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Aviso ao leitor ‘Acapa original deste livro foi substituida por esta nova ver- ‘so, Alertamos para 0 fato de que 0 contetido & ue esta nova verso da capa decorre da alteragao da ra- 280 social desta editora e da atualizagdo\ da nossa jd consagrada qualidade editorial i ‘Av48aAberastuy, Arminda nda Aberastry © Mauricio ia Garagoray Ballve, Porto Ale- 1. Adoloscéncie-pseologa ‘Suzana Maria Geragoray ‘rad, nobel Mauricio, I, Balve, ul, cou 159.0228 DU 185.5 —_ror//" (Giiotecéria responsivel: Paticia Figueroa CAB 10/542) ISBN 85-7307-208-5 rods as manifestagdes da Conduta, dominada pela a expressio “conceitusl mais tipica deste periodo da vider 9-ummé Individuos adultos da nossa soci desde 0 ponto de vista regente e - estar capacitados para observar a conduta 6 seminormal ou semipatolégico, mas que, objetivo, desde 0 ponto de vista da psicologia evolutiva e da psicopatologia, aparece realmente como algo coerente,\6gico e normal. Por outro lado, esta maneira de encarar © problema permite, aceitar os 0 @ utilizar © impacto como um encontro jos agora as caracterfsticas fundamentals das situagées antes enun- ciadas como sintomas. 1 — BUSCA DE SI MESMO E DA IDENTIDADE Estabelecido o apareiho psiquico imediatamente depots do nascimento (28) e aceitando, além disso, que 0 psiquismo jé esta estruturado de uma deter- © perfodo embrionério e fetal (54), vemos que #2 co- ‘mento mesmo, num processo psicolégico que num continuum levaré 0 individuo até a maturidade. 2» tidade 6 uma caracter‘stica de cada momento evolutiva. Como para nds a adoles- Céncia 6 também um momento do desenvolvimento, uma etapa a mais no pro- cesso total do viver, devemos tentar observar quais s$0 as cara ‘mentais que aparecern neste periodo vital. E preciso destacar que © poder chegar a utilizar a genitalidade na procria Ho € um feito biopsicodindmico que determina uma moditicagao essencal no ‘em todas as etapas do desenvolvimento © que 1 adolescéncia. A idéla do si mesmo ou do self ‘no mundo, 0 todo biopsicostocial de cada ser nesse momento {da vida. Ao conceito do seff como entidad ynadas que no devem desconhecer-se 1a equagio do proceso de definigSo de si mesmo e da identidade. 30 ~ $a snes esparmaorsides modus ¢ nto do. pinis, dos test(culos, ou do.dtero. ‘duo vai se estabelecendo desde os primeiros movimentos dinémicos de disso- ciagg0, projec @ Introjeco que permitem o conhecimento do self e do mundo ‘mundo interno e do mundo externo (38). Aqui so de funda- ‘A conquista de um autoconceito € 0 que também Sherif e Sherif (61) cha- ‘mam 0 ego, desde um ponto de vista psicolégico ni psa ‘passado, 0 exporimentado, ‘exigéneias do meio e com as urgénc ‘tanto no individue como no da nismos de defesa e 20 tipo pa os procesios de introjeqo e projenso" NBo se passa a atuacSo genital procriativa, masse atraves- s2 primeiro pelo que Erikson (15) chamou “a moratéria psicossexual”, onde néo permite experimentar com 0 que a sociedade lidade de permitir 9 posterior definigSo da persona- -sentam,como mais favordves.no. momenta..LUma dela é 2 da uniformidade,que proporciona seguranca_e estima pessoal. Ocorre aqui o proceso de dupla identi- feagio em massa, onde todos # 1m cada_um, que expla, pelo. menos em parte, o processo ipa o adolesconte edo qualem _—“Seauida me ocupace,) Em certas ooabides, a tinia soluedo pode ser ade procurar 0 que o px fem forma patoléaiea, a nocessidade da conquista de uma identidade costuma fazer-se muito imperiosa para poder absndonar a da erianca, que segue se man- tendo. Grinberg (24) destaca a possbildade da desconformidade comm a person dade adquirida e o desejo de conseguir outra por meio da identi Esta pode ser mobilizada pela invoja, um dos x tentram em jogo nas relagdes de objeto (29). As primeiras etapas do desenvolvi ‘mento se caracterizam porque o bebi pode invejar 0 peito que no 0 fantasiar com sua destruiedo, de acordo com 8 teoria kleiniana. Este é um senti- ‘mento negativo, jf que procura se apoderar do objeto e danifioé-lo. Impede-z2 assim a diviséo do mesmo em bom @ mau ¢ criemse situagSes confusas (59). casos, tomadas emprestadas aos adultos, as que no esto a incorporadas a0 ego. Tudo © que foi tar diferentes identidad: certo tempo, como, por exemplo,o perfodo de machismo no rapaz ou da preco- ce seducdo histerdide na moga — descrita com preciso na novela Lolita, de Novokot —, do adolescente bebé ou do adolescente muito sério, multo adultoz as identidades ocasionais sS0 as que se do frente a situages novas, Como, por 19 este tipo de identidade, como, por exemplo, quando 0 pai vé seu filho adolescente, conforme o véem no 33 colégio, no clube, etc., ¢ nfo como lagdo com ele mesmo, Estes tipos de identidade sio adotados sucessivamente ou simultaneamente pelos adolescentes conforme as circunstancias. So aspectos da identidade ado Tescente, que estou deserevendo, « que surgem como uma de suas caracteristicas nadas com 0 procesto de separacdo — que posteriormente = das figuras parentais, com aceitago de uma identidade habitualmente o v8 no seu 9" levar em consideracdo, também, que isto se pode interpretar co- mo 0 resultado do manejo das ansiedades porsecut6rias e das capacidades euto- estrutivas que obrigam & fregmentacdo do ego e dos objetos com os quais este 2 om contato, com a conseqilente projepso ao exterior destas imagens amea ‘adores. No poucas vezes se experiments o desprandimento como uma prova efinitiva para 0 ego, posto que somente perdendo os aspactos que resultam jé podem-se integrar outros novos ro da personalidade. Enquanto isto se realiza, configura-se um sentimento depressive que precipita um desefo de completar-so que em muitos individuos pproduz um de de presorvar-s de alterages muito temidas. Conforme este autor, sfo microdepressdes e microlutos que prevéem e pre param 0 ego ante o perigo de depresses mais soveras, como sfo as que aconte- ccem nas grandes mudancas de personalidade e que se produzem frente a aconte: ccimentos importantes da vida, que permanentes @ Progressiva, Na adolescéncia tudo isto acontece com uma intensidade muito marcada sto que esta Gitima mas no hi divides de que Participam ativamente do processo adolescente, a0 ponto de. formar com ele um todo indeiscente. O rapaz apresenta o crescimento do pelo axilar, pubiano e facial, a mudanca de voz, o incremento muscular eo comeso da ou femissfo seminal. A moga também mostra © aparecimento do pélo ox no, a acentuagdo das cadeiras, o desenvolvimento dos se put 80 comero da ovu- see sentimento de despersonalizaefo, uni camente, @ eleboracdo psicol6gi aqui certos padrées de aspecto fisico que se tentam imitare seguir nas identifica ‘gBes e que esto culturalmente determinados. E muito certa a afirmagdo de Mira ¥ Lépez (46) no sentido de que em nosso meio cultural se observa, por exemplo, facial, toda uma grande preocupacdo. Surge © que este autor fobia da mora, fas no s6 no,exterior corporal, mas como uma iante a incorporagéo de imagens parentais boas e més s¥o os que permitiréo ‘uma methor elaboragdo das situagGes mutéveis que se tornam diffceis durante 0 perfodo adolescente da vida. O processo de lute, que se realiza como todo pro: 30 de luto, precisa de tempo para ser realmente elaborado e néo ter as caracte- 70 processo de entrar e sair da adolescénciaseja to longo e. plenamente aleancado. ‘A busca incessante de saber q as forcas noces ja obtém-se das produz pela elaboracio do luto em partes de F surge de uma relagéo s itive que |, que destaca que la adolescéncia, o individuo dé um novo passo para se estruturar a vida adulta, Dentro do continuum de sua identidade, os ele- floduzem uma modificagSo ireversivel. J4 nfo se teré nova- Embora todo 0 proceso evolutivo .@ este pode comocar seu provesso de individualizaeso, O volume, 2 configuraglo e a qualidade das figuras fadas edequadamente enriqueceram o ego, reforgaram seus me- canismos defensivos Gteis, permitiram 0 desenvolvimento de suas reas mais ss tics, estruturaram 0 superego, e dotaram-no das ‘mento a busca de si mesmo e da identidade. 2A TENDENCIA GRUPAI et mostrase to Ticnodo- HUT POSH a Todos se Renta Com cada um. Rs vers 0 proceso “Fike intense que a separago do grupo parece quate impossivel e o individuo_ 36 _portence mais 20 grupo de coetineos do que ao grupo familiar. Néo se pode se- ;Parar da turme nem de seus caprichos ou modas. Por 0s regras do grupo, em relagéo a modas, ve imenta, costumes, proferdncias de todos os tipos, etc. personalidade cos ‘tuma ficar fora de todo 0 processo que esté acontecendo, especialmente nas este 37 trahsitério que se submete também acontecem manifestagies 1a expresso fenoménica, etra- rrormal. lescentes. Mas no implica coneluir que todas 39 Zz 4 —AS CRISES RELIGIOSAS. Quanto 2 religiosidade, fenomenologicamente se observa que o adoles. ;posigdo com uma indiferenca frente aos valores religiosos essonciais”. 40 S—ADESLOCALIZAGAO TEMPORAL (© pensamento do adolescente, tanto frente a0 temporal como a0 espacial, 7a caracter|sticas muito especiais, Deservolvi amplamente este assunto em. ‘outrortrabatho (387; @ mencionarel aqui algumas das minhas observagdes ¢ con- clusées. Do ponto de vista da conduta observivel, & om fo temporal; converte o tempo em presente € ‘tivo, numa tentativa Enquanto a sua expressio_de_conduta 0 urgincias so enormes e, 8 ve Observamos aqui essas condutas que desconcertam 0 adulto. © pai que ‘Muitos dos eventos que o adulto pode delimitare di adolescente equi Considero que é durante a adolescéncia que a dimensio temporal vei ‘adquirindo lentamente caracterstcas discriminatvas. As dificuldades do adoles it infantil, etc., devo acrescentar a: futuro, Pode-se unir “o passado sente que tem caracteristicas ndo di ‘aria uma temporalidade diferente, que quando se mente a difusdo temporal 42 © tempo em si, um temp ‘tempo vivencial e © concsi mados tempo ritmico e tor ‘Aceitar 2 perda d 32 de maneira fobica ou obsessive, conviertendo as 8 OU psicopsticas. Quando se nega a passagem do tempo, pode-se conservar a crianea dentro do adolescente como um objeto morto-vivo, st6 esté relacionsdo com o sentimento de soldéo tio tipico dos adolescontés, que apresentam esses perfodos em que se encerram em seus quartos, se. Estes momentos de solid costumam ser necessérids para ‘tempo passado, 0 futuro e o presente, convertidos assim da adolescéncia, a dimen- ue surge 2 conceituaeao do ‘tempo, que implica a nogdo diseriminada de 3, Presente @ futuro, com a aceitagéo da morte dos pase a perda definitiva do seu vinculo com eles, @ a pré= ‘atuacio, o adolescente tonde a fazer uma regressio a etapas prévias & discrimi- nagio e aceitagio temporal. Nessas acasiSes pode haver condutat de agitarso ou 43 ‘atuagfo (60) e procura defender se Manter-se unicamente no tempo ex Daf que considere que a busca da identidade adulta do adolescente esteja estreitamente vinculada com a sua eapacidade de conceituar 0 tempo. L 6—A EVOLUGAO SEXUAL DESDE 0 AUTO-EROTISMO ATE A. ~THETEROSSEXUALIDADE— fntimos — que enchem a 20 anos 88% dos rapazes @ 91% das mocas jd cual e que praticamente aos 21 anos 100% dos lo deve restabelecer-se, portanto, no n‘vel , tanto para o homem como para a mul ras fantasias de recuperacio do vinculo originariamente perdido podem iguras da mie e do pai sfo fundamentals do pai vai ser a que determinaré a ‘que a conduta dos pais frente 8 fase gen influiré de maneira determinante na uma forma de exploragio) ‘Temos aqui também o problema da curiosidade sexual, expressa no interes: imagem psicol6gica que proporcionam os pais reais externos. ‘As mudaneas biol a ansiedade e preocupacéc 46 al que se tenta negar na 3 de luto normals da adolescénet inalou que a genitalidade determina modificagSes do eg0, ‘que se v8 em graves conflitos com o id, obrigando-o a reco sgura parental que prendimento do ‘uma realizagdo simbistica que, rastury, poderia constituir a base da homossexualidade tanto do homem como pectos da elaboracio edipica, que se $ no rapaz e masculinos na mo¢a, que ‘fo resolvida, ‘Ao elaborar-se 0 complexo de Edipo, no rapaz sparecem idealizagSes do ue adquire entdo as caracterfsticas de um ser bom e poderoso que possibi 98, que aio os que Ihe mostr ‘mesmo, 0 pr6prio adolescente, oque também tem poténcia e capacidade criativa. Na moca acontece algo similar, [6 a pode accitar a beleza de seus atributos tho ou no estudo de uma maneira completamente fe ‘acitando que seu 47 5, logicamonte, um fenbmeno espeeifico da mulher, que é o da menarca, 10, @ que reforca todo © tipo pelos pais, e quando estes mantém uma relago hermonioss, proporcionando ‘entiéo uma imegem externa de cena priméria positiva, o aparecimento da mens- pode ser vivido como uma confirmagio da sex ‘moga, uma verdadeira etapa de satisfagdes e real positivas. E normal que, na adolesc ue se impée em seu corpo e que o obriga a separé-lo de sua personalidade me- diante um mecanismo esquizbide por meio do qual 0 corpo é a bissexualidade perdida, tém que optar pela masturbagso. Esta ‘mentalmente, ent, uma tentativa manfaca de manter a bissexual as vezes, se exterioriza pela pritica homossexual. Calcula-se que aproximadamente 3% das mocas ¢ 27% dos rapazes em dade adolescente chegam a ter orgasmo como resultado de contatos homosse- 48 xuais, goralmente de cardter mastu (49). € preciso destacar com Fenichel 19) que 6 experiéncias homossexuis ocasionais entre adolescentes no devern sar consideradas patol6gicas, desde que tenham esse aspecto de fenémeno tem Desejo enfatizar que, como assina ‘com que"tanto 0 rapaz como a moga fiquem fixados mie. O rapaz, ao néo ter deficit ou auséncia da figura fa (busca do pénis que dé po- 1-80 oral com a mie e no con- relagdo perdida com @ mae, vio configurando no esque- ‘ma corporal a imagem do aparetho genital. Levargo 0 bebé ao juzo real de que ‘00 corpe dispe de apenas um dos termos dessa relago perdida:a moga encontra atividade Kidiea ¢ as méltiplas sublimagSes que surgem nessa idade tornam-se ‘cada vez mais crescentes. 49 restrigbes s6cio-culturaa). € esse um dos motivos pelo qual as 1 puberdade fo muito mais desta permite 20 individuo nesta etapa de vide pastar pela de sue personalidad, consierar seus érodos genitais os e integrésiose,finalment gdstia, primeiro persecutér tggrando assim uma constelagSo fa ‘correspondentes (30). com 0s papéis adultos a 7= ATITUDE SOCIAL REIVINDICATORIA. [Nem todo 0 processo da adolescéncia depende do proprio adolescente, ‘como uma unidade isolada num mundo que nfo existira. Nao hé dvidas de que imeira expressfo da sociedade que influie determina Je viver os adolescentes, vive os préprios da instrumentapio da genitalidade, como lescente, também 6 percebida pelos pais deste. Sabe-se que muitos pais se angustiam ¢ atemorizam frente ao orescimento sentam 06 filhos soparando-se dos ps afastam. Se a iso unimos o¢ mocanismos projetivos ¢ exquizo-parandides t/picos do adolescente e a reacdo da sociedade na qual o adolescente vive, podemos ver ‘que & toda a sociedade que intervém muito ativamente na situaglo contlitiva do Primeiras identificapSes so as que se fazem com as figuras parentais, mas nfo 1nd davidas de que © malo em que vive determinaré novas postibilidades de iden- 31 iain ‘ura modifiea-enormemer estudos antropolégicos most Nao acredito que este seja um simples fendmeno de estudo antropolégico ‘que possa refletir uma curiosidade historica com referéncia a culturas primitives. 52 rasta que contribuem para reforcar sociedade contempordnea, vida, mediante @ qual vendo, a0 mesmo tem dos adultos. wa A atitude social reivindicatria do_adoleicante torne-t praticamente iit Dropria incapacidade em controtar 0 que esté acon 40 sau redor e tenta, entdo, 25 oportunidades para os ‘pouces oportunidades 0 ad im certo grau de comodidade ‘trada nas faganhas herdicas do crime e da deli “nica safda 6, as vezes, encon- 3 BIBLIOTECA CENT; RAL CENTRO UnIVERSITARIO DE PATOS De MINAS da oposigdo que se vive por parte d disso, grande parte da frustracSo qu fica fazer 0 luto pelos pais da inféncia 4 ‘ou reconhecimento néo me re- idade de uma relacdo objetal nfo 8 = CONTRADICOES SUCESSIVAS EM TODAS AS MANIFESTAGOES ~~ DA CONDUTA- aefo, que constitu a modo, ue até 0 pensamento- ‘orias,circunstanciats, como descrevi anteriormente, ¢ exige dele uma identidade adulta, que Estas contradigdes, com a variada utilizacdo de defesat, raga0 dos lutos tipicos deste perfado da vida e caracterizam a identidade adoles- co idade e a qualidade da angistia com 1780 destes estaré determinads pela de cada individuo, 8 anteriores e posteriores, ~ aceitam 06 conflitos e o desprendimento que os fi oder expressar. J me referi ao concsito de ambivaléncia dual, que & mister destacar novamente aqui, para entender 0 dificil processo de separago entre pais efilhos. de uma maneira ou outra, Isto acontece especialmente se a fase genital Uificuldades e as figuras dos pais combinados, a cena priméria, eve e tem carac- aspectos persecutérios e se converte no modelo do vinculo genital que o adoles- ‘cente procuraré realmente. 56 iente. Em certas ocasi 0, onde por meio da ide mentalmente de como foram entre as quais inclu/mos a fase genital prévia. As identificagses se fazem, entéo, ‘com substitutos parentais nos quais se podem projetar cargas libidinosss, espe- cialmente em seus aspectos idealizados, o que permite a negagéo da fantasia edf- pica subjacente. E feconhecer para compreender algumas das suas carac- social deste fenémeno pode fazer com que se entenda, bservaré uma variagéo externa da forma ‘meno bésico psicolégico, que é 0 que descrevo neste momento. 10— CONSTANTES FLUTUACOES DO HUMOR E No ESTANO DE. ‘ANIMO No meu primeiro trabalho sobre este toma (30) assnalei ¢ enfatizei como (0s fentdmenos de depresséi e uto acompanham 0 processo identificatério da adolescéncia. Um sentimento bisico de ansiedade.e depressio acompanhard per- ‘manentemente, como substrato, oadolescente. 37 flugiar em si mesmo. Eis af 0 retorno a si mesmo autista (38), que é to singular no adolescante © que pode dar origem a esse sentimento de solid to caracte- Descrevi-aqul a s{ndrome presentagi0_exquemat ituar este num quadro nosolégico, mas a\ ‘compreenséo deste periodo da vida, com configura uma manifestacéo que se pode situago, na qual foram destacados os ca 58 roceiso evolutivo rumo a identidade que pr: ‘© mundo adulto © compreende adequadament © adolescente poders rafzes patolbgicas, para elaborar uma pers o contrério, sempre se projetardo, no adolescente, as ansiedades @ a pato- logia do adulto e se produziré esse colapso ou crise de confronto de gerapées, ue dificulta 0 processo evolutivo e no permite 0 gozo real da personatidade. BIBLIOGRAFIA ‘L.Aberastury, A. "La denticin, la marcha ye lengusj an relacign con la posein depre- ‘S.Ausubel, D. P.: Theory and problems of adolescent development. Nows torque, Grane & ‘Stratton, 1952. 59 BIBLIOTECA CENTRAL (CENTRO UNIVERSITARIO DE PATOS DE MINAS «MG “Differntaton of the peychowie t Aires, Paid, 1967, Paychoonal. Assn. 4, pla. 58, e Capitulo 3 Adolescéncia e psicopatia LUTO PELO CORPO, PELA IDENTIDADE E PELOS PAIS INFANTIS ARMINDA ABERASTURY, ADOLFO DORNBUSCH, NESTOR GOLDSTEIN, MAURICIO KNOBEL, GELA ROSENTHAL E EDUARDO SALAS icages corporals incontroléveis como os imperatives do ‘mundo externo que exigem do adolescente novas pautas de convivéncia so vivi- ibém na procriagdo. Isto exige © abandono da fantasia do ‘em todo 0 ser humano como conseqincia da sua bissexus- simbélica da outra parte, busca que ‘objetos do mundo exterior animados crianga faz do mundo procurando de elaborar 0 deseparecimento de fa masturbaro ‘Ustia, mesmo quando consegue a descarga de [Na puberdade, o aparecimento de uma intensa atividade masturbatéria tem novamente o significado de uma nogaeo mantaca ® é acompanhedo — como no primeiro caso — de fantasias de unio. "A equipe com a qual eranea nace 60 resultado: do que tr 08 gens, b) das cond- Bes nas quis 0 goraar,) da vidaintra-uerna,e ) da qualidade do trauma denascimento, “a ‘como um adulto, assim como o meu corpo”. to frente a0 crescimento © crescimento do corpo © corpo muda rapidame icrementando-se @ angistia parandide por Sara Hilda Gellon, ‘Quando a experiéncia the deu provas de seu crescimento genital ~ engra- Vidou uma mulher ~ comecou a se sentir ainda mais pequeno. Repetia durante Eu s6 sou um rapaz que dormiu com A.t"" 6s BIBLIOTECA Ca PATOS DE MINAS pata — como muitos neuréticos ou psicbticos —, em troce, fracassa chega @ identidade adulta, manifestando muitos des- similares. © que dificult 5 , dade de renunciar, porque escolher obtém o significado no de adquir a5 jovem adolescente, e iqualmente not 25 do mundo externo, que pode- jas sobre o sou amadurecimento, idade, © seu comportamento e, lade se experimentam também nas mudangas brus- roduzidas em poucas horas polo uso de diferentes Quando o drama se debate neste plano, quanto mais cresce seu corpo, mais infantil se mostra 0 adolescente. Estes conflits, nascidos sobretudo d: adolescincia, que abrange desde homem frente a0 mundo, até o mi pode fazer planos sobre o seu prépri ‘tas vezes 0 invader tanto como entdo a plani- ficagdo e a verbalizago, que cumpre neste perfodo 0 mesmo fim defensive que a onipoténcia do pensamento e da pi #0 comego do segundo. reforca as defesss que ‘A crise puberal pela contra frustragdo frente ao mundo r direpdo a esse mundo © levao a refugiar-se na plani 68 mente, essa planificagdo e essas ideologias defensivas, quando se estabi- izam, podem isolé-lo cada vez mais do mundo. (0 adolescente & um ser humano que xBes com 0 mundo externo, no porque manifestagdes da sua crise de crescimento Ineremento da ang de conflitos pela © adolescente @ refugiar-se numa genitalidade precoce, ou nu ‘caso, vamos nos encontrar com atuag6es psicoplit idéncia & aco néo planejada e que procuram encont pria agZ0 0 castigo por desejos proibidos. Por exemplo, em adolescentes psico- pitions com tendéncias ao acting out sexual encontra-se o mais alto percentual luz da elaborago dos lutos me © peicopata precisa, ger andamento a geitalidade, uma sri de conquists e também a equi da palora cente quando no ¢ escutado. O fracassio nessa comunica¢lo pode conduzi-lo & agi. No caso de B., rapaz de 16 anos, quando perdet preendido pelos 0 fincia dependeré no 56 ¥ém das pautas de conduta ‘*laboragdo do tuto pelo corpo infantil conduz & identidade sexual adulta, 3 busca de parceiro ¢ & assim a relago com os pais, adquirindo esta a

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