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eeeeee eeeeeeeee a > 2 > > > > > > > 3 INTERPRETAGAO.JURIDICA (9 “A imerpetgdo jsica susie un problema partoular io uaa’ glo- + “bal de meradologia jridica ¢ a ua invensonaidade’expeiic ¢ af renukante de una compless muliplidade de ficxores. Nela se le a concep fi ‘linens do direc de eda épocse presupteo. contexts culture que rif no tovaonne significance dos. jurists, €codererminad2 pe perspective eit Jrolgice-metodalégica do pensamentojusdico ¢ vése orenada pelos ime: tharos cbjesivon pecs da ealisgio dodo. E endo no aa texipo fade lac jf em mucaco, em delibrada revs, a. J.n80 pode dete de fr ofeccer hoje profundamenteproblemdsies. Debio d= haver uma sis te ‘Er obinads¢ dominance que tanquilamente s pudese por nas srk Ficriceae como ainda sconces poded dare, M dust 0 bd Gee Sp que se Ges uma suai de que o nfo poe sheraie aban bo ‘Faguie logur para uma dedidaandisc de toda aquela problemdsica pelo ie, ate que ac cegue ser apenas a siacéccs chamada de steno pars 08 us Pontes mais salience. yo .sevmna_cezat_pa sua pRoplematica 0 1. 0 significado inetodelégico da interpreagio "aides pape antes AL Ju considerada em cexmar muito amplos, indferenciados « 96 des- ricvos ¢ 2 dererminasio do sensido nommativo (que nfo, spenas herent: “Gensgfcavo ger de wine fcc jerdin (de ums maniferaio obec (6) Tesco piginaiamence puede na eciopédia Pai I pg. 651, = 338 esse mecooligia jice ae sonal conteido de dic), qualquer que ea fu comune uma prie-noma coer, um esa in en ao aes lal ou egsumena, uma sence um nec rseat ce), im eos eos « pesos © implica um problems sarap oo quai do peomment usin 0 aro meidlégo de dete caer spc juin napa de sna foe: jute mex 2: Se io io (um creo normatve de dict) na ambivo de ae ar slender relia do drs « eaquantg memo semadv™ a gion dea mesma cease. E io signif, por um do, que © rae ee que 1 fone jurdia incerpreanda oferea #6 pode of cee aarraeacn da imerpreago — "= noma sed el cm ¢ int ee ipsa proto ld, qua nerpeno x0 prepare a eee inerpemnda Ht conccas xis ou 20 mei cance do problema jusdica resolver pasa que pots serum cxcéo adequad da: @ te ee Joona d sempre numa cnstvaeoncnvion A Pe BTN noe gut co neo ee «ama © peso juin) «Ie ee eine (anssels pl egunda nots igus fe ee a anna wena iregpeavamen dsrminads ands ‘heer Gv rao dos problemas juiica que alas fundamen ou ae» RE Smo ou eeio — va inrpcato 0 seu 20S sa rec plo que amb ee lc at de um specten ee aeadldgic,andloge 20 eirculo heamentucor ex aoe eitencis da inerpreagdo, ous wa mediaglo en nar nore oan jinn nim i ei aeons go of dex dee ina Agua sobrevinens (e ML 04 ce enchove, «La doctrine du sens air des textes ea jursmudencs deh Oe de Belgique in Linergréation n dy. peM. x. & KER Sie ian) sete da xcs da inerpreno, dene ques fons EF a ERS Care inequivoce fr clarirnon-fir inser 8 pe nadie pode ainda procamar coe Fr oon Ratt, de 18-€1769, no ss prodie) como objective de aE ee oe jc (ax ebusives intespreapieo) « ARG ui combate ore, Mas cteio em aslo inane lem de rado Sa co abmeacio de todos ot arguments inguin exeens aims, com el concorde 2 ela propria wm resto LOIS aT cere do emo oe jsf nereno inepesaio «To do dio que + no pode munca disper (inf Bp cedcose manta soon, quecomerimar pt refi 3 int ree compreeader que 0 poder legilativo no 56 iva ou da expresso de um intent ° ° ° ° ° ° ° ° preragio jucdics, permite (See eee ee eseesee 9 Inept juris cenka sempre rservado também psn so poder de inept s(t Seep gn ein 2 conde) como ja pot mat de ma we rahi arin lec pobido pura © smplesmente a incerpetario por outa.ns- Enos guc ni de pido, Exa ima side — poo que, ag abun rapes de querer impor o impoavel, mona tens iad cee ler ae gus verdadciementerevea é um esi parcelar ne perma: roe Gaps cau legladore ojulz po domo do dito ecm gue 0 rere eePdo ona um ora 2 our, consoance x diferentes épecas a8 sre ss ealurs juddies, Sobrecudo nas épocas de fore éan legaiv 08 pe que a com 0 cbjeivo de consid juice, as ura inte seretiolmedor © poder polico tata camara sa roal pogamacss do Fess egal alga poder edo «0 jus fea reduido (ou pretendese sari) ctjnse ada.” Fo asim desde Jusiniano (let conde oll impe- se cca eles interpreta soli dg impero ee oer inter. ‘Fra gun sola impenor jueeximabits — Co» 4, 12, $93.25) ae Penge Fancoa (ar. 3* do Dec. de 27-11-1790), E eon 2 conte sate cece neste lino exo, da iio do rift Ugleif rgime sipped impunia aoe eiburals que Zadroeon co il ee gull winner, sit diner ane btn fie fe ie ee Ades ckI,da Lal de 16 © 26841790) — sbre eins, me sun tiueraau, Ler lilaif lx pir cd juge des lec ele bi 1965. if cence ena actude sem o-ridicaiino da anteion- mas ocenrsds pelo Fe are cadurida na ego de insiuigbs especiales or ds imcerpreagio judicial.” O cxemplo hin mas re aaa rmstvo 20 fics do 12ré lgilaif— ofercenlo 0 i ~ Tonal de eaupéo, Bois ainda que se nfo tenka mando a versio eigidsia dt Cons dk canahons que a compresndia mas como érpfo plies co que jude se tse dab supra du corps lgilaif (a. 19° da Conse oe ee ad ryonrs arr arate erie obec br hie mei Reena wntuentioneprese tte del x (MONTESCIB! havin dito De Tapes dls XE, cap. Vis «Das le gouvernement rips. ilo de nee coniation que ex jugs sven lee del i), 0 cbjetive gut Tedguen x pris couse ag nfo chante ums pars Ser ones (we A. CASTANHEIRA NEVES, O Irate dot wAssenom, 79, 8), i cnos gd reapiedagao do concrete julzojuracionl do que 9 conmole smeame ep Gu load dar deciéesjdicas a las submesias — 6, porant®y 8 > euivie dese mesma lealiade conc 0 poder jusidicamence cnr dos ju 2 > 9 2 2 > ° a > > > ‘es airavs da acividade incerpretative ~ > ° o ° ° o o o o ° 340 Tost de meet juris 2) O carter normativamente contiative dt I J. no dei de asc tar'sinda uma outa questio — sobrexudo se se ver em conta que sinter pret, para além ceser sempre scancretiacior\. & de opera em wnidade Fonmacro-metodolégica com a eaplicsioy), se recontece igualmente num ‘ution 62 mesma indole com a sacegragon, ¢ inclsive com o suténomo eenvolvimenco do dirsico, tl come € jé hoje gerlmente reconhecide (oe inf). Teaa-se da questéo da sua legiimidade consivcional — se mio ‘quant 3 inerpregio em Hi mesma, plo menos quant 4 sia ertensio ¢ 20s {Eas objectives nommatives —e que # fundamentaria quer no pinepia geal {de Exado de dzeico, quer nos prinipios epecfics ds separasio dos pode- tere da egaidade (ou da obedicia le). Neguce pancpio ger, enquanco Gh cxigs que o dicito fose predeterminado 3 sua alicaeio (como gare {ia de seguanga, da objecividade da igualdade-imparialidade); do pine io da separagio dos podete, porgue cle inputaria apenas 20 legilador 0 ouer de cia dirctoy no principio da lepaliade ou da obediéaca lei _ Tnduamente como coc ot dee ds ure dois ua ves qu poe Jia wate ruseado pla cigio (A precter gem, jl cara legen) do dircico pose concreto da sua relizgio. Questéo que scab por confundirse com 2D files do: Richerrechs, ba expresso alend (6 wlircitojudicfron ou Jussprudcaca) — ou sea, 0 problema da validade conscidoal do ditco UBecramence ciado pela jaripradince no cumprimenta da sua careia de Tealzacio do deta. E que vem 2 eolvense — tend justamesire em conta Te crgiacaejurdca-nocmnadves deus reainasSoe qe eto podems nein sipr- Thine metodologieamente, nem iludieaeideologicamene — median uma Inais sprofundada reflex sobre aqueles es princlgios: por tin ladda ‘Rconhecimenco embora do Rictorect da su juriéia indispensabiliade, ___pronirand define or Limits contcionas do seu tnbito lego de ei CTS Grr por mess H-P SeimesoenRickerrch. Gate und Ver grace 1960; |. Lae, Richtereche und Verfsun, 1975), pt ouz0 lad, endo nd epecfica raciooaldade metodoléica, e assim na ponsbiidade de Tonle que’s mecodologia pode ofeecer sobre plssibilidade dos juos ‘Gectorice melhor utanda da sua objecdvidade nornacvo jude (, por {odie | Een, Vrtindnis und Mehaderaal inde Rcbsindng, 1970; MM Kale, Theorie der Resugewinmag, 21976; R. Wak, Grenzen rcbeli- (er Reheprildang, 1978), por ouz0 lado anda, pondeanda que 2 evlusio 4B principio da sepragso dos poderes¢ sea sentido acu faze conelie ‘gue ce pvelpio sib decerto 20 legiador uma prvagesia de cngzo do Givi, mas afo f 0 monoplio dean mesma eriageo: por tkimo, que 0 pei Ghhie da Iealidae « obeditaca 3 let dekaram de pensarse em sentido erie 3a Integr rmeramente formal, pars adguitivem também um sentido e uma intenciona- lidade marerais, ou em termos de esa obeditnciaverdadeiramente Sgnificar, ‘fo simples acriea obediéncia & le, mas antes obeditncia ao diteto, e enquanco este se distingue da lei e se imp6e para além e acim da ld, por todos, K. EXCHENBERGER, «Die richterlche Unabhingighce als sassrechiiches Problems, in Fescbrift ir E.R Huber, 291, 64 RA. RMINON, Rechnersung tnd Methodik, 1979, 176, s). 2 Objecto da interpretagio judica “Se nos ineeogarmes ago sobre qual exacrmente 0 object da intet- prego (o gut se interpreta), que ce no confundirf eam 0 fu objector fo fim hermendutico-juridico que com a incerpremgio se visa atingi), a re" ova como que se for evdente depois que, como legalismo, aI J passou a Jer fuidamentlmente incerpreagio da le; com © positivism juidica 0 listo post se rediaiu a6 dieeo posto (impos) nas les ¢ com 0 pos ‘ive legals a leis denciflcaram com o su texto (Ino te expr ‘nid nom test, se text) 0 objecn da inerpretago sera «tet de 16 (a expres eal norma legal): By todavia, amb jf no € je ae tive ota psigin —¢ qualguer que sja 0 slevo que se precenda dir 30 ‘Ginone kennentudico de vautonomia do: cbjecor. O significado normativo SN cuploene hamentucco da Ef, coma el 3 pe rambée um pro ‘ema nda hermentuco, mas nocmatio — como veremes adlante ipo (que o objec de imerprecao ij conelaivo iquele significado ¢ at adura Sim no cbjectointencional dese problems: 0 objecto da I.J.nfo € ° bjeco formalmentesignificativo, max 0 object intencionalment just ico nocmatve, Tendo aqui presen af ditingSes ence eter» ¢ enormon [cf E Mouten, Normstrhrur und Normative, 47, 8. « passin Yo fart (die Mab T2 Ge TOT se) tence enor endeceio-neemaisan le J Scare, Haxprroblone der jrisischen Methodenlebre, 31s, 60s me» 86, 52), in implies que o ebjeco da inteprenri no € 0 cexo dale come rex (o Zenda que no eco 4 exprime, ese gentido em termes henmend- Clee ge), mas noma que ese texto pretende manifest (0 sence for inate quent do text se neni, tl nme numa monograa juris 6 lstor nd at ditige av senido Rolégico Tiers que se exprime 20 tex, ‘nas a seid juridice que se cominiea amavés do reno). E iro sem que posts objermree que 2 norma é 0 wesleador 2 atingir median 9 texo Zomo sobjecton, pos texto ao vai considerdo nese ditingSo, asim’ como © nia val no penagento comum que v8 cle 0 objeco da inepreio, COSC SSSSSSSSSSESEEEEHEESE ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° VU Sees eeeeeee Tomas de minder aria Fina de mip jdicn So-6 no séu corpus yebal ou ei cermos unicamenteseniscas) mat no ‘ester signifcatvo — também ness cao 0 texto € ebjiio enc ‘fo simplesmence formal Disingo quem sn impoitincia. Dee og inpuriiaingocl « peso, pois que permitinde dictminer a exgee Cage on pl Cit porsante, mers explictap) da intepretgio(inerpre c porn, com necessia medién), ov 2 inerpretapioverepese da seeprende on sentido préprio,obcga jd por iso a pergunac sea |]. cumple ngs esta categoria — se € anise da signifeagto textual de ums ne jardin on x € ances procura do ditsito (de um sentido normative de dice) ae, vvés dessa fonce. A interpretacio em sentido. ‘Ptéprio abre (rormativamente) 3 finte ao dict, «disingue a lx do ins + xegese fiche 'acaltieamen} fonts no seu prbpto cao, eidenies 0 ttt les Ea, doe tore reside que 380 legalize co positive eepéic podesam i peda pels exegese contra interprecaslo (x Léelede Px) a dstingse € cade susceptiel de concorier para o exclarecimento de um outio pone direct mente merodolégico-urdico. E que € a de saber sc 0 tex ta Ld fics & ness idenificagio, delimit aI. J. — o que acontaara se hoween semog de dines, com um pensamento geneaidds, que 18 weal « face ‘ncerprecicio (¢ nio’jé inteyracia ou desenvolvimenio autonemamente ccc, dot do dircio) se 0 sentido wormativo impucivl 3 fonte roma for an dor stmidos poset do sey texto enquant tl (a Andean oe» iwesito a Ansdructtheoné dos autores alemies che oat 96 ae oy Cétigo ivi). Eo telev juidico dese tre avila sobre gales dominios do disco em que se aim merits efoanal Senior as dea — como acontee,p.exy no dicito criminal, em obetacs to pie > > > ’ cece ttt dad a inceepretagio Fundamentalmente a distingue das outras « ofeece Ie dacerto ‘catfo para que sea cla detezhinada mais por objectives poliicojuridiess do «que apenas metodolégicojurtdicos. © que pode ser importante, se aqueles bjectivs fore aberamenteinovadores, dada a etoacividade das lis inter presavas (v, art. 13.8, n.° 1, do Cédigo Civil). se nos Bzarmos nessa caraceratia decisiva da obrigroriedade, deversed entéo cansiderar como inexpreragées autéaticas para todos os efeitos, quasquer inepretasBes vin- culantes, provenham ou néo do autor da prépria norma inexpretsda (ci H. Kensen, Die Interpretation ce, 346, 2): E 0 cso, entre nds, dos asen- tor do Suptemo Tibunal de Justisa ¢ no sistema da common law scmpee Ge a mo decent! dei precedence obigati exp ume sarc eration ca Por outro lado, se é comum ¢ corrects ver tas interpreagesjitadicion nal ¢ dowerinal Carico sense) a wnterpretario juridicn em zertdo peéprio ¢ com &.meima fadale merodelégics, & eambém possvel considera nelasdfe- ents perpecdas.' Nao, decerto, que uma sia oprética ¢ a autrawaricay — ambas so inerpreragées problematic jridicamenteprétcas Mas a incer- provigio dovcrinal essica tenders legitimamente a consderaro problemdtico juidico concreso numa perpeciva mals dogmdtico-sixemdtica — ou a ver 0 ‘problemas sobrendo pele medio do stema ecm ordem 29 stema —e 2 inerpeetacio jussdicional-considérark, nfo menos legiimanente, 0 pro- Bites jurdice male oa pempeciva db ete concreo decidedo — ee ae "tema pela medigfo sobretudo do problema; sinds que da sua incerprees so-decisio fundadamente se eija 2 universalidade postulads pelo «principio! Kantianos da generalizagio posivel (cf. KRELE, ob et, 326 ss; LARENZ, Medhodenlere der Rechininenschaft, 62 ed, 314; na wad. pore da 5+ ed, 378, 5). Sfo, em Ghimo terme, perspecivas que, posto se no ditingam ——--ssencialmente_nfo deiram de set complementares, Pelo que sna rcaliz fo das dust temos veradeirumence aI Jem senile pre pan, #Hierpreae fo jerspradencal, tal como na convergéncia ds actividades n>ematvojur! dicas da jurisdicio « dz doutrina temos 9 diteica como jeripradincia Guripradesi) O gi, todavia, nfo exclu que aja alguma jusifcagfo gars a rendén: cia em yer na inverpretcio jurisdicional paradigma da .. (Ge, por eados, BaTIEFOL, Qiestons de Vinterprettion juridique, 4, 3). Considere-se, 08 verdade, que se a0 dizcto temos certamente wm programe ivish pela sim fungfo de reguador da aesio ou dos comportamentos, nfo se oferece ‘menos com urn findement judicatve, 20 istitair wma validade no context ceimunigfros do mesmo modo que'eada um dos seis elements nocmatives asec odie is ° ° ° ° ° ° ° igang simplifnr, ead uma dat suas normas — 2 pode ver ena crore de decrminagion, 6 como woorma de valoraos (4 para esta distin Spon todos, ENGRCH, Bifibrng 27,83 tad. pore 35.5) asim cam seer cme regra (de comportamento) © come, cide (de juizo) (cf J Gounseuatt, Der Prozes als Rehelege, 1995, 245, s5). Of os destin wes do delta das suas nocmas — sej olegtlador relatvamence 3 Conk siete seja agente sdministraivo reacvamente& Te ou a0 regelamenty Gee cidadio elacvamente 20 dicto em geral — comtsam por oasi- eles directamente como regrs de uma significagio imeciacs, i. &, comam serptmasjuieas como padebes do sex comporamento cays em snes e > > > > > > > > > ) y > 36 Teme de codelgiajariin Considerads, por outa lado, quanto a0 seu Ambite, + 1. J. pode sr vista num sensido verze, num sentido amplo € mesmo num sentido globe (0 seatdo certo # 0 que se tora wadicional depos que, com SAYIGNY, ccsabreeugo eon 0 positvsma judi do séeuo pasado, lia eexegéica, 21 Jose veio'a idencficar com a exegética intrpretapto de li © s¢ pre- tendeu diferencid-la rigorosimente da possivel actvidade de integrardo de Tunas — a incexpeetagio © a integraao seiam actos inteneional « meso dologicamence de todo distiazos © a demarcat, como vine jf, pelo to a ld (pelos limites signifiacvo-gramaticas do cexco legal). A interpretaio tm sentide amplo abrangerd ainda’@ integrario das lacunas, E de comegou pot ier exe senedo amplo um conceit apenas acumulaiv, émo-lo hoe js {fcado meeralmente, x0 reconbeces, por um ldo, que no dominio que devera tr de intexpretagio em sentido esto concorre eimbém momen- tor integraives — tratase daquele momento constitutive que apoatiines & inmerpretagio judiea em gerat —, por outo lado, que + fronceire entre sincerpreagion esincegragios no @ gids, mat inces sem solugio, de con- Tinuidade, ira vex que o texto da'lei se compreende fst come fot refer ido ands, insusceptivel de as separa formalmente (p. cc, 2 interpreta, exiensivas e a wanalogiay defxaram de'ser tigorosamente delimitiveis — ft Hci, Gectonanilegeng und Inereuenarspridens 195; s).”Por sa Ye 0 sentido integal é 9 reulado de mais wet piso dado ra mesma dices. ‘Quando se deu cania de que com. 4 fategracio das lecuna: — também. no Seu sentido trdicional + que 4 rhe por wm dominio e uma iateieso ‘meredolégicar potencialmente defnides pelo prlptio sistema jurdico pox fire. que se mostrava lacunoso (v. A. CASTANHEIRK NEVES, Quetto-de fie a Quetde- dedi 478, x2) — no exfor ainda a nierodoligca procs constnsigfo de cites juridicos para a reazacso do dito, jé que parxalém dean inegrario nfo era menos necesirio um desenvolvimento atxSnome do dire, uma sua aucSnoma,constiuicio (2 Rechfordildung da dow ‘tina alemi), pava dar resposta bs slicieagBes da hisrico-social realnagio: _ da ditsto, de exigenciat probleindeicn jucidicae ennstantenente senda. fe ampliadas. E que exte cerceiro dominio (para 2 sua discsiminacto, € Bor todos, ¥. K. LARENZ, Mehadenlehre, 64 ed 13, su; a tad. ports 502, ss) aio dexava de oferecer-se também num consimarm metodolégico com or dois outros criicionalmente reconhecidos — ci. A. CASTANHEIRA Nevis, ibid Pelo que se compreeade um conceito de: sincerpretgio glo- bale por que se pretends’ dar expresséo integrada a ese consinuurn (€ 0 0, ce. por todos, de B PESCATORE, Intraducion & la scence da droit, 1960, 303; 8). ma) > > » > » » 9 ° 9 ° ° ° ° o o 2 ° o ° o ° o * og inentos hermendusicos a incerpresséo ¢ Ieper sun “Todo o que vmos de diner obriga ques ining sobre indole pro- lems da Jig sobee 0 tipo de problema se prope or jurists ver “Tademmentetesolver 20 fazrem incerpreasi. serbian bementaie om probia rarmaton? O ous se perguna & scat} penence 1 hermendia gel de al modo gee, nes etme. Soda Gas ea uma Bosnia, como pena GaDavtR, se la uma aaa sige rasenta BET), 1. deverando o ear sobre asia rarer cone procuat mesma ox eis do seu correct interpret, E 2, SE Uo ge comin equeneada pelo peaamenen juen acco wi, re olcesmenee oum sentido psicvo — 0 qe imbém lgumas reer cies dave pensamen tndem 2 corborar. asim, H- CONG, De jmtnichen Auulepangomeoden in die Lebre der allericien Hermencsit: Toh ap Bert Teri gover dela interpret, 2 we, 1955, anda aL Reg em aber que 4 interpreta jarideaocupe a gee Sr iico no qundeo da hemenduca gel, dada asa wind loli {Eowic) « 2 1a sfungdo nocmatives (BEFT)...E todavia & ea uma eesposta ae se eda geno se pode oie vii Ni, eine que se neque Himpestine, Rechnnorm x Verte, 95. le, desde logo, no relevo do-sxil6gico context comui imdreocultarmence significance, na spré-compreensior jurdice tee renee incerrogante em cada problema jucdico concreto, a unidade Zvencio~ Taf enue o objecto interpretando ¢ 0 conteido da interpretgior, fo: prs: Tio irclo metodeldgco da sconcetarin, et. — tude 0 que foi posto apecalmente em evdéncia por Essen, E MOLLER, ART. KAUEMABN, LAREZ, Etnorsuinc, eces.e pode mesma reconhece-s com HIRUSCHRA, que-uitay ‘Ginensta he fos jriicos, Mas nem aqueles momentos nos dizem 36 por sda indole eanronalidade expecta da merodolégica I. J, nem ea dimensso define cared de valdade (la juste) dena mesma inrexpretcio (como, ais ar eon de modo expresso, o-afisa HAUSCHKA, Dar Vertches vom Rechntecton Al, =). Pade é af J-simplesmente hermendusies; mas normativa 1) jé que @ roblema do pensamento juridice em ger nip é 0 de um correct com *Prenide, mas de um justo decidic (oa juice), @ seu pont de vista decisive Pere un pont de vires gmoscolégica pars ia Fangio cogntiva mas un ses Candia de poser erie dew , , , > > > > > > eeeeeeee 348 Temas de masolgia jriice ono devin pico para una Fungo normatv 9 su valor limo no € aaa aera sjusigas — 28 0 positiviemo legalsta¢ normasvises, ee eer analica sitemdico deduiva, pide pensar qe siave¢ deci vee iardeameee imiandose a inererrconket ico sixes 2) ¢ peciaa probema & 1 J ofo exdiem saber 0 que ogietveteua oer ecegeccamentt) cone. ty a you como ecm termes pi ae a epeuticos se deverddeterminas, mas em saber de que modo pré aan erfnumente ve deve asia o sea sentido juice nomatve park que Se eer ee amber urdicariens adequnda de una ue dei do se fhees juca conceo. Nese mexme scasdo nos dnem — pus ne aaa a arses sigaiicaves — ESSER (Voroerstndnis, 136), que juss ao dei eg coun que lhe vai dado nem na ua reevinc hindses, sem. re eetamente come’ prodto de deierninadss fore, cle nfo the ites See Speeata de um pensamen, mas como.um prcto pada (W sregulficavo part sua deciso — o juss nfo quer compreen- eee zo g quc de acordo com 2x08 ra, Ie fix 94 nfo posse Se Se ina deco strins €KRIEE, pando em avo a digi ar enor spiclenes« eauando nbn gi a 8 As dee SRE 1 J (ob, 15,5), onc que inspec do se 3 pode Pol ST pda cenlvercorrectamentes — i 6 de um mode (orcn-nor- er Sruments) jumifieado — cor problemas concetom (p: 115) © Po ane ceama sa jarga que condor ¢ decermina a pepe ines pee Sor tp aD) Nem dee de cbnerarse que i, ner got eos JS Pris P endido, vai jd peretamente comprcendido pele préprio pens Se Sn cuendacea gerl. E nesses termos qu se Item GADAMER inammenene und Hlivoriames,apéndice + Wabrher wid Matids, ce Seep ge s ermenduses jack perega 0 cnjunts Ze problemas Se ei patie per 0 que no ede-mode-algum aviceste =D cto —— RE aaa tana reexo de dp. mexico como pans flog pr Ao a i bln, mar propiamente de um peacpsjuridco subs- 2 mene a of compreender 8 proporigs juries igen sno & incerpear as ei de modo quea orem jie Te ecmente «realidad soca YY ob lina jars psition-v problems eer erences 9 Fundam basse Fs nora oe nae (eno neces) de preces juic-pos 2 Seat Tada depended cil cesar indle pro SE ee mento normadv: «st inencionaicade problema Sends i at do dco pose ou «um vel que tantende 88 Po evouveeess Ieee jr sip slidades da su, repalameneaso por presser jusidico-Posicivas! © certy Peete Sintec’ tm chanade p00 protons — ance ae, 9 owe legiedor nas ara 9.0 « 10° do Cédigo Civ (ews neues foal eeu prove lgarcia Ja Ca he Saneprtrion wares ex toe ret pot 1919, 230)" Pee ae Se cede nom osu qur eta lot ap, a? procigsa eget ‘Se deimrmos de lado’ os postulados, cimbln aqui acs, quer da oninipoténca do legilador, quer do posivisme jurdico emer que vé nae Bar pasar a inexpeenso nora juin pines cee eae ee eee ee STpumento, em seaside open, dos limites metvintxPFEatioe gue aungian cae emma presrigds (is cutode cutie), das 1 cya ae ae SRetenradas pelo pensamento juice "A tase que Podengy die anions: Mimo pclena da icrpeaio sea autnomo do icy ponthamene Presi, pore uma vi iniadaens emi do dt a a ree Simp de comporpenn, wancesce ar tes o dicho scomandane do esi), cca fd Soe cnarag “junio, para aber antes no domasio particalar da WH, ee ai ea i pote, como mais avisadamenieinsinuou GEN (ob. cb, 96% 399, se), rer de um problema que 20 bis da fiddle oon ele de tl mado eycetca (probleme de puro mdendon) 1 peanuts mess das eas 56 poderia set assumido por «pineiios suPtigy 3 let posicis: Ea tre contra que, por sua ver, se did redutiia: ep wobet xine, precio suriam reduiveis x0 dscit positive, j come tomes de 9° rau ¢ pels qulso legiador, dada 2 scoirciasio tleoligi=> tate ag normas jut Hic sus ineerpremo, deteaminariaindizecament© 0 aay noose ‘impute As pormas de 1° grau ou de apicagio dire Dery, como not? tae que perenctiam, juncamente com as 1—738 ObT rons ¢ guces and? Togas 20 edict judicial materiale ou mesmo 3 um sity consdasctona relinidnle normatin judicel-em palo com 25 8 dpe — ‘Ger rlatvamente 20 proceso legidatvo ESE). Dever no pean, coke” ‘cerae que.o problema nfo fica som mais resovido © Qupger dee oxen” Goer indicadar = € que no sf0 assim celevadas tole a dimmenedes qué Trapoca considerar na quero ¢ que so, muito sustarinee as veguines Ginko € um problema pritico ques vai wesolvendo sewer de wana dig” ica eo ia mento sm dvd moe ambi? Ero que la nie podérd o por si redusir ou aiminar dimencin problemc® GA, Castoinina Neves, A Unidade de Siena Filly st 67. ag 330 Temas de metdolegi jeridice ‘past. € a0 nivel dogmitco que se vio abtendo, c se impSem, of restlta- Jos jordicamente vinculanes, mas é 20 lve problemétco que se assumem { preaupostsintenconals costings, incusamente das quests cu so- facko exige aqueles resultados. Pelo que o dicito (ou a jrticidade global Thane considerada) 96 0 compreenderemot, ¢ se nos revel a sua esrurart Comstitint, ee aingiemos a daléticaenze of seus moments problemico Cogmdico a daléctica pela qual presuposifo fandanenal da incen- So nial de o din incncionl problemacament asus, é momenta Teeedologcamenteindefecel tanto da aa deteminacio hermentutia ger fre pas compureio do que acaba de diarse, HRUSCIOA, oh. ity 52, a8 € ‘porba,como da nrnatva ez Kimérica do propio dire pov dog irc (aqulaeealzagao ultras sinpre, problematic inenconalmente, gy 2 pouibldades dete dicto posto, tl camo © manifesta carrer cons Tevlno o ciador des mesma realzgio— jaf), Por so no haves * _Gicno nom a au realizar ser poate, em a imencionabdade problems- fovmoamatvamenté cransdogmaics gue simultaneamence¢ consi come Grip c orsna o sendido normative da ssa calli. Ors a meiodologia jie, nea inculda decerto 4 inerprearo, €jusamencecquels dimensfo G5 pontamenco jusidico em que ete momenco problemfico aormativ, eddgmniico e wanspesitive se sume expliciamente num rqultivo de lonalagss (de Raamentas) da hitice concer alzasSo do dito sep altar concreamente © dict ¢ 69 julio des teslingio, a mexodo- ing junta coma a mediato, impresndivele iredute ene © dic. puitho e wo dicks (a incengio,notmatia fundamental a real saves Je dick posdvo) ou ence odircico dogmacicamente positve€ o consensus {es conscéncta jridca comuniiria que a incerpreagio contnuamente ast Sila (is nee limo senido, ASCARsist, Sed di dni comparaty in ‘Cm i iaepretazione, Petco; ESSER, Veresndnis nd Medhodemual i De Rebapcng 14, ss 129, « pain — infil. Def qu o problema meg: ———ehdgies oer ema aier or Bar pains & ca, MAC PRS PARTE une como um problema de este dino psi, ov sscpthel de ser por Garrcolido - exencialmence um problema meapositiv. Do que relia famibem im julio quanto as pra postivas sobre a incerpreagio ou quanto a ifninyuer peas postivas de sentido merodalégico: so das‘xactameate 1 sndliicr (e nao prescriges do dominio jidico daymétce) «, Se Gin pardcipam da dimensio problemétis endo da dmensio dogmi- ea do dicin, pelo que o seu sentido elevo sb poderio wr aquees que @ thelase dels asquels primein dimensio aucénoma s critcamente thes con ela Como potas precipiaghes medals ¢ a pesca da meo- > > > > > > ° » a > 9 . > ° > ° o ° 2 ° ° a 2 ° eoeceee eeeseee @ ° ° ° ° ° ° ° ° > ° op juice 351 doligia juniica enquanto tal, na sua (ndole prépia ¢ na sua epéctfca au > + nomi, que es ho-de ser comprendis amid (ce, KANOWS, Introduction & la lagi jridiqu, 162). ©) problema juice metalic ¢o problemas emekise jardice pas ives” Uma tltima distingo imports te sida em conta pra a comprecnsio aca di indole problematiex da I J: a dstngéo-ente o problema juridico- snetodlégico, que cmos vndo a efe; eos problemas dogmacas (jut icoposiaves) que ji enconcram 0 citi da su slucfo em normas secu (ising de caricer formalmene mecédico. Eo eso, inter ta, dat regs sobre a incrpreragio dat declarages de vontade, ou negéos juridiees, sobre sincerpretagio das sentengasjudiciis. Assim, tomands como cxemplo ts negicosjuriicas, hi nomnas a prexicre © que deveré rear nas dears (hes de vontade inter voor — se 3 vontade subjeciya do dedaninte ou 0 s2a-” tid objecva da decarago para um declaracio rode art. 362 48 Csigo Goi) — eo que deve terse pelo conteida deciivo de un tecameam — se apenas 9 que neleformalmente ee objecva ot também aque que se possa determina lngando' mio de cements exernes 20 teamento econ. gue lini- ts (Gare 21872 do Cidigo Cri). Or, esas rer fs yerdaderamente toras seundras,pormas tobe ais normaives expec, pas quai ind > Tpectarne se definem solugies pariculares pars problemas coacetos0pro- blema do sentido © ambita de vinculagio dos negécios juries, o problema’ do sentido «conteido deciabcio das sntenes jcc, xe: Si, pois tmar do momento dogiiricn do dirt. E dat que seam ela. pot mia thjeco de problemas hemenuieo-metodolgices gers, Nis porgue tame bem perance cas se pode perguntar qui catadercuadene mas pote das 1 se determina, no seu espectica sentido dogma, referiado-as 20 pro- Bema normativo meiodolégico da juridicidade em ger e pegocal er pal- ticular (¥ A. CASTANHEIRA NEVES, Queti-de fico — Quatdocde de 540, =). Pelo que da vinculato juridies que coresponda iquelasnoras, ccuyeanconormas ports de um regime dopdcice, hd qu dixingir 2 via- ~——aISRS imava-epectica ds incengio-problemden-jriice da juridice = dade ot do czeto enquanco tal. Aqucls primeira vinculag pode ser tivo dogmaticamence prescrits, ext segunda vinculagio sé pode ser problemaico-metodologicamente assumida, 5. Nota histéeica * 0 sentido actual do: problema da I. J. cujas coordenadas fundamentais adidas nos itirieros anteriores nos peemitem campreender, ex longe de coin eoee ° ® ° ° 2 > 2 > > > > > > > > > > > > > 352 Tea de metodo jure cidie conn sentido que do mesmo problema’ ter Sido eiizional desde ot comepos do século XN e que foi dominance a bi bem pouco.Poderé mmeamo dizerse que 0 éeatido actual tem manifesamenss mais afinidedes om a interpreaio (iseprecai ari, para além da esi inerpreaio li) ‘lisica sem que aja uma wa renaurgio metodoldgicn, 2o que com a esa Intnprcgae dal interpreta exetico-psiivsta, ue 0 posivsme Jado lgalita vista a oporSquelaimeprcerio © que pasar a sera base Ue que, a pare de eatio © por mais de seul e meio, se ya a pensar sobre SL [LA dererminar a profunda difernca com que 0 pensamenojurdico do ‘eclo wx concebeu 2 inerpreraio, eatvamente 20 secular entendimenro Sneedor da imerpreatie © sua intenionalidade metod:lgico notmativa Ghplament ciadon — aplicnse 0 que diemot quer atepreti omana (oepor dos, G. HaNAKD, cTnerpctat! et formes de droic privé sous République et le Prinipary in Llnterprétation en dibs, ci, 387,853, SER- 00, amerpretaione (Diviao romano)», in Enciclopedia del Diao), quer & ria adie de todo 0 wreo comums[¥, por todos, V. B MOK {Ta ll problema delVincepeetaio ius nei comments, in Arm 1. dn, 1958, Il, 29) 3 1, slnterprecsione (dr interme, in Enc Diz, 2s M. SoeCCOU, Limrpesione dello ai, 85, so = asin] —> exe “ta tb fuodamintalmente diferente concep do dict dos sss fon- te O deta pasou a enrenderse eno dod como dite pig. E se ‘fo dexle logo por todos redusido 20 driv port, 20 dixico inposo'pelo Esto nas suas els Gnediane wluccudo uma legalaia coding), ese ‘er postulado pelo legalismo francs pde-revolucondo foi acie pelo post Sram juridico europea ques Ie segs, poencadoignamente pelo Exado A creo de legalidade —c fo dead logo por todos, uma vex que pars ‘evils hii 9 dito, sendo também apenas hisérico postive, nfo mani fara todavia esa soa hiseca positvidade, nem exusivamenc, nem een Galmente, nz presuposio legativa —, 0 cero € que para todos nfo ab ar ircto positive se inh por auto-uficiente-efechado ens trescoit i meni extern cormadivos par além dele pepo pars sa deteminasio 2 punt 2 nun relzaio), coma do mesmo modo se enendia que o dict. ‘pono ou legalimence impesto enconuariaunicamenté no send da ma for- Thal expresio presiiv, no sensido incorporado na sua expresso textual 9 fn interpretando sentido juridic (nor termos acs eeferidos: 0 wer» dei Sti o ceo ¢ 0 texto o objeto da iverpetpio), Encendimentor exes em que ae podem ver rspectiamente, 0 adogma do exsti-emsiismo do “Giceo postvon, ea weora de ianéada do Yentida! no dircio postivor (Crusctiea), « pelos quis conjuntamence se defnizam es pinepios capitan ° ° ° ° ° ° a ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° e ° ° ° ® ° ° ° ° ° > . > > 1 — ineerpssariva canonizadar, como + ge € chs da interperagao craze 3 cons ~ Ge fo fga parte deste coneedo, qualquer que set a safnidade Irecrpeea ji asi jf episemoligins,jéhesmenduios, do posiviimo jusiica wadicional — a partir de SAVGNY e de LEcole de Uexgie. rc em verde, ine, a Jick Mite de Mac bugs snteqreto €reconssurio do pensamchia ques expe n ei con tanto que ele sja cognoscivel a peépca lei, 0 incérprete dee coloearse no fronted wns dali sede que exe pont devi sj econhectel ex peé- Pla Ide (. 19). Ese no Stem uluapasou o evo postvsme cxgiica EEguele cuiso por uma visio orplnio-inicucionalmentshistdica ato € ‘ponoa vedade que 3 iterpretaqso continiava a prescieves oabjecivo apenas contido nls através dos emchecides quae oo denen (gesmatial, gin indica esxemsico) «, oranto, com exch SB do peop chundamentos (Grand) da lei (6 smocivor ou © ime) — jf es citneia 0 conteido dale, xdo'o de, SBoconmenes et fora dos Limices aque taefn Spe, 1,216, 5) Assim, {Bast ual ose aitima determinante dese concepefo puramsate nga da inccrpleagdo jurdiea (para consieraio dexa questo, v KR, 0b. ity GF. 2). a ve impora econbecer & que SAVIGNY coined nese pont ‘cst 6 legion sxgéscn anc e que nesa convergente conto de ambos Santa intrpeeagio da let sevia'a baa aI. J. que seromou tradicional. de ocecanstrugso do pensamento Tl, A TEORIA 1RADICIONAL DA “INTERPRETAGAO JURIBICA \. Com a origem hisiea que acaba de ier weferida © marcada por da 0 sea sends fuente #6 acavés dor postulados pstvias gras ‘Re foam invocdoe, como ainds oes pressupastos direcanente metodolS- SISSur que o reco dale & 0 objeto da interpre e de que axa € de Beek pultncne hermentasca — a tora waco a. J (dom, 1 designou ENGisce) veo a ser elaborda ae es anus principe «objetivo (ou of) tigre OT ebm (foors ow eri) de terpreda freade de intepeaa. 1. © objectivo da interpreragio Se 9 ceo da leo que se interpreta, qual, no encanto, o objective ot ofan de loepectagi L 60 que com clase vse deteninar ou angi? nk plieca cme ebm abeiviman inept Em ‘psn & psgun acaba de enuncar («questa do objetivo da icp 2 > > > > > > > > > >. > > 354 ‘apio) divide a doutrina em duas conhecdas orenagies conti, ce pectivamente defendidaee reciprocamentecombatidas ed sewear 1) Uina tora subjetoine masenta que 0 propésira decvo da ncer precio exaré na aeriguagio dz vontade do leglador (da ontade rea, sub- rab hiséica ou histo picoldyica, do legildon) que se exprime no eae da les 0 objexivo esencl da incerpretario seis 0 de reconnitsc© ral penssmento do legisador hisecco (men ltrs) formulado ali — que ere daze, a vontade legislatvo-presritva que ext genecamente na base (de exco-nowma leg Uma teri objesvin, plo conto, encende que's Inerpreagdo a devedorentar para sentido ebjecvamene asia pelo prpie como da le, par o endo que auronomament i. é com abarac Top ow deligido do seu sutoe real) 0 texto legal suscepive de encarar ¢ sinit (a nom leit ou © ovemna jucdio do texto, quanto corp juideo- citve), O pono comum entre esas teoris é, como se disses = eagle do'eeto como object de incerpreagio, os pontas de divergéa- i> sve uma e outs pretendem yer maniferada no reo: se € exe | Giebcielnado,« por iso carci de incepta, hi qu vr algo para lém dy cats or wba queso deerminante de indeciaayio. (ios cova bo em que alguns cam — p. cx, LARINZ, 1h et, 316— Fens que o subjectmo esto deveiaorenar-e part a vontade do eg or cae indifrenga ou toal sxcfcio do tex: 0 que sf ma hermenar tie gen to seri ccacto — ‘ 0 pct de SCHLELERMACHER alo. pecinda evdentemene da media 0 Pare menos 0 poderia ser park a hermeneutic exegeco legate, vin- SShts como cava zo ser-cexo da Ii — assim & que, cone moses BONE ase, [Bole le Feige en drs iit 1924, 128, 26 131, sy ea exalt seriara em dois pucipios «0 cil do texto da les « «a predominincs da Fnengio do legilador’ na icerpreagio do ceo da leis © por iso igual. renter formar detrei roeo-importante-de mesma sce toute lel dans son apis aus bien que dant rom fxn — ¥. sda A. CASTANHEIRA Neves Quanti-defcto — Querio-dedircia, 140, st, nom 12). E com base “pa reales ditingdo ence letra» ¢ espiccon dx lei (corpus € mens) pode aan ey ae do spi objectives — spect ae HO, PS > a INe ey sbjecivime juidica de un RADBRICH (.«Arten der ee re cel ads ar res dt sone de Peis CP. ws Rechaphlnphie 4 ed, p- Ene Wow, 230,55) ner jag ve ny sentido & lei a vonde do STE taos que enquan 0 sbjeci Tene ae Siar como feo Nixdio-amptic, 0 objeivime com eoeese 336 Temas de endl jis rt—~—“CO—_neNstCON sentido get toe aa odo cab normative crane ign TNo que vai ji implicito cocesponde- do duc, O sabes, em coetncia tet oe gan, conebeo ico em sermon impenia gees com 3 ede impeavos, de comandorsegs siaplamens a rLhmrrt—~—r——_—“C in dec plc jude — pee ae noes be compreendefiam dee eso inpeaia do legilador Presto So ra bem scene a ee a gibi anemia bn Tosi © projeto ge, sii omen comune, de me nears Os oo ee pert 4 gual por om fad 0 pp aos SEE igal oee ante nin a oan 3h zi mea, dz RADMIUG, lo oil TE tar ed ade pln jutia, ccm suns fe POSS od cepa; mas exhsiramence na preps I rae oralinenes objectives € que em fungi do ss des orm pro povierswnicament sex comprcendi 1, FF intencigns Tomes, «Zam Suit der Ansegenstbensiny Recefin- se Cog OA. Geran, 258 1). Dal gue © eS ‘ja ‘empre 20 4 erie anes (oma a su saat a se cpu aqule = props ume ieee TS Si er pcalguamence as 2 one do eid snerig) (rte amo genie da ermentucr geal (CADE abe od Methods ct, 17. 5 180 2S sii de qu i pode eres Mie ange do 60 HATE Oe Ge one i oe thr do qu’ envende ops ead a lei compre gnu imexproio aca hips ge oe ibe 99 wer ie bade reflec onesies inion © Y | em meee cle que zee aun ofgem (PE Gden TAD | creas de phie 21). Dice so mbm, om sete MET TERT ico puro de cae ume dt FSS ‘Se anes jedi palin ao per consid, em Vee se dea & 0 que sobrenuo determina prescarens © ‘abjesivisme, i nn, ao aun pepe ie Ie PE volves ae obi ar vgn jus da apne «do on ae ago dnc de MANUEL DE ANDRADE, «sales pessbidades de eo (Gers gan salen requis pls necsiades es ¢ peas eanee que seri © préprio ditcto temlhes ainda diferenres concepts ecococce eecesee > > > > > > > > > > > > > ) ° ° ° ° e ° ° ° ° eeeeeeee ° ° ° ° ° ° ° ° . ° ° ° xigincis do seasienojurdeo preponderant na comunidad soci), vse sees mais «jsmns ou 2 eo das slugies wobter pela imerpetcto, Fee defi untmenee neste plano das kimas opps pts — em “iui tne a ppae ene a scares jusigan «pela ponder dis van- agen odes desanagens oe elavamente a ese vals eis sa asses fighclg afream nto 0 nbjectvismo como o objetivsme — que sim ver mowzam a flexes de MASUEL DE ANDRADE sobre 2 inespetacio Pid o'2 quom oe deve, como se be, um imporane contibur pars 2 See geese, no entanto, que polémiea, mesmo qvando nela ainda hoje see pede ut dawn iis inc, gls a coordenads cle TN era Bacio juridea propcas do objerviame — als» admit ee Re an movaidade, uma movaldade sss ¢ ua modlitade ‘rae shite, al coine o-ubjecivisma conhece, por se lado, uma versio mat Tipida cours ais Tinto eclui mesmo a dixingo ere um sb- ‘es ianente Mirco eu sje aus (fone 3 te wep ania voneade do leglador acm), mas difereniagbes gue aqui no are conliderr-—-superaam historcamente aquces ous coocdenadas Gur se iplicavam no" subjective, « 9¢ os objecivos psc sobiemido Srecndor pot anode prime iguliece stim por Inenucvs no Seeee ee si Mcenmar-se eambém, sé por imperatvo consituional, + © npanuea vincalaglo do interpre Ss prescrcat fovenges legs e dec SRD Gpana do poder lepacva Daf o predmins actual de ebay sss- cee gichaas ou de sinese — como remo, y- Lanne, Matader- Tee, Be ed, 301, 2s (wad. pore, 360, 6); para um estado dessr visi: trove ea doutina adem, A. MINIICKEN, ob, ct, 58, € pi ) Podert mano acocentarse que o now legidadoe, asa: do a. 9 “de Citige Cif exrime ee pedprio uma acnade dese spo. E iso ine eae Ct sobre Fen o que Wanspaes es other Pre ‘paratérios deste art. 9. (nomeadamente ‘da comunicagéo que o eatio minis-”.” rere Josip, ANTUNES Vass digi, & Assembles Nacional na aprechegio -<-Be prece do Cig Civil, publicado sob o alo De Pres ao Céer er ice, 19, s). falzsc a de dois momentos fandamentis a em cont fies abi lel componente ubjecsvnal se ee momento ro fos dec «Gyo ( wenharnos presents o limite esabelecido no 0.° 2), have de fecorter -oumos elementos, orientando-se em ditimo termo pela presungio do leg dot ecndvel —— refeida 00 1:25 (componense objesivita). Alii; ee caer "ter einpe reals também com claeaa dos prépios exis propos no e e ° e > > > > > > > > > > > > 338 Temas de mets jut ae 9 © reconhecimento da imporsincia das acfcunsténciss em que lei fot dlabordas — 0 momento histérico — compatbiins-se com o réconheci= meno de um cetto objectivismo accualista, 20 slevaremse'ae econdigéer cxpeaiias do tempo em que € aplicada» (n.* 1); a accicigéo do valorlimie do teito (0 2), compacvel com um subjectvismo emoderados, mas de tra- igio csvenclalmente cbjectivist, liga-se 4 importincia do demenco siscemé- fico (a 1) culina, no a,° 3, com 2 jf aludide consagraio da epresungio do legaador razodve, de sentido claramente objecvsta (obee esa ships- ew, v. ROMELIN, apied KRIELE, ob it, 174; Hc, ob. cie, 53, 553 MANUEL DE ANDRADE, Senso e Valor dt furizpradinca, 21, ss). Caticrer miso ese (que nfo deixs ainda de acetar-se na expresso epensament lgiativer (n° 1), i que cle teria sido utlizada numa deliberada ambiguidade (¥. Comnica- fio, x) 1) nerpretagdo dogiics € interpreaciotleligica, Enbora ne em pte devidamenteacensuaa pelo pensimentojurdico (ft, davis, J. ESSER, Farniches Argumenscren ime Wandel des Rechsindungshonaeps unsere Jabr- ‘under, 1939; L. BACOUNY, «Fedele al disco e incerpreasiones, in cnt Borner a Miguel Reale, 125, sx), hd que te ainda prsente uma ous disdinao quasi 20 ebjecivo ou fim a interpre. E tana de ume di “Gngis que tendo comerado.a cruzrse, poderi diverse, com x disingio ition evi morrar deca no #8 pare « eolito da dour - ional, ar falusinmante para air @ horzonte da sua superacio. Poe la o ue sgpe se pegs ve 4 lnepreaio se deve propor daca a fonts Flakes nueqxeands um testi reduce 20 pressupore scema juckco dog Inia, i é um sentido pelo qual aqiela Fonte sea assimilire ¢ pensvel na turo-subrdncia dogascca dese sistema — em termos de‘uma analca her rmendutica que supers indeterminacio exighe de inespcto através te penpectvago © conpreensio pelos concitos, 5 estrucres insticuconais © as Coondenadas inicacionas por que dogmasicamente se constua 6 sistema, O8 Ssh privileglando uma incenclo de determinaiio préora‘ce uma sional Sintec Gu a) em que o dieieo (ada um dos seus ee- ‘nents de maniesagio © 0 conjunto de todos eles) como que se comprecn~ {lea por si préprio — ou se deve antes propor-se detrminar um sentido 2 Fonte icespceada que se obtenba ejusdique penpecivando- sobreudo pelos fn prsces que com elas vsam aleancar, um sencdo teclegicamente Fan- onal ¢ asim mediante uma hermenéucca de raconaldade privca (com- promesica com 2 pond «2: suas eigen) que privieje ates a incencio de fsesa oi plausiblidade «pragméccae,¢ pel qual o direro como que © ompreende cxencalmeate pelos seus seautades! A prima € uma iter ® rege jeri 389 rcp dein debe ges) impli o iio como wna ee ae kaise — e+ increas wma explicit, uns ee: eo espitaga desa ode: a segunda £ uma inept loli (ou aes legis), «imple 0 do come uma pails incensio Me confunde com a anteior, ence ecjecvsmow ebjers pst qu sc vemos 0 bjeiviso 2 sagas os nie «ee gedco oli ities priprios do ubjeivinme « ae eo sberare¢muvoninia hetmentusas, + sennar 0 fi Tipu (eomvocando indnvamente somo modo da a a hipuee du leader eodve), no ¢ todavia i, sun demi nari do mesmo objecivame enqeano a as © a rrr increta de sesidoclolgico que enreunto s inka e- Faende = come 9 comror facto deo bjecivne tet mda is van yd ina normative Scmco de Reiiwipradns Sind fe K LAREN, 0b cit, G* eh 32-355 al. por 35,2) edeem a SE ce pete eas demi imran eV Distingio esa que no Fe Re leer Por oom ldo, mbes a inerpieao subject Hr,» Shmided uma verso tlelégia, ce nela se fvear menos 3 vel ch Fon persament do legslador « mss 2 sua into normative, Se eee for Bins pricos que a overam — inerpraagio shin sehcligen, na eqento de HECK Quer din, nfo fs dae iis Tee Sao mafandem, como a polemics abjeivimo-cjestrime pode Pe see uo ambito apenas da iiterpreagio dogmécica, BES pur ainda que 2 incerpetapio dopmdieé no implons PSS SE . eeeeseee ae oe nan rico (Gl como a wena ORIEL Sr ea jl igo 0 pio jutca deen ire” Sa ream a nee eleolgia ope amen pe ua inne Sen 2 mado daquelsinterpreao pode se 2 aio “co cori de ser 2 nfo prism. ‘Alem dso -nepregao dogs arose 2 Err ertcacd elclgie da sus rendtncia cicalisar (obs 8 CE LATTE wansovice, Die Epechn de Recta i pe CF mann ha Voie der Rape, 31 ls 2s): Veeesesseeeeseee 30 Temas de tool jie ‘Achmad do pensmen juice pan «erreur tsi coe gon etre mat promos 20 ravine de in Lire eu tno ener log gin 8 prada dor inte bavi de a ob inspira de TERING, ea conrene meodelgice eco cme sm soo altar dem eof eine coe ina Bunga nati de uta ere de teres 158 i etn do dio 1 oblenn rma (ot re Ee prc dn ine) des poles de oman 0+ ts 4 Spondestendcr dogma cvs dau pine a oy oavonrs +s pad da ge po prima Te je anunira come una etc felicn, em oem fea perpectva nl, Be a ereescatacion wadicional. “Pois nas prépdas normas legis encendia see relia de considerar aro wm Geboreite (0 precio presriivo ‘ans aD como um Ineesese (osu cone pkc-norntvo ¢ (> ‘PRE elena), senda por iso posse! manta day princi aaaree sp taicional equema hermentucco (obrerudo o caquems dos See cs da imurpreerao — inf; porto que o segundo cemeto cone {ice fs exe equema um ouzo ¢ bem dene sida — odes von pas i nove. ot ais, esta conjugagio do tradicional com o inovador cree Att das chavs do éxitm da jurspradéndi dos iamseses — 0 que pide caer Gasane cigars eampo que se extava ag perane uma pespeca da {Cyrus ac ssa jf pus além da adiional ding ene ¢ ubjecirine 2 caches (opp HECK io eve dae consincsd id 568 5 oe pesraapan Wnt Iroexnersprada centage xt) Frogée enuar a dvesgenia ene einer hie « weprsapio <7 reps rqundo.o modo de jurspradeca dos interes), 08 ss qe = car verdaiciamente na viwgem da intepreagio dogmésca para a inser ‘preccto teloldgica : Re eo Sequit,ao onto que agora As impor foi um lso Zeagmar dee eampoe ina mais aguda conssEnca metodoligic-probleindca Fann fla, rormouse expicita a oprto pela interprerarie leon (fe Pecan starr eZar Problema der tlelojschen Bepifshidang im Sea~ fect in Pci der Leipsie arenes fr Richard Sis 393 Fe Sewanee, TBekolgicbe Bgefibilden i Soa, 1920, death 6. Besion “eeslogiche Geseesanwendungy in Cafes BG nfs ° ° 2 2 2 2 2 > > > > > > > ee eeeeoooosr eeeeee ° ° ° ° ° 361 epee, \ 1958/59, 174, se) © o sentido prtico-teleoligico do dieito no deiaria de sacar um spensimentojurdico-causae (MOLSRERZB4CH), em que 0 tleo- fogice ende'a confundinee com 2 dereminagio socoléic, embort pela triage a de todo estarecida de uma enloragin ¢ deve mesmo a ri career sum funcional pragmatizmo socolégico através do enendimento do Sec fl comme uma cial engineering (POUND), jé tos como uma rcno- toga pllcosocal em que 0 citrio devo so os its (ci. Wi Kian cee am Paradigmenwechel im juistschen Methoderstc, in Are vreclon und Hermeneuik in der Jarisprudens, cad. sep. do Rechtbeare, Traces Trowas We WALDE, friiche Folgenorinserarg. Por outro lado, pias he uma adicaliago de smal cont, mediante uns opie incee- , U: Lunas Riabicnae Methode und jrisdsche Eacscheidungr, in Archiv of, Reh, 3H (1968), Lesa: ID. Rechte nd Rechndogeaik. 19745 mas cxbem Bde aget ws anllccss wmetodologias fechadio (ce. Panesce, Linterpres Jc ndtdiamice del dirt, 420, 53) € mesmo 0 «Zarich 2a Sevigny de Eonstnors, Zur Prolemaik der Verfssumpaxleging, 1961. . ‘Gono & qos oenbuta destes exmemos ¢acicvel, Nem um mdical telco logianos sj for 2 sia fade, que setliqu por inter a amb id= Tesi dinero doginticn da jrdicidade, cide ques pela intengzo de Made do sews jurdico (¥: H. COING, «System, Gexhiche und Inte See der Panacea hari JZ 295448 asso. ela —— spec de wodem ede segurana nonmaivs( PawLowsit, «Problematic der Increxenjuspeadensy in N. JW, 11 (1958), 156), s), quer pela ex (nce da predecerinagso dogmdtca dos crtros normaces que © pelo eraicy coquamo tl alo dispense (VT ViEHWEG, «Ober den misamime- Thang ewieher Rechuphlospbie, Rechicheore und Rechudogmacioy i= ‘Bor jurido-ocial, Homenaje al Prftsor Lais Legc y Lazar 209, sn; ESSER, Vorverstindn’s, 120; A. CASTaniieipn NevES, Unidide de Sire Juridien 61, 9) azn de que a oporunidae dos tes polio scls Tn pode mpamir 1 eagénca da vaidadeasilégjeo-normadva,« a implica 362 Tomas de meeolpa jars finde sie noeative doggatiamentesinvoguem ( £ Casta Neves, O Insite dos wAsentvse a Pang Juridica dor Sepemos Trbnais 149, ds 46D, se), Nem um radical dogratismo que sarifte, por sa ve jis eigtnclntelelogicamence maces da justia, fa june problemsticn pena dag aoluges jurdieas,e que vemos patialarmente portladas pelos eventos meredalgicojuriicos mas significative dos nasos dias, desde i Yerangyhripradena ( H. HUBMANN, Wenn und Abuaang im Rech 1977; cK LAREN, ob, city 5 eds, 117, stad. port, 51, 8) & jure pradini edpicoeccea (T. VIBEWEG, Tapik und Juriprades: Ch, PERSI- EDO Lagique juridique — Nowwele rhtrigu, 1976; G. S-RUCK, Tepiche Jooprudene 1971), dee + mexidica da Fallorm (PuENrscHe8, Méthode The, wl. TV) 20 pensamento juridico problematico-nocmativo.e-prt- eatvo (J. ESSER, Grandia und Norm, 3: eds 1, Vorertind- Th tnd Matodesah in der Rchginsng, 1970 10 rics Arpementiet Wendel dex RchufindungakoncepesunsrsJabrbunders, 1979; L. RECASENS Ssits Nocne lafa dele intpretecién del derecho, "1973 Kath, Theo- ED patoceimang. 2 obs Ds, Rec snd prokische Yer 1979)- Rian caknecto crac % pode sex, pois, agus em que as exits de ‘Grete « de presupostos fundamentos dogmésicos nfo s fechem moma amc aufeienci «implies anibém a auco-subsicénia de uma hermendutic Mckee espliciant, ©anres ee abrar a ima jmendonalidade marralmente fonda quc, us nu coneren judvrvordeieia reins, a ore decay por aqlas mediagbes dogmas, mas que #0 fe) tempo 36 PFO Hlcnatoe ca veconstem pela ma experimestagio concreizadon. Nem ¢ our og saiido de interpretsio enquanto problema soxmacve. “a) Decide o objectivo da incerpreao, suits a dfinigto do pro- cess bermoentuten eapectfico através do qual interpreragio ie realizara para ‘process que se traduiiaexencalmente na ulizaeio Factores ou civéios de interpretgio. Corn uma di Sinedo Fundamental ainda aqui — ditingle que, ais jf ere considera na Ipecperto lp romana, mas que seca parclarmente acovada a ber ‘penducs jstlies medieval depois recebide, para ser um dos seus agne eecutecooe, pela Eele dé Pexége’ A disingio ene a Lea (0 corpus her~ ‘renbiics) o epirite (o sentido decsivo que devs ser vsao pelo objective Taeiprctcio) Ase conan ab por so elment pura ¢ 0 4p Slur atiginse fa plo rcoro a ouwos més clemenrs! em principio aqules ° > > . > > > > > > > > > eeeeesces ° ® ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° Interpret joie 36 rmeimos que-SAIGNY discriminara, embora com posteioerelugSo do seu ‘lemento egies 20 elemento stems sobenuéo como reonhecimenw Ge codh a inpordneis do elemento weleoljco (ata i), 0 qual Sanco, Gunde o no ecu, na sua exea concerto ‘de inerprecacio jf sclera, ab Scchava com mas teeny. Plo que foram quao os elemestos em que 2 ‘ola Gadicional da incerprerago se veio& Ba, numa vedadsnacaponina- (Go merédics 0 cementegramtical, 0 elenense bist, 0 eleente stems Ten © 0 elemento tela (ou wacona). " "Na eaional comprenso simplesmentehemenéasa da LJ. dens _pumatcal sea 0 lemento bic Jd porque o obec da inrpretagio se rnc com o exo, jd porque oa presto tera ve cumpiiria 9 none, procrc, pela hermentatca geal, da cutmomia do objeto (¥ BETT, Teoria ovo dels nterizacons, 1 305) 523 H.COING, ob. cit 13, .). Rodin dis tie eo Valor sesinco a arbui x palavs dh elesa dal devia rl- ter do sede env dat eneimar pala ou do sea sentido econo ju (Geow sn jem geraimente act 4 considers a era lel con um olor. sogr (owes delimitaria + iterpetagSo «8 stir admis 0 sent- {ee dae qc fosem posse segundo 0 ttc) ¢simultanarente cont um alo pasitine on wlecivo (de entre aquelés sentidos posives, seria mais forte 2 que melhor ou mais narulmente comespondese a0 tea). O-que, 80 Ecc slgumas divergincis;condicionadas ‘pelos ifrencesobjetvos da inerpecin: quer dois vale eam sobresado ‘ cea abjecvismo, se scifcar Gelmente 0 sunday cheganim- ‘em, peo tenos a sa veto ele (c ipa) «rsa rmadens ( jaridicmence ausénomo) leas da lei, aribuindoTe"spenat tim ialor hewlico (HECK). © elemenia insrco — ou a considera. da nese do presto incerpretsndo, jf tendo em conta os «marian ou oF “abalhos preparstéios de sua claboragao legate, jf creansccia jar “ico-scal do se aparecimenco cai leg), pedi his do, ico far concen legelavas — seria decerco fundamenal. pare ivereetacfo Sebjecve hice mas-rdevance ands Gobtemle aravs doce lag « “ks hina do dieio « leptin) pars o-objecviame hisico ou mesa vo 7 lncvumente acnlia, sendo exita que telerinda ao contoxo histxico tunes poderia deixar de ser um fico hermeneuccamenteinlspensivel. Sem {iar de obecar que part o tlelogimo histrco o.clemento em cust ‘ies decerminar antes de mais o& fares juridizosocalmentsdeterminan- terds oom (pr cxeof rnteresses Gumi, para 4 sjurspradéncia dos int teen), enguonro condigges de comprensto da sua opyo pris O-dlometo ‘Baopne impliaria'a considera da unidade ccoerncajuiico-siemd- . ° 2 2 > > > > > > > > > > eos (a compreensio inclusion instieuto inclsivamence & unidade de tod 364 eas de meal ii dosages paralclos (as porigBes ines lador ¢ a fd: houvese cxpresio de um pressupose {Ge jurdicidade: 0 pressupor ¢# fio que o dicito deverd consdaui fo peal de wordems que 0 disso €o 35 que esta presungio 00 Ge lidader Ly, Z. ZoeMos preasion on doit speematique et le en dro ct, 97. hoe caida que menor sf =< Gisempe o mesmo. Segen 1&4 Nica do legsativo POE ‘pevprca saber): 08 ire and ao tom auc + norma Gono seigiedsin); 08 a0 tivo, 1&4 integrance compossibili egal incerps Mia 2 coerenca prea das opSes 2 cone) aslados plo Sermo POS dade des "Pode pensarse ct ie Cae leimo caso, trate da asi pusou a designar po palidade posculada ps tondinda pri. ema ge ecareeem ‘dectmine pela raia epi & o-Hlemento ext au bjecive pris Racional “fominie juriico, de que * fa 2 ordem juridical, i rerpcracio tleligics Tuvoeas ou j eslarecidas ne goultaneamente de uma exigenc, ‘crigencia da raconalidade do cone vai implicado, desde logos pelo se vo quer que ej, tambée: nfo pode walidade do ques 3 raereimbém disincos sencdos da unidade Jeans marcadamence xe Se on dole de enigie 20 Sen impor «= deerminar mado que ela por ex fe si-mesina super yeti fur) se fh Teainc {ec ime Recht: 187% 0. 9 Seu Seid; 81s 5 evs, posiivixica de tear Saver), visa porém *Posimtan gues andiog). este cement 4 fandamentl ‘edo unit de ocacionae oS ae orion de rational du lgianeus in Cir 3g). 178i F, Ost,iaterpsaor lis poseulae de ration parce de HECK3¢ Ge € fandamentarente # eo 1 raionalidade como 203 “uifeeanes que se remerem, em mio ‘Yo sxema 8 ‘pas. © mei “de prapria exio-deser ou do se comegpu por sr ii fa tradicional (assim inado pela 2 sadquice uma ‘rm = evolusgo-dessreoiay de ra Jno Gobeerdo com 0 alagameso de rns f° vendo, Coin efeito, 2 com 0 segundo fran € 9 exiador de cod 0 diccivon) & occ fe afeeee 4 se @ SSoeeeseeeeeeeeee ° * ° ° ° ° ° ° @ ° e ° ° heer ui és es fim (eles) nfo deixou mais o Primeiro plano dos factores Se Snes supe de enendera ou sSeonee ea Aindrico- pa _n file eo oso cone xine aa ier 2 hips de um lgador sil hhermenduricos, a 2 do Cédigo Civil facile 4 nconeceid soto de inerprenio ds li em que concars oanieas : ‘modo conciro da pariipags split (6 pensamento de Tenet cater do pensamenco legilavo © na considensie dane caecBe om gue lei foi claboraday (occas leg) (a Ih Gibors com um elemento de objectiva acute, isd specifics da tempo em que éapicdan (a + conjugse 1 relevo dace is seon 1). 0 lenicngo sitemico ‘lementos de interpreta, hé que alsa dois Crashes te lagu exes elements sf0 como tis Cane deny lum acto unitéro em que — peo que ni hi uma eeoccecs | | I 366 Temas decals jordin sramaticd, um elemento hisric, ec, de uma und inteipeasso (4, por todos, Sanicn, Stem, 1, $6.33 ¢ 46; BEIT, Ineprenacioe alle geo degli giridic,2* ed, 274, s2).E dat win segunda pont coma te oa, jngam codos ess elementos aura mesma integpretagdo ou qual tlagio ‘que entre cles af deve ser pensada? 'S6 que € xe um ponto para que & tera wana no logou ma solic #0 — nao obstane 4 imporsincia que para ela tera defnr um exquems fo ou um algoriemo mecédico pars» interpremgio (a esi vnculao da decifo concres, 2 certea ea segurangsjusdieay a uniformidade e a igual dade da aplicasto dali, ete, poraciavam ese imporcinca) ea muita pro @ posas doucrioais feias nese sentido (v, como uma dat ities e melhor “5 Rindamenedss a de F Monten, frixiche Methodie 2. ed 198, sof sind Lagenz, Methodenlere, 6° ed: 343, s.). Nem é, cecivament, posvel obté-se aqui uma slugSo abla, ou uma slugio abseacramente efinfel uma ves por tedes, conserado que aj sobre cud 0 senda pice noematve € problemdtico cncreta da I J Pos neta perspective o elem dor denen, ‘os th imerpretacio sé pode se aque que o problema concrete jusifque ou & flormatvo afgumentavamene slcte. Que e mesza é dass ue ‘ert maior ele ou polarzat a incerpreagso aquele elemento gue, pera pomtos jroblemticos epedificaimente aczaruados no cas cance, ten maior forgtapgumeneatva na ulizacio ds norma com eso de solurto de ss pontos. Eo que os store também reconhecem xo deren qe occ ‘menos da inteepressio ¢ 2 aia rlasio tem carer nipice (ce, por todom Comic, ob city 22, 53 Essen, Vorvaindnis 121, sus Zipeus, oh ce 60, ss}. Iso por um lads por auto lado, haverd mesmo de perpunatee se ‘fo ted incusivamente de reconhecerse ura inedutvel andionisinencio tal enie os diversos clemencos traicionsis, a exluir a posbilidade de wna sun qualquer hierrquizaso (2, neste searido, ESSER, of eit, 13,2) eccccccee eccccoce 3. Os resultados da interpretagio Neste hime tema, a tetis tradicional da intepretagio ropes em grande pare as especificagdes da hermenduticajurdica jd caramente revadss desde os juritas medicvais, « peas quas sempre se pretendew define a pousibilidade 4a inexpretagio aravés dos resultados que hermeneuticamente Ihe seram lice tos, Assim, tendo em conta 4 distingio bisiea, referida no nimero antrion, enue .slea» ¢.0 sesplitas da le, poderd vesfcar-se uma de ets hipdesee Qu. lesa 0 expliito se comrespondem naturalmente, i 0 sighed gr masalinene cnunciado pelo texto th lei xprime adcquadamente 9 =ntdo gue ° ° ° ° ° ° ° ° SSCedeseee 8 a ° ® ° 0 ° > ~ “Cae bem ee etende; tedor eses-xesuleadas da invcrpretagio» cbiam’ ‘este ¢ imputével pelos outros elementos da interprerago; ou a lets (0 ime diaro oto natural significado gramatical) € mais ampla do que ¢ espito (e sentido deermindvel pelos outros elementos); ou let, tbe fa se sig- nificads nanaral ou mais correcto; € menos ampla do que 0 espco, Na pre smeira hipétese, dine exarmos perante uma interpreasio decleriiva — o texto admice ser mais, jf no seu Sgniicado come ou mais narra, jf num doe seus signficados corectos ¢ naturis; 9 sentido determindvel pele espirica da lei e or inuérprete apenas se fix nese’ sentido que o cox arabén aacical fe comecamente exprime, Na segunda hipéesse, jf sris caso de ums inter _preapio restive & na trees sera possivel uma inerpetagio extensive — al restcnge-.o sentido naturalmente textual dz lei para © fazer coin com 0 seu expo, aqui alarga-se aquele sensido, thas den das sais significadoe possivis, para obtey, inversamente, 2 mesma colncidtncia, Para além descr sdmite ainda a iors eadicional outos dais tipos de inetpresrio. O cao, cacremo da interpreta aorgante ot revogatiria, quando & concliaeis ene pes dois clemenror exencias i nogma lel — a expres verbal on 2 Jexa 2 penanento normative on 0 erprito — sea de todo impessl, if porque 2 epics € sbeokitamenteincorecea (x0 deiero,pouco provéve jé por Ge 0 texto enuncis un sar caabém absoluamence incompactel com ‘ensamente formative, como sbrerudo acotictrd as hipeze'de anno. ‘mas inniperdveis (ao cas conceto coacortem normas ligiex 6a’ nermativ= ‘mente conidia). Ba intepreito muncatiog. que syria qando se {nfm do presto youhises norntva ics que ele vraiment adi 5 que oboe pela Hmples ualiagio de arguments Iigicojurtlics ox ce ‘cou arguments 4 pri (u por idestidade de rie), foto (ow po maio- fia derxto, canto no modo a minoi ad maiur como no modo # maior’ ad ‘nud, ad abvurdim, « conrario, ee. — sobre 0 exact sentido deses ag ‘Benton qu tm sempre oa sia base valores pecs, v- G. TARO, «Sur le spect du rionnement juridique, ia ARSP, Beno 7 (NF) 103, nos quadros da incerprerao dogma, «fase ela de orentago subjcivita — caso em que o vesplrte dale se idenifiava & wontade do legsladors — ou de origi objecvsta — sendo encéo aquele neptrito» 2 mens leit Com « acenrungo da intepretiio tlealigics, os resultados da intereetrio corquecerame de outios Ups de grande elev pekens «que tim de oman 0 accitaieia jd preceigio do texto a favor do cumpriments elective da intengio pritice-nocmativa ds nocma, E o que se verifies coma inerprea- 40 correcting, inicialmente propesta pela sjuriprudéacis dos intereses © depois gealmence sci (, entre nds, MANUEL De ANDRADE, Send «Valor 368 Temas de meoolgia jure ds furupradencia, 35 +}, € pelo ual x admite que o incrpree sasifique (coma) orero da lei para realizar a intengo prisca da sa norma sempre fhe em viral desde logo da alteago dis crcusencas que howrestem AG Seeerminantes da previsio ¢ da formulagio express da le, 0 cespito feo eeoe verbal Impliase «fusca daquea incengio picico-normacve E analogamence se pasam a8 coisas com os modos incerretatvos que st deigna poe reduce teligica(¥. LAREN, obit, 52° dn 375, ss ads ore, 430,50; ENNECCERUS-NIERDEY, oi, § 59, 344, st onde & desig: FOSS apenas por eResrikions) © por exe tlligica (x. CANARIS, Dis Fo~ falling von Lion im, Getz. 89, $63 LAREN, ob ci 3814 8, 457, ro fesivamens). Traces, 9a princi de cedurir ou de xr do campo de pte de uma norma casos que eto abrangidos pels sa les (cote, por ween e texto da le) com fandamento.na teléologis imanente 2 mesma seria, Na segunds de alargar, 20 contri, © campo de aplicagSo de ma ropa: definida pelo exc, com fundamento também oa su imanente teleo- Togas tasos que por aquele texto nfo exariam formalmente abrangides ‘pacha wlelégiea ¢ a exteasio tleolgica nfo se confundem, repectiva® ‘renee om a incarpretaio sestiva e com a interpresario exiersiva, porque Sue oe veica nat pncras nfo € jx procira x adeqagio ow de-uma fil correpondéaca ence letra esprco, ence texo ¢ pensirtenta, noma" ho, aes quenae anes de uma wcoreido do texto funduda lelogicamente> GLogana), pevweguindo. porcanto, a interpreragio pars além’ dos poslvels ide dofroto ou sscifcando o se formal sentido impo. se asim lames jf a uleapasar or limites wadicionalmente traados 3 incepretayéo, selena of nos moma uma vee mais que a acencuigio do selemento eceolé- eer — on aa, 2 coniprensio prksco-normaa no apenas flligen i> ES ae dogmniticovanalidien-das.normas jidicas — int de um sentido puramente hermentutico (hermenéut (Go de um sentido verdadeiramente norma (pree-mormativo) 0a [J ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° eeeecveece ies) € was “iL, AS LINHAS DE SUPERAGAO DA TEORIA TRADICIONAL DA.” INTERPRETAGAO JURIDICA “A teora radidional dL J encontase hoe, efecivamente, em. manifesa, ccf. No seu propio quadro metSdca a acencuario do elemento tee- Tos decrminourhe, como pudemos ver, wma mario ce renddo, FE agore opera chama resumidameace a atenglo para a principals nat porque = ‘aupensio tende # consumar-se . Leceia dee Sn 1. Os elementos norinativos extatextuais (¢ ranspesitives) da later: | peetagio juidica COSC CCOEESE ‘Como foi referido, aqucla icoris eadicional clabcrou-se partie do scigma da imantncia do sentido no dito postive io, ge perma gas © clnone hermendutico da wautonomia do objeccor Ihe fos ditcramence 2plicado a idensifcacto do object da inerperagso com o texto legal, tapas tha eambém que s6 pelo Factores perspectivivels pelo texto (e contexts hhvera de realizar a interpetacio.. Compreendida, no enano,&interprece ‘fo em sentido normacivo « cansideada a in fino nie em terms copa tunentehecmendutias, mas judicaivo-decsocamente pics, logo se via ° a reconhecer que nem todos os cztéresintapensivcs jug decaiio se podiam obser do teo-norma inexpreanda pois que ea tinh pebilidade de fandamenar ee jo, como concrera snort de decison, ela sca: fo que nels fese de Factores normative que a tanscindiam ou i, ‘sentido 'rormativo nae para 2 poblemiscse concrea relizgio do deco 8 cm determindvel em faricfo de ficoces normatves excaextusis (tle. “igib) ou uanspostves. E facorernormatze em seatido peépio, i & ete. dé coos poemativ, que no apenas fats ce infoemacio de “= aplicingio do sentido normative imanente — como Sra parclarmente 0 ‘cao dos ‘ucbalhos pecparatrion par s oventagio cadiconal Ness tox ios pide Essex concluir que verdadiramente wa norma de dedsio nao € petits, as consiulda Cufeebcily —Vorvntindis e157 Cancticis sq desde BOLOW (Geez und Richrerant, 1885) se anunchva gue a com. Preenso problemdtico concer ¢ priciconocmativa da relia do dics te. nia de todo events, porquanco a realimagfo do dicta com ex fadole & 4p /imomaava que 0 jbo dedséi, invocande emborsuina norne posta coms 3 ‘cri jrico, no se cumpris-na mer apliagio de uma nome ite ‘mente acabada ou de defiitivasufitnia, mas se radix nua consi tira sconecetizaion dessa norm — como um sexo normative juiica de desenvolvimento © integrasio da nowa-citio, 0 que ak podeia Ferm sem ubico ou puro subjectviemo da decidence, scnio por tecutso 2 oution cementos normativos suceptves de fundamentarem ¢ de onenare et sctvidedle conerezadorae integrante — cements sempre deivamentecon- ‘Yocador na pried relizito do dicto (¢ que depois da invesignsso de Esk, a‘comprovar iso mesmo, na monogria Grandia ind Norm in dr ehilcherForsbildang des Pricerect, pasion ss una verade adguiica. Ean ernos de i hoje se por fier ua sixemataagio dexe complementtes --Witmores d concrezagion (F MOLLER). Asin, podem disinguirse: 1) fie eeeeeeve o ° o ° 9 o ° ® 9 > > > > > 370 Temas de rool juridier ort ontoligcs como 0 apelo, na medida em que sea metodologcamene jus- tificado, & unatareca dat cosas e, mais geralmente, «todos os sguimentos de carictetiniiucionl; 2) ftorer cis, como 03 sinceresiess (HECK), ar tipie Ficadas sicuagGes sociais rclevantes (MOLLER ERzaqCH), 2 estrutura jut- ico-socialrefrids intencionalmente pela norma (0 Normberich na Sesgnasio dde E MOLLER), a propria siniagio social jurdicamente problemiic, os cei tos juridico-ocais da decisio, et; 3) ficoernormativor em sentida este, ‘as como os erties dice juridicos, normative soci eos andor wandlegais, sejam ou nfo soliciados pels wegusulas gers, of econceitas de valor etc: (0s modelos normativo-dogmaticos (as weodias» dogmitics de sentido no matin € ni concrisul)¢ os precedentes (os epréjutzow) da aula ju ‘prudencial; os prinipios norinativejuridicos ¢ a ordem mateal dos valores“) pressuposta pela ordem judica: 2 prépra justca do resultado ds"decisio (fe Lakinz, ob ci, 5% ed., 332, 55), et, Plorlidade de foes que nfo deiss.ambém de suticr 0 problems de'saber se algum ou alguns dees mere= em preferéncia ou como se hio-de enue si conjugar mas de que aqui tere ‘mod de abstair (cf. A. CASTANHEIRA NEVES, O Insitute ab «Aseria, 43, sich fen 3). “Bo resultadé de tudo is’‘pode eunciarse com uma fornulacfo nova iments de ESER: «Catia incepreragio, eprésenta uma asociacSo de Ler serie © isn ieriptuom, a qual unicamente cra 2 prépela norma postive» (Ver- ‘weritdindnis; 132, nocd 57). ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° eeeeeee 2, O ccontinicum da -realizacio do discito ¢ 2 interpretgio juridiea ‘como momento dessa realiacio Fra também caracteriica da teria eidcional da I. J formal disc tminago mecodoligia de interprecagio «aplicart, por um ado, e de inter preagio ¢ integra, por outa lado, consderandors operates dcr © di soca wns sr-E-wambéer-agais indele-problemitize-concte c prideo-nocmnatva da I. J. impée 2 superario dexe exquema dsctiinatri. Em primeiro lugar, como rules jé do que temor dito quto iindole congitutvamenteconcredzadora da 1. J. normativa, hf que recnbecer uma indivi! soidanedade, uma vedadeia unidade merodalégicy enue © que tradicionalmente ie da cineerpreago» ¢ > > > > > > > > > > > SOCCOSSOSSSSSSSSHHHEHE ° ° ° ° ° ° e ° ° ° ° ° ° Inecpress jie ener ee Jncepreio em sentido cto — ral come acontcia no pes jin of temos ances na concrerarealizago do dite, E io signs eae. Tio ds intengio wcoldgico-normatva do dito enquanw ti, en enn, aormativamente adequados 20 problema juice concrew (eo son ane { problemécicojuridicamente conceta). A intengdo srolégia-nommaree he dirs val logrando a sua objecva manfeaapio «a mu deeoninerie sormadvidade do sitema jurdico — com a plurlidade dor seus date soma, gus cncren inci jteoraaie (rR meno) af nocas (os cra) ea caborao soni da degaeines (« cionalnagio © istimcionalizaio normatiojurdin) mar intgrece trum constitenda e totlzame unidade inencional (e A. Casmndiena News, A\Unidade da Sizema frida, 80-108), Plo que'x eieute te =-ttcto acaba por revelarse com dois péosum 00 itn (oa imencionale, ~~ dade normativa que o sistema juiico vai manfeeando), cone no polos (Ga problema expec do caso cancewodecidendo). O mmo € dies que im uma dupla dimensio intenciocal, uma dimensfo shraniiar'e wos $Mimenio roblemdsca (pa particles considera dese puto, de nore Er Ae(Castanssinn Neves, oh cz. 5380) — sendo aquels table foes SS mtr o au co read dh dala meodligies cn exn se donor Eo 35ct Se a consideracto da dimensio problemsca abe continismesteo an Ea permite uma iealzagio adequads ¢ juta (matcralmente conicie ¢ tinitmenre plist da frdieade 4 convecpas de incase tans, Fes oferece uma findamentgio nocmaive ronal, uma fries elidade, © isk mesma cealzario (cE ESSER, Ververtindni ci, 113-138, © pac) Assim, quando a ralzagio do dicivo poss operas pe media de 1uma norma — i, é, quando uma norm jurdiea posite pose sr tliads somo imediao citério normative, «io presupor ainda reolde wan ous FE Botlene meodlégico, o problema de snorma splice —y ei rt Fa torment cho seam praca mandolégico amples om Gua, por ia" Sp do, cle sev amplamence transcendida (wanscendida a sua positive novia Svidade absirict) pela ineacdo normativo-juridicafundamentane man fxada plo sema, jf plo problemdsico cont decidendo; tem que, por sutra lado, vem a ser imerpretads pela simiacso, ow engoarto saimila 9 = filndo normative jridico da dilécica metodoldyica da propia realizacso ner do‘drcit que & ulin O que quer due que a noma, ¢ con eesdas oer a realizrio conzeta como seu crite, ¢simutancamente * dtcminadse consid por ¢ soa tealzaria. CECE no podendo enunciar-ce qui os pormenores mesodalégicss dese Broce, sludiremos brevemene apenas 4 dois tgicon ° 2 ° ° 4 Temas de meade jure ‘A hinoidade da 'problestica jriica, a0 asuimir em intengo normatra - hisodeiade humano- socal, obrgn 0 pensients jurdico a darse conta dos Timives ebjecivos,inencionas, emporise mesmo de alidade der posivat ormas jurticss (la propria lei ou da lgalidade em gpl} pars cumprir a smal do daieo que o sea jsdio ea ondem juridic aucopomamente implica. Pelo que compreende ee a juidicdade (a inceaconal normativ- debe do sttna edo seu dite) 2 ulrapaser canto exensivee inrensivariens sotto cin noraatvasexighacas consis aquelejuidio postive, O que Shope Deoninua referénca aqpeles meimes valores prinpios aerate ue rceado of fundamentos eglaios do prpriosixema ou da ordem use BG. Noceiec ambén os imore dss fundamentoctitos de facie do seu dindte, Desce modo se dict com Stauouan que quando se @ alia im pargrafo de wm cbdigo,ni0 se aplicarodo 0 cbdigo, como Fh ines o penaumento do discxo em si mesmos e com HECK que em cua eco jurdica eoneret pode actuar 0 contedo gloal da ordem jue Fran Maie do que iss: reduce! abercora do'siema impie'ainda que S'lieato do dirico inertogee condauamente es fra intéprete, no se juts mormarvo concrete, do conenssjusio-comunitiio das incengSex eligi normatiws da sconsciéncajuidca geal, com a ss xpeciti- Maa jediconoctais de validadee justia (obre ete pone éfundainentl SSE ce de Eien, Vorertindnt pein) — e dl tambén quer © Inclipenaivelcsesponaivel mndiogSn do’ inept Essay iid, 13, 129, arse pig RRIDE, ob cz, 312, 54; A. KAUN, Richespelici nd acheolche Unabhogigheo, in K Peen-Fat, 295s), quero momenta Hlosdhieo juriico de toda a realizagio do drei (fe. Zire, «Rechtphi- losophiche Aspekte der Rechsindungy, in JZ 31 (1976, 150, ss: in quanc a0 dino posi em geal asim, comchsvamencs, quanto wo homo de juidicidade qu tert de ser xendido pela noma incxpreaads —Papitanda comer noes que daqcle dso porvo ¢ slbmesds,poranto seen condigde © Bs mesmas exigindiss normative Migestee—— Bin das momentos & dalécdea. O outro moment rem aver dtecamente daar ercunum decidendo, com 0 problema juridico concress. E @ ques sehen al'é um didlogo problematico ¢ formatiramente consicuinte entre ¢ wear (anquanto solu absincia ¢colifcada de um presupsso problems jurlice tanbem dpifade) e 28 exigincia’ noumacivs specifica do, cao Jlande, compresndide autonomaments (mediante vm juao problemésica sSefeoms) como tn problema srloge Stee gue 2 norma presage ¢ SP flex. ois, sje embora pose uma prévia deerminago do secido noema- tie pea de norma (cbretudo em fansio do probleme juridicopresuporo eeeveoeses eeeeceee ® ° 2 ° 9 9 o 2 > > > > > > SSCSCeeeeeeee ecoe Lntepreas juin 315 Ee compreendendo nommativament: 2 solo que Ie é pesca, imedasmene «2m fandamegto teolgicona particular ratio ogy as media e dei ‘eare com fundamenco sxoligicesstemécico na rei uri naguela sn femésica intengfo geral a dito refrida no primeito epi’ © 4 que hie astmilarseo direct fungameno tleolégice,o cero que ese sentido tems ‘spenas um valor hipotéco« ik ser submeddo como que a uima expecinen. capo prblemico decane rfernca 3 elevincs jurdiea material do cao ‘preter. E pars ze concluir6u por ums pose asinilaio desta ‘elevin. «por aqucle sentido hipotio (asimilgso por coneetzrto, aims or adapeséo, asimilgfo por coresio), ou por wma peatvelanalogia tle. ‘egico-nomative nue a slugs ofeccida por ese sentido ea luge exigida ~:Pelo probliia eciaereo, ou afnal por uta inadequate normative jardin gate ambss — o que, recusando entéo 4 nora como eivériojurdico para ‘pepegh Beso concees,cxigcd uma auedaoma consiuiao de slug jurdiea feof evidence qu emes dois pcos af nama anata expsit se podem ign tendo verdadciramente expresiber de dois momentos de un pro- it, mima obseoragio fra, dirse-d que os limites ene +0 dito que £10 dco que deve sr» — distneso de que se aliments @ pastviama qucierara nx base da sua tradicional coda da ntcrpretaglo — se pols que ¢ num deveeser asumide auconomarenee pelo pensameat © ea tenos fandamencantes ¢consininges que o disco positive acaba © criéio decsivo da sua interpretagio e integragia BIBLIOGRAFA, EK Sn, riche Maden ac. dec Anhinga Gr, GES Weseintn. Ems 1351: 10, Sao de hare ricer Becks Ban OL 206 F.C, Midade dinar mc oy dt pp 19 EMOLER, Thre der Rchiaenchfe Haste, "1923, 6, wt ie HECK Dat 1 Relogvionng Tubiogs, 193; 1d, Genego ntereejer Tobin, 1914 (end pr, Inrange de Lt fad dlrs Ct Hs Baifillag snd IrneripradinaTiogy, 132: SOMRERR, De atom er Gane und Rechgehifi Lsilg Viens, 1927; Mio A. Ds Ot BS, Flare « Tes de Isrpreaco des ee Cia, 99% 1, Soi ¢ fern, Coste, 197% N. Bomo, Liman nel li ere bs Citas dl deco y anasto Cobain ee ef. cual. deAusonso Rutz MicUe. Vinca, 196,173 28: Cont, 4 di Mi, 1941; 7. BeRCUBO, Mend nl Spt ds Bc

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