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0 aperfeicoamento primeiro @
‘45 veres, inexcedido até hoje, da maiof parte das artes superiores. A poesia, a mu
a architectura, a pintura, a estatuaria ¢ a dansa — manifestaram-nas elles em
bido gro, poliram-nas todas, deram-Ihes moldes especiaes, abriram-lhes immens
0 horizonte e conseguiram fixar-lhes principios ¢ leis que ainda hoje causam pase
“mo aos posteros.
Entre os povos modernos occupa ainda a culminancia artistica a Italia, bergo
da Renascenca: é nella que mais derramado se encontra 0 gosto como fina intuigag:
‘inmata ou hereditaria, A patria de Dante, Petrarcha, Ariosto, Torquato Tass
“Manzoni, Cardueci, Stecchetti e D’Annunzio, onde floriram Rossini, Verdi e Boite
Ese vao cada vez mais illustrando Puccini, Leoncavallo « Mascagni; onde se ime
moftalizaram Raphael, Miguel Angelo, Leonardo da Vinci, Cellini, Ticiano e Tit
reto munca cedett a palma do gosto as nagdes rivaes
Essa faculdade ou dom, especie de sexto sentido no dizer de um grande genig)
rancez, si realmente proveio do desenvolvimnto _progressivo das diversas outras
miildades humanas, si é filha instinctiva do sentimento do bello que surgiu com @
"evolucao mental do bimano privilegiado ¢ ja superiormente dotado pela naturezay
“nfo deixou talavia de soffrer a pouco © pouco a accao continua ¢ vivificante da
Sem duvida a quem vai investigar os primordios da arte, parece 0 surgit della
imeno qiasi inconsciente e nao producto reflectido da intelligencia e conse:
“quente repercussio para 0 lado da sensibilidade; todavia, o contrario é a verdade
A arte propriamente dita explica-se me : Bee ilidade nervosa do homem, 2a
[ertiu, 4 principio, de simples yozo ou deleite. $6 posteriormente,,com o andar
ee ee ‘essidade em virtude do interesse originado
5, se the converteu: em real nec 4
Gafluxo da intelligencia sobre esse gozo e stta applicacao subsequente, embora éma
Pirica ¢ rude, a fins utilitarios e conservadores eS
se xssimn, o desenho, filho do instineto que incuziu o homem a réproduzir os
; i nipressionav: viu logo apés — para repre:
mace ext objectos que Hidis o impressionavam, serviu logo apés — Scola
figuras ow “férmas de objects cujo conhecimento era preciso 4 subsistencia 6
seguranga individual on da especies para docurientar actos importantes da vida
pees Tinar wxos particulaces ow symbolizar vegredos de certas casi, cous
ee . - cao oral pudesse esquecer.
fe se temia a memoria ow a tradicao oral :
2 in musica, logo: depois de aperfeicoada, referem: todas as velhas literat
foi ucitinda para acalnar accessos de furor nervosa; ¢ a mythologia
crea imputar aos dewses a invengio da-arte musical = altiaif EREFE 68 antigns povos, foi «
. for certo applicada Lansefhios sobre
24 , 4 vestir ¢
verte de base moral ¢ religiosa. As literatura melon.
os antepassaclos, dando forma poetca a se + proverbies
foros env versos assonantes apenas ott rimados
ye repetin em relaco 4s demais artes pe
He q@ie a Fazio exercen € exerce
€ sobre o desenrolir d
B formagio do govt, extracrdinatin e, nfo moore Coe
2 car, legitinna: ime
da arte <6 pela arte € inadmissivel por tornala moral
Sremmscrevendo-ihe o ambiente, Fimitando-a a0, papel dle smmple
der seiper fiat don some 4 a0 papel de simple
ial dos sentidos. © fim da arte é. poré
iad pode permanecer indifferente diante da sociedale ane onie wuss
aperior, Hobre €, qianto possivel, pericito, Nao deve adutringece a anos
i pintirrs impassivel clas cousas materiaes: em tal caso seria'o articty arn
Btiral, monsfro de egoismo, extranho A communhao espiritual 4
determina
eg s grancles emocies que ay cio co: mud ¢
iprocura de uma existencia melhor
‘ (Contin
EVA E A MATHEMATICA ———
Julio Cesar de Mello ¢ Souza
Docente se Geoseteia
leaguaimente no gabinete de meu illustre mestre e amigo Dr. Henriqué
a Polytechnica, avistei sobre a sta mesa de estudos, junto a uma esta
de bronze, antigo © curioso retrato de mulher, qre me chamon de certo
Of cabellos negros, revoltos, repartidos ao meio, cortados a “La Gar-
expressiva ¢
l@ifeftavam de modo singelo c encantador, a physionomia j& de
fe; 09 ofhos claros, que as sobrancelhas negras ¢ bem feites de leve sombreavam
‘Tudas do talento admiravel que devia possuir aquella mather
ire mathematica russa Sophia Kovalewsky — explicow o Dr. Costa,
ue 0 sello retrato me despertara.
‘Aquella linda crentars, de cabellos curloe « neeros, era entho
forie daw Bquncbes” ?
or varias vores, ax mais eloziosas referencias aos trabaihos da-
anit e agave, que vinha conhecel-a em sen typo de mulher,
rae raeho pelo aeu genio e talento. Sophia, entre of vultos
Aiea an wien femmes dang ia science”, tem, realmente
Seite. Foi, porém, pelo seit va-
Mifltor endo: pelos eneantos de sua plastica adoravel, ave
Co ee ence, neu Mestre, @ a de tod0s of sefentistas
te ow aunarenta annos de Hiade, depots de ter exereido
Se ere. fave, tal ova a fusta fama de sou nome,
fev tact am monument, Dark perbe-
Fae rer odo tho. brilhante, 0 sexe kFactOSO.
saan ter npenos 0. nome a Sophia Kovalewsky.
Rete tcca notavote,roremon encontrar entre OS AFAR
Jae tio no proxrenad da Mathematien. Marit
Mange. (accuto XVINT), verdadesrs
cee va te ior tradwaido pare 0 Smale 6 feancet.
1 edo Sophia Cormarn, » Keniah ConNag ib a ull
willonien “i
WebtewREH fle Mat eh ‘it babi i
1d BUH ARHIIH the taihis de jbiieee INBREM, pal Ai
a HittT edt He weet HHHOK He dluetpilbe,
edi Mus Ayla UUebam ti uate eA, aot A
ut Ii He deildiiavini Hee (rtIdoe HeMeH: Oe piaeAOS, de idee
EHH bed Hike, ode fbe ReRAE Hin tivalidade eHiFe 4 iAbblay
rested, tin doe Hale feryorosbe partidarion de Hy patie,
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De 3 4s 4
Telephone GentResolvendo em relagio a x, vem:
2
——R (8)
F Dani conciuimos: 0 centro de gravidade do sextante esté no raio de symetrigl
‘uma distencia dada pela formula (3)
SEHGMENTO CIRCULAT.
~~ Bm relacio ao eixo de rotacdo D, temos:
1 1
8 na — Reng) x Pax = nA
Dando forma explicita, vem
3
AB
1
12 x ——R @—R se ng)
2
COROA CIRCULAR
Bm relacio ao eixo T de revolugao, temos:
a(R {4r) (R—r) x 22x = 207 R— 2a RH
Resolvendo a equacdo, vem
pa
se
Em relacdo a outra tangente qualquer, teriamos:
ar
© Dahi: o centro de gravidade da corda ¢ 0 centro dos dous circulos concentricos,
SPMI-BLLIPSE,
"
2a temos: ——aab x 2
Em relagio
4 1
—x—xe
3
Donde
SEML-COROA
Em relagao
diametro, temos:
4 4
xP — 1) X2ex=——a
2 = 5
Resolvendo, temos:
4 4 Re
Bax (Ry r)2 1
rhX @aJ=
2
acabamos de examinar mostram como é facil, pela applicacio de
2 determinagio dos centros de gravidade das superfices
ter uma forma qualquer, decompor-se-a em superticies
“Tespectivos centros de gravidade, applicam-se foreas representa
da resultante dessas forcas, no ©
@ das duas resultantes desse sys:
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tum pouce mais caro, na
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Poco da Sabedora
Oswaldo Orica —
Decente d+ Portwmwes
Se as minkas
nao digo aos
sig, que carregamos em baldes, pata matar_a séde do que esté mais p
‘Mao tem apparelhos para jogar ao fundo. Comprehende-se, facilmente,
lero dizer, onde quero chegar. Convenci-me, lendo a subtil observagio
estfe, que fo é, absolutamente, um catéo pronominal, de que, para ama pa
‘exprimir com acerto, falando ou escrevendo, nao precisa de mais nada)
der presentes as nocées adquiridas com a primeira instruccao, no co
lentar que abre pela singela definicao: “Grarmmatica portugueza ¢ a discipl
pensina a falar e a esctever correctamente a lingua portugueza’, tudo 0 que
le debois, serve apenas para confundir as idéas e fortalecer a crenca desat
fora e calumniosa que o portugues é lingua difficilina, 4
doa saben.
Ha pessoas que se nao contentam com a agua crystal
Beer a6 poco onde classicos ¢ doutos derramaram a agua de uma sciencia
perigosa do que a semente da arvore do hem © dow
“Nao ha que fugir das perguntas reiteradas. © remedio € deixar cahir ao ft
odo poco o balde dagua que thes matard a séde. Nosse nas o balde que contet
agita. Mentirosa ou yerdadeira, a sabedoria della é privilegio do pogo de onde vei
A’ cerca das locucdes: “Entre mim e elle”
e “Entre eu e elle”
. Consulta-me 0 Sr. Raul Goulart sobre a legitimidade das locucées acta Gi
tadas. Nao formo ao lado dos que escrevemn cardapios
a ara o paladar da boa
“giiagem. Nao sou dos que sentenciam: “Deve
escrever-se assim”, impondo
fegdes ao gosto alheio . Penso e escrevo de mim para commigo. Todavia,
a poss chegar o testemunho dos bons autores ¢ a eleganc
cia da syntaxe, estol
se deve preferir a primeira construccio: Ella
corre nos mais remotos documentos da lingua. No seu “Diccionario Eneyel
yol, II, quinta edicao, 0 Dr. José Maria de Almeida e Araujo Correa
rda explica acertadamente a usanga do caso oblique, demonstrando-nos
fifo & variacio do pronome ex, come querem os grammaticos, mas sit
mihi, a mim, 4 minha pessoa. Mihi, lé-se em varios compendios, é dati
go, ev. Sem duvida alguma € isso um ero, Todos os chamados casos de
em que entre m venr do radical primitive perdido no grego e no latim, mas
~‘foriria se encontra pura no sanserito aha, no persa men e no egypcio
et, of) eninoi, variagio de anok, eu, commum ao chaldaico, hebraico, ete.
| gicos disserant mais que stim em vez de mais que eu e, com frequ
ee mim.
Em sia Syntaxe Historica Portuguesa, pags. 63, 0 dout
onfirma a assergio de que mie fi accorre por ewe fe nas mai
sobretudo no fallar popular antigo, como se veril
bonada pelos classicos)apoiando-se na eufonia, optara por entre elle ¢ eu, Confessava,
essa forma Ihe nao agradava, pelo que nunca a usava € jamais a usaria.
rado havel-a empregado o padre Antonio Vieira, o lexicographo lusitano
ponto de vista: “Em vez de enire elle ¢ eu ou entre elle ¢ mim, temos a
Gbitavel ENTRE MIM £ ELLE € muitas outras maneiras de significar a
i, Mal avisado andar4 quem, tendo caminho seguro, enverede por du
ndido de Figueiredo, Problemas da Linguagem, pags., 109-10).
APHORISMOS DE PEST4LOZZI
I— A actividade @ uma lei da meninice. Acostumai os meninos a FAZER; — ed
cai 1 mio.
T—Cultivai as faculdades em sua ordem satural; formal primeiro o espirite paras
instruil-o depois.
Tii—Comecai pelos centidos e nunca ens 0 que elle puder deseo
brir por si
TV —Reduzt cada assumpto a m Uma uldade de cada ver € tame
tante para uma creancs,
V—Avancai passo a paseo. = uma informagio nao
que © professor pode 4.
WI—Cads licko deve ter um fito,
VII —Desenvolvei a idéa; dai o
“VII Provedei do conbecido para o desco! particular para o geral;
eonereto para o abstracto; do mais o mais complicada. i
TX—Primeiro a synthese, depois 2 analyse m do assumpto, mas Sim
‘ordem da natureza.remmenenrernerreeter
EME GENEURA
REJ
Um attestado valioso de eran aoe eee
a
Rio de Janeiro, 19 de Abril de 1921.
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do “CREME. GENEURA”
nto da cutis, destacando-o
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Jamas se poder separar rortuguezes de hespamhoes ou Por
@a qual, elle mao € senSo uma parte, que durante longos soculos
resultantes Gas conquistas ¢ das invasies.
frago etnographico distingne os portugnezes dos hespanboes,
Sho incontestaveis.
mistura dos povos primitives — Iberos ¢ Celias, de historia quasi
Ggmerada, com clementos fenicios bem accentuados, como attestam
gbes seuzraphicas de origem fenicia inclusive 0 da propria Hespanha
‘© cartazineves que se estabeleceram na peninsula, foram, apds a incor
‘ocrescidos desse novo sangue, cuja influencia foi tho grande que, as
HParbares, que se seguiram, nfo puderam siquer alterar o fundo latino que
Gavia imprimido; forcando-os a acceitar a Civiliseco, que encontraram,
iGompletamente assimilados. Tres seculos depois, deu-se a Conquista Arabe,
foi alidis bem aceito pelos hespanhoos,