, ‘A seguir, analisaremos 0 caso mais comum de um circuito duplo, com dois cabos-puarda, © nesse caso paticular, aproveitamos para caleular os parimettos eqdencais,sendo este procedimento extensvel 20 caso de mitiploseiteutes. ‘Uma transposigdo que no introduza acoplamento entre seqiéncias nao é usual, sendo executada com um cireuito transposto em tréssegBes e outro em nove sees ‘Consiceremos 0 caso mais comum de circutos com disposigdes simétricas na mesma torre. com lsnsposigSes em trés trechos para cada circuito, segundo urs xquema de rotagdo de fases em dieses opostas para os dis ciruitos, denominada de rotagdo anti-simétrica, Figura 2.16: Rota de fases ant-simitrica ‘A matriz de impedincias série para cada trecho teria a seguinte const respeitando a nomenclatura da figura anterior: 24 3) fa Fa tH Capitulo 2. Cileulo Matricial de Pardmetras de Linkas 103 As fases a, B, ¢ de cada cirevito ocupariam as seguintes posigdes espaciais CCom a eliminagdo dos cabos-guarda, temas a mati reduzida, cjos elementos se Fo diferentes daqueles da matriz completa original, se os cabos-guarda forem ater- rados: a Apts mpi props, mos ua mai eos nama com a seule eae, deg para a aplicagdo de componentes simétricas: . sxc aba presen os igo gine i diagonal também iguais entre si: ° i 104 _Fundaments de Sistemas Eriens de Poténcia Eserevemos o sistema de equages matricial na forma compacta Wye | [tke Ze aj.) 2k Zak! Ua 4° passo: Transformamos em componentes simétricas as tensBes e correntes, egun- 4o o tratemento matricial abaixo indicado. f sHae lt BK sie] Pré-multiplicando os dois membros por: a or temas: Aha ay Resultando na expresso transformada: eh [Ness caso, com tansposigd propos, para 11,2, oblemes: Zoo (iel=| 0 2F fo o zo [Zal=| 0 ZF Capitulo 2 Clew Matrical de Pardmotvos de Linas _105 Os creuitos duplos,em ger, apresentam Zf > Z} = Zi Desse modo, efi termos priticos, muitas vezs levamos em conta apenas © scoplamento mito entre seadéncias para a seqUéncia 2r0, princpalmente no cdl. culo de comentes de cuto-ireutoenvolvendo circuits praels. Figura 2.17 Circuito equivalente de seqUnia zero com mituaentecireits. Os resultados anteriores, obtidos para o cleulo de indutincias dle lnhas de transmissio, podem ser estendios ao cileulo de eapacitncias em lnhas com ei= ‘cuitos miltiplos, sendo que nermalmente desprezamos também as mituas de se- sqdncias zero, EXEMPLO 1 eta mein o condor Figura 2.18: Geometria da linha do exemplo I. 106 _Fundamentos de Sistemas Eévicos de Poténcia {Uma tinha de transmissio trifasica (a, , ¢), com feixe de dois subcondutores ‘aéreos tilizando cabo Drake, apresenta a geometria indicada na figura 2.18; 4) Caleulara matriz de impedtacias série em Skm, sem a presenga de cabo-avarda, ‘endo formecida a resisténeia a 70°C.. Considerar a resisividade do solo p=, Dados: ‘Consultando uma tabela de cabos, obtemos para o cabo Drake rang =0,0373 és econvertendo pars em, rg =11369 em. / Dg #1108 pol, p= 20m, d =10m (agp = the 0.08751 © para eine 12 = Bee, tmmperatura a 70°C. Caleulemos 0 raio equivalente do feixe com dois subcondutores e espaga- mento e= 20cm img es 4,768 em. + Impedineias Zag 2B jo2X10 Io ‘oe encnoerse sts (2n,F ee yp = jx 210-49 EE Capitule 2. Cewlo Marical de Panimetos de Linhas 107 '0,04375+ j0,50758 _0,10681 10,06067 Z=| —jo.1068i ——0,04375+j0,50758 —jo,10681 | 2 -70,06067 J010681 —_0,04375 + 0,50758, ») Impedancias de sequins (oda linha: Positivae sequéncia zero considerando-se a transposie cpetw tintin | tu tats nh nn ae Com o solo considerado ideal, obtemos resistencias de seqiéncia posiiva e 2210 iguais, porém, sabemos que em casos reais essa igualdade nio oeorre, quendo po ig a ©) Supondo o condutor c aterado nas extremidades e sabendo que foram medidas as 108 _Fundamentos de Sistemas Eévcos de Poténca correntes nas fases «© b, Jy =£0020° Ae /, #8002110" A, caleular a queda de tensdo na fase a, admitindo-se¢ lina sem transposi¢do ¢ comprimento de 50 km, 0 km, lee Mla tele) y15,7114 /156,836 A, 157,621295,72° A, Saale apy + cle), AV = 46934 jU1 181 RV, resultando em: AV, =12,102 26,493" kV Embora essa situagdo sea bem incomum, nesse caso mostramos a verstili- dade do cileulo matical pata se obterinformagdes em condiqSes desequilibrada, ‘Além disso, & fil obter as correnes ¢ tensBes induzidas em eabos paralelos i li- rina, por exemplo, a corrente na fase © poderia indicar a corrente que cirevlaria em tum condutoraterrado nas duas exiremidades ¢ paalelo& linha de transmissto, 4) Céleuto da matriz de eapacitincias sem o cabo-guarda Capitulo 2. Cleo Merical de Panimotras de Linhas 109. pyatrssin 2) +24) id Py 119,12 kv aF, py =, Piz = 25,471 kev, Pys = 14.469 km uF, [lts.12 25471 14,469" ATL 119,12, 25471) kup 469 25871 119,12 Sabemos que: . capt Resullando na matriz de eapacitincias, sem transposiglo: 8852-1743 ~0,705 c=] =1.743 9,140 1,743] nF =1743 8,852 Cue = 0,708, Cu #6407 Capacities em nm Figura 2.19 Rede de eapecitneias para comprimentounititio, -Fundanentos de Sistemas Elica de Pténeia pnt 2. cite ar Prono lik razed inspire: es c: c=——_. a pm hu, Pam PEED i ee Tn HE Pm 22,808 kmInF , Sem efeito do solo, obtemos os valores: Fp Pa Pu Palin Pp Pa | OF, ‘Comparando com 0s resultados de pardmetros de seqiéncia pasiiva, obtidos he Pm Pr dos cileulos matrciais, e considerando 0 efeito do solo: 4 , 04375 + J0,4162.O/km, Cy =10,276 nF/km 119,12 21,803, 21,805 119,12. 21,803 Obscrvamos a proximidade dos resultados de impedincias ¢ capacitincias, ane em linhas transpostas, sem eabo-guarda, quando uilizamos os métodos dos eaptu= Jos 1 ¢ 2, sem ineluir, ou incluindo 0 efeto do so sivamente r t ito do solo, respectivamente, para 9 céleulo ‘Obtemos a mariz de eapacitincias, com transposigao: de pardimetros de seqUéncia post - = , 5,999 1,377 -1.377 : ce=}-4377 3899-1377), EXEMPLO2 cir 1377 8.899 [Na mesma linha de transmissto do exemplo |, verificowse a necessidade de dois cabos-guarda, simetricamente espagados. C=C) Cu =10.276 uke, Cyl 4+26q 26.145 ifm ©) Desconsiderando 0 efeito do solo, calcularemos a impedinca série « a capacitin- ‘ia da linha, comparando com os valores de seqncia positivaobtidos no item a ‘Com os edleulos pretiminares fg Pag AIP ‘aura média do condute 2: aura na torre do ‘bo guna, Ach do cabo guard: 6 m 2,599 m, Fe = 4768 Cm, Frye = 5,305 6 Aplisamos as expressbes de impedncias e eapactincias: + jox2x1ot nS, wt Zz Figura 220: Geometrada linha com a incluso de dos exbos-pusrds, 112 Fundaments de Sistemas Eérios de Poténcia [A posigio dos cabos, asim como suas conexdes com as tories, sto indicadas na figura 2.21, sendo um aterrado¢ o outro isola. dos do abo- panda Re =5.80/km Np) =0.840/mi Figura 2.21: Conigurogio dos cabos guard 8) Obter a matriz de impedincias série [Na matriz de impedincias 86 se considera o cabo-guarda 2, pois o cabo- sguarda | nib esti conectado com a tore, 4,229,2m, f26m. ‘Altura méia do cabo-guard: + Matriz de impedincias série incluindo o eabo-guarda 2 ‘A matrz de impedincias dos cabos condutores permanece a mesma € acres- ccentamos a linha ea coluna correspondentes a0 cabo-guarda 2: te Hh ‘+ Céteulo do rmg do cabo-guarda, conhecendo-se a reatineia de um pé X,, Xo 0,84 Oi Aplicando a férmula de reatincia de um eabo para afistamento de um pé Capitulo 2 Cielo Matrical de Pardmoros de Linkas 113 X,=2,02x103x60InL, rg resultando em a PL 2 22x10 7x60. ‘mig = 0,000984 f, ou mg = 0,03 em. ‘Obtemos a complementagto da matriz de impedincias série retard nate, ime a 5,434 J0,9071 in open aos? Hep ‘og = fox 2x10" In- lig he) (asp ran pons, (hi +h.) +5? Fig =. = jor y Mt ipree 2/1388 01384 0.078 006s .06o7 joan 201068 ones 0.3076 Jo108 088 | a Joos? “" jor0ss cose sors jose | tm joo joisse —jouaee 543+ 0907 Universidade de Sa Paulo 1 o Biblioteca da Escola Politécnica yal 114 Findamentos de Sistanas Elricos de Poténcia 1) Considerando a linha sem transpesiglo,doterminar a mitua cre a Fses «& b pds a eliminagao dos cabus-guardo. Para se obter a miitua deve-se eliminar 0 cabo-puarda, fazendo a redugio de Kron, mas apenas para o elemento 9) 0021+ 0,165 Ak mitua entre fases a eb CObservamos, apés a eliminaglo do cabo-guarda, o surgimento de uma com- ponente resistiva na impedincia mitua entre fases. 2.5. Calculo Computacional de Parametros de Linhas de Transmissiio 25.1 Clileulo da Impedéncia Série (Matriz de Impedéncias) ‘No ilculo da impedincia série consideramos o feito das variagdes de fre ‘qéncias na passagem da corrente pelos condutores, chamado de efeivo pelicula, © também no seu tetomo pela terra. O estudo das correntes com retomo pela terra € sua ifludnia para ocilto de parimetos resulta nas corres de Carson (3. Figura 222: Disposio espacial dos condutores e método das imagens Capitulo 2. Célcwo Matricial de Pardmeiras de Linkos 118 1h altura do condutor i em relagdo 20 solo, di : distancia entre os donduores 1, ‘Dy : distincia entre 0 condutor i a imagem do condutorj 1 r1ai0 do condutor i, 9): Angule, 4p: distancia horizontal entre 0s condutores J € 2nf rails. O caleulo da reatincia série de uma linha de transiissio em uma primeira fa- se supde a terra como uum condutor perfeito, de tal modo que podemos aplicar o ‘método das imagens. Em uma segunda fase io introduzidas as corregdes de Carson © oefeito pelicula (3. ‘A matriz de impedncias série & composta pelos seguintes elementos em km, Reatincias préprias (elementos da diagonal) 24 =(toin af) os{ nds +c inet 408] : 402.10 Him, 2a Reece mit Re “4 ostngh . i} ae dy so: permesbilidade magia do a ‘an site interna do condutr. Sin Tana interna do condor ta[ (Ca Ina) costs gat sen8 0s coeficientes 6, yh, so caleulados com fSrmulas recursivas e prepara- dos previamente em tabelas. aE rr nee tp l ara indive pat, 5 Pi sinal com os valores inicais 42) sinal= £1 que muda de quatro em quatro termos 1= 1,2, 3,4 sinal = 1; 1= 5,6,7, Copituls 2 Clewo Matical de Pardmon ose Linhas 117 ‘As fungdestrigonomeétricas sto obtidas conforme a figura 2.22: 084 = HT 6 cong =. Dy 2 a> 5 (frequéncias elevadas) Para 0 caso de a> 5, expansio em série melhor ajusiada & <-{ cod _Lieos2e , costs, 3e0s5p _45e087)Aox0~ * (2 Gt ee Sere ee km, ae-( Se Heese Bene Ae km ‘icine © imine, podem também levar emeonta o efeito pelicuar (3) ( caleulo da resisténcia interna & mais importante do que o cdleule da reain- cia interna, que representa uma pequena parcela da reaténcia total. A determinagio ‘mais atual destes parimetros ¢ feita para os condutores com alma de ago (ACSR) considerando uma coroa circular de aluminio em torno da alma de ago, sendo os condutores cieulares um caso particular destes condutores tubulares Figura 2.23: Condutor twutar, 1g sio respectivamente o rai inlgro e externo desta coro, ‘A expresso para o caleulo dos parimetros intermos do condutor & dada por: (berm + jacimr) +9(kermet jin) Scout fii Lr (tos3 2 Toer'mr + Foal’) ole mr jkr} na quel: __ber'ng + jbei’mg Keng jhei'mg” rd tesisténcia em corrente continua, 118 _Fundamenos de Sistemas Elrics de Poténcia eae, sete |As fungies de Bessel modificadas ber{ ), ker( ), bei( ), kei( ), ber'(), ete, ee ves nn fx cr Cre oi tins {A referéncia [3] eomenta que em casos estudados os resullados obtidos com esta férmula aproximada e com as de Carson apresentam uma diferenga maxima de ‘9% na faixa de freqléncias de 100 Hz.a 10 kHz, sendo inferior para autras Frequén- cias, podendo ser considerada uma boa aproximagao. 25.2 Ciileulo da Matriz de Adiiténcias Capactiiva Desprezaremos no cleulo as condutincias para a terra de uma finfa de transiissdo ¢ deste modo o problema & drigido para a obtengdo da matriz de capa Inicialmente montamos a mattiz dos coeficientes de potenciais de Maxwell, [No eileulo destes coeficientes supomos a terra como um condutor perfeito & com potencial nul ¢ deste modo aplicamos diretamente 0 método das imagens. (0s termos da diagonal so expressos por: Lith, Copiulo 2. Cento Matriciol de Pardmetros de Linkas 119 17,975109%10° kmvF [3], usando a velocidat fe da luz 299.792,5 k's Escrovemos para os termos fora da diagonal: Srey a Sendo P a matriz dos coeficients de ptencisis de Maxwell, pe[ay} tsisen mmfimero de conduors. Obtemos a mati de cpactincias C pela nverso de P 6 ‘A matria de capacitineias C tem a esirutura de uma matiz de admitdncias, na diagonal temos a soma das capacitincias incidentes no né e fora da diagonal as capacitaneia entre os nds, com sina trocado EXEMPLO3 FFaremos a seguir um exemplo de cileulo de parimetros usando a rotina Line Constants do programa ATP (7]. Os dados de eondutores e a geometria da linha de lransnissio sio apreseotados a seguir: + Frequéncia: 60 Hz, + Cabo Condutor: 636 MCM, ACSR Formagi: 26/7, Grosbreak, Dimer externo: 2,516 of Disimetro interme: 027 em. Relagio T/D: 0.3156, ou seja, T/D=(r-nV(2r). Resistencia AC: 0,0922 Q/km. Fecha: 17 m, + Cabos Para-Raios: ‘Ago, EHS, 5/16", classe B Diimetro: 0,794 em. Resistencia AC: 49 Qik, Flecha: 15 m. 120 Fundamentos de Sistas Eltricos de Poncia Cabos Péra-aios Aterrados (através de operagies matrciais podemos eli- ‘mina os cabos péra-raios aterrados). + Resistividade do solo: 1000 Om, + Geomeria Figura 224: Goometria da tor, Considerando linha de wansmissto nto tanspostatemos @ matia de impe- sincis em S/km (apresentamos apenas a pare triangular inferior, pea simeria) 0.213094 0.90263, [2+ Jaz]=| 0.121604 j0,42877 0,21606+ j0,90126 0.11990 0,37722_0,12160+ /0,42877 0,21309+ j0,90263 Matrz de susceptincias em $/km (triangular inferior): [0.25596 slac}=;|-2007818 0,30446 10%. 0.018609. -0,047818 0,29596, CConsiderando a linha perfeitamente trnsposta (tomamos a média dos ele- ‘mentos da diagonal e fora da digonal, também a média dos seus elementos), obte- ‘mos os resultados a seguir, usando as expressdes 2.19), (2.33) e (2.34): Seqincia zero: Ry + jXq=0,45613+ 1,7253 O/km. JOC = J0,2263%10°S $i km Cy=5.9 nik, Capitulo 2 Cilcula Mamicial de Pardietros de Linhas 124 Seqtnca posta: B+ 1% =0,08304-+ 0.49057 Om, JOC, = 70,33687 x10 S/km. 6-894 oF nm 2.6 Referéncias Bibliogréficas [1] Electric Power Research Institute. Transmission Line Reference Book: 345 kV ‘and Above. 2. ed. Palo Alto, 1982 [2] El-Hawary, M.E, Blecrical Power Systems, Piscataway, 1EEE Press , 1995, 1B] Dommel, H.W. Electromagnetic Transients Program Reference Manual EMTP Theory Book. Portland, BPA, 1986. Carson, J. R. Wave Propagation in Overhead wires with Ground Return, Bell System Technical Journal, vol. 5, pp.539-54, 1926. [5] Deri, A.; Tevan, Gs Semlyen, Aw; Castanheira, A. The Complex Ground Re» ‘urn Plane - A Simplified Model for Homogeneous and Multilayer Earth Re- ‘urn. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. 100, n. 8, pP3686-93, Aug. 1981 (6) Zanetta, L. C. Transitrios Eletromagnéticas em Sistemas de Poténeta, S80 Paulo, Edusp, 2002 (7) ATP: Alternarive Teansients Program Rule Book, Leuven, K.U. Leuven EMTP Center, 1987. 4 CC” 122. Fundamontos de Sistemas Eltricas de Ponca, (122_Fundamonto ie Ststemas Eltricas de Poténela____——~ CAPITULO 3 RELAQOES ENTRE TENSOES E CORRENTES EM UMA ‘LINHA DE TRANSMISSAO 3.1 Introdugao Neste capitulo serio estabelecidas as rlagBes fundamentais entre tensdes & correntes em uma linha de transmissio. A formulaeao matematiea mais completa, ‘baseada em parimetros distribuidos, permite o equacionamento das ondastrafegan- tes em uma linha de transmissio, A partir desta formulagdo so obtidos és modelos mais precisos de representagio da linha, considerados aqui no célewlo do regime permanente senoidal de redes etricas Com o conhecimento desis relagSes ¢ possivelestabelecer modelos na forma {de quacripotos, assim como modelos equivalentes na forma de cireuitos r, exatos ‘ot aproximados, que slo bisicos na representagdo de linhas para avaliagio de fe- nbmenos elétricos em regime permanente senoidal Silo ainda tatados neste capitulo aspectos como a compensagio reativa, der vada e série, asim como algumas limitagdes na transferéneia da poténciaeléica entre as extremidades de uma linha de transmissio, O assunto é bem amplo,fieando #9 aluno ciente de que os conceitos fundamentais aqui desenvolvidos merecem um aprimoramento, no caso de avaliagSes da compensagdo reativa em sistemas reais. 3.2. Propagacto de Ondas Eletromagnéticas em uma Linha de Transmissio CConsidetemos uma finka de transmissio com parimetros distribuidos R, L’ © C’ por unidade de comprimento, representadas na Figura em segmentos de linha com comprimento dx .O equacionamento de propagacio de ondas, aqui reproduzie 6o, encontra-se deserito‘em referéncias que tratam da teria de ondase linhas, Para a variago de tensio longitudinal 4v(x,1) em um trecho Ax, conside= amos os parimettos R’Ac, L'dx © C’x conceatrados nesse recho e escrevemos: 124 Fundamentos de Sistemas Elétricos de Pténcia au) -v(0 de Ralf) 42 ae ED et) (sede) | or+ax.0) (a0) cer) xa rear Figura 3.1: Propagage de ondas em uma rede genie xs2ay ‘Analogamente para variagdes de cotrentes i iene anaes ‘Aplicando a transformada de Laplace, sypondo condiaesiniciais quescentes: P(s,8)-V (x4 dus) = Wal (x,5)+8t'01 (5,5), Tex,s) =x ds) =5C' Axx 4,8) RReescrevemos as duas equagdes anteriores: Passando a0 limite x +0, obtemos as derivadas parciais em relagdo & va riavel = en 62) Capitulo 3. Relagdesenre Tensdese Correntes em uma Lina de Trawmissdo 125 Derivando novamente «formula (31) em relagio ax: FV (8) poe, dl (ass) ae RISE, usando a expresso (3.2), obtemos: FV (x8) ar (R+sLY(eC\¥ (x58) 63) ‘Temos em (3.3) uma ecuagdo de propagacto de ondas de tensio © seguindo ‘um procedimento anélogo, oblemos uma expressio semelhante para propagasio de ondas de corrente, F(x, Pa arco ae) =(R’#5L'Y(sC°)1( 5,5) 64 A solusfo eral da equario (3.3), ainda no dominio da frequéncia, pode ser propos na forme V(x5)=77 (0,8) 41-(a,s)er, G5) na qual Vy © Vy sto expresses tanformadas de fungdes tempos, conheck- das no ponto x0, astociadss ondasproresivsereqressvas Definimos a constant depropgagao 7(s) re)= (ree 66 © inesmoprocedinento arora erp pra cores, estan sm 13.8) =1" (0.8) 27" 51240,4) 70" en Uma interpretago mais simples da soluedo geral apresentada em (3.5) pade ‘er feita no dominio do tempo e para isto desprezaremos as perdas, supandia Reeserevenios as equapdes (3.3), (3.4) ¢ (3.6) &Y (x5) ae LCV (s,5), 8) 2H) ArcH9), —_—_— 126 _Fundamentos de Sistemas Eltricos de Porencia. HejesTC ‘Chamando a velocidade de propagaeio: v(s)= (5) de uma Fungbo (7), comer 17* (0) representa a tansformadn de Laplace F(s) 0) ste eee sa} prt ul ener a 8 ponto x qualquer da fina ‘Obtemos « expressio (3.5) simplificads: V(ns)eV* (Ose? +7 (Os)e% ‘As duas parcelas de equagao (3.9) slo solusdo de (38). Para obtermos a solu- a0 no tempo desta equagtoapleamos a tranformada inversa de Laplace, lembran- do da propriedade de iranstgto no tempo: 69) P(s)e @ f(r+a) ‘Antitransformando a expressto (3.9), Jer (ond), 6.19) postive de x (onda progressiva)¢ Atensio veer) =¥ (01 ag 9” Gua onda ie propegh v ze ‘uma onda que se propaga no sentido negativo de x (onda regressiva). tl ob pla operat as components. ‘loge pcre reves Pose +r (Os)e* 1x55) Resultando na solugdo no dominio do tempo: cere) Capitulo 5. Relagdes entre Tenses e Corrants om un Links dle Trammissiy 127 [esse caso particular de linha monofisiea de transmissio area, sem perdas, usando as expresses de indutincias e capacitincias monofisicas, obidas nos capi ‘los anteriores, temas a velocidade de propagacio: =300.000 km/s, [aes ‘que € velocidade de propagagio da luz. Detalles adicionais sobre a propagagio de ‘ondas eletromagnéticas no dominio co tempo em linhas de transmissio, assim como 4c anilises das componentes progressivas¢ regressivas, podem ser encontrados em diversas referéncias sobre o assunto. 3.3. Impedancia Caracteristica de uma Linha de Transmissio Estabeleceremos uma relaglo fundamental ene tensfo e corrente em wi l= nha de transmissio, Substituindo a soluedo geral da tensio (3.5) em (3.1) obtemnos Hs) 1 (-1609¥* (0.3) + 7(s)¥- 0,9)" Weal (a,j —V-(0,s)e"). aaa ‘Lembrando da expresso (3.6), substituimos 7(s) em (3.12) L_tyeca.syeHe_y-(o, 2 Hs) Zot" (o.s)e™" 1° (0,3) 0"), Gb) a qual Z,(s) & impedinciaearateisticn da linha de ransmissBo, dads por: mr” oe 6.4) Mais detalhes sobre propagaglo de ondas eletromagnéticas no dominio do ‘tempo podem ser encontradas na rferéncia [7]. 3.4 Regime Permanente em Linhas de Transmissio ‘As equagies de propagagao de ondas, no dominio da freqUéncia, sio formal- ‘mente as mesmas no dominio do tempo, bastando caleular as expressDes com a 128 _Fundamentos de Sistemas Eliicos de Pténcia transformada de Laplace no ponto s= ja, para obtermos o regime permanente senoida, Pare uma linha com eomprimento infnit, Fazendo s= jad ma expressio (6.3), obtemos no ponto x: H+ Jol’ joc V(x) Simplificando a notagio, definimos a constante de propagagio y, em uma dada freqlnein s = joo, pela expresso: 7= (Rt Jol jor Temos anda inp @ Vy’ nna qual Z’=R'+ jeol’ ¢ ¥"= jac’. ; ‘Reescrevemnos a expressio (3.5) apenas em fungo da variével x, em regime permanente senoidal A alePe(e” +P-(O}e™, na qual (x) €0 fsor da tensio er wn ponto x da linha de ransmissfo, Nessa expresso, ienticamos a parcelaprogresiva, P*(ayeP* (Oe assim coma parelaregresiva, P-(x)=P (Oe Em regime permanente senoidsl,obtemos a expresso da tensio no tempo pa equaeie: v(t) =V2Re(7(x)eM) Para clculoem regime permanente, cont « = je, eparemos a constante de propagaclo 7 en duas parcelas, uma rea e outa imaginéra y=a+ip. en a qual: Capital 3. ReladesenreTensdese Correntes em uma Linha de Transmissdo 129 constant de atenuagao, A constant de defasigem Com a fnaldade de intrpretamos essas constants, fomemes uma compo- nente a solugdo da equagio de onda, por exemplo, a paeela progressva, em uma linha com comprimento semi-infinite. © (sor da tens aplicado na orgem,x=0, dado por ¥* (0), e assim: P(x) P* (er Tal expressio nas infoma que, conhecido ofasor da tensio cossenoidal na origem, ¥*(0)26, podemos obter 0 fasor da tensio em qualquer ponto « da linha de transmissdo, por meio do operador complexe e-? Peja r(0)zee" u, chamando *(0)20= Ve Poxjereer, ‘que é equivalent a P(x)aver® MOB, No dominio do tempo, cbiemas a tensona oigem: ¥(0.1)= V2V e9s(ur +0) [No ponto ¥( ss) V5Ve"* cos(on+0~ As) Para um observaor ques deshea som uma vlocidade: 3 G18) © argumento do cosseno se mantém inalterado, pois a= Bx e v, & chamada de velocidade de fase. No caso panicular de uma linha sem perdas temos: a=0 ¢ p= a [No estudo do regime permanente estaemos analisando ondas senoidaisesta- ‘ionarias de tensio ¢ corrente. A exceglo de alguns casos especiais, nos quaisreal= 130_Fundamentos de Sitomas Eltricos de Potincia, so F ecorrente J estario sgaremos 0 médulo ea fase, as grandczas fasorias det simplificadamente representadas por © J 34.1 Modelo de Linhas de Transmissio com Comprimento Finito ‘Volteros 20 nosso objetivo iniial, que é o de formular um modelo para wma tina de transmissSo com compriniento finito, em regime permanente senoidal, Para isso retomemos as equagbes (3.5) ¢ (3.13), simplificando ainda um pouco mais a notagio fasorial de tensées e correntes: v(jeven sre G19) J renren) 20 1s) Para a linha de eomprimento finite, conheccmos as condigdes de contora nas extremidades, dadas pelos fasores de correntes eensbes. ‘Suponhamos uma lina eom comprimento firito, na qual Fy ¢ 7, S80 8 ten bes e correntes no lado emissor, ot lado fonte © ¥, € J, $80 as tensDes ¢ orremtes no lado receptor. Lina com dois termina Figura 3. ‘No lado emissor, para x= 0, temos as condigdes de contome: ¥(0)=V, 6 1(0)= Eni: vavea, 2) Copitulo 3. Rolagdes enre Tenses ¢ Corrente em uma Lina de Tranvmissdo 13) 2lp2¥t VS 2 Somando-se (3.21) com (3.22), oblemos a component progressva ¥* WAZ, yr {A identificagdo da tensBo ¥* com ondas trafegantes é imediata, pois se con- siderarmos 2 linha com comprimento semi-infinite, a0 aplicarmos uma onda pro- stessiva ¥, no inicio, obtemos: Y=2elen € portato: Supondo linha co compimentoseniiafi,tnos ¥, nia tea © propaga Indeiniamens plain, a ar tener dee", coma vino neraments “al oul ten eoreponcni om o mado dis xtra, -zado no estuda de propagasso de onda em links de wansmissio. Agora, subtraindo-se (3.22) de (3.21), obtemos: enh, ps v Reeserevemos (3.19): v(s pleted ayeziden), Reagrupando os termos nas varidveis Ve /, obten eer vG 2 ‘que pode ser reeserita como: V(x) =cosh(ys)¥,~Z,senh( 7x). G2) pois sabemos que: 132 _Fundamentos de Sistemas lirics de Pténcia te 2 em que a constante de propagasio 7, definida anteriormente, é wm nimero com ree no a x=, os oa condi ene v(Q=% He aque, substtuldas em (3.23), fomecem: Vv, =eosh(y@)¥,—2,senh( 70), Reeserevendo a formula (3.20) Hs)= sp [Wet Zh Je (eZ Ne] ayeelerereslerren et] 1(o)--25) cosh ye) fy DDesse modo, novamente no ponto.x= ¢, escrevemas: 1, =~ Sty, cosh) ty Colocando-se (324) e (3.28) na forma matricial, obtemos: F% | [cosntye) ~Zsenh(76) ["] ae cos(7t) | (Ou, na forma mais tradicional, invertendo-se a matrix: V,] [eosh(re) Z,senh(ye)][ ¥, [si oo [>| 1, Capitulo 3. Relagbesenire Tensbes e Correntesem vi Link de Tronsmisia 133 pois sabemos que: [senn(ye)] ‘A expressio (3.26) condensa as relages fandamentaisente os fasores de tenses © corentes no ine fim de linha serem empregadas no cielo de ten S8ese corrals em inhas de transmis [eosh(ye 342 Quadripolo Equivalente (Com base na expressio (3.26), estabelecemas © modelo de um quadripolo ‘equivalente de uma linha de tansmissio, definido pelas eonstantes 4, B, Ce D: ‘Amcosh(7), '=Z.senh(7¢), O} o_seni(ye) Z D-=cosh( yt) Observamos que dada as condigdes de simetria da ina de transmissio,ob- temos =D. ‘Temos as relagdes entre tensdes correntes em wma linha de transmissie ‘com comprimento fini ¢, na forma de um quadripolo: (nHle cH} om Para linha em vazio, ou sejp’ sem carga no lado receptor, portanto com temo =Ar, (O termo representa a relagdo de tensdes entre inicio e fim de linha, ou o in- Pt verso do ganho de tens em vazio: % ‘A corrente no inicio da linha, para linha em vazio,é dada por 124 _Fundamentas de Sistemas Elévieas de Pténcia 1.20%, Para linha etm curto-crcuito no terminal receptor, com ¥; =0, femos: Vo = Ble portanto: 3.4.3. Modelo x Equivalente ce uma Linha Genérica (Linha Longa) \Vejamos agora como estazelecer correspondéncias entre tensBes ¢ correntes por meio de um modelo x composto por uma impedincia série e duas admitincins para a tera, no easo de uma linha genéria. Esse modelo, normalmente, & emprega- do para linhas longas, mas pela sua generalidade pode ser usado para qualquer linha de transmissio, Nesse modelo, vilido para uma dada freqiénci, representam-se 05 parimetros indutivos capacitivos de modo exato, sem qualquer aproximagio, sen = do também conhecide como modelo x exsto. , Figura3.3: Modelo weguivaente | Chamemos: 2: impedincia série exala, 1: admiténeia para a terra do lado 1, Copislo 3 Relies ome Tensder¢ Correnes em uns Link de Transmisvio 135 15: admitineia para a terra do lado 2. Para uma linha! sem compensagio reativa, por razBes de simetria,sabemos que Y= ¥3=1,/2. No entanto, tabalharemos inicialmente de modo genético com ¥, #%, que facilta 0 entendimento de linhas compensadas com reatores, que po dem apresentar esta assimetria em um modelo equivalent. Da figura 3.3, equacionando para tensio ¥,, podemos estabelecer a igual- dade HeaKr Zl, +¥h,), Hea (4 LMM, + Ze 28) CComperando com a primeira linha da equagio (3.27), identfieamos: 4s 042.4), © 029) x B=2 0.30) ¢ desse modo cbtemos: 630 Equacionando paraa comet /,, mos H+ Fh. 632 Substiuindo ¥ da expresso (3.28) em (32) Wa K[C4Z2W, +2] +1, 41M, La(hezannenyy.+(G2K), Comparando com a segunda linha da equagio (3.27) Zain +1) 633) 142.5) 634) Da equagto (334) abtmos: 635 136. Fundamentas de Sistemas Elércos de Poténc. [As expressdes genéricas (3.30), (3.31), (333), (3.34) € (3.35) serdo itis, posteriormente, na anilise de alguns casos particulares de quadripolos. Essas ex ‘ressbes sio também muito interessantes para fazermos a conversio do modelo na forma de quadripolos para a forma de matriz de admitincias ‘No caso de linhas de transmissio, eoncentramos metade da admitincia em cada extremidade, com a finalidade de obtermos o modelo‘ da linha, Desse modo, chamemos: i=% 636) Das relagaes anteriores, (3.31), (3:35) € 3.36), € imediato que: Ne 4ap=1420 Das expresses (3.33) (3.36), escrevemos: Das equagdes (330) €(.37) temos: cash(yt)=1_ A= Com saben: [eosh( vey] -[senb(re)]? nite A ata[senh(yl) P. Lembrando que definimos: 10) ‘multiplicando 0 numerador ¢ denominador dessa expressio porsenh(C), esere- Capitulo 3. Relades enre TensBex «Corrente em wont Linka de Transmissd0_137 [eon } z Verificamos desse modo que: (340) B Observamos que o modelo de quadripotos da linha de transmissio esti com pletamente definido, com a oblenglo das constantes 4 eB. Com relagao ao modelo x equivalente, podemos estabelecer algumas relax 98s € para tanto chamemos os valores totais de impedincias e admiténcias da linha de transmissio por: ees G4t van G42) Sabemos gue 2, =Z, enh (x Foanire Multiplicando-se o numerador¢ 0 denominador por Z 7-4 Ze ¢, oblemes: Coma weet BONY “NZY 7 escrevemos a expressio da impedincia série do circuito # exato, em fungio da Jmpedincia Z, mukipticada por um fator de corrego: senh(7¢) re! \z. 843) Fundamentos de Sitomas Etitricos de Potncia Da equaeao (3.39) ani ia wn (e-em! verifieamos que: Coma expresses (343) ¢ (4), neontamos ema aera 6 ob cero teat dean waa. _ Come a inpencieeceitin oa conat de propagate so nies complonon€ inten svaiamos sas fie, qand etmostaband con Tas de wansmsio na ia 6 He Deven z-lzlzo, aC’ 290° Capitulo 3. Relagdes entre Tenses ¢ Correntes cm uma Lina de Transmissdo_139 Em lnhas de alta tensfo, como P< X, abservamos que o ingulo @ & el- ‘ao, stuad fegdenteinente na regio acima de 70° esse modo, no eieulo da constant de propagaso, nomalmentsencontamos: 90° aE 7° as ip, {que em condigdes normais apresenta fase préxima de 90%, ow seja, a. [No cileulo da impedincia carscteristica, ‘bem menor do que a parte real, ou seja, com a fase Jeve- z com uma pate matin sens nepatva, ‘Com o modelo de qusdriple,vericamos uma caraterisia interessante, nando a arg presenta ua impedincin a impedinga craters Z "Neste caso, conhecenosarelao ena tens ea carente no lad repr, Wat, Calculemos a tensio V,, em um ponto x qualquer, ou até mesmo, sem perda de generalidade, no ponto x= 0,em que Py = V,, Cami “orl Caleulando a relagio entre ¥, € /,no inicio da linha encontramos novamente fo valor de Z,. pois: ¥, , ude[cosh(rt)+aeah(F)] em 1, I,[eosh(yé)+senh(ye)] —" cu se, temos a mesma relagio entre tens ecorent ao longo de tod a lnha de transmisso, piso pont x & genio, resllando no inicio da ina Na2alye Observamos que'a igualdade ¥, =e""V, ou ¥, =e"""V, 86 6 vilida para uma onda propressiva emt uma linha de tansmissto om comprimento init, sem re Alexdes. 140_Fundamentos de Siemas lirics de Pténcia Capivia 8 es etre Tenses Correnes em uma Lin ce Trammissio 141 Como vimos, aimpedncia cracteristia ealeulada na feqBénsi de 60 He, Rey 7 < (Eee ash ey jae Essa fica de 80 2 240k € apenas o tiva eno deve ser entendida co- ‘mo uma restri¢lo muito rigida, Nesse easo, é ficil eanstrur © quadripolo correse Pondente a0 modelo x nominal: 4 miimero complexo, com a fase levemente negativa, apresentando uma pequena patecla reativa. No caso particular de tina idea, sem perdss a impednciacaracte- ristica apeesenta um comportamento puramentefesistive, dado por ic bor 7) 2.2% =) G48) (G48) ‘Nesta expressio,Z é denominada de impedincia de suri, caracterizada por 3.49) ‘uma resisténcia, muito utlizada na interpretaglo de fendmenos de alta frequéncia, Percebemos que se adnitizmos uma linha semi-infnita ideal, composta de indutores «eapactores puros, ou uma linha ideal finitaalimentando uma carga Zy.a poténcia bsorvida por esta linha é puramente ativa, Dos expressbes (3.45) e (3.46), veriti- ‘camos que /aC’Ax= Pal’ Ax, ou seja, a cada incremento Ax do comprimento de linha a poténcia retiva eapactiva gerada € cancelads pela poténei reativa indu tiva absorvida, 3.4.4 Modelo x Nominal Figura 3.4: Modelo x nominal Podemos, com ¢ modelo x exato, estabelever algumas relagdes mais simplifi= ceadas, ainda com uma boa precisto, admitindo algumas restrigdes. Para freqiéncias na faixa de 50 a 60 Hz, considerando linhas médias, com comprimentos na faixa de 80 a 240 km, sabemos que: Seda, 34.5 Modelo para Linhas Curtas Kin = henge. > a acelie 4 400 9 cule. + void ( Figurc35: Modelo pra inka cura 1 ahr) w os(®) _imiis on ots slo 8 am ms mu sor pints) nse ees lg € portanto: (3.47), (3.48) € (3.49), é imediaio que: aan Capito 3. Relagdes entre Tensdese Corrertes em nna Linku de Tranomisio 113 G50) ny fi 3.51 631) 1 52) Me oT Name Este modelo & menos uilizado do que © modelo x e o mesmo procedimento 346 lo Poderia ser adotado na obiengdo do modelo T exato, 353) hoon zee 3.5. Algumas Propriedades de Quadripolos = 35.1 Associagao em Cascata de Quadripolos ra ", i 4 1 331 Ta 8 4 BO 6 ny ort Mal Téelit deoen (16 ote 3) eee ctor Figura 3.7: Associag3o cm cascata de quaeipoos. 22142140, Para o primeiro quadripolo: 2 KA aL rela ob 54) Para.o segundo quadripolo: V)a[ Be) fh 3.55) 1) [Cy Dy | I, oe x Substiuindo-se a expresio (3.5) em (3.54): H)[A ae By (He ale abt) a Obtemos entto um quadripalo equivilente, dado pelo produto das matrizes dos quaripolos em casa: Reagrupando os termos em tensbes e correntes: resultado em: raed Ve) [At +BC: AB, +802) Lv, es de Hye J, em Fungo de V, © J, na forma mati- 1) [Anda Bi 2+ BD2 | LV, [Escrevendo as expressdes de Ve /, em fung thlaaeag caso cial, emos: 144 Fundamentos de Sistemas Eltricos de Poti. resultndo nos parimetros 4, B, Ce D equivalents dessa assocogo: Az AAs + Ba, B= ABs +BDs, Ghr+ DCs, D=C\By+D.Ds LUsando as relagdes anteriores, (3.30), (3.31) e (3.35), eserevemos os parime- ‘tos do modelo m equivalente da associagio em cascaa: 2=B= Ay Ds Ya Ady + BC 2 % 4.5.2 Associagao de Quadripolos em Paralelo a Ds Figura 38; Asscingdo de quadrpolos em paraelo Pelo fato de envolver virias operagies matriciis, embora nfo seja uma ope- ago muito complexa, érecomendivel que a associago de quadripolos em paralelo sejafeita com rotinas em computador. No entanto, essa associagio pode ser feita facilmente por meio de um passo intermediério, convertendo suas representagdes ‘em forma de matrizes de admitincias © somando as matrizes, ou convertendo-as em forma de modelos =, com impedincia em série € admitincias para a tera, associ- ando em paralelo 0s componentes de ambos os madelos x. ApGs 0 passo interme= iio, etomamos a0 quadripolo equivalente da associagto, ‘Caplo 3. Rlacies entre ewes ¢ Corrntes em uma Lina de Transmissio _[48 Figura 39: Quodripolo equivalente com asociago dos modelos x [No caso da figura 3.9, com modelos x, sabemos que: Ze=ZqllZa, mn Yas Yar tars Y= Yaa + Yon ‘As constantes 4, 8, C e D podem entio sercalculadas usando as expressdes 8.29), 6.30), (3.33) € 334): \aaltZzo | Bul, ! (C= Year+ ZeNetea + Yea) D=l+Z.¥, ry Representagao de Elementos Concentrados Através de Quadripolos 35.3 itndores de curto- tensio, ou os bancos de capacitors série, esses mais ‘comuns de serem encontrados em virios niveis de tensto, (© modelo de quadripoto ¢ idéntico ao de linha cura, ow mais genericamente, dma: roma equates (3.29, (3:30) 33) ¢ G34), fend Y= % 146, Fundamentos de Sstomes Eléreos de Ponca as Z:impedncia do elemento em série. «+ Elementos Concentrados em Derivagio para a Terra -Esses elementos podem representar eargas, capacitores ou reatores de com= 19 modelo 7, encontramos fa- pensagio da potdncia reativa da linha. Simplifieando fazendo Z=0 na Cilmente © quadripolo ce um elemento em derivagio (shun). expressd0 (3.53): (*} [: Hi] G38) 3.6. Transmissio de Poténcia ‘A andlise do fluxo de poténcia em uma linka de transmissfo utiliza a matriz, {de admitineias nodais, empregando como madelo de linha o circuito x, considerado ‘mais convenientenesse caso, ‘0 estudo do fluxo de poténeia por meio dos quadripolos no ¢ usual, porém, com essa formulagdo, esiabelecemos algumas relagdes interessantes do ponto de vista de tansmissio de poténcia em uma linha de tansmissto. 1, ¥,26 a % 3 ee ( c Figura 3.10: Constants de um quadrpolo ra em um cireuito monofisico, ou tensdes de sequen V0 V, sto as tensbes fase cias em um eicuitotifisic, Como: V2 AV, +BI,, cobtemos a corrente J, Capitulo 3, Relogiesenre Tenses ¢ Corrente em uma Linky de Transmisyda de Transmissdo 147 haat, fh, ‘Trabalhando com os fasores de tens ee 4 tensfo na forma polar, representados em m= Ve =\1 25, Reeserevemos a expresso da sorente: WUk8 Atco NA) | tp LSa Ale. Wd lal = 5-0 LAP we” jg OO ge o-) ‘Ponca aparensrarsitidapor fase enregu no pono receptor, é ada po: Sp= P+ JO, 2¥ Lembramos que ¥, =I¥,|20°,ou se, com fase nul, obtemos VllalZo-3 [4p 2b—a F439, eee 1 ia (3.59) Wall f aah inti) stad, 6.00) Vell sen(o 5 Ave 8 geet 5) A anf) aan os pts podem sean i ates por mod una repens hana diagrama de circulo, formada pela diferenga dos dois eo que cor Sai Pei (5), Spon ws mses rts contin stamconereprigg 09S es sm como rine sai ec va nal Nasi opme vor NO bl onme cum stg var! b=. me dese um chew 148_Fundomentos de Sistemas Elévicos de Potent tomo do ponto 0. O segundo vetor MO & fixo ea poténcia complexa S, é dada pela diferenga entre esses vetores, NO — MO. Figura 3.1: Diagrama de eteulo, ‘Trabalhando com tensbes de fase, /, © V, € considerando a poténcia monofi- sica P.+jQ,, obtemos a expressio da maxima potGneia ativa transmitida pela li- ‘nha, para a condigdo de abertura angular correspondente a 5 =, o que maximiza a primeira parcela de (3.59), sendo a segunda pareela fixa, Wel lAee 06 Tal 18 james o ato particular de nha sem perdas, do qual seh possivel extrait ama frmula muito comum em arises de sitemasdepotnca, rncipalmente nos tsinos de estaba, "ho despcznmes ss peda, a constant de propa formas um nimero imino y= iNKT, cea constante 4 da linha: iS, ge NIP Capitulo 3, Relies entre Tensbes Corrente em wna Linha de Tranmssdo_149 6. soma de dois meas complexosconugdes, portant, & wm nero rel com fase a=0°; = || 20° ‘Come nesse cas0 trabalhamos com a impedincia de surto, que é um nimero real, temos: B= ZsenhiyO), iF _ iAP % 3 2 sen VEY) A constante 8 & um nimero imaginirio puro, com fase seeesses valores de ae na equagho (3.60), obtemos: fam Sabendo que: 0°. Substituindo- ool oa), simplifieamos para: 853) ar) Figura 3.12: Curva Px 8, Esa expressto apresenta uma relagfo senoidal ene a poténcia a ida e a abertura angular das tensdes de inicio e fim de link. 150_Fundamentos de Sistemas Eletriens de Poti ‘Observamos que uma expresso ainda mais simplificada é facilmente obtida, se admitirmos a linha composta apenas pela sua reatancia série (modelo de linha curta), com A=] ¢ B= JX, 0 que implica uma formula muito uilizada na deseri- ‘lo da poténciaativa em fungto do angulo 5 : pallens. 664) 3.7. Compensagiio Reativa de Linhas de Transmissio 3.7.1 Linha de Transmissdo em Vazio in reativa capacitiva, grada pela presenea das capacitincias das li- normalmente compensada com a instalagio de reatores em derivagao nas extremidades da linha ‘Dependendo dos requisites operativos do sistema e do comprimento da linha, podemos instalar reatores em apenas um terminal ou em ambos, sendo que nas nas cutas normalmente nfo hi necessidade de reatores. ‘Como introdugio a0 assunto, vejamos um caso bem simples, analisando o e- feito de instalar um reator em apenas uma extremidade da linha de transmissio em vvati, no caso o lado receptor. Caleulemos iniialmente a tensfo no final da linha, conhecendo & tensio de limentagio do gerador, conectade no seu inicio. Com 0 eireuito x equivalente da figura 3.3, admitindo /, =0, aplieamos 0 divisor de tensio, obtendo: Capitulo 3. Relagdesenre Tensdese Correntes em uma Links de Tramsmissdo 151 Ustizando a expresso (3.37), abtemos: Kady, $ Verificamos qu, na lnha em vaio & constante 4 comesponde a0 inerso de sor de tens, No easo particular de uma links sem perdas, utlizando 0 ‘nominal, temos: Observamos que em uma linha de trnsmissio, a consane 4 tem médulo senor do ue wm, sendo este fto mais fcilmenteobservado ness caso de lnka sem perdas, o que implica ume elevagdo da tens no final dln sem carga. Ta clevagdo da tens, também confide como efito Fert, pode ser probitva no «ao de lnkas longs, ou mesmo quando conectaes lines em sie nas inetga- Bes 8 longa distincia A coniguagfo de uma linha conectada a uma bara e em ‘azo na outa extremidade pode ser encotrada na operagdo de energizagio da Ii ‘ha, ot mesmo em manabras de sbertura de cargas, também conecids come re- jeigdes de carga. mua imOs AM oan gunde amor Um xno as smvazio. Figura 3.13: Compensogioretiva ¥, €9 admitincia do reator. uma poténciatifisiea Qyy € uma Normamenteoretor éfomsido com uma po cs iy € ume i tensio nominal de linha ¥. Se a poténcia for trifisica, obtemos admitncia Y,, | ‘tensio nominal de linha: | ‘Com a poténcia monofisica, obtemos ¥, segundo a expresso Oe= | ot. | nt Com o reatr ligado no fim da ina, associamos 0s quadripoos en cascata: A BLA BL rt 4 c. oJ le ofly 0 Resultando no quadrpoloequivalente da associat: ‘A Be]_[A+BY, Al c, 0} lc+py, 0: io com reator, ov sea, sem carga no ; [Novamente, para 0 conjunto lia em vazio com restor, ou sea terminal receptor, ablemos a constane A equivalente da associagso em cascat: we? Vp : tems impos mesa tela Spon esto far ii din, qisemos inp po nal atin em vr oque coespondera a um perl lan es ante Tenet, eee endo ol Ov aeBy=1. Resultando na seguinte admitincia do reator, necessria para impor tensbes de inicio e fim de inha iguais: Lembrando que o valor da admitincia do x equivalente € dado por til ———< \ (yard im ||| 2 Camilo 3 Relodes etre Tender ¢Comenes em una Link de Trasmisiy_ 133 ncontramos, nesse caso, a admiténcia do reator «ia da linha de wansmissio: fe cancela exatamente @ adm x yank antl Voltando ao nosso divisor de tensio, ‘emente indutiva, eancelando a admiténcia, ltada no cirewito x, 0 que coresponde a u (condigdo ressonante para 0 indutore 0 ea Ae inicio igual & tensl0 de fim de linha, Quando a alimentagio é feita pel iniciv da tha esta desconectado de forma, sendo provavelmente nes tha, Nesse caso, ‘eremos ume admitincia, predominan- Predominantemente capacitva, concen- a impedincia infinite no fim de linha pacitor)e deste modo abtemos a tensio pois ni hi corente no circu la extremidade oposta, pelo ln receptor, ¢ 0 qualquer fonte, tudo se processa da mesma essirio também instalar um reator de inieio de lie alteramos a corstante D da linha, a 4 (Eye fa) Figura 3.14: Qudripoto com retores na entrada esse. este mode, os reatores podem ser utlizados no inicio fim de linha, com a ade de controlar as tenses quando temas a alimentago apenas por uy dos relzagbes ou rejeigdes de carga, ou mesma 3 em carga leve, com a corrente /, pequena, As Tinkas de transmissio apresentam poténcias reativas lambéin nas dem condigbes opertivas, sendo que equipamentos de poténcia reatva, indutives ecm. Pacitvos,sdo empregados para controlar as tensdese a poténciatransmitida Em casos priticos,ndo ¢ recomendivel eaneelarmos completamente a adm finca capaciiva da linha em 100% com reatores,timitando exsa eompensagdo» wo para isso esti na pos de ressonancias, Som a fina desconectada da red, estando préxima de outras linha de transmisst | ‘eperando em paraleo (7. has condigdes de baixo carregamento, J ocorén 154 _Fundamentos de Sistomas Etwicos de Poincia 3.7.2 Lina de Transmissdo em Carga Levando em conta 0 modelo de nhs longa, condensado ma expresso (3.26) convient tatelecer alguns conciosdetansssio depois ava soci cco rrespndente consumo potas reative, de tal mado 8 viabiliar © transporte de energiarequeido. ara is simpifquemos algumas expresses, taalhando com inkas sem pesda, no sido de amalisarmos ofits preponderant mais sigiinvs. A vir, vereos alas defiigdes adcions. Vratrs onde exacionirns de tens ¢ coment em wn pono da in rama em resine permanente sno 5 ingulo de tavsnista Zu VETE pede e suo. ‘2: comprimento de onda, Uf freqibncia de excitagto, (8 = BE: comprimentoelerico da linha de transmis. R 5 poténcia natural da linha. 3.66) :tensto nominal da linha. ‘Se # for tensio fase-terra, a poténcia natural & monofsies. Em caso contri- io, se V fortensto de lina a poténcia natural sera trifisice. ‘A linha de transmissfo sem perdas, transportando poténcia natural, apresenls ‘um perfil plano de tensfo ao longo de toda a sua extensto, (3.45) ¢ (3.46). E recomendvel, por motives priicos, opera transmitindo poténeia inferior & poténeia naturale dessa forma 7 seri sempre uma referénia importante na tans ‘missto de energia clerics. Faremos a seguir um resume de alguns aspectos mais elementares na tans missto de poténeia tiva. ‘Sejaa linha de transmissdo sem compensagio, com os fasores de inicio ¢ fim de linha segundo a notagio: ¥,=¥,20, ‘Capitulo 3 Rade ene Tensdese Corretes em un Link de Tramomissio 155 Var cenissor — h 1 Psi0 pee Figura 3.15: Linha sem compensago. Camo depresnos a pe, au fain 0 econ sm pj car irre dn meni fn non qi conan Go =, ou sea, impedindo a cicuasfo de cor ene de seqnsin Zero, reine no mesmo resultado do euto dupes, com nna 2 © ty nese cto tees = Tyen Analogamente ao curt fier, denims um fator de sbretensto para a fase a adotando k= 2/2, como um nmero rel ve ak a Gel eel Garni Ascomertes iy € iy sho extaida plo divisor de corrente, conforme mengg0 anterior, embrando que nos easos de interese == 22 #2 setlinn ix. jeg 8 49. Poténcia de Curto-cireuito tn Baya 49.1 Poténcia de Curto-cireuito Trifisica ‘Gay Baral) Em um creo trifisico,simrco © cquilbrado, trabathames com tenses ominas de fase e de nha Das expresdes anteriores so extras as corres de fe fy yf [Hes Por cles 8 expresso emehane (4.23), pr oe deen stesso a fate tan ype €or Via -) 58 ag +21 21 “Tensto nominal de ina: a “Tenato nominal de fase lea) v alae occa ta at, ( ¥ \ hemos VV € Vig € Bos pos comespondentesdefisumentos de 120°, + Cte da testo ma fase a CConhecida a coment Ly deca wifsco em uma barr, defies potéa- ican sia de eurtosreto wiftsio neste local da rede pela seuime express, o_o | considerando a tensio nominal da barra: Pa ta(3,€ 00 vy = ip das expressdes anterior 196 Fandom de Sema Elica de Potncin Sug = VV. Essa expresto forsee poténea sparen de cutout tifsco, em mi thule Pedemas estener um pouco miso eonect, defining em valor compen: Figur 426: Tenses de tna def, ‘Adotando a potnci debate, 5,=SMnlss 1m qual Jane = & a tensto de lis, em valores por unidade obteos =i" ‘Como na tensto nominal conjugado da corente: 0 pu, remos 6 valor ds poténcin dada pelo complexo (Corn testo nominal, sabemos que a corente¢ igual ao valor da adminca, em pu, pois (=p. CConseqentemente, verificamos qe 0 conjugado da poténcia complena é ual ao valor da adnitncia de Thvenin no loca do curt: " \ (Ow sj a nfurmagto da poténca de curto-cicuto wfsics mada mais & do que @ ‘informasdo da impedincia ou admitneia do equivalente de Thkve ivalente nin nesse posto a rede elétrca, © que sel iti na exposigio a segue ‘Consideremos um sistema com as possves configurapbes: Figura 427; Elements cri pra, bigado ao baramest ifn. ‘A barr 4 € chamada de baramentoinfinit, considerada com freqécia © tensto constantes, independentemente de qualquer alteragio na rede. Em termos de iteuitos elticos a tens neste pont ¢ imposta por uma fente ideal de tensfo Seno, Obviamente a paténca de evo-cireito da bare 4€ init Pata elementos conetados em patalelo entre as baras A ¢ « potncin de courto-ireuito na bara 8, edmitindo-se a presengs apenas do -ésimo elemento © supondo eondigdes nomi, & dada por Isso ocote pos, em vaso, oequvalente de Thevenin nessa bara apresen 8 mesma tensto nominal da bara 4, de 1,0 pu com a bara A aerada a amitncia deste equivalent em valor igual a "A pottacia de curte-ieuto tities total na barra B, quando todos 0 ele- smentos esto conectads smultznesmente, € dad pla soma seSat eneBon Eu cu sea, a pote de carto-icuto total na barra B, com todos 0s elementos liga dos em parle, coresponde 4 soma das poténias de eurtocireito de coda elemento lgado indvidualments ara elementos cnectds em sri, sabemos que a impeincis do equiva: lente de Thivenin é dads pela soma dos components individu: 1 198 Fundamental Sto Eras de Psicia yet expres pode er escitana forma (Ou sj, a soma ds avers das admitncis sonresponde ao parle dsses clementos HHI Em termos de poténcias de cuto-circito,analogamente Heels oll [A potéacia de cuto-creito resultant da barr, com elementos em sie dade pelo paralelo das poténlas de curto-icuito de cada elemento conectado indivi lualmente a0 barraneno innit, Como no cuto-cireuito trifsizo tos o envolvimento apenas da seqaénci postive, Z|=2y., também podemos caleular a potncia witisea pea expresso v 5 a 49.2 Poténia de Curto-ciesto Monofisica Cie snd defi apteca de er-cicit monofse parent Sig = VPI. cu em valor complexe Sip Vligs sssumindoteno de fase V0, Os equivalentes de Thévenin de seqnciapostvae zero podem ser fomeci- os indretamente através das pores de cut-crcito monofiscaefiicn. Com pons de curo-circuito tifisica sy, obtemos: Capito Cure crew 199 Com poténia de erto-ireuta monoisics sip, sabendo GUE sg =p, © que pode ser reeserta. como: a zt tge Prem, como: resulta em valores por uidade: EXEMPLO I ‘Um conjunto de dez motores incomes, de S MVA cada um, representadope- a sus poténeia equivalent, é conectado a um sistema eléreo por meio de uma Tia de tansmissio de 69 KY, com 60 kn de comprimento, © a respectivastans- fecmagbes de testo no inicio e fim d Tnha. O sistema elético de alimenta580 rmonofisia, indcadns na Figura ‘ransmiss, tyme ics de caret ih En aess xpos deen otra rod in ‘etre normals ets damon tr Sunos go ojo de nore opr el stevens oc dee MN en or de pica nit 0 nomi} na baa 4, 200 Fundamenos de Suton Elica de Poca oe YA, te rece} taka ‘notre a X, sincrooes 60 km 7 2 Of Ob ame t O+8 Syssoomva BARR FT onssiv | Bnew 2 2]Mass on = 018m ine wos Figur 428: item de iene ds moter. 8) Corto tisico CConsiderando-se un cura tifisico na bars 2, ealelar as coments de fase no primirioe no seeandrio do tarsformador J, admitino ssuperpotgao com ag coments préfls, ‘A potinca de base adotada€ $5 =100 MVA Iniciamos 2 slugdo obtendo odigrama de impedncas de seénia post vie zero em valores por unidade aw a meme an ar fe 2 | me ‘ass. jon" se fae seca ze0 ot ie fl 1398) 36 2g mo Figur 429; Redes de soquériapostiae zr, em vores or wade. seqencin positive Impedancia de base 4+ Reatincias da tisha em valores por unade 0.438860, ee 0.583 11055460 i 1393) + Reatinclas dos transformadores emp 0,20, so, 30 “+ Reatincias do equivalente de-Thévenin do sistema de aimentasio 00 S59 =500 MVA em pu sag = FEE = Ss + Condigso pré-fatta ‘Examinemos as condigdes pré-fls, « partir das informagdes operatives do motor. . ‘A carga total tem o fator de poténeia unitrio © como svi, obiemos 465 pu ‘Como atnsto na bara 4 unit em pu, obtemas a tensto na bara 2 com a8 sespectivasrotagdesangulaes de seqéniapasiva qugoeorrem no tranformador + /0,753X0,465)x1230°, 1230" =, 06208,3° “As correntes no primério ¢ secundirio do transformador 7; sto: 22_Fapdamenos de Semas Hic de Ponce. Capi € Curciewso 208 Bar . sf 0.6520" i sam? «eo if 0.650 pn 432: gat de Tevenin. ee OR fotos tee Com lado & comet de coi isin tt ete 0 ako Bal io havendo coment pré-falla da bart para a terra em regime permanent. — “AK gui obtivemos a sorente de curto-cicito tifisien toa. Vejamos as Noacis.y contribu de cna lad docrvito paraiso montemas ociruto equivalent igus 4.30: Ree pré-fl a) + Contigo deft trifisca na barra 2 [La + Bauivatente de Théven _ ci Impedinciaouivalent de Thévenin de seqdéci posta a= JOU 113 = 0,298, Figura 3: Divs de comet -Aplicandoo divisor de corente, obtemos @contribuiggo vinda do secunrio do wansformador Ants no east tery BE a 3,62 —40,78 ASB ‘Acorente 1 coresponde&sorrente 1 no ceuto de falta da figura 410: Alogunen, sts contigo do lado inks aniso,H de gua 1 BL —40,7", Pes 1: Ree it. + Cteato de correntes fo h6299;5 Bi O04 Caleleos a combi prt a coment deco i, Ino do eeundrio to transforma, aplicandoo pinipio da superposio, Como todas a rotaes 204 _Pandamenos de Ssteras lines de Parca 5 foram efeondas, bats soma s cores def epréfalt sated 465230" +2,6482~40,7 8362~31,80° pv Resultado finalmente nos valores em KA, part a corente ma fase a 100 1, =2436q1%_ ean, trai) 6977 2 STBL~31,80° A, As coments nas fases bec so obtidas com as respectvasrolages de fie: ‘Obtemos também a eorrente no primo 465-4 2,6482—10,7"= 28362-6180" Observamos que bastavaroda 30a coment J, do secundro, 100 1 =2,86 11,865, vidi OME Ty 21812 61,80" KA, As coments nas fases be So obiias com as espetivas ropes de fase Wa lgeWO, 121,120 + Cateulo de tenstes (eo I 44%, 2 Fig 4.34; Rade de fa, Copia & Cntorevevin 208 Come vimos, poemes eolver a rede em fa usando umn gerador etensfo ou sum gerador de corente. Cael, por exemplo, a tens na bara 4, dant cu + Com ogerador de ten ‘Obsemos a tenso na bata, ma rede de fl, simplesmente com odivsor de tensto: 383.2-160,7" pu + Com gerador de corrente ‘Com o gerador de corene,csiiscemos a contbulto da corrente do ldo da linha de ansmsso,chamads de 1 , que precisa ter 0 defasamento correspon ent, pare tiling na bars 4 da ede: 1f 24 33,62-40,7 is of -jo,361f 230° = /0,36K0,9522—70,7 Apresentandoo mesmo sult anterior. CObtemos vor fina a ensto na barra 4 superpondo os resultados das ten- ses pata ede ft: 6862 -9,50° nyse ted WOH 03082-160.7°= ) Curtofase-terra Para o euro fase eleular a cortenes de fase no primo e no secu- dso do tansformadorT, ‘Vejamos agora como seria acolo, quando adios umn euro monofisi- ‘como onto 2, Tniciamos ocleul da corete de falta com 3 TiaagSoem sri ds dagramas de seqdncas, composios pelos equivalenes de Thévenin no poto de ft. + Impedineia equivalent de sequéncin posiiva zu = /0.294 + Impodinciaequlvalonte de seqincia2er0 0.178. ayo = 10,21 f,593.=9 20 Fir 135 Lig dos digramas de egos, Sabendo que gy &tensio do equivalente de Thévenin no ponto 2, obtemos as corentes de seqnéncas 06249.3" F{ex0,298+ 0,178) 4 13842 ~40,7° pu, VF 3X1, 3842-40,7" 24152240, pu A cant de fila ise é 0 valor inal pis a caret pra él pasate. 11) Contibuigo do nd sceundiio do rasfornadcr 7 (69 KY). + Contrbuigto da segs posiiva Novanene usando o meso divisor ecomene de sgt posta fer BS, 13842. 7, beer oe 7 contibugio da correte de falta existente no lado 69 KV do tansforma- 1022 ~40,7" Capita Cort-veite 202 Soperpomto com a cortente de pri, obtemos o valor ttl da contibuis «0 de cortente de seqneia postiva do lad secur do wansfommadr 7 2532-202" 00 4 f= 9,465230°41,022 80,7 ‘+ Contribuisio da seqnela mepativa “A conibuig de seqléncin negativa € ita de seqéncia pone, pois divisor de corente 0 mesmo: Gomo no hi corente pfs de sequénea nepativ, essa 8 a conte soto + Contribuigto da sequéncia zero “Tommando-seo divisor de crrente de sequéncia 200: 1593 39§4—40,7"=1,2302-40,7" 1398 + Corrents de fase ‘Obtemos as contibuigdes de coments de fase, do Indo steundiro do tans: formador 7 que também so valores superpostos: fig] [E11] faasee 40.79) 3452-33,40" J] a? a fx] 12532~20,2°| | 0,622— 75,18" ied ua a®| | 1022~40,7" | |0,262158,58" Finalmente, em valores reas basta multipicar pels corente de Dae em 69 WV: 2,892-33,40" =| o.s22—75.18"| xa, 0,222158,58% fel 100 ‘8 xe 12) Contibuigo do primi (13,8 XV) do transformador 7. “As comtentesexistentes no Ida de 13,8 RY desse transformader podem ser caloulads com os corespondents defasamentos das corentes de segSénces post tivaenegaiva,lbrando que nfo existe componente de sequénes 20: 208 _Pandamenos de Stonas linc de Patni | im] ft ° | [atanc—32,56° tye le[t a? ae fefi.2s3z—202-a2~30°| =| a 7tcisa sie | pw, te Lew a2] [uonz—an.rexizese: | | o.sesciz0 ou, em valores resi 0 Bue Tye] [8,9862~32,56° yo |=] 7288z54.st | ka, Jp | | iasciz0 8) Cielo das tenstes na bara 2 pare cunt fase-erra va =oanales *8=—F9ok 89 == /0,294%1,384~40,7 =0,4072-130,7, =~ /0,1778%,3842-40,7=0,2462~130,7" v= =On-t)=0,653.249,3° Yon) PE 1 1) fo,2462~130,77 ° Yas|=f a afs| osacan.se Yel by a a?| [oare-no.r] s9,aziei2" | wv. 2 Saaz ease plicada Como Jy=¥5 ee lembrando da tens de Thévenin ness pnt: 61=1,06 ps, PPodemos anda ober 0 médulo da tensio na fase 6, ulizand afm sim Carin ¢ Cintsienio 200 vy = LO6x0.934% 8 bt) Caleuto da coment de curto ea testo ma bata 2, considerando wm restor de eto de 202 no wansformador 7 8 instalagdo de um reatr no neuro do wansfonnador 7 alter 0 digrama de sesiéncn 20. aan aia y igur436- ingrid seq eo com reo de net zag 2 S146 {1593 0,182, 106249,3" 4 F(a, 204+ 0,763) 7852-40, 356 pu oy = j0,294 07852 -40,7 =0,2312-1307, .762K0, 7852-40, =0,5982-130,7" . wy=(on +2) =0.809249,3", . Vg] [P 11) fo.se8e 130.7 ° suasz-s5.o8 | Rv S1132-176,36" Tale a ah) oszscasa Me) |i a ot oaaiz-i0.7| 210. Fudomanos de Satoma lives de Potncen EXEMPLO2 Consider sia deseo a sequir: AY : : eto }—== | uso ‘ova =H uur 437: Rede do exemplo2 ‘As pons decuto-ccitotfsca © monofisca na bara | so, respectc ‘mente, 5000 MVA econo MIVA. ‘+ Pardmetrs ds linha de transmissto 21 0.04+/038 Of, ey =13 kn, 29° 014 +065 ka, 659 nF, iin © modelo de ina longa, pede-s eleulara coment de curt fse- {era no fim da oka, sbendo que a mesma possi tensio nominal no ico © en. Adotand 9.2, 9 = J0., 5, 0. ‘+ Solu com modelo de tina tonga Cateulemos os parimetros de B de linha longa, para a seqiléncaspostva « eo, usando as expresses do capo 3 A=cosh(7t), Seqignca postive 4 =0,8974 0.0116 5 =13,03+ 718310 By = 44,6754 727,85 0 Copins 4 Conosirouto 214 Com a isha em vaio, obtemos a tensto no final da links, gue & ten fl LHe able 11152-0,741", ‘+ Equivalente de Thévenin de seqdénea pasitva visto no fim da inka fpr Figura 4.38; Equivalent de Thvenin de seqinia postin AL 2005214 j0,4732 pu, % md a-Z, =0,0004~ 74,581 pu, ay +m Waa +212 2) = 0768+ 0.960 pu ‘+ Equivalents de Thévenin de seqdéneia zero Figura 439; Equivalent de Théveni de segtna zo 1794 jos71 70, Sistemas Eris de Ponca Ad i ps8 yn 6.59, Fan =(29 Fa) aes e+ 500 0678 3,0397 pa 5854+ 2,82 pu 1000 Fix300 Ip = BS2SZ8,28A, 4.10 Referencias Bibliogrificas {Stevenson Junior, W-D. Etomentos de Ane de Sema de Poe i eee a. EL-Abiad, AH. Computer Meo i Power Sten New York, MoGrav-Hil, 1968.00 Seen tn (3) Anderson, PMc Anis of Fated Power Stems, Ams, lowa Ste Usi- very Pr 197 (8) Rams D8. & Dias, EM. Somer Etro de Pte: Regie Prme- nent Ri else, Gunna Dos, 19822 vol (5) IEEE Se 141-55 Recommended Pra or etre Power Diritaton Industrial Plants. ue - CAPITULO 5 TRATAMENTO MATRICIAL DE REDES 5.1. Introdugao (0 trtamest sarc de reds & objeto de uma extensa literatura que explo a sss propiedades fundamen. ‘Recordoremos 08 agpetosbscos na formago da mattz de adminis que cxprime propredades nodes do tora de cicuitos. meneionando de passagem formagte de mare de inipedinias nods Pars ura abordagem mais deals do unto, quanto n0 aspect de efeneia computacional, que no & 0 objetivo deste texto, «akan pode canta com varias publicaedes dedieadas ao term. 5.2. Matrizes para Redes de Segiléncias (estado de ua rede equlbrad, em regime permanent, uz a epresents do apenas di seqincia postive, No ako de desequllbvies, 00 mesmo em alguns tos de euro-ciritas,necessitamos também & rede de seni ze0, ot a mesmo da ee isc, £521 Formagdo da Moti ¥ Considerando os Elementos Indutivos sem Minas Fagatios uma breve resordaglo da ténien de formagio da matic de admi- tincis nas F, que quero concete de matrix primitva dos elementos. ‘Consideemosiniciimenteo caso bisico de rede menofisica,costiuida por bipolos puramentepassivos, ema exstneia de geradores de coments ou de tnsio| ‘nesses elementos. InP ig Figura $,1: Blemenis de ede. v 214 _Fundanenos de Since Eton de Posen “Temas eno: 6 32) or meio da anise deste da rede obtemos a quae sien pa a forma da mabe de admitincias ods 23} Wi-tator ita) (53) ‘A mati de incincia nol (ou de conendo nod, cotém a informe es tpoligicas, ea matrizpimitiva de mitncas [7°] forece os elementos da rede. (Com as mates primitvas eerevemae ss equay es: Dn]=[2” Lm] 64 Endl" Tn] 65 [eq]: veor de dierengas de potenesis etre os nds dos elementos de rede, [py]: vtr de correntes nos elements da rede Portanto [¥”] pode ser obtida pela inverso de [Z’}, fazendo: [v-]-[z"] ‘ (5.6) A formagao da maiz Ya pai da expresso (5.3), no ¢ efciente em te= ‘mos computacionas,sendo mais priticoaplicarmos a regra de colocar na diagonal 8 soma dis admitincis incidenes nos és e fra da diagonal as admiténcas de lizagbes entre ns com sina wocado, — As linha da maiz de admitinias nods podem ser obtidasaplicando pric le de Krchhof, o qu firemos a seguir para um n6 genre ‘A soma de todas as corentesinjtadst 08 i includ a parela do gerador e tens (ou um eventual gerador de corsets), deve ser nla: Ualetla thant. esse mode: Tratoments Marita de Redes_215 wenn) 6 Deserve . Iago tot BEL Ma) Te ) scents eh eso pr tds ons see oem in-tvib). 69) (nvr cones ine (V1: we de ote smd sisi nhs " ‘Os termos da matriz. Y , indicados por letras mindsculas, so dados por: % 19 wee aD Gay i sees a ago eo inns gm Si aoe rend cage Seep incon sobs tac ptr psn Ty Mi 52 hums ate? tenn se pense to Ss dase dotnet En fami oem edn maxes tonsa cn sd, ens es compact, vio 216 Fundamenton de Stns Evia de Pointe levadecsparsade das redesekties ass como de orden cis, «que eva {um tatmento computacionefiient. Para efit prio, canidereines qos lib de rofertnca tera, fzendo print pate da rode Uma confusto comm que fazemos én considera ds coment injiad no 1264. Na figura 5.2, se ndo howero grado de ens, a corenteincads cone Bonente do vetor [1], ser mua. Por outro ldo, seo tenmo Tyne for inchde ‘aris de admits, wma parceled correnteinjetada na rede ea =f, 322, Formasdio da Matre ¥ Consterando Blementos Indutvos com Mituas secs elementos indtvasreferem-se a crcuitos com um acoplameno mitwo sega positiva ow de soqdéncia zr, sendo ete ma caso a mas sgnifen, "vo, prncipalmente em conddes do falta com circuits em paratlo (0 caso mals important de incluso de muss & ode lihas de vansmisso, omalmente n rede de seqécia zero, Nese cas, verfcanos que a bmarie ae its primitiva entra com o mesmo sna os blocos maticnsalinhades con, 8 agonal principale com snl tocado nos Bacs fas dessa disganal. Tel pope, dade facia ado de elements com mituas 1a matie de admitincies mance Pode ser deduzda a parte de uma simples extensao da equagio (5.7) esrte marta fiatmente, ou sj, subdivdiremos a barra em subnds,comesponentes sos ceo {os em paralelo, ou acoplads, incidenes neste né original. Como exemplo, tome MOS OF subs ln iy f,ifisicos, se estivermes ulizando componente defrag Para uma dada linha de ransmistSo, ou h, iy se esivermos representande wes ‘ireitos acopledps cm paraleo, em uma dada sequenca, A Eserevendo deforma vetorial a primeira lei de Kirchhoff em cada bar, onde cteuitos acoplados para as demaisbarasj da ede, 1, temos: tne Ebror-fa)-Deyoa, fo magia: y U1: vetor exjos ementos so as corentes injetadas nos sub da barr {0 WA vores eaos elementos so a nates os subs da bra), (7): matric primbiva de elementos coneciados sos conjuntos de subnds cxsetes ‘barra ena bara, ineluindo os aoplamentes existentes, Desenvotvendo: Copinde 8 Petomen Marci de Redes_217 Ueto fae Joa vil Sr) is}. 623 tmdino vss qe nos oss da dagoal prin, conepndets A sana a aad Wee dnc br Pr ae ae 15 submatrizes entram com o sinal trocado. zonal principal be] Figur 53 nero das sebenaizcs os elements com tus. P tr eso mis (0 sin em cits cpt) om veminaa bara, ircuitos conectados na ven eterna br re, or xe, Si ms tesa ara =f, mcg mai mt snl, Ss eer tdci (os), coe Covey toss oni) ee imo in best desi dn, Ts mae de nitovns mai a sep, eempiigeos oper carci os Fem sion mai 9 0 xno of m. Nes k iso meson sar cores ede yy ewer a ees T= en opie crponds una toma a inte chs em tendo-ealnha ecolura A] Pm ne wm Me] Ba] [orm Se om Tim oe Ton | | Me Yat sss Fak sm Yams Ya] [Fa Yor Fmd ry Jam Ink Com ocurto-cecaie dea ala tear: 7 temas Blea de Pons ay [om 4 he m™ 1th Sa mm | Mm 523 Obvengio da Matric de Inpedinetas Nodals Exisem algoitmos para a formagao diets da mitt Ziayspoxém, 0 modo mais conveniente de obié-la, para nosos popssites, & por meio a inversto dy Imaviz ¥, usando a formula (5.9) ° Wi=Lvll- ce si Poel=tT" (15) Veriicams que injetndo numa dads rede uma corene de valor unitrio ‘no 06 podemos eonsrir uma coluna da maliz Zig, medindo a tenses os és da rede. Nesse caso devemos tomar inatives os geadores dt rede, como por ‘exemploeuro-cirestando os ns de dos os geradores de tens, ¥ V] [ano te ae] [I Safed aay ose tab te Pod Lem ote ae) Lt Capit 5, Tratameno Marco de Redes_219 ‘esse modo obfemes a impednsia equvalente de Thévein da ede no mk 2. pois nh=t4 Uaeh h-0128. 618 ‘Obtemostambn as impedincas = pots 10528) Konsulensa Ce Cbservamas que pat da matic Y, 6 conveninte calla coluna & da sti Zs, siplesmente pela slugio do sistema liner: Te Fazendo 1, =1, ealeulamos o veto de inedigits [x] om métods de tian- ulrizapdoe rerosubstiigio. ‘Dessc modo, operando em uma coluna & da mati de impetncas, referee ‘sum a de entada f injetada va determinada corente neste nb, ObIEMOS as ten- ses a Jong de ton a rede ‘Na obtngdo 6 immpedinia equivalent de Thevenin, visa dos ns km, wi liamos a expressio (519), Fevl=DT" ‘A inverso obi com a tabela de fatrespreviamente montads, sepuida da reto-substitigso [3] ‘Aplicars o vetor de corenesa sear no sistems de equagdes: (efoto ous injeano um geo de carent nitro (#1) non kum gear com Sinltocado (1) n0né m.O veto [F] & numeriamente gal iereng das o- Tunas em dati “Lembramnos ainda que ao tilizatmos a maeiz Y para ober 0 equivalents de ‘Thévenin, teams os nbs iteros de geraores de tenso du rede Ey =0 220. Fimmenos de Stemos ldricos de Ps Obtemas eno qual J 88038 columas ema mati Sendo vemos uf" Fett Y= ~Fu ‘Como Hu Zn omos 8 inpedincia de Thévenin ef os nis ke m aah Vg = gy “2 . ay Para oblermos 2 impedincia quivalnte de Thévein, vista apenas do m6 ‘omamsnulos 0s elements da linha e colina m, ma expresso (5.17), reslands| fem Z,=2¢, que €m resultado coincident com a expresso (.16), esse modo, observamos que impedncia equivalent de Thévenin vista de uma detrminada bar, eneonta-se no elemento diagonal da matriz de ipedia- ‘as nods, corespondente ao n6 desea bara. Essa propre sek itl nn ext 0 das impedncias equivalenes de Thavenin, @ pari da mati de impedincias odsis de uma determinada rede elec, tomando-se uma simples operagio de consulta aos elementos da diagonal 5.3. Matrizes Trifisieas ‘Veremos a seguir um método simples de formago da matiz de admins nodais iiss, opine, Tram Mail de Redts_221 ‘No studo de algunas condigdes de desequiibsi em uma rede, como € 0c so de Fnhos nfo transposts, ou quando ocore simukaneament dss ou mais Boies de desequilibrio, como por exemple una fise aber e um euros, Sao convém a apliaso das componentessimétices. Nesas ceases, € mas ind ‘ado analsar a rede por mio dasa estratratrfisi. ‘ tatamento ds indutnlas mituas entre fases& idrticn eo de mites en ar creits, de reds monofisicas,conforme desrito anterior. 531 Pormacho da Matri ¥ Trifisien ara a formagao da mari ¥trfisicauilizamos os conosios anes, ob serando que a mati [Y"] mentém o sinal quando inserida nos elementos que ompbem os bloeos da diagonal principal (sebtrizes toca de sina ao serine fide nos elementos fra desea digonal, A maiz € convenientemente expandida pra comportar os subs ifiscos de cada bara. ‘Or components indutvos série da fnha de tansmssosprsenta FigasBs nur bras tiftsieas da rede, Vejanos eno como inserir na maiz de amines cetes lementos. Ee weal i SIS kee a Figar 55; ements ides com india mits -impednsi propria, considerada mesma nas rs fases. 122 6353 impedncas mits, Ya) [tm] [2 2 [law vis |-| 1a Vic) We) Lr 2] Lame lef, = 25 |b [ou Vin] [2 4 #2] [fame Yams [=]. = 23} Fann [> Yew) Len 37) [ewe

Potrebbero piacerti anche