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Artigo 4 do Cdigo de Napoleo

O juiz que se recusar a julgar sob o pretexto do silncio, da obscuridade ou da


insuficincia da lei, poder ser processado como culpvel de justia denegada.
DISCURSO DE PORTALIS
Seja l o que se faa, as leis positivas no podero nunca substituir inteiramente o
uso da razo natural nos negcios da vida [] uma grande quantidade de coisas so,
portanto, abandonadas ao imprio do uso, discusso dos homens cultos, ao arbtrio
dos juzes
Nas matrias civis, o juiz, na falta de leis precisas, um ministro da equidade. A
equidade o retorno lei natural e aos usos adoptados no silncio da lei positiva
TRIBUNAL DE APELAO DE ROUEN, com referncia ao discurso de Portalis:
Este discurso parece conceder demasiado espao ao juiz. No h necessidade de
reclamar, de provocar, por assim dizer, as interpretaes, os comentadores, a
jurisprudncia locais. Estes flagelos destruidores da lei, que em primeiro lugar a
debilitam, depois a minam pouco a pouco e acabam por usurpar-lhe os direitos,
reapareceram at depressa demais. Ai de ns em relao poca em que, como no
passado, se buscar menos o que diz a lei do que aquilo que se a faz dizer! Onde a
opinio de um homem ter a mesma autoridade que a lei! Quando um erro
cometido por um e sucessivamente adoptado pelos outros, se converter em verdade!
Quando uma srie de preconceitos colectados pelos compiladores, cegos ou servis,
violentar a conscincia dos juzes e sufocar a voz do legislador

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