Sei sulla pagina 1di 14
Microbiologia e Parasitologia Andréa Porto 316 CURSO DIDATICO DE ENFERMAGEM INTRODUGAO ‘Tendemos a associar os micro-organismos somente a infecgdes, doengas graves ou a in- conyeniéncias mais comuns, como comida es- tragada (Tortora, 2000). No entanto, em sua maioria, nfo so nocivos 20 homem, sendo, pelo contrario, indispensiveis 4 manutengio da vida na terra: a decomposigao de matéria orginica, proveniente de vegetais e animais mortos, em substancias simples como CO,, agua € aménia depende de micro-organismos; 0s micro-orga- nismos que habitam o solo e so capazes de fixar nitrogénio atmosférico produzem compostos necessétios a fertilidade do solo; esgotos, lixos e residuos industriais, quando s4o processados por agentes microbianos, tornam-se inécuos ¢ até mesmo benéficos para a flora e a fauna; alimen- tos, antibisticos, icidos orginicos e inorgdnicos sdo alguns exemplos de produtos que podem ser obtidos pela ago de micro-organismos. O es- tudo da microbiologia em enfermagem ensina a prevenir certas doengas, impedindo a dissemi- nagio de infecgdes, que podem acometer tanto o mesmo individuo (previamente debilitado por outra infec) como serem transmitidas de um. individuo para outro. CLASSIFICAGAO DOS SERES VIVOS Os seres vivos estiio classificados em cinco reinos: + Reino monera: formado pelos seres proca- riontes, neste reino encontram-se as bacté- rias e as algas cianoficias ou algas azuis. + Reino protista: também composto por se~ res unicelulares, neste estio agrupados os protozoarios ¢ as algas unicelulares autot ficas (que fazem fotossintese). * Reino fungi: formado pelos seres vivos he- terotréficos (nao fazem fotossintese). Sao os fungos unicelulares, como o levedo de cerveja, ¢ os pluricelulares, como os cogu- melos. Sio micro-organismos eucariontes unicelulares ou pluricelulares que incorpo- ram seus alimentos por absorgio. + Reino das plantas: neste grupo estio reunidos os seres vivos pluricelulares que produzem seus préprios alimentos (Fazem fotossintese). + Reino dos animais: formado por seres vivos pluricelulares que se alimentam de outros seres. E importante observar que os virus nfo es- tGo inclufdos em nenhum dos reinos. “Eles nio sio considerados organismos vi vos porque sio inertes fora das células hospe- deiras. No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o acido nucleico viral torna~ se ativo, ocorrendo a multiplicagao viral. Sob esse ponto de vista, os virus estilo vivos quando proliferam dentro da célula hospedeira infecta~ da. Do ponto de vista clinico, os virus podem ser considerados vivos pois causam infeccao doenga, da mesma forma que bactérias, fungos € ptotozoirios patogénicos” (Tortora, 2000). BACTERIAS Bactérias sio seres unicelulares microsc6pi cos (s6 podem ser crosc6pio), que vivem isolados ou em colénias. Seu organismo compée-se de membrana celu- lar, citoplasma e nicleo. E através da membrana celular que elas absorvem as substancias e 0 oxi- génio de que necessitam. Dependendo de sua forma, as bactérias recebem nomes especiais: istos com 0 auxilio do mi * Cocos: possuem forma de esfera e podem viver isoladas ou em grupos: = diplococos: cocos que vivem aos pares; = estafilococos: cocos agrupados em for- ma de cacho; = estreptococos: cocos que formam uma cadeia. + Bacilos: possuem forma de bastonete. + Vibriges: possuem forma de virgula. + Bxspirilos: possuem forma de espiral. Algumas bactérias como os pneumococos, causadores da pneumonia, sio recobertas por uma cépsula protetora.Outras tém a capaci- dade de se transformar em esporos, formando uma carapaga protetora que Ihes permite viver em condigoes bastante desfavoriveis, com gas- tos minimos de energia, durante muito tempo. As bactérias capazes de produzir doengas sto denominadas patogénicas. Como todos os seres unicelulares, as bacté- rias reproduzem-se muito rapidamente, dando origem a um mimero muito grande de descen- dentes em apenas algumas horas. A reprodu- $0 ocorre por divisie bindria ou cissiparidade: a bactéria se divide em duas, exatamente iguais 4 primeira, As bactérias podem ser: + aerébias: necessitam de oxigénio para viver, + anaerébias. nfo necessitam de oxigénio; + facultativas: podem viver em ambientes ‘com ou sem oxigénio. Principais Doencas Provocadas por Bactérias (Gram-positivas) Estafilocécicas A espécie estafilocécica mais importante € 0 Staphylococcus aureus, denominado assim pela pigmentagio amarela das colénias (au- reus — dourado). Os membros desta espécie sto ST MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 317 anaerdbio facultativos, porém crescem melhor aerobicamente. Essas bactérias provocam in- feccdes de pele, muitas vezes até supurativas, como furtinculos e abscessos. Em casos mais graves, causam a septicemia, que corresponde a uma infecgio generalizada. Essas bactérias pe- netram na pele através de solugdes de continu dade (lesdes), que so “portas de entrada” para esses micro-organismos. As lesdes ou feridas na pele, bem como a introduséo de cateteres no organismo (como no caso da sonda vesical ou do scalp, agulhas ou jelcos), sio meios de entra- da dessas bactérias no organismo. Outro grande problema comum nos hospi- tais é a habilidade dessa bactéria de desenvolver resisténcia aos antibidticos, como penicilina, rapidamente (Tortora, 2000). Estreptococcias Os streptococos nao utilizam o oxigénio, em- bora a maioria seja aerotolerante. Alguns podem ser anaerdbios obrigatérios (Tortora, 2000). As bactérias que podem causar doengas mais graves, como escarlatina, febre puerperal (apés o parto) ou erisipela, so os estreptococos hemoliticos do grupo A. Sao causas de tuber- culose, coqueluche, difteria, tétano, meningite meningocécica, pneumonia bacteriana, febre tifoide, cdlera (ver capitulo Enfermagem em Doengas Transmissiveis) e moléstias venéreas caracterizadas pela transmissfo sexual: gonor- reia, sifilis (ver capitulo Enfermagem Obstétri- cae Ginecolégica). FUNGOS Fungos sfo organismos unicelulares (leve- duras) ou pluricelulares (bolores), desprovidos de pigmentos fotossintetizantes,e sfio encontra~ 318 CURSO DIDATICO DE ENFERMAGEM dos nos mais variados ambientes, preferencial- mente os timidos e ricos em matéria organica. Em sua maioria, os fungos, assim como as bactérias, atuam na natureza como decomposi- tores. Essa acdo permite a reciclagem de maté- ria organica morta transformando-a em maté- ria inorgnica, que pode ser reaproveitada por outros seres vivos. Embora fundamental para a vida, a agio decompositora dos fungos causa transtornos frequentemente, jé que eles podem atacar qual- quer material organico disponivel, sobretudo em ambientes timidos. Assim, roupas, sapa~ tos, paredes, madeira ¢ alimentos podem exi- bir mofo ou bolor, constituido por colénias de fangos. (Os fungos so utilizados também pelo ho- mem como alimento (cogumelos) ¢ para pro~ dugio de comida (pio) e drogas (élcool) (Tor- tora, 2000). Principais Doencas Provocadas por Fungos Candidiase Causada por Candida albicans, fungo en contrado frequentemente nas floras bucal intestinal do homem. Pode provocar uma va~ riedade de infecgdes fiingicas como candidiase oral (“sapinho”), vaginal, nas dobras do perineo, mios etc. As pessoas submetidas a tratamento prolongado com antibiéticos tornam-se mais suscetiveis de adquirir infeccées fiingicas. O tratamento t6pico é A base de nistatina, ou an- fotericina B, nos processos sistémicos. Micoses subcuta@neas Os fangos que infectam apenas a epider- me, 0 cabelo ¢ as unhas so chamados de der- matéfitos, e suas infecgdes sio chamadas de dermatéfitos secretam queratinases, enzimas que degradam queratina. A infecedo € transmitida de um individuo para outro, de um animal para o homem ou por con tato com células epidérmicas (Tortora, 2000). Ha muitos fungos conhecidos por causar lesdes na epiderme e em estruturas anexas, como pelos e unhas, ricas em queratina. As micoses cutaneas, de maneira geral, siio deno- minadas tinhas: tinea capitis (couro cabeludo), tinea pedis (pés), tinea unguis (unhas). dermatomicoses. Os Blastomicose sul-americana Causada pelo Paracoccidioides brasiliensis, fungo presente no solo e disseminado nas fo- Ihas e nos gravetos, é uma doenga que apresen- ta maior incidéncia em individuos que habi- tam a zona rural. Habitos como mascar talos de capim e usar gravetos para limpar os dentes provocam a contaminagio e a infecg%o, que ge- ralmente inicia-se na boca. Ocorre local mente um proceso inflamaté- rio, granulomatoso com abscessos piogénicos, disseminagéo para a face e comprometimento dos nédulos linfiticos. O diagnéstico é feito pela detecc%o do micro-organismo no material das lesdes, e o tratamento utiliza anfotericina B. VIRUS Os virus sfio seres muito especiais e dife- renciados por nio possuirem estrutura celular, sendo formados basicamente por proteinas Acidos nucleicos (DNA ou RNA). Possuem grande capacidade de sofrer mutagdes. Todos os virus sfio parasitas, isto é, 6 con- seguem se desenvolver dentro de um organis- mo vivo, seja animal, vegetal ou bactéria. Principais Doencas Provocadas por Virus Caxumba, hepatite, poliomielite, rubéola, sarampo, catapora ou varicela, variola, raiva, febre amarela (ver capitulo Enfermagem em Doengas Transmissiveis). Gripe e resfriado comum Embora se faga certa confusio entre a gripe (ou influenza) e 0 resfriado comum, essas doen- a8 840 causadas por tipos diferentes de virus. Os virus da gripe quase sempre provocam febre, prostragio, cefaleia, dores musculares, tosse seca, espitros e obstrugdo nasal. O resfria~ do comum é uma doenga mais branda, causada por diversos virus que atacam apenas as partes, altas do aparelho respiratério (nariz. e farin- ge). A mucosa nasal inflamada elimina grande quantidade de liquido claro e aquoso (coriza); getalmente ocorrem também espirros, cefaleia, secura na garganta e, mais raramente, um ligei- ro aumento da temperatura do corpo. Ambas as doengas séo transmitidas por goticulas de secregio das vias respiratérias lan- gadas no ambiente por meio da tosse ou do espirro. A disseminagio é facilitada pelas aglo- ‘merag6es humanas, pela poeira e pelo frio (que irritam a mucosa das vias aéreas) e pelas mas condigées de higiene e alimentagio. A gripe pode assumir a forma de pande- mia, isto é, espalhar-se rapidamente por varios continentes, como foi o caso da gripe espanho- a, em 1918, ¢ da asidtica, em 1957. Ela é auto- limitante, durando de trés a sete dias. A imuni dade natural ou por vacinagio nao é duradoura, pois novas formas de virus (mutantes), contra 08 quais 0 organismo humano ainda nao pro- duziu anticorpos, aparecem rapidamente. Os antibisticos nao tém qualquer efeito e devem ser restringidos, a no ser nos casos de MICROBIOLOGIA E PARASTOLOGIA 319 infecgdes bacterianas secundérias. Recomen- dam-se apenas repouso, hidratagio e tratamen- to sintomatico com analgésicos, antitérmicos € descongestionantes nasais. Sindrome da imunodeficiéncia adquirida (Aids) A Aids é causada pelo HIV (virus da imu- nodeficiéncia humana) e € transmitida por meio de relagdes sexuais, sangue contaminado (pelo uso de agulhas ¢ seringas contaminadas ¢ transfusio sanguinea) e transmissio vertical da mae para o feto, Hé comprometimento da resposta imunol6gica do organismo infectado, deixando-o desprotegido e suscetivel ao desen- volvimento de miiltiplas infecgdes. Diversas caracteristicas favorecem a propa- gacio do virus da Aids, como, por exemplo, 0 fato de o individuo infectado nao ficar doente logo no inicio, ou seja, ha um perfodo de latén- cia muito grande, variando em média de dois a sete anos; a pessoa por algum tempo pode ter 0 virus sem produzir anticorpos detectéveis pelo exame (janela imunolégica). E importante ressaltar que no hé evidén- cias de transmissio da Aids através de fluidos corporais como saliva, lagrimas, suors objetos ou ambientes como piscina, sanitétios, sabo- netes, pratos, talheres, copos; contato pessoal como aperto de mio, abracos e beijos; picadas de insetos como mosquitos ¢ pernilongos. Manifestagoes clinicas da infecgao pelo HIV A infeccio aguda pode ser tao discreta a ponto de se confundir com um simples proces- so gripal ou adquirir dimensoes mais graves, como alteragées neurolégicas. Apés os sintomas iniciais, 0 portador de HIV costuma permanecer assintomitico du- rante varios anos; porém, em cinco anos, em 320 CURSO DIDATICO DE ENFERMAGEM média, comesam a surgir os primeiros sinais ¢ sintomas. Observa-se, entio aumento genera~ lizado dos linfonodos, episddios de febre, su- dorese, emagrecimento e diarreia, que podem durar de semanas a meses. O aparecimento das conhecidas infecgdes oportunistas ou de neoplasias costuma ocorrer em estigios mais avangados da doenga. No entanto, as infecgdes oportunistas podem ser as primeiras manifes- tages clinicas da doenga. Diagndstico e tratamento O diagnéstico baseia-se na histéria clinica € na sorologia especifica anti-HIV (ELISA e Western Blot). Até 0 momento, nao foi desco- berto nenhum medicamento que proporcione cura da doenca; 0 tratamento preconizado por meio do uso de virias drogas apenas prolonga a vida do doente. PROTOZOARIOS Protozoftrios so seres unicelulares, em sua maioria heterétrofos (no entanto, existem as formas autotréficas) e com mobilidade espe~ cializada. Pertencem ao reino protista, portanto sio eucariontes (tém o nticleo celular.organiza~ do); diferentemente do reino monera, no qual 08 individuos sao procariontes (no possuem a membrana que envolve 0 nticleo). Muitos pro- tozoiirios so agentes causadores de doengas em seres humanos ¢ animais vertebrados. Principais Doencas Provocadas por Protozodrios Disenterias Sao causadas, muitas vezes, pelos proto- zoirios do tipo Entamoeba histolytica, sendo transmitidas por meio da agua, de alimentos € de fomites. A E. histolytica vive habitualmen- te no intestino grosso do homem sem causar dano; em algumas situagées, porém, pode atra~ vessar a parede intestinal causando ulceragdes € processo inflamatério local, manifestando-se clinicamente pela diarreia ou disenteria (diar- reia com muco ¢ sangue). Pode ocorrer, embora raramente, a disseminacao da E. histolytica para outros érgios, como pulmio, cérebro e figado, a partir do intestino, pela corrente sanguinea. A infeceao por E. histolytica tem ocorrén- cia universal, porém sua prevaléncia é maior em paises e regides que apresentam infraestrutura sanitéria inadequada. A profilaxia depende das melhorias de sa~ neamento bisico, de medidas pessoais de higie~ ne e cuidados com procedéncia ¢ 0 preparo de alimentos. Leishmaniose tegumentar ‘Também conhecida como tilcera de Bauru, em virtude da frequéncia com que era encon- trada nessa regiao. O agente etiolégico € Leiss- mania brasiliensis, cujos reservat6rios so int- meros mamiferos, sendo os hospedeiros mais frequentes os roedores (ratos silvestres, pacas, capivaras), os edentados (tatus) e os marsupiais (gambis).. A doenga é transmitida ao homem pela picada das fémeas de mosquitos (somente as fémeas sio hematéfagas) do género Lutzomya. Geralmente, nfo conduz A morte, mas ocasiona lesdes cutiineas ¢ orofaringeas deformantes ¢ dolorosas, que dificultam a alimentagio e dimi- nuem a capacidade de trabalho. As lesoes iniciais atingem a pele dos bra- 450s, das pernas e de outras regides normalmente descobertas. Uma vez instalados, os protozoa- ros ficam na circulagdo sanguinea até atingirem a tegito da boca, do nariz e da fatinge, onde ocasionam lesdes secundarias. Como medida de profilaxia, indica-se uso de telas, repelentes e mosquiteiros, para impedir a picada de mos- quitos. Nas zonas de mata, as casas devem ser construidas em lugares distantes de orla para dificultar 0 ataque do inseto transmissor, cuja capacidade de voo € pequena. Toxoplasmose Causada pelo Toxoplasma gondii, a doenca € transmitida principalmente pelo contato com animais, entre eles 0 gato e a pomba, ou por suas fezes, Os animais eliminam fezes com formas re- sistentes de protozoarios (os cistos), que podem durar meses no solo timido. O homem adquire a doenga ao ingerir esses cistos, que sio dis- seminados por moscas, baratas e minhocas. A ingestio de carne crua ou malcozida que con- tenha cistos e a transmissio ao feto por via pla- centéria sio também formas de contigio. O diagnéstico da doenga ¢ dificil, sendo possivel apenas com testes de laboratério, pois os sinais € os sintomas sao, na maioria das ve- zes, muito semelhantes aos de vérias outras doengas: mal-estar, cefaleia, prostragao e febre que costuma durar muito tempo (semanas ou meses). Apés alguns dias, ha também aumento dos ginglios linfiticos em todo o corpo. Geral- mente, a doenca apresenta evolugio benigna e desaparece sem nenhuma consequéncia para o organismo, As vezes, porém, pode causar leses oculares, com perda parcial ou quase total da visao. A doenga € grave quando afeta mulheres grividas, pois 0 protozorio pode localizar-se no feto. Neste caso, 0 parasita pode causar au- mento ou diminuiggo do tamanho do crinio fetal, retardamento mental, inflamagio da re- tina e, até mesmo, provocar a morte da crianca. MICROBIOLOGIA E PARASTTOLOGIA 321 Giardiase E causada pela Giardia lamblia. O reserva- tério € o homem, e as vias de transmissao sao Agua, alimentos e fomites. Na maioria dos in- dividuos, a infecso por G. lamblia nao causa dano algum. Em alguns casos, pode provocar sintomas como diarreia crénica ¢ dor abdomi- nal leve. A profilaxia depende principalmente das melhorias no saneamento basico. Medidas individuais de proteso incluem higiene pes- soal e cuidados com a procedéncia e o preparo de alimentos. Tripanossomose africana (doenca do sono) O parasita Trypanosoma gambiensi € ino- culado no homem juntamente com a saliva da mosca hematéfaga tsé-tsé (Glossina palpalis). Ao atingir o sistema nervoso central, provoca Jesdes que causam na vitima um estado de so- noléncia continua, além de progressivo com- prometimento das fungées vitais (caquexia), que pode levar a morte. Doenca de Chagas E causada pelo protozodrio flagelado Trypanosoma cruzi, que € climinado pelas fe- zes do inseto do género Triatoma, conhecido popularmente como barbeiro ou chupanga. O barbeiro contrai 0 protozoirio de animais sil- vestres como o tatu, o gamba e 0 macaco ou de um homem portador da doenga. © protozoario é eliminado junto com as fezes do barbeiro, penetrando no orificio deixa~ do pela picada, na conjuntiva do olho ou na fe~ rida feita quando o individuo se coga. Primeira~ mente aloja-se na pele, onde entio se reproduz por divisdo binaria; depois, locomove-se pelo 322 CURSO DIDATICO DE ENFERMAGEM sangue, fixa-se no mtisculo cardiaco, no figado, no bao ou em outros érgiios. Nessas regides, © protozoario continua se reproduzindo e cau- sando problemas, como insuficiéncia cardiaca. A destruigao do plexo nervoso gastrintestinal, que causa megacolo e meguesofago, nao foi de~ vidamente entendida. © barbeiro encontra seu ambiente ideal para reproducio e abrigo nas frestas das pare~ des de casas de pau a pique (casas construidas com barro socado sobre uma armagao de varas € troncos, muito comuns em Minas Gerais) serve de hospedeiro intermedifrio para o tripa~ nossoma durante o seu ciclo de vida. Para erra~ dicar a doenga é necessirio combater o barbei- ro com inseticidas e substituir essas moradias por casas de alvenaria. PLATELMINTOS O grupo dos platelmintos engloba cerca de treze mil espécies, geralmente com o cor- po achatado dorsoventralmente, em forma de fita (plate = chato; helminto = verme). Assim, a superficie do corpo € consideravelmente maior que volume, fato que acarreta vantagens para © animal na aquisigio e na distribuigao de gases respiratérios, compensando a auséncia dos sis- temas respiratério circulatério no grupo. Principais Doengas Provocadas por Platelmintos Esquistossomose E causada pelo Schistosoma mansoni. Este platelminto excegtio entre os vermes de sua classe pelo fato de ser dioico, isto é, possuir sexos separados (os demais vermes sio hermafroditas). Os parasitas adultos hospedam-se no in- terior dos vasos do sistema porta-hepitico da vitima (vasos que ligam o intestino ao figado). Provocam hemorragia inflamagées no intesti- no, no figado, no bago e em outros érgaos, além do extravasamento excessivo de plasma sangui- neo para a cavidade abdominal, ocasionando aumento de volume do abdome, o que di & doenga o nome popular de barriga d’égua. O quadro clinico observado debilita intensamente 0 doente, podendo leva-lo 4 morte. O homem é o hospedeiro definitivo do S. mansoni, sendo que parte do ciclo de vida deste verme ocorre nos caramujos do género Biomphalaria, frequentemente encontrados em Aguas de pouca correnteza. ‘As medidas profilaticas da esquistossomo- se so a eliminagao do caramujo por agentes quimicos ou biolégicos (usando inimigos na- turais como a tilapia, um peixe predador do ca~ ramujo); a ingestio de agua fervida, uma vez que as cercarias (larvas do 8. mansoni) podem penetrar na mucosa da boca; 0 uso de calgados € 0s cuidados higiénicos. Tenlase e cisticercose O hospedeiro definitivo da ténia é 0 ho- mem, e 0 intermediétio, 0 porco (no caso da Taenia solium) ou o boi (no caso da Taenia sa- ginata). A ténia adulta vive presa 4 parede do in- testino delgado humano. Os proglotes grividos slo expulsos com as fezes e se desintegram, eli- minando ovos. Quando 0 porco ou o boi inge- rem esses ovos, sua casca é dissolvida no intes- tino delgado desses animais, atravessa a parede intestinal e alcanga a corrente circulatéria para chegar ao figado, aos muisculos etc. A seguir, ela se transforma numa vesicula que contém um escdlex invaginado, 0 cisticerco. © homem se contamina ao ingerir car- ne mal cozida que contenha cisticercos. Estes, no intestino delgado, desenvaginam o escélex, prendem-se 4 mucosa intestinal ¢ desenvol- vem-se para o estigio adulto. A consequéncia desse parasitismo é menos grave do que o parasitismo efetuado pelo cis- ticerco. Essa larva pode se desenvolver no ho- mem (cisticercose), bastando para isso que ele tenha ingerido ovos da 7 solium que estejam na gua ou em verduras. Uma vez no intestino, 08 ovos passam & circulagao, instalando-se pre- ferencialmente no cérebro e nos olhos. Neste caso, a compressio dos tecidos e a ago téxica de substincias produzidas pela larva causam distirbios sérios aos érgios, até que a larva seja removida cirurgicamente se for percebida a tempo. Como o cisticerco é facilmente visivel a olho nu, a profilaxia ¢ feita pela fiscalizagéo da carne em matadouros e agougues. Outro cui- dado evitar a ingestio de carne malpassada. Entretanto, a providéncia mais importante é a construgio de fossas e/ou rede de esgoto. NEMATELMINTOS Também chamados de asquelmintos, os nematelmintos séo vermes com 0 corpo alon- gado, cilindrico afilado nas extremidades, assemelhando-se a um fio (nemato = fio). Com duas mil espécies estudadas, os nema- telmintos encontram-se espalhados em grande quantidade no solo, na agua e como parasitas de vegetais ¢ animais. Seri abordada apenas a classe dos nematédeos (Nemateda), com virios representantes que parasitam a espécie humana, como lombriga, anciléstomo, filéria, oxitiros etc. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 323 Principais Doencas Provocadas por Nematelmintos Ascaridiase Doenga causada por Ascaris lumbricoides, popularmente conhecida como lombriga. Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem e de animais domésticos. Os ovos siio expulsos com as fezes, em condigdes favoraveis, de umidade ¢ temperatura, desenvolvendo no seu interior uma larva. O individuo adquire a lombriga ingerindo gua e alimentos que contenham ovos do ver- me, provenientes das fezes de individuos doen- tes. Quando 0s alimentos sio ingeridos, a cara~ paca é dissolvida e as larvas livres atravessam a parede intestinal, sendo levadas pela circulagao venosa a0 coragao ¢, pelas artérias pulmonares, 20 pulmao, Atravessam entio a parede dos al- véolos € migram pela irvore respiratéria até a faringe, indo pelo tubo digestivo até o intesti- no delgado. Nesse percurso, as larvas realizam varias mudas de pele e, & medida que crescem, transformam-se em adultos. As larvas produ- zem inflamagio no pulmio e lesdes no rim e no coragao. Os adultos podem provocar lesdes intestinais. O diagnéstico € frequentemente realizado quando os vermes adultos so excretados junto com as fezes. A profilaxia consiste na construgio de ins- talagdes sanitérias adequadas € na pritica de habitos de higiene. Ancilostomose ou amarelao E uma doenga causada por dois vermes com ciclos muito semelhantes: Ancylostoma duodenale e Necator americanus. Os vermes adultos vivem no intestino del- gado do homem, e os ovos sio expulsos com 324 — CURSO DIDATICO DE EN aMAGEM as fezes. Encontrando condigées favordveis no solo (calor ¢ umidade), esses ovos tornam-se embrionados (isto 6, possuidores de larva) 24 horas depois da expulsio, A larva, entio, aban- dona a casca do ovo ¢ passa a ter vida livre no solo. Depois de 5 a 8 dias, transforma-se em larva infestante chamada filaroide. Esta penetra na pele do homem, podendo atingir 0 corago, © pulmao ¢ 0 intestino delgado. Por intermédio de suas placas cortantes ou dentes, esses vermes rasgam as paredes intesti- nais, sugam 0 sangue e provocam hemorragias. As vezes, os vermes jovens so expulsos pela boca, na passagem da traqueia para a faringe. A prevengio € feita com a construgio de instalagdes sanitérias, o tratamento da dgua ¢ 0 uso de calgados. Filariose ou elefantiase E causada pelo verme Wuchereria bancrofti que vive nos vasos linfiiticos. As fémeas pro- duzem larvas que migram para o sangue e 36 completam seu desenvolvimento em um mos~ quito hematéfago (Culex ou Aedes). Com a picada, as larvas passam pelo sangue €atingem o tubo digestivo, Entao, migram para os miisculos e crescem formando larvas infes- tantes, que se dirigem para a cavidade geral e se instalam nas pegas bucais do inseto. Quando 0 inseto pica o homem, essas lar- vas atingem 0s vasos linfiticos, onde se tornam adultas. A doenga produzida é causada pela obstru- 40 dos vasos linfiticos pelos vermes. A elefan- tiase se caracteriza por uma hipertrofia das re- gides afetadas (pernas, mamas, saco escrotal). A. profilaxia consiste no tratamento dos doentes ¢ no combate a0 mosquito. INFECGAO HOSPITALAR Os micro-organismos esto presentes sempre em todos os lugares. Precaugdes especificas di minuem sua propagacio; da-se o nome de assep- sia ao conjunto de meios empregados para evitar a penetracio de germes (contaminagio) em um local ou superficie que nao os contenha (estéril). Os conceitos de assepsia e antissepsia sio muito inter-relacionados, por isso € para que nao haja duividas, € preciso estabelecer que, en- quanto a primeira trata do método empregado para impedir que um local seja contaminado, a segunda refere-se & eliminacio efetiva da viabi- lidade de micro-organismos pelo emprego de substincias capazes de impedir sua proliferacao. Em um hospital, a antissepsia é feita em todos os procedimentos, desde os mais simples, como a antissepsia da pele antes de se aplicar uma injecdo, até os mais complexos, como in- tervengées cirtirgicas. Neste tiltimo sencial o cuidado com tudo que entra em con- tato com a incisfo, pois a pele tem como fungi proteger o corpo do exterior, e a quebra dessa protecio (incisio) abre uma entrada direta para a penetragao de bactérias. A antissepsia da pele do paciente deve ser feita com atengio e técnica, porque se a pele do cirurgido e da equipe é constantemente exposta ao processo de degermagio, o que produz uma diminuigao da flora de sua pele, 0 paciente é submetido a este proceso uma tinica vez. Deve-se lembrar também que, com a in- cisio da pele, liberam-se bactérias da flora profunda. Para que o processo de antissepsia realizado na sala cinirgica seja mais eficaz, re~ comenda-se a antissepsia na enfermaria. Na véspera da cirurgia, o paciente deve to- mar um banho completo com aten¢io especial a limpeza de dreas da pele onde existam pregas (umbigo, regio inguinal, axilas). A seguir, faz-se 0, € es a tricotomia (depilagio) da rea a ser operada, usando sabao ou detergente apropriado e gilete nova, facilitando dessa forma a remogio de pe- los e evitando traumas e cortes. Apés a tricotomia, a pele do paciente de- vera ser lavada com sabio degermante e enxa~ guada em seguida com uma compressa estéril. Nese momento, passa-se um antisséptico de aco residual e isola-se a fea, colocando-se so- bre ela outra compressa estéril fixada por espa radrapos. Esta compressa deve ser retirada pelo cirurgifo, na sala cirtrgica, antes de ser realiza~ daa antisepsia da area a ser operada Fontes de infeccdo do Ambiente Hospitalar Equipe médica e enfermagem Sao fontes de infeccao as roupas, os cabelos, os calgados; as condigées higiénicas nfo apro- priadas; as falhas nas técnicas assépticas ¢ de lavagem, escovacao ou paramentagao; as condi- Ges de satide inadequadas, como moléstias do aparelho respiratério, furtinculos e doencas de pele; a movimentacao brusca ¢ desnecesséria na sala cirtirgica ¢ 0 ntimero excessivo de pessoas durante a cirurgia. Meios de prevengao Uso de uniforme privativo; observagao dos prineipios de higiene; observancia rigorosa das técnicas; controle de satide com afastamento das pessoas doentes; realizaco cuidadosa e len- ta apenas de movimentos necessarios; restri¢&io do ntimero de pessoas na sala cirdrgica. Paciente Causam infecgées a falta de higiene, como 0 uso de roupa suja; a falta de cuidados com a MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 325 regio operatdria; a autocontaminagio; a trico- tomia feita em sala ea internacio ao Indo de acidente infectado. Meios de prevengio Cuidados higiénicos; uso de roupas pessoal ¢ de cama limpas; higiene, escovagio, tricoto- mia ¢ antissepsia da drea operatéria; cuidado com curativos contaminados e desinfecsao de material drenado e isolamento de pacientes in- fectados. Material Constituem fontes de infecsio a limpe- za, a preparagio e a esterilizacao incorretas do material a ser usado no hospital; a exposigio prolongada do material esterilizado 0 ar; 0 ‘uso indevido do instrumental cirtirgico e a falta de cuidado com o material usado em cirurgias contaminadas. Meios de prevengéo Limpeza e preparo cuidadoso (esteriliza- do por méquinas controladas que sejam sub- metidas a testes constantes para comprovar efetividade do proceso); protego com campos estéreis; descarte de instrumentos apés 0 con- tato com a pele com o sistema digestério; uso correto ¢ consciente da técnica de sala conta- minada. Ambiente Sao fontes de infeccao a localizagio ina- dequada do Centro Ciriirgico (CC) e da Cen- tral de Material Esterilizado (CME) (falha de planta fisica); 0 tamanho inadequado da sala cintrgica € 0 uso de material impréprio para revestir paredes € pisos; a presenga de poeira, 326 CURSO DIDATICO DE ENFERMAGEM moscas, insetos e lixos e a desinfeesiio incorreta do mobilirio e dos equipamentos. Meios de prevengao Localizagio do CC e da CME longe de citculagio e barulho, observando areas de ex- purgo e material a ser utilizado nas diversas reas do hospital; tamanho-padrio da sala ci- ringica adequado ao tipo de cirurgia; piso e pa redes de material resistente e de ficil limpezas limpeza didria e destino répido ¢ adequado do lixo proveniente das salas cirtrgicas. BIBLIOGRAFIA BARROS, C. Os seres vives: ecologia e programas de satide. Sao Paulo: Atica, 2002. BEGAK, W. Programas de saide, Sio Paulo: 1982. BRUNNER, LS SUDDARTH, D. 8. Tratado de enfermagem médico-cirirgica, Rio de Janeiro: Gua- nabara Kogan, 2002. CALMES JR., R. Bs LILLICH, T. Desinficgao e esterilizardo na pritica odontolégica. Tradugio de José Bonificio Fonseca. Sio Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979. DU GAS, B. W. Enfermagem pratica. Rio de Janei- ro: Guanabara Koogan, 1984. GOMES, A. M. Enfermagem na unidade de terapia intensiva. So Paulo: EPU, 1998, GOWDAK, D3 MATTOS, N. S. Biologia: seres vivos, fisiologia vegetal, fisiologia animal. Sao Pau- to: FTD, 1990. LINHARES, 8; GEWANDSZNAJDER, F. Bi Jogia hoje: citologia, histologia, origem da vida. v. 1. Sao Paulo: Atica, 2003. NAJDER, F. Programas de satide. S20 Paulo: Atica, 1989. Nobel, NEVES, D. P. Parasitologia bumana. Sio Paulo: Atheneu, 1986. PAULINO, W. R. Biologia atual: seres vivos, fisio~ logia, embriologia. v.2. Sao Paulo: Atica, 2001 PELCZAR, M. et al. Microbiologia: conceitos aplicagées. v. 1. Rio de Janeiro: Makron Books do Brasil, 1997. SILVA, M. et al. Enfermagem na unidade de centro cinirgico. Sa0 Paulo: EPU, 1997. SILVA JR., Cs SASSON, S. Biologia 1: citologia, histologia. Sa0 Paulo: Atual, 1996. SOARES, J. L. Biologia: seres vivos, evolusio, eco- logia. v. 3. Sao Paulo: Scipione, 1998. TORTORA, G. J, FUNKE, B. R; CASE, C. L. Microbiologia. 6. ed. Artmed: Porto Alegre, 2000. VASCONCELLOS, J. L.3 GEWANDSZ WUSTHOE, R. Descabrir 0 sexo. Si0 Paulo: Atica, 1999 (Jovem Hoje). EXERCICIOS 1. O enfermeiro deve saber que, dentre as varias parasitoses, aquela que pode acometer o trato gastrintestinal humano, provocando sérias le- sbes, é: a) Entamoeba bistolitica b) Giardia lambia. ©) Ascaris lumbricoides. d) Sbistossoma mansoni. ©) Trichuris trichiura, 2. A transmissio da doenga causada pelo Taxo- plasma gondii & feita principalmente pelo con- tato com animais ou por suas fezes, dentre eles: a) Clo ou gato. b) Cavalo ou vaca. ¢) Porco ou vaca. 4) Cao ou pombo. ©) Gato ou pombo. 3. Que doenga é causada pelo protozoirio flage- lado Trypanassoma cruzi? a) Toxoplasmose. b) Doenga de Chagas. c). Esquistossomose. d) Tenfase. ¢) Tripanossomiase. Este reino é formado pelos seres unicelulares, incluindo bactérias e as algas cianoficias ou al- gus azuis. O texto far referéncia ao reino: a) Monera, b) Protista. c) Dos fungos. d) Das plantas. e) Animal. Este reino ¢ formado por seres unicelulares, in- cluindo os protozoirios ¢ as algas unicelulares autotréficas (que realizam fotossintese).O tex- to faz referéncia ao reino: a) Monera. b) Protista. ©) Dos fungos. d) Das plantas. ©) Animal. Este reino € formado por seres vivos pluricelu- lares que produzem seus proprios alimentos ¢ realizam fotossintese. O texto faz referéncia ao a) Monera. b) Protista. ©) Dos fungos. 4d) Das plantas. ©) Animal. Este reino formado por seres vivos heterotré- ficos (que nio fazem fotossintese), incluindo- seres unicelulares, como o levedo de cerveja, ¢ pluricelulares, como 0s cogumelos. O texto faz referéncia ao reino: a) Monera. b) Protista ©) Dos fungos. 4) Das plantas. ©) Animal. 10. 1. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 327 Este reino formado por seres vivos pluricelu- lares que se alimentam de outros seres. O texto faz referéncia ao reino: a) Monera. b) Protista. ©) Dos fangos. d) Das plantas. ©) Animal, ‘As bactérias sfo seres unicelulares microscépi- cos que vivem isolados ou em colénias. Como todos os seres unicelulares, seu. organismo compée-se de membrana celular, citoplasma e niicleo, Silo tipos de bactérias: 2) Cocos, diplococos, triplococes e policocos. b) Cocos, estafilococos, estreptococes e bacilos. ©) Bacilos, vibrives, espirilos e cocos. 4) Bacilos, embrides, vibrides e estafilococos. ©) Cocos, diplococos, policocos ¢ estafilococos. Siio bactérias que podem causar doengas mais graves, como escarlatina, febre puerperal ou crisipela. Também podem causar tuberculose, coqueluche, difteria, tétano, meningite menin- ‘gocéccica, pneumonia bacteriana, febre tifoide ou célera, A qual bactéria o texto faz referén- cia? a) Estafilococos. b) Bacilos. ©) Cocos. 4) Estreptocos. ¢) Triplococos. Os virus sii seres especiais e diferenciados por nifo possuirem estrutra celular, sendo formados basicamente por proteinas ¢ écidos nucleicos (DNA e RNA). Possuem grande capacidade de softer mutagées. Séo doengas causadas por virus: a) Caxumba, hepatite e poliomielite. b) Caxumba, sarampo e sifilis. ©) Rubéola, variola e c6lera. 4) Febre amarela, dengue e tilcera de Bauru. e) Caxumba, hepatite e célera, 328 CURSO DIDATICO DE ENFERMAGEM RESPOSTAS COMENTADAS 1c Ascaridiase € o doenca cousada pela Ascaris Lumbricoi- ‘es, popularmente conhecida como fombriga. Os vermes adultos vivem no intestino delgado. Os ovos sé expul- 05 com as fezes, em condigdes favoréveis de umidade € temperatura, desenvolvendo em seu interior uma lorva, « qual produz inflamagao nos pulmdes ¢ les6es nos rins € mo coragio. Os vermes adultos podem provacar lesées| intestinais. 2£E 0 contato com gatas ov pombos, ou com suas fezes, pode transmitir toxoplasmose. Esses animois eliminam suas fezes com formas resistentes de protozodrios {os cistos). 0 homem adquire a doenga ao ingerir tais cistos, que so disseminados por moscas, barotas ou minhocas. A ingestéo de carne crua ou malcozida que contenha cistes € @ transmissio ao feto vio placenta também séo meios de contdgio. 3. &B © protozotirio flagelado Trypanosoma cruzi, que é eliminado pelos fezes do inseto do género Triatoma, conhecido como barbeiro ou chupanga, pode causar a Doenga de Chagas. O barbeiro contrai 0 protozoério de animais silvestres como o tatu, o gambé € 0 macaco ou de um homem portador da doenga, 4A A questdo € autoexplicativa, 5. B A questéo € autoexplicativo. 6 D A questéo € autoexplicativa. 7. A questdo é autoexplicativa, 8 —E A questdo é autoexplicativa, om) Dependendo de sua forma, as bactérios recebem nomes especiais: cocos (possuem forma de esfera e podem viver isoladas ou em grupos); diplococos (cocos que vive em pares); estafilococos (cocos agrupados em forma de cacho); estreptococos (cocos que formam uma cadeia); bacilos (possuem forma de bastonetes); vibrides (possuem forma de virgula) e espirilos (pos- suem forma helicoidal). 10. D A questdo é autoexplicativa 1A As principais doencas provocadas por virus sto: caxum- ‘ba; hepatite; poliomielite; sarampo; catopora ou varice- |g; rubéola; variola; roiva; febre amarela; gripe; restria~ do comum e a sindrome da imunodeficiéneia adquirida (aids).

Potrebbero piacerti anche